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DESMAME DA

VENTILAÇÃO
MECÂNICA
FT. SHANLLEY CRISTINA FERNANDES
DESMAME VENTILATÓRIO
Refere-se ao processo de transição da ventilação mecânica artificial
para a espontânea nos pacientes que permanecem na ventilação
mecânica invasiva por tempo superior a 24horas.

SIMPLES DIFÍCIL PROLONGADO


Sucesso no primeiro TRE. Quando paciente falha no primeiro Quando paciente falha em mais
TRE e necessita de até 03 TREs ou de 03 TREs consecutivas ou com
até 7 dias de pós o primeiro TRE. necessidade > 7 dias de desmame
após o primeiro TRE.
DEFINIÇÕES
INTERRUPÇÃO DA VM
Refere-se aos pacientes que toleram o TRE e que são elegíveis para
extubação
EXTUBAÇÃO OU DECANULAÇÃO
Retirada da via aérea artificial

REINTUBAÇÃO OU FALHA DA EXTUBAÇÃO


Necessidade de reinstituir a via aérea artificial até 48horas após a
extubação. Até 20% das extubações necessitam de ReIOT, sendo que
estes pacientes possuem um prognóstico reservado e com maior taxa
de mortalidade.
Logo após o paciente
receber suporte
ventilatório e os planos
terapêuticos para
resolução da causa da
intubação forem traçados,
deve-se iniciar o "processo
de desmame ventilatório"
CHECK 1 Avaliação diária das condições que
impedem o desmame ventilatório.

LIST
DIÁRIO
Permite verificar quais pontos do
2 plano terapêutico estão sendo
efetivos ou não.

DE
3
DESMAME
Visão multidisciplinar.
CAUSA DA VENTILAÇÃO MECÂNICA
CAUSA DA VENTILAÇÃO MECÂNICA

RADIOGRAFIA
CAUSA DA VENTILAÇÃO MECÂNICA

RADIOGRAFIA

SEDAÇÃO E NÍVEL DE CONSCIÊNCIA


CAUSA DA VENTILAÇÃO MECÂNICA

RADIOGRAFIA

SEDAÇÃO E NÍVEL DE CONSCIÊNCIA

GASOMETRIA E RELAÇÃO PAO2/FIO2


CAUSA DA VENTILAÇÃO MECÂNICA

RADIOGRAFIA

SEDAÇÃO E NÍVEL DE CONSCIÊNCIA

GASOMETRIA E RELAÇÃO PAO2/FIO2

ESTABILIDADE HEMODINÂMICA E DROGAS VASOATIVAS


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GASOMETRIA E RELAÇÃO PAO2/FIO2

ESTABILIDADE HEMODINÂMICA E DROGAS VASOATIVAS

LACTATO
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SEDAÇÃO E NÍVEL DE CONSCIÊNCIA

GASOMETRIA E RELAÇÃO PAO2/FIO2

ESTABILIDADE HEMODINÂMICA E DROGAS VASOATIVAS

LACTATO

FEBRE
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GASOMETRIA E RELAÇÃO PAO2/FIO2

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FEBRE

HEMOGLOBINA
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LACTATO

FEBRE

HEMOGLOBINA

MEDICAL RESEARCH COUNCIL


CAUSA DA VENTILAÇÃO MECÂNICA

RADIOGRAFIA

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GASOMETRIA E RELAÇÃO PAO2/FIO2

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BALANÇO HÍDRICO
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BALANÇO HÍDRICO

REFLEXO DE TOSSE
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BALANÇO HÍDRICO

REFLEXO DE TOSSE

SECREÇÃO E SEALORREIA
PREDITORES DE DESMAME

PACIENTE
O único item de critério que precisa necessariamente estar resolvido para que a progressão
do desmame aconteça é a resolução da causa da ventilação mecânica.

PARAMÊTROS VENTILATÓRIOS EQUIPE MULTIDISCIPLINAR


Os parâmetros ventilatórios precisam ser É importantíssimo a visão multidisciplinar
aceitáveis para o início de um protocolo. na avaliação deste processo para que
este tenha o mínimo de falha aceitável.
ÍNDICE 1
Estabelece relação fisiológica entre a

DE
frequência respiratória e o volume
corrente expirado expresso em L/min.

RESPIRAÇÃO 2 Índice de Tobin: FR/VC(L)

RÁPIDA
E 3 Valores abaixo de 105rpm/L
predizem sucesso.

SUPERFICIAL
O QUE É
Avalia de forma integrativa a mecânica respiratória
a oxigenação e o padrão respiratório.

