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PRIMEIRO PERÍODO

Dos tempos mais remotos à idade de Lívio Andronico (até 240 a.C.).

Não podemos considerar como pertencente à literatura propriamente dita o pouco que existe deste períod
São fragmentos escassos, alguns em prosa, outros em verso, interessantes somente pelo aspecto glotológico.

Resíduos literários em forma métrica foram composto no verso chamado Saturnino, metro muito antigo, p
muito tempo em uso popular dos romanos, depois de se tornarem familiares aos metros gregos. Cada verso Saturnino
divide em duas partes, tendo cada uma um ritmo diferente. Não há concordância dos estudiosos sobre as regras qu
regiam a sua formação.” Dabunt malum Metelli Naévio poetae”.

Os mais antigos traços de literatura poética consistem numa espécie de poesia religiosa, isto é, em orações o
formulas deprecatórias dirigidas a alguma divindade. Os que chegaram até nós são:

1) o carmen Saliorum

2) o carmen Fratum

3) os carminas Vatum

4) as formas rituais contidas nas “Tabulae Eugubinae”

Produções sem caráter religioso, os “ carmina convivalia, triunphalia, as neniae,” etc.

Outras tentativas poéticas dos primitivos romanos têm o caráter de representações cênicas ou dramáticas. Sã
os “Fescennini Versus”, as “Fabulae Attelanae”, e as “Saturae”.

RESÍDUOS LITERÁRIOS EM PROSA

A prosa entre os romanos foi desenvolvida depois da poesia, e não se conhece nenhum escrito até o fim des
período. O que se conhece dos séculos anteriores, se reduz a simples crônicas, listas de magistrados e sacerdote
tratados com os povos limítrofes e leis.

Mas de quem terão aprendido a arte de escrever os romanos? Admite-se que tenham aprendido dos grego
estabelecidos na Itália Meridional e na Sicília.

O primeiro trabalho em prosa deve-se considerar uma oração de Ápio Cláudio Ceco, pronunciada por ele n
senado em 280 a.C..

Quanto ao que foi escrito antes desta data, temos notícias de:

1) Annales Maximi ou Annales Pontificum (Anais dos pontífices).

2) Commentarii magistratuun ou libri lintei, porque eram escritos em panos de linho.

3) Privata monumenta, crônicas de famílias privadas, e às vezes de interesse público, e para


discursos fúnebres as Laudationes.

4) Tratados, entre os quais se distinguem os concluídos com Cartago, Porsena, reis dos etruscos, etc.

5) Lages regide, ordens e decisões dos reis de Roma recolhidas por Sexto Papírio (Jus Papírianum).

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6) Leis das doze tábuas.

Legis actiones (Jus Flavianum), recolhidas por Gneo Flávio.


SEGUNDO PERÍODO

O sexto século depois da fundação de Roma (240 - 150 a.C.).

Este é período em que os romanos começaram a ter uma verdadeira literatura, mas ainda sob a
influência grega, retardando as formas literárias nacionais.

Após a sujeição dos gregos da Itália, e mais ainda depois da conquista da própria Grécia, (que foi
reduzida à província romana), a religião antiga e simples dos romanos caiu no esquecimento, sendo
substituída pela mitologia grega, que era mais atraente. As divindades gregas foram identificadas com os
deuses de Roma, e os mitos de uma religião passaram para outra.

Interessante notar que tenha sido neste tempo que tantos gregos vindos a Roma, afagando as
vaidades dos conquistadores, fizeram com que acreditassem, serem eles descendentes de algum dos
heróis da Ilíade, e inventarem a Lenda de Enéias, e da sua vinda à Itália, tão mantida e zelosamente
acreditada pelos romanos.

Todos os romanos cultos deste período escreveram e falaram grego.

Os primeiros historiadores escreveram em grego a história de sua terra, quer por achar seu
próprio idioma rude e imperfeito, quer porque sentiam orgulho "em fazer conhecer aos gregos a
grandeza de sua pátria".

Por isso não devemos admirar se mal terminada a primeira guerra púnica (a longa rivalidade de
Roma e Cartago) foram feitas traduções e adaptações de dramas gregos para o teatro romano.

A influência da literatura grega continuou para sempre e os romanos nunca mais se livraram
dela.

A língua latina e sua ortografia se fixaram definitivamente neste período, após muitas tentativas
para que fosse introduzida a uniformidade sistemática.

Cada escritor seguia, antes, um método particular ao pôr a língua escrita em correspondência
com a falada.

Assim se diz que Ênio foi quem primeiro usou as consoantes duplas e que L. Ácio indicou as
vogais longas, duplicando-as.

O mais importante documento literário deste Segundo Período é do ano 186 a.C., descoberto
em 1640 perto de Catanzard (conservado em Viena). Há também descrições sobre túmulos dos Cipiões,
descobertos nas redondezas de Roma nos anos de 1616 e 1780.

