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2.

AUTOCONHECIMENTO

PROPOSTA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL:

Objetivo: estimular o autoconhecimento e o reconhecimento de si a partir do


filme “Felicidade por um fio”; possibilitar a criação de espaços de discussão
acerca dos tipos de cabelo, em especial o cabelo crespo, padrões de beleza e
aceitação.

Desenvolvimento: passar o filme “Felicidade por um fio”. Em seguida,


organizar a turma em roda. A fim de oportunizar o debate acerca de algumas
questões, sugere-se que perguntas sejam lançadas aos/as estudantes.
Sugestões de perguntas:

• O que acharam do filme?


• Qual a questão principal tratada no filme?
• Qual a relação do filme com os padrões impostos?
• Por que a mulher se recusava a aceitar o seu cabelo crespo?
• Como foi esse processo de aceitação?
• Quais as questões implícitas na não aceitação do cabelo crespo?

Produção: como atividade a ser produzida pelos/as estudantes, sugere-se que


se proponha a realização de desenhos, de textos com a temática do filme e das
questões levantadas nas discussões. Esses podem ser elaborados com base
em um gênero específico ou de forma livre.

PROPOSTA PARA O ENSINO MÉDIO:

Kbela: reflexões sobre a mulher negra e o cabelo crespo

Objetivo: estimular o autoconhecimento e o reconhecimento de si a partir do


filme “Felicidade por um fio”; possibilitar a criação de espaços de discussão
acerca dos tipos de cabelo, em especial o cabelo crespo, padrões de beleza e
aceitação.

Desenvolvimento: passar o filme “Kbela”. Em seguida, organizar a turma em


roda. A fim de oportunizar o debate acerca de algumas questões, sugere-se
que perguntas sejam lançadas aos/as estudantes. Sugestões de perguntas:

• O que acharam do filme?


• Qual a questão principal tratada no filme?
• Qual a relação do filme com os padrões impostos?
• O que a cena da mulher negra se (des)pintando demonstra?
• Qual a relação da mulher com o espelho?
• Todas as mulheres possuem essa mesma relação?
• O que o filme nos possibilita pensar?

Produção: Como atividade a ser produzida pelos/as estudantes, sugere-se


que se proponha a realização de desenhos, de textos com a temática do filme
e das questões levantadas nas discussões. Estes, podem ser elaborados com
base em um gênero específico ou de forma livre.
3. UMA FORMA DE MANIFESTAÇÃO CONTRA O RACISMO: O
GÊNERO TEXTUAL CARTAZ

O cartaz é um gênero textual marcado especialmente pela função


informativa, bem como pela função apelativa. Os cartazes estão em todo o
lado. Nas ruas: nas campanha eleitorais, no anúncio de eventos, na
divulgação de produtos, nas manifestações, nas campanhas de
conscientização; em outros locais como cinemas, hospitais e escolas. São
utilizados para transmitir mensagens e, tendo em conta as suas
características, é um meio de comunicação que consegue atingir de forma
eficaz um grande público.

https://portal.educacao.go.gov.br/wp-content/uploads/2020/05/6%C2%BA-ano-LP-I-pdf.pdf

Conteúdo da atividade: A cultura africana e afro-brasileira

Objetivos a serem alcançados:

✓ Reconhecer a influência dos africanos e afrodescendentes na cultura


brasileira;
✓ Identificar vocábulos africanos em nossa língua;
✓ Mostrar a presença de traços africanos em nossa culinária e religião.
✓ Apresentar personalidades negras relevantes da luta antirracista;
✓ Discutir a importância dos movimentos negros e suas lutas;
✓ Problematizar questões ligadas à temática racial e racismo.

Atividade

1. O professor organizará a turma em pequenos grupos, cada equipe


pode ficar encarregada de um tema, por exemplo: cultura africana,
cultura afro-brasileira (culinária, religiosidade); personalidades negras
importantes (da cidade, Brasil e mundial); movimentos negros Brasil
e exterior; raça e racismo entre outras.

2. Após cada equipe ter sido formada, o professor faz a escolha do


tema (ou sorteia).
3. Cada equipe irá realizar sua pesquisa (pode ser elaborado um
roteiro de
pesquisa, mas a ideia é que cada grupo pesquise seu tema sem a
interferência do professor).

É importante o professor avaliar se os alunos (as) conseguem se


organizar a respeito de informações relacionadas ao
presente/passado. Cada equipe irá confeccionar um cartaz sobre as
informações escolhidas pelo grupo e, que estejam sendo abordadas
na escola/sala de aula.

Atividades

Após o término dos cartazes, o professor pode organizar uma


exposição dos
materiais confeccionados pelos alunos.

Recursos a serem utilizados:

Sala de aula, pátio da escola, biblioteca, sala de informática,


cartolinas e pincéis, lápis de cor, recortes de jornais e/ou revistas que
contenham a população negra.

Tempo previsto:
2 horas/aulas ou quantas forem necessárias.
ALGUNS EXEMPLOS:
https://www.todamateria.com.br/frases-dia-consciencia-negra/
4. PINTURAS FACIAIS DE TRADIÇÃO AFRICANA

As pinturas corporais são manifestações artísticas que existem


desde os tempos mais remotos. O corpo é um suporte para a expressão
em diversas civilizações. Desde as tribos indígenas e africanas até os
dias de hoje, esse tipo de arte faz parte da coletividade.

Essas populações pintam seus corpos como forma de exercer


sua espiritualidade e senso de coletividade. Geralmente, as pinturas
são feitas para serem usadas em momentos de celebrações e rituais,
seja de luto, casamentos, caça, preparações para a guerra ou cura de
doenças. Cada povo utiliza determinados tipos de pintura dependendo
da ocasião e dos diversos rituais que realizam.

Os povos do Vale do Rio Omo, localizado no sul da Etiópia, são


conhecidos como mestres da pintura corporal. Essas populações ainda
conseguem preservar essa tradição.

Normalmente, os povos africanos utilizam como tintas pigmentos


extraídos de seivas de plantas, rochas vulcânicas, argilas de cores
variadas, entre outros.

