3 Ano Caderno 1 Mat Orientações Didaticas 2022

MATEMÁTICA
CADERNO 1
3º ANO
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CADERNO 1 – MATEMÁTICA ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS 3º ANO
(EF02MA12) Identificar e registrar, em linguagem verbal ou não verbal, a localização e os

deslocamentos de pessoas e de objetos no espaço, considerando mais de um
ponto de referência, e indicar as mudanças de direção e de sentido.
(EF03MA12) Descrever e representar, por meio de esboços de trajetos ou utilizando croquis
e maquetes, a movimentação de pessoas ou de objetos no espaço, incluindo
mudanças de direção e sentido, com base em diferentes pontos de referência.
භ Orientar-se por um sistema de coordenadas, de modo a determinar as direções em
cima e embaixo, à frente e atrás, ao lado (direita e esquerda) em relação ao próprio
corpo.
Apresentação de uma situação desafiadora ou situação-problema:

Proponha que os alunos escolham algum colega de sala e observem o lugar em que ele
está localizado. Peça que escrevam apenas 3 pistas sobre a localização do colega escolhido,
utilizando conceitos espaciais como: perto de, ao lado, vizinho, à frente, atrás, entre etc. Cada
aluno deve ler suas pistas e finalizar com a frase “...Adivinha de quem eu estou falando?”.
Professor, reflita com os alunos sobre as palavras utilizadas por eles, nas pistas espaciais, e
as possíveis dificuldades de localização devido aos diversos pontos de referências que serão
utilizados.
Exemplo:
Vivência com o material concreto:

Providencie com antecedência cópias da planta
baixa da sala de aula em branco (modelo ao
lado). Explore os conhecimentos da turma a
respeito das diferentes vistas, neste caso, a
visão vertical (de cima para baixo, visão que
temos quando olhamos do alto, vista superior).
Organize a turma em duplas e entregue a
atividade. Solicite que os alunos observem a sala
de aula ilustrada. Explique que você fornecerá
informações para que, em duplas, reflitam e
descubram onde se sentam alguns alunos.
Lyceum Consultoria Educacional Ltda. Página 3

Exemplo de orientações:
1- Maria se senta atrás do Pedro.
2- Joana é a aluna que se senta mais longe da professora.
3- Pedro se senta ao lado de João.
4- Paula se senta atrás de Mariana.
5- João se senta entre Paula e Pedro.
6- Mariana se senta próximo a porta.
7- Sara se senta vizinho a Mariana.
8- Ana se senta na frente de Pedro.
[...]
Escreva no quadro ou imprima as informações. Durante a realização da atividade, circule
pela sala observando se as duplas estão socializando as ideias e identifique as diferentes
estratégias utilizadas.
Atividade do aluno: Exercício de aplicabilidade do conteúdo estudado.
(EF02MA12) Identificar e registrar, em linguagem verbal ou não verbal, a localização e os

deslocamentos de pessoas e de objetos no espaço, considerando mais de um
ponto de referência, e indicar as mudanças de direção e de sentido.
භ Descrever situações vivenciadas, destacando as relações espaciais.
භ Representar com desenho vivências ocorridas na escola, utilizando os conceitos
espaciais.
භ Descrever oralmente as representações realizadas, destacando as relações espaciais.
Apresentação de uma situação desafiadora ou situação-problema
Proponha aos alunos que escolham um local específico da escola e que não falem em voz alta
(Ex.: quadra, pátio, sala dos professores, biblioteca, banheiro, secretaria etc.). Num pedaço
de papel destacado, peça que cada um descreva o trajeto que pode ser feito da porta da sala
de aula até chegar ao local escolhido por ele. Recolha todos os papéis e redistribua na turma,
de modo que nenhum aluno fique com o seu próprio papel. Cada aluno deve ler o trajeto e
descobrir o local da escola ao qual ele acha que a descrição se refere. Faça um momento de
socialização das descobertas de cada aluno.
Professor, é importante pedir que os alunos utilizem diversos pontos de referência e vocábulos
como “virar à direita”, “dobrar à esquerda”, “seguir reto”.
Divida a turma em duas equipes e apresente as regras do jogo.

É importante que o espaço físico da sala esteja organizado, de modo a permitir os deslocamentos
que serão feitos pelos alunos. Nesse sentido, sugere-se que as cadeiras estejam organizadas
em círculo ou semicírculo, para que haja mais espaço livre para a vivência.
Jogo: Siga as pistas e encontre o objeto!
' Cada equipe deve escolher um membro para participar de cada rodada do jogo. Um
aluno (equipe A) será vendado, e o outro (equipe B) posicionará o objeto;
' A turma escolhe um objeto (estojo, agenda, lápis, fivela, etc.) para ser posicionado em
algum local da sala de aula;
' A equipe também deve sinalizar quem dará o comando ao colega vendado, por vez;
' Os alunos devem indicar a movimentação do colega vendado por meio de comandos,
como:
- o objeto está à sua frente/à sua direita/atrás de você…
- vire seu corpo para a direita/a esquerda;
- dê dois passos para frente/ para a esquerda/para a direita;
- volte um passo para trás;
- o objeto está à sua frente/ acima da sua cabeça/ embaixo...
' A equipe marca 1 ponto cada vez que o objeto for encontrado;
' Vence a equipe que marcar mais pontos, ou seja, que melhor conseguir se orientar (e
aos colegas) no espaço da sala de aula.
Professor, é interessante que vários alunos participem da atividade, seja para seguirem os
comandos, executarem o deslocamento ou para elaborarem os comandos a serem seguidos.
Faça algumas rodadas do jogo.
(EF02MA18) Indicar a duração de intervalos de tempo entre duas datas, como dias da semana
e meses do ano, utilizando calendário, para planejamentos e organização de
agenda.

(EF03MA18) Escolher a unidade de medida e o instrumento mais apropriado para medições

de comprimento, tempo e capacidade.
භ Reconhecer a sequência dos meses, nomeando-os corretamente.
භ Ler calendário, relacionando dia do mês com o dia da semana.

Proponha aos alunos uma situação de organização de rotina. Em duplas, eles devem criar um
cronograma de atividades para o próximo sábado.
Professor, é importante que os alunos sejam incentivados a pensarem a organização dessas
atividades, que podem ser situações imaginárias, estipulando o tempo que levarão para
realizar cada uma delas.
Exemplo:
No sábado, vocês irão ao mercado com seus pais. Também
é dia de ir ao dentista.
Quanto tempo vocês acham que utilizam para cumprir cada tarefa?
Que horas vocês irão acordar no sábado? E que horas sairão de casa?
Vocês irão fazer o trajeto de ônibus, carro, a pé? Será que quem for a
pé gastará mais tempo do que quem for de carro?
Escolha algumas duplas para lerem suas produções e peça que comparem as estratégias dos
colegas para a organização do tempo. Faça reflexões sobre a viabilidade do tempo destinado
para cada atividade.

