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PRÉ-EDITAL AFT
DIREITO DO TRABALHO – META 14
SUMÁRIO
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DIREITO DO TRABALHO – META 14
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TEMAS DO DIA
RESUMO DA DOUTRINA
firmado entre o empregado, que assume a obrigação de prestar serviços não eventuais e
Conceito (Maurício Godinho Delgado, 2019, p. 613): “o contrato de trabalho como o negócio
jurídico expresso ou tácito mediante o qual uma pessoa natural obriga-se perante pessoa natural,
jurídica ou ente despersonificado a uma prestação pessoal, não eventual, subordinada e onerosa de
serviços.”
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emprego, adota-se, no Brasil, a teoria contratualista moderna para explicar a relação de emprego. As
teorias contratuais civilistas, que tentavam explicar a relação de emprego pela teoria do
brasileiro. Isso porque, o contrato de trabalho pressupõe uma obrigação de fazer prestada pelo
dos demais contratos de Direito Civil. Apesar disso, é inegável a natureza contratual da relação de
emprego, haja vista a presença de elementos como a manifestação da vontade das partes e a
cogentes, obrigatórias. Diante desse princípio, há restrição da autonomia das partes em modificar as
“Cabe notar que a imperatividade das normas justrabalhistas (uma característica do Direito do
Trabalho) não transforma o contrato empregatício em contrato de Direito Público. É que no contrato
de trabalho, à diferença do ocorrido no Direito Público — e apesar de ser ele um inequívoco contrato
de adesão —, as partes se colocam em situação de paridade jurídica (não paridade real, porém
jurídica), por ser nitidamente privada (e está aqui distinção fundamental perante o Direito Público) a
relação jurídica básica regulada por suas cláusulas contratuais.” (DELGADO, 2019, p. 616)
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c) consensual (art. 443 da CLT): não há forma especial para o contrato de trabalho, podendo
ser celebrado de forma tácita ou expressa. Importante ressaltar que há contratos de trabalho que
exigem formalidade especial, ou seja, o contrato deve ser escrito. É o caso, por exemplo, do aprendiz,
d) trato sucessivo: continuidade no tempo, ou seja, não se esgota em um único ato, como
contrato de compra e venda, por exemplo. Na relação de trabalho há um débito permanente, uma
serviços prestados.
trabalho.
que foi contratado em razão das suas virtudes pessoais (eficiência, confiança, moral etc.). Lembre-se
de que a prestação de serviços é personalíssima, ou seja, o empregado não se pode se fazer substituir
a) Prestação de serviços. Prestação de serviços é o contrato mediante o qual uma (ou mais)
pessoa(s) compromete(m)-se a realizar ou mandar realizar uma ou mais tarefas para outrem, sob a
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(DELGADO, 2019, p. 708). A prestação de serviços que não estiver sujeita à CLT ou outra norma
específica será regida pelos artigos 593 e seguintes do Código Civil. Esse contrato é utilizado pelos
compromete(m)-se a realizar ou mandar realizar uma obra certa e especificada para outrem, sob a
tem interesse no resultado do trabalho, que no fim do contrato deverá ser entregue acabado. Já no
d) Mandato. O contrato de mandato está previsto nos arts. 653 e seguintes do Código Civil.
Nesse contrato, o mandante confere poderes ao mandatário para a prática de atos jurídicos em seu
por meio da procuração. Diferencia-se do contrato de trabalho em dois pontos principais: primeiro,
porque neste a onerosidade é a regra; segundo, que no contrato de trabalho a prestação de serviços
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contribuindo com bens ou serviços para exploração de uma atividade econômica. Nesse contrato, há
distribuição de lucros e divisão dos prejuízos. Aliás, não há entre os sócios relação de hierarquia,
existindo uma posição de igualdade. Por outro lado, no contrato de trabalho, além de presente a
f) Parceria. O contrato de parceria é uma forma de contrato de sociedade que ocorre, em regra,
na agricultura e pecuária (art. 96, Estatuto da Terra – Lei nº 4.504/1964). Nesse contrato, as partes
dividem o lucro e assumem, conjuntamente, prejuízos do negócio. Entre os parceiros não há nenhuma
subordinação, aspecto que diferencia esse contrato da relação de emprego (contrato de trabalho).
Princípio da primazia da realidade e fraudes nas relações de trabalho: “Em resumo, o traço
dos demais contratos analisados anteriormente. Importante destacar que, uma vez comprovada a
fraude, por exemplo, o contrato foi celebrado como empreitada ou prestação de serviços, mas na
prática (princípio da primazia da realidade) o trabalho era desenvolvido com subordinação, esse
contrato é nulo (art. 9º da CLT) e o vínculo empregatício será declarado pela Justiça do Trabalho, que
b) Elementos naturais: são elementos que estão presentes de forma recorrente nos contratos
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específicas do contrato.
