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Química
Química Orgânica – Parte II
Marina Baccarin
Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................4
Química Orgânica – Parte II. . .......................................................................................................................................5
1. Funções Orgânicas.......................................................................................................................................................5
2. Funções Oxigenadas..................................................................................................................................................5
2.1. Álcoois, Enóis e Fenóis. . ........................................................................................................................................5
2.2. Éteres..............................................................................................................................................................................8
2.3. Aldeídos...................................................................................................................................................................... 10
2.4. Cetonas.........................................................................................................................................................................11
2.5. Ácidos Carboxílicos..............................................................................................................................................14
2.6. Ésteres.........................................................................................................................................................................16
2.7 Força de Acidez em Compostos Orgânicos..............................................................................................20
3. Funções Nitrogenadas. . ......................................................................................................................................... 24
3.1. Aminas......................................................................................................................................................................... 24
3.2. Amidas.........................................................................................................................................................................26
3.3. Nitrilas (Cianetos).. ..............................................................................................................................................27
3.4. Nitrocompostos.. ................................................................................................................................................... 28
4. Haletos Orgânicos.. ..................................................................................................................................................30
5. Isomeria..........................................................................................................................................................................32
5.1. Isomeria de Função...............................................................................................................................................33
5.2. Isomeria de Cadeia...............................................................................................................................................34
5.3. Isomeria de Posição............................................................................................................................................34
5.4. Isomeria de Compensação (ou Metameria)............................................................................................35
5.5. Isomeria Cis-trans................................................................................................................................................35
5.6. Isomeria Óptica......................................................................................................................................................38
6. Polímeros.......................................................................................................................................................................43
6.1. Polimerização de Adição...................................................................................................................................45
6.2. Polimerização de Condensação. . ..................................................................................................................46
6.3. Classificação dos Polímeros..........................................................................................................................47
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Química Orgânica – Parte II
Marina Baccarin
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Química Orgânica – Parte II
Marina Baccarin
Apresentação
Fala caro(a) aluno(a)!! Tudo bem com você?? Espero que sim!!! Meu nome é Marina Bac-
carin, sou bacharel em Química pela UFSCar e com mestrado (na mesma instituição) e dou-
torado em Química Analítica pela USP com sanduíche na Manchester Metropolitan University.
Trabalho com o ensino de Química desde a época de minha graduação e espero que eu possa
ajudá-los nessa longa jornada que é a preparação para concursos.
Nesta aula continuaremos nossos estudos a respeito da Química Orgânica.
Muitos compostos orgânicos fazem parte do nosso dia a dia tais como: gasolina, etanol,
plástico, proteínas, lipídeos, e assim por diante. Aluno(a), para você ter uma noção, hoje em
dia, são conhecidos mais de 19 milhões de compostos orgânicos!!! Loucura, neh?!!!
Devido sua importância, a química orgânica é um assunto bastante cobrado nos editais
de concurso. Assim, essa aula será dividida em duas partes. Na primeira parte falaremos dos
conceitos básicos da química orgânica, o grupo dos hidrocarbonetos, e do petróleo e seus
derivados. Já na segunda parte vamos abordar os seguintes tópicos:
• Funções Orgânicas: oxigenadas, nitrogenadas e haletos orgânicos
• Isomeria plana e espacial
• Polímeros
Ademais, estou à disposição para tirar dúvidas nos fóruns da plataforma do curso e desejo
a você bons estudos!!
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Química Orgânica – Parte II
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1. Funções Orgânicas
As funções orgânicas são um conjunto de substâncias que apresentam semelhanças em
suas cadeias carbônicas e, como consequência, apresentam propriedades semelhantes. O
átomo, ou conjunto de átomos, característico dessas substâncias é chamado grupo funcional.
Na aula anterior estudamos a função orgânica dos hidrocarbonetos (compostos formados
apenas por átomos de carbono e hidrogênio). Nesta aula, veremos as funções oxigenadas
(aquelas que contém o oxigênio na estrutura), as funções nitrogenadas (aquelas que contém
o nitrogênio na estrutura) e os haletos orgânicos (moléculas que apresentam um átomo de
halogênio – F, Cl, Br, I – ligado a um grupo derivado de hidrocarbonetos).
2. Funções Oxigenadas
2.1. Álcoois, Enóis e Fenóis
Os álcoois são compostos que contém um grupo hidroxila (-OH) ligado a um átomo de
carbono saturado (que só faz ligações simples).
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Também podem ser classificados quanto ao tipo de átomo de carbono que o grupo hidro-
xila está ligado na molécula:
Fonte: LISBOA, J. C. F.; Ser Protagonista Química. vol. 3, 3 ed. São Paulo: Editora SM, 2016.
Além disso, os álcoois podem fazer ligações de hidrogênio com a água (hidrogênio liga-
do aos átomos de flúor ou oxigênio ou nitrogênio), que são ligações intermoleculares fortes.
Assim, monoálcoois de pequena cadeia carbônica tais como metanol e etanol tem alta solu-
bilidade em água, tendo uma parte polar e uma parte apolar. Conforme se aumenta a cadeia
carbônica do monoálcool, temos um aumento da parte apolar da molécula, diminuindo-se
significativamente a sua solubilidade em água (solvente polar).
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Para a nomenclatura dos álcoois utiliza-se o sufixo ol e para numerar os carbonos da ca-
deia principal começamos a partir da função orgânica, ou seja, do carbono que tem a hidroxila
ligado a ele. Veja alguns exemplos:
Obs.: Aluno(a), a IUPAC também considera uma outra forma oficial para nomear os álcoois
de estruturas mais simples. Assim, o nome tem a seguinte estrutura: palavra álcool
+ (prefixo + ílico). Por exemplo: metanol (álcool metílico), etanol (álcool etílico), iso-
propanol (álcool isopropílico), ciclopentano (álcool ciclopentílico), entre outros.
Agora falando dos enóis, são compostos que contém um grupo hidroxila (-OH) ligado a
um átomo de carbono insaturado.
Para a nomenclatura dos enóis também se utilizam o sufixo ol. Veja alguns exemplos:
E os fenóis são compostos que contém um grupo hidroxila (-OH) ligado a um anel aromático.
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Aluno (a), perceba que as funções álcool, enol e fenol se assemelham pela presença do
grupo hidroxila (OH) na molécula, mas elas vão diferir dependendo do tipo de carbono ou
estrutura a qual o OH está ligado.
Resumindo:
Vamos praticar!!!
001. (INÉDITA/2023) O estradiol, cuja fórmula está representada abaixo, é um dos principais
hormônios femininos. Dentre as alternativas abaixo, marque a alternativa correta em relação
ao estradiol.
a) Trata-se de um poliálcool.
b) É um polifenol.
c) Possui segmentos de álcool e fenol.
d) Apresenta segmentos de álcool e enol.
e) Contém segmentos de fenol e enol.
a) Errada. É um monoácool.
b) Errada. Tem apenas um grupo fenol.
d) Errada. Para ter a função enol, tem que ter um grupo hidroxila ligado a um carbono insaturado.
e) Errada. Mesmo motivo da alternativa d.
Letra c.
2.2. Éteres
Os éteres são compostos que contém um átomo de oxigênio entre átomos de carbono.