Alguns exemplos de tribos expressam-se nessa arte e seus


significados:

Efik

Pintura facial e corporal carregam um monte de simbolismo na


tribo Efik. Este grupo étnico, que reside principalmente no sudeste da
Nigéria, utiliza a pintura facial para demonstrar amor e pureza. Durante
os tempos antigos da tribo, a pintura de rostos era uma forma de
expressar a própria identidade da tribo. A pintura facial também incluía
os padrões para a identificação de famílias e clãs. Em alguns casos, a
pintura facial também simboliza a felicidade de dar à luz uma criança.
Para as mulheres solteiras, um rosto pintado é o equivalente a um rito
de iniciação para entrar formalmente na sociedade das mulheres. Para
as famílias, rostos pintados também indicam a sua felicidade por
alguma boa notícia que receberam. As dançarinas nativas, chamadas
Abang, usam pintura de rosto como forma de expressar a sua beleza,
amor e completa feminilidade.

Xhosa

A tribo Xhosa obtém a tinta que usam em seu rosto a partir de


uma área chamada Hogsback. Eles chamam este lugar Qabimbola, o
que significa barro vermelho no rosto. São vários os propósitos para
essas tribos pintarem seus rostos. Alguns o usam como proteção
contra a luz solar. As mulheres colocam tinta branca em seus rostos
como um sinal de beleza. Durante o rito de iniciação da masculinidade,
chamado de Abakwetha, os jovens têm as suas caras pintadas primeiro
com lama branca. Após a cerimônia de circuncisão, os seus rostos
serão cobertos com lama mostrando sua preparação para as
responsabilidades adultas.

Pondo

A tribo Pondo na Pondolândia da região da África do Sul celebra


a tradição chamada "umgidi". Ela se refere à iniciação de um jovem
para se tornar adivinho ou sacerdote da tribo. O último dia da iniciação
é marcado pela aparição da mulher nua da cintura para cima em seu
lar, com o rosto e o tronco pintado com barro branco decorado com
folhas idwabe. O padrão de pintura feito em seu tronco e rosto
simbolizam a ligação com seus antepassados, os quais, acredita-se ser
a razão para sua doença e recuperação. As mulheres dançam para
expressar gratidão a seus antepassados por terem restaurado sua
saúde.

Karo
As tribos Karo, localizadas no sul do Vale do Omo, na Etiópia,
são conhecidas por serem mestres da tradicional pintura facial e
corporal. Eles pintam seus rostos e corpos como uma parte valiosa de
suas danças em banquetes e cerimônias, como as de namoro. Elas
usam pó de giz branco, carvão vegetal, terra amarela, ocra e vermelha
para impressionar, criando padrões de pintura que imitam a pluma das
aves guiné. Estes padrões são geralmente traçados usando apenas
suas mãos e dedos.

Woodabe

A tribo Woodabe, também chamada de tribo Bororo, é um grupo


de pastores nômades encontrado no Níger oriental. Ela celebra o
festival Gerewol, uma ocasião especial que dá aos homens a
oportunidade de conhecer e atrair mulheres em sua tribo. Durante a
celebração, acontecem competições em forma de concurso de beleza
onde as mulheres serão as julgadoras e os homens os candidatos.
Durante suas cerimônias anuais de dança, os homens Woodabe
pintam seus rostos de amarelo ou vermelho e seus lábios de preto para
aumentar sua beleza e encanto.

Fontes:
https://www.ehow.com.br/tradicao-africana-pintura-facial-sobre_65453/
https://www.culturagenial.com/pintura-corporal/

Proposta de oficina:

• A oficina requer materiais bem simples: tintas de rosto e pincéis.


As tintas podem ser coloridas, mas uma tinta branca já pode ser
suficiente.
• Organize as turmas em rodas da discussão e contextualize os
significados dessas pinturas a partir do material aqui disponível
ou então podem realizar outras pesquisas.
• Depois proponha à turma criar um desenho e se pintar.
• É interessante mostrar imagens dessas pinturas para inspirar sua
turma!
REPORTAGEM SOBRE CULTURA AFRICANA

A arte africana e suas influências

A arte africana e suas influencias. A cultura africana oferece


elementos relacionados a todas as áreas do conhecimento onde será
trabalhado em todas as séries do ensino fundamental e Médio.

O Ensino da História sempre privilegiou as civilizações que vieram


em torno do Mar Mediterrâneo. O Egito estava entre elas, mas
raramente, relacionadas à África, tanto que, junto com os outros
países do Norte do Continente, pertence à chamada África Branca,
termo usado que despreza os povos negros que ali viveram antes
das invasões dos persas, gregos e romanos.

O Continente Africano era dividido em Reinos antes da chegada dos


Europeus.

O Reino do Congo era dividido em aldeias familiares, distritos e


províncias, e todos os governadores eram conselheiros do rei. Esses
são comparados com o modo de vida do negro em nosso país, na
época da escravidão, nos quilombos e nos dias de hoje.

Historicamente, o Brasil teve uma postura ativa e permissiva diante


da discriminação que atinge a população afro-descendente brasileira.
Na geografia abordou-se o processo de colonização e descolonização
do continente africano, os Plantations (fronteiras artificiais),
Apartheid, deserto do Saara entre outras paisagens naturais.

A África é um imenso continente, com grande diversidade étnica,


cultural e política, onde a maioria da população vive em situação de
extrema pobreza.

A CULTURA representa os usos e costumes das tribos africanas. O


objeto de arte é funcional, desenvolvido para ser utilizado, ligado ao
culto dos antepassados, profundamente voltado ao espírito religioso,
característica marcante dos povos africano. É uma arte
extremamente representativa, chama atenção pela sua forma e
estética e os simples objetos de uso diário, como ornamentos e
tecidos, expressam muita sensibilidade. Nas pinturas, assim como
nas esculturas, a presença da figura humana identifica a
preocupação com os valores étnicos, morais e religiosos. A escultura
foi uma forma de arte muito utilizada pelos artistas africanos
usando-se o ouro, bronze e marfim como matéria prima.
Representando um disfarce para a incorporação dos espíritos e a
possibilidade de adquirir forças mágicas, as máscaras tem um
significado místico e importante na arte africana sendo usadas nos
rituais e funerais.As máscaras são confeccionadas em barro, marfim,
metais, mas o material mais utilizado é a madeira.Para estabelecer a
purificação e a ligação com a entidade sagrada, são modeladas em
segredo na selva.Visitando os museus da Europa Ocidental é possível
conhecer o maior acervo da arte antiga africana no mundo.

