O Primeiro Elemento Que Poderia Ter Sido Usado Pela Liderança Americana É o Planejamento de Um Modelo de Gestão Que Estimulasse Os Comportamentos Desejáveis e o Engajamento Das Pessoas
O Primeiro Elemento Que Poderia Ter Sido Usado Pela Liderança Americana é o Planejamento de Um Modelo de Gestão Que Estimulasse Os Comportamentos Desejáveis e o Engajamento Das Pessoas
O Primeiro Elemento Que Poderia Ter Sido Usado Pela Liderança Americana É o Planejamento de Um Modelo de Gestão Que Estimulasse Os Comportamentos Desejáveis e o Engajamento Das Pessoas
a) O primeiro elemento que poderia ter sido usado pela liderança americana é o
planejamento de um modelo de gestão que estimulasse os comportamentos
desejáveis e o engajamento das pessoas. O filme ilustra tentativas de corresponder às expectativas dos chineses, sem pensar em como engajar o time e sem um planejamento consistente para fazer ambas as coisas.
Acreditamos que os gestores americanos poderiam ter promovido a
capacitação da sua equipe de forma estruturada, tanto em procedimentos, maquinário quanto no desenvolvimento de competências para que eles possam desempenhar seus papéis adequadamente. Observa-se no documentário que os gestores americanos se resumiam a tentar corresponder às expectativas dos chineses, negligenciando a necessidade de treinamento do time, o que era um componente básico para a melhoria de resultados tão esperada pelos chineses. Em momento algum percebeu-se veto dos chineses a treinamentos.
O último elemento de gestão a ser abordado é a atitude do líder. O líder deve
planejar seus comportamentos de forma a ser exemplo e estimular os comportamentos desejáveis construindo a cultura ideal. Em vários momentos do filme, colaboradores americanos criticam a falta de reconhecimentos. E em momento algum os chineses disseram a prática de reconhecimentos era proibida. Os chineses simplesmente não o fazem, porque não faz sentido para a cultura deles, o que não quer dizer que os americanos não deveriam fazer.
b) Logo na primeira cena ha uma cerimônia de despedida da antiga fábrica. Os
trabalhadores agradecem a Deus pelos anos que passaram naquele local de trabalho e realizam uma oração conjunta. Neste momento, já fica estabelecido não apenas a ligação sentimental que aqueles operários tinham com aquela empresa, mas também que, a religiosidade e os laços afetivos, provavelmente, faziam parte dos valores, inseridos na cultura organizacional, daquela fábrica. Em outro momento, quando a Fuyao já está instalada em território norte-americano, o filme apresenta uma cena em que os chineses que trabalharão em Dayton (EUA) recebem uma espécie de treinamento, para que consigam se adaptar ao novo país. Neste momento do filme, fica evidente para o espectador a visão que os chineses possuem dos estadunidenses e dos EUA, deixando claro não só diferenças culturais entre os dois povos, mas também as diferenças políticas. Em certo momento, o palestrante afirma para os funcionários chineses que, nos EUA, os norte-americanos podem deixar a “personalidade deles livre” e que é possível fazer piadas com os presidentes, pois “nada aconteceria”. Neste diálogo, o filme explicita o fato de que o sistema político chinês é - na visão ocidental do filme - mais autoritário hierárquico e controlador que o norte-americano. Esta estrutura política chinesa é refletida na própria estrutura da Fuyao e, por consequência, na cultura organizacional da empresa. No sentido oposto, a estrutura política dos EUA também se reflete na cultura organizacional que os trabalhadores norte- americanos possuem intrínseca a eles, depois de tantos anos trabalhando na GM. É nesta diferença que grande parte do choque cultural organizacional ocorre dentro da fábrica, e que é demonstrado ao longo do filme. A cultura organizacional chinesa é dissonante da americana em diversos aspectos. Por exemplo, um dos supervisores chineses afirma que almoça, todos os dias, apenas dois bolinhos, o que permite com que ele volte mais rapidamente ao trabalho. Além de uma relação com o trabalho muito mais intensa, os chineses encontram na hierarquia um dos valores fulcrais no ambiente da fábrica. Desta forma, é plenamente possível perceber, em diversos momentos do filme, que é um tabu, para os chineses, contestar uma ordem do presidente da Fuyao. Por fim, pode-se considerar que o próprio conceito de trabalho é diferente para os funcionários orientais. Durante uma palestra aos funcionários, afirma-se que eles estão ali não objetivando o salário, mas sim para mudar o conceito de como os americanos olharão para os chineses. Ou seja, retira-se a individualidade do trabalhador chinês e, no lugar, é colocada a identidade nacional como principal motivo para que os chineses consigam atingir suas metas. É mais do que atingir a meta para si mesmo ou para a empresa, é atingir a meta para toda a população chinesa e para o país. A própria figura do CEO da Fuyao é uma figura que remete à do presidente chinês. Existe um culto à personalidade do presidente dentro da fábrica, como mostram as várias fotografias dele espalhadas por locais da empresa, criando-se um mito em torno de sua figura. Mais uma vez, o contexto político da China influencia a cultura organizacional daquela empresa, mesmo que ela esteja localizada em um território norte-americano. c) a disputa pela hegemonia entre Estados Unidos e China; a ascensão de Donald Trump junto aos trabalhadores de fábricas; os interesses dos Obamas