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Dto de petróleo e gas- são normas que regulam a circulação, produção, pesquisa, distribuição e a

comercialização de produtos provindos dessa actividade petrolífera.

Dentro deste conceito podemos identificar três elementos:

Produção - - é o acto de gerar, de criar ou dar fruto a uma determinada coisa. Neste caso será o acto
de criação ou exploração do petróleo ;

Pesquisa - é o processo de reunir ou investigar informações sobre um determinado assunto com


intenção de compreender;

Circulação. - é a transformação de capitais de uma modalidade para outra.

A relação petrolífera com outras ciências

Dto constitucional já vêm regulada pela própria constituição

Dto tributário - a lei trata de uma forma especial a norma da relação petrolífera

Dto ambiental - alguns princípios da proteção no âmbito ambiental, sendo esta uma actividade
contestável

Dto civil - sendo um actividade comercial que regula a venda, contratos regulados pelos próprio dto
comercial e civil.

Objecto - são as normas jurídicas que regulam as actividades de produção, circulação e venda.

Fontes: em princípio a definição geral de "fonte" do direito de petróleo e gás é "qualquer norma que
dê direitos e deveres aos indivíduos em relação ao petróleo e ao gás". Isso inclui tanto normas
nacionais quanto normas internacionais.

E essas fontes podem ser divididas em fontes matérias e formas.

Materias: é a forma como o dto de petróleo é produzido, o que se usou, o que serve de inspiração;

Nas matérias podemos encontrar:

1. as relações políticas internacionais, sendo os acordos, tratados e as convenções;

2. Acções das grandes companhias, são as formas como actuam ou os procedimentos que eles usam
com outras empresas, como serve de inspiração para dar essa actividade;

3. plano estratégico do estado, são os programas quinquenas do estado, ele olha os seus programas
fazendo a planificação de modo a criar uma determinada norma.

Formas: é como elas se manifestam, como saí neste caso.


Nas formas podemos encontrar :

1. A lei do petróleo - que é a principal fonte, sendo o conjunto de legislações que vão nortear
várias actividades;
2. Boas práticas internacionais - os costumes, os procedimentos usados;
3. As demais normas infra-constitucionais do Estado - serve para regular as situações
petrolíferas no âmbito das normas infra- constitucionais.

