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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS

Resumos
(Seminários Fundamentos da natação)

Resumos dos seminários

Aluno Aron Augusto


Aluno Cauet Grilo
Professor : Guilherme Tucher

Rio de janeiro, 2023


Natação, Ludicidade e Mediação: A Inclusão da Criança Autista na Aula

RESUMO

A carta internacional da Educação Fisica produzida pela ONU preconiza que “ a prática
de Educação Física e do desporto é um direito fundamental de todos”. O meio liquido
permite várias atividades lúdicas que podem incluir crianças autistas com a turma. o
autista possui déficit de interação social. O projeto as aulas iniciavam com diálogo com
alunos sobre as aulas e no segundo momento praticavam atividades lúdicas como
cantigas de rodas, adaptação meio liquido, flutuação respiração. A estimulação através
das cantigas principalmente da musica ‘Sai piaba’ (cantiga de roda ‘Sai, sai, sai, ô piaba,
saia da lagoa (bis). Põe a mão na cabeça, põe a mão na cintura, dá um remelexo no
corpo, dá um abraço no outro’) envolveu bastante um aluno com autismo com os
demais alunos. Segundo VIGOTSKY, (1997) a interação social com outras pessoas é
fundamental para desenvolvimento humano.

PEDAGOGIA DA NATAÇÃO: ANÁLISE DAS ATIVIDADES REALIZADAS EM


AULAS PARA CRIANÇAS1

RESUMO

Artigo trata do falta de diversificação no ensino da natação que na grande maioria está
relacionada aos 4 estilos competitivos, antes mesmo do aluno ter uma boa adaptação ao
meio liquido. Várias atividades podem melhorar o deslocamento, como nados
combinados, nados alternativos como cachorrinho, nado lateral, nado invertido em
direção aos pés.

O MEDO NA APRENDIZAGEM DA NATAÇÃO

RESUMO

Fator segurança é um dos motivos de desistência da prática esportivo inclusive em