POETAS DO SEGUNDO PERÍODO

 Lívio Andronico - foi certamente o maior dos poetas de seu tempo. Grego de nascimento foi
feito prisioneiro na tomada de Tarento (272 a.C.).

Consta que foi levado a Roma como escravo de Lívio Salanitor, que ao notar seu taleto, confiou-

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lhe a educação dos próprios filhos, concedendo-lhe a liberdade.

Viveu ensinando grego e latim e para uso de seus discípulos traduziu a Odisséia, de Homero, um
dos livros mais usados nas escolas romanas.

Pelos poucos fragmentos que restaram, pecava pelo defeito de elegância e falta de esmero.

Traduziu do grego e publicou dramas.

 Gneu Névio - natural de Campânio, mas provavelmente latino, embora não fosse cidadão
romano. Representou seu primeiro trabalho dramático em Roma (235 a.C.).

Preferiu a comédia à tragédia por sua altivez e independência de caráter, indiferente se poderia
ou não melindrar com sua argúcia, granjeou muitos inimigos, principalmente dos Metelos, que ofendeu
com os versos: "Fato Metelli Romai consulas fiunt”.

Foi, por isto, encarcerado e mandado para o exílio. Morreu em Útica (África) em 199 a.C.

Foi Névio o introdutor das tragédias, na literatura dramática, influiu nas comédias, conhecidas
como "pretextas" e "togatas" (em caracteres romanos ou nacionais) em oposição às comédias "paliatas"
(ou "rintonicas") em caracteres gregos.

Pelo nacionalismo de suas obras, Névio tornou-se popular.

Conhecem-se os títulos de 7 tragédias e umas 36 comédias de sua autoria.

Em seus últimos anos escreveu um poema épico sobre a primeira guerra púnica (de bello púnico),
dividido mais tarde em 7 livros, dos quais os dois primeiros contêm a história primitiva de Roma, e os
demais a narrativa da Guerra Púnica.

 Tito Mácio Plauto - nasceu em Sársina (Úmbria) por volta de 254 a.C., de pais livres, mas
humildes.

Em Roma foi adido ao serviço de teatro, entregou-se a especulações comerciais e trabalhou num
moinho. Desde então escrevia comédias, tendo-se consagrado mais tarde.

Plauto só escreveu comédias - 130 aproximadamente, tendo 20 delas chegado até nós:

1) Amphiturno: única de assunto mitológico.


2) Asinaria: cômica.
3) Aulularia: representa o caráter de um avarento (falta a última parte).
4) Bocchides: uma das melhores comédias (faltam as últimas cenas).
5) Captiui: (os cativos) comédia sentimental.
6) Curculio: assim chamada pelo nome do parasita.
7) Casina: retrato do velho enamorado (falta o final).
8) Cistellaria: perdida mais da metade.
9) Epidicus: cômica, de enredo complicado.
10) Mostellaria: vivacidade exuberante.
11) Menaechimi: a mais brilhante de todas, com equívocos divertidíssimos.
12) Miles gloriosus: caricatura do soldado fanfarrão (O soldado fanfarrão).
13) Mercato: argumento semelhante ao de Casina.
14) Pseudolus: comédia agradável.
15) Poenulus: entre os personagens há um cartaginês falando fenício.
16) Persa: o protagonista é um escravo.

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17) Rudens: vivacidade das cenas.
18) Stichus: imitação de uma comédia de Menandro.
19) Trinummus: descreve cenas familiares.
20) Truculentus: situações estranhas e vivas.

Pelo que se sabe, todas estas comédias foram escritas em Roma, entre 200 e 189 a.C., sem se
saber exatamente as datas.

Plauto tem todas as boas qualidades e todos os defeitos que se podem esperar de um poeta
popular daqueles tempos e daquele povo. Entre os antigos romanos, suas comédias eram muito
apreciadas, mas no tempo de Augusto, aqueles caracteres de feição arcaica já não mais atraiam os
homens de fina cultura.

Pintor inimitável dos costumes populares, Plauto tirou os assuntos dos autores gregos da
comédia antiga (Antífanes) ou nova (Menandro). A sua poesia pitoresca e lírica denota uma inversão
verbal e rítmica prodigiosa.

Morreu em Roma em 184 a.C..

 Quinto Ênio - nasceu em Rúdias, (239 a.C.), região dos Peucécios, onde se falava tanto grego
como Osco.

Militou sob as ordens de M. Pórcio Catão (pretor na Sardenha) durante a segunda Guerra Púnica.

Voltou com Catão para Roma em 204 a.C., aí vivendo consagrado ao ensino do grego e à
tradução do grego para o teatro romano, onde vai grajeando a amizade de alguns nobres, principalmente
de Cipião, o Africano, o Maior.

