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Introdução
O ser humano foi feito para o exercício. Quando nos tornamos inativos as articulações
incham, os músculos enfraquecem o aumento de gordura afeta o sistema circulatório o coração
perde força e, conseqüentemente, ficamos mais expostos a doenças (Allsen, Harrison e Vance,
2001). A Educação Física é a educação do homem por meio do movimento e a partir do
movimento, formando o indivíduo fisicamente e espiritualmente sadio. Toda atividade física traz
benefícios á saúde do ser humano, assim as pessoas que participam de atividades físicas
podem melhorar seu condicionamento físico e prevenir doenças. Com a diminuição de simples
movimentos ou atividades coordenadas o nosso corpo torna-se cada vez mais vulnerável a
doenças e lesões, principalmente em adolescentes e crianças.
A Educação Física nasceu no século XIX em conseqüência das preocupações dos médicos
higienistas com a alta taxa de mortalidade da população branca brasileira, por falta de cuidados
básicos de higiene. A obrigatoriedade da Educação Física foi, portanto, instituída com o objetivo
de proporcionar atividades saudáveis que produzissem homens preparados para atividades
intelectuais e mulheres prontas para gerar filhos fortes e cuidar da família. Essa função
originada no berço do movimento higienista perdurou por todo o século XIX (Castellani, 2003).
O século XX se inicia com a vida da sociedade brasileira consideravelmente alterada com a
iminência da sedentarização provocada pela tecnologia emergente, principalmente os meios de
transporte. Mas a Educação Física pouco mudou, pois o caráter utilitário característico do século
passado continuou, na medida em que o seu objetivo na escola seria formar homens fortes
para o bem da pátria.
A Educação Física enquanto componente curricular da educação básica deve assumir então
uma outra tarefa: introduzir e integrar o aluno na cultura corporal de movimento, formando o
cidadão que vai produzi-la, reproduzi-la e transformá-la, instrumentalizando-o para usufruir do
jogo, do esporte, das atividades rítmicas e dança, das ginásticas e práticas de aptidão física, em
benefício da qualidade da vida (Leite, 2000).
Nas séries iniciais do Ensino Fundamental, é preciso levar em conta que a atividade corporal
é um elemento fundamental da vida infantil, e que uma adequada e diversificada estimulação
psicomotora guarda estreitas relações com o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social da
criança; deve-se privilegiar o desenvolvimento das habilidades motoras básicas, jogos e
brincadeiras de variados tipos e atividades de auto-testagem.
A Educação Física é uma disciplina do sistema de ensino que exerce atração sobre os alunos,
que permite ao aluno a liberdade e a originalidade de expressão, evidenciando-se uma forte
carga afetiva, através de todas as suas manifestações corporais, pois é por meio das práticas
que o ser humano busca sua auto-expressão saúde e prazer.
Para que a Educação Física corporal possa, efetivamente, auxiliar na elevação da qualidade
de vida, faz-se necessário recorrer a uma teorização:
A Educação Física, estando ligada à vida saudável do ser humano, favorece as possibilidades
de ações participativas, como prática desportiva de lazer, visando uma cultura física ao alcance
de toda a sociedade, uma aceitação consciente da prática de exercitação física como uma
necessidade vital (Sobral, 1976, p. 63). A Educação Física tem que contribuir para a superação
de cada indivíduo, do progresso de nossos dias, onde evidenciam pessoas que em nome do
“bem-estar” se limitam fisicamente, diminuindo a atividade física, necessitando ajudar as
pessoas a cuidarem de seu corpo, de suas individualidades, á disporem de meios de viver com
a melhor intensidade ás suas vidas.
Atividade física pode ser definida como todo e qualquer movimento corporal produzido pela
musculatura esquelética, conseqüentemente resultando num gasto energético acima dos níveis
de repouso. Todos os movimentos que nosso corpo pode realizar são incluídos como atividade
física como andar, subir escadas, dançar, ou seja todas nossas atividades diárias entre outras
(Nahas, 2001).
Atividade Física constitui parte bioenergética essencial da vida humana e o homem necessita
de um mínimo de atividade física para manter-se orgânica e emocionalmente sadio (Leite,
2000).
Saúde
Nieman (1999, p. 40) conceitua “A saúde é definida como um estado de completo bem estar
físico, mental, social e espiritual, e não somente a ausência de doenças ou enfermidades.”
Segundo Allsen, Harrison e Vance (2001), a atividade física influencia de maneira positiva a
saúde física e psicossocial. Ela é importante em todos os estágios da vida, desde a infância até
as idades mais avançadas. Trazendo benefícios a maior parte dos componentes estruturais e
funcionais do sistema musculoesquelético, aumentando a capacidade funcional e,
conseqüentemente, melhorando a qualidade de vida.
Aptidão física
Aptidão física é um conjunto de fatores como agilidade, flexibilidade resistência que são
necessários para a realização de diversos movimentos corporais do nosso dia a dia com mais
exatidão.
