Você está na página 1de 10

https://efdeportes.com/efd203/resistencia-aerobica-em-alunos.

htm

1/1

Introdução

O corpo humano é uma máquina maravilhosa e complexa. A partir de duas células


provenientes dos pais, desenvolvem-se milhões de células que formam o sangue, os ossos, os
músculos, os nervos, a pele, além de outros sistemas e órgãos.

O ser humano foi feito para o exercício. Quando nos tornamos inativos as articulações
incham, os músculos enfraquecem o aumento de gordura afeta o sistema circulatório o coração
perde força e, conseqüentemente, ficamos mais expostos a doenças (Allsen, Harrison e Vance,
2001). A Educação Física é a educação do homem por meio do movimento e a partir do
movimento, formando o indivíduo fisicamente e espiritualmente sadio. Toda atividade física traz
benefícios á saúde do ser humano, assim as pessoas que participam de atividades físicas
podem melhorar seu condicionamento físico e prevenir doenças. Com a diminuição de simples
movimentos ou atividades coordenadas o nosso corpo torna-se cada vez mais vulnerável a
doenças e lesões, principalmente em adolescentes e crianças.

Assim é importante a participação das pessoas em programas de atividade física e aulas de


Educação Física bem planejadas, para melhorar a capacidade física e prevenir doenças. Um dos
objetivos das aulas de educação física é desenvolver o organismo humano para uma saúde
melhor, através da promoção de variadas atividades físicas. Segundo Leite (2000), aptidão
física é aquela que proporciona força, resistência, flexibilidade articular, um sistema
cardiovascular de bom nível de capacidade aeróbica e uma composição corporal com o peso
sob controle. Sabe-se que os alunos em sua grande maioria não se preocupam com sua aptidão
física e muitos nem com sua própria saúde, não tendo em mente, os benefícios que a atividade
física oferece, muitas vezes pela própria falta de conhecimento ou conscientização. Neste
contexto pretende-se executar a primeira investigação após o retorno das ferias, antes de
iniciar a execução do planejamento quanto ao desenvolvimento das capacidades físicas.

Verificar o nível de capacidade física (resistência) de alunos do Ensino Fundamental de séries


iniciais de uma Escola de Educação Básica do município de Concórdia em 2012, após 4 meses
de aulas de educação física.

História da Educação Física na escola

A Educação Física nasceu no século XIX em conseqüência das preocupações dos médicos
higienistas com a alta taxa de mortalidade da população branca brasileira, por falta de cuidados
básicos de higiene. A obrigatoriedade da Educação Física foi, portanto, instituída com o objetivo
de proporcionar atividades saudáveis que produzissem homens preparados para atividades
intelectuais e mulheres prontas para gerar filhos fortes e cuidar da família. Essa função
originada no berço do movimento higienista perdurou por todo o século XIX (Castellani, 2003).
O século XX se inicia com a vida da sociedade brasileira consideravelmente alterada com a
iminência da sedentarização provocada pela tecnologia emergente, principalmente os meios de
transporte. Mas a Educação Física pouco mudou, pois o caráter utilitário característico do século
passado continuou, na medida em que o seu objetivo na escola seria formar homens fortes
para o bem da pátria.

Observa-se a busca e a preocupação de muitos profissionais em dar um sentido mais


humano às práticas corporais, discutindo perspectivas para a prática pedagógica de uma
Educação Física mais crítica que tenha um olhar sobre os corpos dos educandos diferenciado do
paradigma mecânico e tecnicista (Marco, 1995).

Educação Física e suas propostas na escola

As relações entre Educação Física na Escola e as possibilidades de melhoria no nível de


aptidão física, podem vir a ser trabalhados eficientemente em aulas de Educação Física nas
escolas (Farinati, 1995). Os programas de Educação Física podem ser elaborados para
atingirem objetivos relacionados á aptidão física, tanto a longo quanto a médio e curto prazo,
com benefícios reais aos seus praticantes. Assim fica claro o quanto é importante um
planejamento consciente de maneira a integrar tais objetivos dentro do tempo disponível de
aulas, que nem sempre conveniente a nossa realidade educacional (Farinati, 1995).

A Educação Física enquanto componente curricular da educação básica deve assumir então
uma outra tarefa: introduzir e integrar o aluno na cultura corporal de movimento, formando o
cidadão que vai produzi-la, reproduzi-la e transformá-la, instrumentalizando-o para usufruir do
jogo, do esporte, das atividades rítmicas e dança, das ginásticas e práticas de aptidão física, em
benefício da qualidade da vida (Leite, 2000).