Em 189 a.C. acompanhou o cônsul M. Fúlvio Nobílior na guerra contra os Etólios, celebrando,
mais tarde, sua vitória em um poema.

Tempos depois o filho de Fúlvio Nobílior, obtém para Ênio o direito de cidadão romano.

Pode-se chamá-lo de verdadeiro fundador da literatura latina: a introdução do hexâmetro


(verso de seis sílabas) é obra sua.

As obras de Ênio são em partes originais, em parte imitações ou traduções de escritos gregos. As
principais são:

1) Annales: (Os Anais) - a maior e talvez a última em ordem de tempo; poema em 18 livros, onde
se celebra a história de Roma (desde a chegada de Enéias à Itália até os tempos do poeta). Nos
fragmentos que ainda se possuem - 600 - há passagem de valor.

2) Tragaediae: traduções livres de Eurípedes - há poucos fragmentos.

3) Saturae: coleção de composições variadas, divididas em 6 livros. Uma delas denominava-se


Scipio.

O poeta morreu em 160 a.C., foi sepultado no túmulo dos Cipiões e representado no mármore.

 Marco Pacúvio - sobrinho de Ênio, nasceu em Brindes, em 220 a.C. Acompanhou seu tio a
Roma e adquiriu fama de pintor e escritor de tragédia.

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Traduziu Sófocles.

 Cecílio Estácio - contemporâneo de Pacúvio. Nasceu aproximadamente em 219 a.C. na região


de Insúbrios.

Foi conduzido a Roma como prisioneiro de guerra ou escravo lá pelo ano 200 a.C.. Libertado,
tornou-se amigo de Ênio.

Não se sabe de sua educação bem como se apredeu grego. Mas devia conhecer a literatura
grega, pois traduziu a Comédia Ática de Menandro.

Cícero citou muitas vezes seus versos e elegeu-o o mais insígne dos poetas cômicos.

Faleceu em 116 a.C..

 P. Terêncio - nasceu em Cartago (daí o sobrenome After, Africano) e foi para Roma ainda
menino, comprado ou capturado.

Adotado e educado por Terêncio Lucano, recebeu dele a liberdade. Teve amizades com Cipião
Africano, o Menor, com C. Lelio, e outros ilustres romanos.

Após ter composto suas comédias (as últimas foram os Adelphos), foi à Grécia estudar, mas
morreu durante a viagem, em 159 a.C., aos 25 anos.

As comédias:
1) Andria: é a redução de uma comédia de Menandro, com acréscimo de uma de sua autoria.
2) Eunuchus: representadas nas festas.
3) Heautontimorumenos: o punidor de si mesmo. É uma imitação.
4) Phormio: imitando uma comédia grega de Apolodro de Caristo, tem por título o nome de um parasita,
protagonista.
5) Hecyra: a sogra, imitação de uma comédia de Apolodro, encerra um estudo de caracteres. Foi a menos
feliz das comédias de Terêncio.
6) Adelphos, os irmãos, derivada de uma comédia homônima de Menandro.

Além de Titínio, que cultivou somente a togata, e Turpílio, que não escreveu senão paliatas,
cita-se Lúcio Ácio, nascido em 170 em Pêsaro, de pais libertos. Viveu em Roma em relação íntima com D.
Júnior Bruto (cônsul), considerado por alguns como o maior poeta trágico de Roma.

Compôs:

1) Didascalica: espécie de história da poesia grega e romana.


2) Pragmaticon libri: relativo à história de arte.
3) Parerga: de assunto relativo à agricultura.
4) Annales: 3 livros.

PROSADORES DO SEGUNDO PERÍODO

Como vimos, os primeiros historiadores romanos escreveram suas obras em grego.

Os mais importantes deles são Q. Fábio Pictor e L. Cíncio Alimento.

 Q. Fábio Pictor - floresceu no tempo da segunda guerra púnica. Depois da batalha de Canas

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(216 a.C.), foi enviado como embaixador a Delfos para consultar o Oráculo.

Escreveu uma história de Roma, desde Enéias até os seus dias, contendo a narração da segunda
guerra púnica.

 Cíncio Alimento - contemporâneo de Fábio Pictor, foi pretor em 210 a.C..

Foi prisioneiro de animal. Compôs em grego os Anais de Roma, sendo muito mais minucioso nos
acontecimentos contemporâneos.

 M. Pórcio Catão: também chamado O Antigo ou O Censor.

Célebre pela autoridade de seus princípios: envidou todos os esforços para reprimir o luxo, que
corrompia Roma. Patriota sincero.

Tornou-se o escritor mais fecundo dos contemporâneos, até o verdadeiro criador da prosa latina.

Foi, segundo Quintiliano, ao mesmo tempo grande general, filósofo, orador, historiador, jurista e
versado em agricultura.