A aptidão física, deste modo, pode ser definida como a capacidade de realizar atividades
físicas, com mais esforço buscando condicionamento, onde está relacionado ao desempenho
motor que inclui os componentes necessários para um desempenho máximo no trabalho ou nos
esportes; e aptidão física relacionada á saúde onde induz a prática de atividades físicas para a
manutenção da saúde física, proporcionando, conseqüentemente, menor risco de desenvolver
doenças associadas a baixos níveis de atividade física habitual (Nahas, 2001).
Como se pode observar a atividade física, aptidão física e saúde estão intimamente ligadas
devido ao fato que uma pessoa que faz atividade física melhora seus níveis de aptidão física e
em conseqüência tem uma melhora na sua saúde física, tendo assim melhoras na capacidade
cardiorrespiratória, flexibilidade, força muscular, e satisfatória massa muscular, deste modo
podendo ser considerada uma pessoa sadia fisicamente.
Durante muito tempo, acreditou-se que certas características físicas, como força muscular ou
resistência física, estivessem associadas á boa saúde. Pois se observa que as pessoas que estão
sempre em constante movimento são mais saudáveis, apresentando uma boa qualidade de vida
(Nahas, 2001).
Material e métodos
Essa pesquisa é do tipo de campo (coleta-se os dados onde a amostra está), quantitativa
(considera-se que tudo pode ser traduzido em números, opiniões e informações para classificá-
las e analisá-las); descritiva (visa descrever as características de determinada população ou
fenômeno) (Gil, 2002). A população investigada nesta pesquisa é de 67 alunos sendo que 36
são do gênero feminino e 31 dos indivíduos são do gênero masculino, com idade entre 08 e 10
anos, de uma Escola de Educação Básica (3º, 4° e 5º ano das series iniciais do Ensino
fundamental) do município de Concórdia - SC no ano de 2012.
Para análise dos dados foi utilizado o método de estatística descritiva (%). Os dados
relativos ao teste de 9 minutos que classifica o componente resistência aeróbica, da aptidão
física, de alunos de uma Escola de Educação Básica de Concórdia/SC, indivíduos desta amostra,
em: fraco– razoável – bom - muito bom – excelente, e analisa estes dados como indicadores de
risco para saúde: não apresenta risco para saúde, e apresenta risco para saúde de acordo com
PROESP/2009.
Resultado e discussões
Tabela 1. Referente aos dados da tabela 1, a classificação do componente resistência aeróbica, da aptidão física, de alunos de
uma Escola
de Educação Básica de Concórdia/SC, indivíduos desta amostra, alunos do gênero FEMININO de 08 e 09 anos de idade, do 3º
ano do EF
Tabela 2. A classificação do componente resistência aeróbica, da aptidão física, de alunos de uma Escola de Educação Básica
de Concórdia/SC, indivíduos desta amostra, alunos do gênero MASCULINO de 08 09 e 10 anos de idade, do 3º ano do EF
A atividade física é essencial e de fundamental importância para a vida humana e o homem,
necessitando de um mínimo de atividade física para manter-se físico e mentalmente sadio
(LEITE, 2000). Como podemos observar 13 % apresentam-se no nível excelente, 50%
apresentam nível muito bom, 0% apresentam nível bom, 13% apresentam nível razoável, e 25
% apresenta um nível fraco. Para chegar a esta classificação e a porcentagem seguimos o
modelo da tabela do PROESP/2009 (anexo A), que também sugere um protocolo e uma
classificação em RISCO PARA SAÚDE. Esta parte da amostra obteve 75% com indivíduos se
classificando em NORMALIDAE e 25% APRESENTA RISCO PARA SAUDE.
Tabela 3. A classificação do componente resistência aeróbica, da aptidão física, de alunos de uma Escola de Educação
Básica de Concórdia/SC, indivíduos desta amostra, alunos do gênero FEMININO de 09 e 10 anos de idade, do 4º ano do EF
A Educação física tem que contribuir para a superação de cada indivíduo, auxiliar no bem
estar físico e mental ajudar as pessoas a cuidarem do seu corpo incentivando a prática de
atividade física desde a infância. Como podemos observar neste grupo de indivíduos 0 %
apresentam-se no nível excelente, 83% apresentam nível muito bom, 0% apresentam
nível bom, 0% apresentam nível razoável, e 17 % apresenta um nível fraco. Para chegar a esta
classificação e a porcentagem seguimos o modelo da tabela do PROESP/2009 (anexo A), que
também sugere um protocolo e uma classificação em RISCO PARA SAÚDE. Esta parte da
amostra obteve 83% com indivíduos se classificando em NORMALIDAE e 17% APRESENTA
RISCO PARA SAUDE.
