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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – DEDC CAMPUS VII


Centro de Artes Professor Marcos Fábio Oliveira Marques
COLEGIADO DE TEATRO
Componente Curricular: Psicologia e Educação
Docente: Gilberto Santos
Discente: Rodrigo Santos de Lima

EXERCÍCIO 6
(Afetividade e Processo Ensino-Aprendizagem na Abordagem de Wallon)

1- Quais são os princípios básicos do desenvolvimento?

Do sincretismo para a diferenciação:

Onde há uma mistura inicial, por exemplo, um bebê ao nascer não identifica
uma diferença entre si e o mundo; só com o decorrer do tempo e as experiências com
outros seres que ele notara a diferença entre si e o meio em que vivi.

Alteração na predominância dos conjuntos funcionais:

a- Conjunto afetivo:
 Emoção: que são enraizadas organicamente, por exemplo, o medo e a alegria.
 Sentimentos: algo duradouro e suave diferente das emoções intensas. Sendo algo
mais simbólico. Nós aprendemos a expressar, por exemplo, um sorriso.
 Paixão: que está ligada ao foco em algo ou alguém, por exemplo, um fã que
realiza diversas atividades a fim de enaltecer um ídolo. Podendo ser duradora
como os sentimentos e ou intensa como as emoções.
b- Conjunto cognitivo:
 Capacidade de resolver questões com o intelecto, com ideias, raciocínio e
conceitos.
c- Conjunto ato motor:
 Capacidade de se mover no mundo, movimentar o corpo.
Alteração de direção:

Onde, às vezes, um indivíduo está voltado para si e, às vezes está voltado


para o exterior. Exemplo, um ser humano ao se magoar em um relacionamento
procura manter-se mais recluso, em alguns casos, assim sendo ele se encontra mais
voltado para si. E quando o mesmo procura uma festa para esquecer o seu termino
ele encontra-se mais voltado para o exterior.

2- Quais são as orientações básicas para o ensino?

A teoria de desenvolvimento de Wallon descreve características de cada estágio


do ser humano, do bebê ao adulto. Com isso, sua teoria proporciona ao professor
diversas possibilidades ao trabalhar o ensino-apredizagem com algumas orientações
básicas:

Do sincretismo para a diferenciação: Onde um indivíduo encontra-se confuso e


misturado sem saber diferenciar-se do meio em que vive. Com isso, o papel do
orientador é criar situações para que o indivíduo consiga se diferenciar.

Imitação: O educador deve se colocar como modelo, a fim de mostrar como realizar
diversas tarefas ou ações. Por exemplo, escrever na frente do aluno e deixa-lo observar
essa ação.

Acolhimento: Acolher o indivíduo sabendo que o mesmo não possui alguns


conhecimentos e que já possui outros. Com isso, usar o conhecimento já presente, pelo
aluno, como ponto de partida para novos ensinamentos.

Desenvolvimento dos conjuntos funcionais: O orientador deve ter em mente que ao usar
os conjuntos funcionais de forma coletiva, ele, consequentemente, terá um ensino-
aprendizagem mais produtivo.

Situações Conflitivas: Usar o diálogo em situações de conflito, pois além de solucionar


o conflito, o diálogo pode proporcionar aos indivíduos envolvidos uma compreensão
sobre as emoções ou como se relacionar da melhor forma com outras pessoas.

Ensino aprendizagem como unidade: O ensino aprendizagem pode ser organizado por
unidades: temporais ou temáticas, por exemplo, um professor pode relacionar diversos
temas nas escolas e em salas de aulas.

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