Nas séries iniciais do Ensino Fundamental, é preciso levar em conta que a atividade corporal
é um elemento fundamental da vida infantil, e que uma adequada e diversificada estimulação
psicomotora guarda estreitas relações com o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social da
criança; deve-se privilegiar o desenvolvimento das habilidades motoras básicas, jogos e
brincadeiras de variados tipos e atividades de auto-testagem.

A Educação Física é uma disciplina do sistema de ensino que exerce atração sobre os alunos,
que permite ao aluno a liberdade e a originalidade de expressão, evidenciando-se uma forte
carga afetiva, através de todas as suas manifestações corporais, pois é por meio das práticas
que o ser humano busca sua auto-expressão saúde e prazer.

Para que a Educação Física corporal possa, efetivamente, auxiliar na elevação da qualidade
de vida, faz-se necessário recorrer a uma teorização:

A educação para a saúde e a tentativa de chegar-se a um homem sadio dentro de todas as


áreas em que ele esteja inserido e atue. Por isso, a Educação Física se integra ao conjunto das
disciplinas escolares e práticas sócio-educativas, para o ser humano adquirir aquele estado de
bem-estar geral e equilíbrio homeostático imprescindível (Mosquera; Stabãus, 1984, p. 10).

A Educação Física, estando ligada à vida saudável do ser humano, favorece as possibilidades
de ações participativas, como prática desportiva de lazer, visando uma cultura física ao alcance
de toda a sociedade, uma aceitação consciente da prática de exercitação física como uma
necessidade vital (Sobral, 1976, p. 63). A Educação Física tem que contribuir para a superação
de cada indivíduo, do progresso de nossos dias, onde evidenciam pessoas que em nome do
“bem-estar” se limitam fisicamente, diminuindo a atividade física, necessitando ajudar as
pessoas a cuidarem de seu corpo, de suas individualidades, á disporem de meios de viver com
a melhor intensidade ás suas vidas.

Atividade física e exercício físico

Atividade física pode ser definida como todo e qualquer movimento corporal produzido pela
musculatura esquelética, conseqüentemente resultando num gasto energético acima dos níveis
de repouso. Todos os movimentos que nosso corpo pode realizar são incluídos como atividade
física como andar, subir escadas, dançar, ou seja todas nossas atividades diárias entre outras
(Nahas, 2001).

Atividade Física constitui parte bioenergética essencial da vida humana e o homem necessita
de um mínimo de atividade física para manter-se orgânica e emocionalmente sadio (Leite,
2000).

Saúde

Nieman (1999, p. 40) conceitua “A saúde é definida como um estado de completo bem estar
físico, mental, social e espiritual, e não somente a ausência de doenças ou enfermidades.”

Segundo Allsen, Harrison e Vance (2001), a atividade física influencia de maneira positiva a
saúde física e psicossocial. Ela é importante em todos os estágios da vida, desde a infância até
as idades mais avançadas. Trazendo benefícios a maior parte dos componentes estruturais e
funcionais do sistema musculoesquelético, aumentando a capacidade funcional e,
conseqüentemente, melhorando a qualidade de vida.

Aptidão física

Desenvolver e manter níveis de aptidão física satisfatórios requer um grande esforço


individual. Níveis de aptidão somente são mantidos quando a motivação e os indivíduos
praticantes começam a perceber o benefício deste esforço como de valor para sua vida (Nahas,
2001).

Aptidão física é um conjunto de fatores como agilidade, flexibilidade resistência que são
necessários para a realização de diversos movimentos corporais do nosso dia a dia com mais
exatidão.