Professor, providencie diversas folhas de calendário, como esta:
Divida a turma em grupos. Cada grupo recebe uma folha de calendário. Converse com a
turma sobre a função do calendário como instrumento de medida de tempo. Exponha
no quadro o calendário do mês atual para uma conversa inicial sobre a organização e os
elementos do calendário.
1º momento: Com o calendário do mês exposto, peça que os alunos identifiquem: Em qual
mês estamos? De qual ano? Quantos dias tem esse mês? Que dia é hoje? Que dia foi ontem?

Qual dia será amanhã? Em qual dia da semana foi o primeiro dia do mês? E o último? Quantos
dias tem cada semana? Quantas semanas tem esse mês? Algum aluno faz aniversário nesse
mês? Quantos dias faltam para chegar esse dia (ou quantos dias já se passaram)? Esse
momento visa promover uma maior familiaridade com o calendário mensal, tornando-o um
instrumento mais próximo dos alunos.
2º momento: Cada equipe vivencia essa atividade com o calendário que recebeu, como um
jogo em grupo. Em cada equipe, um aluno por vez deve escolher um dia do mês e escrever
numa folha, sem que os colegas vejam. Depois, ele escolhe um colega para desafiar. O
colega deve tentar descobrir o número que foi escrito, fazendo apenas três perguntas, que
só podem ser respondidas com “sim” ou “não”. Depois de fazer as três perguntas, deve dizer
qual número está escrito no papel. Se acertar, ganha a quantidade de pontos equivalente ao
número escrito; se errar, não ganha nenhum ponto.
Professor, é importante circular por todos os grupos e observar se os alunos estão seguindo
as regras corretamente. Verifique se estão percebendo a sequência numérica, os elementos
do calendário mensal e se estão formulando as perguntas corretamente. Caso necessário,
faça intervenções nos grupos para direcionar melhor as perguntas formuladas por eles.
Espera-se que os alunos façam perguntas como:
' O número está numa quarta-feira?

' O número é menor que 10?
' O número está na primeira quinzena do mês?
' O número está na última semana do mês?
E assim por diante.
භ Identificar unidades de medida de tempo (hora, dia, semana, mês, ano).

භ Relacionar ano/mês, mês/dia, semana/dia, dia /hora, hora/minutos.
Proponha aos alunos que descubram, por meio de pesquisas, trocando ideias com os colegas,
algumas questões sobre medidas do tempo.
' Quantas horas tem um dia?
' Quantos minutos tem uma hora?
' Quantos segundos tem um minuto?
' E quantos minutos tem um dia?
' Quantos dias tem em uma semana?

Peça a alguns alunos que demonstrem aos colegas as estratégias utilizadas para descobrir as
questões.
Organize a turma em duplas e distribua o seguinte material:
ATIVIDADE TEMPO GASTO
Escovar os dentes
Tomar um banho
AssisƟr a um Įlme
Fazer um passeio de bicicleta
Ler um gibi
Viagem de férias
Cabelo crescer
Dormir (uma noite)
[...]
Peça que os alunos preencham a segunda coluna do quadro com uma estimativa de tempo
que julguem ser necessário para que as atividades expostas na primeira coluna do quadro
aconteçam. Proponha um momento para socialização, para que cada dupla exponha suas
estimativas de tempo e faça comparações com as outras duplas. Reflita sobre as possíveis
divergências de tempo em situações corriqueiras, por exemplo: Caso alguma dupla tenha
estimado algumas horas para “Tomar um banho”, indagá-los se realmente é necessário todo
esse tempo para executar a atividade.
Professor, sabe-se que a estimativa numérica é uma habilidade que pode ser desenvolvida e
aprimorada ao longo de toda a vida do indivíduo. As crianças que realizam estimativas com
maior precisão tendem a compreender melhor os conceitos matemáticos relacionados aos
números, às operações aritméticas e às noções temporais. Nesse sentido, sugere-se que
esse tipo de vivência seja incentivado nas atividades escolares.
භ Reconhecer os significados dos números no cotidiano.

Reflita com os alunos em quais situações do seu dia a dia eles utilizam os números. Pergunte
qual é o maior número que eles conhecem e se sabem registrá-lo. Registre no quadro o maior
número dito pela turma. Com o número escrito no quadro, proponha que eles reflitam sobre
os diversos contextos em que aquele número pode ser encontrado. Faça perguntas como:
' Esse número pode ser o de um calçado de um colega da sala?
' Esse número pode ser o número de uma casa?
' Pode ser a temperatura do dia de hoje?
' E o número de um telefone?

' E a quantidade de andares de um prédio?

' Em que situações podemos encontrar esse número?

Providencie o texto lacunado a seguir em cartaz ou transcreva no quadro para facilitar a
visualização de toda a turma.
Brasília, ___ de novembro de _______.
Querida vovó,
Hoje, quando acordei, lembrei que na ____ semana do mês

tenho algo muito importante. Vou a um piquenique com minhas
____ amigas da escola. Tenho que ir ao mercado comprar
____ laranjas para fazer um delicioso suco. Será um dia de
_______-feira. Vai ser muito divertido!
Ah, combinamos de juntar alguns brinquedos com os quais não
brincamos mais para fazer doação. Acredita que conseguimos
um total de _____ brinquedos?
______ beijos!
Da sua neta no ___.
Exponha para os alunos fichas com os números que completam o texto que será lido
coletivamente. Peça que os alunos observem os números e fiquem atentos para que, no
momento da leitura, sinalizem as fichas que completam a leitura do professor, de modo que
o texto lido apresente sentido.
As fichas que precisam ser expostas:
3ª 05 12 6ª 40 25 01 1000 2020
Professor, o importante não é o número escolhido, mas como os alunos irão justificar
a escolha e a relação que farão com os outros faltantes, pois caso escolham o número
incorreto, alguma lacuna do texto ficará sem opção correta. Faça intervenções para que os
alunos testem suas hipóteses, e, caso seja necessário, voltem e reorganizem as fichas para
que o texto fique completo e coerente.

(EF03MA01) Ler, escrever e comparar números naturais de até a ordem de unidade de milhar,
estabelecendo relações entre os registros numéricos e em língua materna.
(EF02MA04) Compor e decompor números naturais de até três ordens, com suporte de
material manipulável, por meio de diferentes adições.
(EF03MA02) Identificar características do sistema de numeração decimal, utilizando a
composição e a decomposição de número natural de até quatro ordens.
භ Realizar agrupamentos de dezenas dando origem à centena.
භ Identificar o grupo de 10 como 1 dezena.
භ Identificar o grupo de 100 como 1 centena.
භ Relacionar dezena/unidades, determinando que 1 dezena é igual a 10 unidades.
භ Relacionar centena/dezenas/unidades, determinando que 1 centena é igual a 10
dezenas e a 100 unidades.
භ Identificar as três primeiras ordens do sistema de numeração decimal, nomeando-as.
භ Ler e escrever números naturais até a ordem das centenas.

