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O artigo 1.º da Lei n.º 1/2001, de 1 de janeiro determina que “o arrendatário tem o
direito de fazer todas as obras que entenda necessárias no imóvel arrendado”.
1 – Imagine que o artigo 3.º do mesmo Decreto-lei determina que “nos contratos de
arrendamento celebrados antes da entrada em vigor da presente lei e que perdurem no
momento da entrada em vigor desta, assiste ao arrendatário o direito de fazer obras no imóvel
arrendado, desde que tal seja necessário devido a imperiosas razões de segurança”.
2 - Imagine que o artigo 3.º tinha a seguinte redação: “aos contratos de arrendamento
celebrados antes da entrada em vigor da presente lei e que perdurem no momento da entrada
em vigor desta, aplica-se o regime constante da Lei n.º 1/2001”.
Art. 5.º: “Cada prestação vence juros de 2% ao ano, a favor do vendedor.”, revogando
regime em que nenhuns juros seriam devidos.
1 - Antónia tem de pagar juros? Qual a 1.ª prestação a que se aplica a nova lei?
Artigo 3.º, n.º 1: “O contrato de constituição do direito real de habitação periódica só é válido
se for celebrado por escritura pública”.
Artigo 5.º: “A falta de apresentação do relatório de vistoria à fração não é causa de nulidade
do contrato de constituição do direito real de habitação periódica”.
Artigo 7.º: “O titular do direito real de habitação periódica tem direito a resolver o contrato
de constituição do direito real de habitação periódica em caso de falta de realização de obras
extraordinárias anuais pelo proprietário”.
Tem o titular do direito de habitação periódica direito a resolver o contrato, por falta de
realização de obras extraordinárias pelo proprietário?
Artigo Único: A remuneração do Banco nos contratos de crédito à habitação não pode
envolver comissões de processamento da prestação.
Analise as seguintes hipóteses práticas e determine a lei aplicável para cada situação
em curso:
2 - A Lei X/2020, que entrou em vigor a 1 de janeiro, previa que a taxa de juro não
podia exceder os 8% nos contratos de mútuo bancário. Sucede que, a 1 de maio, entrou em
vigor a Lei Y/2020, que estabelece o seguinte: «A taxa de juro máxima nos mútuos bancários
é de 6%, aplicando-se esta regra a contratos celebrados previamente à sua entrada em vigor».
Diamantino celebrou um contrato de mútuo bancário com o Banco EDNA a 1 de fevereiro de
2020, tento sido acordada uma taxa de juro de 7%. Quid juris?
3 - Suponha que, a 5 de abril de 2020, foi aprovada a Lei Z/2020, que alterou o artigo
1245.º do Código Civil, no sentido de os contratos de jogo e aposto passarem a ser válidos e
fontes de obrigações civis. Fátima participou num concurso publicitário a 20 de fevereiro de
2020 e pretende saber qual o regime aplicável a esse contrato. Quid juris?
4 - Suponha que, a 1 de janeiro de 2019, foi aprovado o Decreto-Lei n.º 1/2019, que
alterou os artigos 1316.º e 1317.º do Código Civil, retirando a usucapião, a ocupação e a
acessão como modos de aquisição do direito de propriedade. Gabriel adquiriu a propriedade de
um terreno por usucapião a 20 de outubro de 2017, mas tem receio que a nova lei implique
uma extinção desse direito de propriedade. Quid juris?
5 - A Lei n.º 1/2020 entrou em vigor a 3 de janeiro de 2020 e alterou o artigo 882.º, n.º
2 do Código Civil, retirando a referência aos “frutos pendentes”. Suponha que Henrique
comprou uma herdade, na qual existia um pomar de macieiras, a Isabel, em dezembro de 2019,
tendo, porém, sido acordada a entrega apenas em fevereiro de 2020. As maçãs que não tivessem
sido ainda colhidas tinham de ser entregues a Henrique?
A 1 de janeiro de 2010 entrou em vigor a Lei n.º x/2010, a qual continha os seguintes
preceitos:
Artigo 1.º Os contratos de aquisição de ações celebrados por menores de dezoito anos são
nulos.
Artigo 2.º Salvo disposição em contrário, o comprador de ações tem quatro dias, contados a
partir da data da celebração do contrato, para pagar o preço estipulado.
Artigo 3.º As ações de sociedades que tenham por objeto a produção de material militar não
podem ser adquiridos por quem seja nacional de Estado que integre lista a elaborar, por
regulamento, pelo Ministério da Defesa.
Artigo 2.º Por «comprador», nos termos do artigo 2.º da Lei n.º x/2010, deve entender-se
qualquer sujeito que, por contrato oneroso, adquira direitos sobre ações
Artigo 1.º Não podem adquirir ações de sociedades que tenham por objeto a produção de
material militar os cidadãos nacionais do Irão, da Síria e da Coreia do Norte.
Artigo 2.º Por «sociedades que tenham por objeto a produção de material militar», entende-
se, nos termos deste Regulamento e da Lei x/2010, qualquer sociedades que se dediquem ao
fabrico ou comercialização de armas, veículos militares ou de quaisquer produtos que sejam
essenciais para a utilização destes.
4 - A sua resposta às duas questões anteriores seria diferente se, em vez de GERVÁSIO
ter comprado as ações em causa, tivesse adquirido onerosamente usufruto sobre as mesmas?