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Introdução
Trabalho de campo
Resolução de problemas
Espaços não formais
Sequências didáticas
Ensino por investigação
Grupos operativos
Sala de aula invertida
Projetos interdisciplinares
As diferentes linguagens imagéticas
ISBN 978-85-96-00783-2
49997379
9 788596 007832
Felipe de S. Tarábola
Doutor em Sociologia da Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FE-USP). Mestre
em Sociologia da Educação pela FE-USP. Bacharel em Jornalismo pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado.
Licenciado e Bacharel em Filosofia e Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). Professor na
Educação Básica e no Ensino Superior por mais de 10 anos. Professor de Sociologia no Ensino Médio na Escola de
Aplicação da FE-USP. Membro do Grupo de Estudos em Temas de Sociologia da Educação (GETESE).
ISBN 978-85-96-00783-2 Reprodução proibida: Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610
de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados à EDITORA FTD.
4 w Metodologias ativas
6 w Metodologias ativas
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CIONA
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Essl/Shutterstock.com.br
aula anterior. novo tema pelo professor. do tema por meio de lição
de casa.
IDA
INVERT
antes depois
Primeira exposição por meio durante Revisão do tema e extensão do
de vídeos ou leituras. Aprofundamento do aprendizado aprendizado + preparação para a
por meio de projetos, atividades, com próxima aula.
mediação do professor.
(Elaborado com base em: FLIPPED CLASSROOM FIELD GUIDE, 2016)
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Segundo a historiadora da educação Diana Vidal, diferentes imagens de
escolas mostram uma grande permanência dos chamados “elementos
estruturantes” da organização das salas de aula, tais como:
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[...] a distribuição dos alunos em filas e voltados para a mes-
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ma direção; a existência de suportes da escrita, como folhas sol-
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tas, cadernos e quadros-negros; a utilização de objetos para escre-
De
ver, como giz, lápis e canetas; a posição corporal dos estudantes,
sentados em cadeiras e com os braços apoiados em mesas, e dos
professores, em pé [...] (VIDAL, 2009, p. 28).
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Floral Deco /Shutterstock.com
10 w Metodologias ativas
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14 w Metodologias ativas
spass/Shutterstock.com
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ra escolar específica passa também pela
Imag
dimensão do próprio conhecimento. O
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conhecimento escolar não se configura
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como um saber inferior ou derivado dos
saberes ditos superiores desenvolvidos pe-
las universidades; ao contrário, é diferente
dele e complementa-se a partir dele. Da
mesma forma, a escola não é um simples
agente de transmissão de saberes elabo-
rados fora dela, já que nela também se
elaboram novos saberes (CHERVEL, 1990).
18 w Metodologias ativas
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meio da oralidade que o cotidiano escolar se efetiva.
[...]
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Por meio da internet, os alunos acessavam vídeos curtos com aulas ex-
positivas e slides com comentários dos professores.
24 w Metodologias ativas
Os estudantes
podem esclarecer qualquer
dúvida imediatamente. O professor pode
monitorar o desempenho
e a compreensão
dos alunos.
A partir de suas pesquisas, Gardner identificou sete tipos de inteligência, assim sistema-
tizadas pela pesquisadora em Ensino de Ciências e Matemática e especialista na Teoria
das Inteligências Múltiplas, Kátia Cristina Stocco Smole (1999):
26 w Metodologias ativas
28 w Metodologias ativas
Dimensão da aprendizagem
Pergunta Descrição dos estilos
e do estilo
Dimensão relativa ao tipo de a) Sensitivos: percebem informações externas, pela visão,
Que tipo de informação informação: audição ou sensações físicas
os alunos percebem
a) Sensitivos b) Intuitivos: percebem informações internas, através de
preferencialmente?
b) Intuitivos memórias, ideias, leituras etc.
Através de qual Dimensão relativa ao tipo de a) Visuais: recebem informações por meio de quadros,
modalidade sensorial estímulos preferenciais: diagramas, gráficos, demonstrações etc.
é mais efetivamente
percebida a informação a) Visuais b) Verbais: recebem informações por meio de sons,
cognitiva? b) Verbais expressões orais ou escritas, fórmulas, símbolos etc.
30 w Metodologias ativas
O segundo modelo de estilos de aprendizagem foi elaborado por Kolb e supõe que o
aprendizado decorre do trabalho e do processamento da informação recebida por cada
um dos alunos. Uma aprendizagem ótima seguiria uma sequência cíclica que passas-
se pelas quatro fases que caracterizam os alunos em: ativos, reflexivos, teóricos ou
pragmáticos, como descrito no quadro a seguir.