Inicie com o questionamento: “Quem aqui é bom em formar números? Pois eu quero ver se
vocês descobrem essa charada…”. Apresente a seguinte situação desafiadora:
Lucas possui uma coleção com 3 centenas, 2 dezenas e 8 unidades de
carrinhos. Quantos carrinhos ele possui?
Professor, através dessa situação inicial você conseguirá perceber os conhecimentos prévios
dos alunos sobre a formação de números com até 3 ordens, se eles já conseguem relacionar
os conceitos de unidade, dezena e centena e seus respectivos valores.

Providencie fichas com os dez algarismos:
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Entregue as 10 fichas para cada dupla. Oriente os alunos para que escutem com muita
atenção os comandos dados para formarem o número pedido.
Exemplos de comandos:
' Forme o maior número possível com 2 algarismos.
' Forme o menor número possível com 2 algarismos.
' Forme o maior número possível com 3 algarismos.
' Forme o menor número possível com 3 algarismos.
' Forme o maior número possível com 1 algarismo.

[...]
Registre no quadro cada número formado pela turma, após chegarem no consenso da
resposta correta. Perceba que, para cada comando dito, só existe um número possível.
Peça que algum aluno explique o porquê de o número ser aquele. Explore a leitura do
número exposto no quadro, a escrita por extenso, a quantidade de ordens que o número
possui, a quantidade de unidades/dezenas/centenas que o número possui (a depender do
número pedido). Você também pode solicitar que escrevam cada número no Q.V.L. e que o
representem com material dourado.
Professor, atente para as situações de formação de número sobre as quais os alunos
precisam refletir. Por exemplo: Ao pedir que eles “formem o menor número possível com
2 algarismos”, pode ser que alguns alunos formem “01”, o que não é válido, uma vez que o
algarismo zero à esquerda do número não possui valor significativo, “01” é o mesmo que “1”.
Os alunos precisam compreender que, para formar o menor número possível com as fichas
que têm em mãos, devem iniciar com o algarismo 1, em seguida colocar o menor algarismo
dos que restam nas fichas, nesse caso o zero, encontrando o número “10” como formação
correta para esse comando.
භ Representar números de dois e três algarismos, utilizando diferentes materiais (ábaco,
quadro posicional, material dourado, dinheiro de brinquedo).
භ Reconhecer características do sistema de numeração decimal.

Retome os conhecimentos sobre o sistema de numeração decimal até a ordem das centenas,
usando como material de apoio o dinheiro de brinquedo. Instigue os alunos a analisarem e
perceberem as características do sistema de numeração decimal: trocas e agrupamentos na
base 10, através dos seguintes questionamentos:
' Ao trocarmos uma cédula de 10 reais por moedas de 1 real, quantas moedas teremos?
' E trocando uma cédula de 100 reais por cédulas de 10 reais, quantas cédulas teremos?
' Se eu tiver doze cédulas de 10 reais, eu consigo trocar por quantas cédulas de 100 reais?
Sobrará alguma cédula de 10 reais?

Se preferir, você pode utilizar o ábaco ou o material dourado para a retomada das
características do sistema de numeração decimal.

Providencie previamente cédulas e moedas de brinquedo ou reproduza para que as crianças
manipulem o material e, concretamente, realizem diversas trocas. Retome e dê continuidade
aos questionamentos citados acima, agora com a manipulação do material pelos alunos.
Peça que representem com o dinheiro de brinquedo.
A utilização dos materiais manipuláveis, como as cédulas e moedas do Sistema Monetário
Brasileiro, é uma possibilidade muito rica de contextualizar o sistema de numeração decimal,
relacionando-o com situações mais concretas e promovendo uma aprendizagem mais
significativa das características e regularidades desse sistema. O aluno formará suas hipóteses
e relacionará as quantidades (em reais) aos agrupamentos e trocas do sistema de base 10.
Proponha as seguintes situações no quadro para que os alunos resolvam a partir da
manipulação com o dinheiro de brinquedo:
' Observe as quantias que cada pessoa possui. Quais as trocas que elas precisam fazer
para ficar com a menor quantidade de cédulas (e de moedas)?
Cédulas Valor Troca de cédulas
Maria
Pedro
Lorena

Observe se as crianças estão compondo (identificando a quantia de cada pessoa) e

decompondo (ao fazer as devidas trocas de cédulas) as quantidades corretamente.
Pergunte sobre os valores que cada um possui, questionando: Qual deles tem mais dinheiro?
Professor, os questionamentos podem ser abordados oralmente para incentivar os alunos a
desenvolverem a capacidade de estimarem e de fazerem o cálculo mentalmente.
(EF02MA01) Comparar e ordenar números naturais (até a ordem de centenas) pela

compreensão de características do sistema de numeração decimal (valor
posicional e função do zero).
භ Ler, comparar e ordenar números naturais até a ordem das centenas.
භ Escrever números por extenso.
භ Identificar o antecessor e o sucessor de um número.

Inicie a aula retomando a ideia de ordem crescente e decrescente e a forma como se
organizam as sequências numéricas, algumas vezes do maior para o menor, outras do
menor para o maior. Utilize, se possível, um quadro numérico na sala, sempre exposto e à
vista dos alunos. Esse recurso facilita a habituação com a lógica de organização do sistema
de numeração decimal. Pergunte aos alunos: Quais são os lugares ou situações nas quais
precisamos utilizar os números? Onde vocês encontram sequências numéricas? Como
fazemos para definir maior e menor? Vocês sabem o que é antecessor e sucessor?
Providencie as fichas abaixo:
SOU FORMADO
SOU FORMADO
SOU O SOU FORMADO POR 7
REPRESENTO POR 3
SUCESSOR DE POR 5 DEZENAS CENTENAS, 2
UMA CENTENA CENTENAS E 1
24 E 9 UNIDADES DEZENAS E 3
DEZENA
UNIDADES
SOU O SOU FORMADO SOU O

SOU O MESMO SOU O
ANTECESSOR POR 4 NÚMERO QUE
QUE UMA ANTECESSOR
DO NÚMERO CENTENAS E 4 VEM LOGO
DEZENA DE 200
10 UNIDADES DEPOIS DO 29

SOU FORMADO
SOU O SOU O SOU O SOU O POR 2
MESMO QUE 5 SUCESSOR DE SUCESSOR DE ANTECESSOR CENTENAS, 2
CENTENAS 100 89 DO 13 DEZENAS E 2
UNIDADES
SOU FORMADO
SOU FORMADO
POR 1 SOU O
REPRESENTO 7 POR 6
300 + 20 + 8 CENTENA, 3 ANTECESSOR
DEZENAS CENTENAS E 4
DEZENAS E 9 DE 39
UNIDADES
UNIDADES
100 25 310 59 723

9 10 404 30 199
500 101 90 12 222
328 70 604 139 38
Recorte todas as fichas e distribua entre os alunos, de modo que cada aluno receba pelo
menos uma ficha. Peça que um aluno que esteja com ficha azul leia em voz alta a sua ficha
e que todos os alunos estejam atentos à leitura do colega para poder identificar se ela
corresponde à ficha que eles têm em mãos. Todos os alunos com fichas azuis devem ler em
voz alta para que o número correspondente seja identificado. Isso deve ser feito até que
todas as fichas sejam lidas, ou seja, todos os pares encontrados.
Professor, observe se os alunos apresentam dificuldades em compor o número lido ou em
relacionar os conceitos de dezena, centena, antecessor, sucessor e faça intervenções quando
necessário, retomando os conceitos envolvidos na atividade.