Força muscular, resistência muscular, resistência cardiorrespiratória, flexibilidade dos


ligamentos e composição corporal são os componentes de saúde relacionados á aptidão física.

a. Força muscular:è a capacidade do corpo exercer uma força máxima contra um


objeto externo ao corpo.
b. Resistência muscular: è a capacidade de exercer força contra um objeto
externo ao corpo por repetidas vezes sem fadiga.
c. Flexibilidade dos ligamentos: è a habilidade de vários ligamentos do corpo para
se moverem através de sua extensão completa de movimento. A flexibilidade é
específica aos ligamentos e pode ser melhorada com a prática. A maioria das
crianças está envolvida em numerosas atividades de desenvolvimento de
flexibilidade. Suas constantes flexões, torções, giros e alongamentos, que
recorrem á elasticidade natural de seus corpos, contam muito para sua
flexibilidade.
d. Composição corporal:é a proporção entre massa corporal magra e massa
corporal lipídica. È a relação entre tecido gorduroso e tecido magro (Gallahue e
Donnelly, 2008).
e. A resistência cardiorrespiratória: È capacidade do coração e pulmões e sistema
vascular para fornecer oxigênio durante a atividade sustentada. È geralmente
considerada o mais importante aspecto da aptidão física. Resistência
cardiorrespiratória refere-se á capacidade de executar numerosas repetições de
uma atividade exigindo o uso considerável dos sistemas circulatório e
respiratório. (Gallahue e Donnelly, 2008).
f. Aptidão relacionada à saúde: Podemos definir atividade física como todo e
qualquer movimento corporal produzido pela musculatura esquelética, portanto
voluntário, que conseqüentemente resulte num gasto energético acima dos
níveis de repouso. Estes movimentos incluem todas as nossas atividades diárias
(trabalho, vestir-se, banhar-se, comer) incluindo também as atividades de
lazer, exercícios físicos, esporte, dança, artes marciais e outras (Nahas, 2001).

A aptidão física, deste modo, pode ser definida como a capacidade de realizar atividades
físicas, com mais esforço buscando condicionamento, onde está relacionado ao desempenho
motor que inclui os componentes necessários para um desempenho máximo no trabalho ou nos
esportes; e aptidão física relacionada á saúde onde induz a prática de atividades físicas para a
manutenção da saúde física, proporcionando, conseqüentemente, menor risco de desenvolver
doenças associadas a baixos níveis de atividade física habitual (Nahas, 2001).

Como se pode observar a atividade física, aptidão física e saúde estão intimamente ligadas
devido ao fato que uma pessoa que faz atividade física melhora seus níveis de aptidão física e
em conseqüência tem uma melhora na sua saúde física, tendo assim melhoras na capacidade
cardiorrespiratória, flexibilidade, força muscular, e satisfatória massa muscular, deste modo
podendo ser considerada uma pessoa sadia fisicamente.

Durante muito tempo, acreditou-se que certas características físicas, como força muscular ou
resistência física, estivessem associadas á boa saúde. Pois se observa que as pessoas que estão
sempre em constante movimento são mais saudáveis, apresentando uma boa qualidade de vida
(Nahas, 2001).

A atividade física engloba todos os movimentos corporais relacionados aos músculos do


corpo, incluem-se também as atividades do dia-a-dia e os exercícios físicos que estão ligados. A
atividade física consiste em atividades preparadas para desenvolver as aptidões físicas,
habilidades motoras entre outras, utilizadas em aulas ministradas em escolas; já os exercícios
físicos são realizados com maiores intensidades e focam um condicionamento físico para o
preparo de atletas ou simplesmente para um ganho no condicionamento do indivíduo (Nahas,
2001).
O conceito aptidão física é um tanto quanto exato no seu significado, indicando
componentes específicos que se pode medir para assim refletir o estado de aptidão que uma
pessoa se encontra. Os componentes orgânicos da aptidão física incluem força muscular,
flexibilidade, aptidão cardiorrespiratória e coordenação neuromuscular. Estão relacionados à
aptidão física os componentes relacionados á saúde e podem ser influenciados pelas atividades
físicas, destacando-se: aptidão cardiorrespiratória, força/resistência muscular, a flexibilidade, e
a composição corporal.

A aptidão física e a atividade juntamente estão ligadas à promoção de saúde, ao bem-estar,


e a qualidade de vida do ser humano (Nahas, 2001). Assim a atividade física é essencial e de
fundamental importância para a vida humana e o homem, necessitando de um mínimo de
atividade física para manter-se físico e mentalmente sadio (Leite, 2000).

Componente da aptidão física - resistência

Aptidão Cardiorrespiratória (ou Resistência Aeróbica) é a capacidade que o organismo tem


de suportar a fadiga durante as atividades moderadas e intensas, durante o trabalho muscular
de qualquer natureza, para que a fadiga não apareça prematuramente, é indispensável que os
pulmões, coração, artérias funcionem eficientemente, transportando oxigênio e nutrientes em
quantidade suficiente até os músculos envolvidos na atividade, sendo um fator de fundamental
importância, tanto em eventos que exigem um maior esforço físico assim como nas atividades
do dia-a-dia de qualquer pessoa, seja no trabalho ou lazer.

