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Estudo de caso
Apresentação do Caso
02.Analise o ambiente no qual Raimundo está inserido e aponte quais fatores favoreceram a sua infecção.
03.A suspeição para Dengue foi levantada. Quais os procedimentos deverão ser adotados pela equipe de
Vigilância dessa Equipe?
05.Relacione todos os termos técnicos encontrados no caso clínico explicando seu significado.
06.Descreva o ciclo da Dengue e as medidas de controle que deverão ser adotadas pela equipe de
Vigilância Ambiental, Epidemiológica e Sanitária.
INSTITUTO TÉCNICO EDUCACIONAL POLIVALENTE
Rua São Paulo, nº 460. Centro. Itaobim-MG
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
01. Alguns fatores como o etilismo, o fato de morar sozinho, em um local íngreme e de difícil
acesso, estar desempregado e com dificuldades financeiras, morar longe da Unidade de Pronto
Atendimento.
02. Provavelmente por morar em um local íngreme e com um saneamento básico reduzido ou
inexistente e seus vizinhos terem contraído a doença nos últimos meses e não usarem repelente
nem realizado a limpeza correta de seus quintais, podem ter favorecidos a infecção de
Raimundo.
03. Pode ser realizada uma análise que contenha informações claras sobre os casos notificados da
doença na região, e uma busca ativa dos focos do mosquito. Além de campanhas de prevenção
e combate aos focos do mosquito (mutirões de limpeza).
04. Cabe ao técnico de enfermagem prestar assistência ao infectando mesmo após a alta, por meio
de visitas domiciliares afim de monitorar o quadro clínico de Raimundo. Podendo ainda
promover campanhas de conscientização e prevenção na comunidade/bairro em que o mesmo
está inserido.
05. Cefaleia- dor de cabeça
Mialgia- dor muscular
Dor retro orbitária- dor ao redor dos olhos
Etilismo- excesso de ingestão aguda ou crônica de álcool
Anictérico- pele em aspecto normal
Sem rigidez nucal- paciente não apresenta dor ou desconforto no pescoço
Ausculta respiratória com murmúrio vesicular fisiológico sem ruídos adventícios- ruídos
respiratórios sem sons anormais
Eupneico- movimentos respiratórios normais
Ausculta cardíaca com ruído cardíaco regular em dois tempos, bulhas cardíacas
normofonéticas sem sopros- frequência, trajetória, duração e efeitos normais
Abdômen normotenso, indolor- abdômen de aspecto normal, sem presença de dor ou
desconforto a palpação
Peristaltismo preservado- movimentos em pleno funcionamento
Ausência de visceromegalias a palpação- sem aumento dos órgãos internos
06. O ciclo de vida do mosquito da dengue apresenta quatro estágios evolutivos (ovo,
larva, pupa e adulto), com um período entre 8 e 10 dias para um ovo virar o mosquito
adulto. As fêmeas depositam os ovos (cerca de 4 a 6 vezes durante toda a vida, com
até 100 ovos por vez) nas paredes internas de recipientes com água parada, a uma
distância de poucos milímetros próximo à superfície da água, que ficam aderidos à
parede. Os ovos são muito resistentes, podendo sobreviver por até 1 ano enquanto ali
aderidos. Isso permite que eles sejam transportados em locais secos, sendo esse um
dos motivos que torna difícil a erradicação do mosquito. Quando submersos em água
(por exemplo, quando em época de chuvas), podem eclodir nos primeiros 15 minutos,
tornando-se larvas. As larvas vivem submersas na água, desenvolvendo-se em cerca
de 5 dias, quando transformam-se em pupas que, após 2 a 3 dias, se tornam o mosquito
adulto, com vida média de 30 dias. Pode-se intervir diante dessa problemática buscando o
combate aos focos do mosquito, por meio da eliminação da água parada, limpeza correta dos
recipientes, e o ponto chave que engloba as ações acima; a conscientização da população que
pode ocorrer por meio de campanhas.