භ Compor e decompor números naturais até três ordens.

Relembre as regras do sistema de numeração decimal, utilizando como recurso o material
dourado. Pergunte se os alunos se lembram dos valores de cada peça do material, fazendo a
exposição dos cubinhos, barras e placa, relacionando-os com seus respectivos valores.
Leia a seguinte situação-problema e peça que os alunos representem no material dourado:

' Mariana precisa representar o número 526, mas ela não se lembra como fazer isso
utilizando o material dourado. Vamos ajudá-la?

Divida o quadro em duas partes: uma delas será destinada ao uso do material dourado e
a outra ao QVL (Quadro Valor de Lugar). O QVL pode ser construído em tamanho maior,
utilizando uma cartolina ou papel madeira, de modo que tenha dobras para encaixar palitos
de picolé ou canudos coloridos.
Convide dois alunos por vez para irem ao quadro participar do desafio. Peça que os alunos
ouçam atentamente os números que serão ditos por você e represente-os utilizando os dois
materiais expostos. Solicite que toda a turma descubra se os números representados pelos
colegas estão corretos. Peça que, utilizando o caderno, escrevam por extenso e decomponham
de acordo com os princípios do sistema de numeração decimal.
Reflita sobre quanto vale cada palito/canudo, a partir da ordem que ele está representando
no QVL. Faça relação com cada peça do material dourado. Estimule-os a identificarem o valor
que cada algarismo assume de acordo com a sua posição e os agrupamentos, no momento
da decomposição dos números.
(EF02MA06) Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, envolvendo números

de até três ordens, com os significados de juntar, acrescentar, separar, retirar,
utilizando estratégias pessoais ou convencionais.

(EF03MA05) Utilizar diferentes procedimentos de cálculo mental e escrito para resolver

problemas significativos, envolvendo adição e subtração com números naturais.
භ Associar a adição aos seus significados.
භ Calcular adição de números de até duas ordens sem reagrupamento.
භ Resolver problemas envolvendo os diferentes significados da adição.

Proponha a seguinte situação:
' Cecília, Bia e Bruno estão jogando dados. Cada um jogou um dado e obtiveram os
resultados abaixo:
' Qual foi o total de pontos que eles fizeram juntos?

Retome a ideia de juntar envolvida na situação proposta. Peça que os alunos registrem
numericamente a adição realizada, 4 + 5 + 6 = 15. Incentive os alunos a socializarem com os
colegas suas estratégias de cálculo, valorizando-as, pois é uma excelente oportunidade para
que desenvolvam autonomia de pensamento e o raciocínio aditivo.

Disponibilize um ábaco para cada dupla ou grupo de alunos, a depender da quantidade de
ábacos disponíveis. Proponha diferentes situações-problema que envolvam a operação de
adição e seus significados e peça que utilizem o ábaco como máquina de calcular, efetuando
as operações.
Exemplos:
1. João e Lucas estão participando de uma competição. João fez 33 pontos e Lucas, 25.
Qual foi o total de pontos que eles fizeram?
2. Rebeca tinha 18 tiaras e ganhou mais 11 de sua mãe. Com quantas tiaras ela ficou?
3. Em uma classe há 21 meninas e 17 meninos. Quantos alunos há na classe?
4. Sara tem algumas bonecas, e sua amiga tem 5 bonecas a menos que ela. Se sua amiga
tem 20 bonecas, quantas bonecas Sara possui?
Após o manuseio com o ábaco, peça que registrem no caderno o procedimento da conta armada
para cada situação vivenciada. Durante a atividade, passe pelos grupos/duplas para observar
se os alunos estão efetuando as operações com ábaco ou apenas registrando as quantidades. É
importante que eles utilizem o material manipulável para realizar a operação em si, pois o uso
do ábaco pode contribuir para a superação de algumas dificuldades com o algoritmo.

(EF02MA06) Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, envolvendo números

de até três ordens, com os significados de juntar, acrescentar, separar, retirar,
utilizando estratégias pessoais ou convencionais.
භ Associar a subtração aos seus significados.
භ Calcular subtração de números de até duas ordens sem recurso à ordem superior.
භ Resolver problemas, envolvendo os diferentes significados da subtração.

Proponha a seguinte situação:
' Alice tem 19 anos e sua irmã tem 8. Quantos anos Alice tem a mais que sua irmã?
Retome as ideias envolvidas na subtração: tirar, comparar e completar. Pergunte qual
ideia foi envolvida no problema proposto. Peça que algum aluno explique para os
colegas qual estratégia foi utilizada para solucionar o problema. Pergunte se alguém tem
outra ideia ou estratégia de resolução. Esse tipo de atividade possibilita a valorização
das diversas estratégias de cálculo e é de extrema importância para a consolidação do
pensamento aditivo (adição e subtração). Peça que os alunos registrem numericamente
a subtração realizada: 19 – 8 = 11͘

Disponibilize um ábaco para cada dupla ou grupo de alunos, a depender da quantidade
de ábacos disponíveis. Proponha diferentes situações-problema que envolvam a operação
de subtração e seus significados e peça que utilizem o ábaco como máquina de calcular,
efetuando as operações.
Exemplos:
1. Manu tinha 45 figurinhas e perdeu 11 em um jogo. Com quantas figurinhas ela ficou?
2. José quer comprar um brinquedo que custa 36 reais, mas ele só tem 16. Quantos reais
faltam para ele conseguir comprar o brinquedo?
3. Breno tem 50 carrinhos e Tomé tem 20. Quantos carrinhos Breno tem a mais que Tomé?
Entregue para cada grupo de crianças outros materiais que podem ser usados para
contagem (palitos, tampinhas, canudos, etc.). Após perceber que todos já concluíram,
promova a exposição dos resultados e das estratégias de cada grupo, em uma conversa
coletiva. Registre no quadro os procedimentos ditos pelos alunos e as contas armadas
realizadas para cada situação.

(EF02MA09) Construir sequências de números naturais em ordem crescente ou decrescente

a partir de um número qualquer, utilizando uma regularidade estabelecida.

Apresente à turma a seguinte situação:
O número da casa de André foi apagado. Ele precisa
descobrir o número de sua casa para passar o seu
endereço completo para um amigo. Você pode
ajudá-lo a descobrir?
22 24 28
(Obs.: Desenhar as casas/sequência numérica no quadro)
Questione a turma sobre as formas possíveis de se encontrar um padrão de regularidade em
uma sequência numérica. Explore as diversas estratégias encontradas pelos alunos a partir
das seguintes perguntas: Quais estratégias vocês utilizaram para descobrir o número da casa
de André? E se aparecesse mais uma casa após a última casa, qual seria seu número? O
que precisamos observar para entender o que está acontecendo com os números de uma
sequência?
Professor, é importante organizar a atividade para que os alunos reconheçam e descrevam
a regra de formação da sequência, determinando os elementos ausentes ou seguintes, pelo
reconhecimento do número a ser adicionado ou subtraído.