Podemos dizer que uma molécula que contém a função éter apresenta a cadeia carbônica
heterogênea (pois o oxigênio é um heteroátomo quando está entre carbonos).
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Algumas das características destes compostos é que são pouco solúveis em água, ge-
ralmente incolores e com odores agradáveis. Além disso, da mesma forma que ocorre com
os álcoois, conforme se aumenta a cadeia carbônica ocorre um aumento da temperatura de
ebulição. Observe na tabela abaixo.
Fonte: LISBOA, J. C. F.; Ser Protagonista Química. vol. 3, 3 ed. São Paulo: Editora SM, 2016.
Para a nomenclatura dos éteres temos algumas possibilidades. Irei apresentar uma das
mais comum para vocês. A estrutura para nomear éteres de cadeia aberta é:
Então, para nomear, dividimos a molécula em duas partes onde encontra-se o oxigênio e
analisamos qual a parte menor e qual a parte maior. Veja alguns exemplos:
Utilizamos a palavra epoxi para nos referir a parte cíclica que contém a função éter. Ve-
jamos alguns exemplos:
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Isso mesmo, aluno (a)!! Uma das aplicabilidades dos compostos que contém a função
éter é a resina epóxi que usamos para produzir peças artesanais. Também pode ser usada
para fabricação de pranchas de surfe e pisos, beleza?!
2.3. Aldeídos
Os aldeídos são compostos que contém um átomo de hidrogênio ligado a um grupo car-
bonila (C=O). Podemos dizer, que a carbonila contém um carbono primário (encontra-se na
molécula na forma isolada ou ligado a um outro átomo de carbono) na função aldeído.
Para a nomenclatura dos aldeídos utiliza-se o sufixo al. Assim, a estrutura vai ser: prefixo
+ infixo + al. Veja alguns exemplos:
Querido aluno (a), você já viu que, em laboratórios de anatomia ou biologia, costumam-se
armazenar alguns animais e órgão humanos em formol, para a conservação dos tecidos?
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2.4. Cetonas
As cetonas são substâncias que contém um carbono secundário no grupo carbonila (C=O).
Muitas vezes as pessoas acabam confundindo com a função aldeído. Perceba que apresar
de ambas terem o grupo carbonila, no aldeído o carbono da carbonila é primário, enquanto
na cetona o carbono é secundário, entendido?!
Para a nomenclatura das cetonas utiliza-se o sufixo ona. Assim, a estrutura vai ser: prefixo
+ infixo + ona. Veja alguns exemplos:
Propanal e acetona apresentam temperatura de ebulição maior que o butano. Isso porque
este hidrocarboneto tem interações de dipolo induzido-dipolo induzido, mais fracas que as
interações dipolo-dipolo que ocorre entre as moléculas dos aldeídos e cetonas. Já na com-
paração entre propanal e acetona, tem-se que as interações das moléculas da cetona são
mais fortes que as do aldeído (menor impedimento estérico) e, portanto, apresenta maior
ponto de ebulição.
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Agora, quando comparado a outros compostos oxigenados, como, por exemplo, o pro-
panol (função orgânica álcool), o propanal e a acetona apresentam menores temperatura de
ebulição, uma vez que os álcoois realizam ligações de hidrogênio entre suas moléculas, mais
fortes que as interações dipolo-dipolo, logo, mais difíceis de quebrar.
Em geral, conforme se aumenta a cadeia carbônica alifática, aumenta-se a temperatura de
ebulição dos aldeídos e cetonas, porém a presença de ramificações pode alterar os valores
de temperatura de ebulição. Fatores como impedimentos estéricos devem ser levados em
consideração quando se analisa as interações intermoleculares.
Fonte: LISBOA, J. C. F.; Ser Protagonista Química. vol. 3, 3 ed. São Paulo: Editora SM, 2016.
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DICA
Vale a pena lembrar!!!
A fórmula molecular é expressa pelo símbolo dos elementos
químicos que constituem o composto e a quantidade de átomos
desse respectivo elemento. Já a fórmula mínima é expressa pelo
símbolo dos elementos químicos que constituem o composto,
indicando a proporção de cada um deles com os menores
números possíveis. Por exemplo, veja a molécula de benzeno.
Fórmula molecular: C6H6
Fórmula mínima: CH (pois dividimos a quantidade total de car-
bonos e hidrogênios pelo máximo divisor comum deles, o 6.
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A questão fala que se trata de uma cetona. Então, sabemos que o sufixo do nome é ona. Já
eliminamos a letra a e d. Como o carbono da carbonila é secundário, no mínimo, temos que ter
3 carbonos na molécula para poder ter a função cetona. Eliminamos a letra c. Já na fórmula
da butanona (letra b) temos a indicação de um grupo hidroxila, o que não caracteriza o grupo
carbonila da cetona. Portanto, o texto menciona a propanona, cuja fórmula é C3H6O.
Letra e.
Para a nomenclatura dos ácidos carboxílicos utiliza-se a seguinte estrutura: ácido + prefixo
+ infixo + oico. Veja alguns exemplos:
Aluno(a), o ácido metanoico (também conhecido como fórmico) pode ser encontrado no
veneno da picada da formiga. Já o ácido etanoico (ou ácido acético) encontramos no vinagre
que temperamos salada, beleza?!
Ainda, vale destacar que o ácido etanoico pode ser obtido de forma natural, por meio da
ação de algumas bactérias. Na fermentação, temos que o processo ocorre por ação de um
fungo, na presença da enzima álcool oxidase.
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Aluno(a), você já ouviu falar que devemos guardar os vinhos de rolha deitado?
Então, exatamente porque a garrafa deitada mantém o vinho em contato com a rolha de
cortiça. Enquanto essa estiver úmida, ela mantém a garrafa bem vedada, impedindo o ar de
entrar em contato com o vinho. Caso contrário se o oxigênio do ar entrar em contato com
vinho, ocorre a oxidação do etanol e, como consequência, obtemos aquele vinho com gosto
de vinagre!!! Que é muito ruim!!!
Para os ácidos carboxílicos de cadeia não ramificada, observa-se que com o aumento
da cadeia carbônica ocorre um aumento da temperatura de ebulição, como podemos ver na
tabela a seguir.
Fonte: LISBOA, J. C. F.; Ser Protagonista Química. vol. 3, 3 ed. São Paulo: Editora SM, 2016.
Ainda, o grupo carbonila (o qual é bem polarizado) ligado a uma hidroxila, possibilita a
formação de ligações de hidrogênio intermoleculares mais fortes do que nos álcoois. Essas
fortes ligações de hidrogênio é que faz com que os ácidos carboxílicos tenham maiores tem-
peratura de fusão e ebulição do que os álcoois, de massa molar e geometria similar.
Figura 1: Exemplo de possível ligação de hidrogênio entre grupos carboxilas de duas moléculas.
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2.6. Ésteres
Os ésteres são compostos que contém um átomo de oxigênio ligado a um grupo carbo-
nila (C=O).
DICA
Aluno(a), para não confundirmos essa função com a do éter
(um átomo de oxigênio entre carbonos), lembre-se que o s na
palavra éster, indica plural, dois átomos de oxigênio presente
na função éster, beleza?!
