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AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 2110833 - MG (2022/0112073-3)

RELATOR : MINISTRO HERMAN BENJAMIN


AGRAVANTE : UNIÃO
AGRAVANTE : SINDICATO DOS TECNICO-ADMINSTRATIVOS EM
EDUCAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO DE
LAVRAS- SINDUFLA
OUTRO NOME : SINDICATO DOS SERVIDORES DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DE LAVRAS - SINDUFLA
ADVOGADOS : MARIA DA CONCEIÇÃO CARREIRA ALVIM - MG042579
BERNARDO GONTIJO DE CASTRO - MG180948
AGRAVADO : UNIÃO
AGRAVADO : SINDICATO DOS TECNICO-ADMINSTRATIVOS EM
EDUCAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO DE
LAVRAS- SINDUFLA
OUTRO NOME : SINDICATO DOS SERVIDORES DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DE LAVRAS - SINDUFLA
ADVOGADOS : MARIA DA CONCEIÇÃO CARREIRA ALVIM - MG042579
BERNARDO GONTIJO DE CASTRO - MG180948

DECISÃO

Trata-se de Agravos contra a inadmissão de Recursos Especiais interpostos


(art. 105, III, "a", da Constituição da República) pela União e pelo Sindicato dos
Técnicos-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino de Lavras
(SINDUFLA) a acórdão assim ementado (fls. 315-316, e-STJ):

TRIBUTÁRIO. LEGITIMIDADE DA UNIÃO. CORREÇÃO


MONETÁRIA/EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. DEPÓSITOS DE PIS/PASEP.
PRESCRIÇÃO QUINQUENAL.
1. "A União tem legitimidade para figurar no polo passivo das ações em
que se pleiteia a correção dos saldos do PASEP, tendo em vista que àquela compete
a gestão desta contribuição". Precedente do STJ.
2. Proposta a presente ação em 15.03.1995, estão prescritos os
créditos/expurgos anteriores a março/1990.
3. "O prazo prescricional a se observar em ação de cobrança de expurgos
inflacionários de contas individuais do PIS/Pasep é o prazo quinquenal, nos termos
do artigo 1° do Decreto-Lei n. 20.910/32". Precedente do STJ.
4. É devida a correção do saldo da conta do PIS/PASEP dos substituídos
do autor no percentual de 44,80% (Plano Collor I - abr/90).
5. "...a correção de saldos do FGTS encontra-se de há muito uníssona,
harmônica, firme e estratificada na jurisprudência desta Seção quanto à aplicação do

Edição nº 0 - Brasília,
Documento eletrônico VDA32960466 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Herman Benjamin Assinado em: 24/06/2022 18:43:16
Publicação no DJe/STJ nº 3422 de 28/06/2022. Código de Controle do Documento: 2f6698af-9435-412c-a920-8c19db27af73
IPC de 42,72% para janeiro de 1989 e do IPC de 44,80% para abril de 1990".
Precedente do STJ.
6. "A correção monetária do saldo do PASEP deve obedecer o mesmo
tratamento conferido ao FGTS. Aplicação do princípio ubi eadem ibi dispositivo que
se resume em atribuir à hipótese nova os mesmos motivos e o mesmo fim do caso
contemplado pela norma existente". Precedente do STJ.
7. Não há que se falar em "direito adquirido dos substituídos terem os
depósitos corrigidos no mês de março de 1991, no percentual de 20,21%".
Precedente do STJ.
8. Remessa necessária. Prescritos os créditos anteriores a 15.03.1990, a
correção monetária incida desde os depósitos das contribuições de Pis/Pasep até
31/12/1995 de acordo com o Manual de Cálculos da Justiça Federal, incluindo os
expurgos inflacionários; a partir de 01/01/1996, incidem somente os juros
equivalentes à taxa selic (Lei 9.250/1995, art. 39, § 4°), não podendo ser cumulados
com correção monetária (RESp 879.479-SP, r. Ministro Teori Albino Zavascki, ia
Turma do STJ).
9. Apelações das partes desprovidas. Remessa necessária parcialmente
provida.