Organize a turma em grupos e entregue uma tarjeta com uma sequência numérica com
alguns números ausentes.
Exemplo de tarjetas:
3 9 15 21
2 6 10 14
50 40 35 15 5
6 18 24 36
20 18 8 2

Peça que observem os números com atenção e tentem descobrir qual é o padrão de
regularidade presente na sequência que receberam. Oriente para que testem suas hipóteses
até descobrirem todos os números que estão faltando, discutindo os resultados com a
equipe. Ressalte que todas as hipóteses de resolução levantadas no grupo deverão ser
testadas. Durante a atividade, você poderá avaliar se os alunos demonstram compreensão
dos padrões de regularidade na sequência e se utilizam estratégias para descobrirem os
elementos ausentes. É importante observar também se eles consideram e testam as
hipóteses dos colegas, aprimorando seus conhecimentos.

• Orientar-se por um sistema de coordenadas, de modo a determinar as direções em
cima e embaixo, à frente e atrás, ao lado (direita e esquerda) em relação ao próprio
corpo.
• Registrar deslocamentos à medida em que são realizados, utilizando setas indicadoras
de sentido.
• Descrever a movimentação de pessoas ou objetos no espaço, incluindo direção de
sentido.

Proponha aos alunos a brincadeira “Se eu fosse um robô”. Inicialmente o professor elabora
uma situação como modelo para que uma criança vivencie um percurso a partir dos
comandos, e as outras observem todas as informações importantes, tais como: os termos
utilizados, o ponto de referência, os obstáculos que aparecem na trajetória. Por exemplo: se
as crianças estão brincando de robô na sala de aula, indo do quadro até o fundo da sala, as
carteiras oferecem obstáculos.

Proponha aos alunos que representem numa folha de ofício o caminho que percorrem de
casa à escola. Para realizar essa atividade, os alunos vão precisar buscar o trajeto na memória
visual, os pontos de referência, as mudanças de sentido. Oriente que, para representar o
trajeto, eles precisam atentar para o tamanho/escala, para conseguir que o desenho caiba
na folha utilizada. Possivelmente, os alunos precisarão apagar, ajustar ou refazer, à medida
que vão percebendo essa necessidade de ajuste.
Em seguida, apresente o seguinte problema: “Com o croqui desenhado, ensine ao seu
colega, através de comandos, como ele deve fazer para sair da sua casa e ir até a escola”.

Proponha que os alunos discutam com os colegas se as indicações dadas são suficientes para
a localização.

• Identificar a localização de pontos em malhas quadriculadas com a indicação de pares
ordenados.
• Reproduzir deslocamentos em malhas quadriculadas.
• Interpretar movimentação e/ou deslocamento em diversas representações, utilizando
as orientações espaciais apropriadas e suas terminologias.

Desenhe na lousa o esquema abaixo e proponha o seguinte desafio aos alunos: Saindo da
escola, qual é o caminho mais curto para ir até a praça?
D PRAÇA
A ESCOLA
0 1 2 3 4 5
Peça que os alunos venham à lousa para indicar o caminho. Pergunte a localização dos pontos
de referência da malha quadriculada, fazendo a indicação dos pares ordenados: Escola (A5);
Praça (D2).


Providencie a atividade abaixo com antecedência:
- Partindo do ponto A, siga as instruções indicadas pelas setas e trace o caminho correto para
chegar ao ponto B.
Entregue a atividade impressa aos alunos. Explique que, para resolverem esta atividade,
devem seguir as setas. O número da seta corresponde às casas que eles devem “andar”; a
posição da seta indica se é para frente, para cima ou para baixo. Enquanto os alunos traçam o
caminho, circule entre eles e observe como estão fazendo. Use o guia e faça as intervenções
necessárias. Depois de todos terem traçado o caminho dado, diga que fará a correção em
seguida. Então, desenhe no quadro uma malha quadriculada e lance os desafios de novos
trajetos, tais como: Vamos criar um trajeto diferente para chegar ao ponto B? Como podemos
fazer? Como você faria para chegar ao ponto B, usando apenas 2 setas de movimentação?
Vamos descobrir qual é o menor caminho a se fazer do ponto A ao ponto B?
(EF03MA23) Ler horas em relógios digitais e em relógios analógicos e reconhecer a relação

entre hora e minutos e entre minuto e segundos.
• Identificar o dia como período de 24 horas.
• Reconhecer zero hora como transição de um dia para o seguinte.
• Ler as horas em relógios digitais e em relógios analógicos.

Coloque os alunos em círculo, faça uma roda de conversa, partindo da seguinte pergunta:
“Como fazemos para medir o tempo no nosso dia?”. Apresente o relógio como um instrumento

de medição do tempo, bastante utilizado pelas pessoas no cotidiano. Pergunte os tipos de

relógios que eles conhecem. Pergunte se eles conhecem o relógio digital, se algum aluno
utiliza e sabe ver as horas nele. Apresente os dois tipos de relógio, pedindo que os alunos
digam a hora que está mostrando. Compare o relógio analógico, que tem ponteiros, e o
digital, com números, mostrando que ambos mostram a mesma hora do dia.

Apresente o relógio digital:
Solicite que os alunos tentem verificar a hora marcada no relógio digital. Pergunte se existe
outra maneira de indicar “15 horas”. Pergunte se os alunos sabem quantas horas possui 1
dia. Apresente que em um dia temos 24 horas e que quando chamamos “meio-dia”, já se
passaram 12 horas do dia. Deixe que discutam e exponham suas ideias. Explique aos alunos
que os horários que eles terão que marcar nos relógios digitais depois do meio-dia (12 horas)
são representados por 13, 14, 15, 16 horas e assim por diante até completarem as 24 horas,
ou meia-noite (24 horas ou 0 hora). Reforce que os primeiros dois números representam as
horas, e os dois números finais, os minutos. Diga ainda que separamos as horas dos minutos
por dois pontos ( : ). Após a explicação, apresente outras horas no relógio digital para que os
alunos identifiquem.
(EF02MA19) Medir a duração de um intervalo de tempo por meio de relógio digital e registrar
o horário do início e do fim do intervalo.
(EF03MA22) Ler e registrar medidas e intervalos de tempo, utilizando relógios (analógico
e digital) para informar os horários de início e término de realização de uma
atividade e sua duração.
• Determinar o horário de início, de término ou o intervalo da duração de um evento ou
acontecimento.
• Resolver problemas, envolvendo medida de tempo.

Converse com os alunos sobre as noções que eles têm a respeito da duração do tempo,
como por exemplo: quanto tempo eles demoram ao sair de casa até a escola; quanto tempo
ficam na escola; quanto tempo ficam na televisão etc. Peça que, para cada atividade dita, os
alunos registrem no caderno a hora de início e de término.


