0708531-49 2013 8 02 0001

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por MANUELA CARVALHO MENEZES e TRIBUNAL DE JUSTICA E ORGAOS DO PODER JUDICIARIO,
protocolado em 04/04/2013 às 15:06 , sob o número 07085314920138020001.

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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código raQkOwsg.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA
CÍVEL DA COMARCA DE MACEIÓ - ALAGOAS
ARLENE SANTOS DA SILVA, brasileira, solteira,

costureira, portadora do CPF nº 152.060.094-15 e CTPS nº 3201684 – Série
003-0 - AL, residente na Rua Santa Fernanda, nº 130ª, Quadra 15, Jatiúca,
CEP 57035-670, Maceió-AL, hipossuficiente na forma da lei, conforme
declaração de hipossuficiência anexada, através da DEFENSORIA
PÚBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS, representada pela Defensoria
Pública adiante firmada, vem respeitosamente perante Vossa Excelência,
com fulcro nos arts. 282 e 283 do CPC, propor
AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER COM PEDIDO CAUTELAR DE

ANTECIPAÇÃO DE PROVA PERICIAL
em face de LAVANDERIA SOL E SOL - ME, representada pelo seu

proprietário "SALOMÃO", com sede na Rua Santa Fernanda, Quadra 15, nº
10, Jatiúca, Maceió, Alagoas, consubstanciado nos motivos de fato e de
direito a seguir expostos:
Av. Comendador Leão, nº 555, Poço, Maceió – AL

CEP 57.025-000
Tel.: (82) 3315-2782 / Fax: (82) 3315-2784
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por MANUELA CARVALHO MENEZES e TRIBUNAL DE JUSTICA E ORGAOS DO PODER JUDICIARIO, protocolado em 04/04/2013 às 15:06 , sob o número 07085314920138020001.
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DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA
Inicialmente, a parte autora pede a concessão dos benefícios

da Justiça Gratuita, preceituada pela Lei nº 1.060/50, por ser
hipossuficiente na forma da lei, não dispondo de condições econômicas
suficientes para arcar com os encargos processuais e honorários
advocatícios, conforme prova a declaração de hipossuficiência em anexo.
DOS FATOS
Em 2010, foi instalada, ao lado de sua residência, uma

unidade de apoio da empresa LAVANDERIA SOL E SOL - ME, situada na
Rua Santa Fernanda, em Maceió.
Trata-se de uma empresa dedicada aos serviços de

LAVANDERIA, como denominado em sua razão social, utilizando-se de
equipamentos industriais, que emitem consideráveis vibrações.
A partir da mudança desta empresa para o imóvel vizinho ao

da autora, sua casa começou a apresentar rachaduras e infiltrações
decorrentes do uso contínuo das máquinas da lavanderia, que estremecem
a casa quando estão em uso, conforme declarações prestadas por escritos
por alguns vizinhos da demandante.
O imóvel da autora foi construído recentemente, em 2004, e

estava em excelentes condições de uso antes da chegada da empresa
promovida.
Quando as máquinas estão em normal funcionamento, as

vibrações emitidas são facilmente perceptíveis. O uso contínuo e prolongado
desse maquinário causou inúmeros danos à casa da autora, que já foi

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alertada por técnicos sobre o risco de ruína, como se vê nas fotos
anexadas.
A autora tentou entrar em acordo com o réu que se recusa a

tomar qualquer atitude que mitigue as vibrações, negando-se também a
promover os reparos aos danos causados.
Ressalte-se que a autora não dispõe de outro lugar para

fixar residência e no estado que se encontra a casa não consegue vendê-la
para terceiro. Alie-se a isso o fato de que o demandado se recusa a tomar
qualquer atitude para mitigar os danos ou restabelecer o estado anterior de
sua casa.
Ante ao risco apresentado de danos à propriedade da autora

e à sua própria incolumidade física, que fica cada vez mais acentuado, vem
a juízo pleitear a cominação do réu à reforma do imóvel da autora,
danificado pelos efeitos da atividade desenvolvida pelo réu, bem como
providências para que novos danos não ocorram.
DA ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA
É incontroverso que na ordem constitucional vigente a

propriedade deve atender necessariamente sua função social1, de sorte que
tal direito só encontra guarida na ordem jurídica caso venha a adimplir sua
função social, pois a propriedade é “formalmente individual e materialmente
coletiva”.
Deveras, a função social é o novo papel do direito subjetivo,

que deve satisfazer ao mesmo tempo o interesse do seu dono e o da
coletividade, de sorte que uma propriedade sem função social nada mais é
que um ato ilícito por abuso do direito, nos termos do art. 187 do CC.
1
Art. 5º, XXII da Constituição Federal da República Federativa do Brasil.
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Por conseguinte, o direito de propriedade é limitado pela
proibição de se causar dano ao direito igual do proprietário vizinho. Assim, o
direito de propriedade não mais atribui ao seu titular a faculdade de dispor
da sua coisa com absoluta discricionariedade, à sua livre vontade, a ponto
de prejudicar ou causar dano aos vizinhos.
Portanto, o direito de propriedade deverá ser exercido dentro

dos limites estabelecidos pela necessidade da harmonia e da coexistência
com os demais membros da sociedade.
Nesta linha, o legislador previu expressamente o direito

subjetivo do proprietário ou possuidor de um prédio de se opor a
interferências prejudiciais ao exercício de seu direito de posse ou
propriedade, conforme preceitua o art. 1.277 do Código Civil:
Art. 1.277. O proprietário ou o possuidor de um prédio

tem o direito de fazer cessar as interferências
prejudiciais à segurança, ao sossego e à saúde dos que
o habitam, provocadas pela utilização de propriedade
vizinha.
Parágrafo único. Proíbem-se as interferências
considerando-se a natureza da utilização, a localização
do prédio, atendidas as normas que distribuem as
edificações em zonas, e os limites ordinários de
tolerância dos moradores da vizinhança.
Deste modo, é possível depreendermos que existem

limitações ao exercício do direito de propriedade em face dos vizinhos, que
restringem a prática de atos prejudiciais a estes. Traduzem-se, então, no
dever de abstenção de práticas abusivas, ilegais e lesivas aos direitos
titularizados pelos vizinhos.
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Imprescindível, portanto, compreender que as interferências
prejudicais à segurança, ao sossego e à saúde devem ser repelidas, haja
vista a perturbação do direito subjetivo pertinente aos confinantes.
No caso em comento, a utilização irregular da propriedade

vem causando sérios danos à paz, ao sossego e à saúde do promovente,
posto que os ruídos são altos, de modo a macular os direitos
salvaguardados pela legislação de regência.
São atos abusivos, ensejadores de um enorme incômodo à

parte requerente. As vibrações excessivas provenientes das máquinas
vilipendiam a tranquilidade e a fruição de seus direitos.
Obtempere-se que não há necessidade de se comprovar a

manifesta e deliberada intenção do agente em causar prejuízo ao vizinho, a
simples utilização do direito de propriedade de maneira irregular, em
desacordo com a finalidade social, já é fato ensejador da tutela jurisdicional.
A doutrina é pacifica quanto à objetividade do critério de

verificação do abuso perpetrado. O fato per si já configura o desrespeito ao
direito de vizinhança.
In casu, não se pretende criar óbices ao exercício

profissional do réu. Todavia, faz-se necessário para correta fruição deste
direito o respeito aos seus limites subjetivos, haja vista que sua
inobservância acarreta o exercício irregular de seu direito, que deve ser
combatido pelo ordenamento jurídico, conforme se depreende do artigo 187
do CC, in verbis:
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um

direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os
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limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela
boa-fé ou pelos bons costumes.
Com efeito, registre-se que o uso anormal da propriedade,

em desacordo com sua finalidade econômica ou social, a boa-fé ou os bons
costumes, é simultaneamente um ilícito como um abuso, segundo as
sempre autorizadas lições do Professor Carlos Roberto Gonçalves2.
Nesta vereda, deve ser corrigido pelo ordenamento jurídico.

O dano in concreto é intolerável, prejudicial ao sossego, à tranquilidade, à
saúde, enfim, aos direitos personalíssimos da requerente. Por isso, precisa
ser sanada a irregularidade.
Ora, o demandado instalou exatamente em área residencial

uma lavanderia e, embora a legislação não proíba a livre atividade
econômica, também não tolera a ocorrência de danos ocasionada pelos
riscos gerados por ela.
É, neste sentido, objetiva a responsabilidade do demandado

sobre todos os danos gerados por sua lavanderia, como os que estão sendo
discutidos aqui, conforme dispões o art. 927 do Código Civil:
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187),
causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano,
independentemente de culpa, nos casos especificados
em lei, ou quando a atividade normalmente
desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua
natureza, risco para os direitos de outrem.
2
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil. Direito das coisas. 4ª. ed. São Paulo:
Saraiva, 2009. v. 5. Pág. 330.

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Corroborando este entendimento, a jurisprudência é
uníssona quanto da possibilidade de estipulação de uma obrigação de fazer/
não fazer, senão vejamos:
DIREITO DE VIZINHANÇA - Ação cominatória de

obrigação de fazer - Alegação de que o imóvel da
apelante estaria a sofrer vazamentos oriundos do muro
de fundos de sua residência, que faz divisa com o
imóvel do apelado - Infiltração de águas pluviais do
terreno do vizinho, que está a atingir parte da
residência da autora - Imóvel do réu que se encontra
ocupado muito antes da ocupação do imóvel da autora
- Prova decorrente de laudo de vistoria de engenheira
civil da Prefeitura local, apontando necessidade de
reparos no muro de arrimo - Danos que decorrem de
ausência de impermeabilização no muro, embora a
ocupação da residência do réu seja anterior -
Necessidade de reparos, em decorrência do
agravamento da situação - Recurso provido, para fins
de se determinar o cumprimento da obrigação de fazer,
sob pena de multa, e ser verificada liquidação de
sentença. (801241005 SP , Relator: Carlos Nunes, Data
de Julgamento: 29/07/2008, 28ª Câmara de Direito
Privado, Data de Publicação: 05/08/2008)
PROCESSUAL CIVIL - ILEGITIMIDADE DE PARTE - NÃO

CARACTERIZAÇÃO - PRELIMINAR AFASTADA. A
ausência de documento comprobatono da propriedade
do imóvel objeto da ação de ação de indenização
derivado de direito de vizinhança não conduz ao
reconhecimento da ilegitimidade de parte, posto que a
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posse igualmente é guarnecida pela lei DIREITO DE
VIZINHANÇA - REPARAÇÃO DE DANOS - ATIVIDADE
FABRIL QUE DETERMINOU DANOS EM IMÓVEL VIZINHO
-NEXO CAUSAL DEMONSTRADO - SENTENÇA DE
PROCEDÊNCIA - RECURSO NÃO PROVIDO.
Demonstrada a relação causai entre as patologias
constatadas no imóvel da autora e as vibrações
determinadas pela atividade fabril levada a termo pela
ré,sem as cautelas necessárias à preservação da
condição estática do imóvel daquela, de rigor o seu
dever em repará-los. (992060670583 SP , Relator:
Paulo Ayrosa, Data de Julgamento: 09/03/2010, 31ª
Câmara de Direito Privado, Data de Publicação:
24/03/2010)
Direito de vizinhança. Indenização. Laudo pericial
admitindo o nexo causai entre a atividade exercida na
empresa (vibrações e ruídos de seus maquinados) com
as anomalias apresentadas na casa da requerente.
Decisão mantida "in totum" por seus jurídicos
fundamentos. Recurso desprovido. .(986592006 SP ,
Relator: Júlio Vidal, Data de Julgamento: 16/12/2008,
28ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação:
12/01/2009)
Frise-se que a tutela pleiteada destina-se a obrigar o réu a

abster-se da prática de atos prejudiciais à fruição do direito da autora,
cessando sua atividade, ou adotando as medidas adequadas para supressão
do transtorno, bem como a reparar os danos causados ao imóvel da autora,
ou alternativamente, não o fazendo, que esta obrigação seja convertida em
indenização, nos conformes do art. 247 do CC.

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DA MEDIDA CAUTELAR - ANTECIPAÇÃO DE PROVA PERICIAL
Como bem exposto, busca a presente demanda a realização

dos reparos na residência da autora, ocasionados pela atividade econômica
do demandado.
Ocorre que há a necessidade urgente da prestação

jurisdicional, uma vez que o imóvel da autora pode estar em risco, com
danos estruturais a uma de suas paredes.
A autora, no entanto, é carente de recursos e não tem

condições de contratar peritos para a realização de perícia prévia para
apresentar a este juízo, de modo que pleiteia o deferimento de medida
cautelar incidental para produção antecipada de prova.
Neste sentido, para a efetivação da justiça e com intuito de

evitar que autora sofra riscos desnecessários, é imperioso que seja deferida
medida cautelar para que seja antecipada a produção de provas,
especificamente, a prova pericial.
A perícia, neste caso, determinará as causas do

enfraquecimento e danos estruturais da parede, e que riscos os danos
podem causar. Esta forma de medida cautelar é possível, segundo o art.
846 do CPC:
Art. 846 - A produção antecipada da prova pode

consistir em interrogatório da parte, inquirição de
testemunhas e exame pericial.
Percebem-se aqui os elementos necessários para o

deferimento de medida cautelar: a fumaça do bom direito representada
pelas provas documentais ora trazidas, e o perigo da demora demonstrado
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pelo risco à integridade física da autora em continuar residindo no imóvel
estruturalmente danificado.
Ademais, em consonância com o art. 849 do CPC, a demora

na realização da perícia pode interferir na descoberta da causa dos danos
estruturais, vez que estes se acumulam com o tempo.
Neste sentido, confira-se:
"MEDIDA CAUTELAR DE PRODUÇÃO ANTECIPADA DE

PROVAS - EXAME PERICIAL - FUNDADO RECEITO -
ADMISSÃO. Verificando-se dos autos, por se tratar de
exame pericial em computadores, que existe fundado
receio de que venha a se tornar muito difícil a
verificação de certos fatos, por ocasião da fase
instrutória dos embargos à execução, mostra-se
admissível o exame pericial, nos termos do artigo 849
do Código de Processo Civil" (CTJMG, 11º Câmara Civil,
Apelação Civil nº 2.0000.00.488116-7/000, relatora:
Des. Tereza Cristina da Cunha Peixoto, data do
julgamento 14/9/2005)"
Assim sendo, havendo explicado os motivos do pedido,

requer a concessão de medida cautelar, inadutita autera pars, para que seja
realizada perícia no imóvel residencial da promovente.
Com o resultado desta, certamente a autora terá o suficiente

para pleitear a antecipação de tutela, satisfazendo os requerimentos do art.
273 do CPC.

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REQUERIMENTOS
Ante o exposto, requer de Vossa Excelência:
a) a concessão dos benefícios da gratuidade judiciária

prevista na Lei nº 1.060/50, por ser a parte autora hipossuficiente na forma
da lei;
b) a concessão inaudita altera pars da medida cautelar

incidental, determinando a produção antecipada de prova, independente da
oitiva da parte adversa, para que seja realizada pericial judicial no
imóvel da autora, durante o horário de funcionamento dos
equipamentos industriais, com intuito de averiguar as causas e a
extensão dos danos estruturais existentes;
c) seja citado o réu no endereço acima indicado, para,

querendo, contestar a presente ação;
d) sejam julgados totalmente PROCEDENTES os pedidos

autorais para a obrigar o réu a se abster da prática de atos prejudiciais à
fruição do direito da autora, cessando sua atividade, ou adotando as
medidas adequadas para supressão do transtorno, bem como a reparar os
danos causados ao imóvel da autora ou, em caso de descumprimento, que
a obrigação seja convertida em indenização, nos conformes do art. 247 do
CC;
e) seja condenado o réu a pagar as custas de sucumbência

e demais cominações legais, a serem depositadas no FUNDEPAL (Ag: 2735,
Op: 006, Cta: 54-0, Caixa Econômica Federal);
f) a observância das prerrogativas funcionais dos

membros da Defensoria Pública, especialmente, a contagem do prazo

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em dobro, intimação pessoal com vistas dos autos e prescindibilidade de
apresentação de procuração.
DAS PROVAS
Protesta provar o alegado com os documentos já constantes,

EXAME PERICIAL, oitiva de testemunhas, que serão oportunamente
arroladas, e demais meios de prova admitidos em direito.
DO VALOR DA CAUSA
Dá-se à presente o valor de R$ 1.000,00 (mil reais), para

efeitos fiscais.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Maceió/AL, 26 de Março de 2013.
HOANA MARIA ANDRADE TOMAZ

DEFENSORA PÚBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS
ANA KARINE BRITO DE BRITO

MANUELA CARVALHO MENEZES


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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por MANUELA CARVALHO MENEZES e TRIBUNAL DE JUSTICA E ORGAOS DO PODER JUDICIARIO, liberado nos autos em 05/04/2013 às 13:14
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código hdyUdp2K.
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por MANUELA CARVALHO MENEZES e TRIBUNAL DE JUSTICA E ORGAOS DO PODER JUDICIARIO, liberado nos autos em 05/04/2013 às 13:14 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código IeFBhfNG.
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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código WUM7zc38.
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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código WUM7zc38.
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por POLIANA DE ANDRADE SOUZA e TRIBUNAL DE JUSTICA E ORGAOS DO PODER JUDICIARIO, protocolado em 20/04/2013 às 17:43 , sob o número WMAC13700248326
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Núcleo Cível e de Defesa do Consumidor
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código TkrwUjwZ.
EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUÍZA DE DIREITO DA 5ª VARA
CÍVEL DA COMARCA DE MACEIÓ – AL
REF.: Processo nº 0708531-49.2013.8.02.0001
ARLENE SANTOS DA SILVA (com telefone 8883-9163), já qualificada

nos autos da ação em epígrafe, por meio da Defensoria Pública do Estado, vem,
perante Vossa Excelência, informar que a lavanderia demandada fechou
suas portas, tendo sido retirados alguns equipamentos como demonstram as
fotografias em anexo, motivo pelo qual requer seja realizada sua citação no
seguinte endereço:
- Rua Santo Amaro nº 30, Jatiúca, nesta cidade, CEP 57035-490 e

telefone nº 3377-1926.
Nesses termos, pede deferimento.
Maceió-AL, 17 de fevereiro de 2013.
Poliana de Andrade Souza

Defensora Pública

CEP 57.025-000
Tel.: (82) 3315-2782 / Fax: (82) 3315-2784
1/1
Cite-se.
4º da Lei n.º 1.060/50.
Despacho
Juíza de Direito
Maria Valéria Lins Calheiros
Maceió /AL, 04 de junho de 2013
Defiro os benefícios da Assistência Judiciária Gratuita, com fulcro no art.
fls. 51
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por MARIA VALERIA LINS CALHEIROS, liberado nos autos em 04/06/2013 às 13:47 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código g5Deogy7.
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Juízo de Direito da 5ª Vara Cível da Capital
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código UjHFc2WQ.
Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro - CEP 57045-
900, Fone: 3218-3511, Maceió-AL - E-mail: vcivel5@tj.al.gov.br
MANDADO DE CITAÇÃO
Autos nº 0708531-49.2013.8.02.0001
Ação: Procedimento Ordinário
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por PEDRO GUSTAVO DAMASCENO DE MELO, liberado nos autos em 05/06/2013 às 17:06 .
Autor: ARLENE SANTOS DA SILVA,
Réu: LAVANDERIA SOL E SOL - ME
Oficial de Justiça: (0)
Mandado nº 001.2013/036814-9
A Dra. Maria Valéria Lins Calheiros, Juíza de Direito da 5ª Vara

Cível da Capital, da Comarca de Maceió, na forma da lei etc.
MANDA o(a) Senhor(a) (0), Oficial(a) de Justiça a quem este

for distribuído, que, em cumprimento ao presente, extraído do processo acima
indicado, EFETUE A CITAÇÃO DO RÉU, diante da petição inicial, cuja cópia
segue em anexo, como parte integrante deste.
PRAZO: O prazo para responder à ação, querendo, é de 15 (quinze) dias,

contados da juntada do mandado no processo.
ADVERTÊNCIA: Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-

ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo autor na petição inicial
(art. 285, c/c o art. 319, do CPC).
Destinatário
LAVANDERIA SOL E SOL - ME, Rua Santa Fernanda, Quadra 15, 10, jatiuca -
CEP 57000-000, Maceió-AL
Maceió (AL), 05 de junho de 2013.
Pedro Gustavo Damasceno de Melo

Escrivão Judicial Substituto
*00120130368149*
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por MARIA DE LOURDES MARQUES LIRA, liberado nos autos em 21/06/2013 às 12:53 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código 4nlxNG7A.
fls. 54
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código 4nlxNG7A.
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ADAN FREDERICO UEMOTO e TRIBUNAL DE JUSTICA E ORGAOS DO PODER JUDICIARIO, protocolado em 15/07/2013 às 19:28 , sob o número WMAC13700486820
fls. 55
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 5ª VARA

CÍVEL DA CAPITAL
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código dQEfHY63.
Proc. n.: 0708531-49.2013.8.02.0001
Autor: ARLENE SANTOS DA SILVA
Ré: SOL & SOL LAVANDERIA-ME
SOL &SOL LAVANDERIA LTDA-ME, no feito em

epígrafe, por seu advogado abaixo, vem perante Vossa Excelência, apresentar
sua CONTESTAÇÃO pelos fatos e fundamentos que aduz a seguir:
I. DOS FATOS DA INICIAL
Cuida-se de AÇÃO OBRIGAÇÃO DE FAZER COM

PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE PROVA PERICIAL, proposta pela
Demandante Sra. Arlene Santos da Silva, com o objetivo de ver a Demandada
condenada a pagar pelos supostos prejuízos em seu imóvel.
Afirma a Demandante que em decorrência da utilização

de equipamentos industriais que causam supostas vibrações, por parte da
Demandada, tivera seu imóvel avariado.
Que é vizinha da Demandada e que a partir do momento

em que a esta começou a exercer suas atividades, sua casa começou a
apresentar rachaduras e infiltrações.
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Av. Pretestato Ferreira Machado, 959, Jatiúca, Maceió/AL - CEP: 57036-400 - Fone: 82 3313-6246
E-mail: uemotoadvocacia@gmail.com
.
fls. 56
Aduz que seu imóvel foi construído recentemente, ou
seja, em 2004, e que quando as máquinas estavam em normal funcionamento,
as vibrações eram perceptíveis, causando inúmeros danos em sua casa.
Que após a visita de técnicos, foi alertada do risco de

ruína.
Não obstante, alega ainda que no intuito de diminuir as

vibrações, tentou sem sucesso fazer acordo com a Demandada.
Finalmente alega a Demandante que não possui outro

lugar para morar e que os danos à sua residência vem se acentuando, de
modo a colocar em risco sua incolumidade física.
São os ditos fatos que ensejaram as frágeis

argumentações do Demandante e que não são claras, pairando duvidas, pois é
notório e claro que os argumentos são obscuros, e nem tão pouco objetivos, e
ainda não há prova nos autos da verossimilhança do que fora dito.
II. DA REALIDADE DOS FATOS
Inicialmente, convém informar que a Demandada de fato

exerceu a atividade de lavanderia num terreno vizinho, entretanto, os
argumentos levantados na petição inicial não podem imputar com certeza, a
existência de responsabilidade por parte da Demandada.
Não obstante, percebe-se claramente que as alegações

da Demandante são fantasiosas, pois além de não conter quaisquer provas
possam elucidar a lide, divergem da realidade dos acontecimentos.
Urge destacar que o empreendimento Demandado, foi

instalado em conformidade com as normas técnicas exigidas, uma vez que,
este é obrigado a pagar anualmente a taxa de localização e licença de
funcionamento, conforme doc. anexo.
Não bastante, convém frisar que os danos estruturais no

imóvel da Demandante não decorreram da atividade exercida pela
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Demandada, mas sim da forma em que foi edificada ou mesmo pelas vibrações
provenientes das obras de pavimentação e saneamento efetuadas pela
prefeitura do município.
Não se pode imputar à Demandada responsabilidade

única e exclusiva pelos danos do imóvel da Demandante, pois conforme fotos
anexas, a rua cuja casa se encontra, passou por obras de saneamento e
pavimentação.
No mesmo diapasão, diante das reiteradas reclamações

da Demandante, vários órgãos da prefeitura e inclusive a polícia estiveram no
local,sendo detectado que o agente causador das rachaduras e infiltrações não
se tratava das vibrações das máquinas da Demandada, mas sim da fundação
precária do imóvel da Demandante.
Merece destaque também o fato de que na lavanderia

todos os compartimentos eram separados por paredes de gesso, não existindo,
durante todos os período em que funcionou na mesma rua da Demandante,
qualquer abalo ou mesmo vestígios de rachaduras ou infiltrações.
Informa a Demandada que sua sede mudou de endereço,

no entanto, possui as mesmas instalações, as mesmas máquinas e os mesmos
compartimentos separados por paredes de gesso, declarando desde já, a
possibilidade de ser periciada no intuito de averiguar o grau de vibrações
existentes e as possíveis consequências destas.
Isto posto, resta claro a carência de ação na demanda

proposta pela Demandante, fato este que corrobora na total improcedência do
pleito.
III. PRELIMINARMENTE
III. a. AUSÊNCIA DE INTERESSE PROCESSUAL
Ora, Excelência, em sua peça inicial, a Demandante

requer seja a Ré obrigada a reparar os danos estruturais de seu imóvel.
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.
fls. 58
Todavia a Demandante não comprova de maneira eficaz

que foram realmente as vibrações das máquinas da lavanderia Demandada as
causadoras dos referidos danos.
Sendo assim, inexistem, in casu, os requisitos para se

pleitear a atuação do Estado-juiz, quais sejam, a utilidade e a necessidade
da demanda, competindo, nesse ponto, reconhecer a carência de ação e a
necessidade de extinção do processo sem resolução do mérito,
reconhecendo-se a falta de interesse de agir do Demandante.
Nesse sentindo vejamos o que dita as sábias palavras do

pátrio Humberto Theodoro Junior, no seu Curso de Direito Processual Civil,
Vol. I, in verbis:
Entende-se, dessa maneira, que há interesse

processual ‘se a parte sofre um prejuízo, não
propondo a demanda, daí resulta que, para evitar
esse prejuízo, necessita exatamente da intervenção
dos órgãos jurisdicionais’.
Localiza-se o interesse processual não apenas na

utilidade, mas especificamente na necessidade do processo como remédio
apto à aplicação do direito objetivo no caso concreto, pois a tutela jurisdicional
não é jamais outorgada sem uma necessidade, como adverte Allorio:
(...) Vale dizer: o processo jamais será utilizável como

simples instrumento de indagação ou consulta
acadêmica. Só o dano ou o perigo de dano jurídico,
representado pela efetiva existência de uma lide, é que
autoriza o exercício do direito de ação. (original sem
destaque)
Dessa forma, o processo deve ser extinto sem resolução

de mérito, a teor do art. 267, VI, do CPC, in verbis:
Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de

mérito:
[...]
VI - quando não concorrer qualquer das condições da
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.
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ação, como a possibilidade jurídica, a legitimidade das

partes e o interesse processual; [...].
(grifo nosso)
Face ao exposto, a Sol & So, Lavanderia Ltda-ME,

respeitosamente, requer a V. Exa., com fulcro no art. 267, VI, in fine,
c/c o art. 329, ambos do CPC, seja acolhida a preliminar ora
formulada, para declarar a parte autora carecedora de ação à
míngua de interesse processual, extinguindo-se o processo sem
resolução de mérito.
IV. DO MÉRITO.
IV. a. DA INEXISTÊNCIA DOS ELEMENTOS ENSEJADORES DA

REPARAÇÃO CIVIL.
Não se evidencia qualquer prova suficiente que possibilite

a imputação de dolo ou culpa por parte da Demandada.
Neste diapasão, faz-se mister discorrer acerca dos

pressupostos da responsabilidade civil. Logo, veja-se o que dispõe o
Código Civil a esse respeito:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária,

negligência, ou imprudência, violar direito e causar dano
a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato
ilícito.
Art. 927. Aquele que, por ato Ilícito, causar dano a

outrem, fica obrigado a repará-lo.
Note-se que, conforme disposto no Código Civil, resta

clara a necessidade de conduta ilícita, causadora do dano, para que se
enseje qualquer reparação. Sobre os pressupostos, o douto jurista PAULO
LUIZ NETTO LOBO já sabiamente dispôs que:
(...) Com a redução do papel da culpa, a

responsabilidade civil passou a assentar-se nos
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.
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seguintes pressupostos fundamentais, de caráter

objetivo, comuns às três espécies: a) o dano; b) a
contrariedade ao direito; c) a imputabilidade; d) o
nexo de casualidade.
(Grifo nosso)
O exercício da atividade da Demandada em momento

algum se encontra eivado de ilicitude ou mesmo em desacordo com as
normas exigidas pela administração pública.
No que tange aos danos estruturais imputados à

Demandada, pela pessoa da Demandante, tem-se patente a ausência de
nexo de causalidade entre o agente causador do dano e o dano em si.
Atentando-se à uma análise, mesmo que perfunctória

das provas juntadas por ambas as partes, revela-se claramente que as
alegações da Demandante sobrevivem apenas no plano das suposições,
das possibilidade, ou seja,nem ela mesmo tem noção de como seu imóvel
foi edificado ou mesmo se foi construído de forma correta.
Ademais, o Juízo deve-se ater que a Demandante não

junta o Alvará de Construção, devidamente assinado por engenheiro civil
competente, restringindo-se apenas em demonstrar um Alvará de Licença,
expedido pela Secretaria de Finanças do município datado de 1984,
quando a própria Demandante é enfática em alegar que construiu seu
imóvel no ano de 2004.
Quanto ao dano, MARIA HELENA DINIZ, aborda os

requisitos para o dano indenizável, seja ele moral ou material, afirmando ser
necessário para a reparação do mesmo os seguintes requisitos, in verbis:
(...) a) a diminuição ou destruição de um bem jurídico

patrimonial ou moral, pertencente a uma pessoa, pois
a noção de dano pressupõe a do lesado; b)
efetividade ou certeza do dano, porque a lesão não
poderá ser hipotética ou conjectural subsistência do
dano no momento da reclamação do lesado; c)
legitimidade, uma vez que a reparação só pode ser
pleiteada pelo titular do direito atingido; d) ausência de
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.
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causas excludentes da responsabilidade, pois pode

ocorrer dano de que não resulte dever ressarcitório,
como o causado por caso fortuito, força maior ou culpa
exclusiva da vítima, etc.
(Grifo nosso)
Vejamos o que decide nossos tribunais a respeito do

caso em tela;
Ementa: Direito de vizinhança. Indenização por

danos materiais e morais. Obra em prédio vizinho
que repercute efeitos danosos ao confinante.
Preliminar. Cerceamento de defesa. Inocorrência.
Meio de prova indeferido implicitamente no
saneador, sem insurgência recursal. Preclusão
(CPC, art. 473). Ademais, indeferimento acertado
porque irrelevante a produção de prova oral para
estabelecer nexo causal na hipótese (CPC, art. 130).
Responsabilidade civil. Nexo de causalidade não
reconhecido por prova pericial. Fato constitutivo do
direito da apelante não demonstrado (CPC, art. 333,
I). Responsabilidade civil não configurada.
Indenização indevida. Recurso improvido. Relator(a):
Hamid Bdine. Comarca: São José dos Campos. Órgão
julgador: 32ª Câmara de Direito Privado. Data do
julgamento: 31/01/2013. Data de registro: 05/02/2013.
Outros números: 4215200520108260000
Ementa: DIREITO DE VIZINHANÇA. AÇÃO DE

INDENIZAÇÃO -FISSURAS NO IMÓVEL DA
AUTORA. AUSÊNCIA DE NEXO ENTRE O
PROBLEMA E A TERRAPLANAGEM REALIZADA
NO IMÓVEL VIZINHO. FATO CONSTITUTIVO DO
DIREITO NÃO PROVADO. DEVER DE INDENIZAR.
INEXISTENTE. Constatada a inadequação da
fundação do imóvel com a realidade do solo da região,
sujeitando-o aos efeitos nocivos de vibrações
provocadas pelo uso de máquinas e trafego de
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.
fls. 62
veículos pesados próximos, não é devida a

indenização pleiteada.Recurso desprovido.
(9092051332007826 SP 9092051-33.2007.8.26.0000,
Relator: Gilberto Leme, Data de Julgamento:
31/01/2012, 27ª Câmara de Direito Privado, Data de
Publicação: 09/02/2012)
Ementa: PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. DIREITO DE

VIZINHANÇA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. OBRA NO
TERRENO CONFINANTE DO AUTOR (CASAS
GEMINADAS). AUSÊNCIA DE LIAME CAUSAL
ENTRE OS DANOS E A REFORMA DO IMÓVEL DO
RÉU. CONSTRUÇÃO REGULAR. CONFORMIDADE
ÀS POSTURAS MUNICIPAIS. IMPROCEDÊNCIA.
NECESSIDADE. APELO DO AUTOR IMPROVIDO.
Valeu-se o Magistrado da segura informação trazida
pela "expert" de arquitetura, para concluir pela
ausência de nexo causai entre os apontados danos no
imóvel do autor e a construção do réu. Ao contrário, o
trabalho elaborado pela jurispenta, apresentou, outras
possíveis etiologias dos danos, tais como: (a) a
avançada idade do imóvel; (b) seu precário estado de
conservação, em face da inexistência de manutenção
preventiva e corretiva; (c) terreno alagadiço; (d)
freqüentes enchentes; (e) movimentação do solo em
decorrência do aterro realizado na rua; e, (f) vibração
da construção quando da execução da obra do réu.
(1078312000 SP , Relator: Adilson de Araújo, Data de
Julgamento: 02/12/2008, 31ª Câmara de Direito
Privado, Data de Publicação: 11/12/2008).
Ementa: VIZINHANÇA. USO ABUSIVO DA

PROPRIEDADE. AUSÊNCIA DE PROVAS. ART. 333,
INCISO I DO CPC. O autor não se desincumbiu de
provar os fatos constitutivos do direito afirmado.
Alegou que o réu, que mantém um campo de futebol
no terreno vizinho, deixava bolas de futebol cair em
seu telhado, causando danos, além de ofensas verbais
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.
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e outros danos. Porém, nada disso ficou efetivamente

comprovado na prova dos autos. Nesse cenário,
confirma-se a sentença de improcedência. RECURSO
DESPRPOVIDO. (Apelação Cível Nº 70054814595,
Décima Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do
RS, Relator: Elaine Harzheim Macedo, Julgado em
04/07/2013).
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITOS DE

VIZINHANÇA. INDENIZAÇÃO. SENTENÇA
MANTIDA. Embora evidenciados os danos
(alagamento que danificou móveis e utensílios), não
houve prova a respeito da conduta da ré (perfuração
da tubulação de esgoto e entupimento da tubulação
com concreto) e tampouco a demonstração do nexo
etiológico. Assim, deve ser mantida a improcedência
da pretensão indenizatória. NEGARAM PROVIMENTO
AO APELO. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº
70037321247, Décima Oitava Câmara Cível, Tribunal
de Justiça do RS, Relator: Elaine Maria Canto da
Fonseca, Julgado em 23/05/2013).
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITOS DE

VIZINHANÇA. AÇÃO INDENIZATÓRIA.
INFILTRAÇÕES E MOFOS CAUSADOS POR
VAZAMENTOS. SENTENÇA DESCONSTITUÍDA.
HIPÓTESE EM QUE AMBAS ÀS PARTES
COLACIONAM AOS AUTOS LAUDOS TÉCNICOS
CUJAS CONCLUSÕES SE EVIDENCIAM
CONTRADITÓRIAS QUANTO À ORIGEM DOS
DANOS NARRADOS NA PETIÇÃO INICIAL.
INAPLICABILIDADE DO ART. 427 DO CPC À
ESPÉCIE. NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE
PROVA PERICIAL. APELO DA RÉ PROVIDO E
APELO DAS AUTORAS JULGADO PREJUDICADO.
UNÂNIME. (Apelação Cível Nº 70050637685, Décima
Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,
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.
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Relator: Bernadete Coutinho Friedrich, Julgado em

02/05/2013)
VI DO PEDIDO
Diante de todo o exposto, a Sol & Sol Lavanderia Ltda.-ME

requer a Vossa Excelência:
a) O acolhimento a preliminar suscitada nesta peça,

bem como a IMPROCEDÊNCIA da ação proposta pela Sra. Arlene Santos da
Silva, nos moldes do art. 267, VI, do CPC;
Por fim, requer a produção de todas as provas em

direito admitidas.
Nesses termos,
Pede deferimento.
Maceió, 15 de julho de 2013.
Adan Frederico Uemoto

OAB/AL 8020
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ADAN FREDERICO UEMOTO e TRIBUNAL DE JUSTICA E ORGAOS DO PODER JUDICIARIO, protocolado em 15/07/2013 às 19:28 , sob o número WMAC13700486820 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código XR9TyTWu.
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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código 2cV0ofi9.
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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código mdnFLyi3.
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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código oqqvZMgx.
Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes,
Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 3218-3511, Maceió-AL - E-mail:
vcivel5@tj.al.gov.br
Autos n° 0708531-49.2013.8.02.0001
Ato Ordinatório:
Em cumprimento ao Provimento nº 13/2009, da

Corregedoria-Geral da Justiça do Estado de Alagoas, manifeste-se a parte autora sobre a
contestação e documentos acostados, querendo, em 10 (dez) dias.
Maria de Lourdes Marques Lira

Analista Judiciário
Mod. Ato O. Manifestação da parte autora sobre contestação e documentos - Endereço: Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum
Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 3218-3511, Maceió-AL - E-mail:
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TJ/AL - COMARCA DE MACEIÓ Emitido em: 19/07/2013 09:44

Certidão - Processo 0708531-49.2013.8.02.0001 Página: 1
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código 0ezSluXr.
CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO
Certifico e dou fé que o ato abaixo, constante da relação nº 0145/2013, foi disponibilizado na
página 12 a 18 do Diário da Justiça Eletrônico em 19/07/2013. Considera-se data da publicação, o
primeiro dia útil subseqüente à data acima mencionada. O prazo terá início em 23/07/2013,
conforme disposto no Código de Normas da Corregedoria Geral da Justiça.
Advogado Prazo em dia Término do prazo
Manuela Carvalho Menezes (OAB 9246/AL)
Teor do ato: "Ato Ordinatório: Em cumprimento ao Provimento nº 13/2009, da

Corregedoria-Geral da Justiça do Estado de Alagoas, manifeste-se a parte autora sobre a
contestação e documentos acostados, querendo, em 10 (dez) dias. Maceió, 17 de julho de 2013."
Do que dou fé.