INTEGRATIVE
Como a complacência estática e a SaO2 são
diretamente proporcionais entre si e indiretamentes
proporcionais à FR/VC, quanto maior o resultado,

WEANING
melhor o prognóstico.

INDEX COMO CALCULAR


IWI: (Cstat X SaO2)/IRRS

Valores >25 são preditores de sucesso


CAPACIDADE DE TOSSE

PORQUE AVALIAR?
A inabilidade em proteger as vias aéreas superiores é considerado um dos fatores preditores
de falha no desmame da ventilação mecânica.

PICO DE FLUXO EXPIRATÓRIO PRESSÃO EXPIRATÓRIA MÁXIMA


Indivíduos com PFE <60L/min tem maior Pacientes com Pe máx. <20cmH2O já
probabilidade de falha de extubação e podem ter tosse considerada como
maior propensão a mortalidade durante o ineficaz.
período de internação.
Manovacuometria
AVALIAÇÃO DE FORÇA
Peack flow
PICO DE FLUXO EXPIRATÓRIO
...
Preditor importante no processo de desmame, pois
prediz a possibilidade de insuficiência respiratória
por falência muscular respiratória.

PRESSÃO
INSPIRATÓRIA
MÁXIMA COMO AVALIAR?
Pi máx < -30cmH2O
Manovacuometria
AVALIAÇÃO DE FORÇA
CUFF LEACK TEST

O QUE É
O edema de laringe é uma complicação que pode ocorrer após a retirada do tubo
endotraqueal aumentando a necessidade de reintubação. O teste de permeabilidade das vias
aéreas é utilizado como ferramenta na identificação do edema de laringe.

QUANTITATIVO QUALITATIVO
VCV 10ml/kg Desinsuflado cuff e auscultar escape
de ar peritubular
após cuff desinsuflado, deve ocorrer
vazamento de 110 à 130ml de
diferença entre VC ins e exp
NENHUM DESTES
PREDITORES DEVE
SER AVALIADO
ISOLADAMENTE.
TESTE A IMPORTÂNCIA

DE Comprovado cientificamente que o uso de


protocolos reduz tempo de ventilação mecânica e a

RESPIRAÇÃO
taxa de falha de extubação.

O tipo de teste pode influenciar no sucesso ou

ESPONTÂNEA
falha do desmame.
PRESSÃO
DE
SUPORTE
Tubo T
AVALIAÇÃO DA TOLERÂNCIA DO TRE

DURANTE O TESTE
Durante o a realização do teste, deve-se observar os preditores de falha para classificar o
teste como sucesso ou falha.

SUCESSO FALHA
Avaliar a necessidade de suporte ICausa da falha determinada.
ventilatório adequado após a extubação.
Nova tentativa após 24horas de
Descanso ventilatório após o TRE e descanso em VM.
antes da extubação.
O processo de desmame pode representar
até 50% do tempo da VM.

O atraso no desmame pode gerar desconforto


ao paciente, aumentar as complicações

40-50%
associadas a VM, além de aumentar o custo
de internação.

A causa mais comum no atraso do desmame


é a incapacidade de reconhecimento de início TEMPO DE DESMAME
do processo de desmame.

Este atraso está diretamente relacionado ao


aumento nas complicações associadas a VM,
traumas e aumento da mortalidade.
COMPLACÊNCIA
FISIOPATOLOGIA RESISTÊNCIA
DA FALÊNCIA Broncoespasmo
Resistência do TOT

NO DESMAME
Laringoespasmo
Secreção pulmonar

AUTO PEEP

CARGA
Hiperinsuflação dinâmica DPOC

RESPIRATÓRIA
AUMENTO DO TRABALHO RESPIRATÓRIO

ASSINCRONIA VM
FISIOPATOLOGIA ISQUEMIA

DA FALÊNCIA VALVOPATIA

NO DESMAME DISFUNÇÃO SISTÓLICA/DIASTÓLICA


DISFUNÇÃO VD (DPOC)

CARGA
REDUÇÃO COMPLACÊNCIA PULMONAR

CARDÍACA
EDEMA PULMONAR
AUMENTO DO TRABALHO RESPIRATÓRIO
FISIOPATOLOGIA COMPETÊNCIA NEURO-MUSCULAR
DA FALÊNCIA Superar impedância Sistema respiratório
Suprir demanda metabólica

NO DESMAME Homeostasia CO2

REBAIXAMENTO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA


SEDATIVOS
CARGA ALCALOSE METABÓLICA
NEUROLÓGICA FRAQUEZA MUSCULAR
OBRIGADA!
SHANLLEYF@GMAIL.COM

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