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Os ésteres podem ser sintetizados a partir de reações de ácidos carboxílicos com ál-
coois, na presença de um catalisador ácido ou básico (H+ ou OH-). Essa reação é chamada
de esterificação. Além do éster, também é formado água. Veja o exemplo genérico a seguir,
na qual R e R’ pode ser um grupo qualquer derivado de um hidrocarboneto.
A reação inversa também pode ocorrer, na qual éster e água, na presença de um catalisador
ácido ou básico, reagem para formar ácido carboxílico e álcool. Essa reação é chamada de
hidrólise. Trata-se, portanto, de uma reação reversível e as quatro espécies estão em equilíbrio.
Ainda, são exemplos de ésteres os triglicerídeos do nosso organismo. Triglicerídeos são
uma classe de lipídeos (gordura), que no nosso corpo, de maneira geral, tem função de arma-
zenamento de energia, isolante térmico e proteção mecânica. A principal fonte de alimentos
para a obtenção desta classe são: carne, manteiga, castanha, azeite, entre outros, ou seja,
pode ser obtido de origem animal e vegetal.
Como mencionado acima, ésteres são formados a partir da reação entre álcoois e ácidos
carboxílicos. Porém, não é qualquer ácido carboxílico, mas sim aqueles com cadeia linear
longa, geralmente com número entre dez e vinte átomos de carbono. São conhecidos como
ácidos graxos. Observe, o exemplo abaixo:
Fonte: https://www.proenem.com.br/enem/quimica/reacoes-organicas-de-eliminacao/
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Neste exemplo, podemos observar que R1, R2 e R3 representam a cadeia carbônica com
10 a 20 átomos de carbono do ácido carboxílico. Caso essa cadeia tem insaturações ou não
podemos dizer se este triglicerídeo formado é um óleo (origem vegetal) ou uma gordura (ori-
gem animal). Assim, veja os três exemplos:
Fonte: https://www.manualdaquimica.com/quimica-dos-alimentos/triglicerideos.htm
Observe que no primeiro caso, devido aos átomos de carbono se ligarem somente por
ligações simples, tem-se uma cadeia mais fácil de compactar, portanto, ela é sólida a tempe-
ratura ambiente. O triglicerídeo formado a partir de um ácido graxo saturado é uma gordura.
Já quando há a presença de insaturações na cadeia, é mais difícil de compacta, o que torna
esta macromolécula líquida a temperatura ambiente. O triglicerídeo formado a partir de um
ácido graxo poli-insaturado é um óleo.
Resumindo:
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Da mesma forma que outras funções oxigenadas, com o aumento da cadeia carbônica,
observa-se um aumento da temperatura de ebulição, como podemos observar na tabela.
Fonte: LISBOA, J. C. F.; Ser Protagonista Química. vol. 3, 3 ed. São Paulo: Editora SM, 2016.
Como vimos em aula, a função éter é aquela que apresenta um átomo de oxigênio entre car-
bonos. Portanto, não apresenta o grupo carbonila (o átomo de carbono fazendo uma ligação
dupla com o átomo de oxigênio).
Letra a.
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a) fenol.
b) cetona.
c) aldeído.
d) éter.
Como vimos tem dois grupos carbonilas na molécula (o átomo de carbono fazendo uma ligação
dupla com o átomo de oxigênio), sendo este carbono, um carbono secundário. Portanto, temos
a função orgânica cetona.
Letra b.
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Para melhor compreensão, a força das bases, vamos estudar quando formos ver a função
amina. Beleza?! Seguindo.
A capacidade de um ácido em doar prótons é medida pela constante de acidez (Ka). Quanto
maior for a constante, maior a respectiva capacidade do ácido em doar H+.
Podemos também medir a capacidade de um ácido pelo cálculo do pKa, através da se-
guinte relação:
Assim, quanto maior for o valor de pKa, mais fraco será o ácido.
No caso dos compostos orgânicos, além do valor de pKa para comparação, podemos
também analisar alguns fatores na molécula que irão contribuir com a forca do ácido. Vamos
ver alguns exemplos!!!
DICA
Aluno(a), para alguns exemplos, quando for necessário indicar
o fluxo de elétrons, irei indicar com uma seta curva.
Porém, ácidos carboxílicos apresentam maior acidez comparado aos seus álcoois cor-
respondentes, devido a estrutura de ressonância e o efeito indutivo que ocorrem em suas
moléculas. Observe a figura abaixo:
No ácido carboxílico temos que o par de elétrons livre da base atacam o átomo de hidro-
gênio da hidroxila do ácido carbônico. E, o íon acetato formado, para estabilizar, sofre o efeito
da ressonância. O resultado para as duas estruturas de ressonância do íon acetato são:
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Vamos, agora, entender o que é este efeito indutivo. Temos que a carbonila é um grupo puxa-
dor de elétrons. Trata-se de um grupo altamente polarizado (lembre-se que oxigênio é o segundo
elemento mais eletronegativo da tabela periódica). Assim, ao comparamos o ácido carboxílico
com o álcool, temos que o grupo carbonila atrai mais elétrons para si, deixando o hidrogênio da
hidroxila mais disponível para ser capturado pela base. Em outras palavras, a carga positiva no
hidrogênio da hidroxila no ácido carboxílico é muito maior do que no hidrogênio da hidroxila do
álcool. Observe na figura abaixo a seta rosa indicando os átomos que tendem a puxar elétrons.
Vale mencionar que outros grupos também têm efeito indutivo, como por exemplo Cl, Br
e I, pois são elementos eletronegativos. Veja a comparação entre o ácido acético e o ácido
cloroacético.
A presença do cloro torna o ácido cloro acético mais ácido que o ácido acético.
Exemplo 2: hibridização dos hidrocarbonetos
Ao comparar a acidez dos hidrocarbonetos temos que acidez aumenta na seguinte ordem:
etano < eteno< etino.
Neste caso iremos analisar a hibridização dos carbonos. Temos que os elétrons do orbital
2s (por estarem mais próximo do núcleo) tem menor energia que o orbital 2p. Logo, nos orbitais
híbridos, para aqueles com mais caráter s, significa que ao liberar o H+, eles terão um ânion
mais estável. Assim, os orbitais sp tem 50% caráter s, orbitais sp2 têm 33,3 % e orbitais sp3
tem 25%. Em outras palavras, os átomos de carbono sp atraem mais elétrons para si do que
comparados aos átomos de carbono sp2 e sp3. Logo, o hidrogênio ligado ao carbono sp tem
uma carga parcial positiva maior comparado aos hidrogênios ligados aos carbonos sp2 e sp3.
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Resumindo:
• A presença de átomos eletronegativos tem efeito indutivo na molécula orgânica. A acidez
dos compostos orgânicos aumenta da esquerda para a direita.
• A hibridização dos carbonos pode afetar a acidez. A acidez aumenta na seguinte ordem
de hibridização: sp3<sp2<sp.
Vamos praticar!!!
Além disso, a depender das condições reacionais e do catalisador empregado, reações conse-
cutivas podem suceder a hidroformilação, produzindo diretamente outros compostos, conforme
exemplificado no seguinte esquema.
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Como vimos em aula, o ácido carboxílico é composto mais ácido devido ao efeito de ressonân-
cia e o efeito indutivo em sua molécula. Já o segundo com maior acidez é o álcool, pois tem o
oxigênio atraindo elétrons para si. Em terceiro, o butanal que tem o grupo carbonila, também
atraindo elétrons, mas como menos força que o oxigênio da hidroxila do álcool.
