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Contrato individual
de trabalho
Livro Eletrônico
DIREITO DO TRABALHO
Contrato Individual de Trabalho
Prof. José Gervásio A. Meireles
SUMÁRIO
Contrato de Trabalho, Alteração, Suspensão e Interrupção................................3
I – Contrato de Trabalho...............................................................................3
I.1 – Generalidades.....................................................................................3
I.2 – Requisitos de validade do contrato de trabalho ........................................8
I.3 – Conteúdo do contrato de trabalho ....................................................... 14
I.4 – Características do contrato de trabalho................................................. 15
I.5 – Classificação..................................................................................... 16
I.6 – Contrato de trabalho por prazo determinado.......................................... 17
I.6.1 – Generalidades................................................................................. 17
I.6.2 – Principais espécies de contrato de trabalho por prazo determinado......... 20
I.7 – Contrato de trabalho para prestação de serviço intermitente.................... 30
II – Alteração do Contrato de Trabalho ........................................................ 32
II.1- Generalidades.................................................................................... 32
II.2 – Alteração funcional........................................................................... 36
II.3 – Alteração de local de trabalho - Transferências...................................... 39
II.4 – Alteração de jornada de trabalho........................................................ 45
II.5 – Alteração de regulamento empresarial................................................. 49
III – Interrupção e Suspensão .................................................................... 50
III.1 – Interrupção.................................................................................... 50
III.2 – Suspensão...................................................................................... 58
III.3 – Particularidades da suspensão e da interrupção................................... 66
A Nossa Revisão........................................................................................ 73
Questões de Concursos.............................................................................. 77
Gabarito................................................................................................. 119
Resolução de Questões............................................................................. 120
Referências Bibliográficas......................................................................... 125
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Contrato Individual de Trabalho
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Caro(a) aluno(a),
Vamos ao estudo.
I – Contrato de Trabalho
I.1 – Generalidades
CLT
Art. 442 - Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, corresponden-
te à relação de emprego.
(...)
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Contrato Individual de Trabalho
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Como você nota, embora relação de trabalho seja o gênero do qual a relação de
Quando se alega que o contrato de emprego (de trabalho) pode ser um acordo
tácito, fica claro que, mesmo não havendo um ajuste expresso entre os contra-
E quando se fala em contrato expresso, significa dizer que pode ser tanto
A grande maioria dos contratos de trabalho são verbais expressos. Não confun-
de trabalho. O fato de não ter havido uma anotação não significa que não exista
contrato.
CLT
Art. 29 - A Carteira de Trabalho e Previdência Social será obrigatoriamente apresen-
tada, contra recibo, pelo trabalhador ao empregador que o admitir, o qual terá o prazo
de quarenta e oito horas para nela anotar, especificamente, a data de admissão, a re-
muneração e as condições especiais, se houver, sendo facultada a adoção de sistema
manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério
do Trabalho.
§ 1º As anotações concernentes à remuneração devem especificar o salário, qualquer
que seja sua forma de pagamento, seja ele em dinheiro ou em utilidades, bem como a
estimativa da gorjeta.
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pequeno prazo (até 2 meses em 1 ano) para produtor pessoa física, a lei fa-
Lei n. 5889/73
Art. 14-A. O produtor rural pessoa física poderá realizar contratação de trabalhador
rural por pequeno prazo para o exercício de atividades de natureza temporária.
§ 1º A contratação de trabalhador rural por pequeno prazo que, dentro do período de
1 (um) ano, superar 2 (dois) meses fica convertida em contrato de trabalho por prazo
indeterminado, observando-se os termos da legislação aplicável.
§ 3º O contrato de trabalho por pequeno prazo deverá ser formalizado mediante a inclu-
são do trabalhador na GFIP, na forma do disposto no § 2º deste artigo, e:
I – mediante a anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social e em Livro ou Ficha
de Registro de Empregados; ou
II – mediante contrato escrito, em 2 (duas) vias, uma para cada parte, onde conste, no
mínimo:
a) expressa autorização em acordo coletivo ou convenção coletiva;
b) identificação do produtor rural e do imóvel rural onde o trabalho será realizado e in-
dicação da respectiva matrícula;
c) identificação do trabalhador, com indicação do respectivo Número de Inscrição do
Trabalhador – NIT.
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Vale lembrar ainda de que o empregador não pode fazer qualquer anotação que
mercado de trabalho:
CLT
Art. 29 (...)
§ 4º É vedado ao empregador efetuar anotações desabonadoras à conduta do empre-
gado em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social.
Superior do Trabalho:
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trato de trabalho, mas sua ausência não impede que a prova seja feita por outros
meios, até porque deve prevalecer a realidade (princípio da primazia). Leia o art.
456 da CLT:
CLT
Art. 456. A prova do contrato individual do trabalho será feita pelas anotações cons-
tantes da carteira profissional ou por instrumento escrito e suprida por todos os meios
permitidos em direito.
Parágrafo único. A falta de prova ou inexistindo cláusula expressa e tal respeito, enten-
der-se-á que o empregado se obrigou a todo e qualquer serviço compatível com a sua
condição pessoal.
Sim, mas não pode ser mais que 6 meses no mesmo tipo de atividades, con-
CLT
Art. 442-A. Para fins de contratação, o empregador não exigirá do candidato a empre-
go comprovação de experiência prévia por tempo superior a 6 (seis) meses no mesmo
tipo de atividade.
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O contrato de trabalho, para ser válido, deve atender a alguns requisitos. Vale lem-
brar que, no Direito Civil, é muito comum lembrar da regra geral dos negócios jurídicos:
CC
Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:
I – agente capaz;
II – objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
III – forma prescrita ou não defesa em lei.
quisitos básicos:
O trabalhador empregado deve ser pessoa física com pelo menos, como regra,
Federal:
CF
Art. 7º (...)
XXXIII – proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e
de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a
partir de quatorze anos;
para a qual jamais poderia ter sido contratado validamente? Exemplo disso seria
em atividade insalubre.
prestação de serviços.
irregular, saia impune, sem pagar direitos trabalhistas. Assim, o empregador será
menores.
Caso bastante conhecido refere-se ao policial militar cuja lei que o rege exige
dedicação exclusiva. Nos Estados brasileiros onde se exige, por lei, essa dedicação
ilícito.
ele. Nesses casos, a violação à ordem jurídica e aos valores importantes à socie-
dade é tão violenta que não se pode reconhecer qualquer efeito trabalhista.
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199 da SDI-I:
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Vamos continuar.
que a regra é a aprovação no concurso público na forma do art. 37, II, da CF:
CF
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
II – a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em con-
curso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a comple-
xidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para
cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
CF
Art. 37 (...)
§ 2º A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a
punição da autoridade responsável, nos termos da lei.
Nesse caso, o Tribunal Superior do Trabalho vem entendendo que existe direito
Logo, o trabalhador não possui direito a férias, 13º salários, multa de 40% etc.
Lei n. 6019/74
Art. 11 - O contrato de trabalho celebrado entre empresa de trabalho temporário e cada
um dos assalariados colocados à disposição de uma empresa tomadora ou cliente será,
obrigatoriamente, escrito e dele deverão constar, expressamente, os direitos conferidos
aos trabalhadores por esta Lei.
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As partes podem estipular direitos e obrigações de forma livre, desde que não
CLT
Art. 444 - As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação
das partes interessadas em tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao
trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autorida-
des competentes.
significativa.
cebe salário igual ou maior que duas vezes o maior benefício pago pelo
inclusive sobre a norma coletiva. O parágrafo único foi introduzido no art. 444
da CLT:
CLT
Art. 444 (...)
Parágrafo único. A livre estipulação a que se refere o caput deste artigo aplica-se às
hipóteses previstas no art. 611-A desta Consolidação, com a mesma eficácia legal e
preponderância sobre os instrumentos coletivos, no caso de empregado portador de
diploma de nível superior e que perceba salário mensal igual ou superior a duas vezes o
limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.
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estipulação nós vimos no tópico anterior. Não se trata de contrato de direito público.
pagar salários.
contrato de trabalho. Ex. se a crise financeira atingiu o empregador, isso não o deso-
briga de arcar com as obrigações trabalhistas que possui para com os empregados.
I.5 – Classificação
ou verbal.
existe lei com regras específicas. Ex. atleta profissional - Lei n. 9.615/98.
orquestra.
comercial.