Tabela 4. A classificação do componente resistência aeróbica, da aptidão física, de alunos de uma Escola de Educação Básica
de Concórdia/SC, indivíduos desta amostra, alunos do gênero MASCULINO de 08 09 e 10 anos de idade, do 4º ano do EF
Bons níveis de Aptidão Física contribuem para um bem estar geral do ser humano, sendo
assim é importante que se intensifique o trabalho realizado com os indivíduos que apresentam
classificação fraca para que com o tempo esta classificação melhore e contribua para a
qualidade de vida deste. Como podemos observar 13 % apresentam-se no nível excelente,
50% apresentam nível muito bom, 25% apresentam nível bom, 0% apresentam nível razoável,
e 13 % apresenta um nível fraco. Para chegar a esta classificação e a porcentagem seguimos o
modelo da tabela do PROESP/2009 (anexo A), que também sugere um protocolo e uma
classificação em RISCO PARA SAÚDE. Esta parte da amostra obteve 87% com indivíduos se
classificando em NORMALIDAE e 13% APRESENTA RISCO PARA SAUDE.
Tabela 5. A classificação do componente resistência aeróbica, da aptidão física, de alunos de uma Escola de Educação
Básica de Concórdia/SC, indivíduos desta amostra, alunos do gênero FEMININO de 08 e 09 anos de idade, do 5º ano do EF
Estudos tem comprovado que a aptidão física não contribui apenas para o desempenho
atlético, mas também para a melhoria da qualidade de vida (Nahas, 2014) Os dados acima nos
mostram resultados positivos em relação à aptidão física destes indivíduos, 6 % apresentam-se
no nível excelente, 53% apresentam nível muito bom, 35% apresentam nível bom, 6 %
apresentam nível razoável, e 0 % apresenta um nível fraco. Para chegar a esta classificação e a
porcentagem seguimos o modelo da tabela do PROESP/2009 (anexo A), que também sugere
um protocolo e uma classificação em RISCO PARA SAÚDE. Esta parte da amostra obteve 100%
com indivíduos se classificando em NORMALIDADE e nenhum APRESENTA RISCO PARA SAUDE.
Tabela 6. A classificação do componente resistência aeróbica, da aptidão física, de alunos de uma Escola de Educação Básica
de Concórdia/SC, indivíduos desta amostra, alunos do gênero MASCULINO de 09 e 10 anos de idade, do 5º ano do EF
A aptidão física e a atividade juntamente estão ligadas à promoção de saúde, ao bem-estar,
e a qualidade de vida do ser humano (NAHAS, 2001). Como podemos observar 0%
apresentam-se no nível excelente, 87% apresentam nível muito bom, 13% apresentam
nível bom, 0 % apresentam nível razoável, e 0 % apresenta um nível fraco, esses dados podem
nos comprovar que as aulas de Educação física estão dando resultados positivos, contribuindo
para saúde e melhorando a qualidade de vida desses indivíduos. Para chegar a esta
classificação e a porcentagem seguimos o modelo da tabela do PROESP/2009 (anexo A), que
também sugere um protocolo e uma classificação em RISCO PARA SAÚDE. Esta parte da
amostra obteve 100% com indivíduos se classificando em NORMALIDAE e nenhum APRESENTA
RISCO PARA SAUDE.
Gráfico 1. Demonstra a classificação dos indivíduos que apresentam risco para a saúde e os indivíduos que não apresentam risco para a saúde. Atividade
estão intimamente ligadas devido ao fato que uma pessoa que faz atividade física melhora seus níveis de aptidão física e em conseqüência tem uma melho
tendo assim melhoras na capacidade cardiorrespiratória, flexibilidade, força muscular, e satisfatória massa muscular, deste modo podendo ser considerada
fisicamente (Nahas, 2001). Deste modo podemos considerar de uma forma geral que o grupo de indivíduos pesquisado mostra bons níveis de Aptidão Físic
Conclusão
A intenção deste estudo foi avaliar indivíduos através do teste Avaliação da capacidade
cardiorrespiratória (padrão e saúde PROESP/BR/2009) fraco – razoável – bom - muito bom –
excelente, e analisar estes dados como indicadores de risco para saúde: não apresenta risco
para saúde, e apresenta risco para saúde de acordo com PROESP/2009. Observando e
comparando os dados, se percebe que o 3° ano tanto os indivíduos do gênero masculino
quanto os do gênero feminino apresentam resultados mais distribuídos nas classificações, já o
4° ano e 5° ano são mais homogêneos em relação aos resultados. Os resultados obtidos nos
mostram que a maioria dos indivíduos se apresenta com bons níveis de Aptidão Física, e
conseqüentemente uma minoria apresenta risco para a saúde. Mesmo que somente 7% dos
indivíduos tenham resultados negativos sugere-se que nesses casos se intensifique o trabalho
do professor estimulando, orientando a prática de atividades físicas para que esse número de
risco seja diminuído favorecendo assim uma melhora na qualidade de vida destes indivíduos. Os
dados obtidos nos mostraram que 93 % não apresentam risco para a saúde esses podem ser
justificados pelo estilo de vida e pelo trabalho que foi realizado no decorrer das aulas de
Educação Física, que além de incentivar a prática de atividades corporais e exercícios físicos
contribui para que os indivíduos tenham bons níveis de aptidão física e conseqüentemente
diminuindo os riscos para a saúde.
Bibliografia