Certo.
3. Funções Nitrogenadas
3.1. Aminas
As aminas são substâncias orgânicas derivadas da amônia (NH3), por meio da substitui-
ção de um, dois ou três átomos de hidrogênio por um grupo derivado dos hidrocarbonetos.
Quando substituímos um átomo de hidrogênio, tem-se uma amina primária. Se dois átomos
de hidrogênio são substituídos, tem-se amina secundária. E três átomos de hidrogênio subs-
tituídos, trata-se de uma amina terciária.
Fonte: SANTOS, W.L.P; MOL, G.S.; Química Cidadã. vol. 3, 3 ed. São Paulo: Editora AJS, 2016.
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Para a nomenclatura das aminas escrevemos: nome dos grupos ligados ao nitrogênio +
amina. Veja alguns exemplos:
Para exemplificar, veja a reação da substância metilamina com a água. Perceba, que no
produto formam-se o íon OH-, o que aumenta a basicidade da solução e, portanto, pH é maior
que sete à temperatura ambiente.
Fonte: LISBOA, J. C. F.; Ser Protagonista Química. vol. 3, 3 ed. São Paulo: Editora SM, 2016.
Nesse contexto temos que as aminas de cadeia aberta são mais básicas que as aromá-
ticas. A ordem de basicidade entre as aminas, podem ser observadas no esquema abaixo:
O átomo de nitrogênio da amina secundária de cadeia aberta está ligado a dois grupos
alquila (grupo orgânico formado pela remoção de um átomo de hidrogênio de um hidrocarbo-
neto saturado), os quais apresentam efeito indutor. Assim, estes grupos alquilas empurram
elétrons para o nitrogênio, aumentando a densidade eletrônica deste e, consequentemente,
facilitando a interação deste com íons H+. Logo, ela é mais forte que a amina primária, que
apresenta apenas um grupo alquila.
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Mas, professora, a amina terciária tem três grupos alquilas! Ela não deveria ser mais forte
que a amina secundária?
Boa pergunta, aluno(a)!! Mas a resposta é não!! A presença de três grupos alquilas ligados
ao átomo de nitrogênio deixam pouco espaço para que um íon H+ se aproxime dele, o que nós
chamamos de impedimento estéreo.
Por fim, as aminas aromáticas são as bases mais fracas, uma vez que o par de elétrons
não compartilhados do átomo de nitrogênio sofrem efeito de ressonância do anel aromático,
não estando facilmente disponíveis para interagir com íons H+.
Vale a pena comentar que as anfetaminas são substâncias que contém a função amina.
Estes compostos são utilizados como estimulante, pois aumentam a atividade do sistema
nervoso, e como consequência, diminuem a sensação de fadiga e aumentam o ânimo.
Outro grupo de compostos que é importante mencionar são os alcaloides, os quais apre-
sentam cadeia carbônica cíclica contendo átomo de nitrogênio. Estes apresentam propriedades
biológicas ou farmacológicas interessantes tais como provocar efeitos psicológicos diversos,
possibilidade de curar doenças, gerar dependência química, entre outros. Os alcaloides são
encontrados em vegetais ou organismos que se alimentam desses vegetais. Fazem parte
dessa classe a nicotina e a cafeína.
3.2. Amidas
As amidas são substâncias que contém um átomo de nitrogênio ligado a um grupo car-
bonila (C=O).
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Para a nomenclatura das amidas que contém dois átomos de hidrogênio ligados ao nitro-
gênio (amida primária) escrevemos: prefixo + infixo + amida. Já para as amidas secundárias (2
átomos de H substituído) ou terciárias (3 átomos de hidrogênio), escrevemos a letra N- antes do
grupo substituinte que se colocou no lugar de um átomo de hidrogênio. Veja alguns exemplos:
Aluno(a), vale destacar que podemos encontrar a função amida nas proteínas, um dos
principais nutrientes que nosso corpo precisa para se manter vivo. As proteínas são políme-
ros naturais formadas pela união de aminoácidos. Esses por sua vez, são substâncias que
contém em sua estrutura um grupo amino (-NH2) e um grupo carboxila (-COOH).
Quando um grupo amino de um aminoácido reage com o grupo carboxila do outro ami-
noácido ocorre a eliminação de uma molécula de água e a formação de uma ligação entre
o carbono da carbonila e o nitrogênio de um grupo amino. Como consequência forma-se o
grupo funcional amida. E esta ligação CO-NH entre os dois resíduos de aminoácidos é cha-
mada ligação peptídica.
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/composicao-quimica-das-proteinas.htm
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3.4. Nitrocompostos
Os nitrocompostos são substâncias que contém o grupo -NO2.
Resumindo:
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A biomolécula ilustrada é de um
a) nitrocomposto.
b) carboidrato.
c) lipídeo.
d) aminoácido.
e) ácido nucleico.
Como vimos em aula, um aminoácido tem em sua estrutura um grupo amina (-NH2) e um grupo
ácido carboxílico (-COOH).
Letra d.
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Letra e.
4. Haletos Orgânicos
Os haletos orgânicos são substâncias que apresentam um átomo de halogênio (F, Cl, Br,
I) ligado a um grupo derivado de hidrocarboneto.
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Vamos praticar!!!
010. (UFRGS-RS) Os LCDs são mostradores de cristal líquido que contêm em sua composi-
ção misturas de substâncias orgânicas. A substância DCH-2F é um cristal líquido nemático
utilizado na construção de mostradores de matriz ativa de cristais líquidos. Sua estrutura
está representada abaixo.
A substância DCH-2F é um
a) amina primária.
b) cianeto aromático.
c) haleto orgânico.
d) alcano saturado.
e) hidrocarboneto aromático.
Como vimos, trata-se de um haleto orgânico, pois tem átomos da família dos halogênios (flúor)
ligados a um derivado do hidrocarboneto.
Letra c.
5. Isomeria
Aluno (a), utilizamos o termo isomeria para no referirmos aos compostos com mesma
fórmula molecular, porém fórmulas estruturais diferentes e, portanto, com propriedades
diferentes. Para exemplificar, observe os dois compostos da tabela.
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Nesse contexto, temos dois grandes grupos na isomeria: isomeria plana – na qual as
moléculas se diferenciam por meio da fórmula estrutural plana – e a isomeria espacial (ou
estereoisomeria) – no qual a diferença está na estrutura espacial das moléculas. Em adição,
a isomeria plana se subdivide em isomeria de função, de cadeia, de posição e de compen-
sação. E a isomeria espacial se subdivide em isomeria geométrica e óptica.
Vale ressaltar que existe um caso especial de isomeria de função, a qual chamamos de
tautomeria. Em algumas moléculas, temos que a dupla ligação do grupo carbonila pode se
deslocar para o átomo vizinho. Como consequência, o átomo de hidrogênio deste carbono
vizinho migra para o oxigênio da carbonila, resultando em uma função orgânica diferente.
Essa situação pode ser observada em dois pares: enol-aldeído e enol-cetona. Dizemos que
esses pares de compostos, cuja fórmula molecular é a mesma, estão em equilíbrio, um se
convertendo no outro ao mesmo tempo.