Obras literárias:

1) Orações: são as primeiras escritas e publicadas, se não se levar em conta a célebre oração de
Ápio Claudio contra Pirro.
Cícero conhecia mais de 150: temos notícia de umas 80, parte por fragmentos ainda existentes. Algumas
são judiciárias, outras políticas.

2) Orígenes: é o título mais notável entre as obras de Catão. Divide-se em 7 livros onde se narra:
a história dos reis de Roma (1 º); as origens das cidades e população da Itália (2 º e 3º); a primeira guerra
púnica (4º); a segunda guerra púnica (5º) e os restantes as outras guerras.

3) Praecepta ad filium: foram escritos para a educação do filho.


Muitos de seus escritos visavam guiar o jovem romano em todas as contigências da vida.
Com o mesmo intento dirigiu Catão ao filho várias cartas e um carmen (versos líricos, poema canto).

4) Facet dicta: coleção de ditos chistosos e mordazes.

5) De re rustica: sobre agricultura (vinho e azeitonas), com ensinamentos sobre plantações.

Os oradores mais célebres, contemporâneos de Catão, são:

 A. Fábio Máximo, o temporizador


 Q. Cecílio Metelo
 Cipião Africano, o maior, etc.

Juristas: S. Hélio Peto, escreveu Tripertita, livro sobre leis.

Historiadores: C. Acílio, A. Postúmio Albino e P. Cipião Nasica.

Pelo ano 230 o liberto Sp. Carvílio foi um dos primeiros a abrir uma escola pública em Roma, e
parece ter introduzido a letra "g", rejeitando definitivamente o "z".

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O alfabeto, assim modificado, continha 21 letras.

TERCEIRO PERÍODO

O sétimo século depois da fundação de Roma (150 - 80 a.C.).

Durante este período a literatura latina alcançou seu completo desenvolvimento.

Cartago fora destruída e a Grécia submetida.

O grande número de gregos que foi para Roma contribuiu para fazer triunfar seus
costumes, pensamentos e sentimentos sobre a vida nacional romana.

"Grecia capta ferum victorem cepit." disse Horácio.

Aumentou a imoralidade e mostrou seus efeitos perniciosos na guerra contra


Numância (cidade da Espanha que desafiou durante anos o poder de Roma), e na outra contra
Jugurta (rei da Numídia).

As representações dramáticas em grego se realizavam com freqüência.

Os escritores, reconhecendo a superioridade daquela literatura, esforçavam-se para


imitar-lhe a correção, a elegância; pouquíssimos apenas, como Lucílio, recusaram-se a seguir
os gregos nestas qualidades literárias.

Desde 145 a.C. eregia-se anualmente uma teatro grego completo de madeira: o
primeiro teatro estável de pedra foi construído por Pompeu em 55 a.C..

Na poesia predominavam composições dramáticas; mas como as "paliatas" foram


substituídas cedo pelas "togatas", "atelanas" pelos mimos, é evidente que os espetáculos
populares assumissem, cada vez mais, o caráter de farsas vulgares; as outras formas poéticas
ficaram quase abandonadas, mas a prosa, particularmente na história, na jurisprudência, na
oratória, fez progressos extraordinários.

POETAS DO TERCEIRO PERÍODO

 T. Quíncio Ata - nada se sabe de sua vida.

É, como Afrânio, o mais importante escritor de "togatas".

Era apreciado pela perícia em tratar caracteres femininos.

 Lucio Afranio - superior mesmo a Ata, nasceu perto de 144 a.C..

É notável não só pelo número de composições, mas também pelo valor artístico das
mesmas.

Suas comédias foram representadas nos teatros de Roma até o tempo de Nero.

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 C. Lucílio - nasceu em Sessa Aurunca, na Campânia em 148 (a.C.), de família
eqüestre: uma irmã sua foi avó de Pompeu. Foi muito versado em literatura grega e romana.
Percebe-se, pelos fragmentos de seus trabalhos poéticos, que teve amigos e inimigos.

A única obra escrita por Lucílio foi Saturae (30 livros).

Outros poetas desta idade - Pórcio Licínio, Q. Lutácio, Catulo, etc., são autores de
epigramas eróticos, de poucos méritos.

No fim, dois poetas, L. Pompônio de Bolonha e Nóvio adquiriram fama.

Podem ser lembrados: Óstio (autor do poema Bellum Histricum), Lévio (Carmen e
erótico) e outros.

PROSADORES DO TERCEIRO PERÍODO

A) Não houve abundância de bons oradores nos primeiros 20 anos, embora alguns
como Ségio Sulpício Galiba e M. Lépido, fossem lidos e admirados por Cícero e Q. Metelo
Macedônico.

B) Já no tempo dos Gracos, e 133 a 119 a.C., pelo contrário, a oratória mostra seu
poder e Caio Graco foi o que mais se distinguiu. Mas não foi o único.

