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1.1. Objectivos........................................................................................................................1
1.1.1. Gerais...........................................................................................................................1
1.1.2. Específicos...................................................................................................................1
1.2. Metodologia.....................................................................................................................1
2.1. Recrutamento...................................................................................................................2
a) Recrutamento Interno..........................................................................................................3
3. Considerações Finais...........................................................................................................8
4. Referencias Bibliográficas...................................................................................................9
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1. Introdução
O presente trabalho versa sobre o processo de Recrutamento e Selecção para a Função Pública
em Moçambique. O recrutamento de funcionários é uma tarefa complexa, devendo obedecer a
elevados requisitos de eficácia sob pena de comprometer a prática do recrutamento e jusante a
própria eficácia da organização por via da qualidade dos funcionários que integram (Gomes e
Cesário, 2014).
1.1. Objectivos
1.1.1. Gerais
1.1.2. Específicos
1.2. Metodologia
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2. O processo de Recrutamento e Selecção para a Função Pública em Moçambique.
Desafios e soluções.
Chiavenato (2009, p. 71) entende que a GRH é um conjunto integrado de processos dinâmicos
e interactivos que compreende cinco subsistemas: (i) Subsistema de Provisão de Recursos
Humanos; (ii) Subsistema de Aplicação de Recursos Humanos; (iii) Subsistema de
Manutenção de Recursos Humanos; (iv) Subsistema de Desenvolvimento de Recursos
Humanos e; (v) o Subsistema de Monitoria de Recursos Humanos.
2.1. Recrutamento
“A atracção dos candidatos, enquanto fase do processo selectivo, comummente designada por
recrutamento, tem por objectivo principal o fornecimento de matéria-prima para a selecção
propriamente dita. As fontes de recrutamento mais frequentemente usadas são: Anúncios em
jornais e/ou revistas; Recurso a base de dados; Cartazes ou anúncios na portaria da empresa;
Conferências e palestras nas escolas e universidades; Contactos directos com as associações
de classes; Arquivos do currículo Vitae de candidatos (Caetano e Vala, 2007) ”.
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Pela doutrina de (Chiavenato, 2010), para melhor identificar e mapear as fontes de
recrutamento dentro dos requisitos necessários, as organizações exigem dos candidatos dois
tipos de pesquisa: a pesquisa interna e externa:
a) Recrutamento Interno
O recrutamento interno é vantajoso por motivar todos os empregados, permitindo aos mesmos
a possibilidade de crescimento dentro da organização, criando uma perspectiva de carreira,
sendo ainda mais rápido e com menor custo do que o recrutamento externo. (Macário et. al.
2015).
Pode gerar conflito entre os funcionários que concorrem no mesmo lugar e frustração
aos excluídos
Promoção a postos acima do nível de competência
Pode provocar rotatividade excessiva na organização.
Não permite a entrada de novos conhecimentos, experiências, habilitações e
expectativas de funcionários vindos de outras organizações.
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b) Recrutamento Externo
De acordo com Reis (2018), poucas vezes as organizações optam unicamente pelo
recrutamento interno ou externo, mas sim por um recrutamento misto que aborda tanto fontes
internas como externas de recursos humanos.
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Portanto, a selecção em primeiro lugar não é nada mais que a comparação entre os perfis dos
candidatos recrutados e as exigências do cargo ou função organizacional e que culmina com a
escolha dentre os recrutados daqueles que se revelam como sendo os mais qualificados e que
se enquadram com a estratégia, objectivo, missão e visão da organização.
Chiavenato (2010), diz que selecção implica uma comparação e uma escolha. Comparação
entre as características de cada candidato com o padrão de referência que são as
especificações do cargo. (Rocha, 2005), afirma que selecção consiste, em primeiro lugar, na
comparação entre os perfis dos colaboradores e as exigências do cargo ou função. O ideal é
que o perfil e a função se ajustem. Para ambos autores, nota-se o uso da palavra comparação.
Na visão de (Gil, 2009), as pessoas devem ser seleccionadas com a maior competência
possível.
Nota-se nos conceitos acima, o uso da palavra competência, demonstrando para outros autores
a necessidade de actualização do conceito de selecção e uma concordância entre eles no que
concerne ao termo competência. Surgindo certa preocupação das organizações em procurar
pessoas com tais competências.
