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1. IDENTIFICAÇÃO:
Curso: Disciplina obrigatória do Curso de Pedagogia Semestre: 2023/1
Disciplina: Didática II: Organização do Trabalho Docente Turmas: 05308
(MEN 2056)
Carga Horária: 72 h/a (12 h/a PCC) Créditos: 4 créditos
Horário das aulas Sextas-feiras – 13h30min às 17h10min
Professora: Jilvania Lima dos Santos Bazzo
Horário de atendimento: Quartas-feiras: 14h30min às 15h30min
Forma de atendimento: Agendamento prévio por e-mail (abaixo)
E-mail/ contato: jilvania.bazzo@ufsc.br
Local das aulas: CSE 213
2. EMENTA:
Fundamentos teóricos e metodológicos gerais para o trabalho docente na Educação Infantil e nos Anos
Iniciais do Ensino Fundamental. A construção de relações participativas no espaço pedagógico. Dimensões
das relações entre os sujeitos nas instituições educativas: criança/jovem/adulto, os grupos de convívio e as
equipes pedagógicas na escola. Os elementos norteadores do ensino: seleção, organização de
conhecimentos, planejamento e avaliação.
3. OBJETIVOS:
3.1 Geral:
Compreender o processo construção/apropriação de conhecimentos derivados das práticas pedagógicas, sua
relação com os fundamentos teórico-metodológicos e da organização do trabalho pedagógico da educação
infantil, dos anos iniciais do Ensino Fundamental (de crianças, jovens e adultos), bem como as
especificidades das práticas educativas.
3.2 Específicos:
- Conhecer os fundamentos teóricos e metodológicos e de organização do trabalho docente na Educação
Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e as especificidades das práticas educativas para o
ensino-aprendizagem.
- Reconhecer as dimensões das relações entre os sujeitos nas instituições educativas: criança/jovem/adulto e
os grupos de convívio e as equipes pedagógicas na escola.
- Analisar e utilizar os elementos metodológicos: conhecimentos escolares, planejamento e avaliação.
4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
5. METODOLOGIA
A abordagem metodológica busca atender ao desenvolvimento dos principais eixos indicados pelas
unidades que compõem a disciplina em questão, a saber: fundamentos teóricos e metodológicos gerais para
o trabalho docente na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental; a construção de
relações participativas no espaço pedagógico; as dimensões das relações entre os sujeitos nas instituições
educativas: criança/jovem/adulto, os grupos de convívio e as equipes pedagógicas na escola; e, os elementos
norteadores do ensino: seleção, organização de conhecimentos, planejamento e avaliação.
Os encontros/aulas serão presenciais, destacando-se as seguintes informações:
De forma específica, sobre a metodologia das aulas, afirma-se que as atividades acadêmicas e do
trabalho docente serão orientadas pelo princípio da aprendizagem possível e contextualizada. Serão
privilegiadas atividades de leitura e análise de materiais relativos a práticas pedagógicas, discussões de
textos, sugestão de análise de filmes, palestra ou roda de conversa com docentes das redes de ensino,
apresentação de planos de aulas/atividades (como recurso para a PCC).
Prática como Componente Curricular (PCC): a disciplina contempla um conjunto de atividades de PCC,
de acordo com as atuais regulamentações para os cursos de Licenciatura (Resolução 02/2015). Estas
atividades, com ênfase nos processos educativos, visam a contribuir para o aprofundamento das relações
entre teoria e prática na formação de futuros/as professores/as. Essas atividades serão realizadas, nesta
disciplina, por meio de conversas/diálogos com profissionais (professores, supervisores e diretores) que
atuam na educação básica das Redes Públicas de Ensino.
6- AVALIAÇÃO
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A avaliação será realizada de forma processual, tendo em vista o processo formativo dos/as
estudantes por meio de atividades elencadas. Para a entrega das atividades será utilizada a ferramenta
tarefas, via Moodle da UFSC.