Escrivã(o) Judicial
.
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1ª COORDENADORIA REGIONAL – METROPOLITANA DE MACEIÓ
Núcleo Cível, de Defesa do Consumidor e Agrário – Seção Especilizada Cível
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código xHwXK43B.
Ref.: Processo nº 0708531-49.2013.8.02.0001
ARLENE SANTOS DA SILVA, já qualificada nos autos da ação em

epígrafe, por meio da DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS, neste ato
representada pela Defensora Pública adiante firmada, vem, perante Vossa
Excelência, apresentar sua RÉPLICA à contestação e respectivos
documentos de fls. 55/89 E REQUERER A CONCESSÃO DE TUTELA
ANTECIPADA, pelo que passa a expor:
1. DOS FATOS NOVOS E DO PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA
Consoante informado na petição de fl. 50, os proprietários da lavanderia

demandada mudaram as instalações do local vizinho ao imóvel da demandante em
fevereiro de 2013.
Tal fato ocorreu após intensas reclamações da demandante que chegou a

chamar policiais para constatar os danos que o funcionamento do maquinário da
lavanderia causava em seu patrimônio e demonstrar a situação do imóvel para um
dos proprietários da lavanderia, SR. SALOMÃO.
A prefeitura municipal, por meio da SMCCU, também foi chamada por ela
para intervir no caso, tendo enviado três engenheiros ao local que concluíram que
a casa estava condenada em face das grandes rachaduras que surgiram nas
paredes do imóvel, consequência da trepidação causada pela atividade da
lavanderia demandada.
Av. Comendador Leão, nº 555, Poço, Maceió/Alagoas, CEP: 57.025-000, Telefone: +55(82) 3315-2782
1/7
.
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Tantos os policiais como os engenheiros determinaram que a
demandante deveria deixar, urgentemente, o imóvel, tendo em vista o risco de
desabamento da casa residencial. Entretanto, tudo se deu de forma verbal.
Com efeito, não é preciso ter conhecimentos técnicos para constatar a

gravidade das rachaduras que o imóvel apresenta, consoante fotos anexadas às
fls. 29/47, hoje ainda mais extensas que na época em que as fotografias foram
feitas. É fato notório que rachaduras de grande porte nas paredes de um imóvel
são perigo manifesto de desabamento.
Com muito pesar, a demandante se viu, então, obrigada a deixar de

mora em sua residência para resguardar sua vida, passando a viver num imóvel
alugado, de menores dimensões, graças à ajuda de sua filha, no valor de R$
600,00(seiscentos reais), consoante comprovam o contrato de aluguel e recibos
em anexo.
Ocorre que a demandante não possui condições financeiras de continuar

arcando com tal despesa.
Com a necessidade de mudar da residência, ela ficou impossibilitada de

manter o seu ofício de costureira, perdendo sua única fonte de renda, posto que o
imóvel alugado não comporta as máquinas industriais de costura que ela possui
que medem cerca de 2,5 m, adequadas para a feitura de colchas, cortinas e capas
de travesseiro, além de roupas em grande escala.
A casa residencial da demandante tem 03(três) cômodos, sendo que um

dos quartos possui 5(cinco) metros – e é onde funciona o seu ateliê. Uma casa
compatível com essas dimensões seria em torno de R$ 1500,00(mil e quinhentos
reais), muito acima da situação financeira da demandante.
2/7
.
fls. 94

Ressalte-se que se aproxima a temporada de natal, época de maior
movimento para as costureiras, tornando os prejuízos ainda maiores.
Como se verifica, a vida da demandante foi transformada totalmente

pela conduta irresponsável da demandada de abrir uma filial sem o devido respeito
às normas de vizinhança. Em face disso, a demandante foi levada a um quadro de
depressão e vive ansiosa pelo desfecho célere da demanda, com receio de que sua
casa venha a cair a qualquer momento.
Até que se tenha a solução definitiva do imóvel, nada mais justo que a
demandada seja obrigada a custear o pagamento do aluguel do imóvel residencial
para onde a demandante foi obrigada a se mudar, mormente porque presentes os
pressupostos da tutela antecipatória do mérito:
1) Verossimilhança da alegação baseada em prova

inequívoca – comprovante de residência em nome da demandante à
fl. 49, declarações do pedreiro e vizinhos atestando que a casa estava
em perfeitas condições de uso antes do funcionamento da lavanderia
às fls. 14/20 e fotografias do estado atual do imóvel repleto de
rachaduras – fls. 29/47ª, além do contrato de aluguel da nova
residência em anexo;
2) Receio de dano irreparável ou de difícil reparação – a

ausência de condições financeiras da demandante manter o
pagamento do aluguel do imóvel em que foi obrigada a viver,
conforme contrato de aluguel em anexo e declaração e
hipossuficiência nos autos, e a impossibilidade de retornar a sua casa
residencial, em razão do risco de desabamento do imóvel, o que pode
ser constatado por meio das mencionadas fotografias.
3/7
.
fls. 95

Quanto à reversibilidade da medida, nada obsta que, se provado que os
vícios do imóvel não foram causados pela demandada - o que se diz apenas para
argumentar - esta poderá cobrar da demandante o valor pago pelos alugueis. O
contrário, entretanto, não existe, porquanto haverá a total irreversibilidade da
situação, caso haja o desabamento do imóvel com dano ao patrimônio, a saúde e
vida da demandante.
Destarte, requer a concessão de tutela antecipatória do mérito

para compelir a demandada a custear o pagamento de aluguel do imóvel
onde hoje a demandante se encontra residindo no valor de R$
600,00(seiscentos reais), assim demonstrado pelos recibos de pagamento
em anexo, por meio de depósito judicial no dia 05 de cada mês até solução
final da lide.
2. DA CONTESTAÇÃO
2.1 DEFEITO DE REPRESENTAÇÃO:
Primeiramente, cumpre ressaltar que a contestação foi apresentada com

defeito de representação, posto que a contestante é pessoa jurídica de direito
privado e somente poder agir em juízo por meio de seus representantes legais, ex
vi do art. 12, inciso VI, do CPC, e nunca de forma autônoma como se apresentou
em sua peça de defesa.
A representação é obrigatória, visto que se trata de um dos elementos

da capacidade processual. Destarte, diante do inequívoco defeito de representação,
necessário se faz o seu suprimento da falta no prazo legal, sob pena de aplicação
dos efeitos da revelia, consoante dispõe o art. 13, inciso II, do CPC.
4/7
.
fls. 96

2.2 Da Alegada Preliminar de Ausência de Interesse Processual
A contestante alega falta de interesse de agir, sob o argumento de que a

demandante não comprova que foram as vibrações das máquinas da lavanderia da
demandada que causaram danos ao seu imóvel. Ao seu ver, em razão disso,
inexistem a utilidade e a necessidade da demanda, devendo o processo ser ex.
Ora, equivoca-se a demandada.
Questão de prova diz respeito ao mérito da ação e não se confunde com

o interesse de agir que se trata de condição da ação, consubstanciada na
necessidade e utilidade de um provimento judicial. No caso, o de compelir a
demandada a cessar sua atividade que traz prejuízo ao direito da demandante de
usufruir seu imóvel, bem como o de reparar os danos provocados em sua
propriedade.
De toda forma, vale esclarecer que a demandante juntou provas

documentais quando da propositura da ação (fls. 14/47), sem prejuízo das provas
testemunhais e perícia a serem produzidas no momento oportuno.
Diante disso, não há fundamento jurídico para a preliminar levantada

pela demandada, motivo pelo qual requer seja ela desconsiderada de plano.
2.3 Das Alegações de Mérito
No mérito, em suma, a demandada assevera que não há prova suficiente

a comprovar dolo ou culpa de sua parte. Afirma que sua atividade não está
maculada de ilicitude, nem ofende as normas da Administração Pública e que não
existiria nexo de causalidade entre o agente causador do dano e o dano em si
pugnado na ação.
5/7
.
fls. 97

Diz que a demandante não junta o alvará de construção assinado por
engenheiro, mas apenas alvará de licença datado de 1984 e não de 2004, ano que
diz ter construído sua casa.
Transcreve jurisprudência acerca de danos e direito da vizinhança.
Nenhuma dessas alegações, no entanto, procede.
De logo, cumpre esclarecer que o alvará de construção juntado aos

autos com data do ano de 1984, à fl. 24, se refere à obra edificada pela genitora
da demandante, Sra. Margarida Antonia Santos da Silva, no terreno registrado em
seu nome, conforme certidão de fl. 23, com frente para a Rua São Francisco. O
imóvel da demandante, por sua vez, foi construído, em 2004, na parte de trás
deste terreno e com a frente para a Rua Santa Fernanda, com anuência da
genitora, hoje falecida.
Observe-se que, numa tentativa de afastar sua responsabilidade sobre o

ocorrido, a demandada pretende imputar os danos causados a demandante à
suposta irregularidade da obra de construção de sua casa residencial.
Ora, em verdade, ainda que a casa tivesse sido construída antes de 2004
e sem a devida licença do poder público – o que não é o caso - não é permitido ao
vizinho usufruir de sua propriedade acarretando danos ao patrimônio alheio.
Destarte, pouco importa se a atividade exercida pela demandada no local era lícita
ou permita pela Administração Pública. A ilicitude está na conduta causadora do
dano no imóvel vizinho.
Saliente-se que, até a instalação da lavanderia no imóvel vizinho, o

imóvel edificado pela demandante nunca apresentou qualquer problema. Contudo,
quando as máquinas de lavar entraram em funcionamento no imóvel vizinho
fizeram trepidar as paredes do imóvel da demandante de forma tão violenta e com
6/7
.
fls. 98

um barulho ensurdecedor que começaram a surgir rachaduras em todo o imóvel,
afetando a estrutura da obra com risco de desabamento, como é possível atestar
pelas fotografias apresentadas às fls. 21/47.
Portanto, indubitável o nexo causal entre a conduta imprudente da

demandada e os danos apresentados no imóvel da demandante, o que enseja o
dever de indenizar, de acordo com o pugnado na exordial.
3. CONCLUSÃO
Isto posto, impugna-se o teor da contestação e seus respectivos

documentos, ao tempo em requer a concessão de tutela antecipatória do
mérito para compelir a demandada a custear o pagamento do valor de R$
aluguel de 600,00(seiscentos reais) da casa residencial para onde a
demandante foi obrigada a se mudar, em razão dos danos causados por
ela ao imóvel. Tal quantia deverá ser depositada em Juízo até od ia 05 de
cada mês.
Nesta oportunidade, junta aos autos o contrato de aluguel e respectivos

recibos de pagamento em anexo, assim como as fotografias mencionadas na
petição de fl. 50 que, por equívoco, não foram juntadas naquela ocasião.
Nestes termos, pede e espera deferimento.
Maceió-AL, 10 de setembro de 2013.

Defensora Pública
7/7
fls. 99
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por POLIANA DE ANDRADE SOUZA e TRIBUNAL DE JUSTICA E ORGAOS DO PODER JUDICIARIO, protocolado em 12/09/2013 às 12:08 , sob o número WMAC13700672586 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código 787ivk65.
fls. 100
fls. 101
fls. 102
fls. 103
fls. 104
fls. 105
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código brF7Cuz2.
fls. 106
fls. 107
fls. 108
fls. 109
fls. 110
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código TkA7VNZ1.
Juízo de Direito - 5ª Vara Cível da Capital
Autos nº: 0708531-49.2013.8.02.0001
Autor:ARLENE SANTOS DA SILVA,
DECISÃO
ARLENE SANTOS DA SILVA, já devidamente qualificada nos autos,

representada pela Defensoria Pública do Estado de Alagoas, interpôs réplica
em que, além de rebater os argumentos tecidos pela Ré na contestação e
reiterar os termos da exordial, requer concessão de antecipação dos efeitos da
tutela.
Cuida-se a presente demanda de AÇÃO OBRIGAÇÃO DE FAZER COM
PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE PROVA PERICIAL, com o objetivo de ver a
Demandada condenada a pagar pelos supostos prejuízos em seu imóvel.
Afirma a Autora que em decorrência da utilização de equipamentos
industriais que causam supostas vibrações, por parte da Ré, tivera seu imóvel
avariado. Alega que é vizinha da da Lavanderia Sol e Sol – ME, ora Ré, e
que, a partir do momento em que a esta começou a exercer suas atividades,
sua casa começou a apresentar rachaduras e infiltrações.
Sustenta que os proprietários empresa ré mudaram as instalações do
local vizinho ao seu imóvel em fevereiro de 2013, fato que ocorreu após
reiteras reclamações da Autora.
Elucida que, diante da situação, chamou policiais e até mesmo a
fls. 111
prefeitura municipal, por meio da SMCCU, para constatar as referidas
deteriorações no seu imóvel, conseqüência da trepidação causada pela
atividade da lavanderia. Tais autoridade concluíram que a Autora deveria
deixar, urgentemente, o imóvel, tendo em vista o risco de desabamento da
casa.
A Autora, ainda conforme suas alegações, se viu obrigada a deixar o
imóvel, passando a viver em outro alugado, de menores dimensões, contando
com o apoio financeiro de sua filha no valor de R$600,00 (seiscentos reais)
mensais. Todavia, não possui condições de continuar arcando com tal
despesa, sobretudo porque o imóvel em comento era a sede de seu ateliê de
costura, e a saída do local a fez perder sua única fonte de renda.
Assim, requer a concessão de tutela antecipatória do mérito para
compelir a ré a custear o pagamento do valor de R$600,00 (seiscentos reais)
da casa residencial para onde a Autora foi obrigada a se mudar, devido aos
danos causados a seu imóvel, devendo tal quantia ser depositada em Juízo
até o dia 05 (cinco) de cada mês.
Junta aos autos o contrato de aluguel e respectivos recibos de
pagamento, bem como as fotografias mencionadas na petição de fl. 50.
É, EM SÍNTESE, O RELATÓRIO. DECIDO.
Analisando os fatos, fundamentos e o corpo probatório acostado aos

autos, tenho como presentes os requisitos ensejadores da concessão da
medida pleiteada. Vejamos porquê.
Inicialmente, importa registrar que o instituto da tutela antecipada visa,

primordialmente, a acelerar e proporcionar uma maior efetividade à prestação
fls. 112
jurisdicional, diante da lentidão do curso normal do processo. O fim dessa
figura jurídica, portanto, não é outro senão evitar que o perigo da demora do
processo transforme-se em providência inútil para o cumprimento de sua
função natural de instrumento de atuação e defesa do direito subjetivo material
da parte vencedora.
Nesta esteira, o provimento liminar encontra amparo legal no art. 273, I,
do CPC, que assim dispõe:
Art. 273 - O Juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar

total ou parcialmente, os efeitos da tutela antecipada
pretendida no pedido principal, desde que, existindo prova
inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação e:
I – haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil
reparação.
A verossimilhança da alegação baseada em prova inequívoca reside no

comprovante de residência em nome da Autora (fl. 49) declarações de pedreiro
e vizinhos atestando que a casa estava em perfeitas condições de uso antes
do início do funcionamento da lavanderia (fl. 14/20) e fotografias do estado
atual do imóvel, repleto de rachaduras (fls. 29/47), além do contrato de aluguel
da nova residência acostado aos autos.
Por sua vez, o receio de dano irreparável ou de difícil reparação é

observado a partir da ausência de condições financeiras da Autora manter o
pagamento do aluguel do imóvel em que foi obrigada a ocupar, conforme
contrato de aluguel e declaração de hipossuficiência anexada, e a
impossibilidade de retornar a sua residência, em razão do risco de
desabamento do imóvel, o que fica claro através das fotografias anexadas.
No que tange à reversibilidade da medida, convém observar que nada
fls. 113
obsta que, caso seja comprovado que os vícios do imóvel não foram causados
pela Ré, esta poderá cobrar à Autora o valor correspondente aos aluguéis
pagos.
Vale frisar ainda que soa de plena clareza a irreversabilidade da
situação atual da Autora, tendo em vista os danos ao patrimônio, à saúde e a
sua própria vida caso o desabamento do imóvel viesse a ocorrer.
Assim, ante o exposto e o mais que dos autos consta, defiro o pedido
de antecipação dos efeitos da tutela para determinar que a Ré, Lavanderia Sol
e Sol – ME, custeie o pagamento do aluguel do imóvel onde se encontra
residindo a Autora, no valor de R$600,00 (seiscentos reais), através de
depósito judicial no dia 05 de cada mês até a solução final da lide.
Intime-se.
Maceió , 02 de outubro de 2013.

Juíza de Direito
fls. 114

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código 1tn6moNJ.
Teor do ato: "ARLENE SANTOS DA SILVA, já devidamente qualificada nos autos,

representada pela Defensoria Pública do Estado de Alagoas, interpôs réplica em que, além de
rebater os argumentos tecidos pela Ré na contestação e reiterar os termos da exordial, requer
concessão de antecipação dos efeitos da tutela. Cuida-se a presente demanda de AÇÃO
OBRIGAÇÃO DE FAZER COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE PROVA PERICIAL, com o objetivo
de ver a Demandada condenada a pagar pelos supostos prejuízos em seu imóvel. Afirma a Autora
que em decorrência da utilização de equipamentos industriais que causam supostas vibrações, por
parte da Ré, tivera seu imóvel avariado. Alega que é vizinha da da Lavanderia Sol e Sol - ME, ora
Ré, e que, a partir do momento em que a esta começou a exercer suas atividades, sua casa
começou a apresentar rachaduras e infiltrações. Sustenta que os proprietários empresa ré mudaram
as instalações do local vizinho ao seu imóvel em fevereiro de 2013, fato que ocorreu após reiteras
reclamações da Autora. Elucida que, diante da situação, chamou policiais e até mesmo a prefeitura
municipal, por meio da SMCCU, para constatar as referidas deteriorações no seu imóvel,
conseqüência da trepidação causada pela atividade da lavanderia. Tais autoridade concluíram que a
Autora deveria deixar, urgentemente, o imóvel, tendo em vista o risco de desabamento da casa. A
Autora, ainda conforme suas alegações, se viu obrigada a deixar o imóvel, passando a viver em
outro alugado, de menores dimensões, contando com o apoio financeiro de sua filha no valor de
R$600,00 (seiscentos reais) mensais. Todavia, não possui condições de continuar arcando com tal
despesa, sobretudo porque o imóvel em comento era a sede de seu ateliê de costura, e a saída do
local a fez perder sua única fonte de renda. Assim, requer a concessão de tutela antecipatória do
mérito para compelir a ré a custear o pagamento do valor de R$600,00 (seiscentos reais) da casa
residencial para onde a Autora foi obrigada a se mudar, devido aos danos causados a seu imóvel,
devendo tal quantia ser depositada em Juízo até o dia 05 (cinco) de cada mês. Junta aos autos o
contrato de aluguel e respectivos recibos de pagamento, bem como as fotografias mencionadas na
petição de fl. 50. É, EM SÍNTESE, O RELATÓRIO. DECIDO. Analisando os fatos, fundamentos e o
corpo probatório acostado aos autos, tenho como presentes os requisitos ensejadores da concessão
da medida pleiteada. Vejamos porquê. Inicialmente, importa registrar que o instituto da tutela
antecipada visa, primordialmente, a acelerar e proporcionar uma maior efetividade à prestação
jurisdicional, diante da lentidão do curso normal do processo. O fim dessa figura jurídica, portanto,
não é outro senão evitar que o perigo da demora do processo transforme-se em providência inútil
para o cumprimento de sua função natural de instrumento de atuação e defesa do direito subjetivo
material da parte vencedora. Nesta esteira, o provimento liminar encontra amparo legal no art. 273,
I, do CPC, que assim dispõe: Art. 273 - O Juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar total ou
parcialmente, os efeitos da tutela antecipada pretendida no pedido principal, desde que, existindo
prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação e: I - haja fundado receio de dano
irreparável ou de difícil reparação. A verossimilhança da alegação baseada em prova inequívoca
fls. 115

reside no comprovante de residência em nome da Autora (fl. 49) declarações de pedreiro e vizinhos
atestando que a casa estava em perfeitas condições de uso antes do início do funcionamento da
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código 1tn6moNJ.
lavanderia (fl. 14/20) e fotografias do estado atual do imóvel, repleto de rachaduras (fls. 29/47), além
do contrato de aluguel da nova residência acostado aos autos. Por sua vez, o receio de dano
irreparável ou de difícil reparação é observado a partir da ausência de condições financeiras da
Autora manter o pagamento do aluguel do imóvel em que foi obrigada a ocupar, conforme contrato
de aluguel e declaração de hipossuficiência anexada, e a impossibilidade de retornar a sua
residência, em razão do risco de desabamento do imóvel, o que fica claro através das fotografias
anexadas. No que tange à reversibilidade da medida, convém observar que nada obsta que, caso
seja comprovado que os vícios do imóvel não foram causados pela Ré, esta poderá cobrar à Autora
o valor correspondente aos aluguéis pagos. Vale frisar ainda que soa de plena clareza a
irreversabilidade da situação atual da Autora, tendo em vista os danos ao patrimônio, à saúde e a
sua própria vida caso o desabamento do imóvel viesse a ocorrer. Assim, ante o exposto e o mais
que dos autos consta, defiro o pedido de antecipação dos efeitos da tutela para determinar que a
Ré, Lavanderia Sol e Sol - ME, custeie o pagamento do aluguel do imóvel onde se encontra
residindo a Autora, no valor de R$600,00 (seiscentos reais), através de depósito judicial no dia 05 de
cada mês até a solução final da lide. Intime-se. Maceió , 02 de outubro de 2013. Maria Valéria Lins
Calheiros Juíza de Direito"
Do que dou fé.

Maceió, 9 de outubro de 2013.
fls. 116
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código 4jCefA57.
DESPACHO
Versando a causa sobre direitos disponíveis, designo Audiência de

Conciliação para o dia 05 de novembro do corrente ano, às 16h30, por
impossibilidade de uma data mais próxima, à qual deverão comparecerem
os procuradores habilitados a transigirem e, caso não tenham poderes para
acordar, deverão trazer seus constituintes, independente de intimação
destes, para fins de dar maior celeridade à tramitação do feito.
A defensora pública se compromete a trazer a autora,
independente de intimação pessoal.
Publique-se.

Juíza de Direito
fls. 117
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código wg1nCmfx.
DATA fls. 118
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAG
GRJ
18/10/2013
Nº
PODER JUDICIÁRIO 001.0270401-35
GUIA DE RECOLHIMENTO JUDICIAL TOTAL
R$ 62,30
DADOS DO INTERESSADO PELO RECOLHIMENTO
Nome : LAVANDERIA SOL E SOL - ME

Endereço :
DADOS DO PROCESSO
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código 5Oiep0Pt.
Número : 0708531-49.2013.8.02.0001
Tipo de custas : Custas Agravo de Instrumento Data do cálculo : 18/10/2013
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por TRIBUNAL DE JUSTICA E ORGAOS DO PODER JUDICIARIO, liberado nos autos em 18/10/2013 às 16:38 .
Requerente : ARLENE SANTOS DA SILVA,
Requerido : LAVANDERIA SOL E SOL - ME
Nome da ação : Procedimento Ordinário
Área : Cível Vencimento : 17/11/2013
Valor da causa : R$ 1.000,00 Perc. cálculo : 100,00 %
Cartório : 5º Cartório Cível da Capital
Comarca : Maceió
CUSTAS JUDICIAIS 200 SUBTOTAL R$ 60,30
CÓDIGO CALCULADO PAGO VALOR
Atos dos Escrivães 2

Recolhimento: Custas do Escrivão 21,88 0,00 21,88
Valor: 21,88
Atos do Distribuidor e Contador 2
Recolhimento: Distribuição 27,56 0,00 27,56
Valor: 27,56
Atos da Secretaria Tribunal de Justiça 2
Recolhimento: Julgamento 10,86 0,00 10,86
Valor: 10,86
DESPESAS BANCÁRIAS 800 SUBTOTAL R$ 2,00

Outros / Despesas Postais 20

Recolhimento: Boleto Bancário 2,00 0,00 2,00
Valor: 2,00
Complemento: Tribunal de Justiça
TOTAL A RECOLHER
ESTA GUIA NÃO PODE SER QUITADA PELO BANCO R$ 62,30
fls. 119

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código r6K0CwFZ.
Teor do ato: "Versando a causa sobre direitos disponíveis, designo Audiência de Conciliação
para o dia 05 de novembro do corrente ano, às 16h30, por impossibilidade de uma data mais
próxima, à qual deverão comparecerem os procuradores habilitados a transigirem e, caso não
tenham poderes para acordar, deverão trazer seus constituintes, independente de intimação destes,
para fins de dar maior celeridade à tramitação do feito. A defensora pública se compromete a trazer
a autora, independente de intimação pessoal. Publique-se. Maceió, 16 de outubro de 2013. Maria
Valéria Lins Calheiros Juíza de Direito"
Do que dou fé.

fls. 120
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código kOJiJbd4.
-
fls. 121
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código QRQMTnDk.
fls. 122
fls. 123
fls. 124
fls. 125
fls. 126
fls. 127
fls. 128
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código 2vKYPkO5.
Autos n° 0708531-49.2013.8.02.0001

Ofício nº: 203/2013
Ao Exmo. Sr.
Coordenador
Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Alagoas
Rua LUIZ LAVENERE MACHADO, 80, Trapiche da Barra
Maceió-AL
CEP 57010-383
Assunto: Produzir laudo pericial.

Atenção: Ao responder, faça menção ao número do processo.
Senhor(a) Coordenador,
Tendo em vista ao que foi requerido nos autos do Processo nº

0708531-49.2013.8.02.0001, acima indicado, determino a Vossa Senhoria que
produza laudo pericial sobre a situação do imóvel, situado na Rua Santa
Fernanda , n. 130, Quadra 15, Bairro Jatiúca/AL, principalmente sobre o risco
de desabamento e origem das rachaduras.
Atenciosamente,
Maceió(AL), 06 de novembro de 2013

Juíza de Direito
.
fls. 129

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código EFZavNSe.
Ref.: Processo nº 0708531-49.2013.8.02.0001

Excelência, apresentar SEUS QUESITOS em anexo para elaboração do laudo
pericial pela Coordenadoria de Defesa Civil de Alagoas, conforme deferido
em audiência.
Nesta oportunidade, requer a expedição de certidão acerca do

cumprimento da norma do art. 526 do CPC pela demandada, uma vez que a
demandante tomou ciência de que ela interpôs agravo de instrumento da decisão
interlocutória de fls. 110/113, em 22/10/2013, conforme consulta aos autos em
anexo.
Maceió-AL, 11 de novembro de 2013.

Defensora Pública
1/1
.
fls. 130
QUESITOS DA PARTE AUTORA
Processo nº 0708531-49.2013.8.02.0001
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código kFp7MLpC.
Autora: Arlene Santos da Silva
Ré: Sol e Sol Lavanderia Ltda. - ME
1- É possível afirmar que o imóvel da autora sofre risco de

desabamento? Apontar as razões da resposta afirmativa ou negativa
e descrever a situação do imóvel.
2- Em sendo afirmativa a resposta anterior, quais seriam os reparos a

serem feitos no imóvel da autora para afastar, de imediato e a longo
prazo, o risco de desabamento?
3- As paredes (internas e externas) e telhado do imóvel da autora

apresentam rachaduras, infiltrações ou outro tipo de problema em
sua estrutura? Sendo afirmativa a resposta, qual o risco que os
referidos defeitos representam para a segurança e salubridade do
imóvel a curto e longo prazo?
4- O imóvel da autora e o vizinho, onde funcionava a lavanderia, são

servidos pelo sistema público de esgoto? Para onde escoa a agua
utilizada no imóvel em ambos imóveis?
5- O que separa o imóvel da autora do imóvel vizinho, duas paredes

cada uma pertencente ao respectivo imóvel ou a denominada “parede
e meia”? É possível afirmar que a distância que separa os imóveis e a
medida e/ou material da parede que os limita é suficiente para
impedir que a trepidação e o barulho decorrentes do funcionamento
das máquinas de lavar industriais no imóvel vizinho tragam
consequências ao imóvel da autora?
6- É possível afirmar que a trepidação e problemas de escoamento de

água, decorrente do uso contínuo de máquinas industriais de lavar,
no imóvel imediatamente vizinho ao imóvel ora inspecionado,
.
fls. 131
causaram ou podem ter causado danos ao imóvel da autora,

especialmente as rachaduras, infiltrações, desvio do nível das portas
e problemas no telhado que hoje o imóvel apresenta?
7- Considerando a situação atual do imóvel da autora, é possível que os
danos tenham surgido, em curto espaço de tempo, sem a
interferência da trepidação e falta de regular escoamento de água
provocadas pela atividade das máquinas de lavar industriais no
imóvel vizinho?
8- É plausível que obras de pavimentação e saneamento realizadas na

rua vizinha ou próximas a do imóvel em questão tenham causados os
defeitos estruturais que hoje o imóvel da autora apresenta, tais como
rachaduras, soltura do telhado e desnível das portas? Seria possível
afirmar que apenas o imóvel da autora sofresse consequências com
tais obras?
9- Além dos defeitos visíveis que o imóvel apresenta externamente,

como rachaduras, telhado solto e portas desniveladas, é possível
afirmar que a trepidação e a falta de escoamento da água
decorrentes do funcionamento da lavanderia no imóvel vizinho
podem ter causados, também, defeitos internos na estrutura do
imóvel da autora, por exemplo, no alicerce e no piso, que não são
possíveis de serem atestados a olho nu? Exemplificar os possíveis
problemas internos do imóvel, as suas consequências a curto e longo
prazo para a segurança do imóvel e explicar quais os procedimentos
adequados para aferir tais defeitos internos do imóvel.
10- Há alguma outra questão que o Sr. Perito repute relevante para
confirmar que os danos do imóvel da autora são consequências da
atividade de lavanderia desenvolvida no imóvel vizinho?
.
fls. 132
Poliana de Andrade Souza (Sair)
Bem-vindo > Consultas Processuais > Consulta de
Processos de 2º Grau
Consulta de Processos de 2º Grau


Dados para Pesquisa
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Nome da parte
Unificado Outros
8.02
Nome da parte:
ARLENE SANTOS
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Dados do Processo
Processo: 0802320-24.2013.8.02.0900
Classe: Agravo de Instrumento
Área: Cível
Assunto: Obrigação de Fazer / Não Fazer
Origem: Comarca de Maceió / Foro de Maceió / 5ª Vara Cível da Capital
Números de origem: 0708531-49.2013.8.02.0001
Distribuição: 1ª Câmara Cível
Relator: DES. WASHINGTON LUIZ D. FREITAS
Volume / Apenso: 1 / 0
Apensos / Vinculados
Não há processos apensos ou
vinculados para este processo.
Números de 1ª Instância
Não há números de 1ª instância
para este processo.
Partes do Processo
Agravante:Sol & Sol Lavanderia Ltda-me
Advogado: Adan Frederico Uemoto
Agravada:Arlene Santos da Silva
Defensor P: Eduardo Antônio de Campos Lopes
Defensor P: Hoana Maria Andrade Tomaz
Defensor P: Ana Karine Brito de Brito
Defensor P: Manuela Carvalho Menezes
Exibindo todas as movimentações. >>Listar somente as 5 últimas.
.
fls. 133
Movimentações
Data Movimento
08/11/2013 Certidão Emitida
JUNTADA Junto, nesta data, aos presentes autos o ciente do Defensor Público,
desde 08/11/2013.
08/11/2013 Ofício Expedido
OF. 1ª CC Nº 760/2013 Maceió, 8 de novembro de 2013. Ao Senhor Defensor
Público Nesta Assunto: Intimação Senhor(a) Defensor(a), De ordem do
Excelentíssimo Senhor Desembargador Washington Luiz D. Freitas intimo o
Senhor Defensor, do inteiro teor do despacho de páginas 99, disponibilizada no
Diário da Justiça Eletrônico em 08/11/2013. Respeitosamente. Belª Margarida
Maria Melo Secretária da 1ª Câmara Cível
08/11/2013 Ofício Expedido
C E R T I D Ã O CERTIFICO que, no Diário da Justiça Eletrônico do dia 08 de
NOVEMBRO de 2013, às fls. *, foi disponibilizado o DESPACHO/OFÍCIO/MANDADO
de fls. *.e considerado publicado em 11 de NOVEMBRO de 2013, nos termos do
artigo ,4º,§3º, da Lei 11.419/2006.
08/11/2013 Publicado
Disponibilizado no Diário de Justiça Eletrônico - DESPACHO.
07/11/2013 Proferido despacho de mero expediente
DESPACHO/ OFÍCIO / MANDADO 1ª CC Nº __________ Requisitem-se
informações ao Juízo a quo, a serem prestadas no prazo de 10 (dez) dias, com
arrimo no artigo 527, IV, do CPC. Em igual prazo, intime-se a agravada, na forma
preconizada pelo art. 526, inciso V, do já mencionado diploma legal, para que
apresente resposta. Utilize-se desta como cópia de ofício ou mandado. Publique-
se. Maceió, 06 de novembro de 2013. Des. Washington Luiz D. Freitas Relator
22/10/2013 Concluso ao Relator
22/10/2013 Termo de Distribuição Emitido
22/10/2013 Distribuído
O estudo automático não encontrou nenhum processo suspeito de prevenção.
Órgão Julgador: 1 - 1ª Câmara Cível Relator: 36 - Des. Washington Luiz D.
Freitas
INFORMAÇÃO INFORMAMOS a Vossa Excelência, para os devidos fins, que o
ESTUDO AUTOMÁTICO realizado pelo Sistema de Automação do Judiciário -
SAJ/SG5 NÃO ENCONTROU NENHUM PROCESSO SUSPEITO DE PREVENÇÃO.
22/10/2013 Processo Cadastrado
DAAJUC
Incidentes, ações incidentais, recursos e execuções de sentenças

NNão há incidentes, ações incidentais, recursos ou execuções de sentenças vinculados a este processo.
.
fls. 134

CÍVEL DA CAPITAL
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código hBrY2TUR.
Proc. n.: 0708531-49.2013.8.02.0001
SOL &SOL LAVANDERIA LTDA-ME, no feito em

epígrafe, por seu advogado abaixo, vem perante Vossa Excelência, em
atendimento ao despacho exarado em audiência de conciliação, impugnar os
documentos ora juntados naquela sessão, sustentando que tais fotos não
devem ser consideradas como provas suficientes à elucidação da lide,
uma vez que, da mesma forma daquelas juntadas à inicial, não se pode
imputar certeza alguma acerca da existência de responsabilidade por
parte da Ré.
Nesses termos,
Pede deferimento.
Maceió, 11 de novembro de 2013.

OAB/AL 8020
Página 1 de 1
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ADAN FREDERICO UEMOTO e SOFTPLAN PLANEJAMENTO E SISTEMAS LTDA, protocolado em 18/11/2013 às 15:50 , sob o número WMAC13700888864
fls. 135
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código Cecj9NAQ.
CÍVEL DA CAPITAL
Proc. n.: 0708531-49.2013.8.02.0001

SOL &SOL LAVANDERIA LTDA-ME, no feito em epígrafe, por

seu advogado abaixo, vem perante Vossa Excelência, em atendimento ao
despacho exarado em audiência de conciliação, apresentar seus quesitos, bem
como nomear como assistente técnico o engenheiro civil JARBAS MAKOTO
TANI, inscrito no CREA nº. 1978TP/AL.
Em tempo requer seja designada data da perícia afim de que

esta possa ser acompanhada pelo assistente técnico e advogado da
empresa Ré.
Quesitos
1- No caso de um reparo definitivo no imóvel, seria plausível afirmar que o

mesmo pode ser realizado sem uma avaliação criteriosa do solo e da
fundação?
2- É respeitado o recuo obrigatório entre as construções e os limites

laterais dos seus lotes? Favor descrever como estão as paredes entre
vizinhos em questão.
Página 1 de 3
.
fls. 136
3- É possível dizer que as edificações do vizinho, ao lado esquerdo de sua
fachada frontal, e a do próprio imóvel dividem a mesma fundação ou
mesmo influenciam uma a outra?
4- Pode se dizer que essa mesma edificação vizinha tem uma estrutura
bem mais pesada? Se sim, como esse sobrepeso influenciaria nas
fundações do imóvel em questão em caso de recalque natural?
5- É possível que as estruturas na região sofram recalques? Se sim, pode-

se denotar que um dos motivos decorreria do nível do lençol freático,
que se modificou nos últimos 5 anos?
6- Quais os efeitos que um lençol freático, praticamente ao nível do solo,

pode causar em fundações rasas?
7- É possível que os dois imóveis possam ter se comportado como uma só

construção e terem sofrido recalque diferencial?
8- Mesmo não se comportando como uma só construção, mas pela

distância entre edificações, é possível que um recalque na construção
vizinha possa ocasionar o fissuramento de paredes no imóvel em
questão?
9- Existe algum rio, riacho ou um coletor natural de águas pluviais nas

proximidades?
10-Se caso positivo à questão anterior, é possível que o curso desse rio ou
riacho possa ter influenciado no abalo do imóvel em questão?
11-O terreno se situa em uma área antes conhecida por ser alagadiça,
como um brejo ou pântano?
12-É possível que matéria orgânica tenha se acumulado durante os anos na

região podendo causar recalques em edificações com fundações
inadequadas?
13-É possível que as fundações, assim como a construção em si, do imóvel

em questão não tenha sido acompanhadas por um técnico e estão em
desacordo com o tipo de solo encontrado na região?
Página 2 de 3
.
fls. 137
14-É possível ainda que as fissuras encontradas no imóvel tenha sido fruto
de causas naturais como a alteração do nível do lençol freático e o mal
dimensionamento das fundações do imóvel?
15-É possível afirmar que as águas provenientes da lavanderia tenham

alterado o nível do lençol freático da REGIÃO INTEIRA, sem um correto
cálculo de absorção do solo e da direção das águas subterrâneas
encontrados no local?
16-É possível se determinar os efeitos de uma vibração causada por

máquinas sem uma seqüência de testes com a máquina que origina tais
vibrações?
17-É possível afirmar ainda que o raio de atuação e os efeitos dessa

vibração possam ser avaliados sem uma locação correta das máquinas
e dos elementos afetados?
18-É possível ainda de se afirmar que existe uma série de fatores externos
(como peso específico dos elementos que conduzem as ondas
vibratórias, variações entre eles e ainda água em certas estações do
ano, o posicionamento de obstáculos etc) que possam influenciar tais
vibrações?
19-É possível afirmar com certeza que somente as vibrações provenientes

da lavanderia poderiam ter causado tais patologias nas paredes do
imóvel em questão?
20-Seria possível que a casa resistisse à pequenas vibrações se possuísse

fundações e recuos adequados?
Pede deferimento.
ADAN FRDERICO UEMOTO

OAB/AL 8.020
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fls. 138
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código Hhcral3J.
Autos n° 0708531-49.2013.8.02.0001
DESPACHO - VISTO EM CORREIÇÃO - Provimento nº 19/2011
1. ( X ) PROCESSO EM ORDEM, NADA A PROVER.
2. À CONCLUSÃO PARA:
2.1. ( ) DESPACHO
2.2. ( ) DECISÃO
2.3. ( ) SENTENÇA
3. COBRE-SE:
3.1. ( ) A DEVOLUÇÃO DE PRECATÓRIA
3.2. ( ) A DEVOLUÇÃO DE MANDADO
4. ( ) CUMPRA-SE O DESPACHO DE FLS.
5. ( ) REITERE-SE O DESPACHO DE FLS.
6. ( ) MANTENHA-SE O FEITO SOBRESTADO.
7. ( ) ARQUIVE-SE, APÓS BAIXA NA DISTRIBUIÇÃO.
8. ( ) AUTUE-SE.
9. REMETA-SE
9.1. ( ) AO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
9.2. ( ) À CONTADORIA
9.3. ( ) À DISTRIBUIÇÃO
10. ( ) EXPEÇA-SE CERTIDÃO AO FUNJURIS
11. COLOQUE-SE NA PAUTA DE AUDIÊNCIA:
11.1. ( ) CONCILIAÇÃO
11.2. ( ) INSTRUÇÃO
11.3. ( ) OUTRA
12. ABRA-SE VISTA AO ADVOGADO:
12.1. ( ) DO AUTOR
12.2. ( ) DO RÉU
12.3. ( ) DAS PARTES
13. ( ) ABRA-SE VISTA AO DEFENSOR PÚBLICO
14. ( ) ABRA-SE VISTA AO MINISTÉRIO PÚBLICO
15. ( ) JUNTE-SE PETIÇÃO
16. ( ) CUMPRA-SE O ATO PROCESSUAL DETERMINADO
17. ( ) REITERE-SE OFÍCIO
18. EXPEÇA-SE:
18.1. ( ) ATO ORDINATÓRIO
18.2. ( ) EDITAL
18.3. ( ) PRECATÓRIA
18.4. ( ) OFÍCIO
18.5. ( ) MANDADO
18.4. ( ) OFÍCIO
18.5. ( ) MANDADO
18.6. ( ) CARTA
18.7. ( ) ALVARÁ
19. PUBLIQUE-SE:
19.2. ( ) DESPACHO
19.3. ( ) DECISÃO
19.4. ( ) SENTENÇA
20. ( ) CERTIFIQUE-SE O DECURSO DO PRAZO
21. ( ) DEVOLVA-SE CARTA PRECATÓRIA
22. ( ) RETORNEM OS AUTOS AO ARQUIVO
23. ( ) AGUARDE-SE O PRAZO DE SUSPENSÃO
24. ( ) OUTROS:
Maceió(AL), 26 de novembro de 2013.

