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PENSAMENTOS

O pensamento exerce uma influência marcante em tudo o que o sujeito realiza.

Uma das teorias mais influentes na psicologia cognitiva é a Teoria da Atividade Cognitiva (TAC),
desenvolvida por Lev Vygotsky. A TAC argumenta que o pensamento é um processo ativo que
ocorre em um contexto social e cultural. Isso significa que o pensamento humano é
influenciado pelas interações sociais, pelas normas culturais e pelos instrumentos e símbolos
disponíveis para a pessoa. Essa teoria enfatiza a importância do ambiente social e cultural na
formação do pensamento e, consequentemente, no comportamento humano.

De acordo com Vygotsky, todas as atividades cognitivas básicas do indivíduo ocorrem de


acordo com sua história social e acabam se constituindo no produto do desenvolvimento
histórico-social de sua comunidade (Luria, 1976). Portanto, as habilidades cognitivas e as
formas de estruturar o pensamento do indivíduo não são determinadas por fatores congênitos.
São, isto sim, resultado das atividades praticadas de acordo com os hábitos sociais da cultura
em que o indivíduo se desenvolve. Conseqüentemente, a história da sociedade na qual a
criança se desenvolve e a história pessoal desta criança são fatores cruciais que vão determinar
sua forma de pensar.

HISTÓRIA DO MOVIMENTO POLÍTICO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NO BRASIL

Sec XIX – A educação de surdos e cegos no Brasil Imperial.

1854 – instituto Benjamin Constant.


“Eu vejo isso como um marco de reconhecimento, pra uma minoria da minoria, de
oportunidade ao estudo” (Manuel Aguiar)

 O professor Adilson Ventura cita a vinda de José Alvarez de Azevedo da França como
uma das mais importantes para a inclusão de pessoas cegas com a introdução do
Braille

1856 – Instituto Nacional de Educação dos Surdos


“A sociedade pensava, via o surdo como doente, deficiente, incapaz de aprender e se
desenvolver” (Karin Strobel)

 Karin Strobel pontua o pensamento da sociedade em relação a pessoas surdas no


Brasil naquela época, já que eram vistas como doentes, incapazes de aprender e se
desenvolverem.

Sec XX – As instituições de educação de pessoas com deficiência intelectual.

 1932 -Pestalozzi - A Doutora Helena Antipoff, uma das fundadoras da Pestalozzi no Rio
de Janeiro, fazia discussões sobre o trabalho de pessoas com deficiência e sobre
estimulação precoce.

 1954 – APAEs Baseada em um modelo já existente nos Estado Unidos a primeira APAE
(Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais do Brasil).
Década de 1950

O surto de pólio e o surgimento das instituições de reabilitação.

Ponto de vista médico:


“A missão do médico não termina quando a doença é vencida ao completar da fase cirúrgica,
só termina quando o paciente é integrado novamente a sociedade” (Dr. Raimundo Araújo
Leitão)

Pensamento/Filosofia da época:
"Escamotear a deficiência", após isso a pessoa com deficiência se tornaria independente, e
teria de cuidar de si só, o cuidado se limitava até "os portões da Clínica de Reabilitação”. (Izabel
Maior/Lília Pinto Martins)

“Essas instituições foram criadas por que o Estado não assumia a responsabilidade” (Lia
Crespo)

Década de 1970

Organização De e Para pessoas com deficiência.


Organizações de Pessoas com Deficiência: onde pessoas com deficiência trabalham para eles
mesmos; e as organizações para Pessoas com Deficiência: onde o trabalho é focado para a
reabilitação. (Suely Satow)

O Movimento das Pessoas com Deficiência no contexto da abertura política.

Lilia Pinto Martins fala sobre o movimento de pessoas com deficiência ter ganhado força em
razão do momento político que o Brasil vivia entre 1970 e 1980 (redemocratização).

“Isso nos possibilitou nos percebermos como cidadãos” (Regina Barata)

eles achavam que mesmo com o movimento que faziam, dentre todos os outros que ocorriam
na época de 1970 eles ficavam entre linhas, se sentiam o "etc..."

1979
A coalização pró federação nacional de entidades de pessoas deficientes
Movimentos de reinvindicações e visibilidade das pcds

1981
O Ano Internacional Das Pessoas Decifientes
O tema da deficiência tratado como qualquer outro tema social de um país.

“A sociedade foi chamada a prestar atenção nas pessoas com deficiência, mas não com um
olhar assistencialista, teve que perceber a autonomia das pessoas com deficiência, teve que
valoriza-las como atores sociais”
no ano de 1981 que a ONU nomeou como o ano da pessoa com deficiência foi como se fosse
uma chamada para a sociedade prestar atenção às pessoas com deficiência, porém, não com
um olhar assistencialista e sim percebendo a sua autonomia como atores sociais

I Congresso Brasileiro de Pessoas Deficientes


“Nós começamos dentro de nós a nossa luta por afirmação dos espaços específicos. Isso foi
muito bonito! A gente tomando consciência de nós próprios, por nós mesmo”

CONQUISTAS E DESAFIOS DO SÉCULO XXI

Oportunidades:“A história das PCDs é uma história de falta de oportunidade. Isso é um fator
mais limitante que a própria deficiência” (Lília Pinto)

Trabalho: “Inclusão começa na família, na escola, depois com os amigos e no trabalho” (Debora
Saebra)

Acessibilidade: “A minha deficiência aumenta e diminui de acordo com o ambiente em que


estou” (Lúcio Coelho)

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