Os Embargos de Declaração foram acolhidos, mas sem efeitos modificativos


(fls. 328-332, e-STJ).
A União alega que houve afronta ao art. 1º-F da Lei 9.494/1997, com a
redação dada pela Lei 11.960/2009. Afirma, em síntese, que os índices fixados para fins
de juros de mora estão equivocados e que o termo inicial destes devem ser a data de
citação.
Contrarrazões às fls. 378-380, e-STJ.
Contraminuta às fls. 411-413, e-STJ.
O Sindicato dos Técnicos-Administrativos em Educação das Instituições
Federais de Ensino de Lavras (SINDUFLA), por sua vez, aduz ter havido contrariedade
ao art. 3°, "a", da Lei Complementar 26/1975; ao art. 12 do Decreto-Lei 2.284/1986,
alterado pelo Decreto-Lei 2.311/1986; ao item IV da Resolução BACEN 1.338/1987; aos
arts. 15, II, e 22 da Lei 7.730/1989; e ao art. 5º, § 2º, da Lei 7.777/1989.
Contrarrazões às fls. 358-367, e-STJ.
Contraminuta às fls. 453-456, e-STJ.
É o relatório.

Decido.
Os autos foram recebidos neste Gabinete em 17.6.2022.
Cuida-se, na origem, de ação apresentada pelo Sindicato dos Técnicos-
Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino de Lavras
(SINDUFLA) em face da União, com vistas à aplicação dos percentuais expurgados na
correção monetária das cotas de participação do PIS/PASEP.

1. Agravo em Recurso Especial da União:

Quanto à correção monetária e aos juros de mora, o Tribunal de origem


consignou (fls. 312-313, e-STJ):

Contribuição para o PIS/PASEP tem natureza tributária, não se


aplicando a nova forma de cálculo de correção e de juros moratórios, estabelecida no

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art. 1°-F da Lei 9.494/1997, incluído pela Lei 11.960/2009, em virtude do princípio
constitucional da igualdade (correção monetária pela TRD + juros moratórios
mensais de 0,5%). Se no recolhimento do tributo com atraso incidem juros pela taxa
selic (Lei 9.430/96, art. 61), o mesmo tratamento deve ser adotado na restituição ou
compensação do indébito (Lei 9.250/95, art. 39, § 4°). Afinal, onde existe a mesma
razão aí se aplica a mesma disposição.
(...)
Prescritos os créditos anteriores a 15.03.1990, a correção monetária
incide desde os depósitos das contribuições de Pis/Pasep até 31/12/1995 de acordo
com o Manual de Cálculos da Justiça Federal, incluindo os expurgos inflacionários;
a partir de 01/01/1996, incidem somente os juros equivalentes à taxa selic (Lei
9.250/1995, art. 39, § 4°), não podendo ser cumulados com correção monetária.

Entretanto, a União sustenta que houve violação do art. 1º-F da Lei 9.494/1997
e pleiteia a fixação dos seguintes índices (fl. 373, e-STJ):

a) 1% ao mês até a edição da MP 2.180-35/2001, que deu nova redação à


Lei n° 9.494/97;
b) 0,5% ao mês a partir da vigência da MP 2.180/2011 até a edição da
Lei n° 11.960/2009;
c) taxa de juros aplicável à caderneta de poupança, a partir da vigência
da Lei n° 11.960/2009.

Não se pode conhecer da irresignação contra a ofensa ao referido artigo.


Com efeito, para que se configure o prequestionamento é necessário que a
causa tenha sido decidida à luz da legislação federal indicada, bem como seja exercido
juízo de valor sobre o dispositivo legal apontado e a tese recursal a ele vinculada,
interpretando-se a sua aplicação ou não ao caso concreto.
Nesse contexto, por simples cotejo das razões recursais com os fundamentos
do acórdão, percebe-se que a matéria referente ao dispositivo tido como ofendido não foi
apreciada pela Corte regional
Ressalte-se que não houve sequer interposição de Embargos de Declaração, o
que seria indispensável para análise de uma possível omissão no julgado.
Assim, perquirir na via estreita da infringência à referida norma sem que se
tenha explicitado a tese jurídica no juízo a quo é frustrar a exigência constitucional do
prequestionamento, pressuposto inafastável que objetiva evitar a supressão de instância.
Incide no caso, por analogia, a Súmula 282/STF: "É inadmissível o recurso
extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada".
A propósito:

ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. FORNECIMENTO DE


MEDICAMENTOS. DISPOSITIVO LEGAL NÃO PREQUESTIONADO.
SÚMULA 282/STF. (...)
1. No que tange à violação do artigo 25, inciso V, alínea a, da Lei
8.625/93, não houve apreciação pelo Tribunal de origem sobre a incidência do
dispositivo de referência, o que impossibilita o julgamento do recurso nesses
aspectos, por ausência de prequestionamento, nos termos da Súmula 282/STF.
(...)
3. Agravo regimental não provido.
(AgRg no AgRg no REsp 920.879/RS, Rel. Min. Mauro Campbell
Marques, Segunda Turma, DJe 13/3/2013)