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Por exemplo, imagine que temos uma molécula de aldeído e que o fenômeno da tauto-
meria é observado. Temos, então, a formação de um enol, que pode converter-se novamente
em aldeído.
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Fonte: LISBOA, J. C. F.; Ser Protagonista Química. vol. 3, 3 ed. São Paulo: Editora SM, 2016.
Imagine que as bolas pretas representam átomos de carbono, bolas cinzas representam
átomos de hidrogênio e bolas verdes representam átomos de Cl. Ambas as moléculas têm a
fórmula molecular C2H2Cl2, porém apresentam arranjos espaciais distintos.
Na conformação cis, os átomos semelhantes estão do mesmo lado do plano. Já na con-
formação trans, eles estão em lados opostos (veja na figura acima). Vale destacar que não
precisa ser só um átomo ligado aos carbonos da dupla ligação, poderia ser um grupo também,
como por exemplo um CH3. Beleza?!!
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Nossa, professora, mas só porque muda a disposição espacial dos átomos, nós temos
compostos diferentes?
Isso mesmo, aluno(a)!! Observe a tabela abaixo, na qual compara-se algumas propriedades
específicas dos compostos cis-but-2-eno e trans-but-2-eno.
Fonte: SANTOS, W.L.P; MOL, G.S.; Química Cidadã. vol. 3, 3 ed. São Paulo: Editora AJS, 2016.
Professora, então em qualquer ligação dupla entre carbonos, podemos ter a isomeria
espacial?
Não é bem assim, aluno(a)! Quando tivermos dois grupos iguais ligados a um mesmo
átomo de carbono não é possível esse tipo de isomeria. Veja alguns exemplos:
Ainda, podemos ter a isomeria geométrica em compostos cíclicos. Neste caso, não é ne-
cessário a presença de uma ligação dupla entre carbonos, pois o ciclo funciona como um plano
de referência. Para isso, basta que dois átomos de carbono do anel, possuam grupos distintos
ligados a eles. Veja o exemplo dos isômeros cis-1,2-dimetilbutano e trans-1,2-dimetilbutano:
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Aluno (a), um exemplo do nosso dia a dia dessa isomeria é a gordura trans dos alimentos.
Os alimentos com gordura trans apresentam uma reatividade biológica diferente da gordura
cis. Eles, aumentam, no sangue, a quantidade da lipoproteína de baixa densidade (LDL), a
qual nos conhecemos como “colesterol ruim” e diminui a quantidade da lipoproteína de alta
densidade (HDL), conhecida como “colesterol bom”. Por isso, a importância de consumirmos
alimentos livres de gordura trans.
Fonte: https://idec.org.br/gordura-trans
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Fonte: http://quimicasemsegredos.com/isomeria-optica/
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Fonte: LISBOA, J. C. F.; Ser Protagonista Química. vol. 3, 3 ed. São Paulo: Editora SM, 2016.
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Ao compararmos as propriedades físicas do ácido lático (+) e do ácido lático (-), observa-
mos que elas são as mesmas (ponto de fusão = 52ºC, densidade 1,25 g/cm3). Porém, no nosso
organismo, um isômero é metabolizado na presença de enzimas enquanto o outro não. Isso
quer dizer que a enzima interage apenas com um tipo de arranjo. Logo, estes enantiômeros
têm diferenças em suas propriedades fisiológicas. Beleza?!
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Ainda, quando os isômeros (+) e (-) estão presentes em mesma quantidade, temos uma
mistura denominada racêmica (ou racemato). Como elas são equimolares, e elas desviam a
luz polarizada no mesmo ângulo, só que uma para direita e a outra para esquerda, dizemos que
o somatório dos desvios é nulo e que, portanto, a luz polarizada não acaba sendo desviada.
Dizemos que a mistura racêmica é opticamente inativa.
Podemos dizer que no caso do ácido lático, para um carbono quiral temos:
• 2 isômeros opticamente ativos (IOA);
• 1 mistura racêmica opticamente inativa.
Boa pergunta, aluno(a)!!! Pode sim!! E acrescento que, quando temos mais de um carbono
quiral na molécula é possível calculamos a quantidade de IOA e inativos de uma substância.
• Quantidade de IOA = 2n
• Quantidade de misturas racêmicas = 2n/2
Em que n é a quantidade de carbonos quirais da molécula. Veja um exemplo, para a mo-
lécula de aspartame:
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Vamos praticar!!!
Ambos os isômeros apresentam a função amina, porém ela muda de posição na cadeia sendo,
portanto, isomeria de posição.
Letra b.
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Letra c.
6. Polímeros
Aluno(a), até o momento, estudamos apenas compostos pequenos. Entretanto, algumas
dessas moléculas podem se ligar umas com as outras repetidamente e, como consequência,
formar macromoléculas.
Assim, polímeros são macromoléculas que apresentam unidades estruturais de grupos
de átomos (monômeros) unidos por ligações covalentes que se repetem. Eles são formados
a partir de reações de polimerização. São exemplos de polímeros as proteínas, a celulose e
as moléculas de DNA, cujos monômeros são os aminoácidos, a glicose e os ácidos nucleicos,
respectivamente. A seguir, a representação da estrutura molecular da celulose, encontrada
nas plantas.
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Fazendo uma analogia, podemos pensar que um clipe é um monômero e quando monta-
mos uma sequência desses clipes, isto é, juntamos uma fileira de clipes, temos um polímero.
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Fonte: SANTOS, W.L.P; MOL, G.S.; Química Cidadã. vol. 3, 3 ed. São Paulo: Editora AJS, 2016.
Fonte: SANTOS, W.L.P; MOL, G.S.; Química Cidadã. vol. 3, 3 ed. São Paulo: Editora AJS, 2016.
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Fonte: SANTOS, W.L.P; MOL, G.S.; Química Cidadã. vol. 3, 3 ed. São Paulo: Editora AJS, 2016.
DICA
Aluno(a), vale a pena comentar sobre o Kevlar®, um polímero
sintético utilizado na fabricação de cintos de segurança, coletes
e capacetes à prova de bala, construções aeronáuticas, entre
outros. Seus monômeros são compostos de amidas aromáticas
cuja união resulta em um polímero com alta resistência ao calor
e sete vezes mais forte que o aço.
Fonte: LISBOA, J. C. F.; Ser Protagonista Química. vol. 3, 3 ed. São Paulo: Editora SM, 2016.
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DICA
Aluno(a), monossacarídeos não sofrem hidrólise, ou seja, não tem
suas ligações químicas quebradas por moléculas de água. Somente
dissacarídeos ou polissacarídeos é que podem sofrer hidrólise.
Fonte: SANTOS, W.L.P; MOL, G.S.; Química Cidadã. vol. 3, 3 ed. São Paulo: Editora AJS, 2016.
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O polietileno, é o que constitui a maior parte dos plásticos produzidos no planeta, sendo
empregado na fabricação de embalagens, recipientes, sacos e brinquedos. Apresenta pro-
priedades como resistência à umidade e aos ataques químicos, bem como baixa resistência
mecânica. Sua reação de polimerização permite a produção de dois tipos de polietileno:
• Polietileno de baixa densidade (PEAD): formado por cadeias longas, que constituem
materiais compactos e com alta resistência.