Quais são os elementos essenciais do contrato de trabalho? São aqueles descritos no art.
jurídico requer:
I - agente capaz;
determinável;
Para Maurício Godinho Delgado (2019, p. 621), soma-se ainda um quarto requisito a higidez
decorrentes do contrato de trabalho está prevista no art. 7º, XXXIII, da CF e no art. 402 da CLT. No
tocante ao empregador, não há especificidades: rege-se inteiramente pelo Código Civil.” (CORREIA,
2021).
insalubres, perigosas e noturnas. Além disso, não podem assinar recibo de quitação das verbas
rescisórias sem a assistência do representante legal (art. 439 da CLT). Por fim, ocorre a incapacidade
Incapacidade absoluta: a criança e o adolescente com menos de 14 anos, para todo e qualquer
trabalho.
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2) Forma prescrita e não defesa em lei: para a celebração do contrato de trabalho, em regra,
não há formalidade especial. Poderá ocorrer de forma escrita ou verbal, ou ainda, de forma tácita, em
que evidencia apenas um comportamento entre empregado e empregador, sem que haja qualquer
menção das partes ao vínculo empregatício. Perceba-se que o elemento em questão se liga
“O caráter meramente consensual do contrato de trabalho faz com que sua existência
empregatício (Súmula 212 do TST), cabendo ao tomador de serviços o ônus de demonstrar que a
relação percebida se estabeleceu sob diferente título jurídico.” (DELGADO, 2019, p. 627).
3) Objeto lícito: somente será válido o contrato de trabalho se a prestação de serviços não
manifestação de vontade, pelas partes contratuais, para que o pacto se considere válido. Nessa linha,
a higidez da manifestação da vontade (ou consenso livre de vícios) seria elemento essencial aos
contratos celebrados.
Quais são os elementos naturais do contrato de trabalho? De acordo com Vólia Bomfim
Cassar (2015, p. 569), são aqueles que decorrem da própria natureza do contrato e que não
necessitam estar expressamente mencionados no contrato. Tem-se, por exemplo, como hipótese de
elementos naturais os direitos mínimos previstos na legislação que não podem ser violados, como a
pagamento da hora extra em, no mínimo, 50% do valor da hora normal, jornada de 8 horas diárias e
Jornada de trabalho como elemento natural: a jornada de trabalho geralmente está presente
nos contratos trabalhistas. No entanto, há situações que esse elemento não estará presente como é
o caso dos empregados não submetidos à limitação de jornada disciplinado pelo art. 62 da CLT ou
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ainda na nova modalidade de contratação por trabalho intermitente, cuja prestação de serviços é
Trabalho.
a) Termo: refere-se a um evento futuro e certo que pode ocasionar o fim ou o início de um
negócio jurídico. Na relação de emprego, o termo pode estar presente na celebração de contrato por
prazo determinado, uma vez que é estabelecido determinado evento futuro e certo para que o
contrato termine.
b) Condição: refere-se a cláusula que subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e
incerto. Assim, ao contrário do termo, a condição não consegue estabelecer se o evento vai ocorrer
ou não. Podemos citar como exemplo a contratação do empregado somente após a realização de
certa qualificação ou curso, indispensável para a realização dos serviços. Assim sendo, caso o
jurídicos de um ato ou seu componente em virtude de se chocar com regra jurídica imperativa.”
da nulidade, que produzirá somente efeitos “ex nunc” a partir da decisão judicial. Assim, o contrato
de trabalho produz seus efeitos até que seja decretada a sua nulidade, que impedirá novas
repercussões jurídicas (DELGADO, 201, p. 632). É o que se denomina pela doutrina de trabalho
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trabalhador, ou seja, desrespeita normas de proteção trabalhista. A lei proíbe que esse tipo de
trabalho se desenvolva de forma válida. Exemplo: trabalho da criança, com 13 anos de idade, em
no respectivo art. 37, II, § 2º, somente lhe conferindo direito ao pagamento da
depósitos do FGTS.
comissão em sociedade de economia mista não se equivale à contratação de servidor sem concurso
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Trabalho ilícito: No trabalho ilícito, a prestação de serviços afronta a lei penal. Exemplos: jogo
bicho, ante a ilicitude de seu objeto, o que subtrai o requisito de validade para
Consequências do trabalho ilícito: o contrato será declarado nulo, ou seja, o vínculo não será
declarado, e não haverá pagamento de verbas rescisórias. Mesmo se presentes os quatro requisitos
Efeitos do contrato de trabalho: Conforme Maurício Godinho Delgado (2019, p. podem ser
A) Efeitos próprios para o empregador: está obrigado ao pagamento das verbas salariais e
fazer, como a necessidade de assinatura da CTPS do empregado, e ainda, a entrega gratuita dos
equipamentos de proteção.