32 w Metodologias ativas
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38 w Metodologias ativas
40 w Metodologias ativas
[...] a tecnologia, apesar de ser essencial à educação, muitas vezes pode levar
a projetos chatos e pouco eficazes [...] (2012, p. 57).
Muitas vezes, esse impasse decorre do uso da tecnologia para a simples melhora
na transmissão da aula; em outros casos, resulta da inadequação da tecnologia
ao conteúdo que vai ser ensinado.
As tecnologias são tantas, com usos tão variados e imersas (ou não) em realidades
tão distintas, que é mais produtivo refletir sobre o seu papel em sala de aula.
/Shu
dluz
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O professor e pesquisador francês Philippe Meirieu (1949-) acumulou
grande experiência como professor em diferentes níveis de ensino, em
escolas centrais e na periferia da cidade de Lyon, mesmo depois de ingressar
na carreira acadêmica como professor da Universidade Lumière-Lyon 2. Tais
experiências, somadas às suas pesquisas sobre a prática educativa e sobre
a aprendizagem dos alunos, resultaram em anos de atuação na formação de
professores e na participação na formulação da política nacional de educação
daquele país. Militante político e engajado na causa da educação pública,
Meirieu exerceu ainda a função de vice-presidente da região Ródano-Alpes,
e disputou outras eleições por uma coligação entre o Partido Socialista e o
Partido Verde. É autor de obras de pedagogia traduzidas no mundo todo.
Por outro lado, ele não recomenda que o professor continue a se manter como
uma figura de “bravo resistente”, alguém satisfeito por fingir que nada de
novo tenha sido criado desde Gutenberg.
42 w Metodologias ativas
Indicação de leitura
Para saber mais sobre a história do livro (e o papel desempenha-
do pela invenção da máquina de impressão tipográfica pelo alemão
Johannes Gutenberg no século XV) e sobre as transformações na for-
ma de produção, transmissão e recepção do escrito, consulte o artigo
“Do códige ao monitor: a trajetória do escrito” do historiador francês
Roger Chartier, publicado na revista Estudos Avançados, v. 8, n. 21,
São Paulo: USP, 1994, p. 185-199.
Uma primeira distinção precisa ser feita, antes de responder a essa pergunta:
informação e conhecimento são diferentes. A esse aspecto, Nilson José
Machado traça uma divisória conceitual bastante didática, ao indicar que a
realidade é, em essência, formada por uma sobreposição de elementos quan-
titativos e qualitativos, que se podem tratar por dados; ao atribuir significado
e direcionar interesse a esses dados, os indivíduos produzem as informações.
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Pirâmide
informacional
inteligências
(projetos/valores)
conhecimentos
(compreensão/teoria)
informações
(significado/organização)
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dados
(qualitativos/quantitativos)
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Essa mudança tem implicações importantes, de modo que, em uma aula, os papéis
de aluno e de professor já não são dados a priori; em vez disso, compete ao docente
construir a situação escolar antes mesmo da aula, motivar os alunos por meio de
estratégias múltiplas e, sobretudo, se colocar em cena, engajar sua personalidade no ato
pedagógico e, assim, reconstruir a própria escola (Elaborado com base em: DUBET, 1998,
p. 27-33).
52 w Metodologias ativas
Tomando por base uma reflexão sobre a quem servem os usos dos recursos
digitais na sociedade – aos controles tecnocráticos de indivíduos restritos
ao individualismo ou à emancipação coletiva pela emergência possível
de outro tipo de democracia –, Meirieu (2012) aponta para um duplo
desafio da escola, que é ao mesmo tempo pedagógico e antropológico.
Tal desafio se traduz na questão:
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Assim, é notável que somente as TICs não vão resolver grande parte
das questões já identificadas anteriormente. O papel do professor se
torna, por isso, essencial.
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68 w Metodologias ativas
1
F lex: o ensino e a aprendizagem
giram em torno do conteúdo e das instruções
que o aluno deve trabalhar de maneira on-line
e que apresentam possibilidade de grande
variação (a parte flexível) na situação presen-
cial. Essa variação pode ocorrer desde um apoio
substancial de um professor certificado até uma
pequena ajuda de um adulto que auxilia o aluno
de acordo com a sua necessidade ou a interação
com um supervisor de uma atividade em grupo
ou projeto, entre outras possibilidades.
70 w Metodologias ativas
b.
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w O rodízio entre laboratórios, no qual
o aluno (ou grupos de alunos) circula(m) tter
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laboratório, onde realiza(m) atividades as ha
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on-line, ou projetos laboratoriais com foco
no desenvolvimento de práticas específicas.
72 w Metodologias ativas
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de aprendizagem, de acordo
com horários prefixados ou
uma agenda definida.
No rodízio individual,
o aluno roda por esta-
ções, mas segue uma
agenda individualiza-
da em seu percurso.