AS FORMAS DA ARTE AFRICANA:

A pintura é empregada na decoração das paredes dos palácios reais,


celeiros, das choupas sagradas. Seus motivos, muito variados, vão
desde formas essencialmente geométricas até a reprodução de cenas
de caça e guerra. Serve também para o acabamento das máscaras e
para os adornos corporais. A mais importante manifestação da arte
africana é, porém, a escultura. A madeira é um dos materiais
preferidos. Ao trabalhá-la, o escultor associa outras técnicas
(cestaria, pintura, colagem de tecido).

MÁSCARAS:

As “máscaras” são as formas mais conhecidas da plástica


africana.Constituen síntese de elementos simbólicos mais variados se
convertendo em expressões de vontade criadora do africano, foram
objetos que mais impressionaram os povos europeus desde as
primeiras expoxições em museus do Velho Mundo, através de
milhares de peças saqueadas do patrimônio cultural da África,
embora sem reconhecimento de seu significado simbólico.

A máscara transforma o corpo do bailarino que conserva sua


individualidade e, servindo-se dele como se fosse um suporte vivo e
animado, encarna a outro ser gênio, animal mítico que é
representando assim momentaneamente. Uma máscara é um ser
que protege quem a carrega. Está destinada a captar a força vital
que escapa de um ser humano ou de um animal, no momento da
morte.A energia captada na máscara é controlada e posteriormente
redistribuída em benefício da coletividade.

DANÇA:

Na dança africana, cada parte do corpo movimenta-se com um ritmo


diferente. Os pés seguem a base musical, acompanhados pelos
braços que equilibram o balanço dos pés.O corpo pode ser
comparado a uma orquestra que, tocando vários instrumentos,
harmoniza-os numa única sinfonia. Outra característica fundamental
é o policentrismo que indica a existência no corpo e na música de
vários centros energéticos, assim como acontece no cosmo. A dança
africana é um texto formado por várias camadas de sentidos.Esta
dimencionalidade é entendida como a possibilidade de exprimir
através e para todos os sentidos.No momento que a sacerdotisa
dança para Oxum, ela está criando a água doce não só através do
movimento, mas através de todo o aparelho sensorial. A memória é
o aspecto ontológico da estética africana.É a memória da tradição,
da ancestralidade e do antigo equelibrio da natureza, da época na
qual não existiam diferenças, nem separação entre o mundo dos
seres humanos e os dos deuses.

PINTURA:
A pintura parece ser atividade bastante apreciada por essas tribos,
realizadas em superfícies como pedras. O melhor exemplo desse tipo
de prática pode ser dado pelas pedras decoradas do Sahara,
pintadas durante interrompidos períodos de tempo.
Essas pinturas eram realizadas por nômades pastores que por ali
passavam e, muito provavelmente, faziam parte de seus ritos de
iniciação para a vida adulta, tema freqüente da arte primitiva.

ESCULTURA E ARQUITETURA:

Entretanto, têm sido de povos agricultores os mais conhecidos


exemplos da arte africana, como esculturas, a princípio colecionadas
por arqueólogos e etnografistas do Século 19.
A arquitetura também pôde desenvolver-se nessas áreas. Entre os
povos migratórios, a escultura só pode ser realizada em pequena
escala.
Os Ife, cuja cultura floresceu entre o ano 1000 e 1500 da Era Cristã,
na região da Nigéria, eram conhecidos pelo seu estilo de esculturas
em bronze mais naturalistas (principalmente nas representações da
cabeça, uma vez que o restante do corpo não possuía aproximação
com as proporções reais).
É bastante variado os tipos de trabalhos encontrados desse povo,
sobretudo pela enorme quantidade de artistas que os realizavam.

MÚSICA:

A música popular da África, como a música tradicional africana, é


vasta e variada. A maioria dos gêneros contemporâneos de música
popular africana baseada na polinização cruzada com a música
popular ocidental. Muitos gêneros da musica popular como blues,
jazz, salsa e rumba derivam em diversos graus das musicais
tradicionais da África, levadas para as Américas por escravos
africanos.

Embora não haja distintamente música pan-africana, não são


comuns formas de expressões musicais, especialmente no interior
das regiões.

No dia 28 de outubro de 1846, o Presidenrte da República Joaquim


Suáres, aboliu a escravidão no Uruguai num processo que começou
em 1825. Com a abolição da escravatura, os rituais de dança e
africanas foram descritas em alguns documentos em Montevideo e
no campo, que ficaram conhecidos como Tangós.

O tango se desenvolveu simultaneamente em Montevideo e em


Buenos Aires.Tradicionalmente considera-se uma criação de
imigrantes italianos e espanhóis, os conhecedores opinam que a
dança e a música africana influenciaram profundamente a música e
os movimentos da dança que se associam com o tango.

Chegada ao Brasil: A arte africana chegou ao Brasil através dos


escravos, que foram trazidos para cá pelos portugueses durante os
períodos colonial e imperial. Em muitos casos, os elementos
artísticos africanos fundiram-se com os indígenas e portugueses,
para gerar novos componentes artísticos de uma magnífica arte afro-
brasileira.

FONTE: https://www.geledes.org.br/plano-de-aula-arte-africana-e-suas-influencias/
5. JOGOS E BRINCADEIRAS AFRICANAS

Terra ou Mar? (Moçambique)

Brincadeira muito simples e popular em Moçambique, que promete atividade


física e muitas gargalhadas:

Desenhe uma reta no chão;

De um lado da reta é “Terra”, do outro “Mar;

No início do jogo todas as crianças ficam no lado da “Terra”;

Ao ouvirem: “Mar!”, todas as crianças devem pular para o lado do mar;

Ao escutarem: “Terra!, devem pular o lado pulam para o lado da terra;

Quem pular para o lado errado sai;

A última criança, a que pula sempre par ao lado certo, vence o jogo.