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Efeitos conexos: são aqueles que não decorrem propriamente da natureza do contrato, mas
que poderão se juntar a ele por conexão ou acessoriedade. São efeitos de natureza não trabalhista
decorrentes dos direitos intelectuais do empregado e o dano moral e material decorrente da relação
de emprego.
Dano material e moral das relações de trabalho: a temática será devidamente abordada nas
próximas rodadas com análise aprofundada diante da relevância do assunto para seu concurso
o dano gera gastos com tratamento médico, remédios e atingirá a capacidade de ganhos
efetivamente perdeu. Exemplo: gastos com remédio, internação em hospital, psicólogo etc.
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trabalhador. Exemplo: com a perda de um braço, terá menos chances de obter um outro
pacífica na jurisprudência a existência dessa forma de dano e de sua reparação. Dano moral
Classificação dos contratos de trabalho: diversas são as classificações e tipos dos contratos
de trabalho a depender da escolha dos critérios de análise a serem empregados. Adotaremos aqui a
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A) Contratos expressos: são contratos cujas cláusulas foram combinadas explicitamente entre
as partes e traz o conteúdo básico das obrigações de empregado e empregador normalmente com
fixação da jornada de trabalho, salário, intervalo, dentre outras obrigações. São adotados como regra
Atenção! Não se deve confundir o contrato expresso com o contrato escrito. Contrato expresso
é aquele em que as partes têm conhecimento explícito das condições do contrato. Esse contrato
expresso pode ser verbal ou escrito, ou seja, pode ser firmado em um documento ou ajustado pela
via oral.
B) Contratos tácitos: É o contrato que surge do comportamento entre as partes sem que
tenham ocorrido um ajuste verbal ou escrito para a existência do contrato. São atos realizados pelas
partes que indicam a existência da relação de emprego ainda que nada tenha sido expressamente
ajustado.
O contrato tácito pode ser adotado no Direito do Trabalho? Sim, em regra, o Direito do
de trabalho que exigem solenidade para sua validade, qual seja, a adoção da forma escrita. É o caso
do artista profissional (Lei nº 6.533/78), aprendiz (art. 428 e seguintes da CLT), dentre outros.
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A) Contrato individual: é aquele que tem um único empregado no polo ativo da relação jurídica
formada;
B) Contrato plúrimo: é aquele que tem mais de um trabalhador no polo ativo da relação de
emprego.
OBSERVAÇÃO!
Contrato de equipe (Alice Monteiro de Barros, 2016, p. 175): é o ajuste celebrado com uma
equipe visando a executar um trabalho comum. O grupo, geralmente, já está formado antes de se
estabelecer qualquer relação com terceiros. Um exemplo comum é o contrato de músicos para
espetáculos.
Contrato de equipe e relação de emprego: é possível que esse contrato seja formalizado como
contrato de trabalho.
física. Assim, com base no contrato de equipe são formados feixes de contratos individuais.
B) Grupo (Alice Monteiro de Barros): o titular do contrato é o grupo em si, pois não se pode
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Jurisprudência do TST: O Direito do Trabalho não permite contrato de trabalho com pessoa
Regra – Contrato por prazo indeterminado: O contrato de trabalho será, em regra, firmado
por prazo indeterminado. Dessa forma, com base no princípio da continuidade da relação de
emprego, não há data certa para o fim do vínculo empregatício (CORREIA, 2021).
Aspectos que justificam a contratação por prazo indeterminado: De acordo com Maurício
Godinho Delgado (2019, p. 649), existem dois aspectos que atuam em favor de se privilegiar o
favorável, pois os contratos sem termo final permitem a aquisição de mais direitos trabalhistas pelo
contrato firmado por prazo determinado. Além disso, a Reforma Trabalhista permitiu o contrato
individual de trabalho para prestação de trabalho intermitente. De acordo com o art. 443 da CLT:
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intermitente.
forma aprofundada ao longo dos próximos tópicos, pois poderão ser cobradas em seu concurso.
Contratos por prazo determinado: os contratos com termo final são exceção no ordenamento
jurídico e somente são admitidos quando preenchidos os requisitos legais para a sua efetivação. Vale
ressaltar que existem contratos por prazo determinado em legislações especiais, sendo que os
relevantes ao seu concurso foram abordados nas rodadas de profissões regulamentadas de trabalho
doméstico, e modalidades de contratação previstas no art. 443, § 2º, da CLT, que serão tratados
nesse tópico.
c) de contrato de experiência.