Segundo Nahas (2001, p. 46), “aptidão cardiorrespiratória é a capacidade do organismo de


resistir à fadiga em esforços de longa e média duração, depende fundamentalmente de
captação e distribuição de oxigênio”.

As atividades que melhoram o transporte e a utilização do oxigênio muitas vezes são


chamadas de exercícios aeróbios. A palavra aeróbia significa “com oxigênio" e indica que a
energia produzida para a realização de um trabalho utiliza um sistema baseado em oxigênio.
Aumentando a capacidade de nosso sistema aeróbio, podemos tornar nosso organismo mais
eficiente (Allsen, Harrison e Vance, 2001).

Material e métodos

Essa pesquisa é do tipo de campo (coleta-se os dados onde a amostra está), quantitativa
(considera-se que tudo pode ser traduzido em números, opiniões e informações para classificá-
las e analisá-las); descritiva (visa descrever as características de determinada população ou
fenômeno) (Gil, 2002). A população investigada nesta pesquisa é de 67 alunos sendo que 36
são do gênero feminino e 31 dos indivíduos são do gênero masculino, com idade entre 08 e 10
anos, de uma Escola de Educação Básica (3º, 4° e 5º ano das series iniciais do Ensino
fundamental) do município de Concórdia - SC no ano de 2012.

Procedimentos: Avaliação da capacidade cardiorrespiratória (padrão e saúde PROESP/2009):

Para a avaliação da capacidade cardiorrespiratória, será utilizado o Protocolo do teste dos 9


minutos proposto pelo PROESP/BR/2009. Trata de um teste de corrida, embora possam
caminhar eventualmente quando sentirem‐se cansados. Durante o teste informa ‐se ao aluno a
passagem do tempo aos 3, 5 e 8 minutos (“Atenção: falta 1 minuto!”). Ao final do teste soará
um sinal (apito) sendo que os alunos deverão interromper a corrida, permanecendo no lugar
onde estavam (no momento do apito) até ser anotada ou sinalizada a distância percorrida. Já
tendo calculado previamente o perímetro da pista (para este teste 54 m / quadra de voleibol),
anota-se o número de voltas de cada aluno.

Para análise dos dados foi utilizado o método de estatística descritiva (%). Os dados
relativos ao teste de 9 minutos que classifica o componente resistência aeróbica, da aptidão
física, de alunos de uma Escola de Educação Básica de Concórdia/SC, indivíduos desta amostra,
em: fraco– razoável – bom - muito bom – excelente, e analisa estes dados como indicadores de
risco para saúde: não apresenta risco para saúde, e apresenta risco para saúde de acordo com
PROESP/2009.

Resultado e discussões

Tabela 1. Referente aos dados da tabela 1, a classificação do componente resistência aeróbica, da aptidão física, de alunos de
uma Escola
de Educação Básica de Concórdia/SC, indivíduos desta amostra, alunos do gênero FEMININO de 08 e 09 anos de idade, do 3º
ano do EF

Como podemos observar 23,08 % apresentam-se no nível excelente, 38,46% apresentam


nível muito bom, 15,38% apresentam nível bom, 15,38 % apresentam nível razoável, e 7,6%
apresenta um nível fraco. Mesmo que o número de indivíduos que apresentaram a classificação
de fraco seja pequeno, deve ser levado em consideração e a partir deste estimular e incentivar
a prática de atividade física deste indivíduo, para que após um trabalho realizado pelo professor
possa melhorar suas capacidades físicas. Para chegar a esta classificação e a porcentagem
seguimos o modelo da tabela do PROESP/2009 (anexo A), que também sugere um protocolo e
uma classificação em RISCO PARA SAÚDE. Esta parte da amostra obteve 92,31% com
indivíduos se classificando em NORMALIDADE e 7,69% APRESENTA RISCO PARA SAÚDE.