O Silêncio é de Ouro (Egito)

Organize as crianças em círculo;

Escolha uma para ser o faraó;

O faraó circula e faz um gesto engraçado ou toca levemente nas crianças


sentadas;

Se a criança não fizer nenhum barulho, passa para a próxima, fazendo o


mesmo gesto ou toque, até passar por todas as crianças da roda;

Se alguma criança fizer algum barulho enquanto o faraó estiver a fazer os


gestos, esta passará a ser o Faraó.

Fogo na Montanha (Tanzânia)

Primeiro escolha o líder;

Peça aos jogadores para decidir uma “palavra-chave” em conjunto, por


exemplo casa;
Com os jogadores de costas uns para os outros, peça para o líder dar as
instruções;

Quem errar os movimentos sai do jogo.

Instruções:

“Fogo na montanha!” – todos os jogadores pulam e respondem “Fogo!”, mas


permanecem de costas;

“Fogo no rio!” os jogadores respondem “Fogo”, mas não pulam. O líder indica
outros lugares para o fogo e sempre os jogadores respondem “fogo” sem pular.

“Fogo no casa amarela” ou qualquer outra que contenha a palavra-chave,


todos os jogadores pulam e viram para frente gritando “fogo”.

O líder vai dizendo vários lugares diferentes para o fogo e sempre os jogadores
respondem “fogo” sem pular. Na realidade, só pulam quando escutam o
comando “fogo na montanha”.

Banyoka (Zâmbia e Zaire)

Banyoka é cobra nestes países, por isso este jogo é sobre que imita o
rastejar da Banyoka em grupo:

Defina uma pista, com linha de largada e de chegada;

Divida os jogadores em dois ou três grupos;

Os jogadores devem ficar em fila indiana, um atrás do outro, sentados no chão,


formando uma “cobra” (as pernas devem estar afastadas e os braços
colocados ao redor da cintura do colega da frente);

Ao sinal, cada grupo ou “cobra” deve mover-se sentado e em conjunto,


arrastando-se pelo chão sem se soltarem;

Vence quem chegar primeiro.

Kudoda (Zimbábue)
Neste jogo, os jogadores sentam-se em círculo:

Colocam 20 bolinhas dentro de uma tigela;

O primeiro jogador tem uma bolinha e joga para o ar;

Enquanto a bola não cai ao chão, a criança tenta retirar todas as bolinhas que
conseguir de dentro da tigela antes de pegar a bolinha atirada;

Este procedimento repete-se, até que todos as crianças tenham jogado;

Quando todas as bolinhas forem recolhidas, a criança que estiver com mais
bolinhas é o vencedor.

Labirinto (Moçambique)

Com uma pedra em uma das mãos, sem que o outro saiba, os jogadores
colocam-se de frente um para o outro:

No início do labirinto colocam-se duas pedras diferentes, uma de cada jogador;

A criança que tem a pedra estende as mãos ao colega, para que este adivinhe
em qual das mãos está;

Se conseguir adivinhar, a sua peça é deslocada pelo labirinto;

Caso contrário, a peça do outro é que será movimentada;

Repete-se este procedimento até que a pedra de um dos jogadores chegue até
um das crianças chegue ao fim do jogo.

Katopi (Uganda)

Todos, menos o líder, sentam-se em uma linha reta ou em um círculo com suas
pernas estendidas, e cantam. Enquanto estão cantando, o líder aponta para
cada uma das pernas das crianças. Quando a música acaba, o líder está
apontando para a perna de uma criança, esta deve dobrar a perna. Quando
ambas as pernas de uma criança devem ser dobradas ela está fora. O último a
ficar com uma perna estendida, ganha.
Gutera Uriziga (Ruanda)

Equipamentos: um grande aro (bambolê, roda de bicicleta, etc) e bastões (cabo


de vassoura, bambu, etc). Objetivo: lançar os bastões no aro e acumular mais
pontos. Uma criança é escolhida como líder. Todos os jogadores estão ombro
a ombro em uma linha reta, segurando suas varas. O líder rola o aro. Os
jogadores tentam jogar as varas através do aro em movimento.

https://www.geledes.org.br/wp-content/uploads/2015/11/Apostila-Jogos-infantis-africanos-e-afro-brasileiros.pdf
6. JOGO DO PRIVILÉGIO

Imagine um jogo onde os próprios participantes são peças que se


movem de acordo com suas histórias de vida. Cada passo para frente ou parar
traz reflete a dinâmica racial da nossa sociedade. Até onde uma pessoa
consegue avançar? O que são barreiras raciais? O que é racismo estrutural?

A dinâmica Jogo do Privilégio mostra como a desigualdade racial é uma


desvantagem em todos os aspectos da vida de uma pessoa negra, de classe
social desfavorecida. O resultado da dinâmica é a tomada de consciência e o
convite para todos dizerem Sim à “Equidade racial e social” e mudar essa
realidade.

OBS: O jogo pode ser adaptado e aplicado tanto para os estudantes e também
para o corpo escolar (docente, auxiliares, diretores, etc).

Materiais:

• Fita crepe/durex colorida ou branca para demarcar as linhas no chão.


• Prêmio: organizar prêmio para todos (sugestão).

O prêmio deverá ser anunciado para estimular as pessoas a ganhar


(sugere-se que seja ressaltado que somente os três primeiros que cruzar a
última linha do chão ganhará). Isso gerará o incomodo necessário para
desenvolver o debate sobre as desigualdades de oportunidade e os privilégios
que alguns grupos sociais possuem sobre a maioria.

PASSO A PASSO DO JOGO:

Disponibilizamos 10 perguntas que servem como base inicial. O ideal é


desenvolver mais algumas para chegar a um número entre 20 e 50 questões. É
importante, depois da dinâmica, ter uma discussão sobre a percepção e os
sentimentos de cada um. O participante deve questionar qual é o impacto da
sua posição coletivamente e como ela influencia na trajetória.
Como fazer o jogo?

(1º) Primeiramente é necessário colocar as linhas de fita crepe no chão.

A quantidade de linhas vai depender da quantidade de perguntas. Mas calcule


sempre o dobro da quantidade de perguntas, para que dê certo.