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w A sala de aula invertida (flipped
classroom), que passa a incluir
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necessariamente as atividades
de transmissão do conteúdo e as
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instruções on-line antes de o aluno
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frequentar a sala de aula (a qual
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pode aderir a outros modelos de
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rodízio, mesclando-os). tas
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74 w Metodologias ativas
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permitem criar aulas em que o professor poderá inse-
rir anotações, gráficos, fotos, animações e até mesmo
conteúdos interativos para tornar suas aulas ainda mais
completas e motivadoras.
76 w Metodologias ativas
https://pt.khanacademy.org/
FTD
Formato “Khan Academy”
Nele, nenhuma câmera é utilizada, só se registra Formato clássico
aquilo que é mostrado na tela, e a voz do professor O professor dá aula como se estivesse em classe,
acompanha. Só é necessário um software de filmando-se diante de uma lousa ou em uma
gravação de tela e um microfone. mesa (nesse caso, visualiza-se apenas suas mãos
manipulando documentos ou experimentos). É
importante que o microfone esteja bem ajustado!
É o jeito mais simples, mas menos flexível que os
outros.
Formato híbrido
O professor utiliza uma combinação dos outros
métodos mencionados. É possível se filmar em
casa com ajuda de uma câmera e mostrar o que
se passa na tela, alternando de uma a outra, ou
mostrando as duas ao mesmo tempo (uma parte
da tela pode mostrar a gravação e a outra, o que
a sua webcam está filmando).
https://tools.google.com/dlpage/hangoutplugin
Visme
http://www.visme.co/
(www.visme.co)
Gratuito
Permite criar animações, slides e infográficos de maneira
muito intuitiva e visual. Em inglês.
EdPuzzle
https://edpuzzle.com
(https://edpuzzle.com)
Aww
https://awwapp.com/
(https://awwapp.com)
80 w Metodologias ativas
(https://explaineverything.com)
Educreations
https://www.educreations.com/
(www.educreations.com)
SketchBook Express
http://sketchbook-express.br.
uptodown.com/android
(http://sketchbook-express.br.uptodown.com/android)
Gratuito
Screencast-O-Matic
http://screencast-o-matic.softonic.com.br/
(https://screencast-o-matic.com/home)
Screenr
https://screenr.br.uptodown.com/webapps
(https://screenr.br.uptodown.com/webapps)
Jing
http://jing.softonic.com.br/
(https://www.techsmith.com/jing.html)
82 w Metodologias ativas
(https://www.techsmith.com/snagit.html)
Camtasia
https://www.techsmith.com/camtasia.html
(www.techsmith.com/camtasia.html)
ScreenFlow
http://screenflow.softonic.com.br/
mac/download
(http://screenflow.softonic.com.br/mac/download)
Gratuito
(https://support.apple.com/downloads/quicktime)
Gratuito
CamStudio
http://camstudio.softonic.com.br/
(http://camstudio.org/)
Gratuito
Canvas
https://canvas.instructure.com/
login/canvas
(https://canvas.instructure.com)
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(www.edmodo.com)
Gratuito
Mistura sistema de gestão de aula (LMS) e rede social para
criação de grupos de estudo, calendário de atividades, bi-
blioteca, compartilhamento de documentos, quiz, sondagens
etc. Como uma rede social, permite compartilhar conteúdos
com outros professores, alunos e pais.
Schoology
https://www.schoology.com/
(www.schoology.com)
Outros
Sophia
https://www.sophia.org/
(www.sophia.org)
86 w Metodologias ativas
(www.weebly.com/br)
Gratuito
Evernote
https://evernote.com/intl/pt-br/
(http://evernote.com)
wwresolução de problemas;
wwdiscussão em grupos;
wwprojetos;
wwatividades práticas.
Assim, ao professor compete trabalhar as dificuldades dos alunos (orga-
nizados em grupos e estações de trabalho e não em fileiras voltadas à
lousa), em vez de realizar novas exposições ou apresentações orais.
90 w Metodologias ativas
ess
Busin
conforme apresentado no relatório Flipped Classroom Field Guide, como
Lucky
propostas de atividades em sala de aula que induzam o aluno a recuperar,
aplicar e ampliar o material e os conteúdos aprendidos anteriormente no
momento on-line, por meio da adoção de diversas situações de questiona-
mento, resolução de problemas e outras atividades de aprendizagem ativa.
92 w Metodologias ativas
94 w Metodologias ativas
A progressão individual
é um procedimento
que dificilmente pode
ser realizado no modelo
tradicional de aula.
