O artigo vai tratar basicamente os prós e
contras do serviço plataforma, pois há
discrepâncias e pontos positivos.
Também trata sobre o transporte de
pessoas e empresas como a uber e
outras.
O artigo vai retratar a vida de profissionais
de beleza e de bem-estar quanto a
aplicativos que realizam o treinamento e
os qualificam, mas sem a entrega de
certificados. A qualificação profissional
que os permite trabalhar muitas horas por
dia e outros nem tanto (mas há a
preferência de trabalhos integrais, pois a
empresa reforça o estereótipo de que a
dedicação é maior quando ela é única),
ajudando principalmente quando essas
mulheres (majoritariamente) estão em
condições de vulnerabilidade.
Além disso, há o risco de assédio e a falta
de segurança para esses trabalhadores.
Sendo que também há discrepâncias com
atrasos, clientes, trânsito, uma série de
questões que podem afetar seriamente o
trabalho dessas mulheres.
O serviço de plataforma se trata de uma
solução a muitos problemas para
inúmeras mulheres, pois auxiliam na
organização, no gerenciamento de
horários (isso permite que muitas mães
por exemplo, fiquem perto dos filhos e
nem precisem contar que trabalham, pois
elas conseguem gerenciar o trabalho)
Por outro lado, há muitos contras também.
Serviço executado em jornadas muito
longas, risco de assédio, falta de
segurança, má remuneração.
dados do artigo:
O setor informal é majoritário.
após a industrialização ocorre uma
dispersão maior da cultura de consumo
Fácil disponibilidade de emprego
atividades simples e básicas, domésticas,
babás, motoristas, etc
Relações empregado e empregador
Aparência importa quanto a prestação de
serviços, criação de contatos, clientela,
etc
Apesar desse tipo de trabalho estar
majoritariamente destinado a mulheres,
alguns homens participam. Sem
mencionar que ao mesmo tempo que é
um dos setores que mais emprega essas
pessoas, também era vítima de muita
subalternização e estigmatização.
As profissionais mencionam que além da
qualidade do serviço prestado, é super
importante o trabalho emocional, pois
além do cansaço físico, esse trabalho
mental também é ativo.
The uber bias in plataform-studies
Primeiramente há um discurso sobre a
flexibilização, varrendo para debaixo do
tapete em primeiro momento, toda
exclusão ou ignorância dos direitos e
explorando o trabalhador. Em comum com
as trabalhadoras de beleza, o fator
emocional também entra em contato
fortemente.
Uberização dos serviços e a
subalternização dos direitos do
trabalhador, em contraste com a ascensão
da gig economia, que favorece a
desigualdade e exploração por meio de
serviços prestados.
Método: Estudo etnográfico por meio de
pesquisas de plataformas na Índia,
pesquisas documentais e de aplitcativos.
Entrevistas com os proprietários e
trabalhadores (duas semanas) na
tentativa de compreender a rotina e os
desafios do trabalho. A disparidade entre
classes também entra em questão, tendo
em cista que os entrevistados de bairros
nobres, não se abalam perante a
plataformização dos serviços, e quanto
aos mais pobres, sentem que pode
facilitar o seu trabalho por meio dessas
plataformas.
Algumas empresas fornecem um tempo
de especialização para os trabalhadores
12 entrevistas nas casas e cafés dos
trabalhadores
principal empresa plataformizada que
realiza cursos: househelp
Análise: classe, gênero e tecnologia
abordagem indutiva
Househelp é uma empresa (since 2014)
que realiza/presta serviços locais por meio
de cursos para os trabalhadores, ou como
são chamados “profissionais”
Objetivos: que tipo de transformações o
aplicativo produz em trabalhos
tradicionais, revisão de literatura, como é
o trabalho estigmatizado dessas
profissionais?
a plataforma como intermediário
tecnológico entre serviços e empregados.
Alguns trabalhos se baseiam na
produtividade, explorando o trabalhador
para além das horas determinadas e com
a remuneração reduzida, progredindo no
sentido exploratório ao absorver todo o
trabalho do indivíduo e reduzir seus
direitos a quase inexistência.
A househelp veio como solução para
esses trabalhadores, pois há uma
flexibilidade de horários e uma
remuneração more less.
Algumas mulheres expõe a dificuldade de
trabalhar presencialmente em empregos
tradicionais e que a flexibilidade é uma
vantagem para essas profissionais, que
são muitas vezes mães.
O objetivo do trabalho realizado pelas
plataformas se situa como uma forma de
melhorar de vida e se profissionalizar.
a remuneração em um salão tradicional é
limitado.
Existe uma espécie de qualificação acerca
desses trabalhadores, como graduados,
sênior e diretores. Sempre esperando um
bom trabalho, uma qualificação.
Trabalhador empreendedor: procura
principalmente trabalhoras e mulheres em
situação de vulnerabilidade, na tentativa
de reproduzir o discurso de que irão
desenvolver o sonho delas. Realiza o
treinamento e faz uma observação.
Expectativa de melhoras nas condições
de trabalho.
The hunger
discurso motivacional/empreendedorismo
um discurso de que o indivíduo é capaz
de desenvolver habilidades, de que pode
aumentar sua renda se trabalhar mais,
além de que se for sua única fonte de
renda, aumenta a probabilidade de
crescer.
utiliza dessa vulnerabilidade para
destacar discursos empreendedores, de
que através do curso, a pessoa
conseguirá melhorar de vida e que será
muito profissional, principalmente se a
pessoa estiver sonhando em crescer.
Contudo, há um controle das taxas de
serviços, do tempo, da execução, da
comissão por trabalho, entre outras
exigências.
A experiência é extremamente priorizada
aqui, para criar clientela, criar
proximidade, mostrar a qualidade do
trabalho.
A gastos do trabalhador em se locomover
até o local do cliente, ter que aguentar as
informalidades dele, tudo para criar essa
relação com a clientela e não ser mau
avaliado.
Existe também uma exigência muito
grande da vestimenta, para tratar como
profissional e não haver espaço para
informalidade.