Juíza de Direito
Mod. DESPACHO VISTO EM CORREIÇÃO - 1

fls. 139
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código gXr98PuV.
fls. 140
fls. 141
fls. 142
Para conferir o original, acesse o site https:/ www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código sly8hXrY.
.
fls. 143

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código MtAtJ0hY.
Ref.: Processo nº 0708531-49.2013.8.02.0001

Excelência, requerer, entre outros, o cumprimento forçado da decisão
interlocutória de fls. 110/113, que determinou que a demandada
custeasse o aluguel do imóvel em que a autora passou a residir, no valor
mensal de R$ 600,00(seiscentos reais), com vencimento no dia 05 de cada
mês, visto que até esta data não houve o cumprimento da decisão, consoante
passa a expor:
A referida decisão foi publicada no Diário Eletrônico de Justiça, com

prazo em 11/10/2013 – fls. 114/115, o que significa dizer que o valor do aluguel
deveria estar sendo pago desde o mês de novembro de 2013, o que não ocorreu.
O autor agravou da decisão, resultando no AI nº 0802320-

24.2013.8.02.0900. No entanto, não há no recurso pedido liminar de suspensão da
decisão, como também deixou a demandada-agravante de cumprir a determinação
do art. 526 do CPC, razão pela qual a demandante requereu a expedição de
certidão neste sentido, em petição de fls. 129, ainda pendente de apreciação.
1/3
.
fls. 144

Tal informação, contudo, já foi prestada por esse Juízo ao Tribunal de
Justiça quando de suas informações sobre o processo no referido agravo, às fls.
139/141.
Houve audiência de conciliação, sem êxito, onde foi deferido

requerimento de perícia no imóvel em tela a ser realizada pela Coordenadoria de
Defesa Civil pertencente à Secretaria Estadual de Defesa Social de Alagoas – fl.
120. As partes apresentaram seus quesitos. Ocorre que a carta intimação
destinada ao titular da coordenadoria retornou, conforme A.R. de fl. 142.
Importa ressaltar que o advogado da demandada esteve

espontaneamente no imóvel em questão, a fim de constatar pessoalmente os
problemas alegados pela autora, ocasião em que lhe foi informado e comprovado
mediante o documento expedido pela CASAL, em anexo, que a rua do imóvel,
assim como as ruas próximas, não são beneficiadas pelo sistema de esgoto,
fazendo cair por terra sua alegação(fl. 57 da contestação) de que os danos no
imóvel teriam sido provocados pelas obras de pavimentação e saneamento
efetuadas pela prefeitura do município.
Diante de todo o exposto, requer:
1)A juntada aos autos dos documentos em anexo, quais sejam, registros de
atendimentos junto à CASAL, que informam que a Rua Santa Fernanda, onde se
localiza o imóvel, não é servida pelo sistema de esgoto, assim como ocorre em
relação à Rua São Francisco de Assis, situada na parte de trás do imóvel e fotos
dos danos causados pela lavanderia também no imóvel vizinho ao da autora;
2) seja intimado o Secretário da Secretaria de Estado da Defesa Social de Alagoas,

por oficial de justiça, para que determine a sua coordenadoria de Defesa Civil que
proceda à perícia no imóvel da autora, conforme deferido no termo de audiência de
fl. 120, respondendo aos quesitos apresentados pelas partes nos autos, para tanto
2/3
.
fls. 145

informa o endereço da secretaria destinatária do mandado: R. R Zadir Índio, 213
- Centro Maceió - AL, 57020-480, telefones (82)3315-3237 - Fax:
(82)3315-2377;
3) com fulcro no art. 273, §3º, do CPC, determinar, pelo sistema

BACENJUD, o bloqueio nas contas da lavanderia da quantia
correspondente aos 04(quatro) meses de aluguel, de novembro de 2013 a
fevereiro de 2014, no total de R$ 2.400,00(dois mil e quatrocentos reais),
com expedição em seguida de alvará em favor da autora para
levantamento do montante.

Defensora Pública
3/3
fls. 146
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código qvFY0nTL.
fls. 147
fls. 148
fls. 149
fls. 150
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código rbz7VTfM.
Autos nº: 0708531-49.2013.8.02.0001
DECISÃO
Arlene Santos da Silva, devidamente qualificada nos autos, vem, requerer, o

cumprimento forçado da decisão interlocutória de fls. 110/113, que determinou que a Ré
custeasse o aluguel do imóvel em que a Autora passou a residir, no valor mensal de R$
600,00 (seiscentos reais), com vencimento no dia 05 de cada mês.
Compulsando os autos verifica-se que a decisão de fls. 110/113, foi

disponibilizado no Diário da Justiça Eletrônico no dia 09/10/2013, com início do prazo
no dia 11/10/2013, portanto, o valor do aluguel deveria estar sendo pago desde o mês de
novembro de 2013, o que não ocorreu, conforme se vê nos autos, pois não foi juntado
nenhum comprovante de depósito judicial.
Por outro lado, a Ré agravou da decisão, resultando no AI nº

0802320-24.2013. No entanto, não há no recurso pedido de liminar de suspensão da
decisão.
Por fim, houve audiência de conciliação, sem êxito, onde foi deferido
requerimento de perícia no imóvel, a fim de constatar pessoalmente os problemas
alegados pela Autora, o que não houve em virtude do Ofício expedido a Coordenadoria
Estadual de Defesa Civil de Alagoas, que foi em endereço diverso daquele órgão.
Assim, ante o exposto, defiro os pedidos da parte Autora, quais sejam:
A) A juntada aos autos dos documentos, quais sejam, registros de atendimentos junto à
CASAL, que informam que a Rua Santa Fernanda, onde se localiza o imóvel, não é
servida pelo sistema de esgoto, assim como ocorre em relação à Rua São Francisco de
Assis, situada na parte de trás do imóvel e fotos dos danos causados pela lavanderia
fls. 151
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código rbz7VTfM.
também no imóvel vizinho ao da autora;
B) Que seja expedido novo mandado de intimação do Secretário da Secretaria de Estado
da Defesa Social de Alagoas, por oficial de justiça, para que determine a sua
Coordenadoria de Defesa Civil que proceda à perícia no imóvel da Autora, conforme
deferido no termo de audiência de fl. 120, respondendo aos quesitos apresentados pelas
partes nos autos, no endereço R. R Zadir Índio, 213 - Centro Maceió - AL, 57020-480,
telefones (82)3315-3237 - Fax: (82)3315-2377, anexando-os ao mandado;
C) Determino que seja procedido ao bloqueio on line, através do Sistema Bacen-Jud, no

valor do débito exequendo, referente aos meses do aluguel, de novembro de 2013 a
fevereiro de 2014, totalizando o importe de R$ 2.400,00 (dois mil e quatrocentos reais),
em nome da Ré, LAVANDERIA SOL E SOL - ME, representada pelo seu proprietário
"SALOMÃO", para posterior efetivação da penhora.
Em sendo bloqueados valores, após a informação de transferência destes para a
conta judicial, lavre-se o Termo de Penhora, intimando a Ré para, querendo, apresentar
Embargos à penhora.
Intimem-se.
Maceió , 05 de fevereiro de 2014.

Juíza de Direito
BacenJud 2.0 https://www3.bcb.gov.br/bacenjud2/protocolarMinutaBV.do?method=p...
fls. 152
ejuah.valeria
BacenJud 2.0 - Sistema de Atendimento ao Poder quarta-feira,
Judiciário 05/02/2014
Minutas | Protocolamento | Ordens judiciais | Não Respostas | Contatos de I. Financeira | Relatórios Gerenciais |
Ajuda | Sair
Recibo de Protocolamento de Bloqueio de Valores
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código kfQCuW5B.
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Dados do bloqueio
Situação da Solicitação: Ordem Judicial ainda não disponibilizada para as Instituições Financeiras
As ordens judiciais protocoladas até às 19h00min dos dias úteis serão
consolidadas, transformadas em arquivos de remessa e disponibilizadas
simultaneamente para todas as Instituições Financeiras até às 23h00min do
mesmo dia. As ordens judiciais protocoladas após às 19h00min ou em dias
não úteis serão tratadas e disponibilizadas às Instituições Financeiras no
arquivo de remessa do dia útil imediatamente posterior.
Número do Protocolo: 20140000303215
Data/Horário de protocolamento: 05/02/2014 16h37
Número do Processo: 0708531-49.2013.8.02.0001
Tribunal: TRIB DE JUSTICA DE ALAGOAS
Vara/Juízo: 3164 - 5ª VARA CIVEL DA CAPITAL
Juiz Solicitante do Bloqueio: MARIA VALÉRIA LINS CALHEIROS
Tipo/Natureza da Ação: Ação Cível
CPF/CNPJ do Autor/Exeqüente da Ação: 152.060.094-15
Nome do Autor/Exeqüente da Ação: Arlene Santos da Silva
Relação dos Réus/Executados

Réu/Executado Valor a Contas e Aplicações Financeiras Atingidas
Bloquear
06.216.110/0001-71 :SOL & SOL 2.400,00 Instituições financeiras com relacionamentos com o
LAVANDERIA LTDA - ME
CPF/CNPJ no momento da protocolização.
1 de 1 05/02/2014 15:37
fls. 153
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Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro
Duro - CEP 57045-900, Fone: 3218-3511, Maceió-AL - E-mail: vcivel5@tj.al.gov.br
MANDADO DE INTIMAÇÃO
Autos nº 0708531-49.2013.8.02.0001
Mandado nº 001.2014/006999-3
DE ORDEM DA Excelentíssima Dra Maria

Valéria Lins Calheiros, Juíza de Direito da 5ª Vara Cível da Capital do Estado de
Alagoas, na forma da Lei etc.
M A N D A o (a) Senhor (a) Oficial (a) de

Justiça, (0), nos autos mencionados, que em seu fiel cumprimento, sob as penas
da lei, proceda à INTIMAÇÃO PESSOAL do Sr.(a) Secretario(a) da Secretaria
de Estado da Defesa Social de Alagoas( SEDS-AL), domiciliado(a) no(a) Rua
Zadir Índio, 213, Centro - CEP 57020-480, Maceió-AL, para que determine a sua
Coordenadoria de Defesa Civil que proceda à perícia no imóvel da Autora,
conforme deferido no termo de audiência de fl. 120, respondendo aos quesitos
apresentados pelas partes nos autos, conforme cópias anexas.
DESPACHO/DECISÃO/SENTENÇA: [...] Assim, ante o exposto, defiro os

pedidos da parte Autora, quais sejam: A) A juntada aos autos dos documentos, quais
sejam, registros de atendimentos junto à CASAL, que informam que a Rua Santa
Fernanda, onde se localiza o imóvel, não é servida pelo sistema de esgoto, assim
como ocorre em relação à Rua São Francisco de Assis, situada na parte de trás do
imóvel e fotos dos danos causados pela lavanderia também no imóvel vizinho ao da
autora; B) Que seja expedido novo mandado de intimação do Secretário da Secretaria
de Estado da Defesa Social de Alagoas, por oficial de justiça, para que determine a
sua Coordenadoria de Defesa Civil que proceda à perícia no imóvel da Autora,
conforme deferido no termo de audiência de fl. 120, respondendo aos quesitos
apresentados pelas partes nos autos, no endereço R. R Zadir Índio, 213 - Centro
Maceió - AL, 57020-480, telefones (82)3315-3237 - Fax: (82)3315-2377, anexando-os
ao mandado; [...] Maceió , 05 de fevereiro de 2014. Maria Valéria Lins Calheiros Juíza
de Direito.
Dado e passado nesta cidade do Estado

Alagoas, aos 05 de fevereiro de 2014. Eu, Pedro Gustavo Damasceno de Melo,
Escrivão Judicial Substituto, digitei e subscrevo.

Chefe de Secretaria
*00120140069993*
[bb.com.br] https://www63.bb.com.br/portalbb/djo/id/comprovante/pagamentoEsta...
fls. 154
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código cxtFCGv0.
DJO - Depósito Judicial Ouro
Nº da conta judicial
2000111043343
Depósito via TED Data do depósito Agência(pref/dv) Tipo de Justiça
Transferência Eletrônica Disponível 10/02/2014 3557 - 2 ESTADUAL
Data da guia Nº da guia Processo nº Tribunal
07/02/2014 20140000303215 0708531-49.2013.8.02.0001 TRIBUNAL DE JUSTICA
Comarca Orgão/Vara Depositante Valor do depósito - R$
MACEIO 5 VARA CIVEL DA CAPITAL REU 2.400,00
REU Tipo de pessoa CPF/CNPJ
SOL & SOL LAVANDERIA LTDA - ME JURIDICA 062161100001-71
AUTOR Tipo de pessoa CPF/CNPJ
ARLENE SANTOS DA SILVA FISICA 000152060094-15
Autenticação Eletrônica
2B7987D7A9AE3550 Data/Hora da impressão 11/02/2014 / 16:07:57 Data do depósito 10/02/2014
Mod. 0.50.289-1 - Eletrônico - Abr/02 - SISBB 02100

VIA I - Tribunal
2000111043343

VIA II - Depositante
2000111043343

VIA III - Agência(Arquivo)
1 de 1 11/02/2014 15:08
fls. 155

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código ssGjoHjf.
página 3 do Diário da Justiça Eletrônico em 12/02/2014. Considera-se data da publicação, o primeiro
dia útil subseqüente à data acima mencionada. O prazo terá início em 14/02/2014, conforme
disposto no Código de Normas da Corregedoria Geral da Justiça.

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ROSIVAL MELO DA SILVA, liberado nos autos em 12/02/2014 às 13:47 .
Teor do ato: "Arlene Santos da Silva, devidamente qualificada nos autos, vem, requerer, o
cumprimento forçado da decisão interlocutória de fls. 110/113, que determinou que a Ré custeasse
o aluguel do imóvel em que a Autora passou a residir, no valor mensal de R$ 600,00 (seiscentos
reais), com vencimento no dia 05 de cada mês. Compulsando os autos verifica-se que a decisão de
fls. 110/113, foi disponibilizado no Diário da Justiça Eletrônico no dia 09/10/2013, com início do prazo
no dia 11/10/2013, portanto, o valor do aluguel deveria estar sendo pago desde o mês de novembro
de 2013, o que não ocorreu, conforme se vê nos autos, pois não foi juntado nenhum comprovante
de depósito judicial. Por outro lado, a Ré agravou da decisão, resultando no AI nº 0802320-24.2013.
No entanto, não há no recurso pedido de liminar de suspensão da decisão. Por fim, houve audiência
de conciliação, sem êxito, onde foi deferido requerimento de perícia no imóvel, a fim de constatar
pessoalmente os problemas alegados pela Autora, o que não houve em virtude do Ofício expedido a
Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Alagoas, que foi em endereço diverso daquele órgão.
Assim, ante o exposto, defiro os pedidos da parte Autora, quais sejam: A) A juntada aos autos dos
documentos, quais sejam, registros de atendimentos junto à CASAL, que informam que a Rua Santa
Fernanda, onde se localiza o imóvel, não é servida pelo sistema de esgoto, assim como ocorre em
relação à Rua São Francisco de Assis, situada na parte de trás do imóvel e fotos dos danos
causados pela lavanderia também no imóvel vizinho ao da autora; B) Que seja expedido novo
mandado de intimação do Secretário da Secretaria de Estado da Defesa Social de Alagoas, por
oficial de justiça, para que determine a sua Coordenadoria de Defesa Civil que proceda à perícia no
imóvel da Autora, conforme deferido no termo de audiência de fl. 120, respondendo aos quesitos
apresentados pelas partes nos autos, no endereço R. R Zadir Índio, 213 - Centro Maceió - AL,
57020-480, telefones (82)3315-3237 - Fax: (82)3315-2377, anexando-os ao mandado; C) Determino
que seja procedido ao bloqueio on line, através do Sistema Bacen-Jud, no valor do débito
exequendo, referente aos meses do aluguel, de novembro de 2013 a fevereiro de 2014, totalizando
o importe de R$ 2.400,00 (dois mil e quatrocentos reais), em nome da Ré, LAVANDERIA SOL E
SOL - ME, representada pelo seu proprietário "SALOMÃO", para posterior efetivação da penhora.
Em sendo bloqueados valores, após a informação de transferência destes para a conta judicial,
lavre-se o Termo de Penhora, intimando a Ré para, querendo, apresentar Embargos à penhora.
Intimem-se. Maceió , 05 de fevereiro de 2014. Maria Valéria Lins Calheiros Juíza de Direito"
Do que dou fé.

Maceió, 12 de fevereiro de 2014.
.
fls. 156

Núcleo Cível, de Defesa do Consumidor e Agrário – Seção Especializada Cível
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código dcHWFyoX.
_________________________________________________________________________________
EXMA. SRA. DRA. JUÍZA DE DIREITO DA 5ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE

MACEIÓ-ALAGOAS
REF.: Processo nº 0708531-49.2013.08.02.0001
ARLENE SANTOS DA SILVA, já qualificada no processo em epígrafe,

por meio da Defensoria Pública do Estado, vem, perante Vossa Excelência, requerer
a retificação da decisão de fls. 150/151, por erro material, para retirar a menção
de penhora e intimação da demandada, haja vista que o bloqueio on line
deferido por esse Juízo se trata de fazer valer a decisão antecipatória de mérito de
fls. 110/113, que determinou o pagamento de aluguel para autora, durante a
tramitação do processo, com base no art. 273 do CPC.
O bloqueio requerido pela autora e deferido por esse r. Juízo tem

fundamento no § 3º, do art. 273, do CPC que remete ao §5º do art. 461 do CPC
que diz:
§ 5o Para a efetivação da tutela específica ou para a obtenção do

resultado prático equivalente, poderá o juiz, de ofício ou a
requerimento, determinar as medidas necessárias, tais como a
busca e apreensão, remoção de pessoas e coisas, desfazimento
Av. Fernandes Lima, nº 3296, Gruta de Lourdes, Maceió-AL

CEP 57.052-403
Tel (82) 3315-2782/Fax: (82) 3152784
1/2
.
fls. 157

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código dcHWFyoX.
_________________________________________________________________________________
de obras, impedimento de atividade nociva, além de requisição

de força policial.
Sendo assim, o bloqueio não se trata de cumprimento de sentença e de

consequente penhora de quantia, mas de uma decisão de tutela antecipada que foi
concedida com base no fundado receio de dano irreparável à autora e deve ser
efetivado com a máxima urgência, sob pena de não servir a sua finalidade.
Isto posto, requer seja alterada a decisão para excluir a menção a

penhora das contas bloqueadas e determinar a imediata liberação da quantia por
meio de alvará judicial.
Nesses termos, pede deferimento.

Defensora Pública
Av. Fernandes Lima, nº 3296, Gruta de Lourdes, Maceió-AL

CEP 57.052-403
Tel (82) 3315-2782/Fax: (82) 3152784
2/2
fls. 158
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código D9CJa5IZ.
DESPACHO
A Autora dos presentes autos, Arlene Santos da Silva peticiona a

este Juízo para requerer a retificação da decisão de fls. 150/151, por erro material, no
sentido de retirar a menção de penhora e intimação da demandada, haja vista que o
bloqueio on line deferido por este juízo trata-se de fazer valer a decisão antecipatória
do mérito, fls. 110/113, que determinou à Ré o pagamento de aluguel à Autora
durante a tramitação do processo, com base no art. 273 do CPC.
Especifica ainda que o bloqueio requerido pela Autora, indeferido por
este juizo, tem fundamento no § 3º do art. 273 do CPC que remete ao § 5º do art. 461
do mesmo diploma legal, transcrevendo-os.
Ao final sustenta que não se trata de cumprimento de sentença e da
consequente penhora de quantia, mas de uma tutela antecipatória, que foi deferida
com base no fundado receio de dano irreparável e deve ser efetivada com a máxima
urgência, sob pena de não servir à sua finalidade, motivo de requerer a imediata
liberação da quantia, por meio de alvará judicial.
Em analisando o pedido, tenho que, na verdade, houve erro material
quando determinou que, bloqueado os valores, fosse lavrado termo de penhora e
intimado a Ré para querendo apresentar embargos à penhora, pois se trata de pedido
de alvará para levantamento de quantia penhorada através do Bacen Jud, deferido
em antecipação de tutela, consequentemente sem qualquer respaldo a lavratura de
termo de penhora e intimação da ré para, querendo, impugná-la.
Assim, considerando que já foi penhorado o valor relativo à quatro
meses de aluguel atrasado, determinado na antecipação de tutela, defiro o pedido da
Autora para determinar o levantamento da quantia, correspondente a R$ 2.400,00,
através do competente alvará.
Por fim, aguarde-se a realização da prova técnica, para fins de
prosseguimento do feito.
Intimem-se.
Maceió /AL, 13 de fevereiro de 2014

Juíza de Direito
fls. 159
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código NwHAgmVB.
ALVARÁ JUDICIAL – LIBERAÇÃO DE VALORES
Autos n° 0708531-49.2013.8.02.0001
O(A) Doutor(a) Maria Valéria Lins Calheiros, Juiz(a) de Direito da 5ª Vara Cível da Capital, da
Maceió, na forma da lei, etc.
AUTORIZA a pessoa abaixo indicada que, em cumprimento ao

presente, EFETUE A RETIRADA, junto ao Banco do Brasil S/A, conta judicial n.º
2000111043343 – Maceió – AL, o valor de R$ 2.400,00 (dois mil e quatrocentos reais),
mais juros e correção monetária, se houver, valor devido à parte acima mencionada, nos autos
do processo acima mencionado, devendo a referida importância ser liberada mediante contato
através do Telefone n.º 3218-3511. CUMPRA-SE.
Beneficiário e Complemento
ARLENE SANTOS DA SILVA, portadora do CPF 152.060.094-15.
ADVERTÊNCIA: Fica o representante da Instituição Financeira acima indicada, ciente do que

dispõe o artigo 1º do Provimento nº 14/2010 da Corregedoria Geral de Justiça: " Os Juízes de
Direito de Varas Cíveis, no Estado de Alagoas, deverão fazer constar, nos alvarás
judiciais destinados à rede bancária, o prazo máximo de quarenta e oito (48) horas para
esta efetuar pagamento, aos beneficiários neles indicados, de quantias depositadas em
contas bancárias, contando o prazo do recebimento do alvará, sob protocolo."
Eu, Pedro Gustavo Damasceno de Melo, o digitei, e eu, ________, Pedro Gustavo Damasceno
de Melo, Escrivã(o) Judicial, o conferi e subscrevi. Maceió (AL), 13 de fevereiro de 2014.

Juíza de Direito
Mod. Liberação de Valores

fls. 160
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código t22QFp0M.
.
fls. 161
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 5ª VARA CÍVEL DA
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código fCJsXMYU.
CAPITAL.
PROCESSO: 0708531-49.2013.8.02.0001
SOL & SOL LAVANDERIA LTDA-ME, no feito em epígrafe, por

seu advogado abaixo assinado, em face do deferimento da penhora via
BACENJUD realizada na conta bancária da Ré vem à presença de Vossa
Excelência, requerer o que segue:
1- Mesmo diante do deferimento da liminar que determinou o

pagamento do valor de R$ 600,00 (seiscentos reais) em favor da Autora,
corroborado pelo também deferimento da penhora on line na conta bancária da
Ré, não assiste razão à demanda proposta pela Autora, uma vez que,
analisando-se o Alvará de Construção do Imóvel e o Comprovante de
Residência acostados aos autos, percebe-se claramente a existência de
endereços distintos, ou seja, o bem fruto desta lide foi edificado de forma
clandestina. (Vide Fls. 21/28 e 48/49)
2- Ademais, Excelência, cumpre ressaltar que a matrícula do

imóvel citado na inicial, faz referência a um imóvel situado na Rua São
Francisco, nº. 130, enquanto o imóvel da Autora encontra-se situado na Rua
Santa Fernanda, 130A, ambos no bairro de Jatiúca.
3- Frisa-se ainda, que se o imóvel da Autora foi construído no

terreno de sua família em nome de Margarida Antônia Santos da Silva,
necessário se faria a liberação de um Alvará de Reforma ou Construção
expedido pela administração municipal, fato este que também não se
constata nos autos.
4- Aliado a isso, não foram juntadas quaisquer provas que

legitimassem a Autora a pleitear em Juízo direito seu ou de outrem, uma vez
que, se o imóvel se encontra em nome de sua genitora, deveria pelo menos
constar nos autos procuração com poderes de representação ou em caso de
óbito do titular do imóvel, inventário e partilha de bens.
.
fls. 162
5- Tem-se, portanto, que a Autora é parte ilegítima para figurar

no pólo ativo da presente ação, sendo, portanto, carecedora do direito de ação
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código fCJsXMYU.
em face da Ré.
6- Nobre Julgadora, os provimentos jurisdicionais emanados

deste Juízo, não estão observando o disposto no § 2º do Art. 273 do CPC, fato
este por demais comprovado nos autos, inclusive pela parte Autora, que não
possui advogado particular nem condições financeiras de pagar aluguel no
valor de R$ 600,00 (seiscentos reais).
7- Isto posto, requer pela RETRATAÇÃO DO JUÍZO, revogando-

se os efeitos das decisões liminares exaradas às fls. 110/113 e 150/151.
Nestes Termos.
Pede Deferimento.
Maceió, 13 de janeiro de 2014.
ADAN FREDERICO UEMOTO

OAB/AL 8020
DATA fls. 163
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAG
GRJ
14/02/2014
Nº
PODER JUDICIÁRIO 001.0279771-29
GUIA DE RECOLHIMENTO JUDICIAL TOTAL
R$ 62,30
Nome : SOL E SOL LAVANDERIA-ME

Endereço :
DADOS DO PROCESSO
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código do4Mf38S.
Número : 0708531-49.2013.8.02.0001
Tipo de custas : Custas Agravo de Instrumento Data do cálculo : 14/02/2014
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por TRIBUNAL DE JUSTICA E ORGAOS DO PODER JUDICIARIO, liberado nos autos em 14/02/2014 às 16:51 .
Área : Cível Vencimento : 16/03/2014
Comarca : Maceió
Atos dos Escrivães

Recolhimento: Custas do Escrivão 2 21,88 0,00 21,88
Valor: 21,88
Atos do Distribuidor e Contador
Recolhimento: Distribuição 2 27,56 0,00 27,56
Valor: 27,56
Atos da Secretaria Tribunal de Justiça
Recolhimento: Julgamento 2 10,86 0,00 10,86
Valor: 10,86

Outros / Despesas Postais

Recolhimento: Boleto Bancário 20 2,00 0,00 2,00
Valor: 2,00
TOTAL A RECOLHER
ESTA GUIA NÃO PODE SER QUITADA PELO BANCO R$ 62,30
fls. 164

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código VTzuNhco.
página 27 do Diário da Justiça Eletrônico em 20/02/2014. Considera-se data da publicação, o

Teor do ato: "DESPACHO A Autora dos presentes autos, Arlene Santos da Silva peticiona a
este Juízo para requerer a retificação da decisão de fls. 150/151, por erro material, no sentido de
retirar a menção de penhora e intimação da demandada, haja vista que o bloqueio on line deferido
por este juízo trata-se de fazer valer a decisão antecipatória do mérito, fls. 110/113, que determinou
à Ré o pagamento de aluguel à Autora durante a tramitação do processo, com base no art. 273 do
CPC. Especifica ainda que o bloqueio requerido pela Autora, indeferido por este juizo, tem
fundamento no § 3º do art. 273 do CPC que remete ao § 5º do art. 461 do mesmo diploma legal,
transcrevendo-os. Ao final sustenta que não se trata de cumprimento de sentença e da consequente
penhora de quantia, mas de uma tutela antecipatória, que foi deferida com base no fundado receio
de dano irreparável e deve ser efetivada com a máxima urgência, sob pena de não servir à sua
finalidade, motivo de requerer a imediata liberação da quantia, por meio de alvará judicial. Em
analisando o pedido, tenho que, na verdade, houve erro material quando determinou que, bloqueado
os valores, fosse lavrado termo de penhora e intimado a Ré para querendo apresentar embargos à
penhora, pois se trata de pedido de alvará para levantamento de quantia penhorada através do
Bacen Jud, deferido em antecipação de tutela, consequentemente sem qualquer respaldo a
lavratura de termo de penhora e intimação da ré para, querendo, impugná-la. Assim, considerando
que já foi penhorado o valor relativo à quatro meses de aluguel atrasado, determinado na
antecipação de tutela, defiro o pedido da Autora para determinar o levantamento da quantia,
correspondente a R$ 2.400,00, através do competente alvará. Por fim, aguarde-se a realização da
prova técnica, para fins de prosseguimento do feito. Intimem-se. Maceió /AL, 13 de fevereiro de
2014"
Do que dou fé.

fls. 165
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código BqOaeRJq.
.
fls. 166
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 5º VARA
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código Bn01sUA7.
CIVEL DA COMARCA DE MACEIÓ - AL.
PROCESSO DE ORIGEM Nº. 0708531-49.2013.8.02.0001

AGRAVANTE: SOL & SOL LAVANDERIA -ME
AGRAVADO: ARLENE SANTOS DA SILVA
SOL & SOL LAVANDERIA -ME,

no feito em epígrafe, vem
respeitosamente perante Vossa Excelência, através de seu advogado abaixo
assinado, em conformidade com o Art. 526 do Código de Processo Civil,
requerer juntada da cópia da petição do agravo de instrumento interposto,
cópia do comprovante de protocolo e lista dos documentos que o instruíram.
Nestes termos,
Pede deferimento.

OAB/AL 8.020
.
fls. 167
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE

DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE ALAGOAS
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código 4gzPkdD9.
SOL & SOL LAVANDERIA LTDA ME, pessoa jurídica de direito privado,
inscrita no CNPJ/MF sob o n.º 06.216.110/0001-71 e MM JUNTA COMERCIAL
nº: 27200367865, com sede na travessa Isabelle Gondim Lima, 30, jatiúca,
CEP: 57036-320, nesta Capital, neste ato representada por seus sócios e
proprietários Sra. ANGELIKY IURIKA TANI DE CASTRO, brasileira, solteira,
empresária, portadora da Cédula de Identidade nº. 1.735.547 - SSP/AL e
inscrita no CPF nº. 036.595.714-31, Sr. SALOMÃO SANZÔ TANI DE
CASTRO, brasileiro, alagoano, casado, empresário, portador da Cédula de
identidade nº: 1.234.844-SSP/AL e inscrito no CPF nº: 027.272.554-46 e Sra.
PATRIKY LEIKA TANI DE CASTRO, brasileira, natural de João Pessoa,
casada, empresária, portadora da Cédula de Identidade n.º 1.221.316 SSP/AL
e inscrita no CPF/MF n.º 021.708.134-70, inconformada com a respeitável
decisão proferida pelo MM Juízo que deferiu o pedido liminar nos autos da
Ação de Obrigação de Fazer co Pedido Cautelar de Antecipação de Prova
Pericial, que tramita na 5ª Vara Cível da Capital, autos n.º 0708531-
49.2013.8.02.0001, proposta por ARLENE SANTOS DA SILVA, por seu
advogado abaixo assinado, constituído legalmente consoante o procuração
anexa, com escritório no endereço constante no rodapé desta página, onde
deverão ser encaminhadas todas intimações que se fizerem necessárias, vem
perante Vossa Excelência, interpor, nos termos do artigo 522 do Código de
Processo Civil, RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO, pelo que expõe
e requer o seguinte.
Nestes termos,
Pede e espera deferimento.

OAB/AL 8.020
Página 1 de 10
.
fls. 168

COLENDA CÂMARA,
NOBRES DESEMBARGADORES,
I. DA TEMPESTIVIDADE
A Agravante foi intimada da decisão ora atacada via DOE, no dia

13/02/2014 (quinta-feira), iniciando-se o prazo para interposição do presente
recurso no primeiro dia útil subsequente 14/02/2014(sexta-feira).
Nos termos do Art. 522 do diploma processual vigente a parte

irresignada com a decisão interlocutória, goza do prazo de 10 dias para
interposição do recurso de agravo de instrumento.
Tem-se, portanto, como dia fatal a data de 24/02/2014 (segunda-

feira), logo tempestivo o recurso.
II. BREVE RESUMO
Trata-se de Ação de Obrigação de Fazer com Pedido Cautelar de

Antecipação de Prova Pericial proposta por Arlene Santos da Silva, onde se
pleiteia a condenação da Ré Sol e Sol Lavanderia ME pelos supostos
prejuízos causados em seu imóvel.
Até a presente data não existiu manifestação por parte do Juízo a

quo acerca do pedido cautelar de antecipação de prova pericial.
A Autora alegou inicialmente a existência de supostas rachaduras

em seu imóvel, decorrentes das vibrações causadas pelo maquinário utilizado
pela Ré.
Instada a se manifestar, a Ré apresentou contestação

sustentando e comprovando que possuía licença de funcionamento da
prefeitura e que as rachaduras existentes no imóvel da Autora decorriam de
Página 2 de 10
.
fls. 169
sua má conservação e de falhas em sua edificação, inclusive não se opondo ao

exame pericial pretendido na inicial.
Comprovou ainda que a rua cujo empreendimento se encontrava
e a residência da Autora se encontra, passou por obras de saneamento e
pavimentação pela administração municipal, não existindo nos autos prova
suficiente à imputação constante na Inicial.
Em sede de réplica à contestação, novamente sem qualquer

comprovação, a Autora reiterou a tese levantada na inicial, justificando ainda
que tais rachaduras poderiam estar relacionadas à infiltrações no solo, por
resíduos despejados pela Ré.
Requereu ainda tutela antecipada no sentido de que a Ré fosse

compelida a arcar com o valor do aluguel de outro imóvel, em face do risco de
desabamento de seu imóvel e pela sua incapacidade financeira.
Cumpre salientar que não houve, seja na inicial ou na réplica,

juntada de quaisquer documentos que atestassem de fato autoria da Ré, nem
mesmo qualquer parecer da SMCCU com dia e hora da visita dos supostos
engenheiros.
Mesmo assim, em face do pedido liminar da Autora, existiu

deferimento por parte do Juízo a quo, sob o argumento de que presentes os
requisitos necessários à concessão do pleito.
Designada audiência de conciliação, as partes concordaram com

a produção de prova pericial, ocasião em que foi deferido pelo Juízo singular,
ficando as partes intimadas para apresentação de quesitos e nomeação de
assistentes técnicos.
Uma vez juntados os quesitos e nomeados os referidos

assistentes, injustificadamente, não foi providenciado pelo Juiz de 1º grau a
nomeação de perito oficial, nem a designação da data da perícia.
A Ré, diante da impossibilidade financeira de arcar com o valor do

aluguel determinado em sede de liminar foi surpreendida com outra decisão
interlocutória, tendo bloqueadas suas contas no montante de R$ 2.400,00 (dois
mil e quatrocentos reais).
Informa que o referido valor já foi indevidamente liberado à

pessoa da Autora, sem que a perícia fosse realizada.
Com a máxima vênia, as decisões que determinaram o

pagamento do aluguel e o bloqueio de valores da Ré, merecem ser
reformadas, pois infundadas quanto a possível reversibilidade da medida, bem
Página 3 de 10
.
fls. 170
como pela falta de provas que indiquem certeza quanto a responsabilidade da

Ré.
III. DO CABIMENTO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO
Sabe-se que é possível a conversão do presente agravo de

instrumento em agravo retido, conforme artigo 527, II, do Código de Processo
Civil.
Ocorre que, caso o presente Agravo de Instrumento seja

convertido em Agravo Retido, enorme dano causará à Agravante, sendo a
questão de enorme relevância e urgência, vez que a apreciação de seu objeto
somente será verificada quando do julgamento da causa.
Portanto, requer seja o presente recurso recebido na modalidade

de agravo de instrumento, bem como requerer seja concedida a antecipação
da tutela, com base no art. 527, III, do Código de Processo Civil, para,
imediatamente, tornar sem efeito as decisões liminares de fls. 110/113 e
150/151, comunicando-se o Juízo de Primeiro Grau para a expedição do
competente mandado.
IV. DAS RAZÕES PARA A REFORMA
IV.1 DA ILEGITIMIDADE ATIVA AD CAUSAM DA AGRAVADA E DA

AUSÊNCIA DOS REQUISITOS INDISPENSÁVEIS À COCESSÃO DA
LIMINAR
De início, convém destacar que a decisão agravada carece de

fundamentação suficiente que ampare os requisitos indispensáveis à
concessão da medida liminar que determinou o bloqueio nas contas bancárias
da Agravante.
Nobre Relator, como citado na contestação, a matrícula do imóvel

citado na inicial, faz referência a um imóvel situado na Rua São Francisco, nº.
130, enquanto o imóvel da Agravada, encontra-se situado na Rua Santa
Fernanda, 130A, ambos no bairro de Jatiúca.
Denota-se ainda, que se o imóvel da Agravada foi construído

no terreno de sua família em nome de Margarida Antônia Santos da Silva,
necessário se faria, portanto, a liberação de um Alvará de Reforma ou
Construção expedido pela administração municipal, prova esta que
também não se constatou nos autos.
Página 4 de 10
.
fls. 171
Aliado a isso, não foram juntadas quaisquer provas que

legitimassem a Agravada a pleitear em Juízo, direito seu ou de outrem, uma
vez que, se o imóvel se encontra em nome de sua genitora, deveria pelo
menos constar nos autos procuração com poderes de representação ou em
caso de óbito do titular do imóvel, inventário e partilha de bens.
Tem-se, portanto, que a Agravada é parte ilegítima para figurar

em face da Agravante.
No que tange aos requisitos indispensáveis à concessão das

liminares de fls. 110/113 e 150/151, vale ressaltar que as declarações de
vizinhos e do pedreiro, fotos e contrato de aluguel, não são suficientes para se
determinar a autoria ou mesmo a origem das rachaduras, ocasião em que seria
mais plausível ao Juízo Singular ter apreciado o pedido cautelar de
antecipação de prova pericial requerido pela Agravada na exordial, antes de
determinar o pagamento de valores a título de aluguéis em desfavor da
Agravante.
Em que pese ao receio de dano irreparável e de difícil reparação,

atenta-se que a Agravada não é a pessoa mais indicada para avaliar riscos
preeminentes de desabamento. Ademais, poderia a Agravada se socorrer de
familiares ou de um imóvel cujo valor do aluguel estivesse dentro da sua
condição financeira, com as mesmas medidas e especificações, pois em nada
obstaria, caso comprovada culpa por parte da Agravante, ação específica para
reaver os gastos despendidos.
IV.2 - DA IRREVERSIBILIDADE DAS MEDIDAS
Ilustre Relator, os provimentos jurisdicionais emanados do Juízo a

quo, não estão observando também o disposto no § 2º do Art. 273 do CPC,
fato este por demais comprovado nos autos, inclusive pela parte Autora, que
não possui advogado particular nem condições financeiras de pagar aluguel no
valor de R$ 600,00 (seiscentos reais).
A decisão ora atacada determinou o bloqueio nas contas da

Agravante e posteriormente a liberação da quantia de R$ 2.400,00 (dois mil e
quatrocentos reais) em favor da Agravada.
É cediço que a decisão proferida pelo Juizo Singular, padecera de

análise dos documentos juntados pela Agravada ou mesmo da situação
financeira da mesma.
A jurisprudência tem demonstrado entendimento semelhante,

senão vejamos:
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.
fls. 172
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO - ANTECIPAÇÃO DE
TUTELA - NECESSIDADE DE DILAÇÃO PROBATÓRIA
(PERÍCIA) - RISCO DE IRREVERSIBILIDADE DA MEDIDA -
LIMINAR INDEFERIDA - NEGADO PROVIMENTO AO AGRAVO
- DECISÃO UNÂNIME. A decisão que indeferiu o pedido de tutela
antecipada há de ser mantida, vez que in casu, resta claro a
ausência de prova inequívoca para a concessão da tutela
pretendida. Em razão da necessidade de dilação probatória bem
como se mostra evidente o risco de irreversibilidade da medida,
deve ser negado provimento ao agravo. (TJ-PE - AI:
451220520118170001 PE 0000372-81.2012.8.17.0000, Relator:
Antônio Fernando de Araújo Martins, Data de Julgamento:
10/04/2012, 6ª Câmara Cível, Data de Publicação: 73/2012).
Ementa: PROCESSO CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO.

ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS.
DECISÃO SATISFATIVA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
DECISÃO UNÂNIME. I – O pedido liminar envolve o mérito da
demanda, ou seja, para determinar que o Agravante proceda com
o reparo do telhado, das instalações elétricas e hidráulicas,
necessária se faz a comprovação de que o incêndio fora causado
pelo Agravante, decisão essa que depende de toda a instrução
probatória que apenas cabe no rito ordinário adotado pelo
primeiro grau. II – Por se tratar de obrigação de fazer, a medida
satisfaz a intenção dos Agravados, uma vez que assume o caráter
de liminar satisfativa irreversível, ou seja, aquela cuja execução
produz resultado prático que inviabiliza o retorno ao status quo
ante, no caso de sua revogação. III Os requisitos do art. 273 do
Código de Processo Civil são cumulativos, não subsistindo a
motivação do perigo da demora. IV - Recurso conhecido e
provido. Decisão unânime. Relator(a): Des. James Magalhães de
Medeiros. Comarca: Maceió. Órgão julgador: 3ª Câmara Cível.
Data do julgamento: 29/04/2013. Data de registro: 05/06/2013.
Outros números: 2013.000486-4.
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO - ANTECIPAÇÃO DE

TUTELA - NECESSIDADE DE DILAÇÃO PROBATÓRIA
(PERÍCIA) - RISCO DE IRREVERSIBILIDADE DA MEDIDA -
LIMINAR INDEFERIDA - NEGADO PROVIMENTO AO AGRAVO
- DECISÃO UNÂNIME. A decisão que indeferiu o pedido de tutela
antecipada há de ser mantida, vez que in casu, resta claro a
ausência de prova inequívoca para a concessão da tutela
pretendida. Em razão da necessidade de dilação probatória bem
como se mostra evidente o risco de irreversibilidade da
medida , deve ser negado provimento ao agravo. (Processo AI
451220520118170001 PE 0000372-81.2012.8.17.0000. Relator
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(a) Antônio Fernandes de Araújo Martins. Julgamento:

10/04/2012. Órgão julgador: 6ª Câmara Cível. Publicação:
73/2012. (sem negrito e sublinhado no original)
Ementa: INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO

DOS EFEITOS DA TUTELA . ACERTO . PERIGO DE
IRREVERSIBILIDADE DO PROVIMENTO E AUSÊNCIA DE
VEROSSIMILHANÇA. RECURSO NÃO PROVIDO.
1. Observando-se que o pedido de antecipação dos efeitos da
tutela pode acarretar em irreversibilidade do provimento ,
bem como não há prova inequívoca do alegado, impõe-se a
manutenção da decisão que indeferiu referido pedido .
2. Recurso não provido. (Processo 100240964846050011 MG
1.0024.09.648460-5/001 (1). Relator (a): Vieira de Brito.
Julgamento: 19/11/2009. Publicação: 26/02/2010).
IV.3 DA AUSÊNCIA DE PROVAS E DA NECESSIDADE DE PROVA

PERICIAL AO DESLINDE DA DEMANDA
Compulsando as provas colacionadas aos autos, percebe-se

claramente que a Agravada cria uma situação de prejuízo, sem comprovar de
fato, a existência de ilícito praticado pela Agravante
Frisa-se, que não existe no contexto probatório dos autos, prova

cabal que determine certeza acerca da origem dos danos causados ao imóvel
da Agravada.
Além disso, o Juízo de primeiro grau deveria ter observado: SE o

imóvel realmente foi reformado nos moldes da lei; no que se restringiu a
referida reforma; se a fundação do prédio já se encontrava abalada ou se
passou por obras; até porque conforme prova juntada pela própria Agravada, o
imóvel foi inicialmente construído em 1984, ou seja, há 29 (vinte e nove anos)
atrás.
Por mais que a Agravada tenha alegado que acionou a polícia e a

SMCCU, assim como que engenheiros da referida secretaria vistoriaram seu
imóvel, não existe qualquer documento ou laudo técnico que impute à
Agravante responsabilidade pelos danos causados em seu patrimônio, daí a
necessidade de apreciação do pedido de antecipação de prova pericial.
Ressalta-se ainda que não foram apreciadas as provas juntadas

na contestação, uma vez que, conforme as fotos juntadas pela Agravante, a
rua cujo imóvel da Agravada se encontra passou por obras de saneamento e
pavimentação realizadas pela administração municipal, não possuindo também
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.
fls. 174
qualquer rede coletora de esgoto, ocasião em que os dejetos são despejados

diretamente na rua, criando assim risco de infiltrações.
Cumpre ressaltar ainda que a Agravada junta a sua petição inicial
declarações de vizinhos apenas declarando que antes do início das atividades
da Agravante, o referido imóvel se encontrava em bom estado.
Vale atentar Relator que não existiu, à época em que a

Agravante exercia suas atividades, reclamações ou queixas desses
mesmos vizinhos que declaram nos autos. Por lógico, não existiu também
qualquer dano estrutural em seus imóveis.
Não se faz razoável imputar responsabilidade por um dano, sem

de fato ter a certeza de quem ou do que este foi decorrente. O deferimento das
medidas liminares, infelizmente, baseiam-se em suposições e fatos, em provas
precárias que não se revestem da robustez necessária à garantia do direito
pleiteado pela Agravada.
Repisa-se, na exordial, a Agravada requereu medida cautelar de

antecipação de prova pericial sem que tal pedido fosse apreciado pelo Juízo a
quo. Em sede de contestação a Agravante não opôs qualquer obstáculo à
realização de perícia, fato que seria determinante ao deferimento ou
indeferimento do pleito requerido em réplica à contestação.
Diante das provas dos autos, bem como das argumentações

levantadas nesta peça, requer pelo provimento do presente agravo de
instrumento, reformando-se in totum a decisão ora atacada.
V- DA LIMINAR “INAUDITA ALTERA PARS”, DO “FUMUS BONI IURIS” E

DO “PERICULUM IN MORA”
V.1- DO FUMUS BONI IURIS
Ao atribuir à parte a faculdade de observar o desenvolvimento do

processo, a lei garante a transparência e a segurança da prestação
jurisdicional.
Pois bem, a ausência de apreciação do pedido de antecipação de

prova pericial, requerido tanto na exordial e na contestação quanto na
audiência de conciliação, mitigou a fiel interpretação do caso concreto,
prejudicando o futuro deferimento de medidas liminares em desfavor da
Agravante.
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.
fls. 175
Com efeito, a M.M. Juiza quo, entendeu por deferir os pedidos de

tutela antecipada formulados pela Agravada, acabando por determinar a
constrição patrimonial da Agravante.
V.2 - DO PERICULUM IN MORA
A Agravante, caso não seja concedida a pretensa liminar, sofrerá

posterior constrição patrimonial ilegal e inconstitucional como já aconteceu, o
que a deixará em dificuldades financeiras, já que de um momento ao outro ver-
se-á compelida a arcar com a quantia considerável de R$ 2.400,00 (dois mil e
quatrocentos reais) ou mais.
Cumpre ressaltar que a Agravante é micro empresa, razão pela

qual a constrição patrimonial poderá prejudicar sua existência, com prejuízos
insanáveis e irreversíveis.
Tal irreversibilidade resta claramente comprovada nos autos

diante da precária condição financeira, conforme declarado pela própria
Agravada. Não apenas por se declarar pobre na forma da Lei, mas por se
socorrer da defensoria pública e não ter condições de arcar com o valor de um
aluguel de R$ 600,00 (seiscentos reais).
Desta forma, ocorre lesão irreparável de intensidade avultada.

Caracterizado assim o “periculum in mora”. Assim, imprescindível a concessão
da liminar “inaudita altera pars” ora pretendida
Evidente, portanto, o “fumus boni iuris” (viabilidade e

plausibilidade do direito material a proteger, com apoio na Constituição Federal
e na legislação retrocitada) e do “periculum in mora”, o que ocasionaria um
dano de dificílima e demorada reparação para a Agravante.
Assim, imprescindível a concessão da liminar inaudita altera

pars” ora pretendida.
VI- DO EFEITO SUSPENSIVO
Não sendo deferido o efeito suspensivo, ficaria a Agravante

sujeito a prejuízos de difícil reparação, já que seria exposto a constrição ilegal
de seu patrimônio.
Assim, não é razoável permitir que a Agravante sofra prejuízos,

sem ao menos ter a certeza de que foi causadora ou não dos prejuízos
alegados pela Agravada.
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.
fls. 176
Demonstramos alhures a presença do “periculum in mora” e do
“fumus boni iuris, autorizador da concessão do efeito suspensivo ora
requerido, assim o deferimento do efeito suspensivo é medida que se
impõe.
VII - DOS REQUERIMENTO E INFORMAÇÕES
Diante de todo o exposto, requer a Agravante sejam

acolhidas as razões do presente para, EM CARÁTER LIMINAR determinar
ao juiz “a quo” que suspenda os efeitos da decisão exarada às fls. e
150/151, dando-se ao presente EFEITO SUSPENSIVO, até a análise de
mérito da causa. Ao final seja dado provimento ao presente Agravo de
Instrumento.
Em caso de provimento do presente agravo, sejam seus

efeitos estendidos à decisão de fls. 110/113.
Por oportuno, informa que o recurso de agravo está sendo

instruído com as seguintes cópias, nos termos do artigo 525 do Código de
Processo: a) Cópias obrigatórias: decisão agravada, certidão de intimação da
decisão agravada e procurações; b) cópias facultativas: (outras cópias).
Informa, ainda, que estão constituídos nos autos o seguintes

advogado: Adan Frederico Uemoto, inscrito na OAB/AL 8.020, com endereço
profissional na Avenida Pretestato Ferreira Machado, 959, Jatiúca, CEP:
57036-400, Maceió-AL.
Nestes termos,
Pede e espera deferimento.

OAB/AL 8.020
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fls. 177
.
fls. 178
ESTADO DO ALAGOAS
PODER JUDICIÁRIO
RECIBO DO PROTOCOLO
PETICIONAMENTO INICIAL - SEGUNDO GRAU
Dados Básicos
Unidade: Tribunal de Justiça
Processo: 08005315320148020900
Classe do Processo: Agravo de Instrumento
Assunto principal: Liminar
Data/Hora: 17/02/2014 11:03:18
Partes
Agravante: SOL & SOL LAVANDERIA
LTDA-ME
Agravado: ARLENE SANTOS DA SILVA
Documentos
Petição: Agravo de Instrumento Sol e
Sol lavanderia x Arlene 2014
segunda decisão.pdf
Procuração: procuraçãoArleneSantos.pdf
Procuração: procuraçãoSol&Sol.pdf
Certidão do Sistema: CertidãodePublicação_dadeci
sãoagravada.pdf
Diversos: Decisão interlocutória
Agravada.pdf
Diversos: Decisão interlocutória1.pdf
Diversos: petiçãoinicial.pdf
Diversos: contestação.pdf
Diversos: réplica.pdf
Diversos: ATA DE AUDIÊNCIA DE
CONCILIAÇÃO - REITERA O
PEDIDO DE PERÍCIA.pdf
Documentação: Custas Do Agravo.pdf
Documentação: ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO
E CERTIDÃO DE ÔNUS.pdf
Documentação: Alvará Liberação de
Valores.pdf
.
fls. 179
Documentação: COMPROVANTE DE
RESIDÊNCIA DA
AGRAVADA.pdf
Documentação: DECLARAÇÃO DE
POBREZA DA
AGRAVADA.pdf
Documentação: DespachoLiberaçãodeAlvará.
pdf
Documentação: Taxas de Lincença e
Fiscalização para
localização_instação_e_funci
onamento e respectivos
pagamentos.pdf
Documentação: QUESITOS
APRESENTADOS PELA
RÉ.pdf
Documentação: QUESITOS DA
APRESENTADOS PELA
AUTORA.pdf
Documentação: Fotos da Rua - Obras da
Prefeitura e licença de
funcionamento Agravante.pdf
.
fls. 180

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código qZ5wYq8y.
Ref.: Processo nº 0708531-49.2013.8.02.0001

Excelência, requerer o cumprimento forçado da decisão interlocutória de
fls. 110/113, que determinou que a demandada custeasse o aluguel do
imóvel em que a autora passou a residir, no valor mensal de R$
600,00(seiscentos reais), com vencimento no dia 05 de cada mês, visto que
até esta data não houve o cumprimento da decisão referente ao mês de março
do corrente ano, consoante passa a expor:
A referida decisão foi publicada no Diário Eletrônico de Justiça, com

prazo em 11/10/2013 – fls. 114/115, o que significa dizer que o valor do aluguel
deveria estar sendo pago desde o mês de novembro de 2013, o que não ocorreu.
Por conta disso, em fevereiro de 2014, a autora requereu o cumprimento

forçado da decisão, por meio de bloqueio de valores nas contas da demandada
correspondente ao mês de novembro a fevereiro de 2014, no total de R$ 2400,00
(dois mil quatrocentos reais), o que foi deferido por esse r. Juízo em decisão de fls.
150/151 e retificação de fl. 158, expedindo o competente alvará judicial para
liberação da quantia.
1/3
.
fls. 181

A demandada agravou da referida decisão, conforme informa às fls.
166/179, resultando no AI nº 0800531-53.2014.8.02.0900, ainda pendente de
apreciação, consoante consulta ao e-saj em anexo.
No entanto, deve-se atentar que esta decisão diz respeito apenas a

cumprimento da tutela antecipada concedida às fls. 150/151, cuja decisão já foi
objeto de agravo de instrumento interposto pela demandada, a qual, no entanto,
esqueceu de juntar aos presentes autos o comprovante da interposição do recurso
(art. 526 do CPC), como ressaltou Vossa Excelência nas informações ao Tribunal de
Justiça – fls. 139/141.
O novo agravo de instrumento trata-se, portanto, de uma tentativa da

demandada de burlar o princípio da unicorrebilidade das decisões judiciais, pois
apesar de se referir à decisão que determinou o bloqueio, sua intenção é afastar a
decisão de tutela antecipada que determinou o pagamento da quantia à autora, a
qual já é objeto do primeiro agravo de instrumento. A Defensoria Pública está
atenta a este fato e informará o ocorrido ao egrégio Tribunal de Justiça, nas suas
contrarrazões ao recurso.
Ressalte-se que neste momento é dever da demandada cumprir a

obrigação de pagar imposta pela tutela antecipada, visto que a simples
interposição do agravo de instrumento não tem o efeito de suspender a decisão,
nem houve decisão do segundo grau suspendendo a decisão antecipatória de
mérito.
Não obstante, a demandada novamente não cumpriu a decisão,

deixando de depositar em juízo o valor devido referente ao mês de março de 2014,
causando à autora danos de difícil reparação.
2/3
.
fls. 182

Isso porque a quantia tem a finalidade de prover o aluguel do imóvel
para onde ela foi obrigada a se mudar, em razão do manifesto risco de
desabamento de sua casa residencial ocasionada pela atividade da lavanderia.
A autora depende hoje, exclusivamente, dessa quantia para pagar o

aluguel, pois se encontra impossibilitada de obter renda com seu ofício de
costureira, tendo em vista que todo o maquinário de costura continua no seu
imóvel residencial por não caber no imóvel alugado.
A ausência de pagamento torna-a inadimplente junto ao locador, vindo

ela a sofrer risco de ser despejada e não ter onde residir.
Diante de todo o exposto, requer a Vossa Excelência se digne de, com

fulcro no art. 273, §3º, do CPC, determinar o bloqueio de R$
600,00(seiscentos reais) nas contas da lavanderia demandada, através do
sistema BACENJUD, correspondente ao aluguel do mês de março de 2014,
com expedição em seguida de alvará em favor da autora.
Maceió-AL, 20 de março de 2014.

Defensora Pública
3/3
fls. 183
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código BiTOih1g.
Autos n° 0708531-49.2013.8.02.0001
DESPACHO
Intime-se a parte Ré, LAVANDERIA SOL E SOL – ME, para no prazo de

24h (vinte e quatro horas), efetuar o deposito referente ao aluguel do mês de março, no
valor de R$ 600,00 (seiscentos reais), conforme Decisão de fls. 110/113, sob pena das
medidas cabíveis.
Maceió(AL), 24 de março de 2014.

Juíza de Direito
Mod. Despacho Genérico

fls. 184

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código Dn6PW67T.
Teor do ato: "Intime-se a parte Ré, LAVANDERIA SOL E SOL - ME, para no prazo de 24h
(vinte e quatro horas), efetuar o deposito referente ao aluguel do mês de março, no valor de R$
600,00 (seiscentos reais), conforme Decisão de fls. 110/113, sob pena das medidas cabíveis.
Maceió(AL), 24 de março de 2014. Maria Valéria Lins Calheiros Juíza de Direito"
Do que dou fé.

Maceió, 31 de março de 2014.
.
fls. 185

NÚCLEO CÍVEL, DO CONSUMIDOR E AGRÁRIO – SEÇÃO CÍVEL
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código Ij30zkOh.
EXMA. SRA. DRA. JUÍZA DE DIREITO DA 5ª VARA CÍVEL DESTA CAPITAL.
REF.: Processo nº 0708531-49.2013.8.02.0001
ARLENE SANTOS DA SILVA, já qualificada nos autos do processo em

epífrage, neste ato representada da Defensora Pública adiante firmada, ciente do
despacho de fl. 183, vem, perante Vossa Excelência, reiterar seu pedido de fls.
180/182, quanto ao cumprimento forçado da decisão liminar, por meio de
bloqueio bancário e expedição de alvará judicial, uma vez que a parte
demandada deixou passar in albis o prazo determinado no referido despacho.
Pede Deferimento.
Maceió-AL, 26 de março de 2014.

Defensora Pública
1/1
fls. 186
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código rZ8auRe2.
Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro -
CEP 57045-900, Fone: 3218-3511, Maceió-AL - E-mail: vcivel5@tj.al.gov.br
Autos nº 0708531-49.2013.8.02.0001
Mandado nº 001.2014/020192-1
A Excelentíssima Dra Maria Valéria Lins

Calheiros, Juíza de Direito da 5ª Vara Cível da Capital do Estado de Alagoas, na
forma da Lei etc.
M A N D A o (a) Senhor (a) Oficial (a) de Justiça,

(0), nos autos mencionados, que em seu fiel cumprimento, sob as penas da lei,
proceda à INTIMAÇÃO PESSOAL do Ilmo. Sr. SECRETÁRIO DE DEFESA SOCIAL
DE ALAGOAS, domiciliado(a) no(a) Rua Zadir Indio, 213, Ed. Luz, Centro - CEP
57020-410, Maceió-AL, pelo despacho transcrito a seguir:
DESPACHO/DECISÃO/SENTENÇA: [...] B) Que seja expedido novo

mandado de intimação do Secretário da Secretaria de Estado da Defesa
Social de Alagoas, por Oficial de Justiça, para que determine a sua
Coordenadoria de Defesa Civil que proceda à perícia no imóvel da Autora,
conforme deferido no termo de audiência de fl. 120, respondendo aos
quesitos apresentados pelas partes nos autos, no endereço R. R Zadir
Índio, 213 - Centro Maceió - AL, 57020-480, telefones (82)3315-3237 -
Fax: (82)3315-2377, anexando-os ao mandado;
OBS.: segue decisão de fls. 150/151 e questitos anexos.
Dado e passado nesta cidade do Estado Alagoas,

aos 02 de abril de 2014. Eu, Pedro Gustavo Damasceno de Melo, Escrivão Judicial
Substituto, digitei e subscrevo.

*00120140201921*
fls. 187
CERTIDÃO DE TRANSCURSO DE PRAZO

Processo n° 0708531-49.2013.8.02.0001
Certifico que, transcorreu o prazo sem que a parte Ré efetuasse o
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código tDfMVeyQ.
depósito referente ao aluguel do mês de março, apesar de devidamente
intimada, conforme certidão de fl. 84. O referido é verdade. Dou fé.
Maceió/AL, 07 de abril de 2014
Chefe de Secretaria
.
fls. 188

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código IMG3uBie.
Ref.: Processo nº 0708531-49.2013.8.02.0001

Excelência, reiterar seu pedido de fls. 180/182, quanto ao cumprimento
forçado da decisão liminar, por meio de bloqueio bancário da quantia e
expedição de alvará judicial, uma vez que a parte demandada deixou passar in
albis o prazo determinado no referido despacho.
Pede Deferimento.
Maceió-AL, 04 de abril de 2014.

Defensora Pública
1/1
fls. 189
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código VlSZ5n3R.
Autos nº: 0708531-49.2013.8.02.0001
DECISÃO
Considerando que a parte Ré não cumpriu com o determinado no

despacho de fl. 183, proceda-se com o bloqueio on-line, através do BacenJud do valor
referente ao mês de aluguel, no valor de R$ 600,00 (seiscentos reais), efetivado o
bloqueio, expeça-se alvará em favor da Autora.
Maceió , 07 de abril de 2014.

Juíza de Direito
.
fls. 190

CAPITAL.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código c60HhhIB.
PROCESSO: 0708531-49.2013.8.02.0001

seu advogado abaixo assinado, em face do deferimento da penhora via
BACENJUD na conta bancária da Ré, bem como considerando que até a
presente data não foi apreciado o pedido de retratação de fls. 161/162,
protocolado no dia 13 de janeiro de 2014, contrariamente ao que se observa
nos requerimentos apresentados pela Nobre Defensora Pública, vem à
presença de Vossa Excelência, informar e requerer o que segue:
1- Mesmo diante do deferimento da liminar que determinou o

pagamento do valor de R$ 600,00 (seiscentos reais) em favor da Autora,
corroborado pelo também deferimento da penhora on line na conta bancária da
Ré, não assiste razão à demanda proposta pela Autora, uma vez que,
analisando-se o Alvará de Construção do Imóvel e o Comprovante de
Residência acostados aos autos, percebe-se claramente a existência de
endereços distintos, ou seja, o bem fruto desta lide foi edificado de forma
clandestina. (Vide Fls. 21/28 e 48/49)
2- Ademais, Excelência, cumpre ressaltar que a matrícula do

imóvel citado na inicial, faz referência a um imóvel situado na Rua São
Francisco, nº. 130, enquanto o imóvel da Autora encontra-se situado na Rua
Santa Fernanda, 130A, ambos no bairro de Jatiúca.
4- Denota-se ainda, que se o imóvel da Autora foi construído

no terreno de sua família em nome de Margarida Antônia Santos da Silva,
necessário se faria, portanto, a liberação de um Alvará de Reforma ou
Construção expedido pela administração municipal, prova esta que
também não se constatou nos autos.
.
fls. 191
5- Aliado a isso, não foram juntadas quaisquer provas que

legitimassem a Autora a pleitear em Juízo direito seu ou de outrem, uma
vez que, se o imóvel se encontra em nome de sua genitora, deveria pelo
menos constar nos autos procuração com poderes de representação ou
em caso de óbito do titular do imóvel, inventário e partilha de bens.
6- Tem-se, portanto, que a Autora é parte ilegítima para figurar

em face da Ré.
7- Vale atentar Excelência que o pedido de tutela antecipada

formulado pela Defensoria Pública somente foi apresentado em sede de réplica
à contestação, ocasião em que se denota fiel violação aos termos do Art. 128
do CPC, senão vejamos:
Art. 128. O juiz decidirá a lide nos limites em que foi proposta,
sendo-lhe defeso conhecer de questões, não suscitadas, a
cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte.
8- Os tribunais também têm entendido de forma semelhante,

senão vejamos:
CONTRATO. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. PEDIDO DE

DETALHAMENTO DAS LIGAÇÕES LOCAIS. PEDIDO
FORMULADO APENAS QUANDO DA IMPUGNAÇÃO À
CONTESTAÇÃO. VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DA AMPLA
DEFESA E DO CONTRADITÓRIO. APLICAÇÃO DA REGRA DO
ART. 128 DO CPC. JUIZ DEVE DECIDIR A LIDE NOS LIMITES
EM QUE FOI PROPOSTA. PEDIDO QUE SEQUER DEVE SER
CONHECIDO. CONTRATO. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.
TELEFONIA FIXA. ASSINATURA MENSAL. Serviço público
regulado pelo contrato firmado entre a concessionária e o
poder público, subordinando-se o usuário ás normas de
natureza administrativa, bem como ãs regras de natureza
contratual em razão dos termos da adesão aos serviços.
Prevalência do interesse público em detrimento do particular.
Reconhecida a existência de previsão legal que legitima a
cobrança. Ausência de prática abusiva (art. 39 do CDC).
Matéria que, ademais, foi objeto de recurso repetetivo,
pacificando o STJ o mesmo entendimento. Súmula nº 356, do
STJ. Ação declaratória C.C. Pedido de repetição de indébito
julgada improcedente. Sentença mantida. Recurso conhecido
em parte e improvido. (TJ-SP; APL 9205567-
31.2007.8.26.0000; Ac. 5208711; São Joaquim da Barra;
.
fls. 192
Vigésima Terceira Câmara de Direito Privado; Rel. Des. Paulo

Roberto de Santana; Julg. 08/06/2011; DJESP 06/07/2011)
CPC, art. 128 CDC, art. 39
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO.

ILEGALIDADE DA CAPITALIZAÇÃO MENSAL DE JUROS
REMUNERATÓRIOS E DA COBRANÇA DE COMISSÃO DE
PERMANÊNCIA. PEDIDO NÃO DEDUZIDO NA INICIAL, MAS
NA IMPUGNAÇÃO À CONTESTAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. (1)
ALTERAÇÃO OBJETIVA DA DEMANDA. INEXISTÊNCIA DE
ANUÊNCIA DO RÉU. (2) ENCARGOS DECLARADOS
ABUSIVOS PELA SENTENÇA. JULGAMENTO ULTRA PETITA.
ANULAÇÃO DE OFÍCIO. REDUÇÃO AOS LIMITES DO
PEDIDO. (3) ADEQUAÇÃO DO DISPOSITIVO E DA
SUCUMBÊNCIA. RECURSO PREJUDICADO. 1. A impugnação
à contestação não é sede própria para o autor deduzir novo
pedido, mas para se manifestar sobre eventual defesa
processual ou material indireta apresentada pelo réu na sua
resposta. 2. A alteração objetiva da demanda (aditamento do
pedido), quando posterior à contestação, depende do
consentimento do réu (CPC, art. 264). 3. A sentença ultra
petita pode ser declarada nula de ofício, por vício in
procedendo, em razão do efeito translativo do recurso, que
devolve ao órgão julgador o conhecimento das matérias de
ordem pública e, quando possível, apenas na parte que
extrapola os limites do pedido formulado.” (TJ-PR; ApCiv
0625748-3; São José dos Pinhais; Décima Oitava Câmara
Cível; Rel. Des. Mário Helton Jorge; DJPR 11/02/2010; Pág.
318) CPC, art. 264
Ementa: PROCESSUAL CIVIL. REMESSA EXOFFICIO.

APELAÇÕES CÍVEIS. AÇAO DE COBRANÇA. PAGAMENTO
PARCIAL. NAO COMPROVAÇAO. MODIFICAÇAO DO PEDIDO
NA RÉPLICA À CONTESTAÇAO. INADMISSIBILIDADE. ART.
264, DO CPC. PERDAS E DANOS. AUSÊNCIA DE PROVA.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ART. 20, 3º, DO CPC. LIVRE
ARBÍTRIO DO JUIZ. RECURSO INTERPOSTO PELA
MUNICIPALIDADE. ALEGAÇAO DE IRREGULARIDADE NA
COMPRA E VENDA DE MERCADORIAS. LEIS DE
RESPONSABILIDADE FISCAL E LICITAÇAO. RECURSOS
IMPROVIDOS. Tendo sido aposta assinatura no carimbo de
recebimento sem qualquer ressalva quanto ao alegado
pagamento parcial, deve militar em favor da municipalidade a
.
fls. 193
presunção de que a quitação foi integral.2. Na peça vestibular

o autor fixa o objeto e os limites da controvérsia, sendo-lhe
defeso, após a citação do réu, modificar o pedido ou a causa
de pedir sem o consentimento deste.3. Não há que se falar
em perdas e danos se não restou demonstrado os prejuízos
que a empresa recorrente alega ter sofrido, devendo ser
salientado que, nos termos do artigo 333, I, do CPC, ao autor
incumbe a obrigação de provar os fatos constitutivos de seu
direito.4. É de livre arbítrio do juiz a fixação dos honorários
advocatícios entre o mínimo de 10% (dez por cento) e o
máximo de 20% (vinte por cento), conforme disposição do
artigo 20, 3º, do Código de Processo Civil.5. A administração
não pode subtrair-se ao pagamento de dívidas com os
particulares, sob o argumento de que houve irregularidades
na gestão anterior. Ao particular que integrou o negócio
jurídico, resguarda-se o direito de, comprovado o
cumprimento da avença de sua parte, receber o preço
ajustado. (TJ-ES - AC: 46039000073 ES 046039000073,
Relator: ARNALDO SANTOS SOUZA, Data de Julgamento:
31/05/2005, PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação:
23/08/2005)
Ementa: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO SERVIDOR

PÚBLICO. REAJUSTE DE VENCIMENTOS. DATA-BASE.
REVISÃO GERAL ANUAL. ARTIGO 37, X, DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL. MATÉRIA DE INICIATIVA PRIVATIVA DO CHEFE
DO PODER EXECUTIVO. SENTENÇA QUE INDEFERIU PLEITO
DE REPOSIÇÃO SALARIAL, MAS CONCEDEU INDENIZAÇÃO
NÃO POSTULADA NA EXORDIAL. JULGAMENTO EXTRA
PETITA. 1. A postulação feita por ocasião da réplica à
contestação, modificando o pedido e a causa de pedir
constantes na exordial, não poderia ser conhecida, eis que
configurou aditamento à inicial, incabível naquele momento
processual, "ex vi" do art. 294, do Código de Processo Civil.
2. A sentença impugnada desviou-se do postulado na
exordial, eis que se pretendia obter reposição salarial e
deferiu-se indenização, caracterizando-se, nesse tocante, o
julgamento "extra petita". 3. A despeito da nulidade da
sentença, é possível o julgamento por esta Corte, mediante
aplicação analógica do art. 515, PARÁGRAFO 3º, do CPC. 4. A
determinação pelo Judiciário da implantação dos reajustes
.
fls. 194
não concedidos na época oportuna implicaria transformá-lo

em legislador positivo, função esta que, à evidência, não lhe
compete. Apelações e Remessa Oficial providas. (TRF-5 - AC:
344572 SE 0003943-89.2002.4.05.8500, Relator:
Desembargador Federal Élio Wanderley de Siqueira Filho
(Substituto), Data de Julgamento: 20/04/2006, Terceira Turma,
Data de Publicação: Fonte: Diário da Justiça - Data:
21/06/2006 - Página: 615 - Nº: 117 - Ano: 2006)
Manter as decisões liminares em vigência significaria violação ao

devido processo legal, ou seja, a Ré estaria diante da perda da garantia à
eficácia dos direitos garantidos pela nossa Constituição Federal, bem como ao
direito a um processo regular, com regras na prática dos atos processuais e
administrativos.
Isto posto, requer pela RETRATAÇÃO DO JUÍZO, revogando-se

os efeitos das decisões de fls. 110/113 e 150/151.
Requer por fim seja chamado o feito à ordem para suspender

os bloqueios nas contas da Ré, tornando sem efeito a decisão de fl. 189,
ou mesmo seja apreciado o presente pedido nos mesmos prazos
utilizados nos pleitos formulados pela Defensoria Pública.
Nestes Termos.
Pede Deferimento.
Maceió, 08 de abril de 2014.

OAB/AL 8020
fls. 195
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código uZPLx46L.
fls. 196
fls. 197
fls. 198
fls. 199
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código 6K7Jm8sx.
ESTADO DE ALAGOAS
Poder Judiciário
Autos nº 0708531-49.2013.8.02.0001
Mandado de nº 001.2014/020192-1

Autor: ARLENE SANTOS DA SILVA, e outro
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JAIME COSTA BRAZ JUNIOR, liberado nos autos em 09/04/2014 às 15:32 .
CERTIDÃO
Certifico que, em cumprimento ao mandado extraído dos autos

acima indicado, compareci ao endereço descrito, no dia 08/04/14, onde EFETUEI A
INTIMAÇÃO DE Sr. SECRETÁRIO DE DEFESA SOCIAL DE ALAGOAS na
pessoa que se declarou com poderes para o ato, Sr. Herli Carlos Soares do
Nascimento – Chefe de Gabinete, por todo o conteúdo do mandado. Após a leitura,
recebeu a contrafé e exarou seu visto de ciente. O referido é verdade; dou fé.
Jaime Costa Braz Júnior

Oficial de Justiça
M4723
fls. 200
PODHR
SUSWIARiO
U!- M.AUOAS
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código HSDVbDlV.
Tribunal de Justiça
3a Câmara Cível
Pç. Marechal Deodoro, 319, Centro, Maceió, AL
57020-919 - Fone: (82) 4009-3268
Ofício n°. 409-328/2014 Em 09 de Abril de 2014.
Ao (a) excelentíssimo (a) Juiz (a) de Direito da 5° Vara Cível da Capital.
Assunto: Comunicação de Decisão e Solicitação de informações do Agravo de Instrumento nc

0800531-53.2014.
Em cumprimento a Decisão/oficio do Desembargador Relator comunico e solicito informações

referente ao Agravo n° 0800531-53.2014.
Autos de origem N° 0708531-49.2013.
Atenciosamente,
katianne costa moura tenório bomfim

fls. 201
fís.84
PODER
JUDICIAIUO
Dl: ,\L\t',OAS
Gabinete do juiz convocado Marcelo Tadeu Lemos de Oliveira
Agravo de instrumento n° 0800531-53.2014.8.02.09001

Relator: Juiz convocado Marcelo Tadeu Lemos de Oliveira
Agravante Sol & Sol Lavanderia Ltda.-ME
Advogado Adan Frederico Demo to (OAB: 8020/AL)
Agravada Arlene Santos da Silva
Defensor P Eduardo António de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P Hoana Maria Andrade Tomaz (OAB: 15123/PB)
Defensor P Ana Karina Brito de Brito (OAB: 7411B/AL)
Defensor P Manuela Carvalho Menezes (OAB: 92467AL)
Defensor P Poliana de Andrade Souza (OAB: 6688/AL)
DECISÃO
Trata-se de agravo de instrumento interposto por Sol & Sol Lavanderia

Ltda. ME., em face da decisão que determinou o bloqueio on Une de RS 2.400,00
(dois mil e quatrocentos reais), tendo Arlene Santos da Silva, como agravada.
Alega o recorrente que: a) a parte agravada é parte ilegítima para a
propositura da ação originária; b) estão ausentes os requisitos da medida liminar; c)
há necessidade de prova pericial. Pugna pela concessão de efeito suspensivo e pelo
provimento do recurso.
É o relatório.
Preenchidos os requisitos de admissibilidade recursal, passo à análise da
concessão de efeito suspensivo.
O art. 527, inciso III, do CPC confere ao relator, caso entenda
configurados os requisitos do art. 558 do mesmo diploma, poderes para atribuir ao
agravo de instrumento efeito suspensivo da decisão. E o poder conferido ao relator
para, em decisão provisória e imediata, conceder efeito suspensivo ao agravo está
diretamente vinculado à demonstração da existência do periculum in mora e do
Jumus boni iuris.
(j Ol.
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LU 01
fls. 202
fls. 85
PODER
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1)1: Al AOOAS 5
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Tribunal de Justiça 2
Gabinete do juiz convocado Marcelo Tadeu Lemos de Oliveira |
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A questão da discricionariedade, no plano judicial, ganha especial tt
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relevância no que concerne ao agravo de instrumento quando se está tratando da É
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possibilidade de o magistrado conceder efeito suspensivo ao recurso, se a hipótese ^;
$
se encartar no art. 558 do estatuto vigente. Q
W
Nesses casos, poderá o agravante requerer a suspensão e poderá o S

relator suspender a execução da medida (não produção de efeitos da decisão |
ta
agravada) até o julgamento do agravo. S
Q.
Para determinar a concessão de efeito suspensivo (art. 558 CPC), na |

3
esfera recursal, faz-se necessário comprovar a existência de risco de lesão grave e de 8

w.
(G
difícil reparação. %
u
co
Sobre o tema ensinam Fredie Didier Júnior e Leonardo Carneiro da 5
CD
O.
Cunha: s
A "lesão grave ou de difícil reparação" constitui um conceito S
vago ou indeterminado, devendo ser definido pelas peculiaridades á
do caso concreto. A referência a lesão grave ou de difícil Q
reparação conduz à ideia de urgência, de sorte que as decisões g
que concedam ou neguem pedido liminar ou tutela antecipada §
encartam-se perfeitamente na hipótese legal'. ^
A meu sentir, a decisão recorrida, neste momento, não merece reparo, o

UJ
pois mexistem elementos autorizadores para a concessão de efeito suspensivo. £
|
O bloqueio on Une efetuado pelo juízo a quo na conta da recorrente no ^
Q.
valor de R$ 2.400,00 (dois mil e quatrocentos reais) é referente ao descumprimento c

do mandamento judicial de fls. 16/19 que determinou à recorrente o pagamento de l
•í?
aluguel em benefício da agravada. §

(O
c
Em consulta ao sistema de automação do judiciário (SAJ), verifico que a %
recorrente apresentou recurso de agravo de instrumento (proc. n° |
'C
0802320-24.2013.8.02.0900) contra a decisão que determinou o pagamento de S

.to
aluguel em benefício da recorrida. -§•
1 Júnior, Fredie Dídier. Da Cunha, José Carneiro, Curso de Direito Processual Civil, vol 3. 7a
edição, Jus Dodivm, 2009, p. 147.
M O
Hl o>
fls. 203
fls. 86
POÍ3ER S
!>!:.\LM.O.VS 5
£>
Tribunal de Justiça ^
Gabinete do juiz convocado Marcelo Tadeu Lemos de Oliveira S
Entretanto, o relator do agravo de instrumento deixou de conhecer do

g
agravo de instrumento ante a inobservância do art. 526 do CPC, razão pela qual |
!g
ocorreu a preclusão temporal. -
-t:
fi
Desse modo, a decisão recorrida, que determinou o bloqueio na conta da £
w
<n
recorrente, vem assegurar o cumprimento do mandamento judicial de fls. 16/19 que j§
vem sendo descumprido pela recorrente. |
</»
M
Quanto ao argumento apresentado pela recorrente acerca da necessidade §

Q.
de prova pericial para apreciação do mérito do recurso, observo que as partes s
(O
apresentaram os quesitos (fls.66/68 e 69/70) a serem respondidos pelo perito e que o 8
(C
magistrado a quo determinou à Coordenadoria de Defesa Civil procedesse à perícia £

(O
no imóvel da autora, ora agravada (fls. 15). s
Q.
Vige no direito processual civil o princípio da livre convicção motivada. g
u]
Entretanto, afigura-se plausível, em determinados casos, que o feito seja instruído 3
o
com prova pericial, como entendo ser o caso dos autos. Contudo, tal prova fornece S
to
ao julgador elementos técnicos que o possibilite a formar sua convicção sobre a lide. i
iu
—l
Inexiste qualquer vinculação entre a concessão de antecipação de tutela e g
Q
a realização de perícia, pois os elementos de convicção do magistrado a quo que 5
o
determinou o pagamento de aluguel estão descritos na decisão de fls. 16/19 datada £
o:
de 2 de outubro de 2013. i
o
Quanto ao argumento de ilegitimidade da parte recorrida, tenho por certo &
<K
que deve ser analisado quando do julgamento do mérito da ação originária, uma vez |
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que tal apreciação neste momento pode ocasionar supressão de instância. |
"Q
Do exposto, NEGO EFEITO SUSPENSIVO à decisão recorrida ante a j

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ausência de lesão grave ou de difícil reparação para a recorrente. g
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ILJ 01
fls. 204
fls. 87
PODER
lUDICIAUIO
Hl: AL/MiOAS
Gabinete do juiz convocado Marcelo Tadeu Lemos de Oliveira
Requisitem-se informações ao juiz, enviando-lhe cópia desta decisão, a
serem prestadas no prazo de 10 (dez) dias, que deverão conter, no mínimo, dados
concernentes à modificação ou não da decisão agravada, a apresentação, dentro do
prazo de três dias, pelo agravante, de prova do manejo do presente recurso e o estado
de tramitação em que se encontra o processo.
Em seguida, nos termos do art. 527, V, do CPC, intime-se a agravada
para, querendo, contraminutar o presente recurso, no prazo de 10 (dez) dias.
Dr. Marcelo Tadeu Lemos de Oliveira

Juiz convocado - Relator
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Uj O)
fls. 205
DESPACHO REALIZADO
DESPACHO DO OFICIO: 409-328/2014

DESPACHADO POR: Maria Valéria Lins Calheiros
SETOR: Maceió - Fórum da Capital - 5a Vara Cível da Capital
DESPACHADO PARA: katianne costa moura tenório bomfim
SETOR: Maceió - Tribunal de Justiça - 3a Câmara Cível
DATA/HORA: 09/04/2014/15:00:03
SIGILO: Não
DESPACHO:
Excelentíssimo Senhor
JUIZ CONVOCADO DR. MARCELO TADEU LEMOS DE OLIVEIRA
Relator do Agravo de Instrumento n.° 0800531.53.2014.8.02.0900
NESTA
Senhor Juiz Convocado-Relator.
Em atendimento ao Of. n.° 409-328/2014 da 3a Câmara Cível, recebido via Intrajus, referente ao Agravo
de Instrumento n° 0800531.53.2014.8.02.0900, em que figura como Agravante Sol & Sol Lavanderia Ltda -
ME e Agravada Aríene Santos da Silva o, no qual solicita informações, passo a prestá-las.
Trata-se de ação de obrigação de fazer com pedido cautelar de antecipação de prova pericial proposta por
Arlene Santos da Silva, através da Defensoria Pública do Estado de Alagoas, em face de Lavandeira Sol &
Sol Ltda ME, representada por seu proprietário, Salomão, na qual, quando da réplica à contestação,
requereu a autora, em face de ter que sair do seu imóvel, que a demandada fosse obrigada a custear
pagamento de aluguel de imóvel residencial para onde a demandante foi obrigada a se mudar, pedido este
que foi deferido por esta Magistrada, estabelecendo um aluguel no valor de R$ 600,00, que deveriam ser
depositado em depósito judicial no dia 05 de cada mês.
Foi deferida a prova pericial, com apresentação de quesitos, porém ate a presente data não se conseguiu
um perito que realizasse a prova técnica gratuitamente, motivo de ter determinado que se oficializasse a
Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Alagoas para realizar a perícia, contudo até a presente data
não houve resposta.
Em 03/02/2014, a autora voltou a peticionar requerendo o cumprimento forçado da decisão interlocutória
que determinou que a demandada custeasse o aluguel do imóvel do local onde a autora passou a residir,
realizando bloqueio através do Bacen Jud, no total à época no valor de R$ 2.400,00, correspondente a
quatro alugueres.
Ressalte-se que a decisão que deferiu o pedido de aluguel foi agravada, resultando no Agravo de
Instrumento 0802320-24.2013.8.02.0900, no entanto não houve deferimento, por parte do Relator, de
efeito suspensivo.
Determinado o bloqueio do débito, referente aos aluguéis de novembro de 2013 a fevereiro de 2014, que
resultou frutífero, foi levantada a quantia referente aos quatro meses de alugueres, porém continuou a
demandada a não pagar os aluguéis referentes aos demais meses, motivo de ter sido determinado novo
bloqueio, correspondente ao aluguel do mês de março, realizado, porém até a presente data não se tem
notícia de que bloqueado o numerário.
Por sua vez, determinei que fosse expedido novo mandado de intimação à Secretaria de Estado de Defesa
Social de Alagoas para que determine à sua Coordenadoria de Defesa Civil para proceder a perícia no
imóvel da autora, que se encontra em uma situação de total desespero, porquanto obrigada a deixar o seu
imóvel devido as rachaduras provocadas pela obra na lavanderia ré, e impedida de exercer seu ofício de
costureira, de onde retirava sua manutenção.
Por fim, informo que o Agravante apresentou, em 17/02/2014, a prova do manejo do presente recurso.
Informo, ainda, que a decisão agravada não sofreu qualquer reforma.
Certa de haver prestado, tempestivamente, as informações solicitadas, aproveito a oportunidade para
Juíza de Direito
Respeitosamente.
Maria Valeria Lins Calheiros

apresentar a Vossa Excelência votos de alta estima e consideração.
fls. 206
fls. 207
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código OQXLrnmg.
ALVARÁ JUDICIAL – LIBERAÇÃO DE VALORES
Autos n° 0708531-49.2013.8.02.0001
O(A) Doutor(a) Maria Valéria Lins Calheiros, Juiz(a) de Direito da 5ª
Vara Cível da Capital, da Maceió, na forma da lei, etc.
AUTORIZA a pessoa abaixo indicada que, em cumprimento ao

presente, EFETUE A RETIRADA, junto ao Banco do Brasil S/A, conta judicial n.º
2.000.111.043.343, o valor de R$ 600,00 (seiscentos reais), mais juros e correção monetária,
se houver, valor devido à parte acima mencionada, nos autos do processo acima mencionado,
devendo a referida importância ser liberada mediante contato através do Telefone n.º
3218-3511. CUMPRA-SE.
Beneficiário e Complemento
ARLENE SANTOS DA SILVA,, R. Santa Fernanda, 130A, Quadra 15, Jatiuca - CEP
57035-670, Maceió-AL, CPF 152.060.094-15, RG 3201684-AL, Solteira, Brasileiro,
Costureira
ADVERTÊNCIA: Fica o representante da Instituição Financeira acima indicada, ciente do que

dispõe o artigo 1º do Provimento nº 14/2010 da Corregedoria Geral de Justiça: " Os Juízes de
Direito de Varas Cíveis, no Estado de Alagoas, deverão fazer constar, nos alvarás
judiciais destinados à rede bancária, o prazo máximo de quarenta e oito (48) horas para
esta efetuar pagamento, aos beneficiários neles indicados, de quantias depositadas em
contas bancárias, contando o prazo do recebimento do alvará, sob protocolo."
Eu, Pedro Gustavo Damasceno de Melo, o digitei, e eu, ________, Pedro Gustavo Damasceno
de Melo, Escrivã(o) Judicial, o conferi e subscrevi. Maceió (AL), 14 de abril de 2014.