I.6.1 – Generalidades
O contrato de trabalho pode ser, como vimos, por prazo determinado, por
13.467/17), já esclarece:
CLT
Art. 443. O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressa-
mente, verbalmente ou por escrito, por prazo determinado ou indeterminado, ou para
prestação de trabalho intermitente.
(...)
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E o que seria um contrato por prazo determinado? O art. 443, § 1º, da CLT
explica:
CLT
Art. 443. (...)
§ 1º - Considera-se como de prazo determinado o contrato de trabalho cuja vigência
dependa de termo prefixado ou da execução de serviços especificados ou ainda da rea-
lização de certo acontecimento suscetível de previsão aproximada.
(...)
chega, então ocorre o término do pacto laboral. Imagine que o contrato foi esti-
pulado para terminar em 120 dias. Nesse caso, ao fim do último da, encerra-se
o contrato.
uma data fixa e clara, está se falando sobre um serviço específico que, uma vez
não se saiba exatamente quando os pedidos dos clientes vão parar de chegar
ao Natal).
E qual seria o prazo máximo desses contratos? O prazo máximo, como regra,
CLT
Art. 445 - O contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser estipulado por
mais de 2 (dois) anos, observada a regra do art. 451.
Parágrafo único. O contrato de experiência não poderá exceder de 90 (noventa) dias.
Esses contratos podem ser prorrogados uma única vez e desde que fique, já
Art. 451 - O contrato de trabalho por prazo determinado que, tácita ou expressamente,
for prorrogado mais de uma vez passará a vigorar sem determinação de prazo.
Assim, caso essa regra de prorrogação (por no máximo uma vez) seja descum-
dor não pode ser contratado em novo contrato dessa espécie pelos próxi-
mos 6 meses, exceto quando esse contrato se refere a realização de certos servi-
CLT
Art. 452 - Considera-se por prazo indeterminado todo contrato que suceder, dentro
de 6 (seis) meses, a outro contrato por prazo determinado, salvo se a expiração deste
dependeu da execução de serviços especializados ou da realização de certos aconteci-
mentos.
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30.4.17, então, não pode ser novamente contratado por prazo determinado pelo
mesmo empregador antes de 30.10.17. No entanto, se o novo contrato for por pra-
CLT
Art. 443. (...)
(...)
§ 2º - O contrato por prazo determinado só será válido em se tratando:
a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo;
b) de atividades empresariais de caráter transitório;
c) de contrato de experiência.
Apesar de a lei mencionar que o contrato por prazo determinado apenas é válido
nessas hipóteses, sabemos que isso não corresponde à verdade, já que existem
certo tempo, mesmo que atividade empresarial a que estão atrelados continue a
X, obra essa que durará certa de 3 meses. É uma atividade transitória para a qual
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que apenas duram um certo tempo. Imagine o empreendedor que decida abrir um
temporada, o restaurante visa atender aos turistas que chegam à região. No entan-
b) contrato de aprendizagem
CLT
Art. 428. Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por
escrito e por prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar
ao maior de 14 (quatorze) e menor de 24 (vinte e quatro) anos inscrito em programa
de aprendizagem formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desen-
volvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a executar com zelo e diligência as
tarefas necessárias a essa formação.
(...)
§ 4º A formação técnico-profissional a que se refere o caput deste artigo caracteriza-se
por atividades teóricas e práticas, metodicamente organizadas em tarefas de complexi-
dade progressiva desenvolvidas no ambiente de trabalho.
(...)
Esse limite máximo de idade (24 anos) não existe para a pessoa com deficiência:
CLT
Art. 428 (...)
§ 5º A idade máxima prevista no caput deste artigo não se aplica a aprendizes porta-
dores de deficiência.
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CLT
Art. 428 (...)
§ 3º O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos,
exceto quando se tratar de aprendiz portador de deficiência.
CLT
Art. 428 (...)
§ 1º A validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na Carteira de Tra-
balho e Previdência Social, matrícula e frequência do aprendiz na escola, caso não haja
concluído o ensino médio, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob
orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica.
§ 6º Para os fins do contrato de aprendizagem, a comprovação da escolaridade de
aprendiz com deficiência deve considerar, sobretudo, as habilidades e competências
relacionadas com a profissionalização.
§ 7º Nas localidades onde não houver oferta de ensino médio para o cumprimento do
disposto no § 1º deste artigo, a contratação do aprendiz poderá ocorrer sem a frequên-
cia à escola, desde que ele já tenha concluído o ensino fundamental. (Incluído pela Lei
n. 11.788, de 2008)
§ 8º Para o aprendiz com deficiência com 18 (dezoito) anos ou mais, a validade do
contrato de aprendizagem pressupõe anotação na CTPS e matrícula e frequência em
programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em
formação técnico-profissional metódica.
CLT
Art. 429. Os estabelecimentos de qualquer natureza são obrigados a empregar e ma-
tricular nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem número de aprendizes equi-
valente a cinco por cento, no mínimo, e quinze por cento, no máximo, dos trabalhadores
existentes em cada estabelecimento, cujas funções demandem formação profissional.
§ 1º-A. O limite fixado neste artigo não se aplica quando o empregador for entidade sem
fins lucrativos, que tenha por objetivo a educação profissional.
§ 1º-B. Os estabelecimentos a que se refere o caput poderão destinar o equivalente
a até 10% (dez por cento) de sua cota de aprendizes à formação técnico-profissional
metódica em áreas relacionadas a práticas de atividades desportivas, à prestação de
serviços relacionados à infraestrutura, incluindo as atividades de construção, ampliação,
recuperação e manutenção de instalações esportivas e à organização e promoção de
eventos esportivos.
§ 1º As frações de unidade, no cálculo da percentagem de que trata o caput, darão lugar
à admissão de um aprendiz.
§ 2º Os estabelecimentos de que trata o caput ofertarão vagas de aprendizes a ado-
lescentes usuários do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) nas
condições a serem dispostas em instrumentos de cooperação celebrados entre os esta-
belecimentos e os gestores dos Sistemas de Atendimento Socioeducativo locais.
CLT
Art. 432. A duração do trabalho do aprendiz não excederá de seis horas diárias, sendo
vedadas a prorrogação e a compensação de jornada.
§ 1º O limite previsto neste artigo poderá ser de até oito horas diárias para os apren-
dizes que já tiverem completado o ensino fundamental, se nelas forem computadas as
horas destinadas à aprendizagem teórica.
menciona:
CLT
Art. 433. O contrato de aprendizagem extinguir-se-á no seu termo ou quando o apren-
diz completar 24 (vinte e quatro) anos, ressalvada a hipótese prevista no § 5º do art.
428 desta Consolidação, ou ainda antecipadamente nas seguintes hipóteses:
I – desempenho insuficiente ou inadaptação do aprendiz, salvo para o aprendiz com
deficiência quando desprovido de recursos de acessibilidade, de tecnologias assistivas e
de apoio necessário ao desempenho de suas atividades;
II – falta disciplinar grave;
III – ausência injustificada à escola que implique perda do ano letivo; ou
IV – a pedido do aprendiz.
§ 2º Não se aplica o disposto nos arts. 479 e 480 desta Consolidação às hipóteses de
extinção do contrato mencionadas neste artigo.
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CLT
Art. 479 - Nos contratos que tenham termo estipulado, o empregador que, sem justa
causa, despedir o empregado será obrigado a pagar-lhe, a titulo de indenização, e por
metade, a remuneração a que teria direito até o termo do contrato.
(...)
Art. 480 - Havendo termo estipulado, o empregado não se poderá desligar do contrato,
sem justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que
desse fato lhe resultarem.
§ 1º - A indenização, porém, não poderá exceder àquela a que teria direito o empregado
em idênticas condições.
coletivos) possam permitir contratos por prazo determinado, mesmo que não se
enquadrem nas hipóteses previstas no art. 443, § 2º, da CLT, mas desde que sig-
Lei n. 9.601/98
Art. 1º As convenções e os acordos coletivos de trabalho poderão instituir contrato
de trabalho por prazo determinado, de que trata o art. 443 da Consolidação das Leis
do Trabalho - CLT, independentemente das condições estabelecidas em seu § 2º, em
qualquer atividade desenvolvida pela empresa ou estabelecimento, para admissões que
representem acréscimo no número de empregados.
§ 1º As partes estabelecerão, na convenção ou acordo coletivo referido neste artigo:
I – a indenização para as hipóteses de rescisão antecipada do contrato de que trata este
artigo, por iniciativa do empregador ou do empregado, não se aplicando o disposto nos
arts. 479 e 480 da CLT;
II – as multas pelo descumprimento de suas cláusulas.
