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PARÁGRAFO III
Na definição de Estado encontramos os 3 elementos sem os quais o estado
não existe:
a)
b)
c)
d)
PARÁGRAFO IV
Segurança externa: forças armadas
Justiça distributiva – criar condições para que cada pessoa poda ascender ao
patamar social que pretende sem ser excluído perante a sua condição social,
raça, etnia…
PARÁGRAFO V
O ELEMENTO HUMANO O POVO
PARÁGRAFO I
Para o direito constitucional a cidadania não significa nacionalidade. A
cidadania designa o vínculo jurídico-político de cada cidadão a um estado
quando um estado atribui a sua cidadania a um individuo está a atribuir direitos
e deveres e de natureza política que em alguns casos são vedados a cidadãos
que têm outra cidadania, como por exemplo, o direito de voto, de exercer
certos cargos de se eleger e ser elegido, o dever de defender a pátria.
PARÁGRAFO II
Na escolha dos governantes
Art.121
Art.15
PARÁGRAFO IV
A cidadania confere
20-10-2022
PÁG.145
PARAGRÁFO I
Soberania interna- representa a supremacia política sobre qualquer
centro de poder político.
Resulta no poder livre de criar leis e aplicar essas leis num determinado
território sem interferência de qualquer outro poder político, apenas apoiado
numa lei suprema que é a constituição.
PARÁGRAFO III
Entidades intraestaduais- municípios, regiões autónomas- no caso das regiões
autónomas terem autonomia política administrativa e financeira, e as
autarquias regionais tem autonomia política e financeira. E só existem porque
são criações do Estado, ou seja, não tem soberania.
A região autónoma não tem soberania interna, mas tem autonomia para
criar as suas próprias leis.
PARÁGRAFO IV
A assembleia da República neste caso:
PARÁGRAFO V
O princípio da independência nacional significa a não ingerência nos assuntos
internos e externos de cada estado, essa ingerência só poderá ser justificada
pelo consentimento do estado soberano e pelo próprio direito internacional
público.
PARÁGRAFO VI
Estados confederados
28-10-2022
TERRITÓRIO- ELEMENTO ESPACIAL PÁG.153
Art. 5, diz respeito ao território e o Art.5 n.3 diz que o estado não pode vender
uma parte do território.
Art. 84, há bens que não podem ser apropriados por entidades privadas.
OS PRINCÍPIOS DA TERRITORIALIDADE:
O estado no seu território aplica a sua lei.
Evolução do estado
Poder político é algo que se impõe, obriga e no sentido pelo respeito pela lei,
quem exerce o poder político também está limitado pela lei.
PARÁGRAFO III
Origem naturalista
Origem teológica
Origem voluntarista
PARÁGRAFO IV
Importante: liberdade-participação e a liberdade- autonomia- pág. 173
O ESTADO MEDIEVAL (PÁG. 180)
PARÁGRAFO II
Legitimidade hereditária.
PARÁGRAFO IV
No estado medieval o poder político estava repartido entre os senhorios
feudais, o papado e o monarca, sendo que tal não se traduz numa efetiva
separação de poderes, mas sim numa confusão de poderes e que fomentava o
surgimento de guerras e o surgimento de pequenas unidades territoriais, cada
uma com a sua própria lei, que pareciam mais ser estados aparentes (não
eram verdadeiros estados, mas revoltavam-se contra o poder central) dentro de
um próprio estado. Não existe uma verdadeira ordem soberana embora o
papado exerça uma influência, de certa forma unificação dos poderes que
proliferam nos diferentes territórios.
PARÁGRAFO I
Legitimidade hereditária.
PARÁGRAFO II
Nicolau Maquiavel- ausência de separação de poderes, estão todos
concentrados nos reis e não têm limites.
Jean Bodin- ao contrário de Maquiavel, entendia que o poder do monarca,
apesar de ser um poder concentrado e absoluto, tinha limites, o limite das leis
naturais (a vida, a paz…) princípios gerais de direito (princípio da boa fé,
princípio do mar livre [este princípio vai estender o conteúdo de soberania para
lá do Estado, todos os Estados podem livremente navegar no mar e aplicar a
sua lei] …) – teoria voluntarista da origem do poder.