Juíza de Direito
Mod. Liberação de Valores

fls. 208
PODHK
JUIMOAKIO
[>h AL<U,OAS
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código eTOY6eKx.
1a Câmara Cível
Pç. Marechal Deodoro, 319, Centro, Maceió, AL
57020-919-Fone:
Ofício n°. 457-197/2014 Em 23 de Abril de 2014.
Assunto: Agravo de Instrumento N° 0802320-24.2013.8.02.0900 (arquivamento)
Exmo(a). Sr(a). Juiz(a),

Esta 1a Câmara Cível informa á Vossa Excelência que os presentes autos digitais foram
arquivados nesta data.
N° na origem: 0708531-49.2013.8.02.0001
Segue anexa Decisão Monocrática.
Atenciosamente,
ANDRÉ CALDAS GOLDMAN

fls.fls.209
117
Gabinete Dês. Washington Luiz D. Freitas
Agravo de Instrumento n.° 0802320-24.2013.8.02.0900
Obrigação de Fazer / Não Fazer
1a Câmara Cível
Relator:Des. Washington Luiz D. Freitas
Agravante Sol & Sol Lavanderia Ltda-me
Advogado Adan Frederico Uemoto (OAB: 8020/AL)
Agravada Arlene Santos da Silva
Defensor P Eduardo António de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P Hoana Maria Andrade To m az
Defensor P Ana Karine Brito de Brito
Defensor P Manuela Carvalho Menezes
DKCISÃO MONOCRATICA / OFICIO / MANDADO N."
Trata-se de agravo de instrumento n." 0802320-24.2013.8.02.0900,

interposto por Sol & Sol Lavanderia Ltda - ME, em face de decisão proferida pelo Juízo
da 5" Vara Cível da Capital, nos autos da Açào de Obrigação de Fazer com Pedido
Caulelar de Antecipação de Prova Pericial de n." 0708531-49.2013.8.02.0001. movida
por Arlene Santos da Silva, em desfavor da agravante.
Na espécie, a agravante se insurge contra a decisão acostada às tis. 38/41,

que concedeu a antecipação da tutela, determinando o pagamento mensal de RS 600,00
(seiscentos reais) para custear as despesas com o aluguel do imóvel em que se encontra
residindo a agravada.
Uj
Dentre as ra/.ões para ver concedido o pedido de efeito suspensivo ao
presente recurso, sustentou, em síntese, que comprovou que possuía licença de
funcionamento e que as rachadura existentes no imóvel em liça, decorriam da sua má
conservação e de falhas na sua edificação.
Ademais, que a rua em que se encontra situado o imóvel, passou por obras
de saneamento e pavimentação pela administração municipal, não havendo provas que
imputem responsabilidade à agravante. Nos pedidos, por fim, apenas o conhecimento e
provimento do presente recurso, sem qualquer menção ao provimento liminar.
Em despacho de fls. 99 dos autos digitais, requisitei informação ao juízo

singular, bem como determinei a intimação da agravada para apresentação das
contrarrazões.
OUj
Io
Í5 o
LU Q>
fls. 210
fls. 116
Às fls. 106/107, o magistrado da primeira instância informou que constam
dos autos que as avarias apresentadas no imóvel supostamente decorreriam da
trepidação de máquinas utilizadas pela agravante e que, em virtude da possibilidade de
desabamento do bem e da necessidade da agravada de custear o aluguel de outro
imóvel, determinou que a agravante procedesse ao pagamento dos referidos alugueres.
Por fim, aduz que a agravante não informou acerca da interposição do presente recurso,
descumprindo o regramento do art. 526 do CPC.
Em suas contrarrazòes (fls. 108/1 15), a agravada alegou que a agravante não
cumpriu com o disposto no art. 526 do Código de Processo Civil, bem como a presença
dos requisitos autorizado rés da medida antecipatória.
Em resumo, é o relatório.
Decido.
H válido adir, desde logo, que o recurso em epígrafe comporta decisão l

monocrática no sentido de declarar a sua manifesta inadmissibil idade, por não ter a
l
parle agravante observado o comando inserto no artigo 526 do Código de Processo
Civil, o qual assim determina:
Art. 526. O agravante, no prazo de 3 (Ires) dias, requererá juntada,

aos autos do processo tle cópia cia petição do agravo de instrumento e
do comprovante de sua interposição, assim como a relação dos
documentos que instruíram o recurso.
Com efeito, o aludido dispositivo legal obriga que a parte agravante informe
íio Juízo de origem, no praxo de 03 (trèsj dias, acerca da interposição do agravo de
instrumento, iazcndo ajuntada de cópia da petição do recurso e do comprovante de sua
interposição. sob pena deste não ser conhecido.
No caso dos autos, tanto o magistrado singular, como a agravada aduziram

que não houve informações acerca do presente recurso nos autos principais.
Nessa toada, mostra-se imperioso trazer à baila os ensinamentos dos

doutrinadores Luiz Rodrigues Wambíer, Flávío Renato Correia de Almeida e Eduardo
Talamini:
A parte recorrente tem três dias para juntar aos autos, no juízo a quo,
lã o
LU 01
fls. 211
fls.119
Tribuna) de Justiça
cópia da petição de interposição e a lista dos documentas juntados.
Muito se discute sobre a natureza deste prazo e sobre se esta juntada
seria um ónus ou uma faculdade (...). A Lei 10.352, dê 26,12.2001,
põe fim a tal discussão. A comunicação em primeiro grau passa
inequivocamente a íer a natureza de ónus (In; Curso Avançado de
Processo Civil. Teoria Geral do Processo e Processo de
Conhecimento. Vol. I. 411 edição rçvista, atualizada e ampliada.
SP:RT. 2002. Págs. 703/704.)
(original sem grifos)
Seguindo esta esteira de raciocínio, não c outro o entendimento da
jurisprudência pátria, liííeris:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO

KM RECURSO ESPECIAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO. ART. 526 DO CPC, SOB A
ÉGIDE DA LEI 10.352/2001. MATÉRIA A R G U I D A PELA PARTE
A G R A V A D A . NÃO APRESENTAÇÃO EM JUÍZO DE P R I M E I R O
GRAU DOS DOCUMENTOS QUE INSTRUÍRAM O RECURSO.
CAUSA DE INADMISSÃO CONFIGURADA. INCIDÊNCIA DA
SÚMULA S3/STJ. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO,
1. A jurisprudência deste Tribunal está pacificada em que, após
a edição da Lei 10.352/200!, as providências enumeradas na
caput do art. 526 do CPC passaram a ser obrigatórias, e nau mais
mera faculdade do agravante. Dessa fornia, deve o recorrente, no
prazo de 3 (três) dias, requerer a juntada de cópia da petição do
Agravo de Instrumento e do comprovante de sua interposição,
assim como a relação dos documentos que instruíram o recurso.
Precedentes.
2. Agravo Regimental desprovido.
(AgRg no AREsp 279.841/SE, Rei. Ministro NAPOLEÃO NUNES
MA1A FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em if.'04/2013, DJe
25-04.2013)
(grilos adiladosj
Dessa forma, percebo claramente que o agravante descutnpriu a obrigação

constante no art. 526 do CPC, isto é, não informou ao Juízo a Í/MO sobre a interposição
CS
do recurso em epígrafe, inviabilizando, assim, o seu conhecimento.
l
Ante o exposto, deixti de conhecer do presente recurso de agravo de
l
Q.
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LU o
f Is.fls.
120212
PODER
Jl/OÍCIAR-ia
\W M AliOAS
Gabinete Dês Washington Luiz D. Freitas
instrumento, diante da inobservância do cornando contida no art. 526 do Cf C.
Comunique-se ao Juízo a quo, utilizando-se cópia da presente como oficio
ou mandado.
Decorrido o prazo sem a interposição de recurso atacando esta decisão,

adotc-sc as providencias de praxe,
Publique-se e cumpra-se.
Dês. Washington Luiz Damasceno Freiras
Relator
OIU
• *
lu
.
fls. 213

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código ENP8qfz7.
Ref.: Processo nº 0708531-49.2013.8.02.0001

Excelência, requerer o cumprimento forçado da decisão interlocutória de
fls. 110/113, que determinou que a demandada custeasse o aluguel do
imóvel em que a autora passou a residir, no valor mensal de R$
600,00(seiscentos reais), com vencimento no dia 05 de cada mês, visto que
até esta data não houve o cumprimento da decisão referente ao mês de ABRIL
do corrente ano, consoante passa a expor:
Diante de todo o exposto, requer a Vossa Excelência se digne de, com

fulcro no art. 273, §3º, do CPC, determinar o bloqueio de R$
600,00(seiscentos reais) nas contas da lavanderia demandada, através do
sistema BACENJUD, correspondente ao aluguel do mês de abril de 2014,
com expedição, em seguida, de alvará em favor da autora.
Outrossim, a fim de tentar compelir o cumprimento da decisão na data

devida, por meio de depósito judicial, requer seja cominada multa de R$
100,00 (cem reais) por dia de descumprimento, a partir do mês da parcela
do vencimento do mês vindouro, ou seja, 05 de maio de 2014.
1/2
Defensora Pública
2/2
fls. 214
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fls. 215
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código TrBj1dR6.
Autos nº: 0708531-49.2013.8.02.0001
Autora:ARLENE SANTOS DA SILVA,
Ré: LAVANDERIA SOL E SOL - ME
DECISÃO
Considerando que a Parte Ré, LAVANDERIA SOL E SOL – ME, não

honrou com pagamento do aluguel, correspondente ao mês de abril, com vencimento no
dia 05, assim, defiro o pedido de bloqueio on-line, através do BacenJud do valor
referente ao mês de aluguel, no valor de R$ 600,00 (seiscentos reais), efetivado o
bloqueio, expeça-se alvará em favor da parte Autora.
Cumpra-se.
Maceió , 29 de abril de 2014.

Juíza de Direito
BacenJud 2.0 https://www3.bcb.gov.br/bacenjud2/protocolarMinutaBV.do?method=p...
fls. 216
BacenJud 2.0 - Sistema de Atendimento ao Poder ejuah.valeria

Judiciário terça-feira, 29/04/2014
Minutas | Protocolamento | Ordens judiciais | Não Respostas | Contatos de I. Financeira | Relatórios Gerenciais |
Ajuda | Sair
Recibo de Protocolamento de Bloqueio de Valores
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código gzBdJMJB.
Clique aqui para obter ajuda na configuração da impressão, e clique aqui para imprimir.
Dados do bloqueio
Situação da Solicitação: Ordem Judicial ainda não disponibilizada para as Instituições Financeiras
As ordens judiciais protocoladas até às 19h00min dos dias úteis serão
consolidadas, transformadas em arquivos de remessa e disponibilizadas
simultaneamente para todas as Instituições Financeiras até às 23h00min do
mesmo dia. As ordens judiciais protocoladas após às 19h00min ou em dias
não úteis serão tratadas e disponibilizadas às Instituições Financeiras no
arquivo de remessa do dia útil imediatamente posterior.
Data/Horário de protocolamento: 29/04/2014 14h53
Tribunal: TRIB DE JUSTICA DE ALAGOAS
Vara/Juízo: 3164 - 5ª VARA CIVEL DA CAPITAL
Juiz Solicitante do Bloqueio: MARIA VALÉRIA LINS CALHEIROS
Tipo/Natureza da Ação: Ação Cível
Relação dos Réus/Executados

Réu/Executado Valor a Contas e Aplicações Financeiras Atingidas
Bloquear
06.216.110/0001-71 :SOL & SOL 600,00 Instituições financeiras com relacionamentos com o
LAVANDERIA LTDA - ME
CPF/CNPJ no momento da protocolização.
1 de 1 29/04/2014 14:53
fls. 217
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ESTADO DE ALAGOAS
Poder Judiciário
Autos nº 0708531-49.2013.8.02.0001
Mandado de nº 001.2014/006999-3
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por SAARA SANDOLA DA SILVA TENORIO, liberado nos autos em 16/05/2014 às 03:02 .
Autor: ARLENE SANTOS DA SILVA, e outro
CERTIDÃO

acima indicado, compareci ao endereço descrito, onde INTIMEI Sr. Secretario da
Secretaria de Estado da Defesa Social de Alagoas( SEDS-AL) por todo o conteúdo
do mandado. O referido é verdade; dou fé.
Maceió, 16 de maio de 2014.
Saara Sandola da Silva Tenório

Oficiala de Justiça
M889369
fls. 218
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código oq2TctOx.
fls. 219
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código wdvJFTgk.
fls. 220
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código PHdzWd49.
fls. 221
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código dNpFRG2t.
.
fls. 222

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código mabyhtTi.
Ref.: Processo nº 0708531-49.2013.8.02.0001

Excelência, requerer que se junte aos autos o documento de resposta ao
“Protocolamento de Bloqueio de Valores” de fl. 216, para que em sendo
positivo o bloqueio, seja expedido alvará judicial para levantamento da quantia.
Nesta oportunidade, informa que o demandado também não procedeu ao

pagamento da quantia determinada na decisão de fls. 110/113 quanto ao aluguel
do mês de MAIO DE 2014, demonstrando sua intenção de descumprir
continuamente a decisão, o que causa dano irreparável à autora, uma vez que a
quantia visa resguardar seu direito à moradia até que se tenha a solução final do
processo.
Não se pode olvidar ainda que o não cumprimento da decisão pelo

demandado tipifica CRIME DE DESOBEDIÊNCIA À ORDEM JUDICIAL, previsto no
art. 330 do CP.
Sendo assim, faz-se necessário que r. Juízo tome providências enérgicas

para fazer valer sua decisão antecipatória de mérito, consoante preconiza o art.
273, §3º, do CPC, motivo pelo qual requer seja bloqueado por meio do sistema
BACENJUD o valor correspondente a 12(doze) meses de alugueis, ou seja, R$
1/3
.
fls. 223

7200,00(sete mil duzentos reais), assegurando, assim, a efetivação contínua da
decisão, com a expedição de alvará judicial a cada mês em favor da autora.
Caso assim não defira, requer que, à semelhança do que já vem

ocorrendo, seja determinado o bloqueio do valor de R$ 600,00 (seiscentos reais)
referente ao aluguel do mês de maio vencido no ultimo dia 05.
Desde logo, requer ainda que, caso não tenha sido efetuado o bloqueio
on line do mês de ABRIL DE 2014 por falta de saldo suficiente, seja determinada
a retenção, por oficial de justiça, da quantia diretamente no caixa da
empresa demandada, com a ressalva de que ele poderá comparecer em
dias variados até que consiga levantar o valor total de R$ 600,00
(seiscentos reais).
O endereço da sede da demandada é Travessa Isabelle G. Lima,

nº 30, Cj. Castelo Branco, Jatiúca, nesta cidade, consoante disposto na
procuração de fl. 72
Quanto ao aluguel do mês de maio de 2014, caso o bloqueio on line não

tenha êxito, requer seja o demandado intimado a cumprir a decisão, no prazo de 3
(três) dias, dentro do qual deverá apresentar nos autos o comprovante de depósito
judicial, sob pena de prisão por crime de desobediência e multa que se sugere no
valor de R$100,00 (cem reais) por dia de descumprimento da decisão de fls.
110/113 – valor este já pugnado em requerimento de fl. 213, mas que restou
pendente de apreciação na decisão de fl. 215.
Ressalte-se a autora se encontra em depressão, pois além de ter sido

obrigada a desocupar sua residência por manifesto risco de desabamento, a cada
mês vive angustiada com a possibilidade de não conseguir levantar a quantia para
pagar o aluguel da casa onde passou a residir, a despeito de existir uma ordem
judicial a seu favor.
2/3
.
fls. 224

Maceió-AL, 20 de maio de 2014.

Defensora Pública
3/3
.
fls. 225

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código 8knvvCxg.
Ref.: Processo nº 0708531-49.2013.8.02.0001

Excelência, informar os endereços das lavanderias das demandadas, para fins da
retenção da quantia diretamente no caixa, consoante já pleiteado:
- Av. Pio XII, S/N (vizinho ao nº 80), Jatiúca, nesta cidade;
- Travessa Santo Amaro, s/n, Jatiúca, nesta cidade, Tel.: 3377-1926

(ponto de referência:perto do Bar Salon e da feirinha da Jatiúca).

Defensora Pública
1/1
fls. 226
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código d36NmC4j.
Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro - CEP
57045-900, Fone: 3218-3511, Maceió-AL - E-mail: vcivel5@tj.al.gov.br
Autos n° 0708531-49.2013.8.02.0001
DESPACHO
Arlene Santos da Silva, já qualificada nos autos, peticiona aduzindo, que o
Demandado não procedeu o pagamento do mês de maio de 2014, demonstrando, dessa
fôrma, a intenção de descumprir continuadamente a decisão de fls. 110/113, causando a
Demandante um dano irreparável, vez que privada de sua moradia até que se tenha a
solução final do processo.
Sustenta que é necessário que o Juízo tome decisões enérgicas, requerendo

que seja bloqueado por meio do BacenJud o valor de 12 meses de alugueis, assegurando
assim a efetivação continua da decisão ou alternativamente o bloqueio como já vem
ocorrendo o valor de R$ 600,00, referente ao aluguel do mês de maio, vencido no dia 05 e
no caso da penhora não ter quantia suficiente que a retenção seja feita na boca do caixa,
com endereço na Travessa Isabelle G. Lima, nº 30, Cj. Castelo Branco, Jatiúca, nesta
cidade.
Requer, ainda, que caso o bloqueio não tenha êxito seja intimado o
Demandado para no prazo de 03 (três) dias, seja efetuado o pagamento, sob pena de
prisão por crime de desobediência e multa.
Analisando os pedidos postos pela Requerente, tenho que o referente ao

bloqueio de 12 meses de alugueis, assegurando a efetivação continua da Decisão não tem
aparo jurídico, porquanto o Demandado não pode ser penalizado antes de descumprir a
decisão.
Quanto ao pedido de bloqueio on-line no valor de R$ 600,00 (seiscentos

reais), correspondente ao aluguel já vencido no dia 05 de maio, prosperável, devendo ser
imediatamente efetivado e caso não encontre numerário na conta da Empresa a penhora
deve ser efetivada na boca do caixa, através de mandado, sob pena de pagamento de multa
diária no valor de R$ 100,00 (cem reais), multa esta limitada ao montante de R$ 7.200,00
(sete mil e duzentos reais).
Maceió, 27 de maio de 2014

Juíza de Direito

fls. 227
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código CwKjhVR0.
2/6/2014 BacenJud 2.0
fls. 228
ejuah.valeria
BacenJud 2.0 - Sistema de Atendimento ao Poder segunda-feira,
Judiciário
02/06/2014
Minutas | Protocolamento | Ordens judiciais | Não Respostas | Contatos de I. Financeira | Relatórios
Gerenciais | Ajuda | Sair
Detalhamento de Ordem Judicial de Bloqueio de Valores
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código MsVXtTeV.
Os valores apresentados podem sofrer alterações devido a oscilações em aplicações financeiras e/ou a incidência de
impostos.
C lique aqui para obter ajuda na configuração da impressão, e clique aqui para imprimir.
Dados do bloqueio
Situação da Solicitação: Respostas recebidas, processadas e disponibilizadas para
consulta
As respostas recebidas das Instituições Financeiras foram processadas e
disponibilizadas para consulta.
Tribunal: TRIB DE JUSTIC A DE ALAGOAS
Vara/Juízo: 3164 - 5ª VARA C IVEL DA C APITAL
Juiz Solicitante do Bloqueio: MARIA VALÉRIA LINS C ALHEIROS
Tipo/Natureza da Ação: Ação C ível
Relação de réus/executados
• Para exibir os detalhes de todos os réus/executados clique aqui.
• Para ocultar os detalhes de todos os réus/executados clique aqui.
06.216.110/0001-71 - SOL & SOL LAVANDERIA LTDA - ME

- [Total bloqueado (bloqueio original e reiterações): R$ 45,60] [ Quantidade atual de não respostas: 0 ]
Respostas
BCO SANTANDER/ Todas as Agências/ Todas as Contas
Data/Hora Tipo de Ordem Juiz Valor Resultado (R$) Saldo Data/Hora
Protocolo Solicitante (R$) Bloqueado Cumprimento
Remanescente
(R$)
(03) C umprida
MARIA
parcialmente por
27/05/2014 VALÉRIA 28/05/2014
Bloq. Valor 600,00 insuficiência de 45,60
15:12 LINS 05:12
saldo.
C ALHEIROS
45,60
Ação - Valor
BCO BRASIL/ Todas as Agências/ Todas as Contas

Remanescente
(R$)
MARIA
(02) Réu/executado
27/05/2014 VALÉRIA 28/05/2014
Bloq. Valor 600,00 sem saldo positivo. 0,00
15:12 LINS 05:16
0,00
C ALHEIROS
Nenhuma ação disponível
BCO DO NORDESTE/ Todas as Agências/ Todas as Contas

Remanescente
(R$)
MARIA (02) Réu/executado
27/05/2014 VALÉRIA sem saldo positivo. 28/05/2014
15:12 Bloq. Valor 600,00 0,00 12:02
LINS 0,00
C ALHEIROS
https://www3.bcb.gov.br/bacenjud2/exibirOrdemBloqueioValor.do?method=exibir&id=20140001533530 1/2
2/6/2014 BacenJud 2.0
fls. 229
BCO ITAÚ UNIBANCO/ Todas as Agências/ Todas as Contas

Remanescente
(R$)
MARIA
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código MsVXtTeV.
(02) Réu/executado
27/05/2014 VALÉRIA 28/05/2014
Bloq. Valor 600,00 sem saldo positivo. 0,00
15:12 LINS 20:49
0,00
C ALHEIROS
Não Respostas
Não há não-resposta para este réu/executado
Reiterar Não Respostas Cancelar Não Respostas
Dados para depósito judicial em caso de transferência
Instituição Financeira para Depósito -

Judicial Caso Transferência:
Usar IF e agência padrão
Agência para Depósito Judicial Caso

Transferência:
Nome do Titular da Conta de Depósito
Arlene Santos da Silva
Judicial:
CPF/CNPJ do Titular da Conta de
152.060.094-15
Depósito Judicial:
Tipo de Crédito Judicial: -
Código de Depósito Judicial: -
Nome de usuário do juiz solicitante no

ejuah. valeria
sistema:
Conferir Ações Selecionadas Voltar
Utilizar Dados do Bloqueio para Criar Nova Ordem Marcar Ordem Como Não Lida
Dados do Bloqueio Original
https://www3.bcb.gov.br/bacenjud2/exibirOrdemBloqueioValor.do?method=exibir&id=20140001533530 2/2
fls. 230
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código GhKXuYT2.
Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro - CEP 57045-900,
Fone: 3218-3511, Maceió-AL - E-mail: vcivel5@tj.al.gov.br
MANDADO DE PENHORA E AVALIAÇÃO
URGENTE
Autos n° 0708531-49.2013.8.02.0001
Mandado nº 001.2014/035407-8
A Dra Maria Valéria Lins Calheiros, Juíza de Direito da 5ª Vara Cível da

Capital, da Comarca de Maceió, na forma da lei etc.
MANDA o(a) Senhor(a) Oficial(a) de Justiça a quem este for distribuído que,
em cumprimento ao presente, extraído do processo acima indicado, PROCEDA A
PENHORA NA BOCA DO CAIXA do(s) da pessoa de LAVANDERIA SOL E SOL - ME,
Rua Santa Fernanda, Quadra 15, 10, jatiuca - CEP 57000-000, Maceió-AL, no valor de R$
600,00 (seiscentos reais), sob sob pena de pagamento de multa diária no valor de R$
100,00 (cem reais), multa esta limitada ao montante de R$ 7.200,00 (sete mil e duzentos
reais), tudo conforme despacho anexo.
Eu, Pedro Gustavo Damasceno de Melo, Escrivão Judicial Substituto, o

digitei, conferi e subscrevi. Maceió (AL), 02 de junho de 2014.

Juíza de Direito
*00120140354078*
.
fls. 231
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código qviKPFGN.
CAPITAL.
PROCESSO: 0708531-49.2013.8.02.0001

seu advogado abaixo assinado, em face do último requerimento formulado
Nobre Defensora Pública, vem à presença de Vossa Excelência, informar e
requerer o que segue:
1- Informa a Ré que vem passando por dificuldades financeiras,

razão pela qual, caso sejam mantidos os termos da decisão liminar de fls.,
perderá sua função social.
2- No mesmo norte, convém analisar que o valor liminarmente

determinado pelo juízo extrapola a razoabilidade, pois sequer considerou
aspectos como dimensões e localização do imóvel em conflito.
3- A atitude da autora de alugar um outro imóvel pela quantia de

R$ 600,00 (seiscentos reais), constituiu meio ardil e ilícito de usufruir da
máquina judiciária ao seu bel prazer.
4- Bastaria ao Juízo, apreciar, mesmo que de maneira superficial,

as dimensões e a localização cujo imóvel da autora se situa, para se ter
certeza de que um aluguel naquele local, não alcançaria o montante de R$
600,00 (seiscentos reais).
5- A obrigação imposta pela MM Juíza, vem carreando dano

irreparável e de difícil reparação à empresa Ré, pois a continuidade dos
descontos e a morosidade no julgamento, acabarão por obrigá-la a fechar sua
portas, encerrando suas atividades.
6- Por outro lado, as atitudes e alegações da Ré, em momento

algum, condizem com a realidade dos fatos, de maneira que a necessidade de
perícia técnica, torna-se imprescindível ao deslinde da lide.
.
fls. 232
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código qviKPFGN.
Requer seja chamado o feito à ordem para suspender
parcialmente os efeitos da decisão de fl. 189, reduzindo-se o valor do
aluguel para o montante de R$ 300,00 (trezentos reais).
Por fim requer seja apreciado o presente pedido nos mesmos

prazos utilizados nos pleitos formulados pela Defensoria Pública.
Nestes Termos.
Pede Deferimento.

OAB/AL 8020
.
fls. 233

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código 3scDNs8V.
Ref.: Processo nº 0708531-49.2013.8.02.0001

Excelência, REQUERER seja o representante legal da demandada intimado
pessoalmente a cumprir a decisão liminar de fls. 110/113, consoante já
pugnado às fls. 222/224 e nos seguintes termos:
É fato notório que, atualmente, a maioria da população efetua

pagamentos por meio de cartão de crédito, o que leva à conclusão de que a
retenção da quantia na boca do caixa muito provavelmente não terá êxito.
Sendo assim, necessário se faz também intimar o representante legal

da demandada para cumprir a decisão liminar, com expressa determinação
de que proceda ao pagamento dos valores do aluguel referente aos meses
de abril, maio e junho de 2014, no total de R$ 1800,00 (mil e oitocentos
reais), sob pena de configurar o crime de desobediência e a aplicação de
multa diária no valor de R$100,00 (cem reais) já deferida na decisão de fl.
226. É o que se requer, com fulcro no art. 273, §32º do CPC.
Trata-se de mais uma tentativa - além da retenção da quantia na boca

do caixa, cujo mandado já foi expedido - de compelir a demandada a cumprir a
1/2
.
fls. 234

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código 3scDNs8V.
decisão e assim obstar os danos irreparáveis que a sua inércia vem causando à
autora.
Pede deferimento.
Maceió-AL, 05 de junho de 2014.

Defensora Pública
2/2
fls. 235
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código 1xisbM6N.
fls. 236
fls. 237
.
fls. 238

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código NYPatBri.
Ref.: Processo nº 0708531-49.2013.8.02.0001

Excelência, informar que a demandada mais uma vez não procedeu ao
pagamento do aluguel determinado às fls. 110/113 quanto ao mês de julho de
2014, CONFIGURANDO DESCUMPRIMENTO DA REFERIDA ORDEM JUDICIAL
POR 4(QUATRO) MESES CONSECUTIVOS, ou seja de abril a julho de 2014,
trazendo graves prejuízos à autora, pelo que passa a expor:
Com a falta de cumprimento da decisão pela demandada, a autora não

tem como custear a locação de sua moradia e já foi advertida pelo locador a
desocupar o imóvel, pois se encontra há quatro meses em atraso no pagamento do
aluguel. Isso significa dizer que, além da autora estar impossibilitada de residir em
sua própria residência, ainda é submetida à situação vexatória de inadimplência
por culpa exclusiva da demandada que ignora a decisão judicial liminar.
Atualmente, o débito se encontra em R$ 2400,00 (dois mil e

quatrocentos reais) e tende a aumentar, trazendo prejuízos irreparáveis à autora
caso haja o seu despejo do imóvel locado em face da falta de pagamento dos
alugueis.
1/5
.
fls. 239

Em face disso, é necessário compelir a demandada a cumprir a decisão,
o que até esta data não tem ocorrido.
Observe-se que, partir de abril de 2014, os bloqueios das contas

bancárias da lavandeira resultaram sem êxito, em face da insuficiência de saldo,
conforme informações de fls. 228/229.
O mandado de fl. 230, datado de 02/06/2014, expedido em obediência

ao despacho de fl. 226, de 26/05/2014, que determinou a retenção na boca do
caixa da quantia referente ao pagamento do aluguel do mês de maio no valor de
R$ 600,00 (seiscentos reais) sob pena de multa no valor de R$ 100,00(cem reais),
até esta data não foi cumprido nem o será.
Isso porque, consoante informou verbalmente a esta Defensora Pública o

coordenador da central de mandados, é preciso que conste no mandado o destino
a ser dado a quantia que será retida, ou seja, se será depositada em cartório ou
entregue diretamente à autora.
De toda forma, é preciso atentar que o débito hoje já é de R$ 2400,00

(dois mil e quatrocentos reais), sendo necessária a retenção de toda essa quantia e
não apenas de R$ 600,00(seiscentos reais).
De outro lado, a demandada propõe às fls. 231/232 a diminuição do

valor disposto na decisão liminar de R$ 600,00(seiscentos reais) para R$ 300,00
(trezentos reais), sem qualquer justificativa plausível, o que demonstra que ela
tem condições de cumprir a decisão, mas deliberadamente não o faz e deixa de
depositar valores na sua conta bancária propositadamente para impossibilitar o
cumprimento forçado da decisão por meio do sistema BACENJUD.
Trata-se de evidente prática de crime de desobediência à ordem judicial,

previsto no art. 330 do Código Penal. Como a demandada não obteve êxito em
2/5
.
fls. 240

suspender a decisão liminar na segunda instância, simplesmente deixa de cumpri-
la e esconde os seus recursos financeiros para impossibilitar a efetivação da
decisão.
Diante disso, é preciso que esse Juízo faça valer sua decisão judicial,
agindo de forma enérgica para compelir o cumprimento da decisão de fls. 110/113
com a multa cominada à fl. 226, sob pena de tornar letra morta a tutela de
urgência prestada de forma liminar, na contramão do que dispõe as normas do art.
5º LXXVIII da CF e do art. 273, § 3º, do CPC.
Sendo assim, REQUER:
- Quanto ao cumprimento da decisão liminar:
1) Seja determinada a intimação pessoal do representante legal da

demandada e por Diário Eletrônico de Justiça para que cumpra a
decisão judicial de fls. 110/113, depositando em Juízo, no prazo de
5(cinco) dias, o valor de R$ 2.400,00 (dois mil e quatrocentos reais),
referente aos valores em atraso de abril a julho de 2014, sob pena de
multa diária no valor de R$100,00 (cem reais) deferida à fl. 226, com
a advertência de que a multa recairá sobre a pessoa do representante
legal da demandada e não apenas da pessoa jurídica, como também
que a falta de depósito do pagamento em atraso dentro do prazo
ensejará a comunicação do descumprimento da decisão liminar ao
Ministério Público para apuração do crime de desobediência previsto
no art. 330 do Código Penal, com remessa de cópia de todo o
processo;
2) Desde já, requer seja determinado que, em não havendo o pagamento

acima, deverá ser expedido mandado de retenção da quantia em
atraso, no valor de R$ 2400,00 (dois mil e quatrocentos reais), por
3/5
.
fls. 241

oficial de justiça, diretamente na boca do caixa das empresas da
demandada (endereços à fl. 225) e entregue a quantia diretamente à
autora, com a ressalva de que o oficial de justiça deverá comparecer
à filial e à sede da empresa em dias variados, certificando nos autos
caso o pagamento pelos clientes seja feito por meio de cartão de
crédito;
3) Com fulcro no poder geral de cautela e no referido art. 273, § 3º, do

CPC, determinar ao DETRAN/AL o bloqueio dos veículos em nome da
demandada e, na falta destes, dos veículos em nome dos sócios da
empresa denominados no contrato social de fl. 66, a fim de garantir o
pagamento do débito existente e o resultado prático do processo, em
caso de procedência da ação, uma vez que existem evidências de que
o patrimônio da empresa está sendo ocultado;
4) A despersonalização da pessoa jurídica, a fim de alcançar o patrimônio

dos sócios da empresa para efetivação da decisão liminar, em face da
evidência de que a decisão judicial está sendo descumprida
voluntariamente, haja vista que a partir do segundo bloqueio pelo
sistema bacenjud a conta bancária da demandada passou a ficar sem
crédito, o que é incompatível com a atividade que ela continua a
exercer no mercado de consumo, assim como pelo disposto na
petição da demandada de fls. 231/232 que revela fraude à efetivação
da decisão liminar,;
5) Em ato contínuo a despersonalização da pessoa jurídica, seja

determinado o bloqueio das contas bancárias pessoais dos sócios
(CPFs à fl. 66) no valor do débito de R$ R$ 2400,00 (dois mil e
quatrocentos reais);
4/5
.
fls. 242

- Quanto ao prosseguimento do feito:
6) em face do informado à fl. 235 pela Secretaria Estadual de Defesa

Social, requer seja designado perito engenheiro civil a ser pago
pela demandada, em inversão do ônus da causa e em face da
hipossuficiência econômica da parte autora/justiça gratuita ou, em
assim não acatando por esse Juízo, seja ele pago nos moldes do
Provimento nº 09, de 22/05/2013 da Corregedoria Geral de Justiça;
7) Designar audiência de instrução para oitiva das testemunhas a serem

oportunamente arroladas.
Por fim, requer a expedição de alvará judicial no valor de R$ 45,60

(quarenta e cinco reais), bloqueado consoante fl. 228.
Pede Deferimento.
Maceió-AL, 10 de julho de 2014.