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PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO
REGIMENTAL. SERVIDOR PÚBLICO MILITAR. DECRETOS ESTADUAIS
2.219/1997 E 2.837/1998. ABONO SALARIAL. NATUREZA JURÍDICA.
DIREITO LOCAL. SÚMULA 280/STF. VIOLAÇÃO DO ART. 1º, X, DA LEI
9.717/1997 NÃO DEMONSTRADA. SÚMULA 284/STF. AUSÊNCIA DE
PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 e 356/STF.
(...)
3. Não se pode conhecer da alegada ofensa aos arts. 1º, §§ 2º e 3º, "a" e
"b", e 24 da Lei 101/2000, pois, quanto à questão controvertida, não foi emitido
qualquer juízo de valor pelo Tribunal de origem. Ausente, portanto, o indispensável
requisito do prequestionamento. Incidência das Súmulas 282 e 356/STF.
4. Agravo Regimental não provido.
(AgRg no AREsp 667.464/PA, Rel. Min. HERMAN BENJAMIN,
SEGUNDA TURMA, DJe 10/9/2015)

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO


ESPECIAL. DISPOSITIVO APONTADO COMO VIOLADO. AUSÊNCIA DE
PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356 DO STF. TRIBUTÁRIO.
PARCELAMENTO. LEI 11.941/2009. PREJUÍZO FISCAL E BASE DE
CÁLCULO DA CSLL. LEGALIDADE DAS PORTARIAS.
1. O recurso especial não merece ser conhecido em relação a questão que
não foi tratada no acórdão recorrido, sobre a qual nem sequer foram apresentados
embargos de declaração, ante a ausência do indispensável prequestionamento
(Súmulas 282 e 356 do STF, por analogia).
(...)
5. Agravo regimental não provido.
(AgRg no REsp 1.449.601/RS, Rel. Min. MAURO CAMPBELL
MARQUES, SEGUNDA TURMA, DJe 16/10/2015)

2. Agravo em Recurso Especial do SINDUFLA:

A irresignação não merece prosperar.


Inicialmente, verifica-se que a oposição de Embargos de Declaração (fls. 396-
398, e-STJ) à decisão que inadmitiu o Recurso Especial representa erro crasso, visto que
o único recurso cabível, naquela ocasião, era o Agravo em Recurso Especial.
Nessa conjuntura, a jurisprudência desta Corte entende que a interposição de
recurso manifestamente incabível, como ora se apresenta, não interrompe o prazo
recursal. Logo, intempestivo o presente Agravo.
Nesse sentido:

PROCESSUAL CIVIL. PREVIDENCIÁRIO. EXECUÇÃO.


EXTINÇÃO. CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO. AUSÊNCIA DE GUIA DE
CUSTAS E RESPECTIVO COMPROVANTE DE PAGAMENTO. DESERÇÃO
DO RECURSO PELA INCIDÊNCIA DO ENUNCIADO N. 187 DA SÚMULA DO
STJ. IRREGULARIDADE NO RECOLHIMENTO DO PREPARO. MAJORAÇÃO
DOS HONORÁRIOS EM DESFAVOR DA RECORRENTE.
I - Na origem, trata-se de ação de revisão de benefício previdenciário.
Na sentença, julgou-se extinto o processo, ao argumento de que satisfeita a
obrigação. No Tribunal Regional Federal da 2ª Região, a sentença foi mantida.
II - Mediante análise dos autos, o recurso especial não foi instruído com
a guia de custas devidas ao STJ e o respectivo comprovante de pagamento. Assim,
incide na espécie o disposto na Súmula n. 187 deste Tribunal, o que leva à deserção
do recurso.
III - Ademais, percebeu-se, no STJ, haver irregularidade no