A) Os historiadores dos primeiros 20 anos escreveram em latim. Os mais conhecidos:

Cássio Hemina (Historiae)


L. Calpúrnio Pisão Frugi
Q. Fábio Máximo Serviliano (Annales)

Juristas:

M. Júnio Bruto
P. Múcio Cévola
Quinato C. P. Lícínio Crasso

B) De 133 a.C. a 119 a.C. tivemos:

C. Fanio
L. Célio Antípatre
P. Semprônio Aselião
Otávio Lampadião

C) Até 100 a.C.

P. Rutílio Rufo
Q. Lutácio Cátulo
L. Helio Precocino Estilão (Estudos Gramaticais)

A oratória e a jurisprudênciasão representadas por C. Lélio, M. Antônio e L. Licínio

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Crasso.

Historiadores:

C. Cláudio Quadrigário
Valério Anciate
Cornélio Sisena
C. Licínio Macrão
L. Cornélio Sila
L. Licínio Luculo

QUARTO PERÍODO

Idade de Cícero e de Augusto (80 a.C. - 14 d.C.).

Pode-se chamar de a Idade Aúrea da literatura latina, tanto pela forma como pela
substância.

Durante a primeira metade deste período, caracterizado por Cícero, a prosa atinge a
sua máxima perfeição. Já a poesia tem seu melhor momento nos tempos de Augusto.

Da ditadura de Lúcio Cornélio Sila à batalha de Ácio todo acontecimento político foi
mais grave e com mais freqüência do que no passado.

Por conseqüência, a literatura de índole política continua predominando,


particularmente a oratória, sempre sob a influência grega. Vai rareando o número daqueles
que, como Varão, procuram manter vivo o espírito nacional.

Os gregos encontram-se em cada casa como mestres, leitores, secretários ou


companheiros de vida, que se esforçam por granjear benevolência dos seus patrões e
conseguir certa comodidade e fartura. Daí o nome de grego "graeculus" usado como termo de
desprezo.

É costume entre jovens romanos passar tempos em Atenas, Rodes, Mitilena para
estudar retórica e filosofia.

Obras literárias e de arte são trazidas a Roma.

Os modelos antigos já não são mais imitados. Os oradores não tomam Demóstenes
por guia.

Da ditadura de Sila ao consulado de Cícero (80 - 63 d.C.).

O mais importante escritor deste tempo é M. Terêncio Varrão Reatino, nascido em


Rieti, no ano de 116, de antiga família senatória. Íntimo amigo de Pompeu, de Ático, de Cícero,
obteve o tribunato da plebe, a edilidade curul e a pretura.

Como escritor foi de uma fecundidade maravilhosa. Suas obras (74, em 620 livros)
infelizmente se perderam e restam apenas 2, mutiladas.

Sua maior obra, "De re rustica" ou "verum rusticarum libri tres" conservou-se inteira,

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salvo uma lacuna no princípio do 2º livro.

Viveu retirado os últimos anos, dedicando-se à pesquisa literária, até 27 a.C. quando
morreu quase nonagenário.

O orador mais célebre entre os contemporâneos de Cícero foi Q. Hortênsio Hortálio,


nascido em 114 a.C..

De extraordinária memória e pela elegância, foi considerado como "orador príncipe".

Pronunciou um número sem conta de orações.

Durante o primeiro período de vida de Cícero, não se conhecem escritores insígnes.

Dentre os historiadores, amigos de Cícero, o mais conhecido é T. Pompônio Ático,


que deixou brevíssima história de Roma (Annalis).

Na jurisprudência temos:

- S. Sulpício Rufo: o mais eminente cultor.

- Marco Túlio Cícero: o mais eloqüente dos oradores.

Nasceu em Arpino, em 106 a.C., foi educado em Roma, onde desde os 17 anos
prepara-se para a vida pública, freqüentando o hábil jurisconsulto Q. Múcio Cévola, tornando-
se seu assíduo.

Além dos estudos das leis e da retórica, atendeu ao da filosofia e da poética. Viajou
por mais de 3 anos na Grécia e Ásia Menor. Volta para Roma. Foi eleito questor (75 a.C.), edil
curul (69) e pretor urbano (63).

Combateu Catilina e fez condenar seus cúmplices, o que lhe valeu o título de "Pai da
Pátria". Foi partidário de Pompeu e mais tarde de César, depois da batalha de Farsália.

Quando César morreu, declarou-se contra Antônio. Proscrito pelo 2º triunvirato, quis
fugir, mas foi assassinado perto de Fórmias por ordem de Antônio e de sua mulher Fúlvia, que
ele havia atacado em suas "Filipicas" (43 a.C.).

Sem rival na eloqüência judiciária, pela riqueza da sua imaginação, pela flexibilidade
do seu espírito cheio de graça e de sedução, pela habilidade de sua dialética, Cícero é, como
escritor, a suprema expressão do gênio latino, modificado pelo gênio grego.