Tabela 2. A classificação do componente resistência aeróbica, da aptidão física, de alunos de uma Escola de Educação Básica
de Concórdia/SC, indivíduos desta amostra, alunos do gênero MASCULINO de 08 09 e 10 anos de idade, do 3º ano do EF
A atividade física é essencial e de fundamental importância para a vida humana e o homem,
necessitando de um mínimo de atividade física para manter-se físico e mentalmente sadio
(LEITE, 2000). Como podemos observar 13 % apresentam-se no nível excelente, 50%
apresentam nível muito bom, 0% apresentam nível bom, 13% apresentam nível razoável, e 25
% apresenta um nível fraco. Para chegar a esta classificação e a porcentagem seguimos o
modelo da tabela do PROESP/2009 (anexo A), que também sugere um protocolo e uma
classificação em RISCO PARA SAÚDE. Esta parte da amostra obteve 75% com indivíduos se
classificando em NORMALIDAE e 25% APRESENTA RISCO PARA SAUDE.

Tabela 3. A classificação do componente resistência aeróbica, da aptidão física, de alunos de uma Escola de Educação
Básica de Concórdia/SC, indivíduos desta amostra, alunos do gênero FEMININO de 09 e 10 anos de idade, do 4º ano do EF

A Educação física tem que contribuir para a superação de cada indivíduo, auxiliar no bem
estar físico e mental ajudar as pessoas a cuidarem do seu corpo incentivando a prática de
atividade física desde a infância. Como podemos observar neste grupo de indivíduos 0 %
apresentam-se no nível excelente, 83% apresentam nível muito bom, 0% apresentam
nível bom, 0% apresentam nível razoável, e 17 % apresenta um nível fraco. Para chegar a esta
classificação e a porcentagem seguimos o modelo da tabela do PROESP/2009 (anexo A), que
também sugere um protocolo e uma classificação em RISCO PARA SAÚDE. Esta parte da
amostra obteve 83% com indivíduos se classificando em NORMALIDAE e 17% APRESENTA
RISCO PARA SAUDE.

Tabela 4. A classificação do componente resistência aeróbica, da aptidão física, de alunos de uma Escola de Educação Básica
de Concórdia/SC, indivíduos desta amostra, alunos do gênero MASCULINO de 08 09 e 10 anos de idade, do 4º ano do EF
Bons níveis de Aptidão Física contribuem para um bem estar geral do ser humano, sendo
assim é importante que se intensifique o trabalho realizado com os indivíduos que apresentam
classificação fraca para que com o tempo esta classificação melhore e contribua para a
qualidade de vida deste. Como podemos observar 13 % apresentam-se no nível excelente,
50% apresentam nível muito bom, 25% apresentam nível bom, 0% apresentam nível razoável,
e 13 % apresenta um nível fraco. Para chegar a esta classificação e a porcentagem seguimos o
modelo da tabela do PROESP/2009 (anexo A), que também sugere um protocolo e uma
classificação em RISCO PARA SAÚDE. Esta parte da amostra obteve 87% com indivíduos se
classificando em NORMALIDAE e 13% APRESENTA RISCO PARA SAUDE.

Tabela 5. A classificação do componente resistência aeróbica, da aptidão física, de alunos de uma Escola de Educação
Básica de Concórdia/SC, indivíduos desta amostra, alunos do gênero FEMININO de 08 e 09 anos de idade, do 5º ano do EF

Estudos tem comprovado que a aptidão física não contribui apenas para o desempenho
atlético, mas também para a melhoria da qualidade de vida (Nahas, 2014) Os dados acima nos
mostram resultados positivos em relação à aptidão física destes indivíduos, 6 % apresentam-se
no nível excelente, 53% apresentam nível muito bom, 35% apresentam nível bom, 6 %
apresentam nível razoável, e 0 % apresenta um nível fraco. Para chegar a esta classificação e a
porcentagem seguimos o modelo da tabela do PROESP/2009 (anexo A), que também sugere
um protocolo e uma classificação em RISCO PARA SAÚDE. Esta parte da amostra obteve 100%
com indivíduos se classificando em NORMALIDADE e nenhum APRESENTA RISCO PARA SAUDE.