(...)
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Vale ressaltar que não se aplica a regra da CLT (art. 451) referente à impossibi-
Lei n. 9.601/98
Art. 1º (...)
§ 2º Não se aplica ao contrato de trabalho previsto neste artigo o disposto no art. 451
da CLT.
Isso significa que esse contrato por prazo determinado pode ser prorrogado por
mais de uma vez, mas não pode passar de 2 anos, já que o art. 445 da CLT não foi
afastado.
Além disso, a norma coletiva deve estipular qual será a indenização se uma das
partes decidir rescindir o contrato de trabalho de forma antecipada, não sendo apli-
Lei n. 9.601/98
Art. 1º (...)
§ 1º As partes estabelecerão, na convenção ou acordo coletivo referido neste artigo:
I – a indenização para as hipóteses de rescisão antecipada do contrato de que trata este
artigo, por iniciativa do empregador ou do empregado, não se aplicando o disposto nos
arts. 479 e 480 da CLT;
II – as multas pelo descumprimento de suas cláusulas.
(...)
Lei n. 6.019/74
Art. 10 (...)
§ 1º O contrato de trabalho temporário, com relação ao mesmo empregador, não poderá
exceder ao prazo de cento e oitenta dias, consecutivos ou não.
§ 2º O contrato poderá ser prorrogado por até noventa dias, consecutivos ou não, além
do prazo estabelecido no § 1º deste artigo, quando comprovada a manutenção das con-
dições que o ensejaram.
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Logo, o prazo máximo é de 180 dias, sendo prorrogável por mais 90 dias quan-
e) contrato de safra
No âmbito rural, você deve conhecer o contrato de safra. O nome diz tudo. É
o contrato que vigora até o final da safra. De toda forma, o art. 14, parágrafo
Lei n. 5889/73
Art. 14. (...)
Parágrafo único. Considera-se contrato de safra o que tenha sua duração dependente de
variações estacionais da atividade agrária.
Aqui existe apenas uma peculiaridade. Quando esse contrato termina, a lei pre-
vê uma indenização pelo tempo de serviço no importe de 1/12 avo do salário men-
Lei n. 5889/73
Art. 14. Expirado normalmente o contrato, a empresa pagará ao safrista, a título de
indenização do tempo de serviço, importância correspondente a 1/12 (um doze avos) do
salário mensal, por mês de serviço ou fração superior a 14 (quatorze) dias.
(...)
Logo, se o contrato durou um mês e 20 dias, deve ser paga uma indenização
Com o advento da Constituição de 1988, houve quem defendesse que essa in-
denização foi substituída pelo FGTS, mas essa tese foi rejeitada pelo TST. O TST
A lei do trabalhador rural (Lei n. 5889/73) prevê mais uma hipótese específica
com produtor rural pessoa física (seja ele proprietário ou não do imóvel) que
Lei n. 5889/73
Art. 14-A. O produtor rural pessoa física poderá realizar contratação de trabalhador
rural por pequeno prazo para o exercício de atividades de natureza temporária.
§ 1º A contratação de trabalhador rural por pequeno prazo que, dentro do período de
1 (um) ano, superar 2 (dois) meses fica convertida em contrato de trabalho por prazo
indeterminado, observando-se os termos da legislação aplicável.
(...)
§ 4º A contratação de trabalhador rural por pequeno prazo só poderá ser realizada por
produtor rural pessoa física, proprietário ou não, que explore diretamente atividade
agroeconômica.
(...)
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Existem leis que regem profissões específicas e algumas delas preveem a exis-
6.533/78:
Lei n. 6.533/78
Art. 10 - O contrato de trabalho conterá, obrigatoriamente:
I – qualificação das partes contratantes;
II – prazo de vigência;
III – natureza da função profissional, com definição das obrigações respectivas;
IV – título do programa, espetáculo ou produção, ainda que provisório, com indicação
do personagem nos casos de contrato por tempo determinado;
V – locais onde atuará o contratado, inclusive os opcionais;
(...)
Outro exemplo ocorre com o atleta profissional, já que a Lei n. 9.615/98 prevê:
Lei n. 9.615/98
Art. 29. A entidade de prática desportiva formadora do atleta terá o direito de assinar
com ele, a partir de 16 (dezesseis) anos de idade, o primeiro contrato especial de tra-
balho desportivo, cujo prazo não poderá ser superior a 5 (cinco) anos.
(...)
§ 7º A entidade de prática desportiva formadora e detentora do primeiro contrato espe-
cial de trabalho desportivo com o atleta por ela profissionalizado terá o direito de prefe-
rência para a primeira renovação deste contrato, cujo prazo não poderá ser superior a
3 (três) anos, salvo se para equiparação de proposta de terceiro.
(...)
Art. 30. O contrato de trabalho do atleta profissional terá prazo determinado, com vi-
gência nunca inferior a três meses nem superior a cinco anos.
Parágrafo único. Não se aplica ao contrato especial de trabalho desportivo do atleta
profissional o disposto nos arts. 445 e 451 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT,
aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1º de maio de 1943.
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São apenas exemplos de legislação nesse sentido de maneira que possa saber
que essa possibilidade existe, muito embora seja extremamente raro ser cobrado
A reforma trabalhista (lei 13.467/17) foi criada uma nova forma de con-
CLT
Art. 443 (...)
§ 3º Considera-se como intermitente o contrato de trabalho no qual a prestação de
serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de
prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, inde-
pendentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador, exceto para os
aeronautas, regidos por legislação própria.
CLT
Art. 452-A. (...)
§ 5º O período de inatividade não será considerado tempo à disposição do empregador,
podendo o trabalhador prestar serviços a outros contratantes.
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CLT
Art. 452-A. O contrato de trabalho intermitente deve ser celebrado por escrito e deve
conter especificamente o valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao valor
horário do salário mínimo ou àquele devido aos demais empregados do estabelecimento
que exerçam a mesma função em contrato intermitente ou não.
(...)
CLT
Art. 452-A. (...)
§ 1º O empregador convocará, por qualquer meio de comunicação eficaz, para a pres-
tação de serviços, informando qual será a jornada, com, pelo menos, três dias corridos
de antecedência.
§ 2º Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de um dia útil para responder
ao chamado, presumindo-se, no silêncio, a recusa.
§ 3º A recusa da oferta não descaracteriza a subordinação para fins do contrato de tra-
balho intermitente.
(...)
ou empregador) não cumprir sua obrigação, terá que pagar multa de 50% da
CLT
Art. 452-A. (...)
§ 4º Aceita a oferta para o comparecimento ao trabalho, a parte que descumprir, sem
justo motivo, pagará à outra parte, no prazo de trinta dias, multa de 50% (cinquenta
por cento) da remuneração que seria devida, permitida a compensação em igual prazo.
(...)
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CLT
Art. 452-A. (...)
§ 6º Ao final de cada período de prestação de serviço, o empregado receberá o paga-
mento imediato das seguintes parcelas:
I – remuneração;
II – férias proporcionais com acréscimo de um terço;
III – décimo terceiro salário proporcional;
IV – repouso semanal remunerado; e
V – adicionais legais.
§ 7º O recibo de pagamento deverá conter a discriminação dos valores pagos relativos
a cada uma das parcelas referidas no § 6º deste artigo.
§ 8º O empregador efetuará o recolhimento da contribuição previdenciária e o depósito
do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, na forma da lei, com base nos valores pa-
gos no período mensal e fornecerá ao empregado comprovante do cumprimento dessas
obrigações.
§ 9º A cada doze meses, o empregado adquire direito a usufruir, nos doze meses sub-
sequentes, um mês de férias, período no qual não poderá ser convocado para prestar
serviços pelo mesmo empregador.
II.1- Generalidades
O contrato de trabalho pode ser alterado durante seu curso. Nesse ponto, uma
CLT
Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas
condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou
indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente
desta garantia.
(...)
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é lícita:
o diurno etc);
que ocorre quando a gestante necessita mudar de função em razão de sua condição
CLT
direitos:
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citar o caso em que o trabalho do menor está causando prejuízo à sua formação
CLT
Art. 407 - Verificado pela autoridade competente que o trabalho executado pelo menor
é prejudicial à sua saúde, ao seu desenvolvimento físico ou a sua moralidade, poderá
ela obrigá-lo a abandonar o serviço, devendo a respectiva empresa, quando for o caso,
proporcionar ao menor todas as facilidades para mudar de funções.