outras modalidades. Alunos adquirem medo por mecanismo de sobrevivência , foi
utilizado um questionário para análise estatística dos casos de medo em grupo de
pessoas de ambos sexos adultos com media de 29 anos . Após um período de adaptação
meio liquido alunos passam por algumas dificuldades para aquisição de habilidades
basicas da natação isto se deve a fatores emocionais que podem levar bloqueio ou
atraso na evolução do aluno. O medo ocorrer porque meio liquido é estranho ao
indivíduo ele meche com equilíbrio e a orientação do espaço, a sensibilização corporal
através da prática dos gestos esportivos pode levar a diminuição do medo. O Medo tem
origem na palavra latina metus que significa temor a psicologia o define como um
estado de excitação derivados de uma série de emoções reais ou imaginárias. O medo
pode ser benéfico para na prevenção de possíveis acidentes. O medo apresenta uma
dupla contrariedade: não o ter suficiente torna a vida mais arriscada, porém em excesso
também limita as probabilidades de sobrevivência (FISCHER et al., 2009). Cabe ao
professor alertar, durante as aulas sobre possíveis acidentes durante o ensino de novas
habilidades. Os adultos e crianças não devem esconder, sentimentos de medo por
receios de serem vistos como fracos e tolos. Entre os maiores sentimentos do medo
como perigo específico está o medo em imergir na piscina, viradas, saltos e saídas. O
movimento e as posturas corporais tendem a ser mais rígidos em situações de medo.
Pesquisas com crianças entre dois a sete anos se observa que elas ganham confiança no
aprendizado de habilidades aquáticas geralmente aos 4 anos. compreender os motivos
originais relacionados ao medo, pode auxiliar ao professor a evitar atrasos no
desenvolvimento do aluno. A pesquisa foi realizada com 18 alunos acima de 18
anos ,com até um de natação , que relataram nas primeiras aulas já terem sentido, medo
de nadar durante a realizacao de algum movimento. Foram realizadas sete perguntas
através de questionários em uma escola de natação de Uberaba Minas Gerais , os
alunos responderam que sentiam maior medo em situações como: Medo de escorregar
na borda, medo na mudança de decúbito ventral ou dorsal, quando criança escorregou
da borda e levou três pontos no rosto, sente medo dependendo da profundidade da
piscina, qualquer exercício que tenha que colocar cabeça toda dentro da água, medo de
bater o pé na borda na virada, nadar costas e se afogar, perde fôlego, uso de flutuadores,
prefere sempre entra na piscina pelas escadas, medo dos noticiários de TV, já viu
pessoas se machucando com salto , irmão o jogou várias vezes na piscina, mãe tentou
ensinar costas, mantém estado de alerta ,o medo da contusão e do vexame social. O
professor deve orientar a entrada na piscina com segurança, os alunos as vezes não
sabem se posicionar na escada da piscina. Os casos de afogamentos ocorrem em
atividades de lazer que se transformam em evento dramático, saber nadar não é
suficiente pra evitar acidentes. Muitas vezes o nadador está condicionado, a utilizar
apenas piscinas rasas e tem dificuldades de se ambientar, em piscinas maiores outro
problema são uso dos flutuadores, que podem mascarar as percepções do aluno e
tornar o aluno dependente do instrumento, para se sentir seguro. No nado costas o aluno
não visualiza o fundo da piscina o que aumenta a insegurança de realizar essa posição
corporal, isto também ocorre na ginástica artística e outros esportes dificuldades em
estar em posições corporais fora da habituais são comuns. Cabe ao professor auxiliar o
aluno, na execução do movimento inclusive entrando na água, quando necessário.
Algumas técnicas são utilizadas para diminuir o medo como o relaxamento muscular
progressivo de Jacobson , yoga meditação . Os estados emocionais negativos aumentam
a liberação de adrenalina causando hiperventilação e tornando meio interno mais básico
causando movimentos involuntários da musculatura, o que dificulta o relaxamento,
aumento de ansiedade e o receio. O uso de piscinas com barras, raias de apoio ,escadas
ergonômicas e pisos antiderrapantes pode tornar o ambiente mais propício e bem
estruturado para as aulas. Crianças e águas são inseparáveis devido ao conforto
transferido do útero da mãe. Na maioria dos relatos o medo acontece pela falta de
prática, a imprevisibilidade de acontecimentos futuros, tem papel importante no
surgimento do medo, alguns alunos superam o medo através de técnicas de respiração
outros preferem a não realização dos movimentos que pode. ocasionar uma barreira
para o aprendizado, aumentando a falta de confiança. É importante que o professor
transmita calma e persistência para o aluno se sentir confortável e tenha prazer nas
atividades.

ENSINO DA NATAÇÃO: EXPECTATIVAS DOS PAIS DE ALUNOS

RESUMO

Artigo busca entender as razões que levam adulto a natação e levarem os filhos a aula
de natação. O alto custo das aulas, a metodologia utilizada são fatores que podem levar
desistências. Concluindo que falta ideias lúdicas de ensino para emancipação do aluno e
desenvolvimento. Para ampliar as possibilidades de aprendizagem professor deve incluir
jogos e brincadeiras aos alunos.
Afogamento na infância: epidemiologia, tratamento e prevenção