Vantagens dos contratos por prazo determinado: A vantagem para empregador do contrato
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As hipóteses a seguir foram retiradas do livro do Professor Henrique Correia – Curso de Direito
do Trabalho – 6ª Edição/2021
para realizar serviços transitórios. Esse tipo de contratação é muito comum em épocas festivas, como
Natal, Dia das Mães, Páscoa etc. Além dessas situações, há possibilidade desse contrato para
empresarial que é transitória, ou seja, houve a contratação de trabalhadores para evento específico.
Prazo de duração: O prazo de duração desses dois contratos anteriores é de, no máximo, 2
anos. Há possibilidade de ser estipulado prazo menor. A CLT possibilita, ainda, uma única
determinado prevista na CLT. Esse contrato tem por finalidade uma avaliação recíproca entre as
(eficiência, lealdade etc.). De outro, o empregado terá chance de analisar se aquele emprego
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mais de uma prorrogação, o contrato se tornará automaticamente de prazo indeterminado (art. 451
da CLT).
Contrato por prazo determinado: De acordo com a LC 150/2015, são três hipóteses para a
150/2015).
Prazo de duração: O prazo de duração desses dois contratos anteriores é de, no máximo, 2
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Ausência de estabilidade nos contratos por prazo determinado: “Entre as vantagens para
por prazo determinado, o empregado não terá direito a permanecer no emprego no fim do prazo
Exceções: em dois casos o TST entende que o empregado adquire estabilidade, mesmo
durante o contrato por prazo determinado. Trata-se da estabilidade da gestante e do empregado que
provisória
estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea b, do ADCT, mesmo
Acidente do trabalho.
Nova contratação por prazo determinado: Existe a possibilidade de nova contratação por
prazo determinado, desde que respeitado o interstício de 6 meses entre as contratações a termo.
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acontecimentos.
Excepcionalmente, esse intervalo não precisa ser respeitado, ou seja, há duas possibilidades de
por prazo determinado para a realização de serviços especializados, como realização de novos
já teve a oportunidade de conhecê-lo. A CLT não prevê essa vedação, portanto há quem defenda a
possibilidade de novo contrato de experiência, desde que cumpra o interstício de 6 meses entre os
contratos. Entretanto, não nos parece que essa seja a melhor interpretação do texto legal. Ora, se o
b) caso decorra tempo razoável entre a primeira e a segunda contratação. Nesse caso, temos
a opinião de que o empregado contratado há mais de 2 anos poderia ser submetido a um novo
contrato de experiência, como forma de verificar se continua capaz de exercer as tarefas repassadas.”
(CORREIA, 2021)
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Extinção normal do contrato por prazo determinado: ocorrer com o decurso do prazo
estipulado pelas partes (termo final). Nesse caso, não há necessidade de pagamento de indenização,
nem mesmo de conceder aviso-prévio. O empregador deverá pagar as verbas rescisórias referentes
ao período de trabalho, que compreendem o saldo de salário, 13º proporcional, férias proporcionais
e saque do FGTS.
Extinção antecipada do contrato por prazo determinado: ocorre quando o contrato é extinto
antes do prazo fixado pelas partes previamente. Nesse caso, as consequências serão distintas a
pagamento das verbas rescisórias e de indenização no valor de metade da remuneração a que teria
Além disso, receberá saldo de salário, 13º salário proporcional, férias proporcionais, saque do
FGTS e multa der 40% sobre os depósitos realizados. Note-se que, nessa hipótese, não há
pagamento de aviso prévio pelo empregador, que somente será devido caso seja firmada cláusula
assecuratória de direito recíproca nos termos do art. 481 da CLT. Vale ressaltar que a existência
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tal direito por qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos
fixado previamente no contrato. Nesse caso, o empregado pode ter que indenizar o empregador dos
prejuízos que esse fato causar, cujo valor não pode exceder à indenização a que teria direito o
não se poderá desligar do contrato, sem justa causa, sob pena de ser obrigado
Apesar de ser devida indenização ao empregador, ele terá direito ao recebimento de saldo de
salário, 13º salário proporcional e férias proporcionais. Não poderá, contudo, realizada o
empregado? Sim, nesse caso, o empregado está obrigado a conceder aviso prévio caso peça
nos arts. 479 e 480 da CLT, ou seja, tanto o empregador quanto o aprendiz não estão obrigados a
POSIÇÃO DA DOUTRINA:
Inaplicabilidade do distrato ao contrato por prazo determinado: “Por fim, entendemos que
não é cabível a utilização do distrato para o término dos contratos de trabalho por prazo determinado,
já que o art. 484-A toma por base as consequências jurídicas próprias do contrato por prazo
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depósitos do FGTS. Lembre-se de que o art. 479 e 480 da CLT preveem outras consequências para
o término antecipado do contrato por prazo determinado. Nesse caso, apenas seria possível se valer
2021).