Defensora Pública
5/5
fls. 243
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código Jaa0blKt.
Autos nº: 0708531-49.2013.8.02.0001
DECISÃO
Lavanderia Sol e Sol – ME, já qualificada nos autos, peticiona aduzindo,

que vem passando por dificuldades financeiras e caso seja mantida a decisão liminar,
perderá sua função social.
Requerendo, que seja chamado o feito à ordem para suspender parcialmente

os efeitos da decisão de fl. 189, reduzindo o valor do aluguel para o montante de R$
300,00 (trezentos reais).
Às fls. 238/242, se manifestou a parte Autora, aduzindo, que a Ré não

procedeu ao pagamento do aluguel determinado às fls. 110/113, referente ao mês de
julho do corrente ano, configurando o descumprimento da referida ordem judicial por
04 (quatro) meses consecutivos, ou seja, abril a julho.
Requer:
1. Seja determinada a intimação pessoal do representante legal da

demandada por Diário Eletrônico de Justiça para que cumpra a decisão judicial de fls.
110/113, depositando, em Juízo, no prazo de 5(cinco) dias, o valor de R$ 2.400,00 (dois
mil e quatrocentos reais), referentes aos valores em atraso de abril a julho de 2014, sob
pena de multa diária no valor de R$100,00 (cem reais) deferida à fl. 226, com a
advertência de que a multa recairá sobre a pessoa do representante legal da demandada e
não apenas da pessoa jurídica, como também que a falta de depósito do pagamento em
fls. 244
atraso dentro do prazo ensejará a comunicação do descumprimento da decisão liminar
ao Ministério Público para apuração do crime de desobediência previsto no art. 330 do
Código Penal, com remessa de cópia de todo o processo;
2. Desde já, requer seja determinado que, em não havendo o pagamento
acima, deverá ser expedido mandado de retenção da quantia em atraso, no valor de R$
2400,00 (dois mil e quatrocentos reais), por oficial de justiça, diretamente na boca do
caixa das empresas da demandada (endereços à fl. 225) e entregue a quantia diretamente
à autora, com a ressalva de que o oficial de justiça deverá comparecer à filial e à sede da
empresa em dias variados, certificando nos autos caso o pagamento pelos clientes seja
feito por meio de cartão de crédito;
3. Com fulcro no poder geral de cautela e no referido art. 273, § 3º, do

CPC, determinar ao DETRAN/AL o bloqueio dos veículos em nome da demandada e,
na falta destes, dos veículos em nome dos sócios da empresa denominados no contrato
social de fl. 66, a fim de garantir o pagamento do débito existente e o resultado prático
do processo, em caso de procedência da ação, uma vez que existem evidências de que o
patrimônio da empresa está sendo ocultado;
4. A despersonalização da pessoa jurídica, a fim de alcançar o patrimônio

dos sócios da empresa para efetivação da decisão liminar, em face da evidência de que
a decisão judicial está sendo descumprida voluntariamente, haja vista que a partir do
segundo bloqueio pelo sistema bacenjud a conta bancária da demandada passou a ficar
sem crédito, o que é incompatível com a atividade que ela continua a exercer no
mercado de consumo, assim como pelo disposto na petição da demandada de fls.
231/232 que revela fraude à efetivação da decisão liminar.
5. Em ato contínuo a despersonalização da pessoa jurídica, seja

determinado o bloqueio das contas bancárias pessoais dos sócios (CPFs à fl. 66) no
valor do débito de R$ R$ 2400,00 (dois mil e quatrocentos reais); ) em face do
informado à fl. 235 pela Secretaria Estadual de Defesa Social, requer seja designado
perito engenheiro civil a ser pago pela demandada, em inversão do ônus da causa e em
face da hipossuficiência econômica da parte autora/justiça gratuita ou, em assim não
acatando por esse Juízo, seja ele pago nos moldes do Provimento nº 09, de
22/05/2013 da Corregedoria Geral de Justiça;
6. Designar audiência de instrução para oitiva das testemunhas a serem

oportunamente arroladas.
7. Requer a expedição de alvará judicial no valor de R$ 45,60 (quarenta

fls. 245
e cinco reais), bloqueado consoante fl. 228.
É o relatório. Decido
Inicialmente, indefiro o pedido de reconsideração mantendo a decisão nos

termos como ali postos.
Compulsando os autos verifica-se que a parte Ré não vem honrando com a

Decisão de fls. 110/113, que determinou o pagamento em favor da autora de R$ 600,00
(seiscentos reais), referente ao aluguel de um imóvel.
De modo, que a parte Ré encontra-se em atraso de abriu a julho do corrente

ano, perfazendo o montante de R$ 2.400,00 (dois mil e quatrocentos reais).
Registra-se, que já foi determinado o bloqueio on-line nas contas da Ré,

para o cumprimento da decisão, bloqueando apenas o valor de R$ 45,60 (quarenta e
cinco reais e sessenta centavos), bem como a penhora de valores na boca do caixa que
não logrou êxito.
Registra-se, ainda, que um dos grandes "calcanhares de Aquiles" que

atualmente molesta o Poder Judiciário recebe a extensa denominação de
"descumprimento injustificado à ordem judicial", conduta que reside em descumprir, de
forma acintosa e desamparada de quaisquer fundamentos, determinação judicial de
natureza mandamental.
A par do notório e óbvio prejuízo que referida conduta acarreta à parte favorecida
pela decisão injustificadamente descumprida e no caso concreto pode a Autora ser despejada
do imóvel que reside em virtude da falta de pagamento.
De outra sorte, já foi imposta multa diária, cabendo salientar, que a cobrança
respectiva somente poderá ocorrer – segundo reiterado entendimento pretoriano - após o
trânsito em julgado da sentença, (STJ – 4ª. Turma – Resp. 123.645 – BA – Relator: Ministro
Sálvio de Figueiredo, j. 23/09/98).
Assim, ante o exposto e mais que dos autos constam, defiro, em parte, o pedido da
Autora, para determinar que a parte Ré seja, pessoalmente, intimada na pessoa de seu
Representante Legal para, no prazo de 5 (cinco) dias, depositar em Juízo o valor referente aos 4
(quatro) meses de aluguel ( R$ 2.400,00, dois mil e quatrocentos reais), transcorrido o prazo
sem que haja o deposito, determino a remessa de cópia dos autos ao Ministério Público para
fls. 246
apuração de crime de desobediência previsto no art. 330 do Código Penal.
Por fim, considerando o Ofício de fls. 235/237, da Secretaria de Estado da Defesa
Social informando a impossibilidade da realização da Perícia, motivo por que designo
Audiência de Início de Perícia para o dia 19 de agosto do corrente ano, às 17h,
nomeando Perito Judicial, independente de compromisso, o Engenheiro Civil Dermeval
Araújo de Larceda, CREA/AL 180436203, com endereço profissional a Rua
Comendador Leão, 681, Poço, CEP 57035-000, Tel.: 9983-4707.
Intimem-se.
Maceió , 17 de julho de 2014.

Juíza de Direito
fls. 247
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código wfqz2CC9.
Autos nº 0708531-49.2013.8.02.0001
Mandado nº 001.2014/046726-3
DE ORDEM DA Excelentíssima Dra Maria Valéria

Lins Calheiros, Juíza de Direito da 5ª Vara Cível da Capital do Estado de Alagoas,
na forma da Lei etc.

proceda à INTIMAÇÃO PESSOAL do Perito Judicial nomeado, Sr. Demerval
Araújo de Lacerda, domiciliado(a) no(a) Rua Comendador Leão, 681, Poço - CEP
57035-000, Maceió-AL, pelo despacho transcrito a seguir:
DESPACHO/DECISÃO/SENTENÇA: [...] Por fim, considerando o Ofício

de fls. 235/237, da Secretaria de Estado da Defesa Social informando a
impossibilidade da realização da Perícia, motivo por que designo
Audiência de Início de Perícia para o dia 19 de agosto do corrente ano, às
17h, nomeando Perito Judicial, independente de compromisso, o
Engenheiro Civil Dermeval Araújo de Larceda, CREA/AL 180436203, com
endereço profissional a Rua Comendador Leão, 681, Poço, CEP
57035-000, Tel.: 9983-4707. Intimem-se. Maceió , 17 de julho de 2014.
Maria Valéria Lins Calheiros Juíza de Direito.
Dado e passado nesta cidade do Estado Alagoas, aos 23 de julho de 2014. Eu, Pedro
Gustavo Damasceno de Melo, Escrivão Judicial Substituto, digitei e subscrevo.

*00120140467263*
fls. 248
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código SLvJ3PG0.
CEP 57045-900, Fone: 3218-3511, Maceió-AL - E-mail: vcivel5@tj.al.gov.br
URGENTE
Autos nº 0708531-49.2013.8.02.0001
Mandado nº 001.2014/046732-8
DE ORDEM DA Excelentíssima Dra Maria Valéria

Lins Calheiros, Juíza de Direito da 5ª Vara Cível da Capital do Estado de Alagoas,
na forma da Lei etc.

proceda à INTIMAÇÃO PESSOAL de LAVANDERIA SOL E SOL - ME, na pessoa de
seu representante legal, domiciliado(a) no(a) Rua Santa Fernanda, Quadra 15, 10,
jatiuca - CEP 57000-000, Maceió-AL, pelo despacho transcrito a seguir:
DESPACHO/DECISÃO/SENTENÇA: [...] Assim, ante o exposto e mais

que dos autos constam, defiro, em parte, o pedido da Autora, para
determinar que a parte Ré seja, pessoalmente, intimada na pessoa de
seu Representante Legal para, no prazo de 5 (cinco) dias, depositar
em Juízo o valor referente aos 4 (quatro) meses de aluguel ( R$
2.400,00, dois mil e quatrocentos reais), transcorrido o prazo sem
que haja o deposito, determino a remessa de cópia dos autos ao
Ministério Público para apuração de crime de desobediência previsto
no art. 330 do Código Penal.
Dado e passado nesta cidade do Estado Alagoas,

aos 23 de julho de 2014. Eu, Pedro Gustavo Damasceno de Melo, Escrivão Judicial
Substituto, digitei e subscrevo.

*00120140467328*
fls. 249

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código 84sOaI83.
Certifico e dou fé que o ato abaixo, constante da relação nº 0132/2014, foi disponibilizado na página 14
do Diário da Justiça Eletrônico em 28/07/2014. Considera-se data da publicação, o primeiro dia útil
subseqüente à data acima mencionada. O prazo terá início em 30/07/2014, conforme disposto no Código de
Normas da Corregedoria Geral da Justiça.
Advogado Prazo em dias Término do prazo
Teor do ato: "Lavanderia Sol e Sol - ME, já qualificada nos autos, peticiona aduzindo, que vem
passando por dificuldades financeiras e caso seja mantida a decisão liminar, perderá sua função social.
Requerendo, que seja chamado o feito à ordem para suspender parcialmente os efeitos da decisão de fl. 189,
reduzindo o valor do aluguel para o montante de R$ 300,00 (trezentos reais). Às fls. 238/242, se manifestou a
parte Autora, aduzindo, que a Ré não procedeu ao pagamento do aluguel determinado às fls. 110/113,
referente ao mês de julho do corrente ano, configurando o descumprimento da referida ordem judicial por 04
(quatro) meses consecutivos, ou seja, abril a julho. Requer: 1. Seja determinada a intimação pessoal do
representante legal da demandada por Diário Eletrônico de Justiça para que cumpra a decisão judicial de fls.
110/113, depositando, em Juízo, no prazo de 5(cinco) dias, o valor de R$ 2.400,00 (dois mil e quatrocentos
reais), referentes aos valores em atraso de abril a julho de 2014, sob pena de multa diária no valor de
R$100,00 (cem reais) deferida à fl. 226, com a advertência de que a multa recairá sobre a pessoa do
representante legal da demandada e não apenas da pessoa jurídica, como também que a falta de depósito do
pagamento em atraso dentro do prazo ensejará a comunicação do descumprimento da decisão liminar ao
Ministério Público para apuração do crime de desobediência previsto no art. 330 do Código Penal, com
remessa de cópia de todo o processo; 2. Desde já, requer seja determinado que, em não havendo o
pagamento acima, deverá ser expedido mandado de retenção da quantia em atraso, no valor de R$ 2400,00
(dois mil e quatrocentos reais), por oficial de justiça, diretamente na boca do caixa das empresas da
demandada (endereços à fl. 225) e entregue a quantia diretamente à autora, com a ressalva de que o oficial
de justiça deverá comparecer à filial e à sede da empresa em dias variados, certificando nos autos caso o
pagamento pelos clientes seja feito por meio de cartão de crédito; 3. Com fulcro no poder geral de cautela e
no referido art. 273, § 3º, do CPC, determinar ao DETRAN/AL o bloqueio dos veículos em nome da
demandada e, na falta destes, dos veículos em nome dos sócios da empresa denominados no contrato social
de fl. 66, a fim de garantir o pagamento do débito existente e o resultado prático do processo, em caso de
procedência da ação, uma vez que existem evidências de que o patrimônio da empresa está sendo ocultado;
4. A despersonalização da pessoa jurídica, a fim de alcançar o patrimônio dos sócios da empresa para
efetivação da decisão liminar, em face da evidência de que a decisão judicial está sendo descumprida
voluntariamente, haja vista que a partir do segundo bloqueio pelo sistema bacenjud a conta bancária da
demandada passou a ficar sem crédito, o que é incompatível com a atividade que ela continua a exercer no
mercado de consumo, assim como pelo disposto na petição da demandada de fls. 231/232 que revela fraude
à efetivação da decisão liminar. 5. Em ato contínuo a despersonalização da pessoa jurídica, seja determinado
o bloqueio das contas bancárias pessoais dos sócios (CPFs à fl. 66) no valor do débito de R$ R$ 2400,00
(dois mil e quatrocentos reais); ) em face do informado à fl. 235 pela Secretaria Estadual de Defesa Social,
requer seja designado perito engenheiro civil a ser pago pela demandada, em inversão do ônus da causa e
em face da hipossuficiência econômica da parte autora/justiça gratuita ou, em assim não acatando por esse
Juízo, seja ele pago nos moldes do Provimento nº 09, de 22/05/2013 da Corregedoria Geral de Justiça; 6.
Designar audiência de instrução para oitiva das testemunhas a serem oportunamente arroladas. 7. Requer a
expedição de alvará judicial no valor de R$ 45,60 (quarenta e cinco reais), bloqueado consoante fl. 228. É o
relatório. Decido Inicialmente, indefiro o pedido de reconsideração mantendo a decisão nos termos como ali
postos. Compulsando os autos verifica-se que a parte Ré não vem honrando com a Decisão de fls. 110/113,
que determinou o pagamento em favor da autora de R$ 600,00 (seiscentos reais), referente ao aluguel de um
imóvel. De modo, que a parte Ré encontra-se em atraso de abriu a julho do corrente ano, perfazendo o
montante de R$ 2.400,00 (dois mil e quatrocentos reais). Registra-se, que já foi determinado o bloqueio
on-line nas contas da Ré, para o cumprimento da decisão, bloqueando apenas o valor de R$ 45,60 (quarenta
fls. 250

e cinco reais e sessenta centavos), bem como a penhora de valores na boca do caixa que não logrou êxito.
Registra-se, ainda, que um dos grandes "calcanhares de Aquiles" que atualmente molesta o Poder Judiciário
recebe a extensa denominação de "descumprimento injustificado à ordem judicial", conduta que reside em
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código 84sOaI83.
descumprir, de forma acintosa e desamparada de quaisquer fundamentos, determinação judicial de natureza
mandamental. A par do notório e óbvio prejuízo que referida conduta acarreta à parte favorecida pela decisão
injustificadamente descumprida e no caso concreto pode a Autora ser despejada do imóvel que reside em
virtude da falta de pagamento. De outra sorte, já foi imposta multa diária, cabendo salientar, que a cobrança
respectiva somente poderá ocorrer - segundo reiterado entendimento pretoriano - após o trânsito em julgado
da sentença, (STJ - 4ª. Turma - Resp. 123.645 - BA - Relator: Ministro Sálvio de Figueiredo, j. 23/09/98).
Assim, ante o exposto e mais que dos autos constam, defiro, em parte, o pedido da Autora, para determinar
que a parte Ré seja, pessoalmente, intimada na pessoa de seu Representante Legal para, no prazo de 5
(cinco) dias, depositar em Juízo o valor referente aos 4 (quatro) meses de aluguel ( R$ 2.400,00, dois mil e
quatrocentos reais), transcorrido o prazo sem que haja o deposito, determino a remessa de cópia dos autos ao
Ministério Público para apuração de crime de desobediência previsto no art. 330 do Código Penal. Por fim,
considerando o Ofício de fls. 235/237, da Secretaria de Estado da Defesa Social informando a impossibilidade
da realização da Perícia, motivo por que designo Audiência de Início de Perícia para o dia 19 de agosto do
corrente ano, às 17h, nomeando Perito Judicial, independente de compromisso, o Engenheiro Civil Dermeval
Araújo de Larceda, CREA/AL 180436203, com endereço profissional a Rua Comendador Leão, 681, Poço,
CEP 57035-000, Tel.: 9983-4707. Intimem-se. Maceió , 17 de julho de 2014. Maria Valéria Lins Calheiros Juíza
de Direito"
Do que dou fé.

fls. 251
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código S7ymW1Fj.
Autos n° 0708531-49.2013.8.02.0001
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CRISTIANA DE MELO LEITE LISBOA, liberado nos autos em 05/08/2014 às 15:58 .
Mandado nº 001.2014/046732-8

CERTIDÃO
Certifico eu, Cristiana de Melo Leite (723), Oficial de Justiça, que em

cumprimento ao mandado do M.M.Cargo temporário para conversã da 5ª Vara Cível da
Capital, Dr. Maria Valéria Lins Calheiros, e extraído dos autos da Ação de
Procedimento Ordinário, processo nº. 0708531-49.2013.8.02.0001, proposta por
ARLENE SANTOS DA SILVA,, em face de LAVANDERIA SOL E SOL - ME, dirigi-
me ao endereço constante no mandado, e aí sendo, PROCEDI A INTIMAÇÃO de
LAVANDERIA SOL E SOL - ME, na pessoa da Sra. Patriky Leika Tany de
Castro , que se identificou como sócia- proprietária , o(a) qual, após ouvir a leitura
do mandado, ficou ciente de todo conteúdo, exarando a sua ciência no rosto do
presente.
O referido é verdade e dou fé.
Maceió (AL), 05 de agosto de 2014
Cristiana de Melo Leite (723)

Oficiala de Justiça
M888621
.
fls. 252
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código NlGLOm39.
CÍVEL DA CAPITAL.
PROCESSO: 0708531-49.2013.8.02.0001

seu advogado abaixo assinado, vem à presença de Vossa Excelência, em
atendimento ao último despacho, informar e requerer o que segue:
DA IMPOSSIBILIDADE DE CUMPRIMENTO DA DECISÃO E DO RISCO DE

FALÊNCIA DA RÉ
1- Como informado anteriormente, a Ré vem passando por

dificuldades financeiras que a impossibilita cumprir com a determinação do MM
Juízo.
2- Conforme extratos anexos, encontra-se devedora no cheque

especial nas contas que possui, de maneira que caso sejam mantidos os
termos da decisão liminar e das demais decisões que obrigam seu
cumprimento forçado, perderá sua função social.
3- Insta salientar que a Ré já chegou a contar com 25 funcionários

em seu quadro de empregados, contando hoje com apenas 19, os quais
dependem do emprego para manter suas famílias.
4- Ressalta também que em virtude das condições atuais em que

vem passando, a Ré já se viu obrigada a fechar as portas de sua sede,
funcionando precariamente em outro local. (vide foto anexa).
5- Finalmente suplica pela suspensão dos efeitos da última

decisão até o fim da instrução processual.
.
fls. 253
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código NlGLOm39.
DO ENRIQUECIMENTO ILÍCITO E DAS FALSAS ALEGAÇÕES DA AUTORA
1- Conforme se denota na Inicial, a Autora veementemente alega

que seu imóvel possui riscos de desabamento e falta de condições de moradia
em face das rachaduras decorrentes das supostas vibrações das máquinas,
há época em que a lavanderia funcionava.
2-A Ré já havia se manifestado acerca da existência de pessoas

residindo no imóvel da Autora após o deferimento da liminar que a obrigou a
pagar R$ 600,00 (seiscentos reais) a título de aluguel em favor da Autora.
3-Pois bem, ontem 31/07/2014, por volta da 17:20 horas, diante

da designação da perícia para o dia 19 de agosto do corrente ano, o
representante da Ré, acompanhado do engenheiro que será seu assistente
técnico, dirigiu-se até o imóvel da Autora tentar avaliar as rachaduras do
imóvel.
4- Ao chegar na frente do imóvel da Autora, foi surpreendido com

uma família residindo no local, conforme se denota nas fotos anexas.
5- Ora Excelência, a Autora a todo momento do processo alegou

que seu imóvel não possuía condições de moradia em face do das rachaduras
existentes, entretanto, falta com a verdade cedendo seu imóvel a terceiros, seja
por amizade ou a título oneroso.
PEDIDOS
Isto posto requer pela suspensão dos efeitos da liminar até o final
da instrução processual.
Nestes Termos.
Pede Deferimento.
Maceió, 01 de agosto de 2014.

OAB/AL 8020
fls. 254
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código 0RE1HD3f.
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fls. 280
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código Hz8lU5Ka.
Autos n° 0708531-49.2013.8.02.0001
DESPACHO
Segundo, foi noticiado a esta Magistrada, verbalmente,

pelo advogado da parte Ré, no caso a LAVANDERIA SOL E SOL – ME., o imóvel
está sendo ocupado por um terceiro.
Assim, determino que seja expedido Mandado de

Constatação em caráter de Urgência e caso seja verificado que a notícia é verdadeira, o
imóvel seja lacrado.
Por fim, especifique as condições em que o imóvel se

encontra.
Maceió(AL), 05 de agosto de 2014.

Juíza de Direito

fls. 281

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código aZfzIIhR.
URGENTE
Autos n° 0708531-49.2013.8.02.0001
Mandado nº 001.2014/049867-3
MANDADO DE CONSTATAÇÃO
O(A) Doutor(a) Maria Valéria Lins Calheiros, Juiz(a) de

Direito da 5ª Vara Cível da Capital, da Comarca de Maceió, na forma da lei, etc.
MANDA o(a) Senhor(a) (0), Oficial(a) de

Justiça/Avaliador(a) a quem este for distribuído que, em cumprimento ao presente,
extraído do processo acima indicado, EFETUE A CONSTATAÇÃO do(s) bem(ns)
constante(s) da relação abaixo, informando se o mesmo está sendo ocupado por um
terceiro, e caso seja verificado que a notícia é verdadeira, o imóvel seja lacrado.
Rol de Bens
Bem(ns): imóvel situado na Rua Santa Fernanda, nº 130ª, Quadra 15, Jatiúca, CEP
57035-670, Maceió-AL.
Eu, Pedro Gustavo Damasceno de Melo, o digitei, e eu, ________, Pedro Gustavo
Damasceno de Melo, Escrivã(o) Judicial, o conferi e subscrevi. Maceió , 05 de agosto
de 2014.

Juíza de Direito
*00120140498673*
Acesse os autos através do site www.tjal.jus.br – Consulta de

Processos – 1º Grau, com a seguinte senha do processo: *
fls. 282
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código cAJZJLyq.
fls. 283
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código IyUhSmum.
ESTADO DE ALAGOAS
Poder Judiciário
Autos nº 0708531-49.2013.8.02.0001
Mandado de nº 001.2014/046726-3

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ANA LUZIA TORRES RIBEIRO, liberado nos autos em 18/08/2014 às 16:35 .
CERTIDÃO

acima indicado, compareci ao endereço descrito, às 15:20 horas do dia 12 de agosto de
2014 no entanto fui informada pela filha do Sr. Demerval, Sra. Bárbara que o mesmo
estaria viajando e que retornaria apenas na data de hoje, 18 de agosto. Desse modo,
retornei ao endereço indicado neste às 15:00 horas, porém recebi a informação de que o
mesmo estaria sendo medicado no hospital e sendo assim, PROCEDI A INTIMAÇÃO
DE Demerval Araújo de Lacerda através do telefone por todo o conteúdo do
mandado, e o mesmo confirmou que comparecerá à audiência. O referido é verdade;
dou fé.
Ana Luzia Torres Ribeiro

Oficial de Justiça
M897205
fls. 284
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código lBr4gzqb.
ESTADO DE ALAGOAS
Poder Judiciário
Autos nº 0708531-49.2013.8.02.0001
Mandado de nº 001.2014/035407-8
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ALZERE TENORIO CAVALCANTI, liberado nos autos em 19/08/2014 às 15:41 .
CERTIDÃO

acima indicado, compareci à Travessa Santo Amaro, SN, Jatiúca (Próximo à
feirinha da Jatiúca) às 16:20 horas do dia 15/08/2014, onde encontrei a Lavanderia
fechada e aparentemente o prédio estava desocupado. Certifico ainda, que fui informada
pela a vizinhança que a Lavanderia havia fechado, não sabendo informar o novo
endereço. Deste modo, DEIXEI DE EFETUAR A PENHORA NA BOCA DO
CAIXA DA LAVANDERIA SOL E SOL-ME. Para maiores informações, esclareço
que antes da referida diligência entrei em contato com autora da ação a Sra. Arlene
Santos, à qual seria a fiel depositária da penhora. Devolvo o presente mandado para os
devidos fins. O referido é verdade; dou fé.
Alzere Tenório Cavalcanti

Oficial de Justiça
M897558
.
fls. 285
EXECELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUÍZ DE DIREITO DA 5ª VARA
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código K2ZCLWCk.
PROCESSO Nº. 0708531-49.2013.8.02.0001

AUTOR: ARLENE SANTOS DA SILVA
RÉU: LAVANDERIA SOL E SOL - ME
LAVANDERIA SOL E SOL - ME, no feito em epígrafe, por

seu advogado abaixo assinado, vem à presença de Vossa Excelência, requerer
a juntada da carta de substabelecimento anexa.
Por oportuno, requer seja o nome deste substabelecido

cadastrado nos presentes autos.
Termo que,
Pede Deferimento.
Maceió – AL, 19 de agosto de 2014.
Dr. ADAN UEMOTO

OAB/AL 8.020
fls. 286
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código 55ULBKdc.
fls. 287
(.0
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS
JUÍZO DE DIREITO DA 52 VARA CÍVEL DA CAPITAL
Fórum Des. Jairon Mala Fernandes — Av. Juca Sampaio, 206, Barro Duro, 1° andar, sala 105 (3218-3511)
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código 7U6SZUEE.
Processos 0708531-49,2013 - Procedimento Ordinário - Obrigação de fazer/Não fazer
Autora - Arlene Santos da Silva
Defensoria Pública do Estado de Alagoas
Ré - LAVANDERIA SOL E SOL - ME
Advogado - Salomão Sanzo Tani de Castro
Advogada - Marié Miranda
TERMO DE AUDIÊNCIA
Aos 19 (dezenove) do mês de Agosto de 2014 (dois mil e quatorze) às

14:30h, nesta cidade de Maceió, Capital do Estado de Alagoas, no Fórum de Maceió, na sala de
audiência da 5a Vara Cível da Capital, onde presente se encontrava a Juíza Titular, Dra. Maria Valéria
Lins Calheiros, comigo Chefe de Secretaria abaixo assinado. Foi iniciada a AUDIÊNCIA DE
CONCILIAÇÃO, na ação supra citada, compareceu a Defensora Pública, Sra. Poliana de Andrade
Souza, a qual representa a parte Autora; assim como o proprietário da Ré, Sr. Salomão Sanzo Tani
de Castro, acompanhado de seu advogado, Dr. Adan Frederico Uemoto, OAB 8020/AL e Dra. Marié
Miranda, OAB 2.204/AL, com substabelecimento nos autos; bem como o perito Demerval Araújo de
Lacerda. Ouvido o perito judicial nomeado e indagado qual o valor de seus honorários, ele aduz que
corresponde a dois salários mínimos. Com a palavra a Defensora Pública, em relação aos honorários
do perito, requerente da prova técnica, esta aduz que tendo em vista que a autora é beneficiária da
Justiça gratuita, dar-se-a pelo Provimento n° 09 de 29 de Maio de 2013 da Corregedoria Geral da
Justiça de Alagoas, ou seja, ao final do processo, mediante requisição do juiz do feito, Art. 7° do
citado provimento. Ficou acordado entre as partes que este juizo concederá novo prazo para
apresentação, se quiserem, de novos quesitos ou complementação e assistente técnico, no prazo de
05 (cinco) dias comuns. Por fim para que as partes possam entrar em contato com o perito e vice e
versa, deixam os seus telefones, a saber: do perito judicial — 9983-4707; da Defensora Pública 9106-
2169; dos advogados da Ré, Adan Frederico Uemoto — 9650-1234 e Marié Miranda — 9981-
0053.Registramos a presença dos acadêmicos de direito, Gabriela Lindynalva Rodrigues Silva, CPF
075.716.634-23, Diogo Yost Mendes de Assis, CPF 09148911461, Emerson da Silva Santos, CPF
2073772, Hugo Cesar dos Santos Lima, CPF 084.987.754-77 e Ricardo José Sarmento de Oliveira,
CPF 083.474.464-31 . Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo, que lido e achado
conforme, vai devidamente assinado. Eu, Pedro Gustavo Damasceno de Melo — Chefe de Secretaria
Substituto, digitei o presente termo.
(;\/),,
LERIA L -CALHEIRhS
piza da 5a Vara Cível da Capital
Propritário ,
Def nso
/- e....,,,,_. .,....„„
erito nomeado -
a ido efla (,),)0
vogada d Ré -
fls. 288
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código zMqFGXBV.
ESTADO DE ALAGOAS
Poder Judiciário
Autos nº 0708531-49.2013.8.02.0001
Mandado de nº 001.2014/049867-3

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ANA LUZIA TORRES RIBEIRO, liberado nos autos em 08/09/2014 às 21:52 .
CERTIDÃO

acima indicado, compareci ao endereço descrito (próximo a Igreja Evangélica Deus
Supremo), às 17:05 horas do dia 04.05.2014, onde EFETUEI A CONSTATAÇÃO DE
O REFERIDO IMÓVEL ESTÁ DESOCUPADO E FECHADO A CADEADOS.
Certifico também que segundo informações de vizinhos a casa está vazia a bastante
tempo e inclusive a proprietária do mesmo esteve no local no mesmo dia desta
diligência, pela manhã, sendo portanto a única pessoa adentrar na casa. O referido é
verdade; dou fé.
Maceió, 08 de setembro de 2014.
Ana Luzia Torres Ribeiro

Oficial de Justiça
M897205
.
fls. 289
EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUÍZA DE DIREITO DA

5ª VARA CÍVEL DA CAPITAL
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código PQdHUrny.
PROCESSO: 0708531-49.2013.8.02.0001
SOL & SOL LAVANDERIA LTDA-ME, no feito em

epígrafe, por seu advogado abaixo assinado, vem à presença de
Vossa Excelência, em atendimento à determinação constante na
última ata de audiência, requerer a substituição do assistente
técnico, bem como apresentar novos quesitos, conforme segue:
ASSISTENTE TÉCNICO EM SUBSTITUIÇÃO:
ENGENHEIRO: UZIEL ALVES MARQUES - CREA Nº. 020345157-0
QUESITOS ADICIONAIS
Página 1 de 4
.
fls. 290
1. O imóvel da Autora é provido de sistema estrutural (pilares,

vigas e cintas) compatível com as normas técnicas do país,
especialmente aquelas da ABNT?
2. As normas técnicas do país, especialmente a NBR 6118/2003

da ABNT, proíbe a execução de estruturas sujeitas à ruptura frágil;
exigindo, para isso, que todas as peças estruturais (fundações,
vigas, lajes, pilares, etc.) disponham de uma armadura mínima de
aço de acordo com suas dimensões. Neste sentido, o imóvel da
Autora atende às exigências técnicas?
3. Vistoriando-se as demais construções da vizinhança, mesmo

as mais próximas, constata-se que somente o imóvel da Autora
apresenta fissuras e rachaduras. Tal fato se deve provavelmente ao
funcionamento da lavanderia ou à falta de estabilidade da
construção da Autora, diferentemente das construções vizinhas?
4. Qual do tipo de solo da região em discussão: arenoso ou

argiloso?
5. Constatando-se que o terreno onde se encontra o imóvel é

arenoso e sabendo-se que a intensidade da influência da infiltração
de água em determinado ponto é inversamente proporcional ao
quadrado da distância entre este ponto e a fonte (linha de pressão)
e considerando-se o fluxo de água de uma máquina de lavar
industrial e seu funcionamento intermitente, é razoável afirmar-se
que a fundação de uma parede distante até 15 metros da fonte
venha a sofrer recalque devido ao influxo de água? (Ref. Equação
3, pg. 7, RBRH – Revista Brasileira de Recursos Hídricos Volume
11 n.1 Jan/Mar 2006, 5-13, disponível em
https://www.abrh.org.br/sgcv3/UserFiles/Sumarios/296076af70019f8
d1dfb64221e909ba3_c713a70aff145984e69f5fdedd336aea.pdf).
6. Se as fissuras e rachaduras decorressem exclusivamente do

funcionamento da lavanderia, por que motivo a parede da janela
frontal do lado esquerdo do imóvel da Autora apresentaria as
rachaduras mais acentuadas, mesmo distante cerca de 15 metros
das máquinas e do sumidouro da lavanderia?
7. Considerando-se que as ondas de energia se propagam

melhor em meio mais denso e que a intensidade dessas ondas
Página 2 de 4
.
fls. 291
varia de forma inversamente proporcional ao quadrado da distância

à fonte, é provável que a parede da mesma janela do quesito
anterior tenha sofrido dano consequente da vibração do
funcionamento das máquinas da Ré existentes a cerca de 15
metros de distância?
8. Se mesmo as paredes (do imóvel da autora) mais distantes da

lavanderia também apresentam danos com as mesmas
características, não é razoável afirmar que a causa dos danos das
demais paredes tenham a mesma origem?
9. É possível garantir que paredes de alvenaria de tijolos,

desprovidas de pilares e cintas de concreto, não venham a fissurar
devido a dilatações térmicas e retrações, ou mesmo por pequenas
acomodações do terreno, mesmo sem a ocorrência de outra causa
externa?
10. É possível afirmar que fundações em geral sejam estáveis

sem uma avaliação (sondagem) do terreno?
11. É possível determinar a idade das fissuras ou o intervalo de

tempo em que as mesmas ocorreram?
12. A decomposição de material orgânico (lixo de decomposição

retardada), possivelmente existente abaixo das fundações do
imóvel da autora, poderiam determinar o recalque das fundações e
consequentes fissuras, mesmo após a construção do imóvel?
13. O imóvel da Autora é bem construído sob o ponto de vista

estrutural? Possui fundação?
14. Considerando-se apenas a boa prática corrente, as

fundações do imóvel da Autora são bem executadas?
15. Pode-se afirmar, com segurança, que os problemas

existentes no imóvel da Autora tenham sido causados pelo
funcionamento da lavanderia da Ré?
16. Se não for possível determinar com precisão a causa dos

problemas do imóvel da autora no presente momento; o Senhor
Perito considera mais provável que tais problemas tenham sido
Página 3 de 4
.
fls. 292
causados pela má qualidade da construção ou pelo funcionamento

da lavanderia?
17. Se for possível determinar neste momento a causa dos
problemas do imóvel da autora, favor fundamentar.
Nestes Termos.
Pede deferimento.

OAB/AL 8.020
MARIÉ MIRANDA
OAB/AL 2.204
Página 4 de 4
fls. 293
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código UvyUiFrM.
.
fls. 294

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código qNEpoEJe.
Ref.: Processo nº 0708531-49.2013.8.02.0001

Excelência, assim expor:
1. DO DESCUMPRIMENTO DA LIMINAR POR 06(SEIS) MESES

CONSECUTIVOS – DÉBITO DE R$ 3.600,00
A lavanderia demandada não cumpre a decisão liminar de fls. 110/113

POR 6(seis) MESES CONSECUTIVOS, ou seja, de abril a setembro de 2014,
resultando num total a pagar de R$ 3.600,00 (três mil e seiscentos reais).
Com a falta de pagamento da quantia mensal, a autora não tem como

custear o aluguel de sua moradia e já foi advertida pelo locador a desocupar o
imóvel por falta de pagamento, correndo o sério risco de ficar desabrigada.
2. DAS PROVIDÊNCIAS NECESSÁRIAS
Deve-se atentar que, apesar de não ter sido mais encontrada quantia na
conta bancária da demandada, a lavanderia continua em pleno funcionamento,
com 19 empregados, conforme ela mesma informou nos autos – fls. 252/253.
1/7
.
fls. 295

Ademais, ela veio aos autos propor acordo de pagamento de imóvel no valor de R$
300,00 (trezentos reais).
Em fase disso, é fácil concluir que a demandada possui condições

financeiras de cumprir a decisão liminar, mas não o faz, intencionalmente, assim
como também, intencionalmente, parou de depositar valores em sua conta
bancária para evitar o bloqueio de bens pelo sistema Bacenjud.
Ora excelência, tal conduta configura fraude ao processo, litigância de

má-fé(art. 17, inciso IV e V, do CPC) e afronta ao art. 14 do CPC, que assim diz, in
verbis:
“Art. 14. São deveres das partes e de todos aqueles que de qualquer
forma participam do processo:
I – expor os fatos em juízo conforme a verdade;
II – proceder com lealdade e boa-fé
(...)
V - cumprir com exatidão os provimentos mandamentais e não
criar embaraços à efetivação de provimentos judiciais, de
natureza antecipatória ou final.
Parágrafo único. Ressalvados os advogados que se sujeitam

exclusivamente aos estatutos da OAB, a violação do disposto no
inciso V deste artigo constitui ato atentatório ao exercício da
jurisdição, podendo o juiz, sem prejuízo das sanções criminais, civis e
processuais cabíveis, aplicar ao responsável multa em montante a
ser fixado de acordo com a gravidade da conduta e não superior a
vinte por cento do valor da causa; não sendo paga no prazo
estabelecido, contado do trânsito em julgado da decisão final da causa, a
multa será inscrita sempre como dívida ativa da União ou do Estado."
2/7
.
fls. 296

Muitas são as evidências de que a parte ré está ludibriando o Juízo, se
esquivando voluntariamente de cumprir a decisão liminar.
Observe-se que, mais uma vez, o representante legal da lavanderia foi

intimado pessoalmente a cumprir a decisão – certidão de fl. 251, sob pena de
configurar crime de desobediência (art. 330 do CP) e se manteve inerte.
Também restou infrutífera a tentativa de se obter a quantia em atraso

por meio de apreensão na boca do caixa, conforme certidão de fl., pois a
lavanderia fechou sua filial no endereço destinatário do mandado de fl. 284 –
endereço este contido na inicial e já informado nos autos de que havia sido
desocupado pela ré, informando os novos endereços à fl. 225.
Contudo, por equívoco, com a devida vênia, a determinação contida no

despacho de fl. 226 foi no sentido de se apreender apenas o valor de R$ 600,00
(seiscentos reais), sob pena de multa no valor de R$ 100,00 (cem reais) até o
máximo de R$ 7200,00, além de que se fez constar no mandado de fl. 230 o
ENDEREÇO DESATUALIZADO DA RÉ, o que acarretou grave prejuízo à autora,
pois impossibilitou a efetivação do mandado de fl. 230, conforme certidão de fl.
284.
A lavanderia demandada tomou conhecimento desta decisão de fl. 236
(apreensão na boca do caixa), pois se manifestou posteriormente nos autos,
conforme petição de reconsideração de decisão de fls. 231/232, porém também
não procedeu ao pagamento.
Diante disso, a autora vem sendo gravemente prejudicada, sendo

necessárias providências mais enérgicas por parte desse Juízo para fazer valer sua
decisão, como autoriza o art. 273, §3º do CPC, sob pena da TOTAL
DESMORALIZAÇÃO da força coercitiva das ordens emanadas do poder judiciário e
a confirmação do pensamento vigente na sociedade de que “a Justiça
favorece sempre os ricos”, apesar da prova inequívoca do dano irreparável que
3/7
.
fls. 297

atinge a autora que levou à concessão da tutela antecipada por essa nobre
magistrada.
Ressalte-se que a jurisprudência tem encontrado soluções criativas para

a efetivação das decisões judiciais, como é o caso da apreensão de valores de
créditos futuros resultantes de vendas efetuadas por cartão de crédito e
débito, conforme se transcreve:
AGRAVO. EXECUÇÃO FISCAL. PENHORA. CRÉDITOS. CARTÃO DE

CRÉDITO. 20%. FATURAMENTO. É de ser admitida a penhora de 20%
dos créditos do devedor junto às administradoras de cartão de crédito,
ausente prova de que corresponde à parcela significativa do seu
faturamento. Recurso desprovido. (Agravo Nº 70058854050, Vigésima
Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Maria Isabel
de Azevedo Souza, Julgado em 27/03/2014).
AGRAVO DE INSTRUMENTO - EXECUÇÃO FISCAL - PENHORA DOS

CRÉDITOS - VENDAS POR CARTÃO - PENHORA DE FATURAMENTO -
EXCEPCIONALIDADE - NÃO CONFIGURAÇÃO - DECISÃO MANTIDA A
penhora dos créditos oriundos de vendas realizadas por cartão de crédito
e débito equivale à penhora de faturamento de empresa, medida
excepcional, admissível somente quando esgotados os meios disponíveis
para localização de bens penhoráveis. (TJ-MG - AI: 10024113476824001
MG , Relator: Afrânio Vilela, Data de Julgamento: 24/09/2013, Câmaras
Cíveis / 2ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 04/10/2013)
3. CONCLUSÃO
Diante de todo o exposto, tendo em vista a gravidade do caso, em

razão da iminência de despejo da autora, REQUER SEJAM TOMADAS
SIMULTANEAMENTE AS SEGUINTES PROVIDÊNCIAS:
4/7
.
fls. 298

1) Seja dado cumprimento à decisão de fls. 243/246 quanto à remessa
dos presentes autos ao Ministério Público Estado em razão da prática
de crime de desobediência à ordem judicial de fls. 110/113, por parte
do representante legal da empresa demandada, uma vez que a ré foi
intimada e manteve inerte – certidão de fl. 251;
2) seja cominada multa por dia descumprimento da decisão de fls.