• Polietileno de alta densidade (PEBD): formado por moléculas menores, o que torna o
material mais flexível e com menor resistência.
Vamos praticar!!!
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produtos são exemplos de onde se pode encontrar tais compostos. Dependendo do pro-
cesso de síntese, os polímeros geralmente são classificados como polímeros de adição ou
condensação. Dois polímeros com larga aplicação, no mundo moderno, têm suas reações de
formação apresentadas abaixo:
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RESUMO
Caro(a) aluno(a), chegamos ao fim de nossa aula. Mas antes que possamos nos despedir,
vamos revisar os principais conceitos estudados com um breve resumo.
Funções Orgânicas oxigenadas:
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Biomoléculas:
a) Proteínas
• Um dos principais nutrientes que nosso corpo precisa para se manter vivo. São polímeros
naturais formadas pela união de aminoácidos. Esses por sua vez, são substâncias que
contém em sua estrutura um grupo amino (-NH2) e um grupo carboxila (-COOH).
• Quando um grupo amino de um aminoácido reage com o grupo carboxila do outro ami-
noácido ocorre a eliminação de uma molécula de água e a formação de uma ligação entre
o carbono da carbonila e o nitrogênio de um grupo amino. Como consequência forma-se
o grupo funcional amida. E esta ligação CO-NH entre os dois resíduos de aminoácidos é
chamada ligação peptídica.
b) Lipídeos (gordura)
• São biomoléculas, que no nosso corpo, de maneira geral, tem função de armazenamento
de energia, isolante térmico e proteção mecânica. A principal fonte de alimentos para a
obtenção desta classe são: carne, manteiga, castanha, azeite, entre outros, ou seja, pode
ser obtido de origem animal e vegetal.
• São exemplos de lipídeos os triglicerídeos (moléculas que tem a função éster em sua
estrutura), os quais são formados a partir de reações de esterificação.
• O triglicerídeo formado a partir de um ácido graxo (ácido carboxílico contendo de 10 a
20 carbonos na estrutura) saturado é uma gordura. Já o triglicerídeo formado a partir de
um ácido graxo poli-insaturado é um óleo.
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Resumindo:
c) Carboidratos
• São polímeros naturais formados por átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio, tais
como amido, glicogênio, proteína e celulose. Todos os carboidratos apresentam vários
grupos hidroxilas e as funções aldeído ou cetona em sua estrutura. Se subdividem em:
− Monossacarídeos: forma mais simples. Exemplo: glicose (C6H12O6, grupo aldeído e
poliálcool), frutose (C6H12O6, grupo cetona e poliálcool) e galactose (C6H12O6, grupo
aldeído e poliálcool). Na natureza, esses exemplos apresentam cadeia carbônica tanto
na forma aberta quanto na forma cíclica.
− Dissacarídeos: formados pela junção de dois monossacarídeos mais a eliminação de
uma molécula de água. A ligação entre dois monossacarídeos é chamada glicosídica.
Exemplo: sacarose, formada pela união de glicose mais frutose, encontrada na cana-
-de-açúcar; lactose, formada pela união de glicose mais galactose, encontrada no leite;
maltose, formada por glicose mais glicose, encontrada no malte.
− Polissacarídeos: junção de muitos monossacarídeos (quantidade n) com a elimina-
ção de moléculas de água (n-1). Exemplos: celulose (encontrada em vegetais), amido
(encontrada no arroz) e glicogênio (encontrado na carne).
Obs.: Monossacarídeos não sofrem hidrólise, ou seja, não tem suas ligações químicas
quebradas por moléculas de água. Somente dissacarídeos ou polissacarídeos é que
podem sofrer hidrólise.
Isomeria:
• São os compostos com mesma fórmula molecular, porém fórmulas estruturais diferentes
e, portanto, com propriedades diferentes.
• Temos dois grandes grupos na isomeria: isomeria plana - na qual as moléculas se diferen-
ciam por meio da fórmula estrutural plana – e a isomeria espacial (ou estereoisomeria)
– no qual a diferença está na estrutura espacial das moléculas.
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Polímeros:
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Química
Química Orgânica – Parte II
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (IADES/PROFISSÕES DE ENSINO SUPERIOR DO SISTEMA CFQ/CRQ/2014) Assinale
a alternativa que determina o grau de polimerização da celulose – [C6H10O5]n, considerando
que o peso molecular médio do polímero foi estimado em 473.000.
Dados, MA (g/mol): C = 12; H = 1; O = 16.
a) 172 g.
b) 275 g.
c) 1.720 g.
d) 2.750 g.
e) 3.720 g.
002. (IADES/CFQ/QUÍMICO/2021) Uma equipe da Universidade Federal do Paraná (UFPR)
decidiu estudar uma nova forma de repelente para despistar as fêmeas do mosquito Aedes
Aegypti e inibir as habilidades que elas desenvolveram em seu processo de evolução. O pro-
fessor Doutor Francisco de Assis Marques, que liderou o estudo, explicou que as moléculas
que atuam como repelente apresentam os grupos funcionais éster e amida.
Disponível em: <http://cfq.org.br/noticia/>.
b)
c)
d)
e)
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008. Os grupos funcionais aldeído e cetona são classificados como funções nitrogenadas.
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Os grupos funcionais orgânicos que podem ser identificados na estrutura molecular são:
a) Amina e aldeído.
b) Amida e ácido carboxílico.
c) Cetona e álcool.
d) Amina e éster.
e) Amida e álcool.
011. A solubilidade em água do acetato de benzila é maior que a do metanol nas mesmas
condições de temperatura.
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De acordo com a estrutura química apresentada, é correto afirmar que os grupos funcionais do
remdesivir incluem
a) amina, éster e cetona.
b) amida, amina e éter.
c) álcool, amida e ácido carboxílico.
d) aldeído, éter e amina.
e) amina, álcool e éster.
015. (AGIRH/PREFEITURA MUNICIPAL DE LAVRINHAS/SP/2019) Nessa molécula podemos
encontrar o fenol, o éter e:
a) ácido carboxílico.
b) cetona.
c) aldeído.
d) amina.
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a) 5-metil-ciclo-hexanol e 6-metil-4-heptanol
b) 5-metil-benzeno e 6-metil-4-heptanol
c) 3-metil-benzeno e 2-metil-4-heptanol
d) 3-metil-ciclo-hexanol e 2-metil-4-heptanol
017. (FUNDEP/CORPO DE BOMBEIRO MILITAR DE MINAS GERAIS/BOMBEIRO MILI-
TAR/2016) Qualquer substância, seja ela natural ou sintética, que visa à melhora, desleal e
ilícita, do desempenho dos atletas em competições pode ser classificada como doping. O
uso de drogas estimulantes do sistema nervoso central é proibido especialmente aos atletas,
uma vez que estas podem retardar a fadiga e consequentemente melhorar o desempenho
deles nas competições.
A cocaína, a efedrina e a anfetamina têm restrição total de uso, pois elas causam diversas al-
terações comportamentais, elevando os riscos de infarto agudo do miocárdio.
Observe as figuras a seguir que correspondem às fórmulas estruturais da cocaína, da efedrina
e da anfetamina, respectivamente.