Thomas Hobbs- Jean Bodin assim como Thomas Hobbs defendem uma teoria
voluntarista contratualista da origem do poder politico, ou seja, não existe para
eles uma verdadeira representação popular, mas sim uma relação como uma
espécie de contrato entre o monarca e os seus súbditos, em que o monarca
oferece a segurança e o bem-estar aos seus súbditos e em troca estes
submetem-se ao poder do monarca; diferentemente de Thomas Hobbs, Jean
Bodin considera que o poder do monarca ainda que absoluto é limitado pelas
leis naturais e pelos princípios gerais de direito, por esta forma o monarca que
desobedecer a estas leis e princípios pode ser deposto ou até se pode admitir
o tiranicídio, a isto se chama teoria do pacto de sujeição revogável.
Thomas Hobbs defende que o monarca tem o poder de vida e de morte sob os
seus súbditos, porque o monarca protege os seus cidadãos/súbditos e não
conhece limitações.
PARÁGRAFO III
A intensificação do poder estadual com recurso ao conceito de soberania- esta
ideia de soberania tem haver com a soberania externa e interna e não com a
ideia de soberania popular.
PARÁGRAFO IV
Estado Estamental- não existiam assembleias representativas, então aqui não
existe representatividade nem uma democracia representativa nem
participativa do povo.
Estado absoluto-
PARÁGRAFO V
O estado moderno era uma monacracia.
PARÁGRAFO II
«O poder político estadual se submete…» - sublinhar.
PARÁGRAFO III
«Sublinhar as características»
O estado liberal vai se caracterizar através de monarquias constitucionais em
que uma parte do poder politico assenta numa legitimidade hereditária, mas o
poder do monarca esta limitado por uma constituição que consagra o principio
da separação de poderes, na sua forma clássica como interiorizou
Montesquieu, no estado liberal surgiram as primeiras repúblicas
constitucionais, que baseiam o poder politico numa legitimidade democrática,
mas esta legitimidade só significa que os titulares do poder político podem ser
eleitos e que esse poder politico não exerce o poder em virtude de regras de
sucessão hereditária, porque a representatividade democrática era limitada, as
mulheres não podiam votar, nem podiam votar certas pessoas que não
tivessem certos tipos de rendimentos.
Está correto que a soberania popular tem origem liberal, resultado das
revoluções liberais, mas essa ideia não existe uma verdadeira representação
popular.
PARÁGRAFO IV
Sublinhar «ponto de vista material» e «ponto de vista formal»
PARÁGRAFO VII
Sublinhar «principio da soberania popular» «Densificando a ideia …»
PARÁGRAFO I
Sublinhar «1º parágrafo»
PARÁGRAFO II
Sublinhar «1º parágrafo»
PARÁGRAFO III
Sublinhar o 1º parágrafo
Muito importante!
PARÁGRAFO IV
Cada órgão tem o seu poder: legislativo, executivo e judicial.
PARÁGRAFO V
Sublinhar
PARÁGRAFO III
Exemplos de estados socialistas soviéticos
Significa o povo pode ser eleito e usufruir das vantagens do poder político.
PARÁGRAFO VI
Art. 39, n.2, da constituição da URSS
PARÁGRAFO IX
Não existe organização social.
PARÁGRAFO X
Na China existe separação de poderes, existe um órgão parlamentar, um órgão
administrativo e um órgão judicial, mas esta separação de poderes é muito
vulnerável, porque há um órgão que tem o poder de destituir todos os restantes
órgãos (Congresso Nacional Popular), ou seja, em democracia, comparando
com o nosso sistema de governo, o presidente da república pode dissolver a
assembleia da republica, pode demitir o governo, mas não tem interferência
nos tribunais, e para demitir o governo ele precisa da sua própria iniciativa
precisa de cumprir o Art. 195, n.2 (garantir o regular funcionamento das
instituições democráticas) significa o respeito da separação de poderes, por
exemplo, a desordem no governo que até começam a legislar sobre matéria
que só a assembleia pode legislar, interfere na competência dos tribunais.
PARÁGRAFO IV
Nos regimes fascistas há uma representação do povo limitada (corporações
que estão dentro do regime) a ideologia do regime é o pode que legitima
aquele poder sendo a oposição política clandestina.
Assenta no facto do Estado que vai repor a igualdade quando a economia não
consegue. O liberalismo radical entende que a economia e as relações
económicas esbate as desigualdades sociais.
PARÁGRAFO III
No estado social existe liberdade política, liberdade dos trabalhadores se
agruparem e defenderem os seus direitos através de sindicatos.
