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LÍNGUA PORTUGUESA

PROFESSORA GRAZIELLA F. DE SOUZA


3° ANO NEM

TIPOS TEXTUAIS

É o conjunto de enunciados organizados em uma estrutura bem definida, facilmente reconhecida por suas
características predominantes. Podem variar entre cinco tipos: a narração, a argumentação, a descrição, a injunção
e a exposição.

Enquanto os gêneros textuais são muito diversificados, porque atendem à grande variedade de situações
sociocomunicativas, os tipos textuais são definidos por critérios linguísticos e classificados em um número restrito.
No entanto, as duas classificações estão interligadas na própria produção de sentidos do texto.

O fato de cada tipo de texto ser caracterizado pela predominância de determinadas marcas linguísticas de
superfície (por exemplo, o emprego de certos tempos verbais: o imperfeito, para o texto descritivo; o imperativo
para o tipo instrutivo; o perfeito para o tipo narrativo; o perfeito para o tipo narrativo etc.) não deixa de ter suas
raízes mais remotas em aspectos de sua dimensão contextual.

DEFINIÇÃO

O termo “tipologia textual” é usado para fazer referência a um modo de análise que, a fim de organizar os textos,
leva em consideração principalmente suas características estruturais. Embora seja difícil dissociar totalmente a
forma da principal função social a que um texto se destina. Nesse tipo de organização, a ênfase está na maneira de
dizer. Assim, é possível citar, por exemplo, quais são as estruturas frasais, os tempos verbais, os tipos de conectivos
mais recorrentes em cada tipo textual.

A que características devemos atentar?

 Conteúdo: vê-se o conteúdo do texto e analisa-se a motivação que levou à criação dele entendendo sua função
socia. Assim, deve-se saber sua finalidade e a que público ele é destinado.
 Estrutura: é como o gênero se estrutura e cumpre sua “missão”
 Estilo: é o fator que dá personalidade ao texto, pois engloba características textuais do próprio grupo, que
estão ligadas às escolhas sintáticas e vocabulares de determinados gêneros como o uso do sujeito em terceira
pessoa na produção de uma dissertação argumentativa, por exemplo.
 Público-alvo: é no ponto em que se busca entender a quem o texto foi direcionado, que camada da população
ele pretende atingir.

Para decidir qual gênero utilizar, antes de começar a escrever, o autor tem de estabelecer:

 Qual o objetivo do texto?


 Quem serão os leitores?
 Como será estruturado?
 Quais as informações que vão compor o texto

EXERCÍCIOS
1- Leia o texto abaixo.

Caminhando contra o vento, Sem lenço e sem documento No sol de quase dezembro Eu vou
O sol se reparte em crimes Espaçonaves, guerrilhas Em cardinales bonitas Eu vou
Em caras de presidentes Em grandes beijos de amor Em dentes, pernas, bandeiras Bombas e Brigitte Bardot O sol
nas bancas de revista Me enche de alegria e preguiça Quem lê tanta notícia Eu vou
VELOSO, C. Alegria, alegria In Caetano Veloso. São Paulo. Philips. 1967 (fragmento).

É comum coexistirem sequências tipológicas em um mesmo gênero textual. Nesse fragmento, os tipos textuais que
se destacam na organização temática são

a) descritivo e argumentativo, pois o enunciador detalha cada lugar por onde passa, argumentando contra a
violência urbana.
b) dissertativo e argumentativo, pois o enunciador apresenta seu ponto de vista sobre as notícias relativas à
cidade.
c) expositivo e injuntivo, pois o enunciador fala de seus estados físicos e psicológicos e interage com a mulher
amada.
d) narrativo e descritivo, pois o enunciador conta sobre suas andanças pelas ruas da cidade ao mesmo tempo que
a descreve.
e) narrativo e injuntivo, pois o enunciador ensina o interlocutor como andar pelas ruas da cidade contando sobre
sua própria experiência.

2- Leia a tirinha abaixo.

A tirinha denota a postura


assumida por seu produtor frente
ao uso sociai da tecnologia para
fins de interação e de informação.
Tal posicionamento é expresso,
de forma argumentativa, por
meio de uma atitude

a) crítica, expressa pelas ironias.


b) resignada, expressa pelas enumerações.
c) indignada, expressa pelos discursos diretos.
d) agressiva, expressa pela contra-argumentação.
e) alienada, expressa pela negação da realidade.

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