O documento descreve o processo de eritropoiese, que é a produção de glóbulos vermelhos na medula óssea. O processo envolve três etapas: diferenciação, multiplicação e maturação. A eritropoetina controla a eritropoiese estimulando a produção de eritrócitos.
O documento descreve o processo de eritropoiese, que é a produção de glóbulos vermelhos na medula óssea. O processo envolve três etapas: diferenciação, multiplicação e maturação. A eritropoetina controla a eritropoiese estimulando a produção de eritrócitos.
O documento descreve o processo de eritropoiese, que é a produção de glóbulos vermelhos na medula óssea. O processo envolve três etapas: diferenciação, multiplicação e maturação. A eritropoetina controla a eritropoiese estimulando a produção de eritrócitos.
A eritropoiese é o processo de produção e maturação dos glóbulos
vermelhos (eritrócitos/hemácias) que ocorre na medula óssea através das células tronco hematopoiéticas 1. O processo de eritropoiese é dividido em três etapas: diferenciação, multiplicação e maturação 1. Durante a diferenciação, uma célula pluripotente se diferencia em linhagem mielóide, que pode formar os leucócitos, megacariócitos e os eritrócitos 1. Na fase de multiplicação, ocorre uma série de mitoses sequenciais que vão transformar o rubriblasto em metarrubrícito 1. Na fase de maturação, o metarrubrícito vai se diferenciar em eritrócito que posteriormente, com adição de hemoglobina, se diferencia em eritrócito 1. A eritropoetina (EPO), a hemoglobina e o ferro são componentes importantes para a eritropoiese 1. A perda do núcleo caracteriza a maturação do metarrubrícito para o reticulócito 1. A presença de vitamina B12, folato/ácido fólico e vitamina B3 estimula a perda do núcleo 1. A afinidade à hemoglobina é mediada por ferro, cobre e B6 1. Esses compostos fazem com que a célula ganhe eosinofilia e se mature de reticulócito para eritrócito 1.
A eritropoetina (EPO) é um hormônio de glicoproteína que controla a
eritropoiese, ou seja, a produção de células vermelhas do sangue 1. A EPO é uma citocina (molécula de sinalização de proteína) para eritrócitos (glóbulos vermelhos) precursores da medula óssea 1. A EPO humana tem um peso molecular de 34 kDa 1. A eritropoetina é produzida por fibroblastos intersticiais no rim em estreita associação com o peritubular capilar e túbulo epitelial tubular 1. Além disso, a eritropoetina tem outras funções biológicas conhecidas, como desempenhar um papel importante na resposta do cérebro à lesão neuronal 1. Quando exógena, a EPO é usada como uma droga para melhorar o desempenho e é classificada como um agente estimulante da eritropoiese (AEE) 1. A EPO exógena pode muitas vezes ser detectada no sangue, devido a pequenas diferenças em relação à proteína endógena, por exemplo, nas características de modificação pós-traducional 1. Resenha TALASSEMIAS
As talassemias são um grupo de doenças hereditárias do sangue que
afetam a produção de hemoglobina 1. A hemoglobina é uma proteína encontrada nos glóbulos vermelhos que transporta oxigênio pelo corpo 1. As talassemias são causadas por mutações genéticas que afetam a produção de hemoglobina, resultando em uma produção reduzida ou anormal de glóbulos vermelhos 1. As talassemias são classificadas em duas categorias principais: alfa e beta 1. A talassemia alfa ocorre quando há uma mutação ou deleção nos genes que produzem a cadeia alfa da hemoglobina 1. A talassemia beta ocorre quando há uma mutação ou deleção nos genes que produzem a cadeia beta da hemoglobina 1. A gravidade das talassemias varia de leve a grave, dependendo do número de genes afetados e do tipo de mutação 1.
Os sinais e sintomas das talassemias variam de acordo com o tipo e a
gravidade da doença 1. Os sintomas podem incluir fadiga, fraqueza, palidez, icterícia, atraso no crescimento, deformidades ósseas, dor abdominal, aumento do baço e do fígado, e insuficiência cardíaca 1. O diagnóstico das talassemias é feito por meio de exames de sangue, incluindo hemograma completo, eletroforese de hemoglobina e testes genéticos 1. O tratamento das talassemias depende do tipo e da gravidade da doença 1. As talassemias leves podem não precisar de tratamento, enquanto as formas mais graves podem exigir transfusões regulares de sangue e terapia de quelante de ferro para remover o excesso de ferro do corpo 1. O transplante de células-tronco hematopoiéticas pode ser uma opção para pacientes com talassemia grave 1.
As talassemias são mais comuns em pessoas de ascendência
mediterrânea, africana e asiática 1. A prevalência de talassemias varia de acordo com a região geográfica e a etnia 1. As talassemias são mais comuns em áreas onde a malária é endêmica, pois a presença de talassemias pode fornecer alguma proteção contra a malária 1.
Existem dois tipos principais de talassemia: a talassemia alfa e
a talassemia beta 1234. A talassemia alfa é causada por uma mutação em um ou mais dos quatro genes que produzem a cadeia alfa da hemoglobina, enquanto a talassemia beta é causada por uma mutação em um ou ambos os genes que produzem a cadeia beta da hemoglobina 34. A talassemia beta pode ser dividida em três subtipos: talassemia menor, talassemia intermediária e talassemia maior 14. A talassemia menor é a forma mais branda e geralmente não requer tratamento, enquanto a talassemia maior é a forma mais grave e pode exigir transfusões regulares de sangue 14. A talassemia intermediária é uma forma intermediária entre a talassemia menor e a talassemia maior 14.
Solicitação e Interpretação de Exames Laboratoriais: Uma visão fundamentada e atualizada sobre a solicitação, interpretação e associação de alterações bioquímicas com o estado nutricional e fisiológico do paciente.