Os seus tratados filosóficos são ao mesmo tempo monumentos históricos e modelos


de elocução.

Entre seus discursos políticos serão eternamente célebres a Verrinas, as Catilinárias e


as Filípicas.

A sua correspondência é do mais alto interesse.

As suas obras devem assim classificar-se:

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- orações (57, mais alguns fragmentos)

- obras retóricas (restam 7)

- obras filosóficas (em forma dialógica)

- obras históricas (perdidas ou fragmentos)

- correspondência epistolar (restam 5)

- obras poéticas (fragmentos)

Desta época citamos:

- Q. Túlio Cícero (irmão de Cícero)

- M. Túlio Tirão

- Décimo Labério

- C. Melisso

- Públilio Siro

- M. Fúrio Bibáculo

Do consulado de Cícero até sua morte

A mais eminente figura depois de Cícero é C. Júlio César (filho de C. César), nascido a
12 de julho do ano 100 a.C..

Estudou oratória em Rodes com Apolonio, eleito cônsul em 59 a.C. após ter concluído
o triunfirato com Pompeu e Crasso. Administrou a Galia e atingiu o sumo poder do estado do
qual se tornou senhor absoluto com o ofício de ditador.

Uma terrível conjuração no Senado contra ele tira-lhe a vida, a 15 de março do ano
44.

Lembrado como um dos maiores homens da história, não só como general, mas
como orador e estadista, Júlio César foi, entretanto, inferior a Cícero.

Escreveu sobre argumentos gramaticais e astronômicos.

De suas orações restam apenas fragmentos:

- De analogia (2 livros)

- De astris.

Restam as obras inteiras:

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1) Commentarii de bello gallico (7 livros)

2) Commentarii de bello civili (3 livros).

 Cornélio Nepos

Oriundo da Itália superior, viveu em intimidade com Cícero, Ático e Catulo.

Nasceu provavelmente durante o governo de Augusto (24 a.C.).

Não há muitos detalhes sobre ele. Inferior aos seus grandes contemporâneos, sabe-
se que compôs Carmes eróticos, uma chornica, Exempla, a vida de Catão, de Cícero, e também
uma obra histórica, em 16 livros, dos quais subsiste apenas um: "Vitae excellentium
imperatorum".

 P. Nigídio Fículo

Nasceu em 90 a.C., foi pretor como partidário ardente de Pompeu, exilado por César.
Morreu em 45 a.C..

Das obras de que se possuem fragmentos, citamos:

- De extis

- De diis (19 livros)

- De ventis, etc.

 Valério Catão

Ocupou-se de gramática e de poética. Escreveu ainda carmes eróticos e mitológicos


Lídia, Diana e talvez das agressivas Dirae.

Ainda contemporâneos citamos:

- T. Lucrécio Caro (95 a.C. - 51 a.C.)

- C. Salústio Crispo (87 a.C. - 35 a.C.).

- Q. Hélio Tuberão

- P. Terêncio Varrão Atacino

- M. Júnio Bruto (um dos assassinos do triúnviro)

- C. Élvio Cina

- C. Lícínio Calvo (82 a.C. - 47 a.C.) - hábil orador

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- Caio Valério Catulo

O maior lírico deste período e de toda a literatura. Nasceu em Verona (87 a.C.).
Possui 116 composições; nas primeiras das quais, especialmente no Poemeto de natureza
épica "Para as núpcias de Peleu e Tétis"; depois a experiência da vida e do amor por Lésbia
desenvolveram nele a genialidade do pensamento.

As suas poesias são elegantes e sinceras, mas muito livres e muitas delas inspiradas
pela paixão ardente pela famosa Lésbia (nome verdadeiro de Clódia).

Morreu cerca de 54 a.C..

Da morte de Cícero à morte de Augusto (43 a.C. - 14 d. C).

A passagem da República para o Regime Monárquico exerceu grande influência


sobre a literatura (e vida política e social) de Roma.

A literatura, que costumava ser uma distração para o espírito dos homens que tinham
consagrado suas energias à vida pública, tornava-se agora um artifício.

Entre os representantes da literatura neste período, alguns assistiram à ruína da


República, mostram uma tristeza pela liberdade perdida e outros, nascidos já sob a nova
forma de governo, gozavam sem saudades a paz e a prosperidade de que é portadora.

 Augusto

Além de ter sido um orador excelente, por elegância, clareza e concisão, ocupou-se
da poesia.

Escreveu um poema intitulado "Sicília" e uma coleção de "epigramas".

Mas as obras mais importantes foram escritas em prosa: 3 livros.

 C. Cílnio Mecenas

Conselheiro de Augusto nasceu em 69 a.C. e morreu no ano 8 a.C..

Vivia em missões diplomáticas, a serviço de Augusto.