110/113, uma vez que apenas a decisão de fl. 226 fixou multa
diária, mas vinculada a efetivação da apreensão de boca de caixa e
não foi publicada, restando sem prova da intimação da ré;
3) Fulcrado na evidência de fraude ao processo pelo descumprimento

voluntário da ordem judicial liminar e no risco de dano irreparável
causado à aurora, seja determinado o bloqueio do valor de R$
3.600,00 (três mil e seiscentos reais) na conta dos sócios da
empresa, identificados no contrato social de fl. 65/71, pelo sistema
BACENJUD, liberando-o em seguida a quantia à autora, por meio de
alvará judicial, que de logo requer, porquanto não se trata de
penhora, mas de medida de efetivação de tutela antecipada ancorada
no §3º do art. 273 do CPC e no princípio da dignidade humana e no
direito à moradia previstos na Constituição Federal;
4) Seja oficiado às empresas de cartão de crédito MASTECARD, VISA e

HIPERCARD com a determinação de que retenham e depositem
judicialmente a quantia de R$ 3.600,00 (três mil e seiscentos reais)
do faturamento da empresa com CNPJ especificado na exordial, nos
seguintes endereços:
 MASTERCARD BRASIL S/C LTDA, inscrita no CNPJ sob o n.°

05577343/0001-37, Av. das Nações Unidas, n.º 12995, Itaim Bibi,
São Paulo-SP, CEP 04578-000;
5/7
.
fls. 299

 Visa Administradora de Cartões de Crédito - Rua Baffin, nº 32/60-
5ºAndar, Jd. Maria Adelaide, São Bernardo do Campo-SP, CEP
09750620;
 HIPERCARD ADMINISTRADORA DE CARTÕES DE CRÉDITO LTDA.,
inscrita no CNPJ/MF sob o nº 35.525.989/0001-31, com sede na Av.
Caxangá, 3841, Iputinga, Recife – PE, CEP 50670-902;
5) Seja determinado, mais uma vez, o bloqueio da quantia em atraso,

atualmente em R$ 3.600,00(três mil e seiscentos reais) na conta da
pessoa jurídica demandada pelo sistema BACENJUD;
6) Seja determinada a apreensão da quantia na boca do caixa da

lavanderia demandada até o valor de R$ 3600,00 (três mil e
seiscentos reais), com entrega imediata da quantia apreendida à
autora, cuidando-se de assim constar expressamente no mandado,
bem como os seguintes endereços da lavanderia:
- Av. Pio XII, S/N (vizinho ao nº 80), Jatiúca, nesta cidade;

- Travessa Santo Amaro, s/n, Jatiúca, nesta cidade, Tel.: 3377-1926
(ponto de referência: perto do Bar Salon e da feirinha da Jatiúca).
7) a expedição de alvará judicial no valor de R$ 45,60 (quarenta e cinco

reais), bloqueado consoante fl. 228.
Saliente-se que as medidas acima deverão ser realizadas de forma

simultânea, na tentativa de se chegar à apreensão do valor total do débito, a bem
da efetivação da decisão liminar. No entanto, requer que a liberação à autora da
quantia preendida seja apenas no quantum do débito atual (R$ 3600,00), restando
os valores superiores porventura apreendidos para serem liberados nos meses
vindouros no valor determinado pela liminar de fls. 110/113, ou seja, R$ 600,00
(seiscentos reais) por mês.
6/7
.
fls. 300

Desde já, a fim de dar celeridade ao feito, requer a liberação por meio de
alvará judicial das quantias apreendidas pelo sistema BACENJUD ou depositadas
em juízo.
Pede Deferimento.
Maceió-AL, 22 de setembro de 2014.

Defensora Pública
7/7
.
fls. 301
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código PjcXaP6W.
CÍVEL DA CAPITAL.
PROCESSO: 0708531-49.2013.8.02.0001

seu advogado abaixo assinado, vem à presença de Vossa Excelência,
IMPUGNAR o alegado às fls,. 294/300, pelo que segue:
DA INEXISTÊNCIA DE LITIGÂNCIA DE MÁ FÉ POR PARTE DA RÉ
Diante do alegado pela Nobre Defensora pública, denota-se que

os argumentos levantados no corpo de sua manifestação, carecem, no mínimo,
de uma visão mais ampla da realidade intra e extra processual.
É totalmente descabida a alegação de que a Ré intencionalmente

vem descumprindo de forma fraudulenta a ordem emanada pelo MM Juízo,
assim como que existe litigância de má fé por parte de seu advogado, pois de
fato a Ré passa por dificuldades econômicas, como informado e comprovado
na manifestação de fls. 252/253.
Logo Excelência, não se trata de intenção de descumprir, mas sim

meio de se resguardar a função social da empresa Ré.
Noutra baila, a Defensora ao afirmar que existe possibilidade de

cumprimento da decisão em face da existência de 19 funcionários, constitui
total desconhecimento acerca da funcionabilidade de qualquer empresa e
microempresa do país.
Tal premissa, em momento algum, corresponde pressuposto que

consubstancie condições financeiras razoáveis e suficientes ao fiel
Página 1 de 4
.
fls. 302
cumprimento de qualquer decisão judicial que possua como fulcro desfalque

pecuniário nos custos fixos e variáveis de uma microempresa.
Corroborar como válido este tipo de argumento, significa no
mínimo, considerar que todas as empresas do país não possuem custos com
funcionários, tributos, encargos trabalhistas, insumos, etc.
Analisando-se o conteúdo fático-probatório dos autos, como

também todas as manifestações apresentadas pela Ré no curso processual,
fácil se demonstra que, se existiu litigância de má fé, esta se deu por parte da
Nobre Defensora.
A Ré, a todo instante, vem repisando que a demanda proposta

pela Sra. Arlene Santos da Silva não atende as condições da ação elencadas
no Art. 3º do CPC de modo que deveria, em tese, ser extinta nos termos do Art.
267, VI do mesmo diploma.
Fácil se observa que não houve por parte da Defensora Pública,

fiel análise dos documentos trazidos pela Autora, pois o imóvel em litígio não
possui sequer alvará de construção e habite-se, ou seja, no caso deste último,
parecer da municipalidade que conceba autorização para habitação.
Assim, é inconteste dizer que a Autora pleiteia direito sobre imóvel

construído de forma clandestina e que não deveria estar se aproveitando da
máquina judiciária para pleitear direito sobre bem, eivado de ilegalidade.
DO PEDIDO DE APREENSÃO DE VALORES DE CRÉDITOS FUTUROS DAS

VENDAS POR CARTÃO DE CRÉDITO
Como acima salientado, a Lavanderia Sol e Sol é

microempresa, de modo a enquadrar seu faturamento bruto no montante de até
R$ 30.000,00 (trinta mil reais) por mês, logo, caso haja o deferimento do pedido
da Autora, este acarretará abalo significativo à existência da Ré.
A Lei Complementar nº. 123/2006 define microempresa como

sendo aquela que aufira receita bruta anual no montante de até R$ 360.000,00
(trezentos e sessenta mil reais) por ano, ou seja, até R$ 30.000,00 (trinta mil
reais) por mês, senão vejamos:
Art. 3º Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-

se microempresas ou empresas de pequeno porte, a
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.
fls. 303
sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa

individual de responsabilidade limitada e o empresário a que
se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002
(Código Civil), devidamente registrados no Registro de
Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas
Jurídicas, conforme o caso, desde que:
I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário,

receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e
sessenta mil reais).
(Grifos nossos)
No caso dos autos, denota-se que a Ré em momento algum falta

com a verdade em afirmar e comprovar sua dificuldade financeira, aliás, como
demonstrado nos extratos juntados ao requerimento de fls. 252/253, nos meses
de abril, maio e junho, a Ré fechou suas contas bancárias no negativo.
Os extratos ora juntados às fls. 252/253, são cristalinos em

demonstrar que todas as receitas sejam de entrada ou saída de valores, não
desconstituem a situação de déficit da conta bancária, já que como retratado
nos referidos documentos, a empresa continuou devedora do banco.
Ademais Excelência, por motivos de transparência processual, a

Ré desde já requer seja nomeado auditor competente no sentido de averiguar
a situação financeira atual da empresa.
DAS CONDIÇÕES DE HABITABILIDADE DO IMÓVEL EM LITÍGIO
Conforme se desprende da inicial a Autora afirma

categoricamente que seu imóvel apresenta risco de desabamento em virtude
de rachaduras que a impossibilitam de residir.
Ainda, vale ressaltar que a saída do imóvel se deu por iniciativa

da própria Autora e não por determinação de qualquer órgão competente.
Decorre que a Autora a todo momento se restringiu apenas em

alegar a falta de condições de habitabilidade sem ao menos juntar qualquer
prova que consubstanciasse suas alegações.
Página 3 de 4
.
fls. 304
De acordo com as alegações da inicial, a Autora informa que

técnicos da SMCCU estiveram em sua residência constatando suposto risco de
desabamento, entretanto não se vê qualquer prova que ratifique tal alegação.
Diante da nomeação do perito, seria razoável ao Juízo determinar

se realmente o imóvel da Autora se encontra impróprio para habitação.
PEDIDOS
Isto posto requer:
1- O indeferimento do pedido de litigância de má fé formulado

pela nobre Defensora Pública;
2- O indeferimento do pedido de encaminhamento do processo ao

ministério público para averiguação do crime de desobediência por parte da
Ré;
3- O indeferimento do pedido de bloqueio dos créditos futuros da

Ré;
4- Seja intimado o perito, a fim de que seja avaliada as condições

de habitação do imóvel em litígio.
Nestes Termos.
Pede Deferimento.
MARIÉ MIRANDA
OAB/AL 2.204

OAB/AL 8020
Página 4 de 4
Intimem-se.
DESPACHO
Juíza de Direito
artigo 135, Parágrafo Único do Código de Processo Civil.
Maceió /AL, 03 de novembro de 2014

Por motivo de foro íntimo, averbo-me suspeita com base no
fls. 305
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código 2f3z1OkU.
fls. 306

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código SN1nntTA.
Adan Frederico Uemoto (OAB 8020/AL) 5 11/11/2014
Manuela Carvalho Menezes (OAB 9246/AL) 5 11/11/2014
Teor do ato: "Por motivo de foro íntimo, averbo-me suspeita com base no artigo 135, Parágrafo Único do
Código de Processo Civil. Intimem-se."
Do que dou fé.

.
fls. 307

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código 2AS2R4f1.
_______________________________________________________________________
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ SUBSTITUTO DO JUÍZO DA 5ª
VARA CÍVEL DA COMARCA DE MACEIÓ – AL
Ref.: Processo nº 0708531-49.2013.8.02.0001

Excelência, assim se manifestar:
Até esta data o demandado não cumpriu a decisão liminar, resultando

num débito de R$ 5400,00 (cinco mil e quatrocentos reais), referente a 9(nove)
meses consecutivos sem pagamento, ou seja, de ABRIL a DEZEMBRO DE 2014,
com prejuízos irreparáveis para a autora.
A perícia, por sua vez, ainda não foi concluída, trazendo delonga à
finalização do processo.
Isto posto, requer:
1) A apreciação do requerimento de fls. 294/300, informando que o

débito atual é R$ 5400,00 (cinco mil e quatrocentos reais);
2) Seja o perito intimado a apresentar o laudo pericial, no prazo de
10(dez) dias.
1/2
.
fls. 308

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código 2AS2R4f1.
_______________________________________________________________________
Pede Deferimento.
Maceió-AL, 03 de dezembro de 2014.

Defensora Pública
2/2
fls. 309
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código 6hNEFVEd.
fls. 310
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código D96BHp6X.
fls. 311
fls. 312
fls. 313
fls. 314
fls. 315
fls. 316
fls. 317
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por POLIANA DE ANDRADE SOUZA e TJAL.JUS.BR, protocolado em 30/03/2015 às 11:35 , sob o número WMAC15700343010
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código OVRt1zKm.
_______________________________________________________________________
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ SUBSTITUTO DO JUÍZO DA 5ª
VARA CÍVEL DA COMARCA DE MACEIÓ – AL
Ref.: Processo nº 0708531-49.2013.8.02.0001

Excelência, REITERAR SEU REQUERIMENTO DE FLS. 307/308, ao tempo em
que informa que a demandada continua inadimplente no cumprimento da
decisão liminar de fls. 110/113, o que resulta no débito de R$ 7.200,00 (sete
mil e duzentos reais), correspondente a 12 meses de atraso, fora os juros de mora.
Trata-se de um total descaso da demandada para com o poder judiciário,

que vem prejudicando de forma irreparável à autora e confirmando o sentimento
comum na sociedade de que a Justiça não atinge os réus mais favorecidos.
Observe-se que o Egrégio Tribunal de Justiça de Alagoas negou

provimento ao agravo de instrumento impetrado pela demandada contra a decisão
que determinou o bloqueio das contas da demandada.
No entanto, continua pendente de apreciação o requerimento de fls.

294/300, referido de forma equivocada na petição de fls. 307/308, como sendo
requerimento de fls. 249/300.
1/2
fls. 318
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por POLIANA DE ANDRADE SOUZA e TJAL.JUS.BR, protocolado em 30/03/2015 às 11:35 , sob o número WMAC15700343010
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código OVRt1zKm.
_______________________________________________________________________
Isto posto, a autora suplica a Vossa Excelência, substituto do Juízo
de Origem que se averbou suspeito, o prosseguimento do feito, com o
deferimento das medidas já pugnadas nos autos.
Pede Deferimento.

Defensora Pública
2/2
fls. 319
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ADAN FREDERICO UEMOTO e TJAL.JUS.BR, protocolado em 05/05/2015 às 19:33 , sob o número WMAC15700499401
EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUÍZA DE DIREITO DA 4ª
VARA CÍVEL DA CAPITAL.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código zHSjIEE1.
PROCESSO: 0708531-49.2013.8.02.0001

seu advogado abaixo assinado, em virtude da suspeição arguida pela MM juíza
da 5º Vara Cível da Capital, vem à presença de Vossa Excelência, requerer
seja a Defensora Pública Dra. Poliana de Andrade Souza, destituída do
patrocínio da Autora Sra. Arlene Santos da Silva, bem como IMPUGNAR o
alegado às fls. 307/308 e 317/318, pelo que segue:
DA LITIGÂNCIA DE MÁ FÉ DA AUTORA
Inicialmente, convém informar que a Ré vem

repetidamente informando nos autos que a Autora saiu de seu imóvel
por iniciativa própria, pois não consta nos mesmos autos qualquer
prova que determine os motivos de sua saída.
Pois bem, conforme se denota nos requerimentos apresentados às

fls. 307/308 e 317/318, pleiteia a Autora, através de sua Defensora Pública, o
cumprimento forçado da medida liminar exarada em desfavor da Ré, relativo ao
pagamento das parcelas referentes aos meses de abril à dezembro de 2014.
É de bom alvitre Excelência, atentar que a Autora desde abril de

2014 vem faltando com a verdade, quando inconsequentemente vem induzindo
Página 1 de 3
fls. 320
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ADAN FREDERICO UEMOTO e TJAL.JUS.BR, protocolado em 05/05/2015 às 19:33 , sob o número WMAC15700499401
sua defensora a se utilizar da máquina judiciária para auferir vantagem
financeira ilícita.
Vale destacar que o contrato de aluguel juntado pela Autora, às
fls. 99/101, em que constam como partes, Eduardo Jorge Barbosa dos Reis -
Locador e a Sra. Arlene Santos da Silva - Locatária, possuía vigência no período
compreendido entre 25/06/2013 à 25/06/2014.
Decorre, no entanto, que conforme declaração do Locador (doc.

Anexo), a Locatária, ora Autora, Sra. Arlene Santos da Silva, saiu do imóvel em
abril de 2014, não existindo, posteriormente, juntada de qualquer outro
contrato de aluguel que consubstanciasse o cumprimento da liminar deferida
pelo Juízo da 5ª Vara Cível.
Não bastante, não existiu também qualquer razão aos pleitos da

Autora, requeridos após abril de 2014, pois, inexistindo aluguéis a serem pagos,
verifica-se exaurido o objeto da ordem liminar.
Cumpre ressaltar, que conforme despacho de fls. 280, a MM Juíza

da 5ª Vara Cível, já havia sido alertada acerca da existência de pessoas
residindo no imóvel em litígio, sendo determinada a visita do oficial de justiça
para fins de averiguação.
De acordo com a certidão de fl. 288, foi certificada a presença da

Autora no imóvel, levando a crer que esta de fato estaria residindo no local.
Demonstrada, portanto, a má fé empregada pela Autora, a Ré

suplica para que se digne Vossa Excelência por cassar os efeitos da liminar de
fls. 110/113.
PEDIDOS
Isto posto requer:
1- Em virtude da averbação de suspeição da MM Juíza da 5ª

vara Cível da Capital, seja a Defensora Pública - Dra. Poliana de Andrade Souza,
substituída pela defensora titular da 4ª Vara Cível da Capital;
2- Sejam de plano cassados os efeitos da liminar de fls. 110/113,

em face da perda de seu objeto;
Página 2 de 3
pericial.
OAB/AL 8020
Nestes Termos.
OAB/AL 2.204
Pede Deferimento.
MARIÉ MIRANDA
3- Seja, por fim, intimado o Sr. Perito, para que apresente o laudo
Página 3 de 3
fls. 321
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ADAN FREDERICO UEMOTO e TJAL.JUS.BR, protocolado em 05/05/2015 às 19:33 , sob o número WMAC15700499401 .
fls. 322
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ADAN FREDERICO UEMOTO e TJAL.JUS.BR, protocolado em 05/05/2015 às 19:33 , sob o número WMAC15700499401 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código xiYAW1sy.
fls. 323
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código soYuicW7.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por MARCELO TADEU LEMOS DE OLIVEIRA, liberado nos autos em 19/06/2015 às 09:54 .
Autos n° 0708531-49.2013.8.02.0001
DESPACHO
Com esteio no art. 440 do CPC, designo o dia 27 de julho

de 2015, às 11h, para realização de inspeção judicial no imóvel objeto da lide.
Intimem-se as partes para que, querendo, compareçam à

diligência.
Maceió(AL), 18 de junho de 2015.
Marcelo Tadeu Lemos de Oliveira

Juiz de Direito

fls. 324
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código CapHyyBa.
fls. 325
fls. 326
fls. 327
fls. 328
fls. 329
fls. 330
fls. 331
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fls. 340
fls. 341
fls. 342
fls. 343
fls. 344
fls. 345
fls. 346
fls. 347
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código Rh9ls2GI.
Autos n°: 0708531-49.2013.8.02.0001
ATO ORDINATÓRIO
Em atendimento da determinação verbal do MM Juiz Substituto da 5ª Vara Cível da

Capital, Dr. Marcelo Tadeu Lemos de Oliveira, e em virtude do não acontecimento da
inspeção judicial designada para o dia 27 de julho de 2015, as 11h, ficou determinado
para o dia 06 de agosto de 2015, quinte-feira, às 9h para realização de inspeção judicial
no imóvel objeto da lide. Intimem-se as partes para que, querendo, compareçam à
diligência.

Chefe de Secretaria
Mod. Ato Ordinatorio Genérico - Endereço: Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro
fls. 348
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código uXSZlBX6.
fls. 349

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código o8qjQ5Ar.
Certifico e dou fé que o ato abaixo, constante da relação nº 0206/2015, foi disponibilizado na página
28/29 do Diário da Justiça Eletrônico em 03/08/2015. Considera-se data da publicação, o primeiro dia útil

Teor do ato: "Em atendimento da determinação verbal do MM Juiz Substituto da 5ª Vara Cível da
Capital, Dr. Marcelo Tadeu Lemos de Oliveira, e em virtude do não acontecimento da inspeção judicial
designada para o dia 27 de julho de 2015, as 11h, ficou determinado para o dia 06 de agosto de 2015,
quinte-feira, às 9h para realização de inspeção judicial no imóvel objeto da lide. Intimem-se as partes para
que, querendo, compareçam à diligência. Maceió, 30 de julho de 2015. Pedro Gustavo Damasceno de Melo
Chefe de Secretaria"
Do que dou fé.

fls. 350
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código 3utk0Yil.
fls. 351
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código KIgpoCuW.
Autos n° 0708531-49.2013.8.02.0001
1. ( X ) PROCESSO EM ORDEM, NADA A PROVER.
2.1. ( ) DESPACHO
2.2. ( ) DECISÃO
2.3. ( ) SENTENÇA
3. COBRE-SE:
8. ( ) AUTUE-SE.
9. REMETA-SE
11.3. ( ) OUTRA
12.1. ( ) DO AUTOR
12.2. ( ) DO RÉU
18. EXPEÇA-SE:
18.2. ( ) EDITAL
18.4. ( ) OFÍCIO
18.5. ( ) MANDADO
18.4. ( ) OFÍCIO
18.5. ( ) MANDADO
18.6. ( ) CARTA
18.7. ( ) ALVARÁ
19. PUBLIQUE-SE:
19.2. ( ) DESPACHO
19.3. ( ) DECISÃO
19.4. ( ) SENTENÇA
24. ( ) OUTROS:

Juíza de Direito

fls. 352
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código g9OBlsjL.
Autos n° 0708531-49.2013.8.02.0001
DESPACHO - VISTO EM CORREIÇÃO - 2015
1. ( ) PROCESSO EM ORDEM, NADA A PROVER.
2.1. ( X ) DESPACHO
2.2. ( ) DECISÃO
2.3. ( ) SENTENÇA
3. COBRE-SE:
8. ( ) AUTUE-SE.
9. REMETA-SE
11.3. ( ) OUTRA
12.1. ( ) DO AUTOR
12.2. ( ) DO RÉU
18. EXPEÇA-SE:
18.2. ( ) EDITAL
18.4. ( ) OFÍCIO
18.5. ( ) MANDADO
18.6. ( ) CARTA
18.7. ( ) ALVARÁ
19. PUBLIQUE-SE:
19.2. ( ) DESPACHO
19.3. ( ) DECISÃO
19.4. ( ) SENTENÇA
24. ( ) OUTROS:

Juiza de Direito
Intimem-se.
DESPACHO
Juíza de Direito
artigo 135, Parágrafo Único do Código de Processo Civil.
Maceió /AL, 03 de novembro de 2014

Por motivo de foro íntimo, averbo-me suspeita com base no
fls. 353
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código JEQWWM2m.
fls. 354

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código KloM3MZ4.
Certifico e dou fé que o ato abaixo, constante da relação nº 0055/2016, foi disponibilizado na página 7/9

Teor do ato: "Por motivo de foro íntimo, averbo-me suspeita com base no artigo 135, Parágrafo Único do
Código de Processo Civil. Intimem-se."
Do que dou fé.

fls. 355
Juízo de Direito 5ª Vara Cível da Capital

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código qrIkTR6g.
Autos nº 0708531-49.2013.8.02.0001
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por MARIA VERONICA SOARES DE SOUZA, liberado nos autos em 08/06/2016 às 14:23 .
CERTIDÃO
Certifico que transcorreu o prazo sem que as partes se

manifestassem acerca do despacho de pág. 353, apesar de devidamente intimada,
conforme certidão de pág. 354. O referido é verdade. Dou fé.
Maceió, 08 de junho de 2016.
Maria Verônica Soares de Souza

Escrivã
Mod. Certidão de Decurso de Prazo

fls. 356
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código lrlP7RMo.
Autos n° 0708531-49.2013.8.02.0001
DESPACHO - VISTO EM CORREIÇÃO - 2016
Provimento nº 19/2011
2.1. ( x ) DESPACHO
2.2. ( ) DECISÃO
2.3. ( ) SENTENÇA
3. COBRE-SE:
8. ( ) AUTUE-SE.
9. REMETA-SE
11.3. ( ) OUTRA
12.1. ( ) DO AUTOR
12.2. ( ) DO RÉU
18. EXPEÇA-SE:
18.2. ( ) EDITAL
18.4. ( ) OFÍCIO
18.5. ( ) MANDADO
18.6. ( ) CARTA
18.7. ( ) ALVARÁ
19. PUBLIQUE-SE:
19.2. ( ) DESPACHO
19.3. ( ) DECISÃO
19.4. ( ) SENTENÇA
24. ( ) OUTROS:
Maceió(AL), 13 de outubro de 2016.

Juíza de Direito
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por POLIANA DE ANDRADE SOUZA e Tribunal de Justica do Estado de Alagoas, protocolado em 23/05/2017 às 13:58 , sob o número WMAC17700705763
fls. 357

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código QHxd15EX.
_________________________________________________________________________________
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 5ª VARA CÍVEL

DA COMARCA DE MACEIÓ – AL
Ref.: Processo nº 0708531-49.2013.8.02.0001
ARLENE SANTOS DA SILVA, devidamente qualificada nos autos do

processo em epígrafe, por meio da DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE
ALAGOAS, neste ato representada pela defensora pública adiante firmada, vem,
perante Vossa Excelência, manifestar-se sobre o PARECER TÉCNICO de fls.
324-346, pelo que passa a expor:
Primeiramente, importa observar que o perito não respondeu aos

quesitos formulados às fls. 130/131 pela parte autora, nem pela ré às fls. 135/137,
pelo que requer, com fulcro no artigo 473, IV do Novo Código de Processo Civil, a
COMPLEMENTAÇÃO DO LAUDO TÉCNICO para que sejam respondidos todos os
quesitos apresentados pelas partes.
O perito assim concluiu seu parecer (fl. 328):
"3.1.4. Conclusão final e culpabilidade: Não me restou dúvidas,

finalmente, diante de análise exaustiva das evidências e do parecer da
AGM, que as patologias apresentadas tais como fissuras e deformações
nas alvenarias da casa 130 A, em análise, foram motivadas pela má-
execução e fragilidades das fundações, associadas as infiltrações de
águas advindas da lavagem de roupas e demais usos, com o lançamento
na via conforme fotos anexadas."
Av. Comendador Leão, nº 555, Poço, Maceió/Alagoas, CEP: 57.025-000,

Tel (82) 3315-2782/Fax: (82) 3315-2784
.
fls. 358

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código QHxd15EX.
_________________________________________________________________________________
Com isso tem-se que, a despeito de apontar a fragilidade da construção

do imóvel da autora, o perito aponta que a situação do imóvel é consequencia das
infiltrações provocadas pelo funcionamento da lavanderia ré ao lado do imóvel.
Em outras palavras, não fosse a atuação da lavanderia no local, o imóvel

da autora não apresentaria as rachaduras e demais defeitos relatados na inicial e
atestados em vistoria de fl. 350, o que comprova o nexo de causalidade entre os
danos do imóvel da autora e a conduta da parte ré, portanto, sua responsabilidade
civil.
Nesta oportunidade, insta informar que a autora procedeu a reforma do

imóvel, com a ajuda de familiares, a fim de retornar a morar no local, posto que
não possuía condições de arcar com as despesas de locação de outro imóvel. Assim
foi feito e a autora retornou a residir no local.
Tais reformas, contudo, não impedem a complementação do laudo

pericial, pois o perito conhece bem a situação do imóvel, tendo comparecido
diversas vezes no local antes das reformas. Ademais, os quesitos tratam, em sua
maioria, de questões técnicas que independem da presença do perito no local.
Nestes termos, pede deferimento.

Defensora Pública
Av. Comendador Leão, nº 555, Poço, Maceió/Alagoas, CEP: 57.025-000,

Tel (82) 3315-2782/Fax: (82) 3315-2784
.
fls. 359

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código 88IQRH8s.
_________________________________________________________________________________
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 5ª VARA CÍVEL

DA COMARCA DE MACEIÓ – AL
Ref.: Processo nº 0708531-49.2013.8.02.0001
ARLENE SANTOS DA SILVA, qualificada nos autos do processo em

Excelência, requerer a conversão do pedido formulado na inicial em
pagamento das PERDAS E DANOS, com fundamento no art. 499 do
CPC/2015, pelos motivos de fato e de direito que passa a expor:
Com a ajuda de seus familiares, a autora procedeu, por sua conta, a

reparação dos danos decorrentes da conduta da lavanderia no seu imóvel objeto da
ação, no ano de 2016, a fim de poder voltar a residir no local, uma vez que a ré não
cumpriu a decisão antecipatória de mérito de custear o pagamento de aluguel para
sua moradia até solução final da lide(fls. 110/113), bem como impossibilitou seu
cumprimento forçado.
Conforme reiteradas manifestações da parte autora nos autos e

tentativas de bloqueio da quantia, a lavanderia parou de depositar dinheiro em sua
conta bancária, nem foi encontrada quantia em dinheiro em seu novo
estabelecimento comercial.
Av. Comendador Leão, nº 555, Poço, Maceió-AL, CEP 57.025-000

Tel (82) 3315-2782/Fax: (82) 3315-2784
1/3
.
fls. 360

_________________________________________________________________________________
A autora, por sua vez, não possuía condições de arcar com o valor do
aluguel de imóvel e se encontrava bastante prejudicada com a delonga do resultado
final do processo, pois, ao passar a residir em local diverso, perdeu grande parte da
clientela de seu ofício de costureira, que reside nas proximidades de sua casa,
sentindo-se amargurada com a injustiça que lhe foi imposta.
Esta situação lhe trouxe graves problemas de depressão, vindo sua

família, que também é carente, a se organizar para ajudá-la a tornar o imóvel
novamente apto à moradia.
Vale lembrar que o imóvel estava sob risco de desabamento, o que

compeliu a autora a desocupar o local e ensejou a referida medida de tutela
antecipada por parte desse r. Juízo.
Para garantir a moradia no local com segurança, foi preciso corrigir os

defeitos acarretados no imóvel pelo funcionamento da lavanderia no imóvel vizinho
(rachaduras nas portas, janeiras e paredes - certidão de fl. 350), afastando risco de
desabar, resultando em despesas no valor de R$ 27.293,61 (vinte e sete mil
duzentos e noventa e três reais e sessenta e um centavos), consoante
relação das despesas, comprovadas por notas fiscais, recibos anexos.
Diante disso, resta sem finalidade o pedido inicial formulado na inicial de

reparar os danos causados pela lavanderia, o que impõe a conversão do pedido em
perdas e danos no referido valor das referidas despesas, consoante art. 499 do
CPC/2015, respectivamente, in verbis:
"Art. 499. A obrigação somente será convertida

em perdas e danos se o autor o requerer ou se
impossível a tutela específica ou a obtenção de
tutela pelo resultado prático equivalente."

Tel (82) 3315-2782/Fax: (82) 3315-2784
2/3
.
fls. 361

_________________________________________________________________________________
Isto posto, emenda a inicial para requerer a conversão do perdido

inicial em perdas e danos, com condenação da ré ao pagamento do valor de R$
R$ 27.293,61 (vinte e sete mil duzentos e noventa e três reais e
sessenta e um centavos) referentes às despesas para reparação dos danos do
imóvel, em face da impossibilidade de efetivação da obrigação de fazer formulada
na inicial.
Requer a juntada aos autos dos documentos anexos e a intimação da ré

para se manifestar.
Em obediência à norma do art. 292, inciso VI do CPC/2015, retifica o

valor da causa para R$ 27.293,61 (vinte e sete mil duzentos e noventa e três
reais e sessenta e um centavos).
Pede deferimento.

Defensora Pública

Tel (82) 3315-2782/Fax: (82) 3315-2784
3/3
Pedreiro - R$ 9.400,00
Material: R$ 17.893,61
Materiais de construção: (R$)
5,00
80,00
24,00
30,00
35,00
16,00
70,00
66,00
108,00
200,00
340,02
340,00
130,00
549,00
720,00
230,00
154,00
160,00
590,00
5.400,00
TOTAL: R$ 27.293,61
DESPESAS
fls. 362
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por POLIANA DE ANDRADE SOUZA e Tribunal de Justica do Estado de Alagoas, protocolado em 23/05/2017 às 14:05 , sob o número WMAC17700705879 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código cQOgcfzq.
25,00
59,97
90,00
76,90
45,63
25,00
210,00
260,00
813,11
170,00
635,00
700,00
700,00
585,74
410,03
189,50
379,59
238,52
813,11
125,97
125,97
167,52
410,03
340,00
1.050,00
TOTAL : R$ 17.893,61
fls. 363
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código cQOgcfzq.
fls. 364
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código SptZyuaL.
fls. 365
fls. 366
fls. 367
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código 6RxkYoUa.
fls. 368
fls. 369
fls. 370
fls. 371
fls. 372
fls. 373
fls. 374
fls. 375
fls. 376
fls. 377
fls. 378
fls. 379
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código LyASLzzZ.
fls. 380
fls. 381
fls. 382
fls. 383
fls. 384
fls. 385
fls. 386
fls. 387
fls. 388
fls. 389
fls. 390
fls. 391
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código SzV4yvev.
fls. 392
fls. 393
fls. 394
fls. 395
fls. 396
fls. 397
fls. 398
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código DKJMSG6u.
fls. 399
fls. 400
fls. 401
fls. 402
Para conferir o original, acesse o site https:/ www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código DKJMSG6u.
fls. 403
fls. 404
fls. 405
fls. 406
fls. 407
fls. 408
fls. 409
fls. 410
fls. 411
fls. 412
fls. 413
fls. 414
fls. 415
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código 1kCDUeZ9.
Autos n° 0708531-49.2013.8.02.0001
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por AYRTON DE LUNA TENORIO, liberado nos autos em 07/07/2017 às 11:40 .
DESPACHO
Considerando a emenda à inicial formulada às fls.359/361, com fundamento no

art. 329, inciso II, do CPC/2015, determino a intimação da parte demandada para, no
prazo de 15 (quinze) dias, se manifestar acerca do pleito de conversão do pedido
formulado na inicial em pagamento de perdas e danos.
Noutro giro, tendo em vista a manifestação da parte autora acerca do Laudo

pericial (fls.357/358), intime-se o perito para, no prazo de 15 (quinze) dias, prestar os
esclarecimentos solicitados pela parte autora, a teor do que prescreve o art. 477, §2º, do
CPC/2015.
Publique-se.
Maceió(AL), 07 de julho de 2017.
Ayrton de Luna Tenório

Juiz de Direito

fls. 416
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código poCvF8hB.
Autos nº: 0708531-49.2013.8.02.0001
Mandado nº: 001.2017/044229-3
DE ORDEM DO
Excelentíssimo Senhor Ayrton de
Luna Tenório , Juiz de Direito deste
Juízo de Direito da 5ª Vara Cível da
Capital do Estado de Alagoas, na forma
da Lei etc.
M A N D A o (a) Senhor (a) Oficial (a) de Justiça, (0),

nos autos mencionados, em que figura como suposto autor(es) do fato, LAVANDERIA SOL
E SOL - ME, e vítima(s), ARLENE SANTOS DA SILVA, que em seu fiel cumprimento, sob
as penas da lei, proceda à INTIMAÇÃO PESSOAL do Perito Judicial, Demerval Araújo de
Lacerda, domiciliado(a) no(a) Rua Comendador Leão, 681, Poço - CEP 57035-000, Maceió-
AL, pelo despacho transcrito a seguir:
DESPACHO/DECISÃO/SENTENÇA: DESPACHO
Considerando a emenda à inicial formulada às fls.359/361, com fundamento no art. 329, inciso
II, do CPC/2015, determino a intimação da parte demandada para, no prazo de 15 (quinze)
dias, se manifestar acerca do pleito de conversão do pedido formulado na inicial em pagamento
de perdas e danos.Noutro giro, tendo em vista a manifestação da parte autora acerca do Laudo
CPC/2015.Publique-se.Maceió(AL), 07 de julho de 2017.Ayrton de Luna Tenório Juiz de
Direito
Dado e passado nesta cidade do Estado Alagoas, aos 02
de agosto de 2017. Eu, ___________, Pedro Gustavo Damasceno de Melo, Cargo do Usuário
<< Informação indisponível >>, digitei e subscrevo.

Chefe de Secretaria
*00120170442293*
fls. 417
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código C5izhGCr.
Autos nº: 0708531-49.2013.8.02.0001
Mandado nº: 001.2017/044230-7
DE ORDEM DO
Excelentíssimo Senhor Ayrton de
Luna Tenório , Juiz de Direito deste
Juízo de Direito da 5ª Vara Cível da
Capital do Estado de Alagoas, na forma
da Lei etc.
M A N D A o (a) Senhor (a) Oficial (a) de Justiça, (0),

nos autos mencionados, em que figura como suposto autor(es) do fato, LAVANDERIA SOL
E SOL - ME, e vítima(s), ARLENE SANTOS DA SILVA, que em seu fiel cumprimento, sob
as penas da lei, proceda à INTIMAÇÃO PESSOAL de LAVANDERIA SOL E SOL - ME,
domiciliado(a) no(a) 10, jatiuca - CEP 57000-000, Maceió-AL, pelo despacho transcrito a
seguir:
DESPACHO/DECISÃO/SENTENÇA: DESPACHO
Considerando a emenda à inicial formulada às fls.359/361, com fundamento no art. 329, inciso
II, do CPC/2015, determino a intimação da parte demandada para, no prazo de 15 (quinze)
dias, se manifestar acerca do pleito de conversão do pedido formulado na inicial em pagamento
de perdas e danos.Noutro giro, tendo em vista a manifestação da parte autora acerca do Laudo
CPC/2015.Publique-se.Maceió(AL), 07 de julho de 2017.Ayrton de Luna Tenório Juiz de
Direito
Dado e passado nesta cidade do Estado Alagoas, aos 02
de agosto de 2017. Eu, ___________, Pedro Gustavo Damasceno de Melo, Cargo do Usuário
<< Informação indisponível >>, digitei e subscrevo.