PARÁGRAFO IV
O Estado regula a economia, a tributação segue o regime do princípio da
progressividade (quem tem mais contribui mais quem tem menos contribui
menos).
PARÁGRAFO II
O direito ao ambiente e à qualidade de vida, o direito à identidade pessoal que
faz limitar as invenções da biotecnologia, a questão de proteção de dados, tudo
isto são questões do estado pós social. A prestação do Estado às várias etnias
(minorias étnicas e religiosas e também da orientação sexual) para que esses
direitos sejam consagrados.
PARÁGRAFO III
O estado pós social caracteriza-se pelo desenvolvimento da democracia
participativa, ou seja, de consagrar instrumentos, como por exemplo, a
iniciativa de lei popular, a petição, os referendos, etc., em que os cidadãos
participam de forma direta na atividade política.
17-11-2022
República como forma de Estado assenta na legitimidade democrática do
poder político e essa ideia de legitimidade democrática nós podemos encontrar
também nos artigos relativos à capacidade para eleger e ser eleito para os
órgãos de soberania. Esta apreciação do que é o Estado democrático aplica-se
a qualquer constituição de um estado democrático, por exemplo o Art.121,
Art.122 e Art. 150.
O princípio da constitucionalidade
O princípio da dignidade da pessoa humana
O princípio da igualdade
O princípio da proteção da confiança
O princípio da proporcionalidade
24-11-2022
Princípio de separação- caracterização das diferentes competências dos
órgãos de soberania, a essa organização de competências, tipificada na
constituição, que define o sistema de governo de um estado. E os sistemas de
governo podem ser:
Parlamentarista
Presidencialista
Semi presidencialista ou semi parlamentarista, que contém
características quanto à organização de competências e aos órgãos de
soberania do sistema parlamentar e do sistema presidencialista.
PARÁGRAFO II
(Art. 140 CRP)- O presidente da republica recebe da assembleia os decretos
para os promulgar como lei, esse ato de promulgação ele assina esses atos
legislativos e manda publicar no diário da república, mas esses atos legislativos
só existem (art.140 n.2) se o 1º ministro posteriormente à promulgação do
presidente os assinar, o que faz com que haja um controlo do governo sobre os
atos do presidente fazendo com que o nosso sistema de governo quanto a esta
característica seja mais parlamentarista do que presidencialista, aliás no
parlamentarismo britânico existe também a figura da referenda ministerial dos
atos do chefe de estado, nomeadamente, da promulgação dos atos legislativos
mas no Reino Unido, vigora o principio do “King can do no wrong”, por isso a
referenda ministerial é uma expressão da concordância do governo com os
atos do chefe de estado que é o monarca.
PARAGRÁFO III
15-12-2022
PARAGRAFO I
Os tribunais dos Estados federados têm autonomia quanto ao poder judicial em
relação ao poder judicial do estado federal, no entanto, o Supremo Tribunal
Federal pode intervir quanto à fiscalização da constitucionalidade das normas
que se aplicam a todos os Estados Federados e vem assim impor decisões
judiciais que tenham em conta a aplicação da lei federal (constituição federal)
aos Estados Federados.
PARÁGRAFO II
Em Portugal o parlamento é unicameral- Art.148 da CRP e o Art.147.
PARÁGRAFO III
O poder executivo pertence ao governo- Art. 182 da CRP, e o mandato do
governo são 4 anos, o Governo em Portugal é um órgão colegial e a sua
composição está no Art.183, e o governo pode ser composto por um vice-
primeiro ministro, nos EUA o governo é um órgão singular.
PARÁGRAFO V
O sistema norte americano é um sistema harmonioso ao nível dos poderes
legislativo e executivo (congresso e presidente) porque:
PARAGRAFO VII
Os EUA é um exemplo de presidencialismo perfeito, porque o chefe de Estado
(presidente) também é chefe do executivo de forma singular, ou seja, o poder
executivo que consiste na condução da política interna e externa é atribuído
pela Constituição norte Americana, apenas ao presidente Norte Americano.
