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Maria Eduarda Rosa de Queiroz.

Trabalho de história
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1-Regresso ao figurativo(necessidade de narrar e representar);
Surgimento das coisas de mitologia
-Figurativo refere-se à representação de animais mitológicos, como esfinges, grifos e
górgonas (por exemplo, a medusa), acrescentados de elementos naturalistas, como lótus e
palmetas;
São priorizadas as figuras grandes, retratadas estilizadas pela técnica da incisão, que é
formada por traços finos realçados a branco ou vermelho que representavam detalhes da
anatomia ou mesmo do vestiário.
Finais do séc. VII até cerca de 480 a.C. É marcada pelo aparecimento da cerâmica
decorada com a técnica das figuras pintadas a negro.
Sobre o fundo vermelho do barro destacam-se os elementos figurativos, representados como:
Silhuetas estilizadas de acordo com a lei da frontalidade egípcia: rosto e pernas de perfil,
olho e tronco de frente e quadril a três quartos;
Técnica da incisão, o que permite detalhar o interior das figuras, enriquecidas com linhas de
contorno dos músculos e outros pormenores como a barba, o cabelo e até o padrão do
vestuário.

2- o fundo é pintado de preto, enquanto a figura em si não é pintada. Assim, as figuras tomam o tom
avermelhado do barro ateniense depois que ele é cozido na presença de oxigênio

Esta técnica foi desenvolvida por volta de 530 a.C. substituindo o mais antigo registro de pintura negra
em cerâmica grega, com exceção das ânforas pantatênicas, pois o novo processo permitia mais detalhes
intrincados nos elementos pintados. Quando progrediu, foi uma de várias técnicas que os artistas
experimentaram. Tornou-se a técnica predominante e permaneceu popular até o século IV a.C.

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O Vaso Pronomos, Atica (410 a. C.): a representação de atore e músicos, máscaras e trajes

O Vaso Pronomos, encontrado em 1838 na Magna Grecia, foi e numa oficina da Atica por
um artista que ficou conhecido como Pintor d nomos, Trata-se de uma autèntica obra-prima
da cerâmica ática dos fin século V a. C. e uma das peças mais estudadas da cerâmica grega:
umas cratera com as dimensões de 75 cm de altura e 33,5 cm de diâmetro n mais larga do
bojo, com um elegante desenho do seu volume, das suas asas em forma de volutas [Fig. 105].
Na parti em
A decoração deste vaso segue a técnica das Figuras Vermelhas, s qual a superfície é coberta a
preto com as figuras a serem recortadas n melha do barro e os apontamentos anatómicos a
serem traçados a tinta p segu na co

Mas mais do que a técnica utilizada ou a qualidade dos efeitos pla e expressivos realizados, o
interesse do Vaso Pronomos encontra-se no representado, que constitui uma fonte histórica
de incontornável impo O assunto consiste na apresentação de uma companhia de teatro dia
Dioniso (deus do vinho e do teatro, entre outros) e de Ariadne (sua e surgindo em lugar de
grande relevância o flautista Pronomos, um recor músico da Beócia muito apreciado em
Atenas e que, eventualmente, ter mendado este vaso.

Ao longo do bojo, organizados em dois frisos horizontais [Fig. 105], numerosas personagens,
tais como músicos com os seus instrumento fantasiados segurando as suas máscaras, um coro
de sátiros, falando, s dançando, num ambiente de grande animação e entusiasmo.

No lado A, no friso superior, a composição é dominada por Dioniso eclinados nos seus tronos
e olhando-se apaixonadamente, acompan ros em sinal de amor [Fig. 104]; estão rodeados por
sátiros, atores eparando-se para entrar em cena. No friso inferior, abaixo do d onomos,
coroado de louros e a tocar flauta, rodeado de músicos prantes e joviais.

No lado B, no friso superior, Dioniso e Ariadne dominam a compos woados com heras e
caminham abraçados amorosamente, acompa Eros a tocar cimbalos; no friso inferior, sátiros
e bacantes toc çam alegremente.

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