Término antecipado do contrato por prazo determinado: A Lei dos Domésticos estabelece as
contratos previstos nos incisos I e II do art. 4o, o empregador que, sem justa
desligar do contrato sem justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o
Término antecipado por iniciativa do empregador: deve indenizar o empregado com metade
da remuneração a que teria direito até o fim do contrato. Ex.: Empregado iria receber R$ 2.000,00
por mais 4 meses, totalizando R$ 8.000,00. Receberá como indenização, o valor de R$ 4.000,00.
contrato antes do prazo fixado, deverá pagar indenização ao empregador, pelos prejuízos que esse
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ultrapassar aquela indenização a que o empregado teria direito, caso houve antecipação pelo
empregador.
no entanto, não há previsão na nova lei da cláusula assecuratória de direito recíproco. Nesse
sentido, o art. 9º estabelece expressamente que, durante a vigência dos contratos por prazo
determinado, não será devido aviso-prévio de nenhuma das partes da relação jurídica. Portanto, não
Contrato por prazo determinado (Lei nº 9.601/1998): “Essa forma de contrato a termo,
prevista na Lei nº 9.601/98, teve o objetivo de aumentar a contratação de mão de obra nas empresas.
Houve, na verdade, uma flexibilização do contrato por prazo determinado, ampliando as hipóteses
da empresa;
condição de contratado por prazo determinado, com indicação do número da lei. Veja que esse
Inaplicabilidade do art. 479 e 480 da CLT: o instrumento coletivo deve prever a indenização
na hipótese de término antecipado, não sendo aplicadas as indenizações dos art. 479 e 480 da CLT.
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Prorrogação: é admitida múltiplas prorrogações do contrato por prazo determinado sem que
haja conversão em contrato por prazo indeterminado conforme prevê o art. 451 da CLT.
acidentado.
contrato de trabalho, cuja prestação dos serviços ocorre com subordinação, mas não é contínua,
pode ser determinada em horas, dias ou meses, independentemente da atividade desenvolvida pelo
Correia (2021):
à sua classificação, se pode ser considerado contrato de trabalho por prazo determinado ou por prazo
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Contudo, a prestação dos serviços é marcada por períodos de prestação de serviços e de inatividade.
que pode ser por horas, dias ou até mesmo meses, o que se assemelha ao contrato por prazo
determinado.
Entendemos que o contrato de trabalho intermitente corresponde a uma nova figura contratual
que não pode ser classificada simplesmente no binômio prazo determinado ou indeterminado, pois
guarda características inerentes a cada uma dessas duas figuras. Os períodos de inatividade
prestar os serviços, não será remunerado e não terá o tempo de serviço computado.” (CORREIA,
2021).
do art. 443 da CLT, os aeronautas não podem ser contratados como trabalhadores intermitentes,
POSIÇÃO DA DOUTRINA:
“Entendemos que a exclusão dos aeronautas do trabalho intermitente da CLT permite que
outras categorias profissionais diferenciadas busquem a exclusão dessa modalidade contratual caso
intermitente por horas, dias ou meses. Essa exclusão poderá ser feita via instrumento coletivo – art.
necessariamente celebrado por escrito, busca afastar ou restringir as garantias que a ordem jurídica
profunda insegurança quer quanto à efetiva duração do trabalho, quer quanto à sua efetiva
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pois este somente tem conhecimento sobre o momento da prestação dos serviços e de sua duração
total – horas, dias ou meses – quando for convocado para prestar os serviços.” (CORREIA, 2021)
Godinho Delgado (2019, p. 673), o contrato de trabalho intermitente deve ser enquadrado como
remuneração variável e, portanto, aplicável o art. 7º, VII, da CF/88, que assegura a garantia do salário-
e 5829, que questionam a constitucionalidade dos art. 443, § 3º e 452-A da CLT por violação do
pode ser inferior ao valor horário do salário mínimo ou àquele devido aos
a recusa.
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trabalho, a parte que descumprir, sem justo motivo, pagará à outra parte, no
prazo de trinta dias, multa de 50% (cinquenta por cento) da remuneração que
a outros contratantes.