Parágrafo único - Quando a empresa não tomar as medidas possíveis e recomendadas
pela autoridade competente para que o menor mude de função, configurar-se-á a res-
cisão do contrato de trabalho, na forma do art. 483.
ções, alterar o ambiente de trabalho, instituir e alterar uniforme etc. O jus variandi
CLT
Art. 456-A. Cabe ao empregador definir o padrão de vestimenta no meio ambiente
laboral, sendo lícita a inclusão no uniforme de logomarcas da própria empresa ou de
empresas parceiras e de outros itens de identificação relacionados à atividade desem-
penhada.
Parágrafo único. A higienização do uniforme é de responsabilidade do trabalhador, salvo
nas hipóteses em que forem necessários procedimentos ou produtos diferentes dos uti-
lizados para a higienização das vestimentas de uso comum.
É evidente que o jus variandi possui limites, não podendo ser exercido de
forma abusiva ou ilegal. Não é qualquer alteração que pode ser feita. Os limites
podem ser previstos no contrato, na lei, nos bons costumes, na norma coletiva, no
tes que o empregador faz sem atingir as cláusulas contratuais. Exemplo seria a
empregado etc.
Pode o empregado se opor à alteração contratual? Se ela for ilícita, claro que
correta.
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d) É lícita a rescisão por justa causa do contrato individual de trabalho ante a ne-
A letra “d” está errada. Se a alteração do contrato for ilícita, pode o empregado
empregado que ocupava uma função de confiança é devolvido para o cargo ante-
reversão. Observe o art. 468, parágrafo único, da CLT, que, com a reforma traba-
CLT
Art. 468 (...)
§1º Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o
respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o
exercício de função de confiança.
correta.
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pado.
A letra “e” está errada. O art. 469, § 1º, da CLT não considera a reversão uma al-
teração unilateral.
Vale recordar que o TST entende que, caso o trabalhador tenha ficado mais de
10 anos na função gratificada e seja revertido sem justo motivo, deve per-
previsão na lei para tanto. Veja o previsto na Súmula 159, II, do TST:
ca), também não há esse direito. Exemplo ocorre quando o gerente sai do esta-
assume a gerência.
dias), existe esse direito às diferenças salariais. Isso ocorre, por exemplo nas férias
do empregado substituído.
contrato ainda vigente, contando tempo de serviço. Além disso, quando acabar o
anterior:
CLT
Art. 450 - Ao empregado chamado a ocupar, em comissão, interinamente, ou em subs-
tituição eventual ou temporária, cargo diverso do que exercer na empresa, serão garan-
tidas a contagem do tempo naquele serviço, bem como volta ao cargo anterior.
de domicílio do empregado. Além disso, é preciso que haja, como regra, concor-
CLT
Art. 469 - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para
localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que
não acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio.
(...)
ou implícita de transferência:
CLT
Art. 469 (...)
§ 1º - Não estão compreendidos na proibição deste artigo: os empregados que exerçam
cargo de confiança e aqueles cujos contratos tenham como condição, implícita ou explí-
cita, a transferência, quando esta decorra de real necessidade de serviço.
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Aqui cabe um registro. Não basta um desses requisitos. É necessário que exista
Esse entendimento impede que a transferência seja usada pelo empregador como
meio de perseguição.
Súmula 43 do TST
TRANSFERÊNCIA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
Presume-se abusiva a transferência de que trata o § 1º do art. 469 da CLT, sem com-
provação da necessidade do serviço.
CLT
Art. 469 (...)
§ 2º - É lícita a transferência quando ocorrer extinção do estabelecimento em que tra-
balhar o empregado.
correta.
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CLT
Art. 469 (...)
§ 3º - Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado
para localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as restrições do artigo
anterior, mas, nesse caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior
a 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o empregado percebia naquela locali-
dade, enquanto durar essa situação.
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CLT
Art. 469 (...)
§ 3º - Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado
para localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as restrições do artigo
anterior, mas, nesse caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior
a 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o empregado percebia naquela locali-
dade, enquanto durar essa situação.
OJ 113 da SDI-I
ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA. CARGO DE CONFIANÇA OU PREVISÃO CON-
TRATUAL DE TRANSFERÊNCIA. DEVIDO. DESDE QUE A TRANSFERÊNCIA SEJA
PROVISÓRIA (INSERIDA EM 20.11.1997)
O fato de o empregado exercer cargo de confiança ou a existência de previsão de trans-
ferência no contrato de trabalho não exclui o direito ao adicional. O pressuposto legal
apto a legitimar a percepção do mencionado adicional é a transferência provisória.
correta.
localidade de origem.
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cia provisória (OJ 113 da SDI-I). E o adicional é de 25% sobre os salários do local
da transferência.
em sua matriz situada no município do Rio de Janeiro, quando foi transferido para
tivo do empregador.
durar a transferência.
cita, a transferência, ainda que esta não tenha decorrido de real necessidade de
serviço.
do trabalhador.
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exercido de forma abusiva. É preciso que haja a real necessidade do serviço para a
transferência de que trata o art. 469, §§ 1º e 3º, da CLT. Logo, as letras “c”, “d” e
A letra “b”, esta correta. Independentemente das funções do empregado, havendo real
CLT
Art. 470 - As despesas resultantes da transferência correrão por conta do empregador.
correta.
A letra “c” está errada. As despesas relacionadas à transferência correm por conta
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Por último, se o empregador altera o local de trabalho, mas não ocorre a mu-
Súmula 29 do TST
TRANSFERÊNCIA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
Empregado transferido, por ato unilateral do empregador, para local mais distante de
sua residência, tem direito a suplemento salarial correspondente ao acréscimo da des-
pesa de transporte.
riandi, o qual pode adaptar a dinâmica de trabalho. Claro que essa alteração com-
porta limites não apenas legais, mas também não pode ser prejudicial ao
ríodo diurno. No caso, o reclamante, após sofrer acidente de trabalho que resultou em
lesões no tornozelo, foi readaptado e passou a desempenhar suas atividades no horário
noturno, e, posteriormente, foi transferido para o horário diurno. O artigo 468 da CLT
estatui que só é lícita a alteração do contrato de trabalho se houver mútuo consentimen-
to das partes e desde que não resultem em prejuízos ao empregado. Assim, a alteração
da jornada de trabalho do empregado, por si só, não é considerada ilícita, porque está
inserida dentro do poder diretivo do empregador, salvo, contudo, quando demonstrada,
no caso concreto, a ocorrência de efetivos prejuízos sofridos pelo obreiro exatamente
em decorrência dessa alteração. (...) (AIRR - 2253-35.2013.5.02.0030 , Relator Minis-
tro: José Roberto Freire Pimenta, Data de Julgamento: 06/09/2017, 2ª Turma, Data de
Publicação: DEJT 15/09/2017)
Vamos prosseguir.
No entanto, aqui cabe um registro. Se essa alteração for realizada, o TST enten-
Logo, imagine que o Jane tenha trabalhado na empresa ABC durante 8 anos e
7 meses fazendo horas extras, sendo que, ao final do último mês, o empregador
decidiu que não eram mais necessárias tais horas extras. Nesse caso, o empre-
gador terá que pagar indenização equivalente a 9 meses (1 mês referente a cada
deve-se buscar qual a média de horas extras dos últimos 12 meses anteriores à
supressão (ex. 50 horas extras em média por mês) e multiplicar esse valor pelo
valor da hora extra no dia da supressão (ex. R$ 20,00) multiplicado por nove (re-
lativo aos nove meses). Portanto, a indenização será de 9 x (50 x 20,00), o que
totaliza R$ 9.000,00.
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público. Posteriormente, após alguns meses, foi cedido a outro órgão ou entidade
onde trabalha jornada menor. Isso não significa que essa jornada inferior tenha
Quando retornar ao seu órgão de origem, a jornada volta a ser aquela contra-
OJ 308 da SDI-I
JORNADA DE TRABALHO. ALTERAÇÃO. RETORNO À JORNADA INICIALMENTE
CONTRATADA. SERVIDOR PÚBLICO (DJ 11.08.2003)
O retorno do servidor público (administração direta, autárquica e fundacional) à jorna-
da inicialmente contratada não se insere nas vedações do art. 468 da CLT, sendo a sua
jornada definida em lei e no contrato de trabalho firmado entre as partes.