Proponha a seguinte situação-problema aos alunos:
João saiu de casa para ir ao shopping às 14h e pegou o ônibus no ponto às
14h20 min. O ônibus parou em mais três pontos/paradas, antes de chegar
ao seu destino final. Para chegar em cada ponto de ônibus levou 10 minutos.
Solicite aos alunos que, individualmente, iniciem a leitura da atividade e façam as primeiras
análises. Peça que se atentem às dicas. Chame a atenção sobre a hora que Daniel saiu de casa
(14:00), a quantidade de paradas e os minutos gastos para chegar em cada uma. Solicite que
os alunos façam comparações: pergunte que horas são 14h; que outras atividades podemos
fazer nesse horário; o que conseguimos fazer em 10 minutos; quantos minutos os alunos
gastam no trajeto da sua casa até o centro da cidade etc. É importante observar se os alunos
estão participando e realizando as atividades propostas.
• Ordenar números de até três algarismos em séries crescente e decrescente.

• Identificar números pares e ímpares, observando a escrita numérica desses números.

Organize previamente uma caixa cheia de números recortados (números de até 3 algarismos),
pode ser em quadrinhos de cartolina (tamanho sugerido em cada quadrinho 3 cm X 4 cm).
Sente com a turma em roda e coloque a caixa no centro. Converse com o grupo sobre o que
imagina ter na caixa. Ouça o que eles têm a dizer e, quando todos estiverem curiosos, faça
a caixa circular pelos alunos e peça para que cada aluno retire um cartão. Nesse momento,
peça para os alunos observarem os números dos colegas e se algum deles se repete. É
importante destacar que os números da caixa não se repetem. Peça que os cartões sejam
organizados em ordem crescente, ou seja, do menor para o maior. Deixar que os alunos
observem a organização e discutam se os números estão na sequência correta e se há algum
número fora da ordem que precisa ser corrigido.

Dando continuidade à atividade, aproveite os cartões escolhidos pelos alunos para explorar os
números que geram dúvidas; como o 12 e o 21, o 79 e o 97. Reflita sobre o valor quantitativo
que cada um representa e sua escrita numérica. Escreva na lousa a sequência numérica
montada pelos alunos. Explore outras formas de organizar os números escolhidos. Proponha
que, observando a sequência numérica, os alunos organizem os números em dois grupos:
números pares e números ímpares.
Em seguida, divida a turma em dois grupos. Cada aluno deve levar para o seu grupo o cartão
(número) escolhido. Os grupos serão divididos em crianças que têm números terminados

em 1, 3, 5, 7 e 9 e crianças que têm números terminados em 0, 2, 4, 6 e 8. Desafie os alunos

a descobrirem o critério de separação dos grupos. Em seguida, escrevam coletivamente a
regra para os números pares e ímpares.

• Identificar a posição das três primeiras ordens do sistema de numeração decimal.
• Determinar o valor posicional dos algarismos em número de até três ordens.
• Compor e decompor números naturais até três ordens.
Utilize o material dourado e exponha o número abaixo na lousa:
Peça aos alunos que identifiquem o número exposto. Pergunte quais ordens formam esse
número; quantas centenas, dezenas e unidades formam esse número. Professor, atente para
as dezenas que as centenas possuem, para que os alunos percebam a característica do sistema
de numeração decimal: os agrupamentos de 10 em 10. Peça que os alunos componham o
número: 400 + 70 + 6, registre numericamente 476 e escreva por extenso.
Organize a turma em duplas e, para cada dupla, disponibilize um ábaco aberto. Peça que
retirem todas as argolas, e que, com os olhos fechados, um aluno da dupla pegue sem contar
algumas argolas e monte um número em seu ábaco. O outro aluno da dupla deve adivinhar
qual é o número que o colega representou. Peça que registrem no caderno os números
representados e que façam a decomposição de cada um.
Após as duplas terem formado alguns números, peça que criem dicas para desafiar outra
dupla a descobrir de qual número estão falando.
Por exemplo:
Número Decomposição Dicas
O valor posicional do 4 é 400; o algarismo 3

439 400 + 30 + 9 está localizado na ordem das dezenas e o 9
tem valor posicional 9.

Professor, para esta atividade é importante que os alunos estejam lado a lado, pois a posição
do ábaco vista do outro lado altera o número representado.

(EF03MA04) Estabelecer a relação entre números naturais e pontos da reta numérica para
utilizá-la na ordenação dos números naturais e também na construção de fatos
da adição e da subtração, relacionando-os com deslocamentos para a direita
ou para a esquerda.
• Compor e decompor números naturais até três ordens.
• Estabelecer a relação entre números naturais e pontos da reta numérica para utilizá-la
na ordenação dos números naturais.
Proponha o seguinte desafio: “Vejam só: preciso descobrir quantos reais tenho na carteira!
Vocês podem me ajudar? Tenho 3 cédulas de 100 reais, 4 cédulas de 10 reais, 3 moedas de
1 real”. Pergunte aos alunos qual estratégia usaram para descobrir a quantia. Incentive o
cálculo mental e também o registro do raciocínio que tiveram para compor o valor: 300 + 40
+ 3 = 343 reais.
Desenhe na lousa uma reta numérica compreendida de 1 a 9. Faça a leitura dela, realizando
alguns questionamentos: Onde começo a leitura da reta numérica? Qual é o maior número?
Qual é o menor número? Se fôssemos seguir com a reta, qual seria o próximo número? O
que podemos observar de um número para o seguinte? Em seguida, proponha a seguinte
situação aos alunos:
Numa corrida de bicicletas, após percorrer alguns metros, os ciclistas deveriam
parar nos pontos indicados. A reta abaixo indica os pontos A e B, sabendo-se que
o ponto C fica a 15 metros do ponto B, complete-a.
Solicite que os alunos realizem uma leitura silenciosa. Na sequência, realize uma leitura em voz
alta, questionando se há algum problema de interpretação da situação proposta. Após essa
etapa, os alunos terão condições para desenvolverem suas estratégias de resolução. Nesse
primeiro momento, disponibilize um tempo para que os alunos reflitam individualmente
sobre o problema. Observe como os alunos desenvolvem a atividade. Em seguida, peça que
comparem e discutam suas estratégias com um colega.
Professor, volte ao número explorado na situação desafiadora (343 reais) e pergunte onde
ele apareceria na reta numérica. É importante que os alunos percebam que, para localizar

esse número na reta desenhada no problema anterior, ela precisaria crescer para a esquerda,
ou seja, o número é anterior ao primeiro número da reta (350).
(EF02MA05) Construir fatos básicos da adição e subtração e utilizá-los no cálculo mental ou

escrito.
(EF03MA04) Estabelecer a relação entre números naturais e pontos da reta numérica para
utilizá-la na ordenação dos números naturais e também na construção de fatos
da adição e da subtração, relacionando-os com deslocamentos para a direita
ou para a esquerda.
• Realizar cálculos, utilizando estratégias como o uso de desenhos, símbolos, contagem,
estimativa, decomposição e composição de números (adição e subtração).
• Construir fatos básicos da adição.