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ESTÁGIO SOCIAL
Estudo de caso
Apresentação do Caso
MLS, 75 anos, sexo feminino, viúva, mora com o filho de 38 anos, em casa própria de 6
cômodos.Portadora de HAS, ICC classe III, DM tipo II, Asma, IRC estágio III, hipotireoidismo
(?), déficit visual (catarata) e com dificuldade de deambulação devido a episódio de AVC
isquêmico desde 2017 (hemi-paresia à direita).
No último ano ficou internada 2 vezes por episódios de descompensação de ICC e a equipe
de saúde da família já encontrou a mesma em franca crise de asma em uma das VDs(visitas
domiciliar) programadas. Faz uso regular de AAS 100mg após o almoço; Amiodarona 200mg duas
vezes ao dia; Anlodipino 5mg duas vezes ao dia; Enalapril 20mg duas vezes ao dia; Furosemida
40mg pela manhã; Insulina 14UI SC uma vez ao dia; levotiroxina 25mcg uma vez ao dia pela
manhã; Salbutamol xarope nas crises de asma.
Totalmente depende para AVDs(Atividades de vida diária) básicas e instrumentais. Anda
apenas com andador e somente se há outras pessoas na casa. O filho trabalha como motoboy e fica
quasetodo o tempo fora de casa. Tenta conciliar suas atividades laborais com o cuidado da paciente
e vem em casa em alguns momentos do dia para lhe preparar alimentos ou para lhe ajudar com a
higiene pessoal.
A Paciente não possui cuidadora. Desde o AVC, em 2017, está restrita ao domicilio e
devido a dificuldade de deambulação e a falta de um cuidador, apresentou vários episódios de
queda. Consequentemente, paciente desenvolveu fobia para as tentativas de deambular e, desta
forma, tem ficado cada dia mais restrita ao leito.
Desde 2017, filho relata que já contratou uma vizinha para dar banho e preparar a comida
da paciente, mas a mesma só vinha alguns dias da semana e mesmo assim por um pequeno período
de tempo. A paciente tomava banho apenas 3 vezes por semana e como tinha fobia de tentar andar
até o banheiro, acabava por usar fraldas (2 trocas por dia) e ficava restrita ao leito.
Em outra ocasião, neta mais velha da paciente, de 20 anos, já tentou morar um tempo com
a paciente para cuidar da mesma. Mas ficou sobrecarregada com o trabalho e apresentou grande
conflito com a paciente.
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POLIVALENTE
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CURSO TÉCNICO EM
ENFERMAGEM
Há cerca de 1 mês está sem cuidadora. Filho sai de manhã para o trabalho e deixa com a
mãe um pacote de fraldas do lado do leito e alguns biscoitos, café, frutas, água ou outros alimentos.
A paciente quase não bebe líquidos durante o dia e tenta prender urina. Durante as visitas
domiciliares observamos várias vezes cheiro de urina associado a umidade no colchão da paciente.
Condições de moradia
Casa própria, de 6 cômodos, com água encanada, luz e esgoto. Não há mofo. Há TV,
geladeira, fogão, micro-ondas, som, computador, telefone fixo e celular e outros eletrodomésticos.
Risco deacidentes domésticos: não há escadas, tapetes; o piso é de cerâmica; no banheiro não há
barra de apoio; a disposição dos móveis na casa é adequada.
Recursos financeiros
Aposentadoria da mãe (1 salário mínimo) e salário do filho (1 salário mínimo + comissão)
Atividades de lazer: a paciente ouve radio ou vê TV o dia inteiro. Gosta muito de conversar, porém
se sente muito só. O filho gosta muito de pescar, tem um pequeno barco e nos fins de semana e
feriados viaja. A paciente, geralmente, fica sob os cuidados dos netos que vão a casa em alguns
horários do dia.
O que já foi feito Profissionais envolvidos em VDs: Equipe de saúde da família NASF:
Fisioterapia, Farmácia, Terapia Ocupacional, Serviço Social: Tentativa da otimização dos
medicamentos e adesão ao tratamento.
01. De acordo o relato de caso descreva as patologia existentes de MLS e suas possíveis
comorbidades?
04. Durante a Visita domiciliar quais atribuições do técnico de enfermagem nesse caso?
05. Exponha com suas palavras o que poderia ser feito social-saúde por MLS.