Princípios

1. P. Da participação, é o princípio completamentar da actuação do poder público, e esta


definitivamente atralado ao Estado democrático de dtos, em que o povo actua activamente
na política estatal. A população deve ter uma participação efectiva na proteção do ambiente ;
2. P . Reparação, é o facto pelo qual a sociedade têm em mente à reparação dos danos
ambientais, de modo a experimentar ou vêm experimentando profundas modificações nos
últimos anos. Neste caso assim que todos os danos forem identificados ou decorrentes na
actividade ambiental devem ser reparados, onde o Estado não só deve olhar na preocupação
de punir, pois também deve reparar esses danos para que não abranga em certas áreas.
3. P. Do acesso equitativo aos recursos naturais, este assegura que todos devem desfrutar de
forma igualitária os bens que integram o meio ambiente para satisfazer as suas necessidades
ou seja, o meio ambiente deve ser um bem de uso comum do povo. E de certa forma importa
frisar que este está ligado ao Desenvolvimento sustentável de modo que possam ser capazes
de suprir as necessidades da geração actual, sem comprometer a preservação desses recursos
naturais para as gerações futuras.
4. P. Ubiquidade, serão consideradas todas as partes, onde devem ser tratados de forma global
sendo usado para todos, os estados devem cooperar na protecção ambiental, de modo que
não possa ser de um único estado.
5. P. Informação ambiental, a comunidade deve ser informada de qualquer situação ambiental,
de modo a terem noção de tudo que acontece;
6. P. Educação, a sociedade deve ser educada de modo a terem um bom posicionamento, o
estado deve promover essa educação;
7. P. Precaução, tem por finalmente prevenir os possiveis riscos, se destina a gerir riscos ou
impactos desconhecidos, se preocupa com o risco incerto. Em outras outras palavras esta
actua antes da actividade começar, de modo a identificar os danos, nesta senda é a tomada de
medidas administrativas que visa identificar certos danos, e o impacto ambiental é que ajuda
a identificar esses danos.
8. P. Prevenção, trata-se de riscos ou impactos conhecidos, este trabalha com o risco certo para
que os danos identificados não abrangem em outros setores. Actuam quando os danos já
foram identificados nessa actividade, este visa prevenir os danos já identificados.
Riscos
Risco de avaliação ou geológico — quer dizer que é a falha de cálculos ou seja antes da
exploração descobre-se que o petróleo que existe numa determinada área não é comercial,
não é aquilo se achava ser. Outros risco é pelo facto de não se encontar em condições que se
previa, pretendia e de facto vão encontrar em condições baixas.
Risco político — os riscos estão sujeitos a politicas governamentais, que levam a alterações de
regulação da actividade da prospeção e da sua atribuição , que levam a
crises politicas, as mudanças de regimes, revoluções e trazendo vários danos ou problemas
políticas envolvidos na empresa petrolífera.
Fases:
Upstream— está concentra-se nas actividades de exploração e produção do petróleo, e está
avalia-se em fases e são 4 muito demoradas que torna o contrato de execução prolongada;
* exploração do petróleo, pode demorar cerca de 5 anos
* avaliação da reserva, para efeitos de desenvolvimento técnico ( análise, custos benefícios)
* Desenvolvimento do petróleo na fonte
* produção do petróleo, a sua distribuição para a refinação.
Medstream — é a fase da transformação do petróleo, ou é o processamento do produto
energetico utilizável, onde encontramos as maquinas para fazer essas transformações,
transformando-se em gasolina, disel e também encontramos os transportes e faz-se a
distribuição. Incluindo o desenvolvimento de infra-estruturas.
Downstream — essa concentra-se na refinação, logística da venda ou podemos fizer falar que
é a fase da comercialização dos produtos derivados ou energéticos, neste caso o petróleo até
ao consumidor final.
Outra distinção fundamental na actividade petrolífera é :
Offshore— está ocorre no alto mar, e não é benéfica para o Estado pôs não cria nenhuma
empresa, e não desenvolve as actividades das pessoas singulares, pois através dessas
actividades as pessoas normas não conseguem criar as suas próprias empresas.
Onshore — é feita em terra firme e é a melhor. Está e benéfica e é a mais rentável, pois está
cria várias pequenas empresas, de modo que os indivíduos consigam desenvolver as suas
actividades e tem as suas companhias que produzem suas actividades em seu pais de origem.
Tem todas as obrigações fiscais, rígidas pelos políticos internos assim como nacionais. E além
disso apresenta jurisdições financeira e fiscal bem desenvolvida, verificámos que está é a mas
lucrativa.
Modelo de contrato de concessão
Este modelo vigorou no ano de 1920, aceita o princípio da propriedade privada, o que quer
dizer que a circulação desse modelo ocorre através das licenças, neste caso apartir do
momento em que o Estado passa a licença para uma empresa privada.
Apartir deste momento o Estado não pode se interessar com as actividades petrolífera feita
com essa empresa, está pode fazer com prazer como se o produto fosse dele, o Estado não se
pode intervir nas actividades dessa empresa, os contratos celebrados, com quem e como vai
celebrar, ele apenas da a licença e cobra os impostos.
De certa forma o Estado ganha de duas formas:
1. Ganha pela licença ( royalit) sendo que ele cobra um certo valor pela licença
2. Pelo pagamento de impostos
Aspectos desfavoráveis do modelo de concessão
a) As áreas de concessão são áreas muito grandes e os Estados já não tem o dto de
dispença, ex: se ele não dá uma concessão de 50 anos é obrigado a aturar aquela
