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Direito Publico

Administração Publica Direta

Controlo ou fiscalização: artigo 15º - acompanhamento e avaliaçao da execuçao das politicas


publicas, de auditoria e inspeção.

Coordenação: Harmonizar artigo 17º

Critérios geográficos dos serviços (artigos 11º, nº4 e 5):

 Centrais: Competências em todo o território (Direções gerais)

 Periféricos: Apenas uma área geográfica restrita (Direções Regionais)

 Externos: Embaixadas e consulados espalhados pelo mundo, estas ainda são território
português.

Organizaçao Interna (artigos 20º a 23º)

a) Estrutura hierarquizada: Nuclear (direçoes de serviço) e flexivel (divisoes)


b) Matricial: equipas multidisciplinares
c) Mista

- Criaçao, reestruturaçao, fusao e extinçao (artigos 24º a 27º) e prazos Decreto-Lei


nº200/2006, de 25 de Dezembro

a) Criaçao: Decreto regulamentar, inexistencia de outros serviços com os mesmos fins ou


a extinçao) ou cujas missoes sejam prosseguidas pelos existentes e necessidade de
pareceres.
b) Restruturaçaos, fusao e extinçao. Decreto regulamentar,finalidade essgotada,
prossecuçao de missoes complementares ou paralelas as ( artigos 24º,25º e 27º)

Processo de extinçao, reestruturaçao, fusao e racionalizaçao de efetivos

Artigos 24º a 27º

( os trabalhadores ao serviço que foi extinto tinham que ser reculocados, não podiam ser
despedidos. Isto pq para que haja despedimento so seria possivel se o Estado fosse extinto.)

 Estruturas de missao (artigo 28º): Duraçao temporaria e objetivos contratuaçizados


 Avaliaçao e transiçao de regimes ( artigos 30º e 32º)
Antes desta lei as estruturas eram construidas mas depois eram deixadas la. Quando são
criadas tem que ter o tempo de quando duram e depois verificam o seu fim de prazo de
duraçao e se cumpriram o regime

- A administraçao dentral do estado( uma pesoa coletiva juntmente com outras)

- Governo como orgaomaximo , com competencias administrativas ( artigo 109º da CRP)

- Garantir a execuçao das leis e gerir

Órgãos de serviço e vocação geral ( estatuto especial)

- Consultivos: órgãos a quem os membros do governo pedem opiniões em certos temas


(conselho económico e social)

- Independentes ( Comissão Nacional de Eleições)

- De gestão administrativa

A Administração local ou periférica:

- Órgãos e serviços locais do Estado (hospitais públicos, escolas e direções regionais)

Administração externa:

- consulados e embaixadas

Características que permitem identificar a administração direta:

- Caracter originário: ap do Estado, esta administraçao não teve e ser criada

- Exerce os seus poderes num determinado territorio

- Unicidade: Se só existe um Estado sopode existir uma administraçao publica direta

- Multiplicidade de fins e de atribuições

- Pluralismo de orgaos e serviços: Havera serviços a mais e já ocorreu diminuiçao desses


serviços

- Organização em ministérios: O Estado encontra se organizado em ministerios, cada Estado e


livre para decidir o numero de ministérios que o integra

- Personalidade jurídica e património únicos: Embora o Estado seja dividido em ministerios, so


existe um património de Estado e o Estado é só um. O Estado não se confunde com as outras
entidades publicas.
A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA

Características essenciais:

 Sujeição à superintendência do Estado


- Diz respeito a entidades autónomas fora do Estado, o Estado não exerce poder sobre
elas

 Personalidade jurídica própria

 Criação e extinção por lei

 Financiamento estatal (embora possam cobrar receitas próprias). E os estado que


financia estas entidades, mas depois avalia em que medida os financiamentos estão a
ser utilizados

 Capacidade de emitir atos, regulamentos: Podem tomar decisões autónomas, podem


celebrar contratos sem terem nada a ver com o Estado.

Institutos Públicos

Lei nº3/2004, de 15 de Janeiro, alterada diversas vezes

- Prevalência da lei sobre os estatutos dos institutos (artigos 1º, nº2)

 Autonomia administrativa e financeira (salvo casos excecionais, órgãos e património


próprios – artigo 4º
 Artigo 6º CPA – Regime jurídico: sujeição às regras da contabilidade pública, a
fiscalização do Tribunal de Contas

Ministro da tutela – Encarregue do exercício dos poderes de tutelas e superintendência do


Estado (artigo 7º)

Existem casos de tutela comum, atuam em áreas de fronteira, tutela é conjunta.