Gentil e inclinado à paz, nunca tomou parte ativa nos negócios públicos. Foi o
protetor das letras.

Destacamos:

- M. Vipsanio Agrida (63 a.C. - 13 a.C.).

- Asínio Polião - compôs tragédias, batalhas, orações, críticas.

- M. Valério Messala Corvino (58 a.C.) compôs bucólicas.

- L. Vário Rufo - poeta

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- Emilio Macrão - escreveu poemas.

- P. Vergílio Marão

Nasceu em Mântua a 15 de outubro do ano 70. Viveu em Milão, Roma e Nápoles.


Estudou filosofia. Uma dos primeiros ensaios poéticos foi, sem dúvida, o "Culex".

Após a morte de César, volta à terra natal. Tempos depois escreve sua primeira
égloga, em homenagem a Augusto.

Após longa preparação, pôs-se a escrever o épico Eneida no ano 25 e em 23 lê para


Augusto o 2º, o 4º e o 6º livro.

O mais célebre dos poetas latinos escreveu ainda:

- Geórica - 4 livros

- Bucólica - 10 églogas

- Eneida - poema - 12 livras (começado e não terminado).

Outros representantes:

- Q. Horácio Flaco - (65 a.C. - 8 a.C.).

Célebre poeta, autor de Odes, Epodos, Epístolas, Sátiras e da Arte Poética.

Amigo de Augusto, de Virgílio e também protegido de mecenas, fazia consistir a


felicidade no uso moderado dos bens da vida.

Seus versos são modelos eternos de delicadeza e bom gosto.

Domício Marso - considerado o precursor de Marcial por uma coleção de epigramas.

Álbio Tibulo - o mais célebre escritor de elegias (4 livros).

Sexto Propércio - poeta (4 livros).

Públio Ovídio Nasão

Nasceu na Sulmona (43 a.C.), estudou retórica em Roma, com grandes mestres, em
Atenas e na Ásia. Escreveu:

- Metamorfoses

- Fastos

- A arte de amar.

Poeta brilhante, amigo de Virgílio e Horácio, protegido de Augusto, foi exilado e lá


morreu em 17 de nossa era.

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Podem ser lembrados:

- Pôntico (compôs uma Thebais)

- Macrão (Antehomerica e Posthomerica)

- Cornélio Severo - De bello Siculo

- Júlio Antonio e Pedão Albinouano - que celebram a Diomedes

- Gracio Falisco - Cynegetica

Historiadores

Tito Lívio (Pádua, 59 a.C.).

Narrou a História de Roma em 142 livros (Décadas). Mais notável pelo estilo do que
pela autenticidade dos fatos.

Faleceu a 19 de nossa era.

- Pompeu Trogo (44 livros)

- Fenestela - escreveu Annales

- M. Vério Flaco - escreveu Fastos

- Júlio Higino (natural da Espanha) - escreveu, entre outros, as "Fabulae").

- Vitrúvio Polião (De architetura)

- M. Antístio Labeão (jurisconsulto)

- C. Ateio Capitão - deixou 10 livros

- T. Labieno - grande orador

- Cássio Severo - orador

- P. Rutílio Lupo (retórico)

- M. Aneu Sêneca (nascido em Córdova, na Espanha).

Publicou no fim da vida uma coleção de Controversiae (10 livros) e uma obra intitulada
"Suasoriae".

Da morte de Augusto à morte de Justiniano (14 - 565 d.C.).

"Morto Augusto, a monarquia instituída por ele torna-se um verdadeiro despotismo, que gradualmente

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sufoca, tanto em política como em literatura, toda a aspiração de liberdade e de independência. Por isto
se apaga a faculdade inventiva e as melhores produções literárias não fazem mais que importar as obras
primas da Idade Clássica”.

O PRIMEIRO SÉCULO DA ERA CRISTÃ

Da morte de Augusto ao advento de Nerva (14 - 96 d.C.).

Durante o império de Tibério (14 - 37) as declamações retóricas sobre sujeitos reais ou imaginários,
substituíram a verdadeira oratória. Aos historiados só era lícito narrar sem perigo os fatos que não tivessem
relação com a vida contemporânea.

Só os gramáticos e os juristas podiam atender aos seus estudos sem temor, enquanto as fontes da
poesia se iam tornando quase exaustas.

Alguns membros da família imperial cultivaram as letras:

- Tibério - escreveu comentários de sua vida e Germânico (temos uma tradução dos "Fenômenos" (de
Arato).

- A. Cremúcio Cordo - escreveu "Anais" de história romana, mas, perseguido, suicidou-se e a obra foi
queimada.

- Aufídio Basso - histórias de guerras civis.

- M. Veleio Patérculo (20a.C.) - tribuno de Tibério, compôs Historiae Romanae ad. M. Vinicium Consulem
libri II.