empresa durante aqueles 50 anos.
b) Longa duração do contrato, aqui também os projectos são muito grandes, neste
caso a duração da concessão é muito longa.
C) Dtos exclusivo, aqui as empresas petrolíferas têm dto exclusivo sobre todas as
operações nas vendas. E o Estado não tendo nenhum dto de intervir nessas operações.
D) As empresas devem pagar os impostos sobre o rendimento.
E) As empresas petrolíferas passam a ter o dto de propriedade sobre o petróleo partir
do momento que acha a concessão o petróleo passa a ser da empresa petrolífera.
F) Concessão do imposto e taxas aduaneiras, em alguns casos são aplicados as
empresas petrolíferas.
G) Aqui há um pagamento reduzido do royality, sendo o valor que eles pagam para a
licença, quer dizer que é pago uma licença depois de explorado um valor de volume
muito amplo de petróleo, o que chega a ser uma desvantagem para o Estado.
H) Aqui é onde faz-se a transferência para o governo local da área petrolífera dos
equipamentos remanescentes. Essa é uma desvantagem para a empresa petrolífera
porque normalmente quando no modelo de concessão após exploração aqueles
equipamentos usados devem ser transferidos para o Estado. Neste caso ficam a favor,
no comando do Estado.
I) As empresas petrolíferas têm o dto de forma unilateral para fixar o preço, e o
Estado não pode entrar, por mas que eles fixem um preço elevado ou baixo o Estado
não tem nenhum dto de intervir nessas actividades, ele só entra no pagamento da
licença e na cobrança do imposto.
Aspectos que influênciam o abandono do modelo de concessão
1. pelo facto do Estado reduzir as áreas de conceção
2. Redução do prazo de concessão, Ex: o Estado procedeu que o prazo de 65 a 50
anos era longa, daí que reduziu o prazo através dessa redução a empresa
petrolífera não tinha vantagens , passaram a abandonar essa concessão.
3. Riscos de investimentos atribuídos aos concessionários, estes riscos
pertencem a empresa petrolífera, as empresas passaram abandonar atraves
desses riscos de investimento além disso tinham obrigações fiscais, assim
sendo não optavam por muitas vantagens.
Neste modelo as empresas petrolíferas tem um dto exclusivo de pesquisar,
produzir, explorar o petróleo nas áreas de concessão.
Obrigações
 Uma parte do petróleo deve ficar no mercado interno;
 A empresa deve pagar uma renda anual, uma taxa que ela vai pagando
anualmente;
 O royalit, neste caso o valor pago pelas licenças podem ser pagos em
dinheiro ou em espécie - pelo próprio produto energetico, apenas a
empresa vai combinar com o Estado para dar-lhe o petróleo como forma
de pagamento;
 A empresa deve pagar pagar impostos sobre rendimentos.
A concessão torna-se mas efectiva para o Estado embora não o
envolva, ainda que indirectamente na actividade da empresa o que
impede a transferência de tecnologia, informação da mão-de-obra local.
Está é uma critica que se faz pois o modelo de concessão não permite a
formação de mão-de-obra local.
Uma das criticas que se faz, este modelo exige com que o Estado tenha um
sistema fiscal muito eficaz, sub pena do Estado perder as invasões fiscais,
é sabido que o Estado ganha de duas formas, através das licenças e o
impostos, mas essencialmente é através dos impostos. Então faz com que
o Estado tenha se deslumbrado de ter um sistema fiscal muito eficaz sub
pena de perder divizas no âmbito das invasões fiscais.
Modelo contratual
Este modelo concentra-se no contrato. E dentro deste modelo
encontramos três tipos de contrato: o contrato de prestação de serviço,
empreendimento comum, e o contrato de partilha do produto petrolífero.
Contrato de prestação de serviço — O Estado actua como um patrão, e a
empresa petrolífera como um mero detentor de serviço. O Estado lança
um concurso de modo a contratar uma empresa para explorar o seu
produto, impõe condições de como explorar e a empresa explora( presta o
serviço) para o Estado e no final é paga um certo valor. O produto é do
Estado e a empresa vêm com as suas maquinarias e tecnologia, não
existindo nenhuma parceria entre eles, apenas há negociação.
É subdivide-se em 2 modelos:
Modelo clássico _ a empresa é paga independente de ser encontrado o
produto energético ou não. Ela procura , pesquisa, encontrar como não
será paga, e quem se responsabiliza com os riscos geológicos é o Estado.
Modelo de contrato de risco _ a empresa é paga depois de encontrar o
produto energético, ela procura, pesquisa, e assim que explorado e
encontrado é que será pega, e quem assume os riscos geológicos é a
própria empresa.
Empreendimento comum
É o contrato pelo qual o Estado faz um acordo com a empresa petrolífera
de modo a se explorar o produto energetico, assim que explorado faz-se a
partilha de lucro. E dentro deste contrato existem duas modalidades:
Incorporated joint-venture - aqui ha uma contrato social( comercial) onde
eles são sócios, ocorre mediante um contrato faz-se um acordo, de modo
que permite-se a participação directa do Estado na pesquisa e exploração
dos recursos naturais. Isto é o Estado torna-se sócio da empresa
petrolífera, pois unem forças de modo a explorarem de forma conjunta, o
estado entra com uma parte( o seu produto) e a empresa entra com a
outra parte ( as suas maquinarias, tecnologia) e juntos exploram e eles
partilham tudo, na gestão das dispesas, assumem os riscos em conjunto, e
no final da exploração faz-se a partilha do lucro.
Unicorporated joint-venture - aqui há um consórcio, em outras palavras há
uma parceria, fazem a junção dos seus bens e experiência, juntos
exploram e depois dividem o lucro. Mas há um porém embora que o
Estado também pague o royality, ele não perde a sua soberania, assim
sendo ele não entra com todas as suas acções.