RESUMO

O artigo faz uma revisão crítica sobre epidemiologia dos afogamentos um problema
grave de saúde pública e negligenciado propõem campanhas de prevenção com
objetivo de diminui incidência não só nas praias. O contato da população com água é
muito forte já no útero da mãe essa aproximação proporciona, prazer, relaxamento e ao
longo da vida toda a procura de atividades físicas, lazer, terapias. O afogamento se
inicia quando as vias aéreas estão abaixo do nível da água. A aspiração de água doce ou
salgada produz destruição do surfactante, edema pulmonar, alveolite hipóxia. Durante o
resgate existe uma cadeia de sobrevivência que se inicia em um ambiente hostil é
fundamental, para manter o paciente vivo, avaliações e cuidados primários. A cadeia de
sobrevivência envolve prevenção, alarme, resgate / suporte básico a vida ainda na água,
suporte básico da vida no seco, suporte avançado de vida no afogamento, Hospital.
Como a respiração é prioridade a vitima durante afogamento é incapaz de gritar por
socorro a luta para adultos manter respiração antes da imersão final é de apenas 60 seg
em crianças entre 10 a 20 seg. Deve se ter muito cuidado no resgate para não gerar uma
segunda vitima, as pessoas podem jogar objetos flutuantes, encorajar a vítima, passar
maneiras de flutuação. Os vômitos podem obstruir as vias respiratórias, a ressuscitação
deve ser feita com corpo na horizontal. Na parada cardiorrespiratória a compressão
iniciada por leigos ou guarda vidas deve ser mantidas por médicos até ser bem
sucedida enquanto se inicia ventilação artificial com balão auto inflável e oxigénio 15L/
min. Durante o resgate são avaliadas as tosses e dificuldades de respiração. Vítimas de
afogamentos variam em relação a gravidade das lesões. O sistema de classificação para
tratamento de afogados criado em 1997 no Rio de Janeiro, revisto ao logo dos anos
permite o suporte para socorristas, guardas vidas profissionais de saúde de cuidados
que se deve ter desde o local do acidente até o hospital. Em casos de parada
cardiorrespiratória a vitima deverá ser aquecida e a prioridade é manter ventilação e
oxigenação. Cuidados hospitalares são indicados para afogados de grau 2 a 6. A acidose
metabólica é muito comum nos pacientes que chegam ao hospital. A monitoração
continua da temperatura central ou timpânica é fundamental na sala de emergência e
unidade de terapia intensiva. O baixo débito cardíaco pode ser causado pela forte
oclusão da artéria pulmonar e pode durar dias. A reanimação cardiopulmonar pode
durar até duas horas como já ocorreu alguns casos . O tempo de submersão acima de 5
min aumenta muito o nível da lesão cerebral. A vitima só pode ser declarada morta se
mantiver temperatura acima de 34 graus. O prognóstico das variáveis são importantes
para aconselhamento inicial aos famíliares das vítimas e sua recuperação.

UM MERGULHO NA METODOLOGIA DE ENSINO DO ESPORTE

Resumo

O método de ensino que o “ o aluno aprende para jogar “ é muito comum e chama
atenção pela falta de compreensão que muitos alunos possuem durante as aulas, até
formas incorretas do movimento transmitidas aos alunos. Concluindo que o professor
precisa ter uma formação continuada e especialidade na modalidade.
Referencias

BIBBÓ um mergulho na metodologia de ensino do esporte Pensar a Prática, Goiânia, v.


19, n. 1, jan./mar. 2016,

CASTRO pedagogia da natação: análise das atividades realiza-das em aulas para


criança Pensar a Prática, Goiânia, 2019

CHAVES, A. D.; SILVA, A. C.; FERRAZ, O. L.; NUNOMURA, M. ; CARBINATTO,


M. V. O medo na aprendizagem da natação . Pensar a Prática, Goiânia, v. 18, n. 4,
out./dez. 2015.

CHICON. J. F; SÁ, M. G. C. S.; FONTES, A. S. Natação, Ludicidade e Mediação: A


Inclusão da Criança Autista na Aula Revista da Sobama, Marília, v. 15, n. 1, p. 15-20,
Jan./Jun., 2014

MOISES, M. P. Ensino da natação : Expectativa de pais e alunos Revista Mackenzie


de Educação Física e Esporte – Volume 5, número 2 , 2006

SZPILMAN, D. Afogamento na infância: epidemiologia, tratamento e prevenção


Revista Paulista de Pediatria, vol. 23, núm. 3, setembro, 2005, pp. 142-15.

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