(2º) Depois deve-se colocar todos os alunos posicionados na linha central,


organizados um ao lado do outro (ombro a ombro).

(3º) A regra geral do jogo é que diante das declarações, se as declarações se


aplicarem ao aluno, ele deverá dar 2 (dois) passos para frente e se não se
aplica ao aluno a declaração, o aluno deverá dar 1 (um) passo para trás.

(4º) A ideia é que os alunos sigam em frente até concluir todas as perguntas.

PERGUNTAS JOGO DO PRIVILÉGIO BRANCO:

1. Dê 2 (dois) passo para frente, se seus pais estão casados.

2. Dê 2(dois) passo para frente, se considera que tem boa vivência


com eles.

3. Dê 1 (um) passo para trás, se sua casa encheu de água ou perdeu


algum bem em algum momento por morar em área de risco.

4. Dê 1 (um) passo para trás. se você teve problemas em ser aceito,


fazer amigos na escola em função da sua cor de pele, textura de
cabelo, condição financeira ou física (deficiência, aparência, etc).
5. Dê 1 (um) passo para trás, se você teve problemas em ser aceito,
fazer amigos na escola, em casa e em outros espaços sociais em
função da sua identidade de gênero ou sexualidade.

6. Dê 2 (dois) passo para frente, se você tem acesso à internet em


sua casa.

7. Dê 1 (um) passo para trás, se você teve dificuldade de arranjar


emprego (como jovem aprendiz) devido a sua aparência ou raça.

8. Dê 2 (dois) passo para frente, se sua família nunca teve que


preocupar da onde viria a sua próxima refeição.

9. Dê 1 (um) passo para trás, se você já ouviu “piadas” ou


xingamentos por conta da sua cor de pele ou textura do cabelo.

10. Dê 1(um passo para trás, quem possui parentes que estão em
presídio ou já esteve.

11. Dê 2 (dois) passo para frente, se você nunca teve que ajudar seus
pais com as contas de casa.

Depois de feita todas as declarações acima, os alunos devem se manter


nos seus lugares, quem está a frente deve olhar para trás e conseguir perceber
com a mediação de um professor que existem pessoas atrás, porque não foi
dado a elas as mesmas condições de acesso a oportunidades. As
oportunidades dadas de forma desigual propiciam que grupos sejam
privilegiados em oportunidades. E isso não é democrático, isso precisa ser
mudado!

Cada escola deve montar seu discurso apropriado à sua realidade!

Depois, deve dar prosseguimento ao jogo com outra rodada de


declarações, que tem a intenção de mostrar aos estudantes que as políticas
públicas são o caminho para promover a equidade de oportunidades e igualar
de vez, a corrida da vida por melhores condições de vida, pois, infelizmente,
ainda há pessoas que sempre largam na frente, por ter acesso a direitos e
recursos materiais e culturais.

Vejam como as políticas públicas podem reparar as arestas e reduzir as


desigualdades:

1. Dê 3 passos para frente, quem recebe bolsa família;


2. Dê 3 passos para frente, quem possui moradia pelo programa Minha
Casa Minha vida.
3. Dê 3 passos para frente, quem recebe durante a pandemia auxílio
emergencial.

Essa é uma sugestão para debater a importância de nos conscientizarmos


politicamente para fazer escolhas que contribuam para erradicação das
desigualdades, para um país comprometido com o fim das disparidades
sociais, raciais e culturais do país. Que a solução para o problema da
desigualdade seja o investimento nas ações políticas!

Abaixo consta o vídeo demonstrativo de como funciona o jogo:

1) https://www.youtube.com/watch?v=1gHjBTM3ekk

2) https://www.youtube.com/watch?v=MuOE3IJZoZU
7. POESIA E IDENTIDADE NEGRA: UMA PROPOSTA DE
PRODUÇÃO

NESSA PROPOSTA DE ATIVIDADE VAMOS CONHECER E


TRABALHAR UM POEMA DE SOLANO TRINDADE. CONHEÇA UM POUCO
DO POETA. LEIA O POEMA E DEPOIS AS DICAS PARA A PRODUÇÃO DE
UM POEMA.

PESQUISE E LEVE PARA A OFICINA COM SUA TURMA OUTROS


AUTORES E POESIAS PARA ENRIQUECER O MOMENTO DA ATIVIDADE!

QUEM É SOLANO TRINDADE?

Francisco Solano Trindade nasceu em Recife,


no bairro de São José, filho do sapateiro
Manuel Abílio, mestiço de negro com branca, e
da quituteira Dona Emerenciana, descendente
de negros e indígenas. No Recife, Solano
estudou até o segundo grau e chegou a
participar, por um ano, do curso de desenho do
Liceu de Artes e Ofícios. Quando ainda era
bastante jovem, nasceu o amor de Solano pela
Site:
http://www.museuafrobrasil.org.br/pesquisa/hist%C3%B3ria-
poesia e ele começou a compor seus primeiros
e-mem%C3%B3ria/historia-e-memoria/2014/12/30/solano- poemas em meados da década de 20. No início
trindade
da década seguinte, o poeta foi um dos
organizadores e idealizadores do I Congresso
Afro-Brasileiro, realizado em 1934 na cidade de
Recife e liderado por Gilberto Freyre. Solano é
um grande expoente da arte afrobrasileira.

