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Sessão 2.

2 – Proteínas e ácidos
nucleicos

PROF° MARCOS ABRAHAO


E-MAIL: MARCOS.ABRAHAO@KROTON.COM.BR
Sessão 2.2 – Proteínas e ácidos
nucleicos

 Conteúdo
 Classificação
 Função
 Estrutura organizacional das proteínas
 Desnaturação
 Métodos de purificação e caracterização
 Propriedades dos ácidos nucleicos e a expressão e regulação da
expressão gênica.
Sessão 2.2 – Proteínas e ácidos nucleicos

 Você sabe o que são proteínas?


 Qual é a relação delas com o crescimento dos seres vivos?
Construção de organismos
Metabolismo celular
Constituinte da membrana e cromossomos
O que são proteínas?

Luciferina Hemoglobina Queratina


Luz do vagalume Nos eritrócitos Cabelo, unhas e chifres

 Independente da função

 Independente do organismo

 Cadeia formada pela combinação de 20 diferentes aminoácidos.


Proteínas
 Proteios = primeiro lugar
 Presentes em todas as estruturas das células
 Fundamentais sob todos os aspectos funcionais
 Expressa a maior parte da informação genética
 Compostos orgânicos com maior
representatividade celular
Proteínas

 Simples
 Cadeias peptídicas muito longas – 100 a milhares de aa
 Conjugadas
 aa + grupo prostéticos (outro elemento)
 Lipoproteínas
 Glicoproteínas
 Metaloproteínas
 Mineraloproteínas
 Nucleoproteínas
Proteínas classificação
Proteínas - classificação

 Simples fibrosas
 Queratina/ Colágeno/ Fibroínas/ Elastinas
 Força e estabilidade às estruturas
 Insolúveis em água – aa hidrofóbicos
Proteínas - classificação
 Simples globulares
 Diversidade estrutural necessária para realização de funções biológicas
 Enzimas/ Transportadoras/ Motoras/ Reguladoras/ Imunoglobulinas/ outras...
Proteínas

 O que torna uma proteína...


Uma enzima...?
Um anticorpo...?
Um hormônio...?
 Como elas diferem quimicamente?
Uma proteína estrutural...?
 Quantidade de aa na cadeia
 Tipos de aa presentes na cadeia
 Sequência dos aa na cadeia
 As distinções mais óbvias são as estruturais...
Proteínas – níveis estruturais

linear
Proteínas

 Estrutura primária
 Sequência linear de aa e as pontes de dissulfeto formadas por alguns aa
 É determinada pelas ligações covalentes entre os aa
Proteínas

 Estrutura secundária
 Arranjo estrutural → ligações não-covalentes entre os
aminoácidos vizinhos na cadeia polipeptídica
 Pontes de hidrogênio e Força de van der Waals

Randômicas (voltas e alças)

α- hélice (bastão)
folha β-pregueada (folha)
Proteínas
 Estrutura terciária
 Interação entre aa distantes – dobra sobre si mesma → estrutura globular
 Regiões hidrofóbicas no interior, hidrofílicas na superfície
Proteínas

 Estrutura quaternária
 Interações entre as subunidades polipeptídicas de uma proteína complexa
 Arquitetura e formas tridimensionais diversas

A forma específica da proteína permite que ela interaja


com outras moléculas para executar funções específicas
Proteínas
 Desnaturação de proteínas
 Perda da estrutura tridimensional suficiente para causar perda da função
 Fatores de desnaturação
 Solventes orgânicos (etanol, acetona, ureia e detergentes)
 Efeito nas interações hidrofóbicas e pontes de H
Proteínas

 Fatores de desnaturação
 Mudança de pH
 Efeito nas forças de van der Walls e pontes de H
 Alterações na temperatura
 Efeito nas interações fracas (pontes de H)
Cromatografia

 Objetivo:
Separar uma
determinada
proteína de
interesse.
Cromatografia

 Como funciona:
A proteínas é colocada no topo de uma coluna feita com matriz
hidratada, constituída de diversos tipos de materiais (resinas).
 Após a aplicação, a coluna é lavada com uma solução
apropriada para a separação da proteína de interesse.
 Diferentes proteínas migram através da coluna com velocidades
diferentes, dependendo do grau de interação com a matriz.
Cromatografia de exclusão
Cromatografia de troca iônica
Cromatografia de afinidade
Enzimas

Prof° - Marcos Abrahão


E-mail – marcos.abrahao@kroton.com.br
Seção 2.3

 Conteúdo:
 Mecanismos de ação e da especificidade das
enzimas,
 Fatoresque afetam a atividade e a cinética
enzimática,
 Inibidores e cofatores enzimáticos.
Enzimas

 Substâncias especializadas em catalisar reações dos sistemas biológicos


 Proteínas e Moléculas de RNA catalíticas

Exemplos:
Enzimas

 Características
 Nomenclatura: substrato ou atividade + sufixo “ase”
 Ex.: Urease – catalisa a hidrólise da ureia
 DNA polimerase – catalisa a polimerização de nucleotídeos para formar DNA
 Alto poder catalítico; Alta especificidade
 Atuam em soluções aquosas sob condições suaves de temperatura e pH
 Funções
 Aumento da velocidade das reações químicas em 105 a 1017
 Atrai elementos do meio, transformar a reação sem ser consumida
Enzimas

 Componentes
 Grupo prostético – se a ligação for covalente

Cofator Coenzimas

1 ou + íons inorgânicos: Fe2+, Mg2+, Mn2+, Zn2+ Molécula orgânica complexa: vitaminas
Enzimas

 Especificidade
 Reação ocorre ambiente específico e energeticamente favorável
– sítio ativo
 Mecanismo chave-fechadura
Sítio ativo
Enzimas

 Classificação – de acordo com as reações que catalisam


Enzimas

 Cinética enzimática
 Modificação da velocidade da reação em respostas à mudanças nos
parâmetros: [substrato], temperatura e pH
Enzimas
 Inibidores
 Moléculas que interferem diminuindo ou interrompendo as reações enzimáticas
 Medicamentos
 Reversíveis
Enzimas
 Inibidores
 Irreversíveis – inibidor suicida

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