Principio da especialidade (artigo 14º), em especial a impossibilidade de garantirem dividas de


outrem.
Fins – Artigo 8º ( Quando podem ou não serem criados intituytos publicos)

a) Apenas para desenvolver atribuições que recomendam uma gestão não submetida de
direções do Governo (Produção de bens e prestação de serviços).
- Tornar mais flexivel a gestão.

b) Nunca para desenvolver atividades reservadas a administração direta, nem para


personificar serviços de estudo, conceção, apoio ou controlo.

Criação – Artigos 9º e 10º

a) Sempre por via legislativa


b) Necessidade de criaçao

Reestruturação, fusão e extinção (artigos 16º e 50º,nº2)

 Decurso do prazo
 Objetivos alcançados ou impossiveis
 Insubsistencia das rzoes para a personificaçao
 Quando o Estado tenha de cumprir obrigaçoes assumidas e o parimonio do intituto
seja insuficiente

ORGANIZAÇÃO INTERNA DO INTITUTO PUBLICO.

- Conselho diretivo e fiscal único

Conselho diretivo: artigos 18º a 25º - 1 presidente e 2 vogais designados pelo Governo, apos o
concurso público, mandato de 5 anos – competência de gestão e orientação do instituto

Exoneração (perda de mandato): Por vezes tem direito a indemnização

Dissolução do conselho diretivo e perda de mandato de todos os seus membros

(A dissolução do órgão implica a perda de mandato de todos os encarregados a menos


aquerles que votaram contra.)

Fiscal único: ( artigos 26º a 28º)E designado pelo Governo, sem concurso, mandato de 5 anos e
renovável por mais 5 anos – Todos os fiscais únicos tem que ser ROC (revisor oficial de contas).

3º Órgão – Conselho consultivo: carater facultativo, não tem que existir, só existira se o
estatuto
Gestoa Financeira – Artigos 35º 40º

Tutela – Artigo 41º mérito e legalidade:

De Mérito:

a) Integrativa (nº 2 a 5)
Varias decisões que estão sujeitas a autorização previa ou autorização posterior. As
decisões tem que ser integradas por um ato do ministro da tutela.

b) Disciplinar (nº 8)
O Conselho diretivo é o órgão máximo. Mas caso seja de um membro do conselho
diretivo as decisões são tomadas pelo ministro da tutela

c) Substitutiva (nº 9)
Forma mais extensa da tutela. O ministro da tutela pode substituir se, tomar a decisão
invés desse órgão competente.

Recurso tutelar ( não esta na lei): Das decisões tomadas pelo instituto publico pode ser
tomada pelo ministro da Tutela. O recurso tutelar em principio não existe. Caso não tenha
razão tem que ir a tribunal.

Responsabilidade dos titulares dos orgaos e funcionarios dos intitutos – Artigo 43º:

a) Civil
b) Criminal
c) Disciplinar
d) Financeira – avaliada pelo Tribunal

06/03

Administração indireta

- Fundações publicas (Lei n.º24, de 9 de Julho)

- Noção (art.º 3º e 49º): pessoa coletiva, sem fim lucrativo, dotada de um património suficiente
e irrevogalmente afeto a prossecução de um fim de interesse social.

Artigo 4º

a) De direito publico: criadas apenas por pessoas coletivas publicas


b) De direito privado (vigentes, uma vez que não podem ser criadas novas – artigo 57º):
criadas apenas por pessoas coletivas publicas ou, também, juntamente com privadas…

O que distingue uma empresa de uma fundação: As pessoas coletivas de fins lucrativos
(empresas) e do outro lado temos as pessoas coletivas sem fins lucrativos (fundações). As
organizações são conjuntos de pessoas que se reúnem com os mesmos interesses e objetivos
as fundações são conjuntos de bens com afetos a determinados fins que não podem ser
lucrativos

Diferença entre fundação privada e fundação publica: Resultam as privadas de um conjunto de


bens que eram de uma pessoa, direito publico são criadas por pessoas coletivas publicas, que
são o estado, as regiões autónomas e as autarquias publicas, desde que os membros sejam
exclusivamente públicos. No caso das fundações publicas de direito privado, pode haver
participantes privados

No caso da fundação ser criada simultaneamente por entidades publicas e entidades


privadas… Só é publica se…

i) Propriedade da totalidade dos bens afetos a fundação


ii) Poder para designar ou destituir a maioria dos órgãos de adm. da fundação

Os critérios são fundativos, normalmente os órgãos da administração das pessoas coletivas são
em numero impar, para evitar um empata nas votações.