Tabela 6. A classificação do componente resistência aeróbica, da aptidão física, de alunos de uma Escola de Educação Básica
de Concórdia/SC, indivíduos desta amostra, alunos do gênero MASCULINO de 09 e 10 anos de idade, do 5º ano do EF
A aptidão física e a atividade juntamente estão ligadas à promoção de saúde, ao bem-estar,
e a qualidade de vida do ser humano (NAHAS, 2001). Como podemos observar 0%
apresentam-se no nível excelente, 87% apresentam nível muito bom, 13% apresentam
nível bom, 0 % apresentam nível razoável, e 0 % apresenta um nível fraco, esses dados podem
nos comprovar que as aulas de Educação física estão dando resultados positivos, contribuindo
para saúde e melhorando a qualidade de vida desses indivíduos. Para chegar a esta
classificação e a porcentagem seguimos o modelo da tabela do PROESP/2009 (anexo A), que
também sugere um protocolo e uma classificação em RISCO PARA SAÚDE. Esta parte da
amostra obteve 100% com indivíduos se classificando em NORMALIDAE e nenhum APRESENTA
RISCO PARA SAUDE.

Gráfico 1. Demonstra a classificação dos indivíduos que apresentam risco para a saúde e os indivíduos que não apresentam risco para a saúde. Atividade

estão intimamente ligadas devido ao fato que uma pessoa que faz atividade física melhora seus níveis de aptidão física e em conseqüência tem uma melho

tendo assim melhoras na capacidade cardiorrespiratória, flexibilidade, força muscular, e satisfatória massa muscular, deste modo podendo ser considerada

fisicamente (Nahas, 2001). Deste modo podemos considerar de uma forma geral que o grupo de indivíduos pesquisado mostra bons níveis de Aptidão Físic

apresentam risco para á saúde e 93% não apresentam risco á saúde

Conclusão
A intenção deste estudo foi avaliar indivíduos através do teste Avaliação da capacidade
cardiorrespiratória (padrão e saúde PROESP/BR/2009) fraco – razoável – bom - muito bom –
excelente, e analisar estes dados como indicadores de risco para saúde: não apresenta risco
para saúde, e apresenta risco para saúde de acordo com PROESP/2009. Observando e
comparando os dados, se percebe que o 3° ano tanto os indivíduos do gênero masculino
quanto os do gênero feminino apresentam resultados mais distribuídos nas classificações, já o
4° ano e 5° ano são mais homogêneos em relação aos resultados. Os resultados obtidos nos
mostram que a maioria dos indivíduos se apresenta com bons níveis de Aptidão Física, e
conseqüentemente uma minoria apresenta risco para a saúde. Mesmo que somente 7% dos
indivíduos tenham resultados negativos sugere-se que nesses casos se intensifique o trabalho
do professor estimulando, orientando a prática de atividades físicas para que esse número de
risco seja diminuído favorecendo assim uma melhora na qualidade de vida destes indivíduos. Os
dados obtidos nos mostraram que 93 % não apresentam risco para a saúde esses podem ser
justificados pelo estilo de vida e pelo trabalho que foi realizado no decorrer das aulas de
Educação Física, que além de incentivar a prática de atividades corporais e exercícios físicos
contribui para que os indivíduos tenham bons níveis de aptidão física e conseqüentemente
diminuindo os riscos para a saúde.

Bibliografia

 Allsen, P. E., Harrison, J. M. e Vance, B. (2001). Exercício e qualidade de


vida. 1ª edição brasileira, Barueri: Editora Manole.
 Castellani, L. F. (2003). Educação Física no Brasil: a história que não se conta .
8ª ed. Rio de Janeiro: Sprint.
 Donnelly, Frances; Gallahue, David (2008). Educação Física Desenvolvimentista
para todas as crianças. 1ª Edição Brasileira. São Paulo: Bela Vista.
 Leite, Paulo Fernando (2000). Aptidão física: esporte e saúde: prevenção e
reabilitação. São Paulo: Robe Editorial.
 Marco, A. (1995). Pensando a educação motora. Campinas: Papirus.
 Mosquera, J. J. M.; Stobãus, C. D. (1984). Educação para a saúde: desafio para
sociedades em mudança. 2ª ed. Porto Alegre: Luzzato.
 Nahas, M V. (2001). Atividade Física, saúde e qualidade de vida: Conceitos e
sugestões para um estilo de vida ativo. 2ª ed. Londrina: Midiografia.
 Nieman D. C. (1999). Exercício e Saúde. São Paulo: Manole.
 PROESP/2009 - Projeto Esporte Brasil (2009). Manual de Aplicação de medidas
e testes, Normas e Critérios de avaliação. Porto Alegre. Universidade federal do
Rio Grande do Sul. Disponível em: http://www.proesp.ufrgs.br. Acesso em: 01
julho 2010
 Sobral, F. (1980). Introdução à educação. Lisboa: Horizonte.

Você também pode gostar