A principal atividade avaliativa será a elaboração e entrega de um “memorial do conjunto de
atividades pedagógicas”. Este registro será realizado por meio das atividades que serão desenvolvidas no
semestre, constituindo-se pela elaboração de produção escrita, elaborado pelo/pela estudante durante as
aulas. Para Fernandes e Freitas (2007, p. 34):
O Memorial se constitui em uma escrita livre do estudante acerca de suas vivências ao longo
do ano. Devem ser registrados os avanços, os receios, os sucessos, os medos, as conquistas,
as reflexões, sobre todo o processo experienciado. O propósito do memorial é fazer com que
o estudante tenha um momento de reflexão não apenas de suas aprendizagens relativas aos
conteúdos específicos, como já faz no Caderno de Aprendizagens, mas que possa refletir
sobre seu compromisso, seu envolvimento e em que este está contribuindo para seu
crescimento e o crescimento do grupo.
É no memorial que o estudante exercita sua capacidade reflexiva sobre sua atuação,
empenhos e compromisso consigo, com os colegas e professores. Escrever o Memorial
também cumpre o propósito de fazer com que o estudante desenvolva sua capacidade de se
expressar por um texto escrito, pois sabemos da fundamental importância do estudante saber
registrar, em um texto escrito, suas ideias de forma organizada, clara, coerente, desenvolta e
correta, no sentido estrito do uso da língua escrita.
Memorial é um gênero discursivo que remete a memórias, apontamentos, impressões.
No nosso caso em particular, haverá de ser feita a produção do memorial ao longo do semestre. Cada
estudante deverá fazer pequenos registros do seu processo de leitura ao longo do período determinado,
levando em conta quatro aspectos: i) às temáticas aprendidas; ii) ao uso das tecnologias digitais da
informação e da comunicação; iii) às aprendizagens em relação à Didática, ao ensino, planejamento e
avaliação; e, iv) aos desafios e/ou dificuldades encontrados na vida pessoal e acadêmica relacionados às
questões que foram tratadas/discutidas nos textos lidos.
Destaca-se que a atividade de produção escrita, conforme mencionado anteriormente, será discutida e
acordada em relação aos critérios de avaliação, data de entrega etc., entre estudantes e professora. Dessa
forma, esta será a principal atividade avaliativa mencionada anteriormente, que terá nota até dez (10,0). Os
critérios de avaliação, acordados com o/a estudante, serão apresentados e efetivados por meio da atividade
de elaboração escrita do conjunto de atividades pedagógicas.
Além disso, o(a) estudante deverá se atribuir uma média, de zero a dez (0,00 a 10,0), justificando o
motivo para tal atribuição. Importante lembrar de colocar nome e a turma/curso que está matriculado/a.
1) Nomeiem o arquivo da seguinte forma: Ex.: Maria_memorial (arquivo em WORD para postagem).
2) Orientação: no final do memorial - deverá constar a autoavaliação sua sobre o seu
desempenho/aprendizado.
- Atribua-se uma nota final que se configurará em nota do semestre, levando em conta os seguintes critérios
e o grau de aproveitamento:
- Leituras realizadas (de 0,1 a 3,0)
- Vídeos assistidos (0,1 a 1,0)
- Tarefas cumpridas (0,1 a 2,0)
- Aproveitamento/aprendizado (0,1 a 4,0)
NOTA FINAL:......
Tal tarefa deverá ser postada no Moodle na semana indicado no cronograma, e deverá constar da
elaboração escrita de até 4 (quatro) páginas, em letras Times New Roman, tamanho 12, espaço justificado e
margens superior e inferior de 2,5 cm e, na direita e na esquerda, de 3,0 cm.
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Para fins de arredondamento maior da média, também serão observadas a frequência, a participação e
entrega de outras atividades, em suas diferentes formas.
Observação: Não será permitido gravar, fotografar ou copiar as aulas disponibilizadas no Moodle. O uso não
autorizado de material original retirado das aulas constitui contrafação – violação de direitos autorais –
conforme a Lei nº 9.610/98 –Lei de Direitos Autorais.