I – remuneração;
terço;
V – adicionais legais.
discriminação dos valores pagos relativos a cada uma das parcelas referidas
no § 6º deste artigo.
Serviço, na forma da lei, com base nos valores pagos no período mensal e
no qual não poderá ser convocado para prestar serviços pelo mesmo
empregador.
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2) Deve conter o valor da hora de trabalho que não pode ser inferior ao valor horário do salário-
mínimo ou daquele devido aos demais empregados do estabelecimento que exerçam a mesma
trabalho;
partes;
Ressalta-se que o valor pago não pode ser inferior à aquele devido aos
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remuneração.
contrato por prazo indeterminado por aplicação do princípio da continuidade da relação de emprego.
prestar os serviços à empresa. De acordo com o art. 452-A, § 5º da CLT, esse período não é
receberá seu salário e também não haverá prestação de serviços. Não haverá, ainda, a contagem de
tempo de serviço para fins previdenciários. Entretanto, todo o período do contrato, inclusive o período
Prestação de serviços a outros contratantes: Tendo em vista que o empregado não está à
serviços quando é convocado pelo empregador para isso e a prestação pode durar horas, dias ou
meses e é intercala por outros períodos de inatividade. Pensando nessa dinâmica, ao art. 452-A da
A) Prazo para convocação: o empregador deve convocar com, pelo menos, 3 dias corridos de
antecedência e deve informar a jornada de trabalho que será realizada na ocasião da prestação dos
serviços.
B) Forma de comunicação: pode ser realizada por qualquer meio eficaz. De acordo com
CORREIA (2021), é interessante que essa comunicação seja realizada por escrito, podendo ser
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C) Prazo de resposta do empregado: o empregado tem 1 dia útil para responder ao chamado.
para fins do contrato de trabalho intermitente. Portanto, ainda que o empregado recuse a prestação
de serviços, a subordinação permanece, assim como o vínculo de empregado entre as partes. Outro
efeito decorrente é a impossibilidade de dispensa por justa causa do empregado por ato de
insubordinação diante da recusa na prestação dos serviços, pois é direito do trabalhador recusar sem
que haja violação à subordinação. A Lei não menciona as recusas reiteradas, portanto seriam
Multa por descumprimento do acordado: Se a oferta de trabalho intermitente for aceita pelo
empregador. Portanto, o trabalhador deve comparecer ao serviço nos dias acertados e o empregador
deve permitir o trabalho durante esse período. A oferta de trabalho vincula o empregador e também
estabelece que a parte que der causa ao inadimplemento contratual deve pagar à outra parte multa
Direitos do trabalhador intermitente: O § 6º do art. 452-A da CLT dispõe o rol de direitos que
devem ser pagos ao trabalhador logo ao final de cada período de prestação de serviço:
A) Remuneração;
terço;
E) Adicionais legais
Recibo de pagamento: deverá conter a discriminação dos valores pagos relativos a cada uma
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econômica intermitente.
exceção à regra dos contratos de emprego. Por tal motivo, deve ser analisado
requisitos formais previstos no art. 452-A, deverá ser declarado nulo (art. 9º
pacto.
Pagamento das férias e 13º salário: é realizado no término de cada prestação dos serviços. Ao
contrário, os demais empregados recebem os valores referentes às férias no momento de seu gozo
durante o período concessivo. Dessa forma, o trabalhador presta os serviços durante 12 meses e
passa a ter o direito ao gozo de férias, cuja remuneração deve ser acrescida do 1/3 constitucional.
Gozo de férias: De acordo com o § 9º do art. 452-A da CLT, a cada 12 meses, o empregado
tem o direito de gozar de 1 mês de férias nos 12 meses subsequentes, período em que não poderá
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ser convocado pelo mesmo empregador para prestar os serviços. O pagamento é realizado de forma
prévia, mas o gozo das férias ocorre durante o período concessivo, não podendo trabalhar durante o
período de 1 mês.
obrigações.
Vejamos, agora, uma revisão geral do contrato intermitente para fins de fixação retirada do livro
Andrade, Henrique Silveira Melo e Rodrigo Peixoto Medeiros. Coordenação: Henrique Correia e
1. Existência de subordinação;
2.Não há continuidade;
6. Contrato escrito;
8. A hora de trabalho não pode ser inferior ao valor horário do salário-mínimo ou ser inferior à
11. Caso não confirmado, presume-se a recusa por parte do empregado intermitente;
12. Caso aceita a oferta e, posteriormente houver a recusa em cumprir a avença, sem justo motivo,
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16. O pagamento será realizado mediante recibo, no qual necessariamente deverá constar:
Serviço;
20. No período de gozo de férias o empregado não pode ser convocado pelo mesmo empregador.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADE, Gustavo Bezerra Muniz de; MELO, Henrique Silveira; MEDEIROS, Rodrigo Peixoto.