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podem ser aplicadas a novos contratos de trabalho. Veja a Súmula 51, I, do TST:
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Outro ponto relevante refere-se ao trabalhador com diploma superior e com sa-
lário igual ou superior ao dobro do maior benefício pago pelo INSS. É que o ajuste
CLT
Art. 444. (...)
Parágrafo único. A livre estipulação a que se refere o caput deste artigo aplica-se às
hipóteses previstas no art. 611-A desta Consolidação, com a mesma eficácia legal e
preponderância sobre os instrumentos coletivos, no caso de empregado portador de
diploma de nível superior e que perceba salário mensal igual ou superior a duas vezes o
limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.
III.1 – Interrupção
a) férias
CLT:
CLT
Art. 129 - Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias,
sem prejuízo da remuneração.
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Aliás, o art. 130, § 2º, da CLT prevê que o período de férias será computado
CLT
Art. 130 (...)
§ 2º - O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de ser-
viço.
c) lockout
de impedir a articulação dos trabalhadores que buscam se reunir para discutir me-
Lei n. 7783/89
Art. 17. Fica vedada a paralisação das atividades, por iniciativa do empregador, com o
objetivo de frustrar negociação ou dificultar o atendimento de reivindicações dos res-
pectivos empregados (lockout).
Parágrafo único. A prática referida no caput assegura aos trabalhadores o direito à per-
cepção dos salários durante o período de paralisação.
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trabalho possam prever dias ou situações em que não haverá trabalho, mas haverá
remuneração.
do contrato de trabalho.
Exemplo disso ocorre quando o feriado cai na terça e o empregador decide não
CLT:
CLT
Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do sa-
lário:
I – até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente,
descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência
social, viva sob sua dependência econômica;
II – até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento;
III – por um dia, em caso de nascimento de filho no decorrer da primeira semana;
IV – por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária
de sangue devidamente comprovada;
V – até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos têrmos da
lei respectiva.
VI – no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar re-
feridas na letra “c” do art. 65 da Lei n. 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço
Militar).
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VII – nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular
para ingresso em estabelecimento de ensino superior.
VIII – pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo.
IX – pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de
entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do
qual o Brasil seja membro.
X – até 2 (dois) dias para acompanhar consultas médicas e exames complementares
durante o período de gravidez de sua esposa ou companheira;
XI – por 1 (um) dia por ano para acompanhar filho de até 6 (seis) anos em consulta
médica.
ça-paternidade não é por 1 (um) dia, mas sim por 5 (cinco) dias, já que o art.
ADCT (CF)
Art. 10 (...)
§ 1º Até que a lei venha a disciplinar o disposto no art. 7º, XIX, da Constituição, o prazo
da licença-paternidade a que se refere o inciso é de cinco dias.
CLT
Art. 392. A empregada gestante tem direito à licença-maternidade de 120 (cento e
vinte) dias, sem prejuízo do emprego e do salário.
(...)
Art. 392-A. À empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de
criança será concedida licença-maternidade nos termos do art. 392.
(...)
CLT
Art. 320 (...)
§ 3º - Não serão descontadas, no decurso de 9 (nove) dias, as faltas verificadas por
motivo de gala ou de luto em consequência de falecimento do cônjuge, do pai ou mãe,
ou de filho.
CLT
Art. 822 - As testemunhas não poderão sofrer qualquer desconto pelas faltas ao ser-
viço, ocasionadas pelo seu comparecimento para depor, quando devidamente arroladas
ou convocadas.
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Aliás, durante o tempo em que o empregado tiver que atuar como jurado no
Tribunal do Júri, também deve receber salários, conforme art. 441 do Código
de Processo Penal:
CPP
Art. 441. Nenhum desconto será feito nos vencimentos ou salário do jurado sorteado
que comparecer à sessão do júri.
CLT
Art. 395 - Em caso de aborto não criminoso, comprovado por atestado médico oficial,
a mulher terá um repouso remunerado de 2 (duas) semanas, ficando-lhe assegurado o
direito de retornar à função que ocupava antes de seu afastamento.
dência Social, o seu afastamento do trabalho normal para atuar nessa represen-
CLT
Art. 625-B. A Comissão instituída no âmbito da empresa será composta de, no mínimo,
dois e, no máximo, dez membros, e observará as seguintes normas: (...)
§ 2º O representante dos empregados desenvolverá seu trabalho normal na empresa
afastando-se de suas atividades apenas quando convocado para atuar como concilia-
dor, sendo computado como tempo de trabalho efetivo o despendido nessa atividade.
Lei n. 8.213/91
Art. 3º Fica instituído o Conselho Nacional de Previdência Social–CNPS, órgão superior
de deliberação colegiada, que terá como membros: (...)
§ 6º As ausências ao trabalho dos representantes dos trabalhadores em atividade, de-
correntes das atividades do Conselho, serão abonadas, computando-se como jornada
efetivamente trabalhada para todos os fins e efeitos legais.
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DIREITO DO TRABALHO
Contrato Individual de Trabalho
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Lei n. 8.036/90
Art. 3º O FGTS será regido por normas e diretrizes estabelecidas por um Conselho
Curador, composto por representação de trabalhadores, empregadores e órgãos e enti-
dades governamentais, na forma estabelecida pelo Poder Executivo.
§ 7º As ausências ao trabalho dos representantes dos trabalhadores no Conselho Cura-
dor, decorrentes das atividades desse órgão, serão abonadas, computando-se como
jornada efetivamente trabalhada para todos os fins e efeitos legais.
salários dos primeiros quinze dias não trabalhados são, como regra, de responsa-
Lei n. 8.213/91
Art. 60 (...)
§ 3º Durante os primeiros quinze dias consecutivos ao do afastamento da atividade por
motivo de doença, incumbirá à empresa pagar ao segurado empregado o seu salário
integral.
são contados como tempo de trabalho e, assim, são remunerados pelo salário.
É o que ocorre, por exemplo, com o intervalo de 10 minutos para cada 90 minutos
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DIREITO DO TRABALHO
Contrato Individual de Trabalho
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Quando não for expedida a Carteira de Trabalho pelo governo em um dado lu-
gar, pode o empregado ser contratado por até 30 dias sem ela, mas o emprega-
dor deve deixar o empregado se ausentar pelo tempo necessário para conseguir
devem ser pagos durante essa ausência para que ele consiga a CTPS. Veja o art.
CLT
Art. 13 (...)
§ 3º - Nas localidades onde não for emitida a Carteira de Trabalho e Previdência Social
poderá ser admitido, até 30 (trinta) dias, o exercício de emprego ou atividade remune-
rada por quem não a possua, ficando a empresa obrigada a permitir o comparecimento
do empregado ao posto de emissão mais próximo.
durante o aviso prévio do empregado que foi dispensado sem justa causa, na
CLT
Art. 488 - O horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso, e se a
rescisão tiver sido promovida pelo empregador, será reduzido de 2 (duas) horas diárias,
sem prejuízo do salário integral.
Parágrafo único - É facultado ao empregado trabalhar sem a redução das 2 (duas) horas
diárias previstas neste artigo, caso em que poderá faltar ao serviço, sem prejuízo do
salário integral, (...) por 7 (sete) dias corridos (...).
Esse tempo para buscar novo emprego não é trabalhado, mas é remunerado.
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Contrato Individual de Trabalho
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III.2 – Suspensão
CLT
Art. 476 - Em caso de seguro-doença ou auxílio-enfermidade, o empregado é conside-
rado em licença não remunerada, durante o prazo desse benefício.
Lei n. 8.213/91
Art. 60. O auxílio-doença será devido ao segurado empregado a contar do décimo sexto
dia do afastamento da atividade, e, no caso dos demais segurados, a contar da data do
início da incapacidade e enquanto ele permanecer incapaz.
(...)
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Contrato Individual de Trabalho
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CLT
Art. 475 - O empregado que for aposentado por invalidez terá suspenso o seu contrato
de trabalho durante o prazo fixado pelas leis de previdência social para a efetivação do
benefício.
(...)
Mesmo que o empregado esteja aposentado por invalidez há mais de cinco anos,
Embora não haja previsão legal, é possível a suspensão contratual por acordo
das partes.
d) suspensão disciplinar
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Contrato Individual de Trabalho
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ção diretora, o contrato de trabalho não fica suspenso. Veja esse julgado do TST:
f) participação em greve
Lei n. 7.783/89
Art. 7º Observadas as condições previstas nesta Lei, a participação em greve suspende
o contrato de trabalho, devendo as relações obrigacionais, durante o período, ser regi-
das pelo acordo, convenção, laudo arbitral ou decisão da Justiça do Trabalho.