O POEMA:
Sou Negro,
de Solano Trindade
Sou negro
meus avós foram queimados
pelo sol da África
minh`alma recebeu o batismo dos tambores
atabaques, gongôs e agogôs
Contaram-me que meus avós
vieram de Loanda
como mercadoria de baixo preço
plantaram cana pro senhor de engenho novo
e fundaram o primeiro Maracatu

Depois meu avô brigou como um danado


nas terras de Zumbi
Era valente como quê
Na capoeira ou na faca
escreveu não leu
o pau comeu
Não foi um pai João
humilde e manso
Mesmo vovó
não foi de brincadeira
Na guerra dos Malês
ela se destacou

Na minh`alma ficou
o samba
o batuque
o bamboleio
e o desejo de libertação
MOMENTO 1

PROPONHA UM DIÁLOGO SOBRE O POEMA ACIMA SUGERIMOS AS


QUESTÕES:

a) QUAIS SÃO OS SENTIDOS DE SER NEGRO PRESENTES NA


POESIA DE SOLANO TRINDADE “SOU NEGRO”?
b) NO POEMA ACIMA O EU-LÍRICO FALA DA CAPOEIRA. O QUE VOCÊ
CONHECE A RESPEITO?
c) ALÉM DA CAPOEIRA, QUE OUTROS ELEMENTOS DA CULTURA
AFRICANA PRESENTES NO BRASIL VOCÊ SABERIA DIZER?
d) NO POEMA DE SOLANO TRINDADE, O EU LÍRICO RESGATA
ALGUNS ASPECTOS DA RESISTÊNCIA ESCRAVA NO BRASIL.
MOSTRE OS VERSOS DA POESIA QUE REVELAM SOBRE ESSA
RESISTÊNCIA.
e) O EU LÍRICO DESTACA TAMBÉM UMA CONTRIBUIÇÃO CULTURAL
DO ESCRAVO AFRICANO. QUAL?
f) ESSES ELEMENTOS CULTURAIS APONTADOS NAS QUESTÕES
ANTERIORES ESTÃO RESUMIDOS EM QUE ESTROFE DO POEMA?

MOMENTO 2

A ATIVIDADE FINAL DESSA SEMANA É A CONSTRUÇÃO DE UM


POEMA, GÊNERO TEXTUAL QUE LEMOS NO MOMENTO ANTERIOR.
ABAIXO ALGUMAS DICAS PARA VOCÊ CRIAR SEU POEMA. CRIE UMA
POESIA QUE EXPRESSE SUAS IDEIAS E SENTIMENTOS SOBRE: A
IMPORTÂNCIA DA IDENTIDADE NEGRA PARA O NOSSO PAÍS E PARA
CADA UM DE NÓS.

UM POEMA É UM TEXTO LITERÁRIO COMPOSTO DE VERSOS, E


QUE PODEM CONTER RIMAS OU NÃO. ASSIM, DIFERENTE DA
PROSA, ESCRITA EM TEXTO CORRIDO, O POEMA É ESCRITO EM
VERSOS. OS PRINCIPAIS ELEMENTOS QUE COMPÕEM UM POEMA
SÃO O VERSO, A ESTROFE, A RIMA E O RITMO.

DICAS PARA A CONSTRUÇÃO DE UM POEMA

1- TENHA UMA META

INICIALMENTE, VOCÊ PRECISA DEFINIR SUA META, SEU


OBJETIVO. O POEMA SE DESTINARÁ A QUEM? A QUAL NICHO
VOCÊ PRETENDE DIRECIONAR SEU POEMA?

ESTE DEVE SER SEU FOCO PRINCIPAL NO PROCESSO DE INÍCIO


DA ESCRITA CRIATIVA.

2- DESTAQUE O TEMA

APÓS TER DECIDIDO O SEU NICHO POÉTICO, FRISE UMA IDEIA


SOBRE ESTE NICHO.

NA SEGUNDA GERAÇÃO DO ROMANTISMO BRASILEIRO, POR


EXEMPLO, A ATRAÇÃO PELA MORTE ERA UMA TEMÁTICA
RECORRENTE. A PRODUÇÃO DE ÁLVARES DE AZEVEDO
EXPRESSOU MUITO ESTE GOSTO PELA MORTE.

3- SEJA ORIGINAL

É SEMPRE RECOMENDÁVEL QUE VOCÊ USE A IMAGINAÇÃO.

SEJA ORIGINAL. PROCURE FUGIR DE REPETIÇÕES ESTILÍSTICAS.

4- USE FIGURAS DE LINGUAGEM

ALGUMAS FIGURAS DE LINGUAGEM SÃO ESSENCIAIS PARA A


FORMAÇÃO DE UM POEMA. ELAS ENRIQUECEM QUALQUER
TEXTO. ASSIM, RECURSOS COMO A METÁFORA, QUE É UMA
FIGURA DE LINGUAGEM PODEM TORNAR O POEMA MAIS
ESPECIAL.

ATENÇÃO!
O QUE É UMA METÁFORA:

METÁFORA É UMA FIGURA DE LINGUAGEM EM QUE SE


TRANSFERE O NOME DE UMA COISA PARA OUTRA COM A QUAL É
POSSÍVEL ESTABELECER UMA RELAÇÃO DE COMPARAÇÃO.
PARA QUE A COMPARAÇÃO POSSA OCORRER, DEVEM EXISTIR
SEMELHANÇAS ENTRE AS PALAVRAS OU EXPRESSÕES EM
QUESTÃO. EXEMPLOS DE METÁFORA: MINHA PRIMA É UMA
FLOR.

https://www.significados.com.br/metafora/

5- FUJA DO ÓBVIO

VOCÊ NÃO PRECISA CONSTRUIR UM POEMA PAUTADO,


EXATAMENTE EM UM ÚNICO MOLDE. SEJA CRIATIVO!

6- AUTORREVISE SEU POEMA

O POEMA NECESSITA DE UMA REVISÃO. LEIA E RELEIA SUA


PRODUÇÃO. ATENTE-SE, PRINCIPALMENTE, À PRESENÇA OU
AUSÊNCIA DE SENTIDO.

SE AINDA ESTIVER INSEGURO QUANTO À SUA REVISÃO, PEÇA A


UM COMPANHEIRO CONHECEDOR DE ESCRITA CRIATIVA E/OU
PROFISSIONAL DA LINGUAGEM PARA REVISAR.

MOMENTO 3

VAMOS APROVEITAR O MOMENTO POESIA E APRESENTAR PARA OS


ESTUDANTES O SLAM? SAIBA ABAIXO O QUE É ESSA MANIFESTAÇÃO
CONTEMPORÊNEA.
O que é slam?
O slam é uma competição de poesia falada criada nos Estados Unidos por Marc

Smith, mais especificamente em Chicago nos anos 1980 e trazido ao Brasil em

2008 por Roberta Estrela D’Alva.