BARROS, Alice Monteiro de. Curso de Direito do Trabalho. 10. ed. São Paulo: LTr, 2016.
CORREIA, Henrique; MIESSA, Élisson. Súmulas, OJs do TST e Recursos Repetitivos. 9. ed. Salvador:
Juspodivm, 2021.
DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 16. ed. São Paulo: LTr, 2019.
QUESTÕES PROPOSTAS
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PRÉ-EDITAL AFT
DIREITO DO TRABALHO – META 14
A) a primeira remoção é lícita diante da real necessidade dos serviços do trabalhador, situação
que não ocorreu com a segunda, ainda que tenha sido pactuada cláusula assecuratória da
transferência como condição explícita do contrato, razão pela qual o pagamento do adicional de
transferência é devido somente na segunda situação.
B) o primeiro deslocamento se deu por remoção relevante lícita em razão da cláusula contratual
prevendo essa condição de transferência e da real necessidade de serviço; o segundo implicou
alteração circunstancial que não caracteriza transferência, devendo ser pago adicional de
transferência apenas na primeira situação.
C) independentemente da necessidade do serviço, ambas as alterações são consideradas
transferências lícitas em razão da cláusula assecuratória da transferência como condição explícita do
contrato e as duas importam no pagamento de adicional de transferência.
D) a primeira remoção não é lícita porque causou prejuízos ao trabalhador em relação ao seu
convívio familiar, sendo nula a cláusula contratual de transferência; a segunda é regular porque a
alteração se deu em município pertencente à mesma região metropolitana, cabendo adicional de
transferência em ambas, porque provisórias.
E) ambas as alterações configuram transferência lícita em razão da cláusula contida no contrato
prevendo essa condição de alteração contratual dentro do jus variandi empresarial, razão pela qual
não cabe adicional de transferência em quaisquer delas.
COMENTÁRIOS
O segundo deslocamento não caracteriza transferência, já que, nos termos da CLT:
Art. 469 - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade
diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acarretar
necessariamente a mudança do seu domicílio .
Já o primeiro é transferência lícita, uma vez que há previsão contratual e a atividade não poderia
ser exercida por outro empregado da empresa:
Art. 469, § 1º - Não estão compreendidos na proibição deste artigo: os empregados que exerçam
cargo de confiança e aqueles cujos contratos tenham como condição, implícita ou explícita, a
transferência, quando esta decorra de real necessidade de serviço.
A despeito da previsão em contrato, Icaro tem direito a adicional de transferência de 25% nesta
última situação, já que a transferência durou só 4 meses:
Art. 469, §3º - Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado
para localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as restrições do artigo anterior,
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DIREITO DO TRABALHO – META 14
mas, nesse caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e
cinco por cento) dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa
situação.
LETRA B
II. O período de afastamento de até 9 dias em que o empregado professor se afasta em consequência
do falecimento de filho.
III. O período em que o empregado exercer cargo de diretor da empresa, desde que não permaneça
existindo subordinação.
IV. O período em que o empregado permanece afastado, por até 30 dias, cumprindo sanção
disciplinar.
COMENTÁRIOS
Item I – CORRETO. Lei 8.213 Art. 60. O auxílio-doença será devido ao segurado empregado a
contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade, e, no caso dos demais segurados, a contar
da data do início da incapacidade e enquanto ele permanecer incapaz. § 3o Durante os primeiros
quinze dias consecutivos ao do afastamento da atividade por motivo de doença, incumbirá à
empresa pagar ao segurado empregado o seu salário integral.
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Item II. CORRETO CLT. art. 320, § 3º - Não serão descontadas, no decurso de 9 (nove) dias, as
faltas verificadas por motivo de gala ou de luto em conseqüência de falecimento do cônjuge, do
pai ou mãe, ou de filho. (art. localizado na seção VII -DOS PROFESSORES)
Item III - INCORRETO - Súmula nº 269 do TST: DIRETOR ELEITO. CÔMPUTO DO PERÍODO
COMO TEMPO DE SERVIÇO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. O empregado
eleito para ocupar cargo de diretor tem o respectivo contrato de trabalho suspenso, não se
computando o tempo de serviço desse período, salvo se permanecer a subordinação jurídica
inerente à relação de emprego.