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A configuração da ligação dupla indicada pela seta na estrutura e o tipo de isomeria envolvida
neste caso correspondem a:
a) Cis; isomeria óptica
b) Trans; isomeria óptica
c) Cis; isomeria geométrica
d) Trans; isomeria geométrica
e) Trans; Isomeria de posição
023. (QUADRIX/SECRETÁRIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CULTURA E ESPORTE DE
GOIÁS/2018) Desde o início dos tempos, vem o homem executando trabalhos de engenharia
progressivamente mais complexos, com a finalidade de suprir abrigo e propiciar conforto para
si e seus dependentes, protegendo‐os dos perigos e das intempéries. O primeiro elemento
estrutural, isto é, o primeiro material de engenharia usado pelo homem, foi a madeira, seguin-
do‐se a pedra, depois os metais, a cerâmica, o vidro e, finalmente, os polímeros.
e) B. Mano. Polímeros como materiais de engenharia. São Paulo: Edgard Blücher, 1991.
A respeito de suas características químicas, os polímeros são
a) moléculas sintéticas exclusivamente produzidas pelo homem a partir da formação de ligações
entre os monômeros constituintes da cadeia polimérica.
b) materiais constituídos por moléculas grandes, frequentemente utilizados como isolante
elétrico quando formados com duplas alternadas ao longo da cadeia.
c) substâncias de carga elétrica elevada, constituídas majoritariamente com cadeias de unidades
iônicas repetidas, formadas por ligação radicalar a partir de monômeros.
d) macromoléculas caracterizadas por seu tamanho, sua estrutura química e suas interações
intra e intermoleculares, com unidades ligadas covalentemente, repetidas ao longo da cadeia.
e) materiais sintéticos constituídos por moléculas longas, usualmente com ausência de rami-
ficações, devido à impossibilidade de gerar novas cadeias a partir de pontos intermediários da
cadeia principal.
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Uma vez que as espécies com diferentes graus de protonação apresentam cores diferentes, a
coloração de uma solução de fenolftaleína depende do pH do meio. Tendo a figura e as infor-
mações precedentes como referência, julgue os itens subsequentes.
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Nessa figura, apresenta-se a estrutura química do MOPPP, uma catinona modificada que, devido
a suas propriedades psicoativas, e utilizada como droga de recreação. A respeito da estrutura
desse composto, e correto afirmar que ele apresenta os grupos funcionais
a) amida, cetona e éster.
b) amina, anidrido e acetal.
c) cetona, éster e imina.
d) aldeído, éter e imina.
e) amina, cetona e éter.
037. (CESPE/UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA/2013) Acerca de química orgânica,
julgue o item subsequente.
Considere que as estruturas 1 e 2 abaixo representam anestésicos locais com diferentes fun-
ções químicas em suas estruturas. Conforme essas representações, o composto 1 contém a
função química éster, e o composto 2 a função química amida.
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GABARITO
1. d 36. a
2. e 37. E
3. b 38. C
4. d 39. C
5. b 40. E
6. d 41. E
7. E
8. E
9. c
10. b
11. E
12. C
13. C
14. e
15. c
16. d
17. b
18. a
19. a
20. b
21. a
22. d
23. d
24. b
25. E
26. C
27. C
28. C
29. E
30. E
31. C
32. a
33. E
34. E
35. E
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GABARITO COMENTADO
001. (IADES/PROFISSÕES DE ENSINO SUPERIOR DO SISTEMA CFQ/CRQ/2014) Assinale
a alternativa que determina o grau de polimerização da celulose – [C6H10O5]n, considerando
que o peso molecular médio do polímero foi estimado em 473.000.
Dados, MA (g/mol): C = 12; H = 1; O = 16.
a) 172 g.
b) 275 g.
c) 1.720 g.
d) 2.750 g.
e) 3.720 g.
b)
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c)
d)
e)
Os ésteres são compostos que contém um átomo de oxigênio ligado a um grupo carbonila
(C=O). Já as amidas são substâncias que contém um átomo de nitrogênio ligado a um grupo
carbonila (C=O). Vamos analisar cada alternativa:
a) Errada. Apresenta amina e ácido carboxílico.
b) Errada. Apresenta amina e cetona.
c) Errada. Trata-se de um hidrocarboneto.
d) Errada. Apresenta cetona e álcool.
Letra e.
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Nas reações de oxidação de um álcool, dependendo se o álcool é primário (hidroxila ligada a um car-
bono primário), secundário (hidroxila ligada a um carbono secundário) ou terciário (hidroxila ligada a
um carbono terciário), poderá ser formado como produtos: aldeídos, cetonas ou ácidos carboxílicos.
Em reações de oxidação, um átomo de oxigênio de um forte agente oxidante, ataca o átomo de
carbono ligado a hidroxila (OH). O produto formado é instável e, logo, ele libera uma molécula
de água para o meio.
Assim, temos:
Álcool primário – forma aldeído (oxidação incompleta) – depois forma ácido carboxílico (oxi-
dação completa.
Álcool secundário – forma cetona
Álcool terciário – não reage
No caso do mentol, como a hidroxila está ligada a um carbono secundário, temos a formação
de uma cetona.
Letra b.
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Como vimos em aula, os álcoois podem fazer ligações de hidrogênio com a água (hidrogênio
ligado aos átomos de flúor ou oxigênio ou nitrogênio), que são ligações intermoleculares fortes.
Assim, monoálcoois de pequena cadeia carbônica tais como metanol e etanol tem alta solu-
bilidade em água, tendo uma parte polar e uma parte apolar. Conforme se aumenta a cadeia
carbônica do monoálcool, temos um aumento da parte apolar da molécula, diminuindo-se sig-
nificativamente a sua solubilidade em água (solvente polar).
Letra d.
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Já as amidas são compostos que contém um átomo de nitrogênio ligado a um grupo carbo-
nila (C=O).
Errado.
008. Os grupos funcionais aldeído e cetona são classificados como funções nitrogenadas.
Nesta estrutura temos cetona, compostos que contém um carbono secundário no grupo car-
bonila (C=O) e ácido carboxílico, presença do grupo COOH.
Letra c.
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Os grupos funcionais orgânicos que podem ser identificados na estrutura molecular são:
a) Amina e aldeído.
b) Amida e ácido carboxílico.
c) Cetona e álcool.
d) Amina e éster.
e) Amida e álcool.
Nesta estrutura temos amida, compostos que contém um átomo de nitrogênio ligado a um
grupo carbonila (C=O) e ácido carboxílico, presença do grupo COOH.
Letra b.
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Errado, pois o metanol, devido a presença do grupo OH na molécula, realiza ligações de hidro-
gênio com a água e, portanto, tem maior solubilidade nesta.
Errado.
Certo, pois as moléculas de acetato de benzila tem interações do tipo dipolo induzido-dipolo
induzido que é mais fácil de quebrar que as interações que ocorrem entre as moléculas de ácido
benzoico (ligações de hidrogênio).
Certo.
Certo, pois as moléculas de alcanos tem interações do tipo dipolo induzido-dipolo induzido, que
é mais fácil de quebrar que as interações que ocorrem entre as moléculas dos álcoois (ligações
de hidrogênio).
Certo.