Contrato de partilha do produto petrolífero
Neste contrato faz-se a distribuição daquilo que se explora, isto é, explora-
se o produto energético (petróleo) depois de terminar de se fazer a
exploração faz-se a divisão, neste caso a partilha do petróleo. Faz-se a
repartição de encargos, onde o Estado tem como tarefas efectuar uma
concessão na empresa, e a empresa têm dtos exclusivo sobre a concessão,
assim sendo a exploração do produto é a tarefa do Estado.
Responsabilidade da empresa petrolífera
A empresa petrolífera tem como responsabilidade em assumir riscos
geológicos, financeiros, e internacionais, no sentido de que o Estado dá a
concessão, e a empresa trás os engenheiros, trás as suas maquinarias,
tecnologia, para com isso fazer-se a exploração, e no final faz-se a partilha
do produto explorado.
Programas do trabalho que inclui, deve ser seguinte :
A) a obrigação de estabelecer uma informação geológica detalhada sobre
o terreno explorado, a empresa assume ainda outras obrigações
relacionados ao programa de trabalho;
B) definição de um nr obrigatório de poços de petróleo a explorar, aqui o
Estado concede a empresa, o dto de instalar e operar no seu território o
equipamento destinado à perfuração do solo;
C) pode ser complementado com nr adicional não obrigatório de poços
que poderão ser explorados, no caso de ser descoberto o petróleo, os
custos suportados pela empresa serão recuperados através da produção
do crude oil ( petróleo bruto) é feita a repartição com base numa
percentagem pré-definida, não lhe cabendo, porém proceder a venda do
petróleo.
Nestes contratos de partilha de produção petrolífera a definição de um
conjunto de trabalhos que deve ser feito, portanto temos esses programas
que ditam o tipo de trabalho que deve ser exercido tendo em conta as
responsabilidades que se trata no trabalho.
Características essências
1. A propriedade dos recursos permanece no Estado, não sendo admitida
a propriedade privada sobre os mesmos, salvo quanto a quota
atribuída como remuneração contratual na partilha da produção -
significa que não há transferência de propriedade, o Estado apenas
depende da propriedade sobre o petróleo, assim sendo o Estado
salvaguarda a sua soberania nesse tipo de contrato tendo em conta
que não fica sob responsabilidade do Estado a transferência de
propriedades;
2. O estado mantém o controlo sobre a actividade, sendo que a outra
parte assume a responsabilidade pela sua execução - Aqui o Estado
detém todos os poderes de fixar os preços, neste casos todos poderes
sobre esse produto energético, o Estado mantém a sua soberania no
sentido de operar, avaliar os preços sobre aquele produto energético;
3. A empresa submete periodicamente os seus programas de trabalho e
orçamentos à provocação do Estado - plano de actividade e
orçamento está subcontrol do Estado, onde o Estado pode aprovar ou
não aprovar o programa de trabalho ou o orçamento, significa que o
Estado detém o poder sobre aquele trabalho, a empresa faz as sua
tarefas com o produto neste caso, e o estado vêm definir as regras;
4. A empresa assegura o funcionamento e a transferência de tecnologia -
Isto quer dizer que a empresa deve assegurar que consiga o material
que será usado neste caso a tecnologia usada, os equipamentos, tanto
nas questões operacionais é da responsabilidade da empresa ela deve
gerenciar e controlar esse todo processo;
5. A empresa têm uma parte do petróleo, destinada a amortizar os seus
custos ( constre covery) - isso quer dizer que a empresa tem dto a uma
percentagem da produção que vai surgir nessa actividade petrolífera,
neste caso esse petróleo vai compensar todo o investimento que a
empresa fez;
6. Após a recuperação desses custos, o excedente será repartido entre
as partes na proporção pré-estabelecida ( profit - split) - isso quer
dizer que o primeiro produto que saír assim que explorado deve ser
responsabilizado pelos gastos feitos pela empresa, isto é, o petróleo
que sair primeiro deve ser para compensar naquilo que a empresa
gastou para investi-lo, e o restante reparte-se, e a empresa ganha duas
vezes e este facto gera lucros. A primeira é para compensar com aquilo
que a empresa gastou para com essa actividade; e em segundo serão
os lucros.
7. Todo o equipamento importado para o Estado detentor ficará para
este, salvo quanto ao equipamento locado ou objecto de subcontratos
de prestação de serviços - Aqui há transferência de tecnologia,
significa que todo o material que a empresa petrolífera usou perante a
exploração fica com o Estado, a maquinarias, os equipamentos usados
para exploração após o termino da actividade. Exemplo na medida em
que a empresa termina esse todo processo e decidir voltar de onde
veio ou o seu país suponhamos, deve deixar toda a maquinaria e a sua
tecnologia com o Estado. O estado ganha a experiência, a tecnologia
de modo que consiga por si só desencadear a sua actividade.
Está é a mais favoravel pois trás vantagens para com o Estado, assim
sendo uma das vantagens do Estado é a transferência de tecnologia,
pois o estado ganha uma experiência, conhecimento com a tecnologia
da empresa petrolífera e por si só o Estado pode desencadear as suas
actividades, ele pode explorar por si só.
A diferença que existe entre estes modelos contratuais é a seguinte :
Elas se diferem através da forma como elas ganham.
Empreendimento comum - aqui eles dividem o lucro
Partilha de produção petrolífera - aqui faz-se a partilha do produto
energético ( petróleo) exploram e no final dividem
Prestação de serviços - aqui a empresa presta serviços para o Estado e
depois de explorar o produto é paga.

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