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recolhimento do preparo. A parte, embora regularmente intimada para sanar referido
vício, quedou-se inerte. IV - A petição de fls. 560/678 não pode ser considerada para
fins de regularização, uma vez que protocolada fora do prazo de cinco dias,
conforme explicitado no despacho de regularização. Dessa forma, o recurso especial
não foi devida e oportunamente preparado.
V - Ainda, a parte recorrente foi intimada da decisão agravada em
26/9/2017, sendo o agravo somente interposto em 18/12/2017.
VI - O recurso é, pois, manifestamente intempestivo, porquanto
interposto fora do prazo de 15 dias úteis, nos termos do art. 994, VIII, c/c os arts.
1.003, § 5.º, 1.042, caput, e 219, caput, todos do Código de Processo Civil.
VII - Segundo a orientação jurisprudencial desta Corte Superior, a
interposição de recurso manifestamente incabível não interrompe o prazo recursal.
Na espécie, os embargos de declaração opostos em face da decisão que inadmitiu o
recurso especial não são o recurso adequado ou cabível à espécie. Nesse sentido, o
AgInt no AREsp n. 1.261.554/SP, Rel. Ministro Marco Aurélio Bellizze, Terceira
Turma, DJe de 13/8/2018.
VIII - Caso exista nos autos prévia fixação de honorários advocatícios
pelas instâncias de origem, determino sua majoração em desfavor da parte
recorrente, no importe de 15% sobre o valor já arbitrado, nos termos do art. 85, § 11,
do Código de Processo Civil, observados, se aplicáveis, os limites percentuais
previstos nos §§ 2º e 3º do referido dispositivo legal, bem como eventual concessão
da gratuidade da justiça.
IX - Agravo interno improvido.
(AgInt no AREsp 1.325.900/RJ, Rel. Min. FRANCISCO FALCÃO,
SEGUNDA TURMA, DJe 27/3/2019)

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM


RECURSO ESPECIAL. INTEMPESTIVIDADE. OPOSIÇÃO DE EMBARGOS
DE DECLARAÇÃO CONTRA A DECISÃO DE INADMISSIBILIDADE DO
RECURSO ESPECIAL PROFERIDA NA ORIGEM. DESCABIMENTO.
AUSÊNCIA DE INTERRUPÇÃO DO PRAZO RECURSAL.
1. É intempestivo o agravo em recurso especial que é interposto fora do
prazo recursal de 15 (quinze) dias úteis, a contar da publicação da decisão de
inadmissibilidade proferida na origem.
2. A interposição de recurso manifestamente incabível contra decisão de
inadmissibilidade do recurso especial, como os embargos de declaração, não
interrompe o prazo para interposição do agravo nos próprios autos. Precedentes.
3. Agravo interno no agravo em recurso especial não provido.
(AgInt no AREsp 1.481.581/MG, Rel. Min. MANCY ANDRIGHI,
TERCEIRA TURMA, DJe 4/9/2019)

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO.


ENUNCIADO ADMINISTRATIVO 03/STJ. INTEMPESTIVIDADE. RECURSO
INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DO CPC/2015. AGRAVO INTERNO NÃO
PROVIDO.
1. É intempestivo o agravo em recurso especial interposto fora do prazo
recursal de quinze dias, nos termos dos artigos 994, VIII, c.c. 1.003, § 5º, 1.042,
caput, e 219, caput, todos do CPC/2015.
2. Nos termos da jurisprudência do STJ, "a interposição de recurso
manifestamente incabível não interrompe o prazo recursal. Na espécie, os embargos
de declaração opostos em face da decisão que inadmitiu o recurso especial não são o
recurso adequado ou cabível à espécie." (AgInt no AREsp 1162758/SC, Rel. Min.
FRANCISCO FALCÃO, SEGUNDA TURMA, DJe 09/04/2018).
3. Agravo interno não provido.
(AgInt no AREsp 1.294.458/RJ, Rel. Min. MAURO CAMPBELL,
SEGUNDA TURMA, DJe 11/12/2018)

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3. Conclusão

Ante o exposto, conheço do Agravo interposto pela União para não


conhecer do seu Recurso Especial e não conheço do Agravo interposto pelo
sindicato.
Caso existam nos autos honorários de advogado previamente fixados pelas
instâncias de origem, determino a sua majoração, em desfavor das partes recorrentes, no
importe de 10% sobre o valor já arbitrado, nos termos do art. 85, § 11, do Código de
Processo Civil, observados, se aplicáveis, os limites percentuais previstos nos §§ 2º e 3º
do referido dispositivo legal, bem como eventual concessão da gratuidade da justiça.
Publique-se.
Intimem-se.

Brasília, 22 de junho de 2022.

MINISTRO HERMAN BENJAMIN


Relator

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