- Valério Máximo – coleção de anedotas dedicadas ao imperador.

- A. Cornélio Celso – conhecido pelo seu tratado de medicina (retórica, leis, filosofia e agricultura).

- Fedro – único poeta do império de Tibério. Liberto, nascido na Macedônia, publicou cinco livros de
fábulas esópicas.

Os imperadores Cláudio, Nero e sua mãe Agripina são cultores de estudos literários.

- L. Aneu Sêneca – deixou inúmeros tratados de filosofia (cartas a Lucilio e outros).

- Q. Cúrcio Rufo – escreveu a história de Alexandre Magno em dez livros.

- L. Júnio Moderado Columela – compôs De Re Rustica (doze livros).

- Q. Ascônio Pediano – natural de Pádua, escreveu biografias.

- Pompônio Mela – espanhol, fez três livros.

- M. Valério Probo – eruditíssimo entre os gramáticos.

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- A. Pérsio Flaco – filósofo.

- M. Aneu Lucano – sobrinho de Sêneca, depois de Virgilio é o mais eminente poeta épico da literatura
latina, morreu aos vinte e seis anos.

- Césio Basso – dizem que pereceu na erupção do Vesúvio (79).

- C. Petrônio Árbitro – ou Satiricon.

- C. Plínio segundo – chamado Plínio, o Velho. Tinha grande amor pelas ciências, morreu na erupção do
Vesúvio, e escreveu Naturalis História (37 livros).

- C. Valério Flaco – autor do poema épico Argonáutica. Morreu pelos anos de 89.

OUTROS POETAS:

- Pompônio Segundo.

- Curiácio Materno – escreveu as tragédias: Medea, Thyestes, Catoe Domítius, que só se conhecem os
títulos.

O Império de Domiciano e sua brutal tirania suprimiram toda a nobre aspiração na vida moral e
intelectual dos romanos.

Os principais escritores são:

- C. Sílio Itálico cuja obra maior é “Púnica”.

- P. Papino Estácio - bajulador, de caráter tímido e fraco. Escreveu Thebais, Achilleis e Silvae.

- M. Valério Marcial – compôs Liber Spectaculorum.

- L. Arrúncio Stella – compôs elegias eróticas.

- M. Fábio Quintiliano – prosador.

- S. Júlio Frontino – escreveu muitas obras de técnica e profissionalismo.

SEGUNDO SÉCULO DA ERA CRISTÃ

DO ADVENTO DE NERVA A CARACALA (96 – 211 d.C.).

O Cristianismo dá certo impulso à vida intelectual e a língua latina teve que sofrer
alterações notáveis.

O melhor poeta dos “tempos de Trajano” é D. Júnio Juvenal.

Juvenal foi célebre poeta satírico, nascido em Aquino. As suas “Sátiras” são cheias de
energia e indignação contra os vícios de Roma sendo o verdadeiro monumento da literatura
latina.

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Faleceu pelo ano de 128 d.C..

O primeiro entre os prosadores da idade de Nerva e de Trajano, cabe a Cornélio Tácito,


nascido em Terni no ano 54 d.C..

OBRAS: Anais, das histórias, dos costumes dos germanos, e do dialogo dos oradores.

Depois de Tácito, vem Plínio Cecílio segundo, conhecido também como Plínio “o jovem”,
pois era sobrinho de Plínio “o velho”.

Este literato romano nascido em 62 d.C., amigo de Trajano, autor de Panegírico de


Trajano documento histórico inestimável, e de Cartas celebres, interessantes para o
conhecimento dos costumes antigos. Morreu em 118 d.C..

- C. Suetônio Tranquilo – nascido antes de 75 d.C., advogado, autor de muitas obras, em


parte só conhecidas por extratos e sumários.

- Júlio Floro – nada se sabe sobre sua vida, autor de vinte e um livros.

- Sálvio Juliano – escreveu Edito perpétuo e Digesta (90 livros).

GRAMÁTICOS

- Q. Terêncio Scauro – compilador de uma gramática.

- Calpúrnio Flaco – pequeno tratado de ortografia.

- Célio Aureliano – dois tratados sobre doenças.

- M. Cornélio Frontão – grande orador forense.

- C. Granio Liciniano – historiador.

- L. Ampélio – historiador.

A mais antiga obra cristã escrita em latim e chegada até nós é o diálogo “Octavius” de M.
Minúcio Felix, onde encontramos trechos de grande eloquência.

Q. Setimio Florente Tertuliano, nascido em Cartago, foi escritor imaginoso, e também o


grande apologista do cristianismo, tinha antes da conversão, tratado argumentos jurídicos nas
“Questiones”, morreu em 217 com oitenta anos.

Entre os gramáticos, o seguintes pertenceram ao império de Sétimo Severo: Helenio Acrão,


Pompônio Porfirião e Dositeu.

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