Desafie os alunos com a seguinte pergunta: Quais números você adicionaria para formar o
número 14?
Deixe que os alunos exponham suas adições. Faça com que os alunos percebam que existem
diversas adições que podem ser feitas e que tem o 14 como resultado (7 + 7; 4 + 10; 6 + 8; 5
+ 5 + 4; etc.).
Providencie uma reta numérica em tamanho maior e um objeto para fazer marcações móveis
(por exemplo, uma seta ou tampa de garrafa pet).
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Proponha diversas situações-problema, envolvendo adição e subtração, e que estejam nesse
intervalo de números da reta. Peça que os alunos localizem o número na reta e digam se vão
deslocar o objeto (seta ou tampa) para direita ou para esquerda. Faça relação do movimento
para a direita como acréscimo ao número (adições) e do movimento para esquerda como
decréscimo (subtrações).
Exemplo de situações:
- Andrea possui 8 canetas e ganhou 3 de sua amiga. Com quantas canetas ela ficou?
- Fabiano possui 15 reais e gastou 4 com um lanche. Com quantos reais ele ficou?
- Na sala do 3º ano tem 12 meninas e 8 meninos. Quantos alunos tem na sala do 3º ano?
- Carol tinha 20 brinquedos. Ela doou 4 para sua vizinha. Com quantos brinquedos ela ficou?
Professor, estimule os alunos a utilizarem a reta numérica como estratégia para resolver as
situações-problema de adição e subtração, desenhando no caderno.


• Realizar cálculos, utilizando estratégias como o uso de desenhos, símbolos, contagem,
estimativa, decomposição e composição de números (adição e subtração).
• Fazer estimativa do resultado da adição.
• Dispor os números no algoritmo da adição.
• Calcular adição de números de até três ordens com reagrupamento.

Inicie a aula perguntando aos alunos se existe apenas uma forma de realizar cálculos.
Peça também que os alunos pensem e exponham algumas estratégias que utilizam para a
resolução de situações-problema. Anote as respostas deles no quadro e peça que expliquem
o que falaram, valorizando as diversas estratégias apresentadas (desenho, cálculo mental,
estimativas, contagem com materiais, decomposição de números).

Apresente a seguinte situação aos alunos: Pedro e
Joaquim fazem parte de um time de basquete. Em
um jogo, Pedro marcou 35 pontos e Joaquim, 28.
Quantos pontos os dois marcaram juntos?
Questione o que os alunos podem fazer para
responder à questão proposta sem utilizar o
algoritmo convencional. Deixe que eles realizem a
leitura individualmente.
Após o levantamento dos dados, deixe que os
alunos pensem em estratégias pessoais para a
resolução. No primeiro momento eles devem responder individualmente, em seguida,
permita que socializem suas estratégias com um colega. Circule pela sala e observe as
estratégias que os alunos estão utilizando, procurando compreender o pensamento do
aluno e suas hipóteses. Faça questionamentos.
Caso não tenha aparecido a estratégia de decomposição nas soluções apresentadas
pelos alunos, apresente essa estratégia a fim de ampliar o conhecimento dos alunos com
novas estratégias e chamar a atenção para a utilização das propriedades do sistema de
numeração decimal para a realização de cálculos. Anote o exemplo no quadro para que os
alunos observem.

(EF03MA06) Resolver e elaborar problemas de adição e subtração com os significados

de juntar, acrescentar, separar, retirar, comparar e completar quantidades,
utilizando diferentes estratégias de cálculo exato ou aproximado, incluindo
cálculo mental.
• Resolver problemas, envolvendo diferentes significados da adição.

Confeccione em cartolina fichas azuis, amarelas e brancas. Explique aos alunos que as
fichas azuis valem 100 ou 1 centena, as amarelas valem 10 ou 1 dezena e as brancas, 1
ou 1 unidade. Peça que os alunos elaborem situações-problema que envolvam as ideias de
juntar e acrescentar, para que os colegas utilizem as fichas como material manipulativo para
resolução das situações.

Convide os alunos a resolverem a situação-problema: Para encerrar o ano letivo, uma escola
entregará sacolinhas surpresa para todos os alunos. No período da manhã, estudam 278
alunos. No período da tarde, estudam 253. Quantas sacolinhas a escola terá que confeccionar
para presentear todos os alunos?
A partir da situação citada acima, explore com os alunos a estratégia de decomposição,
propondo a utilização da representação da operação a partir das fichas numeradas. O
aluno poderá visualizar as relações entre os números, além da possibilidade de realizar
agrupamentos e trocas no momento da adição, facilitando a compreensão do algoritmo
da adição quando este for introduzido. Anote o exemplo no quadro para que os alunos
observem.
278 + 253 =
Iniciando a soma pela ordem das unidades, agrupando-as obtemos o número 11.
O número 11 é composto por 1 dezena e 1 unidade. Assim, podemos realizar a troca de 10
unidades por 1 dezena.

Ao somarmos as dezenas, incluindo a dezena do reagrupamento anterior, temos como

resultado 13 dezenas, ou 130.
O número 130 é composto por 1 centena e 3 dezenas. Assim, podemos realizar uma nova
troca: 10 dezenas por 1 centena e ainda sobram 3 dezenas.
Agora, como resultado da operação temos: 5 centenas, 3 dezenas e 1 unidade. Fazendo a

composição temos o número 531. Assim, 278 + 253 = 531.
(EF03MA06) Resolver e elaborar problemas de adição e subtração com os significados

de juntar, acrescentar, separar, retirar, comparar e completar quantidades,
utilizando diferentes estratégias de cálculo exato ou aproximado, incluindo
cálculo mental.
• Resolver problemas, envolvendo diferentes significados da adição.


Relembre junto aos alunos as ideias que conceituam a operação de adição (juntar e
acrescentar). Solicite que elaborem oralmente situações que expressem esses contextos.

Elabore antecipadamente tarjetas com as seguintes situações-problema:
Giovana tem 13 bonecas. Vitória tem 18

Em uma fruteira tem 12 bananas e 6
bonecas. Quantas bonecas as duas têm
laranjas. Quantas frutas há na fruteira?
juntas?
Na cesta de frutas da casa de Luíza tinha

algumas bananas. Ela comeu 3 bananas Felipe tinha 7 canetas. Ganhou mais 11
e ainda ficaram 15 na cesta de frutas. de sua prima. Com quantas canetas ele
Quantas bananas havia na cesta de ficou?
frutas?
Organize a turma em grupos e entregue uma tarjeta para cada um. Sugira aos alunos
que resolvam as situações com a melhor estratégia de representação: utilizando
desenho, contando lápis ou dedos, material dourado, ábaco, reta numérica,
entre outros, até que chegue ao registro dessa operação. Lembrando que o mais
importante da resolução de um problema não deve ser a execução algorítmica, mas,
sim, a compreensão do que está sendo solicitado diante da interpretação dos dados
apresentados pelo enunciado.
Aproveite as situações para discutir junto aos alunos as ideias que conceituam a operação
de adição, explorando a compreensão das situações-problema a partir das informações
presentes no texto e o que precisa ser descoberto, identificando a operação contextualizada
no problema.
(EF03MA26) Resolver problemas cujos dados estão apresentados em tabelas de dupla

entrada, gráficos de barras ou de colunas.
(EF03MA27) Ler, interpretar e comparar dados apresentados em tabelas de dupla entrada,
gráficos de barras ou de colunas, envolvendo resultados de pesquisas
significativas, utilizando termos como maior e menor frequência, apropriando-
se desse tipo de linguagem para compreender aspectos da realidade
sociocultural significativos.