Apesar do poder executivo, nomeadamente o presidente Norte Americano ser
coadjuvado por secretários de Estado e por um vice-presidente, estes não
fazem parte do órgão de soberania governo. O governo nos Estados Unidos é
o Presidente Norte Americano. Estamos perante um exemplo de
presidencialismo imperfeito quando o Chefe de Estado é também chefe do
executivo, mas esse executivo é um órgão colegial, ou seja, composto por
vários membros, ou seja, o Governo de um sistema presidencialista imperfeito
é composto pelo presidente e pelos seus ministros como é o caso de Angola,
as decisões são adotadas em colégio pelos seus ministros.
A lei de orçamento de estado é a lei proposta pelo executivo, mas tem de ser
aprovada pelo congresso. Em Portugal, a Assembleia da República pode
apresentar noções de censura ao poder executivo Art.194 e 195, n.1, alínea e),
para além de ter outras funções de fiscalização política, por exemplo, a
aprovação do programa de governo- Art. 192, aprovação de um motivo de
confiança Art. 193 para além disso o parlamento também participa na eleição
de alguns membros de alguns órgãos de soberania nomeadamente no Art. 222
n.1 do Tribunal Constitucional, 10 juízes do tribunal constitucional são
designados pela assembleia da república, sendo que, a nomeação do
presidente do tribunal de contas é uma competência do PR como chefe de
Estado sobre proposta do Governo Art. 133 alínea m).
QUESTÃO 2
O poder constituinte originário é o poder de aprovar uma constituição resultante
de uma rutura com a constituição anterior, rutura essa que pode ter origem no
acontecimento histórico revolucionário, por exemplo, a nossa constituição de
76, a constituição de 1822 tem origem na revolução liberal de 1820, a
Constituição de 1911 tem origem na implementação da república de 1910, mas
uma constituição pode não resultar de uma revolução, mas pode resultar da
vontade política, por exemplo, da vontade de um político ou na altura de 1826
que foi criada por D. Pedro.
O poder constituinte originário é sempre um poder inicial, mas não significa que
esse poder inicial não tenha limites, por exemplo, se um Estado aprovar uma
nova constituição e se pretende ser um Estado de direito democrático tem de
respeitar limites externos que se impõem a qualquer Estado- os limites do
Direito Natural, dos Direitos Humanos, mas não existem limites impostos por
uma Constituição a este poder.
Qual o quórum de votos a favor para dar início para uma revisão
Constitucional extraordinária?
Qual o quórum mínimo de deputados que se expressa numa maioria de
votos a favor da aprovação da nova lei constitucional. De que forma é
que deve ser codificado as alterações à Constituição, e por fim os limites
circunstanciais que dizem respeito ao estado sítio e ao estado de
emergência, se é possível iniciar um procedimento de revisão
constitucional em Estado de sítio e em Estado de emergência.
Esta maioria dos 4/5 de 330 ou seja, no mínimo tem de ser 184 deputados.
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19-01-2023
Página 405,406
Constituição rígida- uma constituição é rígida quando prevê nos eu texto algum
limite relativo ao procedimento de revisão constitucional sem o qual está
constituição não pode ser alterada incluindo os limites formais.
Art.17 e 34.
Art.133- Constituição de 76
Admissão dos ministros- Art. 195, n.2, Constituição de 76, para regular o
funcionamento das instituições democráticas.
PÁG. 431
VI
Sublinhar parágrafo.
Este ato adicional tem haver com o facto desta constituição de 1838 não ter
tido uma vigência continua e por isso há umas alterações numa tentativa de
melhorar a constituição e a sua reforma.
IV
Art. 144-
Constituição de 76
Princípios liberais.
O chefe de estado era eleito pelo Congresso em sessão conjunta por maioria
dos votos, havendo a particularidade de poder ser destituído.
Existia uma figura que era o presidente do ministério que agora é o primeiro
ministro. Art. 53.
O chefe de Estado não tinha poder de veto. A primeira república tirava poderes
ao presidente, devido a ser parlamentar e corrupta e que fez com que a
constituição seguinte fosse antiparlamentar, também fortemente influenciada
pela historia da Europa na altura.
Na primeira república quem decidia tudo era o parlamento. Ele tinha poder
intacto.
Não há veto político só há uma promulgação tácita, desde que o parlamento
concorde com a lei.
VI
OBJETIVOS DO TESTE
Comparar os sistemas de governo
Poder constituinte originário e a força jurídica da constituição
As questões das aulas práticas sobre a teoria da constituição (revisão ou
uma matéria muito importante) e sobre o Estado de direito (baseada em
apenas uma coisa que vimos nas aulas práticas).