Parágrafo único. É vedada a rescisão de contrato de trabalho durante a greve, bem
como a contratação de trabalhadores substitutos, exceto na ocorrência das hipóteses
previstas nos arts. 9º e 14.
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Contrato Individual de Trabalho
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Não ocorre rescisão do contrato, muito menos por justa causa, pela mera parti-
do contrato de trabalho.
suspenso para qualificação dos trabalhadores. Para que haja essa suspensão, que
CLT
Art. 476-A. O contrato de trabalho poderá ser suspenso, por um período de dois a cinco
meses, para participação do empregado em curso ou programa de qualificação profis-
sional oferecido pelo empregador, com duração equivalente à suspensão contratual,
mediante previsão em convenção ou acordo coletivo de trabalho e aquiescência formal
do empregado, observado o disposto no art. 471 desta Consolidação.
§ 1º Após a autorização concedida por intermédio de convenção ou acordo coletivo, o
empregador deverá notificar o respectivo sindicato, com antecedência mínima de quinze
dias da suspensão contratual.
(...)
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O contrato não pode ser suspenso por esse motivo por mais de uma vez a cada
16 meses:
CLT
Art. 476-A. (...)
§ 2º O contrato de trabalho não poderá ser suspenso em conformidade com o disposto
no caput deste artigo mais de uma vez no período de dezesseis meses.
E o que o recebe o trabalhador durante esse período? Ele recebe uma bolsa de
Lei n. 7998/90
Art. 2º O programa do seguro-desemprego tem por finalidade:
II – auxiliar os trabalhadores na busca ou preservação do emprego, promovendo, para
tanto, ações integradas de orientação, recolocação e qualificação profissional.
Art. 2º-A. Para efeito do disposto no inciso II do art. 2º, fica instituída a bolsa de qualifi-
cação profissional, a ser custeada pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT, à qual fará
jus o trabalhador que estiver com o contrato de trabalho suspenso em virtude de partici-
pação em curso ou programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador, em
conformidade com o disposto em convenção ou acordo coletivo celebrado para este fim.
Claro que o empregador pode conceder uma complementação dessa bolsa, des-
de que autorizado pela norma coletiva. Além dísso, nesse período o empregado
CLT
Art. 476-A (...)
§ 3º O empregador poderá conceder ao empregado ajuda compensatória mensal, sem
natureza salarial, durante o período de suspensão contratual nos termos do caput deste
artigo, com valor a ser definido em convenção ou acordo coletivo.
§ 4º Durante o período de suspensão contratual para participação em curso ou progra-
ma de qualificação profissional, o empregado fará jus aos benefícios voluntariamente
concedidos pelo empregador.
(...)
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Contrato Individual de Trabalho
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pensão do contrato para qualificação profissional pode ser ampliada, desde que o
CLT
Art. 476-A (...)
§ 7º O prazo limite fixado no caput poderá ser prorrogado mediante convenção ou acor-
do coletivo de trabalho e aquiescência formal do empregado, desde que o empregador
arque com o ônus correspondente ao valor da bolsa de qualificação profissional, no
respectivo período.
Importante lembrar de que existe uma garantia para o trabalhador que teve
esse contrato suspenso com base nesse motivo. Ele somente pode ser dispensado
sem justa causa durante a suspensão e nos 3 meses seguintes ao fim dela se hou-
ver pagamento de uma multa prevista na norma coletiva (que não pode ser inferior
a uma remuneração), além das verbas rescisórias normais. Leia o art. 476-A, §
5º, da CLT:
CLT
Art. 476-A (...)
§ 5º Se ocorrer a dispensa do empregado no transcurso do período de suspensão
contratual ou nos três meses subsequentes ao seu retorno ao trabalho, o empregador
pagará ao empregado, além das parcelas indenizatórias previstas na legislação em vi-
gor, multa a ser estabelecida em convenção ou acordo coletivo, sendo de, no mínimo,
cem por cento sobre o valor da última remuneração mensal anterior à suspensão do
contrato.
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Contrato Individual de Trabalho
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E se não houver o curso para qualificação e tiver havido “suspensão” para isso?
Nessa hipótese haverá fraude, a suspensão é nula, sendo que os salários do perío-
CLT
Art. 476-A (...)
§ 6º Se durante a suspensão do contrato não for ministrado o curso ou programa de qua-
lificação profissional, ou o empregado permanecer trabalhando para o empregador, ficará
descaracterizada a suspensão, sujeitando o empregador ao pagamento imediato dos sa-
lários e dos encargos sociais referentes ao período, às penalidades cabíveis previstas na
legislação em vigor, bem como às sanções previstas em convenção ou acordo coletivo.
CLT
Art. 543 (...)
§ 2º - Considera-se de licença não remunerada, salvo assentimento da empresa ou
cláusula contratual, o tempo em que o empregado se ausentar do trabalho no desem-
penho das funções a que se refere este artigo.
tica e familiar
Lei n. 11.340/06
Art. 9º (...)
§ 2º O juiz assegurará à mulher em situação de violência doméstica e familiar, para
preservar sua integridade física e psicológica:
II – manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o afastamento do local de
trabalho, por até seis meses.
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CLT
Art. 853 - Para a instauração do inquérito para apuração de falta grave contra empre-
gado garantido com estabilidade, o empregador apresentará reclamação por escrito à
Junta ou Juízo de Direito, dentro de 30 (trinta) dias, contados da data da suspensão do
empregado.
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recer a situação:
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CLT
Art. 472 - O afastamento do empregado em virtude das exigências do serviço militar,
ou de outro encargo público, não constituirá motivo para alteração ou rescisão do con-
trato de trabalho por parte do empregador.
(...)
CLT
Art. 472 (...)
§ 1º - Para que o empregado tenha direito a voltar a exercer o cargo do qual se afastou
em virtude de exigências do serviço militar ou de encargo público, é indispensável que
notifique o empregador dessa intenção, por telegrama ou carta registrada, dentro do
prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da data em que se verificar a respectiva
baixa ou a terminação do encargo a que estava obrigado.
gerais aos empregados que estão trabalhando, o trabalhador com o contrato sus-
CLT
Art. 471 - Ao empregado afastado do emprego, são asseguradas, por ocasião de sua
volta, todas as vantagens que, em sua ausência, tenham sido atribuídas à categoria a
que pertencia na empresa.
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Contudo, existe uma exceção: se houver justa causa. Nesse caso, o TST aceita
CLT
Art. 472 (...)
§ 2º - Nos contratos por prazo determinado, o tempo de afastamento, se assim acorda-
rem as partes interessadas, não será computado na contagem do prazo para a respec-
tiva terminação.
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prazo paralisa quando o afastamento ocorre e continua pelo resta quando o afas-
curso. No 60º dia, afasta-se por uma doença e passa a receber auxílio-doença
comum e fica afastado por 100 dias. Dessa forma, o contrato de experiência vai
para o serviço após a alta previdenciária terá seu contrato rescindido. Veja esse
julgado do TST:
pela empresa, justamente por ser o momento em que mais precisa. Veja a Súmula
440 do TST:
foi aposentado por invalidez pelo INSS após ter trabalhado por dez anos na empresa
Deuses Imortais. Em razão desse fato o plano de saúde do trabalhador foi cancelado
pela empregadora uma vez que ela arcava integralmente com os respectivos custos.
trabalhador.
c) o plano de saúde deve ser mantido pela empregadora porque o contrato de tra-
d) a empregadora atuou de forma correta uma vez que com a aposentadoria por
obrigação contratual.
24 meses, razão pela qual o plano de saúde deve ser mantido até o término deste
prazo.
A letra “a” e “e” estão erradas. Quando ocorre a suspensão do contrato de trabalho
penso enquanto durar o benefício, devendo o plano de saúde ser mantido. Incide a
A letra “b” está errada. Não há determinação legal para o plano de saúde seja man-
A letra “d” está errada. A aposentadoria por invalidez suspende o contrato de tra-
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julgado:
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A Nossa Revisão.
Foco Linha-mestra
1- Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, corres-
pondente à relação de emprego (art. 442, caput, da CLT).
2- A anotação da CTPS é, em regra, obrigatória na relação de emprego
(art. 29 da CLT).