Inicie a aula apresentando diversos gráficos e tabelas retirados de situações reais (jornais
e livros). Pergunte aos alunos se eles reconhecem essas representações, onde podemos
encontrá-las e quais suas finalidades. Apresente estratégias para a leitura dos dados
apresentados nas tabelas e gráficos: a leitura do título, das linhas e colunas, dos números
apresentados etc.

Proponha aos alunos uma pesquisa. Por exemplo: Há várias brincadeiras infantis. Qual é
a sua favorita? Vamos descobrir a brincadeira favorita da nossa turma? Leia a pergunta
da pesquisa junto com os alunos e peça que eles iniciem a coleta das informações. Nesse
momento, você pode resgatar as brincadeiras mais conhecidas por eles, além de fazer uma
breve reflexão sobre algumas hipóteses. Pergunte aos alunos como podemos organizar as
informações coletadas. Se necessário, sugira o preenchimento do quadro abaixo:
ALUNO BRINCADEIRA PREFERIDA
Após a coleta das informações, a partir do preenchimento coletivo do quadro, sugira a

construção de uma tabela com os dados numéricos pesquisados. Exemplo:
ƌŝŶĐĂĚĞŝƌĂƐWƌĞĨĞƌŝĚĂƐĚĂdƵƌŵĂ
BRINCADEIRAS QUANTIDADE DE ALUNOS
Futebol 10
Pular corda 8
Pega-pega 18
Após a organização da tabela, explore a leitura com perguntas: Quantos alunos preferem
futebol? Quantos escolheram pular corda? Qual é o total de alunos da turma? Essa informação
está na tabela?

Referências bibliográficas:
Página 5
Disponível em: <https://www.abcdobebe.com/comunidade/jogos-e-brincadeiras/cabra-cega/>. Acesso em: 25 de nov.
de 2020.
Página 6
Disponível em: <https://www.juinanews.com.br/noticia/brasil/veja-o-calendario-de-feriados-prolongados-em-2020/>.
Acesso em: 25 de nov. de 2020.
Página 12
Disponível em: <https://www.professoracarol.org/HOTPOTATOES/quantotem-sistemamonetario.htm>. Acesso em: 25
de nov. de 2020.
Página 22:
Disponível em: <https://www.eletronicasantana.com.br/relogio-digital-de-parede-com-4-digitos-e-alcance-de-60-mrdi-
1g-pro-digital/p>. Acesso em: 28 de fev. de 2020.
Página 24:
Disponível em: <https://adicioneemultiplique.wordpress.com/2012/11/11/operacoes-no-abaco>. Acesso em: 28 de fev.
de 2020.

3 Ano Caderno 1 Mat Orientações Didaticas 2022

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MATEMÁTICA

(EF02MA12) Identificar e registrar, em linguagem verbal ou não verbal, a localização e os

Apresentação de uma situação desafiadora ou situação-problema:

Vivência com o material concreto:

Lyceum Consultoria Educacional Ltda. Página 3

Atividade do aluno: Exercício de aplicabilidade do conteúdo estudado.

(EF02MA12) Identificar e registrar, em linguagem verbal ou não verbal, a localização e os

Lyceum Consultoria Educacional Ltda. Página 4

Atividade do aluno: Exercício de aplicabilidade do conteúdo estudado.

Lyceum Consultoria Educacional Ltda. Página 5

(EF03MA18) Escolher a unidade de medida e o instrumento mais apropriado para medições

Apresentação de uma situação desafiadora ou situação-problema:

Vivência com o material concreto:

Lyceum Consultoria Educacional Ltda. Página 6

Espera-se que os alunos façam perguntas como:

' O número está numa quarta-feira?

Atividade do aluno: Exercício de aplicabilidade do conteúdo estudado.

භ Identificar unidades de medida de tempo (hora, dia, semana, mês, ano).

Lyceum Consultoria Educacional Ltda. Página 7

Atividade do aluno: Exercício de aplicabilidade do conteúdo estudado.

භ Reconhecer os significados dos números no cotidiano.

Apresentação de uma situação desafiadora ou situação-problema:

Lyceum Consultoria Educacional Ltda. Página 8

' E a quantidade de andares de um prédio?

Vivência com o material concreto:

Brasília, ___ de novembro de _______.

Hoje, quando acordei, lembrei que na ____ semana do mês

Da sua neta no ___.

Atividade do aluno: Exercício de aplicabilidade do conteúdo estudado.

Lyceum Consultoria Educacional Ltda. Página 9

Apresentação de uma situação desafiadora ou situação-problema:

Vivência com o material concreto:

Lyceum Consultoria Educacional Ltda. Página 10

Atividade do aluno: Exercício de aplicabilidade do conteúdo estudado.

Apresentação de uma situação desafiadora ou situação-problema:

Lyceum Consultoria Educacional Ltda. Página 11

Vivência com o material concreto:

Cédulas Valor Troca de cédulas

Lyceum Consultoria Educacional Ltda. Página 12

Observe se as crianças estão compondo (identificando a quantia de cada pessoa) e

Atividade do aluno: Exercício de aplicabilidade do conteúdo estudado.

(EF02MA01) Comparar e ordenar números naturais (até a ordem de centenas) pela

Apresentação de uma situação desafiadora ou situação-problema:

SOU O SOU FORMADO SOU O

Lyceum Consultoria Educacional Ltda. Página 13

100 25 310 59 723

Atividade do aluno: Exercício de aplicabilidade do conteúdo estudado.

Lyceum Consultoria Educacional Ltda. Página 14

(EF03MA02) Identificar características do sistema de numeração decimal, utilizando a

Apresentação de uma situação desafiadora ou situação-problema:

Leia a seguinte situação-problema e peça que os alunos representem no material dourado:

Vivência com o material concreto:

Atividade do aluno: Exercício de aplicabilidade do conteúdo estudado.

(EF02MA06) Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, envolvendo números

Lyceum Consultoria Educacional Ltda. Página 15

(EF03MA05) Utilizar diferentes procedimentos de cálculo mental e escrito para resolver

Apresentação de uma situação desafiadora ou situação-problema:

' Qual foi o total de pontos que eles fizeram juntos?

Vivência com o material concreto:

Atividade do aluno: Exercício de aplicabilidade do conteúdo estudado.

Lyceum Consultoria Educacional Ltda. Página 16

(EF02MA06) Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, envolvendo números

Apresentação de uma situação desafiadora ou situação-problema:

Brasília, _ de novembro de _____.