Item IV -INCORRETO- Não relevada pelo empregador nem cancelada pela justiça do
trabalho (prazo máximo de 30 dias, sob pena de se caracterizar rescisão indireta, art. 474 da
CLT). Art. 474 - A suspensão do empregado por mais de 30 (trinta) dias consecutivos importa na
rescisão injusta do contrato de trabalho.
LETRA E
A) Nos contratos por prazo determinado, o tempo de afastamento, se assim acordarem as partes
interessadas, não será computado na contagem do prazo para a respectiva terminação.
B) São hipóteses de interrupção do contrato de trabalho: os 15 (quinze) primeiros dias no caso
de acidente de trabalho ou doença, o tempo da suspensão disciplinar e o período de gozo de férias.
C) O afastamento do empregado em virtude das exigências do serviço militar, ou de outro
encargo público, pode constituir motivo para alteração ou rescisão do contrato de trabalho por parte
do empregador.
D) Ao empregado afastado do emprego, são asseguradas, por ocasião de sua volta, apenas os
reajustes salariais que, em sua ausência, tenham sido atribuídos à categoria a que pertencia na
empresa.
E) São hipóteses de suspensão do contrato de trabalho: o período de prestação de serviço militar
obrigatório, o tempo em que o empregado eleito para o cargo de dirigente sindical estiver no exercício
de suas funções sindicais e os feriados.
COMENTÁRIOS
A- Artigo 472, §2º da CLT: Nos contratos por prazo determinado, o tempo de afastamento, se
assim acordarem as partes interessadas, não será computado na contagem do prazo para a
respectiva terminação.
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D- Art. 471 - Ao empregado afastado do emprego, são asseguradas, por ocasião de sua
volta, todas as vantagens que, em sua ausência, tenham sido atribuídas à categoria a que
pertencia na empresa.
E- Nos feriados não há trabalho, mas há pagamento da remuneração, sendo, portanto, hipótese
de interrupção contratual
LETRA A
A realização de contrato de trabalho por prazo determinado cinco meses após outro contrato por
prazo determinado realizado entre as mesmas partes levará o segundo contrato a ser considerado,
via de regra, como contrato de trabalho por prazo indeterminado, a não ser que a expiração do
primeiro tenha dependido da execução de serviços especializados ou da realização de certos
acontecimentos.
COMENTÁRIOS
CLT, Art. 452 - Considera-se por prazo indeterminado todo contrato que suceder, dentro de 6
(seis) meses, a outro contrato por prazo determinado, salvo se a expiração deste dependeu da
execução de serviços especializados ou da realização de certos acontecimentos.
GABARITO: CERTO
A) Após o advento da Constituição de 1988, foi superada, no Direito do Trabalho, a regra geral
baseada no critério da dispensa imotivada, motivo pelo qual, nos casos de contratos de duração
indeterminada, com ruptura de iniciativa do empregador, há necessidade, para a sua validação, da
indicação dos motivos que a ensejaram.
B) Nos contratos a prazo determinado sem cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão,
ocorrendo a chamada extinção anormal, isto é, quando há antecipação por vontade do empregador
ou do empregado, não há direito ao levantamento do FGTS.
C) Nos contratos a prazo indeterminado, havendo pedido de demissão do empregado, devem ser
pagos o décimo terceiro salário proporcional e as férias proporcionais, acrescidas do 1/3
constitucional, mas o trabalhador perde a proteção, de que eventualmente fosse destinatário, das
garantias de emprego, e ainda deve conceder aviso prévio de 30 (trinta) dias ao empregador.
D) Nos contratos a prazo determinado, com cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão,
quando há pedido de demissão do contratado, embora sejam devidas férias proporcionais, acrescidas
do 1/3 constitucional, e décimo terceiro também proporcional ao período, o trabalhador indenizará o
empregador dos prejuízos decorrentes do rompimento.
E) Nos contratos a prazo determinado, na hipótese de antecipação empresarial em razão de justa
causa do trabalhador, não são devidas parcelas trabalhistas remanescentes do período.
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DIREITO DO TRABALHO – META 14
COMENTÁRIOS
CLT, Art. 479. Nos contratos que tenham termo estipulado, o empregador que, sem justa causa,
despedir o empregado será obrigado a pagar-lhe, a título de indenização, e por metade, a
remuneração a que teria direito até o termo do contrato.
CLT, Art. 480. Havendo termo estipulado, o empregado não se poderá desligar do contrato, sem
justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe
resultarem.
§ 1º A indenização, porém, não poderá exceder àquela a que teria direito o empregado em idênticas
condições (ou seja, nas condições previstas no art. 479).
CLT, Art. 481 - Aos contratos por prazo determinado, que contiverem cláusula assecuratória do
direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal
direito por qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo
indeterminado.
GABARITO: C
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