Originário do inglês, o termo slam quer dizer batida. Algo semelhante a uma

pancada. No entanto, resumir essa palavra a apenas um significado é uma tarefa

difícil porque qualquer descrição que se faça nunca dará conta da amplitude

que essa vertente da cultura urbana alcançou nem do impacto que ela tem na

vida de inúmeras pessoas.

As batalhas de poesia falada seguem algumas regras: poesias autorais de até

três minutos sem a utilização de objetos cênicos e sem acompanhamento

musical. Corpo e voz são elementos fundamentais! As notas são dadas por um

júri popular que é escolhido no momento da competição. Esta normalmente

ocorre em três fases: geral, semifinal e a final, que revela o poeta vencedor

daquela edição.

Num slam são recitadas poesias de temas livres, mas verifica-se, ao longo do

tempo, que grupos historicamente excluídos vêm se utilizando dessa expressão

artística como forma de reivindicar seus lugares de direito, de dar visibilidade às

suas lutas e se colocar como protagonistas de suas próprias histórias.

FONTE: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/19/30/slam-literatura-e-resistencia

PROPOSTA DE VÍDEO QUE APRESENTA O ARTISTA DO SLAM,


LUCAS PENTEADO:

https://www.youtube.com/watch?v=86Lm7KbUI8M
8. SUGESTÕES DE MÚSICAS, FILMES E LITERATURA

A) MÚSICAS

Xenia frança | pra que me chamas?:


https://www.youtube.com/watch?v=ZEpV3C1JO60

Emicida - Eminência Parda part. Dona Onete, Jé Santiago e Papillon


https://www.youtube.com/watch?v=fXHpmuPJ4Ks

Cesar Mc “Dai a Cesar o que é de Cesar” –


https://www.youtube.com/watch?v=Vx2QswxE1cg

Leci Brandão- Identidade - https://www.youtube.com/watch?v=L_VkesXHtrk

A carne - Elza Soares (2002) Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=yktrUMoc1Xw- Reflete sobre a condição
social (racismo estrutural) do negro na sociedade brasileira.

Cota não é esmola (2017) – Bia Ferreira Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=QcQIaoHajoM

Reflete sobre a política de cotas (Lei 12.990/2016) e seu real significado


na sociedade brasileira. Uma política afirmativa equitativa que visa reparar
séculos de descaso com a educação da população negra que durante sua
história teve momentos em que era proibido estudar.

Identidade (1999) – Jorge Aragão Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=i6j8Kg5KDbk

Reflete sobre a origem africana que todo brasileiro tem e a necessidade


de aceitação desse fato na sociedade brasileira.

Mulheres Pretas – Lady Rap - Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=3eTQE39URTI-

Reflete e retrata sobre a condição da mulher negra.

Haiti (Live) - Caetano Veloso (1995). Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=EiL9q0uCwzg.
Problematiza o tema da exclusão social no país principalmente da
população negra que possui os mais baixos índices socioeconômicos,
comprovando o racismo estrutural.

Negro Drama (2002) – Racionais Mc’s - Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=3pTzAoFnMQ

Reflete e problematiza o “drama” do negro brasileiro no momento atual e


em diferentes contextos da história do Brasil, ressaltando que a sociedade
brasileira ainda vive sob os efeitos da colonização, dificultando a ascensão da
população negra e mantendo a exclusão social ao delegar ao negro poucos
espaços de protagonismo na música, futebol e crime.

B) SUGESTÕES DO YOUTUBE

Mwana Afrika

https://www.youtube.com/channel/UCIjY13SnBA-439DLb333gUg

Ad Junior

https://www.youtube.com/results?search_query=ad+junior

Mauro Baracho
https://www.youtube.com/channel/UCElWHNv5bEB00JuMe1Eb8Mw

Canal Preto

https://www.youtube.com/channel/UCklJw4VffxmmEgH3lvlLyJQ

C) SUGESTÕES DE CURTA-METRAGEM

Você sabe o que é racismo? | Quebrando O Tabu -


https://www.youtube.com/watch?v=dU-hqu7aqj4

O que é ser negro no Brasil? | Mês da Consciência Negra -


https://www.youtube.com/watch?v=L6Hs-rxMjxM
A verdadeira história do povo negro que não te ensinaram na escola| Papo
Rápido | Papo de Segunda – https://www.youtube.com/watch?v=wV4ZXfQPt2s

Qual é a importância da história na resistência negra? | Consciência Negra |


Mini Saia | Saia Justa - https://www.youtube.com/watch?v=tNy7rwUE_KY

Viver e resistir | Mini Saia | Saia Justa -


https://www.youtube.com/watch?v=_p_Ti_DA3Wk

O racismo éperigoso na Educação dascrianças - Canal Preto -


https://www.youtube.com/watch?v=KZGNu4NcWLs

KBELA - O Filme: https://www.youtube.com/watch?v=LGNIn5v-3cE

Vista minha pele (vídeo completo) -


https://www.youtube.com/watch?v=LWBodKwuHCM

Curta Metragem "Dúdú e o Lápis Cor da Pele" -


https://www.youtube.com/watch?v=-VGpB_8b77U

O Xadrez das Cores (completo) -


https://www.youtube.com/watch?v=NavkKM7w-cc

Desigualdade Racial no Brasil - 2 minutos para entender! -


https://www.youtube.com/watch?v=ufbZkexu7E0

Ninguém nasce racista. Continue Criança. –


https://www.youtube.com/watch?v=qmYucZKoxQA

Curta-metragem "O preconceito cega" -


https://www.youtube.com/watch?v=aec-i7n6V48

Entenda o que é RACISMO ESTRUTURAL! - Canal Preto -


https://www.youtube.com/watch?v=lryL8ZAMq-E

O Brasil depois da abolição da escravatura - Nostalgia Animado - ft RAEL -


https://www.youtube.com/watch?v=kaD2kBpWuV0

Uma breve história sobre o racismo no Brasil –


https://www.youtube.com/watch?v=Pd_qvuIFMuY

D) OUTRAS PROPOSTAS DE VÍDEOS PARA SE DISCUTIR O RACISMO


Projeto “A Cor da Cultura” - Coleção Mojubá I. Canal Futura -
YouTube. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=mpjxTzsQfQk&list=PLBv7Rv8jK_Ngh
mvKS-m9OpyQHG5aliNxA

Documentário Menino 23. Canal Ícone Negros – YouTube- Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=rYSspBodYSQ&t

Documentário de 1h19’de duração. A partir da descoberta de tijolos


marcados com suásticas nazistas em uma fazenda no interior de São
Paulo, o filme acompanha a investigação do historiador Sidney Aguilar e a
descoberta deum fato assustador: durante os anos 1930, 50 meninos
negros e mulatos foram levados de um orfanatono Rio de Janeiro para a
fazenda onde os tijolos foram encontrados.