3- É vedado ao empregador efetuar anotações desabonadoras à conduta
do empregado em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social (art. 29,
§ 4º, da CLT).
4- A prova do contrato individual do trabalho será feita pelas anotações
constantes da carteira profissional ou por instrumento escrito e suprida
por todos os meios permitidos em direito (art. 456 da CLT).
5- Para fins de contratação, o empregador não exigirá do candidato a
emprego comprovação de experiência prévia por tempo superior a 6 (seis)
meses no mesmo tipo de atividade (art. 442-A da CLT).
6- No trabalho proibido ou irregular, a regra é o reconhecimento dos direi-
tos trabalhistas durante todo o período em que houve irregularidade e ces-
Contrato de trabalho -
sação imediata do trabalho se a irregularidade persistir.
generalidades
7- No trabalho ilícito, não se reconhece qualquer efeito trabalhista e deve
ser cessada necessariamente a prestação de serviços.
8- A contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia aprova-
ção em concurso público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2º,
somente lhe conferindo direito ao pagamento da contraprestação pactu-
ada, em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o valor da
hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do FGTS
(Súmula 363 do TST).
9- Convalidam-se os efeitos do contrato de trabalho que, considerado nulo
por ausência de concurso público, quando celebrado originalmente com
ente da Administração Pública Indireta, continua a existir após a sua pri-
vatização (Súmula 430 do TST).
10- O contrato de trabalho possui diversas caraterísticas: contrato de
direito privado, bilateral, consensual, sinalagmático, comutativo e de trato
sucessivo.
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QUESTÕES DE CONCURSOS
no aludido período.
contrato se descaracterizaria.
d) pode ser prorrogado uma única vez, desde que respeitado o limite máximo de
duração de 90 dias.
gado vai ocupar cargo de confiança, sendo necessária uma avaliação prévia de sua
contrato de trabalho é
duração.
V – um contrato consensual. A lei, via de regra, não exige forma especial para
sua validade.
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a) III, IV e V.
b) III e V.
c) I, II e V.
d) I, III e IV.
e) I, II e IV.
a) será valido, tendo em vista que sua duração total não ultrapassou o limite má-
b) será válido, tendo em vista que foi celebrado para execução de serviço de na-
prorrogações realizadas.
c) será nulo, tendo em vista que foi prorrogado mais do que uma vez, razão pela
d) será nulo, em razão de ter sido prorrogado mais do que uma vez, salvo se a
pecializados.
e) passará a vigorar sem determinação de prazo, tendo em vista que foi prorroga-
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relação.
IV – É um contrato consensual. A lei, via de regra, não exige forma especial para
sua validade.
a) I, II e IV.
b) II, III e V.
c) I, II e V.
d) III e IV.
e) I e IV.
partes e que corresponde à relação de emprego. Sobre tal pacto laboral, é correto
afirmar que
empresariais de caráter transitório não poderá ser estipulado por mais de 6 (seis)
meses.
d) o contrato de experiência que for prorrogado, ainda que dentro do seu prazo
da liberdade contratual.
para exercer as funções de auditor contábil, por prazo determinado, apenas para
a) não será possível realizar contrato por prazo determinado visto que tal modali-
120 dias.
c) poderá ser firmado contrato por prazo determinado em razão de serviço cuja
e) é possível a contratação por prazo determinado por no máximo 90 dias, desde que
o prazo inicial seja de 30 dias, sujeito a mais duas prorrogações pelo mesmo prazo.
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prévia por tempo superior a seis meses no mesmo tipo de atividade, para fins de
contratação.
b) o contrato individual de trabalho poderá ser acor- dado somente de forma ex-
pressa e por escrito, podendo, em qualquer situação ser firmado por prazo deter-
minado ou indeterminado.
c) o contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser estipulado por
mais de quatro anos, podendo ser prorrogado por até duas vezes, dentro desse
período.
mo tipo de atividade.
III – O contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser estipulado por
mais de um ano.
partes interessadas.
a) I e II.
b) I e IV.
c) II e III.
d) III e IV.
e) II e IV.
III – O contrato por prazo determinado de experiência não poderá ser feito por
a) I, II e III.
b) I, III e IV.
c) II, IV e V.
d) III, IV e V.
Consolidação das Leis do Trabalho estipula que o contrato de trabalho poderá ser
ser prorrogado por até três vezes, de 30 (trinta) dias cada uma, sem que passe a
vigorar sem determinação de prazo, por respeitar-se o limite máximo previsto an-
teriormente.
(seis) meses, a outro contrato por prazo determinado, salvo se a expiração deste
tecimentos.
de caráter transitório não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos.
Após o término do contrato a empresa X o prorrogou por mais 60 dias. Neste caso,
a prorrogação é
de suprimento judicial.
b) inválida, uma vez que o contrato de experiência não poderá ser prorrogado, por
c) inválida, uma vez que o prazo máximo previsto em lei para o contrato de expe-
e) inválida, uma vez que o contrato de experiência só pode ser prorrogado por 30
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prazo determinado de seu empregado Tício, dentro do período de dois anos. A em-
de um ano com Zeus, após oito meses da extinção do contrato celebrado anterior-
terminado.
nado.
nado.
e) o contrato de trabalho de Tício será prorrogado por mais dois anos e o contrato
de trabalho por tempo determinado com Denise pelo prazo de 2 meses (Dezembro
razão das férias escolares, Natal e Ano Novo. No Carnaval seguinte, também em ra-
outro contrato de trabalho com prazo determinado com Denise pelo prazo de 1 mês
(Março). De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), neste caso, a
b) inválida tendo em vista que entre a celebração dos contratos não tinha decor-
rido mais de 6 meses do término do primeiro contrato, prazo legal previsto na le-
gislação.
tos acontecimentos.
Em relação aos requisitos e efeitos dos contratos de trabalho, julgue os itens sub-
seqüentes.
O contrato de trabalho pode ser escrito, verbal ou tácito, e seus requisitos são a
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b) pode ser estipulado por mais de 24 (vinte e quatro) meses, se o seu objeto de-
c) que for prorrogado mais de uma vez passará a vigorar sem determinação de
prazo.
doze meses, a outro contrato por prazo determinado, ainda que o término
for prorrogado por mais duas vezes, passará a vigorar sem determinação de
prazo.
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de trabalho que suceder, dentro de doze meses, a outro contrato por prazo
determinado.
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Sócrates foi aposentado por invalidez pelo INSS após ter trabalhado por dez anos
dor foi cancelado pela empregadora uma vez que ela arcava integralmente com os
trabalhador.
c) o plano de saúde deve ser mantido pela empregadora porque o contrato de tra-
d) a empregadora atuou de forma correta uma vez que com a aposentadoria por
obrigação contratual.
24 meses, razão pela qual o plano de saúde deve ser mantido até o término deste
prazo.
que pertencia.
e) à prorrogação do final do contrato por prazo determinado, mesmo que não te-
ção do vínculo de emprego. Quanto a essas hipóteses definidas por lei como sus-
por ocasião de sua volta, todas as vantagens que, em sua ausência, tenham sido
atribuídas à categoria a que pertencia na empresa, o que não ocorre nos casos de
suspensão.
de outro encargo público, constitui motivo justo para alteração ou rescisão do con-
sidere:
do salário,
ensino superior.
e) por dois dias, consecutivos ou não, em cada doze meses de trabalho, em caso
Alice, Fabiana e Vera são empregadas da empresa “XXZ Ltda.”. As três empregadas
recebem, além do salário mensal, assistência médica oferecida pela empresa atra-
ença há quatro meses; Fabiana também está afastada de seu emprego e recebendo
auxílio-doença há dez meses e Vera está aposentada por invalidez. Neste caso, de
Flávia, empregada da empresa “KKK Ltda.” foi eleita diretora, com poderes de dire-
contar a notícia aos seus colegas de trabalho, mas não conseguiu contar a notícia
para sua secretária Larissa que está de férias e para a copeira Luísa, que não com-
foram interrompidos.
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outro encargo público, por se tratar de alteração contratual, constitui motivo justo
c) por 2 (dois) dias, em cada 06 (seis) meses de trabalho, em caso de doação vo-
d) até 5 (cinco) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos ter-
ções por mútuo consentimento, ainda que resultem, direta ou indiretamente, pre-
gado para localidade diversa da que resultar do contrato, ficando obrigado a paga-
mento suplementar nunca inferior a 30% (trinta por cento) dos salários que rece-
por 1 (um) dia, em cada 6 (seis) meses de trabalho, em caso de doação voluntária
e) O empregado que for aposentado por invalidez terá interrompido o seu contrato
de trabalho durante o prazo fixado pelas leis de previdência social para a efetivação
do benefício.