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De acordo com a estrutura química apresentada, é correto afirmar que os grupos funcionais do
remdesivir incluem
a) amina, éster e cetona.
b) amida, amina e éter.
c) álcool, amida e ácido carboxílico.
d) aldeído, éter e amina.
e) amina, álcool e éster.
Como podemos observar, as funções orgânicas presentes na molécula são amina (derivados
da amônia), álcool (um grupo hidroxila ligado a um carbono saturado), éster (um oxigênio ligado
diretamente a um grupo carbonila) e éter (um oxigênio entre carbonos).
Letra e.
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a) ácido carboxílico.
b) cetona.
c) aldeído.
d) amina.
Temos um grupo carbonila na molécula (o átomo de carbono fazendo uma ligação dupla com
o átomo de oxigênio), sendo este carbono, um carbono primário. Portanto, temos a função
orgânica aldeído.
Letra c.
a) 5-metil-ciclo-hexanol e 6-metil-4-heptanol
b) 5-metil-benzeno e 6-metil-4-heptanol
c) 3-metil-benzeno e 2-metil-4-heptanol
d) 3-metil-ciclo-hexanol e 2-metil-4-heptanol
Vamos analisar a molécula 1. Temos a função álcool (um grupo hidroxila ligado a um carbono
saturado) em ambas as moléculas, portanto, o sufixo é ol.
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Letra d.
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Temos uma função aldeído, pois um átomo de hidrogênio está ligado ao grupo carbonila. Para
ser a função amida, temos que ter um nitrogênio ligado ao grupo carbonila. Para ser a função
ácido carboxílico temos que ter uma hidroxila ligado ao grupo carbonila. E para ser álcool temos
um grupo hidroxila ligado a um carbono saturado.
Para a nomenclatura do composto começamos a numerar a partir da função aldeído. Temos
que a cadeia principal tem 6 carbonos:
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Temos que a função éter é aquela que tem o átomo de oxigênio entre átomos de carbono. A
função éster é aquela que tem um oxigênio ligado a um grupo carbonila. A função cetona é a
que tem uma carbonila com um carbono secundário. A função ácido carboxílica é a aquela que
tem uma hidroxila ligado ao grupo carbonila. Logo, a sequência é D – C – B – A.
Letra a.
Para ser a função amida, temos que ter um nitrogênio ligado ao grupo carbonila. Trata-se, então,
de uma amina primária.
Para nomear a molécula começamos a numerar a cadeia principal a partir da função orgânica.
Temos 5 átomos de carbono na cadeia principal e um grupo etil no carbono 2.
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O composto V é sim um isômero funcional do composto VI. Enquanto este tem a função álcool
(grupo hidroxila ligado a um carbono saturado), aquele tem a função enol (grupo hidroxila ligado
a um carbono insaturado).
Letra a.
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A configuração da ligação dupla indicada pela seta na estrutura e o tipo de isomeria envolvida
neste caso correspondem a:
a) Cis; isomeria óptica
b) Trans; isomeria óptica
c) Cis; isomeria geométrica
d) Trans; isomeria geométrica
e) Trans; Isomeria de posição
Neste caso trata-se de uma isomeria espacial e, mais especificamente a isomeria geométrica.
A configuração é trans, pois os átomos de H estão de lados opostos do plano da dupla ligação
entre os carbonos.
Letra d.
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Verdadeiro, o náilon é formado a partir do ácido hexanodioico (um ácido carboxílico) e do he-
xano-1,6-diamina (uma amina), com a eliminação de uma molécula de água.
Certo.
Verdadeiro, esses são os tipos de reações de polimerização que ocorrem. Na reação de adição,
monômeros iguais se juntam e um único produto é formado. Já na reação de condensação mais
de um tipo de monômero se junta e, como produto, além do polímero, uma pequena molécula
é liberada, geralmente, água.
Certo.
Uma vez que as espécies com diferentes graus de protonação apresentam cores diferentes, a
coloração de uma solução de fenolftaleína depende do pH do meio. Tendo a figura e as infor-
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Química Orgânica – Parte II
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Como podemos observar na imagem abaixo temos dois grupos fenol (destacado em vermelho)
e um grupo éster (destacado em verde).
Certo.
031. As embalagens de plástico possuem elevada propriedade mecânica, baixo custo, peso
reduzido e facilidade de moldagem, o que possibilita a fabricação de embalagens em diver-
sos formatos.
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O composto I, por ter uma cadeia de hidrocarbonetos (destacado em amarelo), tem um caráter
apolar. Logo, tem maior solubilidade em gorduras e menor solubilidade em água.
Letra a.
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Nas proteínas temos funções amida (substâncias que contém um átomo de nitrogênio ligado
a um C=O) e não ligações amidas.
Errado.
Como o carbono faz 4 ligações, o hidrogênio faz 1 ligação e o oxigênio faz 2 ligações, vamos
desenhar a molécula:
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Como vimos em aula, a reação de um ácido carboxílico com um álcool forma um éster e água,
chamada de reação de esterificação.
Errado.
Nessa figura, apresenta-se a estrutura química do MOPPP, uma catinona modificada que, devido
a suas propriedades psicoativas, e utilizada como droga de recreação. A respeito da estrutura
desse composto, e correto afirmar que ele apresenta os grupos funcionais
a) amida, cetona e éster.
b) amina, anidrido e acetal.
c) cetona, éster e imina.
d) aldeído, éter e imina.
e) amina, cetona e éter.
Como podemos observar na figura abaixo a estrutura química do MOPPP tem as funções amina,
cetona e éter:
Letra e.
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Errado.
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Temos que o propeno tem uma ligação dupla entre dois átomos de carbono. Porém, ao ocorrer
reação de polimerização por adição, tem-se que essa dupla é quebrada para que o próximo
monômero possa se ligar a cadeia. Portanto, item certo.
Certo.
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Na figura abaixo podemos ver a função amina destacada em verde e a função éster destacada
em vermelho.
Certo.
Para ser a função álcool o grupo hidroxila tem que estar ligado a um carbono saturado. Ainda,
o álcool mencionado no texto é etanol, cuja fórmula é C2H5OH.
Errado.
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Podem sim, pois os polímeros polietileno e o polipropileno são polímeros de adição, sendo suas
macromoléculas constituídas pela repetição dos monômeros eteno e o propeno, respectiva-
mente. Logo, continuam sendo hidrocarbonetos (formados somente por átomos de carbono e
hidrogênio).
Errado.
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REFERÊNCIAS
LISBOA, J. C. F.; Ser Protagonista Química. vol. 3, 3 ed. São Paulo: Editora SM, 2016.
SANTOS, W. L. P.; MOL, G. S.; Química Cidadã. vol. 3, 3 ed. São Paulo: Editora AJS, 2016.
USBERCO, J.; SALVADOR, E.; Química – Volume único. 5 ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2002.
PERUZZO, F. M.; CANTO, E. L.; Química na Abordagem do Cotidiano. vol. 3, 4 ed. São Paulo:
Editora Moderna, 2006.
Marina Baccarin
Bacharelado e licenciatura em Química; mestrado em Química; doutorado em Química. Aprovação no
concurso do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) para o cargo efetivo de professor da carreira
do Magistério Superior, classe: adjunto A-nível 1, campo do conhecimento: Química – Eletroanalítica ou
Corrosão. Professora no Sesi, em São José dos Campos - SP.
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