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EPIDEMIOLOGIA
A deficiência de biotinidase é uma doença rara com uma incidência que varia
entre 1:40.000 e 1:60.000 nascimentos em todo o mundo. Em 2006, a incidência de
casos profundos era de 1:80.000, e a incidência de casos parciais era de 1:31.000 a
1:40.000 nos EUA. A frequência estimada de portadores é de 1:123 indivíduos. As
taxas variam de país para país.
A deficiência de biotinidase é
herdada através de um padrão
autossômico recessivo através de duas
variantes patogénicas no gene BTD,
localizado no cromossomo 3p25.1. O BTD
codifica a proteína e a enzima biotinidase,
que recicla a biotina, permitindo que o
cofator fique disponível para as
carboxilases. A biotinidase converte a
biocitina em biotina livre através da
remoção de um grupo lisina,
reabastecendo assim a reserva de biotina
para outras reações. A biotina livre é necessária para as enzimas chamadas
carboxilases dependentes de biotina, que decompõem as gorduras, as proteínas e os
carboidratos. Na deficiência de biotina, as enzimas carboxilases (MCC, ACC, PCC,
PC) não conseguem catalisar corretamente as reações (as carboxilases são
importantes para a gliconeogênese, síntese de ácidos graxos e o catabolismo de
vários aminoácidos de cadeia ramificada), levando à acumulação de substratos, o que
provoca uma toxicidade significativa e sinais e sintomas de doença.
PATOFISOLIOGIA
QUADRO CLÍNICO
FATORES DE RISCO
DIAGNÓSTICO + TRIAGEM
O diagnóstico neonatal pode ser feito durante a triagem neonatal, mesmo em bebês
sem sintomas. Esta triagem utiliza cartões de papel impregnados com sangue para
medir a atividade da enzima biotinidase (o substrato é biotinil-p-aminobenzoato) .
TRATAMENTO
As necessidades diárias de biotina são variáveis: adultos e mulheres grávidas (30 µg);
lactantes (35 µg); crianças e adolescentes até os 18 anos (5 a 25 µg).
PREVENÇÃO
REFERÊNCIAS
3. Lara MT, Aguiar MJB de, Giannetti JG, Januári JN. Biotinidase
deficiency: clinical and diagnosis aspects and neonatal screening. Rev Médica
Minas Gerais [Internet]. 2014;24(3). Available from:
http://dx.doi.org/10.5935/2238-3182.20140107