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até o local onde será realizada a reunião, e a de volta, desde que não ultrapasse
Segundo a CLT, o empregado que deixar de comparecer ao serviço pelo tempo que
c) suspenso.
d) interrompido.
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Joana está gozando regularmente de suas férias. João não está trabalhando neste
domingo tendo em vista que laborou regularmente nos demais dias da semana. Vi-
tório está ausente de seus serviços em razão do nascimento de seu filho. Moisés foi
relação de emprego e Jair está afastado de seu emprego para exercer cargo público
trabalho de
c) Joana e Moisés.
d) Moisés e Jair.
e) Vitório e Jair.
mento.
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III – Mario faltou ao serviço para realizar prova de exame de vestibular para in-
IV – Núbia está afastada de seu emprego uma vez que é membro de órgão pari-
os serviços para o qual foi contratado, pelo que deixa de receber a remuneração a
ele referente, assim como faz que o empregador se desobrigue quanto aos deveres
acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, seu contrato de trabalho será
a) extinto sem justa causa, fazendo jus às verbas trabalhistas inerentes a esta
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I – Empregado urbano que deixa seu trabalho duas horas mais cedo para procu-
III – Empregado que falta um dia em cada doze meses de trabalho para doação
de sangue.
a) I, II e III.
c) III e IV.
d) I e II.
e) I e IV.
lho, para que ele possa ser submetido a tratamento médico ou mesmo possa se
e) suspenso.
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Náuticos em sua matriz situada no município do Rio de Janeiro, quando foi transfe-
rido para a filial da empresa na cidade de Santos, para exercer as mesmas funções
Santos por 5 meses, retornando para a matriz, na cidade do Rio de Janeiro. Nesta
tivo do empregador.
durar a transferência.
cita, a transferência, ainda que esta não tenha decorrido de real necessidade de
serviço.
do trabalhador.
Minerva foi admitida em 2010 para trabalhar como corretora para a empresa Gama
Participações Imobiliárias S/A. Após dois anos, ela passou a exercer o cargo de
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a hipótese apresentada:
pecuniária.
ção de função para cada ano ou fração igual ou superior a seis meses do exercício
da função de confiança.
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localidade de origem.
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fessor é válida, não caracterizando alteração contratual ilícita, tendo em vista que
Prova: 2015 / FCC / TRT - 4ª REGIÃO (RS) / Analista Judiciário - Área Judiciária
b) redução salarial por motivo de crise econômica da empresa para evitar demis-
da despesa de transporte.
a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, implicando em mu-
para que o empregado com mais de dez anos no exercício de função de confiança,
fiança, transferi-lo, com mudança de domicílio, para localidade diversa da que re-
de domicílio, para localidade diversa da que resultar do contrato, desde que haja
Considere as seguintes hipóteses: A empresa “A” passa a exigir que seus emprega-
a) extraordinário.
b) ordinário.
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em Alcântara. Tendo em vista que parte da filial foi acometida por um incêndio,
a empresa X Ltda.
a) poderá transferir desde que haja consentimento expresso dos empregados, bem
b) não poderá transferir, uma vez que a Consolidação das Leis do Trabalho veda
d) poderá transferir desde que haja consentimento expresso dos empregados, bem
c) feita por mútuo acordo entre as partes e, concomitantemente, não seja preju-
dicial ao empregado.
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empregado.
mento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos
ao empregado.
que devem ser cumpridas pelas partes. Sobre esse pacto original, nos termos pre-
b) as alterações contratuais são possíveis, desde que ocorram por mútuo consen-
mo município.
por real necessidade do serviço, permanecendo nesse novo local por quatro meses
dor, em razão da real necessidade dos serviços do empregador, e pelo seu poder
de direção.
20% sobre o valor do seu salário é que seria considerada lícita a transferência.
ao seu convívio familiar, sendo nula a cláusula de alteração contratual e devida uma
indenização.
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e) a lei trabalhista não considera transferência ilícita aquela que resultar em mu-
ção eventual ou temporária, cargo diverso do que exerce na empresa, terá garan-
tida a contagem do tempo naquele serviço, bem como a volta ao cargo anterior.
para localidade diversa da que resultar do contrato, mesmo que a transferência não
outro encargo público, por se tratar de alteração contratual, constitui motivo justo
os itens subsequentes.
para localidade diversa da que resultar do contrato, ficando, nesse caso, obrigado
a pagamento suplementar, nunca inferior a 25% dos salários que o empregado re-
ração do regulamento.
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empregador, sem justo motivo, revertê-lo a seu cargo efetivo, não poderá retirar-lhe
tuição eventual ou temporária, cargo diverso do que exercer na empresa, será ga-
rantida a contagem do tempo naquele serviço, mas não o retorno ao cargo anterior.
gamento suplementar, nunca inferior a 25% dos salários que o empregado percebia
ções por mútuo consentimento, ainda que resultem, direta ou indiretamente, pre-
gado para localidade diversa da que resultar do contrato, ficando obrigado a paga-
mento suplementar nunca inferior a 30% (trinta por cento) dos salários que rece-
por 1 (um) dia, em cada 6 (seis) meses de trabalho, em caso de doação voluntária
e) O empregado que for aposentado por invalidez terá interrompido o seu contrato
de trabalho durante o prazo fixado pelas leis de previdência social para a efetivação
do benefício.
recebendo gratificação pela função exercida. Sem justo motivo, sua empregadora
b) poderá retirar-lhe a gratificação, tendo em vista que José não exercerá mais a
bem como indenizar José em um salário mínimo por ano de exercício da função.
financeira.
na transferência definitiva.
a) II e III.
b) I e II.
c) I, II e III.
d) I, II e IV.
do trabalho.
os itens a seguir.
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desde que estas não alterarem significativamente o pacto laboral nem causem pre-
juízos ao empregado.
O TST entende que, se o servidor público tiver sua jornada de trabalho reduzida,
tratada, sem que essa alteração no contrato de trabalho seja considerada ilícita.
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GABARITO
1. D 26. D 51. B
3. E 28. A 53. B
4. D 29. A 54. B
5. A 30. C 55. D
6. C 31. B 56. C
7. A 32. A 57. A
8. E 33. A 58. E
9. E 34. E 59. B
RESOLUÇÃO DE QUESTÕES
que pertencia.
e) à prorrogação do final do contrato por prazo determinado, mesmo que não te-
A letra “b” está errada. O empregado não possui direito aos salários durante a sus-
A letra “c” está errada. Na suspensão, a regra é não se contar o tempo de suspen-
A letra “e” está errada. Nos contratos por prazo determinado, caso haja a suspen-
são do contrato de trabalho e não foi por acidente de trabalho, o prazo do contrato
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fessor é válida, não caracterizando alteração contratual ilícita, tendo em vista que
a) Será sempre lícita a alteração unilateral das condições contratuais quando hou-
serão asseguradas, por ocasião de sua volta, todas as vantagens que, em sua au-
laborativa e seja cancelada a sua aposentadoria pelo INSS, não ficando obrigado o
A letra “a” está errada. Não é a dificuldade financeira do empregador que torna lí-
cita a alteração contratual. Além disso, existem limites para a alteração contratual.
A letra “b” está errada. O art. 468, § 1º, da CLT não considera a reversão uma al-
teração unilateral.
A letra “c” está errada. São asseguradas ao empregado afastado todas as vanta-
gens que, em sua ausência, tenham sido atribuídas à categoria a que pertencia na
A letra “e” está errada. A aposentadoria por invalidez suspende o contrato de tra-
em caso de
A letra “c” está correta. É o art. 475 da CLT. As demais hipóteses são de interrupção
do contrato de trabalho.
Errado. O contrato de trabalho temporário deve ser ajustado por escrito, na forma
os itens subsequentes.
para localidade diversa da que resultar do contrato, ficando, nesse caso, obrigado
a pagamento suplementar, nunca inferior a 25% dos salários que o empregado re-
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. CARVALHO, Augusto César Leite de. Direito do trabalho. Curso e discurso. São
3. DELGADO, Maurício Godinho Delgado. Curso de direito do trabalho. 16ª ed. São
4. GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Curso de direito do trabalho. 6. ed. Rio de Ja-
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