Reportagem A Rainha do Carnaval considerada “negra demais” - Canal


The Guardian - YouTube. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=S0ODz9aIQ_k

Narrativa da mulher negra brasileira atriz e modelo Nayara Justino conta


sua trajetória artística entremeada pelo racismo.

Bem-vindo a Marly-Gomont, Julien Rumbaldi – 2016/França.


Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=lNLMzXssT4c

“Bem-Vindo a Marly-Gomont” é um filme baseado na história real da


família Zantoko, natural do Congo. O patriarca, Seyolo Zantoko (Marc
Zinga), se forma em medicina e deixa seu país natal, para aceitar uma
proposta de trabalho inusitada, em uma pequena cidade rural ao norte de
Paris, Marly-Gomont.

E) SITES DE LITERATURA NEGRA ANOS INICIAIS


Lendas Africanas. Disponível em: http://lendasafricanas33c.blogspot.com/.

A leitura de diferentes estilos literários e origens favorecem a aceitação da


diversidade cultural. Utilizando a literatura africana, expande-se o
conhecimento de uma cultura rica, descobrindo que a África é além de
apenas fornecedora de escravos.

34 Contos Africanos - Disponíveis para download gratuito em:


https://www.geledes.org.br/34-contosafricanos-estao-disponiveis-para-
download-gratuito/.

A leitura de diferentes estilos literários e origens favorecem a aceitação


da diversidade cultural. Utilizando a literatura africana, expande-se o
conhecimento de uma cultura rica, descobrindo que a África é além de apenas
fornecedora de escravos.

F) SITES DE LITERATURA NEGRA PARA O ENSINO MÉDIO

Litera Afro - O Portal da Literatura afro-brasileira. Disponível em:

http://www.letras.ufmg.br/literafro.

Filosofia Africana. Disponível em: https://filosofia-africana.weebly.com/

Identidáfrica. Disponível em: https://rmirandas.wixsite.com/identidafrica

G) SUGESTÕES DE DOCUMENTÁRIOS

1) Menino 23: https://www.youtube.com/watch?v=4wmraawmw38

2) Chacinas nas periferias: https://www.youtube.com/watch?v=53rQggrAouI

3) The Colour of Money - A História do Racismo e do Escravismo:


https://www.youtube.com/watch?v=0NQz2mbaAnc

4) Raça Humana: https://www.youtube.com/watch?v=y_dbLLBPXLo


5) O negro no Brasil: https://www.youtube.com/watch?v=zJAj-wGtoko

6) Ninguém nasce assim: https://www.youtube.com/watch?v=6H_xfUCLWBY

7) Racismo Camuflado no Brasil:


https://www.youtube.com/watch?v=zJVPM18bjFY

8) Negro lá, negro cá: https://www.youtube.com/watch?v=xPC16-Srbu4

9) Vidas de Carolina: https://www.youtube.com/watch?v=AkeYwVc2JL0

10) Negros dizeres: https://www.youtube.com/watch?v=yjYtLxiVQ7M

11) Mulher negra: https://www.youtube.com/watch?v=WDgGLJ3TPQU

12) Negro Eu, Negro Você: https://www.youtube.com/watch?v=lpT17VJpnX0

13) A realidade de trabalhadoras domésticas negras e indígenas:


https://www.youtube.com/watch?v=s4UsjpFg2Vg

14) Espelho, Espelho Meu!:


https://www.youtube.com/watch?v=44SzV2HSNmQ

15) Open Arms, Closed Doors:


https://www.youtube.com/watch?v=uXqpOFBXjBs

16) The Brazilian carnival queen deemed 'too black'- A Globeleza que era
negra demais: https://www.youtube.com/watch?v=3yp4Fg_eT_c

17) Boa Esperança – minidoc:


https://www.youtube.com/watch?v=3NuVBNeQw0I

18) Você faz a diferença: https://vimeo.com/27014017#at=70

19) Memórias do cativeiro: https://www.youtube.com/watch?v=_Hxhf_7wzk0

20) Quilombo São José da Serra: https://www.youtube.com/watch?v=f0asl1-


SpP4

21) 7%: https://www.facebook.com/usp7doc/

22) Olhos azuis: https://www.youtube.com/watch?v=In55v3NWHv4

23) Pele Negra, Máscara Branca:


https://www.youtube.com/watch?v=sQEwu_TJi0s
24) Introdução ao pensamento de Frantz Fanon:
https://www.youtube.com/watch?v=mVFWJPXscm0

25) Invernada dos Negros: https://www.youtube.com/watch?v=TCyu-Tb6D1o

26) A negação do Brasil: https://www.youtube.com/watch…

27) Sua cor bate na minha: https://www.youtube.com/watch?v=gm-WjcZwgvg

28) História da Resistência Negra no Brasil:


https://www.youtube.com/watch?v=68AApIpKuKc

29) História da discriminação racial na educação brasileira - Silvio Almeida -


Escola da Vila 2018: https://www.youtube.com/watch?v=gwMRRVPl_Yw
Este material foi construído em colaboração entre as educadoras de
Lavras/MG:

Organizadoras

Aline Carvalho Veiga

Andrêsa Helena de Lima

Camila Ferreira Diniz

Cibelle Fernandes Oliveira

Elivan Aparecida Ribeiro

Silmara Aparecida dos Santos

Susan Kelly Rodrigues Brilhante

Venessa da Silva Estevam

Colaboradoras

Andreísa Aparecida Selvati

Ariella Cardoso Moreira

Cláudia Emília da Silva

Neide Aparecida de Almeida Mazzochi

Patrícia Keli dos Santos

Pricélia Francisca Tomáz

Vívian Aparecida Pereira

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