96 w Metodologias ativas
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om /Shutte
rstock.com
Inércia formal
Essa possibilidade, contudo, enfrenta alguns limites concretos para além
da cultura escolar e da resistência de alunos e professores, onde quer que
seja efetuada, como afirma o professor José Manuel Moran, pesquisador
de inovações e mudança educacional.
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tock.co
entanto, a resposta é a mais trivial possível: o mesmo problema ocorre
hutters
independentemente da metodologia pedagógica utilizada. Uma questão
tudio /S
mais precisa para esse problema poderia ser formulada da seguinte ma-
gpoints
neira: os alunos estariam mais inclinados a assistir a vídeos do que a ler
lições e a fazer sequências de exercícios de um livro didático?
Por mais que a resposta seja um sim, não significa que o problema não
ocorra.
Uma possibilidade é demandar que eles tomem notas das aulas on-line
e, ao longo do encontro presencial, possam apresentar suas anotações
e reflexões para os colegas. Trata-se de uma oportunidade para levá-los
a compreender que, ao não cumprir com as atividades e as práticas fora
da sala de aula, eles perdem a oportunidade de se aprofundar, de aplicar,
experimentar e, em última instância, aprender.
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tratar das práticas didáticas e da forma de se pensar a própria sala de aula
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para oferecer aquilo que chama de avaliação formativa.
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Segundo este sociólogo, a avaliação dos alunos deve ser utilizada como
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rdi
glia
um instrumento a favor da aprendizagem, como uma fonte de informa-
Ga
ções que possa servir à regulação do próprio trabalho escolar. Para tanto,
o levantamento de dados a respeito das aprendizagens dos alunos é tão
mais útil quanto maior for a possibilidade de dar uma devolutiva cada vez
mais individual a cada um deles, como afirma o autor no trecho a seguir,
em que faz uma analogia do trabalho do professor com o do médico:
Rawpixel.com /Shutter
stock.com
Desenvolvimento
A aula foi pensada com base na metodologia sala de aula invertida, com
aula expositiva apresentada em vídeo, disponibilizado para consulta
prévia dos alunos, e com aula presencial preparada para resolução
de exercícios para verificar a compreensão da operação ensinada e
propiciar atendimento das dúvidas dos alunos.
• lista de exercícios;
Duração: 50 min.
operação de soma
de frações.
Proposta de avaliação
Além disso, terá a lista de cada aluno para corrigir, à qual poderá atribuir
uma nota. Pode-se ainda verificar a realização de anotações do conteúdo rstock.com
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da aula expositiva on-line.
Desenvolvimento
A aula foi pensada com base na metodologia sala de aula invertida, com
aula expositiva apresentada em vídeo disponibilizado para consulta
prévia dos alunos e com aula presencial pelo modelo de rotação de
estações de trabalho.
• imagens atuais e antigas sobre livro, lixões e cidades (se não houver
impressos, busque em arquivos na internet).
Duração: 60 min.
Antes de fazer a divisão dos alunos nas estações, pergunte se eles têm
dúvidas sobre o conteúdo do vídeo e responda a eventuais perguntas.
Peça aos alunos que formem grupos para trabalhar nas estações de modo
colaborativo, segundo seus interesses no tema e na atividade que querem
fazer inicialmente. Depois, combine com a turma que os trabalhos nas
estações não poderão passar de dez minutos, a fim de que todos os
alunos passem por todas elas (caso haja menos estações, readéque esse
tempo de atividade).
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Atividade Tema
Resolução de problema O que fazer com materiais não orgânicos de difícil
decomposição e que não podem ser reciclados?
Prática de conscientização Campanha de separação de material reciclável
do lixo orgânico na escola
Pesquisa on-line O que é e como construir uma composteira?
Diga a eles que, caso haja interesse (e a escola abra espaço para proje-
tos), essa pesquisa deverá embasar a produção da própria composteira
em uma próxima aula presencial. Neste caso, um novo ciclo de inversão
se iniciaria retomando o conteúdo nesta terceira parada e preparando o
material para a primeira parada da aula seguinte.
Cada aluno pode ainda ser avaliado pela participação em seus grupos e
colaboração com o resultado final. Os grupos podem ainda se autoavalia-
rem on-line ou presencialmente. Caso algum aluno ou grupo não tenha
concluído as atividades de alguma das estações, pode ser facultado a ele(s)
a possibilidade de finalizar em casa, na terceira parada, para apresentação
e compartilhamento na próxima aula.
Os alunos, por sua vez, podem ter mais oportunidade de colaborar, coo-
perar, agir, em vez de permanecerem como receptáculos vazios à espera
passiva de informações apresentadas pelo professor (às quais, aliás, eles
podem acessar fácil e ludicamente por meios eletroeletrônicos, embora
não saibam interpretar nem tenham noção do que fazer com tanta in-
formação).