7. Referências
CANDAU, Vera Maria Ferrão (Org.). Didática: tecendo/reinventando saberes e práticas. Rio de Janeiro: 7
Letras, 2018. [disponibilizado em formato digital].
ESTEBAN, Maria Teresa (org.). Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. Rio de Janeiro:
DP&A, 2000
FARIAS, Isabel Maria Sabino et al. Didática e docência: aprendendo a profissão. Brasília, Liber Livro,
2009.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra,
1996.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. São Paulo:
Cortez, 2011.
NOGUEIRA, Gabriela Medeiros (org.). Práticas pedagógicas na Educação Infantil e anos iniciais do
Ensino Fundamental: diferentes perspectivas. Rio Grande: Editora FURG, 2013.
OSTETTO, Luciana Esmeralda. Planejamento na educação infantil: mais que a atividade, a criança em
foco. In: Luciana Esmeralda Ostetto. (Org.). Encontros e encantamentos na educação infantil. Campinas:
Papirus, 2000, v. 1, p. 175-200.
CORAZZA, Sandra M. Currículo e política cultural da avaliação. Porto Alegre, Educação & Realidade,
v.20, n.2, jul./dez.1995a. pp.47-59.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação e Educação Infantil: um olhar sensível e reflexivo sobre criança. Porto
Alegre: Mediação, 2012.
LAFFIN, Maria Hermínia Lage Fernandes. Crianças, jovens e adultos: diferentes processos e mediações
escolares. Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2008.
LIBÂNEO, José Carlos. Tendências Pedagógicas na Prática Escolar. In: Democratização da escola
pública: pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 2001.
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Revista Zero-a-Seis ISSN 1980-4512, editada eletronicamente, publicada semestralmente pelo Núcleo de
Estudos e Pesquisas da Educação na Pequena Infância -
NUPEIN/CED/UFSC. https://periodicos.ufsc.br/index.php/zeroseis/index
Outras referências:
CANDAU, Vera Maria. Cotidiano Escolar e Práticas Interculturais. Cadernos de Pesquisas. Volume 46, n.
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ESTEBAN, Maria Teresa. (2002). A avaliação no processo ensino/aprendizagem: os desafios postos pelas
múltiplas faces do cotidiano. Revista Brasileira de Educação, (19), 129-
137. https://doi.org/10.1590/S1413-24782002000100011
HOBOLD, Márcia de Souza Hobold; FARIAS, Isabel Maria Sabino de. Didática e formação de professores:
contributos para o desenvolvimento profissional docente no contexto das DCNs. Revista Cocar Edição
Especial N.8. Jan./Abr./2020 p.102-125.
https://periodicos.uepa.br/index.php/cocar/issue/view/Edi%C3%A7%C3%A3o%20Especial
NETO, Ana Lúcia Gomes Cavalcanti; AQUINO, Josefa de Lima Fernandes. A avaliação da aprendizagem
como um ato amoroso: o que o professor pratica? Educação em Revista. Belo Horizonte, v.25, n.02, p.223-
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YOUNG, Michael F. D.. Por que o conhecimento é importante para as escolas do século XXI?. Cadernos
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THOMAZI, Áurea Regina Guimarães; ASINELLI, Thania Mara Teixeira. Prática docente: considerações
sobre o planejamento das atividades pedagógicas. Educar Revista, Curitiba , n. 35, p. 181-195, 2009 .
Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
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40602009000300014.
9 - HOOKS, Bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática de liberdade. Tradução de Marcelo
Brandão Cipolla. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2017.
Livros de Paulo Freire: Por uma Pedagogia da Pergunta; Professora sim, Tia não. Estes e outros livros
disponíveis gratuitamente em http://paraosprofessores.blogspot.com/2015/09/livros-paulo-freire-donwload-
gratis.html
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8. CRONOGRAMA1
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Cronograma e atividades sujeitos à alteração, desde que acordado previamente com a turma.
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