Regime das fundações publicas

a) Criação: por ato legislativo (Estado, regiões autónomas) ou deliberação das


assembleias municipais (autarquia) – artigo 50º
b) Fim: promoção de quaisquer interesses públicos de natureza social, cultural, artística
ou outra semelhante – artigo 49
c) Órgãos: os mesmos dos IP – artigo 53º
d) Regime jurídico – artigos 48º,52º e 54º: a sujeição a diversas normas públicas
- CPA e CPTA
- Leis do emprego público e contratação publica
Leis da adm. financeira…
e) Extinção – artigo 56º
- decurso do prazo
- alcance dos fins ou certeza que não os pode atingir
- quando não há manuntençao da sua criação

Se a fundaçao é criada por umaregiao autonoma ou camara municipal, são os orgao da mesma
que exercem a sua tutela.

REGIME DO SETOR EMPRESARIAL PUBLICO

Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3/10

Distinção entre empresas públicas, participativas e EPEˋs (artigos 2º, 5º e 7º)


Este é o terceiro regime empresarial publico em Portugal, o regime 76 era um regime
favorecedor de empresas publicas, incentivos a nacionalização de empresas privadas que
passaram a ser públicas.

Ação dourada, o Estado defendeu partes do capital e ficou como minoritário, a empresa não
era publica. O estado podia vetar certas opiniões chave da empresa publica.

A sucessão de regimes refletem a necessidade de adequar o nosso regime ao da EU e também


ao da diminuição progressiva do numero de empresas publicas.

A lei da uma definição do que são empresas publicas

Os EPE´s são distinguidos por critérios como: uma empresa publica pode ter capital privado, no
epes o capital tem que ser 100% publico. O capital estatutário não esta representado por
ações não o podendo ser alienado por privado.

Empresas públicas – artigos 5º e 9º

 Estado ou outras pessoas coletivas públicas detenham:


a) Maioria do capital social;

b) Dos direitos de voto – as empresas publicas tem definições mais complicadas, têm
3 órgãos, a assembleia geral é o órgão pelo qual tem que passar as decisões mais
importantes da empresa, acontece que muitas vezes um acionista consegue ainda
assim ter a maioria de votos na assembleia geral tendo 40% de capital. Isto
acontece pois, 1º acordes para sociais, 2º Ações preferenciais sem voz.

c) Ou capacidade para eleger ou destituir a maioria dos elementos da direção

d) Disponham de participações qualificadas ou direitos especiais que lhe permitam


influenciar de forma determinante – Golden share – Direitos especiais ou
participações especificadas

Estes requisitos são mutáveis, podem mudar ao longo do tempo, verificando-se um destes a
empresa é pública.

O estado tem 20% do capital e não tem nenhuma golden share nem outros dos restantes
criterios. Esta é uma empresa participada.

 Empresa Participada: é aquela em que o Estado exerce uma participaçao no capital


social, mas não é suficientemente relevante. As empresas participadas não fazem
parte da AP, mas a participação publica da empresa faz parte. O estado não pode
exercer livremente o seu controle pois ele mesmo esta sujeito as regras que valem
para a AP.
 Entidades publicas empresarias EPE (artigos 56º e 61º): Prendem-se pelo capital 100%
público, não são empresas e por isso o seu capital não esta disperso por ações e não
pode ser vendido.

Em resumo as empresas publicas, os EPE´s e a participação que as entidades publicas tem nas
empresas participadas.

o Sujeição as regras da concorrencia (artigo 15º): a neutralidade competitiva - os auxílios


de estado tem que ser controlados.

o Tutela (?): apenas controlo financeira (artigos 26º e 27º) e superintendência (artigos
24º e 25º) - a tutela sobre as empresas publicas é menos apertada.

o Sujeição dos trabalhadores ao contrato individual de trabalho (artigo 17º) e dos


gestores ao estatuto do gestor (artigo 21º)

Regime geral aplicada (artigo 14º): Sujeição ao direitos privado, salvo este diploma e os
estatutos.

Novas estruturas de gestão (artigos 18º - A 18º - G)

As empresas publicas tem mais flexibilidade na sua gestão.

Designação de entre pessoas com comprovada idoneidade, capacidade e experiencia de


gestão (artigo 12º)

a) Nomeação pelo Conselho de Ministros, sob proposta dos Ministros das Finanças e da
tutela
b) Eleição
c) Administradores cooptados

Duração de mandato: 3 anos, pode ser renovada 3 vezes (artigo 15º).

Funcionários públicos, trabalhadores da AP e de outras empresas privada podem


desempenhar estas funções mediante acordos de cedência especial ou ocasional (artigo 17º).

Responsabilidade penal, civil e financeira dos gestores (artigo 23º)

- Dissolução do conselho de adm…

- Demissão do gestor publico (artigo 25º) > sem direito a indemnização. Apenas tem direito
quando há a dissolução e demissão do órgão ou dos seus membros por mera conveniência (no
máximo um ano de salário).

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