O gestor de recursos humanos tem em conta os critérios de selecção necessários à função para
escolher os métodos mais adequados e válidos para recrutar os candidatos como uma das
etapas de selecção de pessoas. Qualquer que seja esse processo, ele deve partir da ideia básica
de que os seres humanos constituem o forte e mais importante em todos os agrupamentos
sociais e que cada indivíduo tem uma vida complexa. (Ferreira, 1988).
Para (Gil, 2009), as técnicas de selecção são agrupadas em seis categorias: Dinâmica do
grupo; Entrevista; Testes psicológicos; Testes práticos; Testes escritos; Análise dos
currículos. Existem diversos procedimentos adequados para identificar as características de
cada candidato, com vista a possibilitar a selecção dos mais aptos. Esses procedimentos e
métodos de selecção permitem o conhecimento não apenas das habilidades dos candidatos,
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mas também a previsão de seu comportamento no cargo a ser ocupado. Para que isso ocorra é
necessário garantir que o procedimento apresente validade e fidedignidade.
Dessa forma, a selecção de pessoal figura como a culminância dos meios de recrutamento,
atendendo as necessidades da organização quanto à carência de profissionais para
determinada vaga, mas acima disso, servindo de mecanismos de aglutinação e retenção de
talentos e de agregação de valor ao capital humano da organização, seu principal e mais
importante activo.
Teorias recentes entram em prática e a incorporação dos mais diversos processos tecnológicos
tem resultado, por exemplo, no redesenho do trabalho. Entre as reformulações que se operam
destaca-se a alteração dos tradicionais conceitos de estruturação de tarefas, o que cria um
novo mapa de funcionamento para as organizações. Nesta nova estruturação, sem
exclusivismo e propriedades, assume um lugar privilegiado a inovação na sua realização
(Palhariniet. al., 2001)
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2.6. Perspectivas actuais
Numa época onde as organizações lutam com as mudanças fundamentais geradas pela
tecnologia, pela competição mundial e pela transformação no modo de operar, elas não estão
a conseguir encontrar candidatos qualificados para liderar tais mudanças, principalmente
quando falamos em recrutamento de executivos e de outros cargos com alto grau de exigência
(Palhadriniet. al., 2001).
A função de atrair e reter talentos é o maior desafio para a área de recursos humanos nos
próximos 10 anos, primeiramente porque a economia esta a gerar demanda por pessoas mais
qualificadas, com conhecimento dos negócios globais e capacidade de administrar alianças
estratégicas; segundo porque o mercado atual encontra-se mais flexível e com maior
mobilidade, o que torna a corrida pelos talentos ainda mais acirrada (Palhariniet. al., 2001).
Dessa forma, o capital humano torna-se um dos maiores diferenciais das organizações que
pretendem se manter no mercado. Frente às dificuldades impostas pelos novos paradigmas de
mercado, as organizações têm apostado em estratégias de recrutamento inovadoras
(Palhariniet. al., 2001).
Uma das novas perspectivas que as organizações têm adotado é a contratação de talentos que
ainda estão em formação através de palestras em universidades.
A utilização da internet como fonte e meio para recrutar é bastante considerável, o chamado
recrutamento electrónico que tem atraído as organizações pelo seu baixo custo, agilidade e
amplo alcance, embora a sua contribuição para a área de Recursos Humanos ainda não é de
todo conhecida (Palhariniet. al., 2001).
Diante das políticas económicas do próprio sistema e das novas exigências do mercado,
observa se cada vez mais um aumento do número de pessoas oferecendo-se em anúncios a
uma possível vaga, tal procedimento coloca em questão os próprios paradigmas do
recrutamento uma vez que desloca ou inverte, na sua implementação. A iniciativa de
preenchimento de uma vaga já não pertence mais apenas a organização, os trabalhadores
também se oferecem mesmo em vagas já ocupadas (Palhariniet. al., 2001).
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3. Considerações Finais
Embora o recrutamento e a selecção sejam tratados como processos distintos, eles estão
intrinsecamente interligados e, assim, influenciam-se um ao outro. O recrutamento antecede
habitualmente a selecção e corresponde ao processo de atracção e recolha de candidatos aos
lugares que se pretende preencher. Após a reunião das candidaturas, procede-se à selecção do
melhor candidato.
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4. Referencias Bibliográficas
Chiavenato, Idalberto, (2004). Recursos Humanos: O Capital humano das organizações: São
Paulo, Editora Athas.
Gomes, J. F.S. & Cesário, F. (2015). Investigação em Gestão de Recursos Humanos. Um guia
de boas práticas, Escolar Editora