Chefe de Secretaria
*00120170442307*
fls. 418
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código 51WyNnA8.
Autos nº 0708531-49.2013.8.02.0001
Mandado de nº 001.2017/044230-7

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por POLLYANNA APARECIDA TEIXEIRA DA SILVA, liberado nos autos em 10/09/2017 às 17:34 .
CERTIDÃO
Certifico que, em cumprimento ao mandado acima indicado,

compareci a rua Pio XII, 10, Jatiuca, às 17 horas do dia 06/09/2017, onde Intimei
LAVANDERIA SOL E SOL - ME, através do seu representante legal, por todo o
conteúdo do mandado. Após a leitura, recebeu a contrafé e exarou seu visto de ciente. O
referido é verdade; dou fé.
Pollyana Aparecida Teixeira da Silva

Oficial de Justiça
M887480
fls. 419
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por POLLYANNA APARECIDA TEIXEIRA DA SILVA, liberado nos autos em 10/09/2017 às 17:37 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código PrSa8rbL.
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ADAN FREDERICO UEMOTO e Tribunal de Justica do Estado de Alagoas, protocolado em 22/09/2017 às 14:45 , sob o número WMAC17701398791
fls. 420

CÍVEL DA CAPITAL.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código tcpwzABw.
PROCESSO: 0708531-49.2013.8.02.0001

seu advogado abaixo assinado, em atendimento ao último despacho, vem à
presença de Vossa Excelência, Impugnar a Manifestação Sobre o Laudo Pericial
de fls. 357/358, bem como acerca da Emenda à Inicial de fls. 359/361 pelo que
segue:
DA MANIFESTAÇÃO ACERCA DO LAUDO PERICIAL - REITERADA

LITIGÂNCIA DE MÁ FÉ DA AUTORA
Inicialmente, convém informar que a Ré novamente litiga

de má fé, tentando induzir o Juízo em erro com o fito exclusivo de
utilizar-se da máquina judiciária para auferir vantagem
manifestamente indevida.
Tal premissa se constata a partir da leitura e interpretação do

laudo pericial de fls. 324/346 e do Termo Circunstanciado de Ocorrência de fl.
350.
Página 1 de 3
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ADAN FREDERICO UEMOTO e Tribunal de Justica do Estado de Alagoas, protocolado em 22/09/2017 às 14:45 , sob o número WMAC17701398791
fls. 421
É de bom alvitre Excelência, atentar que em ambos os

documentos se constata claramente que as águas advindas da lavanderia Ré
eram despejadas em sumidouros e que as rachaduras fruto da demanda, em
momento algum decorreram das vibrações da máquinas, mas sim das águas
lançadas por uma pia do imóvel vizinho na via pública e de um vazamento de
uma torneira sem hidrômetro localizada na calçada da casa da própria Autora
que ficava aberta sem os devidos cuidados de seus usuários. (vide tópico 2.0 -
Considerações Técnicas - Itens - 2.1.5)
Neste senda caberia à causídica ler atentamente o laudo pericial

antes de concluir acerca do "suposto" direito da Autora.
DO PEDIDO DE CONVERSÃO DA OBRIGAÇÃO DE FAZER EM PERDAS E

DANOS
Conforme se denota na conclusão do Laudo Pericial, inexistiu

qualquer responsabilidade da Ré acerca das rachaduras nas paredes da
residência da Autora.
Portanto, o pedido de conversão da obrigação de fazer em perdas

e danos de fls. 359/361 é totalmente infundado e desarrazoado.
Aliás desde a propositura da ação, restou por demais comprovada

a intenção da Autora de enriquecer ilicitamente às custas da Ré.
Note Excelência que a Autora em momento algum comprovou nos

autos o real risco de desabamento de seu imóvel e a impossibilidade de
moradia, seja por laudo técnico, seja por ordem de qualquer autoridade
pública.
Ainda assim, comprova-se às fls. 276/278 e 319/322 que a Autora

mesmo alegando morar de aluguel em outro local às custas da Ré, mantinha
pessoas morando em sua residência, provavelmente auferindo lucros.
Logo, se existiram perdas e danos, estes foram decorrentes de

culpa exclusiva da Autora, razão pela qual requer pelo indeferimento do pedido
de conversão da obrigação de fazer em perdas e danos formulado às fls.
359/361.
Página 2 de 3
OAB/AL 8020
Nestes Termos.
OAB/AL 2.204
Pede Deferimento.
MARIÉ MIRANDA

Página 3 de 3
fls. 422
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ADAN FREDERICO UEMOTO e Tribunal de Justica do Estado de Alagoas, protocolado em 22/09/2017 às 14:45 , sob o número WMAC17701398791 .
fls. 423
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código EO4cNTKp.
Autos nº 0708531-49.2013.8.02.0001
Mandado de nº 001.2017/044229-3

CERTIDÃO
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por TARCIANA DA SILVA BEZERRA, liberado nos autos em 25/10/2017 às 15:10 .
Certifico que, em cumprimento ao mandado acima indicado,
compareci ao endereço descrito, às 14 horas do dia 28/09/2017, onde INTIMEI
Demerval Araújo de Lacerda por todo o conteúdo do mandado. Após a leitura,
recebeu a contrafé e exarou seu visto de ciente. O referido é verdade; dou fé.
Tarciana da Silva Bezerra

Oficial de Justiça
M879673
fls. 424
Scanned by CamScanner
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por TARCIANA DA SILVA BEZERRA, liberado nos autos em 26/10/2017 às 09:55 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código qOhKPtne.
fls. 425

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código Cfr594Vl.
Autos n° 0708531-49.2013.8.02.0001
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por MARIA VERONICA SOARES DE SOUZA, liberado nos autos em 01/12/2017 às 12:37 .
2.1. ( ) DESPACHO
2.2. ( ) DECISÃO
2.3. ( ) SENTENÇA
3. COBRE-SE:
4. (X ) CUMPRA-SE O DESPACHO DE FLS. 415
8. ( ) AUTUE-SE.
9. REMETA-SE
11.3. ( ) OUTRA
12.1. ( ) DO AUTOR
12.2. ( ) DO RÉU
18. EXPEÇA-SE:
18.2. ( ) EDITAL
18.4. ( ) OFÍCIO
18.5. ( ) MANDADO
18.6. ( ) CARTA
18.7. ( ) ALVARÁ
19. PUBLIQUE-SE:
19.2. ( ) DESPACHO
19.3. ( ) DECISÃO
19.4. ( ) SENTENÇA
24. ( ) OUTROS:
Maceió(AL), 01 de dezembro de 2017.

Juíza de Direito

fls. 426

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código zPkRKWkG.
Certifico, ainda, que para efeito de contagem do prazo foram consideradas as seguintes datas.
08/12/2017 - Dia de N. Senhora da Imaculada Conceição e Dia da Justiça - Prorrogação
Teor do ato: "DESPACHO Considerando a emenda à inicial formulada às fls.359/361, com fundamento
no art. 329, inciso II, do CPC/2015, determino a intimação da parte demandada para, no prazo de 15 (quinze)
dias, se manifestar acerca do pleito de conversão do pedido formulado na inicial em pagamento de perdas e
danos.Noutro giro, tendo em vista a manifestação da parte autora acerca do Laudo pericial (fls.357/358),
intime-se o perito para, no prazo de 15 (quinze) dias, prestar os esclarecimentos solicitados pela parte autora,
a teor do que prescreve o art. 477, §2º, do CPC/2015.Publique-se.Maceió(AL), 07 de julho de 2017.Ayrton de
Luna Tenório Juiz de Direito"
Do que dou fé.

Maceió, 6 de dezembro de 2017.
fls. 427
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ADAN FREDERICO UEMOTO e www2.tjal.jus.br, protocolado em 30/01/2018 às 17:54 , sob o número WMAC18700184128
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código Wu81NC6A.
CÍVEL DA CAPITAL.
PROCESSO: 0708531-49.2013.8.02.0001

presença de Vossa Excelência, informar que mesmo já havia sido cumprido,
conforme fls. 420/422.
Nestes Termos.
Pede Deferimento.
MARIÉ MIRANDA
OAB/AL 2.204

OAB/AL 8020
Página 1 de 1
fls. 428
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código eQkJmN5t.
fls. 429
fls. 430
fls. 431
fls. 432
fls. 433
fls. 434
fls. 435
fls. 436
fls. 437
fls. 438
fls. 439
fls. 440
fls. 441
fls. 442
fls. 443
fls. 444
Juíza de Direito
DESPACHO
Orlando Rocha Filho

Maceió /AL, 24 de maio de 2018
Vista às partes para requererem o que for de direito.
fls. 445
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ORLANDO ROCHA FILHO, liberado nos autos em 24/05/2018 às 16:01 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código WcOglt9G.
fls. 446

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código 4BTfBHSS.
CERTIDÃO DE REMESSA DE RELAÇÃO
Certifico que o ato abaixo consta da relação nº 0202/2018, encaminhada para publicação.
Advogado Forma
Adan Frederico Uemoto (OAB 8020/AL) D.J
Manuela Carvalho Menezes (OAB 9246/AL) D.J
Teor do ato: "Vista às partes para requererem o que for de direito. Maceió /AL, 24 de maio de 2018"
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por www2.tjal.jus.br, liberado nos autos em 25/05/2018 às 20:46 .
fls. 447
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código 0VNDAiWU.
Certifico que o ato abaixo, constante da relação nº 0202/2018, foi disponibilizado no Diário da Justiça
Eletrônico em 30/05/2018. Considera-se data da publicação, o primeiro dia útil subseqüente à data acima
mencionada. O prazo terá início em 04/06/2018, conforme disposto no Código de Normas da Corregedoria Geral
da Justiça.

Teor do ato: "Vista às partes para requererem o que for de direito. Maceió /AL, 24 de maio de 2018"

fls. 448
.
CÍVEL DA CAPITAL.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código 1p1NsjLy.
PROCESSO: 0708531-49.2013.8.02.0001

presença de Vossa Excelência, requerer o julgamento antecipado da lide.
Ato contínuo, em face das respostas aos quesitos pelo perito de

fls. 428/444, seja revogado os efeitos da liminar de fls. 110/113 e ainda,
considerando a reversibilidade da medida, seja a Autora intimada a devolver a
quantia de R$ 2.400,00 (dois mil e quatrocentos reais) devidamente corrigidos
desde o dia 13/02/2014 (fls. 160), além de R$ 600,00 (seiscentos reais)
corrigidos desde 14/04/2014 (fls. 207).
Por fim requer o desbloqueio das demais contas bloqueadas.
Nestes Termos.
Pede Deferimento.
MARIÉ MIRANDA
OAB/AL 2.204

OAB/AL 8020
Página 1 de 1
Maceió, 04 de outubro de 2018
DESPACHO
Juiz de Direito
interesse na produção de provas, especificando-as.
Orlando Rocha Filho

Intimem-se as partes para, no prazo de 10 (dez) dias, dizerem do
fls. 449
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código oUBvj50c.
fls. 450
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código HjMOW8Lh.
Advogado Forma
Manuela Carvalho Menezes (OAB 9246/AL) D.J
Teor do ato: "Intimem-se as partes para, no prazo de 10 (dez) dias, dizerem do interesse na produção de
provas, especificando-as."
fls. 451
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código M7SqdY4n.
mencionada. O prazo terá início em 09/10/2018, conforme disposto no Código de Normas da Corregedoria Geral
da Justiça.
Certifico, ainda, que para efeito de contagem do prazo foram consideradas as seguintes datas.
12/10/2018 - N.Sra. Aparecida - Padroeira do Brasil - Prorrogação
Teor do ato: "Intimem-se as partes para, no prazo de 10 (dez) dias, dizerem do interesse na produção de
provas, especificando-as."

fls. 452
.
EXECELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 5ª VARA
CÍVEL DA CAPITAL.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código beHyWrdQ.
Processo: 0708531-49.2013.8.02.0001
Autora: Arlene Santos da Silva
Réu: Sol e Sol Lavanderia-ME
SOL E SOL LAVANDERIA-ME, no feito em epígrafe, por seu advogado

abaixo assinado, em atendimento ao último despacho, vem à presença de
Vossa Excelência, informar que não tem mais provas a produzir, ao passo em
que requer o julgamento antecipado da lide.
Pede Deferimento.

OAB/AL 8.020
Página 1 de 1
fls. 453
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código yQ5MuC81.
900, Fone: 3218-3511, Maceió-AL - E-mail: vcivel5@tjal.jus.br
Autos n° 0708531-49.2013.8.02.0001
SENTENÇA
ARLENE SANTOS DA SILVA, devidamente qualificada nos

autos, propôs AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA COM
PEDIDO CAUTELAR DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL, em face de
LAVANDERIA SOL E SOL - ME, igualmente qualificada.
Narrou a Autora que no ano de 2010, a empresa Ré fora

instalada ao lado de sua residência, na Rua Santa Fernanda, Bairro de
Jatiúca, nesta Capital, e que logo em seguida, seu imóvel passou a
apresentar rachaduras e infiltrações, decorrentes do uso contínuo das
máquinas da referida lavanderia.
Suscitou que sua residência fora construída no ano de 2004,

estando em excelentes condições de uso antes da instalação da
lavanderia, bem como que o proprietário da Ré se recusa a adotar qualquer
providência apta a mitigar os efeitos das vibrações decorrentes do uso das
máquinas.
Requereu:
a) A concessão dos benefícios da Assistência Judiciária

Gratuita.
b) Em sede de medida cautelar antecipatória, a produção de

prova pericial no imóvel da Autora.
c) No mérito, o julgamento procedente da ação, de modo a

determinar à Ré que a se abstenha da prática de atos prejudiciais à fruição
do direito da Autora, cessando sua atividade, ou adotando as medidas
adequadas para supressão do transtorno, bem como a reparar os danos
causados ao imóvel da Autora e ainda, em caso de descumprimento, que a
obrigação seja convertida em perdas e danos.
Com a exordial vieram os documentos de fls.13/49.
Ato contínuo, informou à fl.50, que a lavandeira Ré fechou

suas portas no ano de 2013, sendo retirados alguns equipamentos.
Mod. Sentença Genérica

fls. 454
O pedido de Assistência Judiciária Gratuita fora deferido à

fl.51.
Devidamente citada, a Ré apresentou Contestação às

fls.55/64, sob o argumento de ausência de comprovação das alegações
formuladas na exordial e, consequentemente, da inexistência do direito à
indenização pleiteado.
Carreou aos autos os documentos de fls.65/89.
Houve Réplica por parte da Autora às fls.92/98, através da
qual refutou a tese suscitada pela defesa, bem como reiterou os termos e
pedidos formulados na exordial. Na ocasião, requereu a concessão de
tutela antecipatória, de modo a determinar a Ré que proceda com o
pagamento de aluguel no valor de R$ 600,00 (seiscentos reais) do imóvel
que a Autora teve que locar, em razão dos danos causados ao de sua
propriedade.
Tal pedido fora deferido através da decisão de fls.110/113.
Conforme termo de fl.120, fora realizada audiência de

conciliação na data de 05 de novembro de 2013, oportunidade em que fora
determinada a expedição de ofício à Coordenadoria de Defesa Civil, para
que procedesse com a elaboração de laudo pericial.
Através da decisão de fls.243/246, fora determinada a

intimação da Ré, na pessoa de seu Representante Legal, para que
procedesse com o depósito judicial dos aluguéis em aberto. Ainda, fora
deferido o pedido de produção de prova pericial.
Por intermédio do despacho de fl.305, a Magistrada titular da

5ª Vara Cível da Capital averbou-se suspeita para funcionar nos presentes
autos, motivo pelo qual os mesmos me foram remetidos, na qualidade de
substituto legal.
Laudo Pericial juntado às fls.324/346, bem como termo

circunstanciado de inspeção à fl.350.
Emenda à inicial apresentada às fls.359/361, através da qual

a Autora requereu a conversão da obrigação de fazer em perdas e danos,
no valor de R$ 27.293,61 (vinte e sete mil, duzentos e noventa e três reais
e sessenta e um centavos).

fls. 455
Juntou aos autos os documentos de fls.362/414.
Devidamente intimada acerca da supracitada emenda à

exordial, a Ré se manifestou às fls.420/422, tendo refutado os argumentos
em questão.
Manifestação do Sr. Perito às fls.428/444, tendo sido

respondidos os quesitos formulados por ambas as partes.
É o relatório. Fundamento e decido.
Tratam os autos de Ação de Obrigação de Fazer Cumulada
Com Pedido Cautelar de Produção de Prova Pericial, proposta por
ARLENE SANTOS DA SILVA, em face de LAVANDERIA SOL E SOL - ME,
através da qual pleiteia provimento no sentido de determinar à Ré que se
abstivesse da prática de atos prejudiciais à fruição do seu direito sobre o
imóvel situado à Rua Santa Fernanda, Bairro de Jatiúca, nesta Capital, e
posteriormente, a conversão da obrigação em perdas e danos.
Inicialmente, esclareço que o julgamento do Magistrado não

está adstrito ao laudo pericial, porquanto pode formar o seu convencimento
a partir dos demais elementos constantes nos autos, ainda que seja
contrário à conclusão do expert, nos termos do art. 479 do Novo Código de
Processo Civil, senão vejamos:
Art. 479. O juiz apreciará a prova pericial de acordo com o

disposto no art. 371, indicando na sentença os motivos que
o levaram a considerar ou a deixar de considerar as
conclusões do laudo, levando em conta o método utilizado
pelo perito.
Porém, no presente caso, o laudo pericial constante nos autos

apresenta-se de forma conclusiva o suficiente, ou seja, afigura-se como
prova robusta a formar o meu convencimento quanto à existência ou não
de responsabilidade da Ré quanto aos problemas apresentados no imóvel
de propriedade da Autora.
Ademais, vige em nosso ordenamento jurídico o princípio do

livre convencimento do Magistrado, o qual o estabelece como destinatário
das provas contantes nos autos, que por sua vez servirão para formar o
seu convencimento, mediante a necessária exposição de suas razões,
consoante a regra estabelecida no art. 371 do Novo CPC, que assim
preceitua:
Art. 371. O juiz apreciará a prova constante dos autos,

fls. 456
independentemente do sujeito que a tiver promovido, e

indicará na decisão as razões da formação de seu
convencimento.
Neste sentido, vejamos também a jurisprudência do Egrégio

STJ:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO

EM RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO
CPC/1973. ALEGAÇÕES GENÉRICAS. SÚMULA 284/STF.
ARTIGO 130 DO CPC/1973. PRODUÇÃO DE PROVA
PERICIAL. LIVRE CONVENCIMENTO. REEXAME DE
FATOS. INVIABILIDADE. SÚMULA 7/STJ. […] 2. A
jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é no sentido
de que cumpre ao magistrado, destinatário da prova,
valorar sua necessidade, conforme o princípio do livre
convencimento motivado. A avaliação quanto à
necessidade, indispensabilidade ou suficiência de
determinada espécie de prova, no caso concreto, é vedada
por força da Súmula 7/STJ. 3. Agravo interno não provido.
(STJ - AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO
ESPECIAL: AgInt no AREsp 485651 MG 2014/0053259-0 -
Órgão Julgador: T1 - PRIMEIRA TURMA – Publicação: DJe
12/03/2018 – Julgamento: 27 de Fevereiro de 2018 –
Relator: Ministro BENEDITO GONÇALVES)
Sem embargos, após a leitura acurada do laudo pericial

apresentado pelo Engenheiro Civil Dermeval Araújo de Lacerda, no
desempenho do encargo de perito judicial nomeado por este Juízo, extraio
os seguintes pontos, que se revelam de suma importância para o deslinde
do feito:
Fl. 325: “Ao vistoriarmos o terreno onde funcionou a

citada empresa, não constatamos nenhum dano às
paredes divisórias e contíguas ao prédio em questão,
casa nº 130A. Ao fazermos a vistoria externa,
constatamos fissuras na fachada da casa 130A,
distante do local onde funcionava a lavandeira.
[….] Todas as máquinas eram assentadas sobre base

de concreto confeccionadas com traço compatível
com a resistência e solidez necessárias ao que se
destinavam.
[….] Os motores instalados às máquinas são de baixa

fls. 457
potência, entre 3.0 e 5.0 cv, tendo rotações entre

1.500 e 3.000 rpm, o que, aliados à colocação de
neoprene, a transmissão de vibrações ao solo fica
praticamente anulada.
[….] A vistoria feita em toda extensão dos muros

laterais e frontais, como dos prédios vizinhos, não
apresentaram nenhuma rachadura. […] constatou-se,
ainda, que todas as paredes construídas pelos
proprietários do terreno vizinho e circundantes não
apresentaram rachaduras, uma vez que foram as
fundações confeccionadas com dimensões
compatíveis, sólidas e reforçadas, para receber as
cargas a elas destinadas.
Fl.328: As fissuras apresentadas na fachada e em

outros locais da cada 130A, em análise, não foram
causadas pelo funcionamento das máquinas da
empresa Lavanderia Sol e Sol ME.
[…] Não me restou dúvidas, finalmente, diante da

análise exaustiva das evidências e do parecer da
AGM, que as patologias apresentadas, tais como
fissuras e deformações nas alvenarias da casa 130A,
em análise, forma motivadas pela má execução e
fragilidades das fundações, associadas as infiltrações
de águas advindas da lavagem de roupas e demais
usos.
Fl.337: Por ser uma residência que tem paredes e

fundação muito simples e de resistência no limite
admissível do peso de sua estrutura, tem resistência
zero a qualquer esforço externo.
Fl.432: Nem os motores têm potências instaladas para

provocar ondas de choque em grandes magnitudes,
como também, o volume das águas lançadas nos
sumidouros escavados, eram suficientes para saturar
o solo, alterando o nível freático do mesmo.
Fl. 433: Afirmo, e sou responsável por esta conclusão

de culpabilidade, que os acidentes apresentados na
casa 130A em análise, não foram provocados pelo
funcionamento e atividades da Sol e Sol Lavanderia,

fls. 458
durante sua existência no local.
E, de forma veemente, finaliza o Sr. Perito, à fl.435, ao afirmar

que “os danos físicos que se apresentam nas paredes, rebocos, portas,
janelas, coberta e piso da casa nº 130A, da Rua Santa Fernanda, Bairro de
Jatiúca, nesta Capital, por mim vistoriada, não foram causados pelos
equipamentos (máquinas e motores) utilizados pela Sol & Sol Lavanderia
Ltda. - ME”.
Ou seja, da vasta exposição dos elementos coletados a partir

do laudo pericial, firmo meu convencimento quanto à ausência de
responsabilidade da Ré quanto aos danos verificados no imóvel de
propriedade da Autora, haja vista que os referidos danos não possuem
nenhum nexo de causalidade com a atividade desenvolvida pela Ré, capaz
de caracterizar quaisquer das hipóteses de responsabilização desta.
Consequentemente, diante da ausência de responsabilidade
das Rés quanto aos danos verificados no edifício de propriedade da Autora,
entendo pela improcedência da presente ação, nos termos do art. 487,
inciso I, do Novo Código de Processo Civil.
Por fim, quanto ao valor dos honorários advocatícios de

sucumbência, fixo-os em R$ 2.000,00 (dois mil reais), tendo em vista o
valor atribuído à causa, por força do que preceitua o art. 85, §§ 2º e 8º, do
Novo CPC, que assim versam:
Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar

honorários ao advogado do vencedor.
[...]
§ 2o Os honorários serão fixados entre o mínimo de dez e o
máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação,
do proveito econômico obtido ou, não sendo possível
mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa, atendidos:
I - o grau de zelo do profissional;
II - o lugar de prestação do serviço;
III - a natureza e a importância da causa;
IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido
para o seu serviço.
[...]
§ 8o Nas causas em que for inestimável ou irrisório o

fls. 459
proveito econômico ou, ainda, quando o valor da causa for

muito baixo, o juiz fixará o valor dos honorários por
apreciação equitativa, observando o disposto nos incisos
do § 2o.
Assim, ante o exposto e o mais que dos autos consta,

JULGO IMPROCEDENTE o pedido da Autora, ARLENE SANTOS DA
SILVA, em virtude da ausência de responsabilidade da Ré,
LAVANDERIA SOL E SOL – ME, quanto aos danos verificados na casa
nº 130A, da Rua Santa Fernanda, Bairro de Jatiúca, nesta Capital, de
propriedade da Autora, bem como para revogar a decisão proferida às
fls.110/113, nos termos do art. 487, inciso I, do Novo Código de
Processo Civil.
Condeno a Autora ao pagamento das custas judiciais e

honorários advocatícios, que arbitro em R$ 2.000,00 (dois mil reais),
monetariamente corrigido quando do efetivo pagamento, com fulcro
no art. 85, parágrafos 2º e 8º, do Novo Código de Processo Civil,
ficando a exigibilidade desta obrigação sob condição suspensiva em
relação à Autora, por ser beneficiária da Assistência Judiciária
Gratuita, nos termos do art. 98, parágrafo 3º, igualmente do Novo CPC.
P.R.I.
Maceió,03 de dezembro de 2018.
Orlando Rocha Filho

Juiz de Direito

fls. 460
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código macQh8PA.
ESTADO DE ALAGOAS
PODER JUDICIÁRIO
CEP 57045-900, Fone: 3218-3511, Maceió-AL - E-mail: vcivel5@tjal.jus.br
CERTIDÃO DE REMESSA DE CITAÇÃO/ INTIMAÇÃO - PORTAL ELETRÔNICO
Autos n° 0708531-49.2013.8.02.0001
ARLENE SANTOS DA SILVA,ARLENE SANTOS DA SILVA,
CERTIFICA-SE, que em 10/01/2019 o ato abaixo foi encaminhado para
CITAÇÃO/INTIMAÇÃO no portal eletrônico.
Destinatário do Ato: ARLENE SANTOS DA SILVA,
Teor do Ato: Assim, ante o exposto e o mais que dos autos consta, JULGO
IMPROCEDENTE o pedido da Autora, ARLENE SANTOS DA SILVA, em virtude da ausência
de responsabilidade da Ré, LAVANDERIA SOL E SOL - ME, quanto aos danos verificados na
casa nº 130A, da Rua Santa Fernanda, Bairro de Jatiúca, nesta Capital, de propriedade da Autora,
bem como para revogar a decisão proferida às fls.110/113, nos termos do art. 487, inciso I, do
Novo Código de Processo Civil. Condeno a Autora ao pagamento das custas judiciais e
honorários advocatícios, que arbitro em R$ 2.000,00 (dois mil reais), monetariamente corrigido
quando do efetivo pagamento, com fulcro no art. 85, parágrafos 2º e 8º, do Novo Código de
Processo Civil, ficando a exigibilidade desta obrigação sob condição suspensiva em relação à
Autora, por ser beneficiária da Assistência Judiciária Gratuita, nos termos do art. 98, parágrafo 3º,
igualmente do Novo CPC. P.R.I.
Maceió (AL), 10 de janeiro de 2019
Mod. Certidão de Remessa de Citação e Intimação para o Portal - Endereço: Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia
Fernandes, Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 3218-3511, Maceió-AL - E-mail: vcivel5@tjal.jus.br
fls. 461

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código dKG3zsu8.
mencionada. O prazo terá início em 22/01/2019, conforme disposto no Código de Normas da Corregedoria
Geral da Justiça.

Teor do ato: "Assim, ante o exposto e o mais que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE o pedido
da Autora, ARLENE SANTOS DA SILVA, em virtude da ausência de responsabilidade da Ré, LAVANDERIA
SOL E SOL - ME, quanto aos danos verificados na casa nº 130A, da Rua Santa Fernanda, Bairro de Jatiúca,
nesta Capital, de propriedade da Autora, bem como para revogar a decisão proferida às fls.110/113, nos
termos do art. 487, inciso I, do Novo Código de Processo Civil. Condeno a Autora ao pagamento das custas
judiciais e honorários advocatícios, que arbitro em R$ 2.000,00 (dois mil reais), monetariamente corrigido
quando do efetivo pagamento, com fulcro no art. 85, parágrafos 2º e 8º, do Novo Código de Processo Civil,
ficando a exigibilidade desta obrigação sob condição suspensiva em relação à Autora, por ser beneficiária da
Assistência Judiciária Gratuita, nos termos do art. 98, parágrafo 3º, igualmente do Novo CPC. P.R.I."

fls. 462
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ANA MARIA BARROSO REZENDE e www2.tjal.jus.br, protocolado em 11/01/2019 às 09:41 , sob o número WMAC19700044670
1ª COORDENADORIA REGIONAL - METROPOLITANA DE MACEIÓ
Núcleo Cível, de Defesa do Consumidor e Agrário - Seção Especializada Cível
_____________________________________________________________________________________
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código ivd5pXNZ.
EXMO(A). SENHOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 5ª VARA CÍVEL DA
COMARCA DE MACEIÓ-AL:
Processo nº 0708531-49.2013.8.02.0001
Ação de Obrigação de Fazer
ARLENE SANTOS DA SILVA, qualificado(a)(s) nos autos em epígrafe,

por intermédio da DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS, neste ato
representado(a)(s) pela Defensora Pública subscritora da presente peça, vem(vêm)
manifestar a sua ciência em relação à sentença exarada às fls. 453/459.
Nestes termos,
Pede e aguarda deferimento.
Maceió-AL, sexta-feira, 11 de janeiro de 2019.
ANA MARIA BARROSO REZENDE

Defensora Pública
_____________________________________________________________________________________
Av. Comendador Leão, nº 555, Poço, Maceió-AL – CEP: 57025-000 - Tel.: (82) 3315-4507
Sítio Eletrônico: www.defensoria.al.def.br (Locais e Horários de Atendimentos)
Pág. 1 de 1
fls. 463
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código 7evh7hTM.
ESTADO DE ALAGOAS
PODER JUDICIÁRIO
Duro - CEP 57045-900, Fone: 3218-3511, Maceió-AL - E-mail: vcivel5@tjal.jus.br
CERTIDÃO DE CITAÇÃO/INTIMAÇÃO – PORTAL ELETRÔNICO
Autos n° 0708531-49.2013.8.02.0001
CERTIFICA-SE que, em 20/01/2019, transcorreu o prazo de leitura no portal
eletrônico, do ato abaixo, tendo iniciado o prazo em data 21/01/2019, com previsão de
encerramento em 28/01/2019.
Destinatário do Ato: ARLENE SANTOS DA SILVA,
Teor do Ato: Assim, ante o exposto e o mais que dos autos consta, JULGO
IMPROCEDENTE o pedido da Autora, ARLENE SANTOS DA SILVA, em virtude da
ausência de responsabilidade da Ré, LAVANDERIA SOL E SOL - ME, quanto aos
danos verificados na casa nº 130A, da Rua Santa Fernanda, Bairro de Jatiúca, nesta
Capital, de propriedade da Autora, bem como para revogar a decisão proferida às
fls.110/113, nos termos do art. 487, inciso I, do Novo Código de Processo Civil.
Condeno a Autora ao pagamento das custas judiciais e honorários advocatícios, que
arbitro em R$ 2.000,00 (dois mil reais), monetariamente corrigido quando do efetivo
pagamento, com fulcro no art. 85, parágrafos 2º e 8º, do Novo Código de Processo
Civil, ficando a exigibilidade desta obrigação sob condição suspensiva em relação à
Autora, por ser beneficiária da Assistência Judiciária Gratuita, nos termos do art. 98,
parágrafo 3º, igualmente do Novo CPC. P.R.I.
Maceió (AL), 21 de janeiro de 2019.
Mod. Certidão de Citação e Intimação - Portal - Endereço: Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia
Fernandes, Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 3218-3511, Maceió-AL - E-mail: vcivel5@tjal.jus.br
fls. 464

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código NS3D03PC.
Advogado Forma
Teor do ato: "Embargos de Declaração apenso"
fls. 465

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código lJzeZnVp.
Geral da Justiça.

Teor do ato: "Embargos de Declaração apenso"
fls. 466
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS

PODER JUDICIÁRIO Emitido em : 10/01/2020 - 13:42:27
RELATÓRIO DE CÁLCULO DE CONTA JUDICIAL - GRJ
Nome : .
Endereço :
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código T1y0axNL.
DADOS DO PROCESSO
Número : 0708531-49.2013.8.02.0001
Tipo de custas : Custas Finais Data do cálculo : 09/01/2020
Área : Cível
Comarca : Maceió
TAXA JUDICIÁRIA 100 SUBTOTAL R$ 387,41
Taxa Judiciária
Recolhimento: Taxa Judiciária 1 387,41 0,00 387,41
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por Kerlla Marcia Crisostomo Gonzaga, liberado nos autos em 10/01/2020 às 13:42 .
Valor ação: 38.741,33 % Aplicado: 1,00
Valor mínimo: 0,00 Valor máximo: 11.382,64

Atos dos Escrivães

Recolhimento: Custas do Escrivão 2 404,58 0,00 404,58
Tabela: Escrivães
Valor ação: 38.741,33
Valor mínimo: 7,16 Valor máximo: 4.553,06
Atos do Distribuidor e Contador
Recolhimento: Distribuição 2 35,77 0,00 35,77
Valor: 35,77
Recolhimento: Contador 2 142,67 0,00 142,67
Tabela: Cálculo / Conta de Custas
Valor mínimo: 5,00 Valor máximo: 142,67
Recolhimento: Cálculo 2 213,99 0,00 213,99
Tabela: Cálculo / Conta de Custas
Valor mínimo: 0,00 Valor máximo: 213,99
Atos dos Oficiais de Justiça
Recolhimento: Diligência - Zona Suburbana 2 75,11 0,00 75,11
Qtde: 7 Valor: 10,73
Atos dos Porteiros dos Auditórios
Recolhimento: Pregão 2 4,20 0,00 4,20
Qtde: 2 Valor: 2,10
OUTROS / DESPESAS POSTAIS 700 SUBTOTAL R$ 20,41

Outros / Despesas Postais

Recolhimento: Carta Registrada com AR 21 20,41 0,00 20,41
Qtde: 1 Valor: 20,41

Recolhimento: Boleto Bancário 20 5,12 0,00 5,12

Valor: 5,12
TOTAL A RECOLHER
R$ 1.289,26
______________________________________
Kerlla Márcia Crisóstomo Gonzaga
Contadoria Judicial
SAJ/PG5 SOFTPLAN
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código NDaiLKrc.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por Kerlla Marcia Crisostomo Gonzaga, liberado nos autos em 10/01/2020 às 13:42 .
fls. 467
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS

PODER JUDICIÁRIO Emitido em : 10/01/2020 - 13:42:36
RELATÓRIO DE CÁLCULO PROCESSUAL - SINTÉTICO
Processo: 0708531-49.2013.8.02.0001 Procedimento Ordinário/Cível

Defensor P: Manuela Carvalho Menezes
Advogado: Adan Frederico Uemoto
Data do cálculo: 10/01/2020 13:39:44
(P) Parâmetros utilizados:
1- INPC/IBGE(Prov. 10/02) - CORREÇÃO MONETÁRIA, da data do lançamento até 31/12/2019 (pro rata)
Juro legal simples de 1,00% ao mês sobre o valor corrigido, da data do lançamento até 10/01/2020
Atualização monetária
P Data Valor original Valor corrigido Juro legal Juro compensatório Multa Encargos Taxa adm. Total
Data Valor Data Valor
1 23/05/2017 27.293,61 29.435,81 23/05/2017 9.305,52 0,00 0,00 0,00 0,00 38.741,33
Honorário
Discriminação Base de cálculo Valor base Percentual Honorário
Honorários de sucumbência Valor fixado 2.298,21 100,00 2.298,21
Total 2.298,21
Totais
Atualização monetária Honorário Total geral
38.741,33 2.298,21 41.039,54
_______________________________________________
Kerlla Márcia Crisóstomo Gonzaga
Contadoria Judicial
fls. 468
Autos n° 0708531-49.2013.8.02.0001
Ato Ordinatório
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código vLxjCqAD.
Em cumprimento ao Provimento nº 13/2009, da Corregedoria-Geral
da Justiça do Estado de Alagoas, intimo a parte (X) Autora; (___) Ré para, no prazo
de cinco dias, recolher as custas finais, sob pena de expedição de certidão ao
FUNJURIS.
Rosival Melo da Silva

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por Rosival Melo da Silva, liberado nos autos em 30/01/2020 às 15:15 .
fls. 469
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código 3PcJukZ4.
ESTADO DE ALAGOAS
PODER JUDICIÁRIO
CEP 57045-900, Fone: 3218-3511, Maceió-AL - E-mail: vcivel5@tjal.jus.br
CERTIDÃO DE REMESSA DE CITAÇÃO/ INTIMAÇÃO - PORTAL ELETRÔNICO
Autos n° 0708531-49.2013.8.02.0001
CERTIFICA-SE, que em 30/01/2020 o ato abaixo foi encaminhado para
CITAÇÃO/INTIMAÇÃO no portal eletrônico.
Destinatário do Ato: ARLENE SANTOS DA SILVA, - Defensoria Pública do Estado de

Alagoas
Teor do Ato: Ato Ordinatório Em cumprimento ao Provimento nº 13/2009, da

Corregedoria-Geral da Justiça do Estado de Alagoas, intimo a parte (X) Autora; (___) Ré para, no
prazo de cinco dias, recolher as custas finais, sob pena de expedição de certidão ao FUNJURIS.
Maceió (AL), 30 de janeiro de 2020
Mod. Certidão de Remessa de Citação e Intimação para o Portal - Defensoria Pública do Estado de Alagoas - DPEAL - Endereço: Av. Presidente
Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 3218-3511, Maceió-AL - E-mail:
vcivel5@tjal.jus.br
fls. 470

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código uBsrOX14.
Advogado Forma
Teor do ato: "Ato Ordinatório Em cumprimento ao Provimento nº 13/2009, da Corregedoria-Geral da

Justiça do Estado de Alagoas, intimo a parte (X) Autora; (___) Ré para, no prazo de cinco dias, recolher as
custas finais, sob pena de expedição de certidão ao FUNJURIS. Maceió, 30 de janeiro de 2020."
fls. 471

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código N7XBakl5.
Geral da Justiça.

Teor do ato: "Ato Ordinatório Em cumprimento ao Provimento nº 13/2009, da Corregedoria-Geral da

Justiça do Estado de Alagoas, intimo a parte (X) Autora; (___) Ré para, no prazo de cinco dias, recolher as
custas finais, sob pena de expedição de certidão ao FUNJURIS. Maceió, 30 de janeiro de 2020."
fls. 472
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código MbAz1qMW.
ESTADO DE ALAGOAS
PODER JUDICIÁRIO
Duro - CEP 57045-900, Fone: 3218-3511, Maceió-AL - E-mail: vcivel5@tjal.jus.br
CERTIDÃO DE CITAÇÃO/INTIMAÇÃO – PORTAL ELETRÔNICO
Autos n° 0708531-49.2013.8.02.0001
CERTIFICA-SE que, em 09/02/2020, transcorreu o prazo de leitura no portal
eletrônico, do ato abaixo, tendo iniciado o prazo em data 10/02/2020, com previsão de
encerramento em 17/02/2020.
Destinatário do Ato: ARLENE SANTOS DA SILVA, - Defensoria Pública do Estado

de Alagoas
Teor do Ato: Ato Ordinatório Em cumprimento ao Provimento nº 13/2009, da

Corregedoria-Geral da Justiça do Estado de Alagoas, intimo a parte (X) Autora; (___)
Ré para, no prazo de cinco dias, recolher as custas finais, sob pena de expedição de
certidão ao FUNJURIS. Maceió, 30 de janeiro de 2020.
Maceió (AL), 10 de fevereiro de 2020.
Mod. Certidão de Citação e Intimação - Portal - Defensoria Pública do Estado de Alagoas - DPEAL - Endereço: Av. Presidente
Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 3218-3511, Maceió-AL - E-
mail: vcivel5@tjal.jus.br
fls. 473
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ANA MARIA BARROSO REZENDE e www2.tjal.jus.br, protocolado em 11/02/2020 às 16:03 , sob o número WMAC20700315101
1ª COORDENADORIA REGIONAL - METROPOLITANA DE MACEIÓ
Núcleo Cível, de Defesa do Consumidor e Agrário - Seção Especializada Cível
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código 6DcNdEkO.
_____________________________________________________________________________________
EXMO(A). SENHOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 5ª VARA CÍVEL DA
COMARCA DE MACEIÓ-AL:
Processo nº 0708531-49.2013.8.02.0001
ARLENE SANTOS DA SILVA, qualificado(a)(s) nos autos em epígrafe,

por intermédio da DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS, neste ato
representado(a)(s) pela Defensora Pública subscritora da presente peça, vem(vêm), em
atenção ao ato ordinatório de fl. 468, ressaltar a Vossa Excelência que foram concedidos
os benefícios da justiça gratuita em favor da demandante com fundamento no novo
CPC/2015 (v. dispositivo da sentença à fl. 459).
Desse modo, nos termos do art. 98, § 3°, do CPC/2015, “vencido o
beneficiário, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob condição
suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos 5 (cinco)
anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor
demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que
justificou a concessão da gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais
obrigações do beneficiário.”
A demandada continua hipossuficiente e sem condições de arcar com o
pagamento das custas, razão pela qual peço a desconsideração do comando contido no
ato ordinatório de fl. 468.
Nestes termos,
Pede e aguarda deferimento.
ANA MARIA BARROSO REZENDE

Defensora Pública
_____________________________________________________________________________________
Av. Comendador Leão, nº 555, Poço, Maceió-AL – CEP: 57025-000 - Tel.: (82) 3315-4507
Sítio Eletrônico: www.defensoria.al.def.br (Locais e Horários de Atendimentos)
Pág. 1 de 1
fls. 474
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código tkfgZHdU.
vcivel5@tjal.jus.br
Autos nº: 0708531-49.2013.8.02.0001

Ação: Procedimento Comum Cível
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JAIME BUARQUE DOS SANTOS FILHO, liberado nos autos em 13/08/2020 às 19:37 .
CERTIDÃO
CERTIFICO, para os devidos fins, que nesta data faço concluso

o presente processo, para analise e decisão da manifestação de fls. 473.
O referido é verdade, do que dou fé.
Jaime Buarque dos Santos Filho

Analista Judiciário MC1
Mod. Genérico
fls. 475
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código acjBJQr0.
vcivel5@tjal.jus.br
Autos n° 0708531-49.2013.8.02.0001
DESPACHO
Do exame dos autos, verifica-se que a então Magistrada da 5ª Vara Cível da

Capital se declarou suspeita para atuar no feito, razão pela qual este foi para mim
encaminhado, conforme despacho de fl. 353.
No entanto, considerando a aposentadoria da referida Magistrada, a consequente

realização de concurso de remoção e, por fim, a mudança de titularidade do Juízo da 5ª
Vara Cível, não mais subsiste motivo para que esta ação seja processada e julgada pelo
Juiz substituto.
Ante o exposto, remetam-se os autos ao Juiz Titular da 5ª Vara Cível da Capital.
Intime-se e Cumpra-se.
Maceió(AL), 05 de janeiro de 2021.
Orlando Rocha Filho

Juiz de Direito
fls. 476
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código 6GZYobYe.
vcivel5@tjal.jus.br
Autos nº: 0708531-49.2013.8.02.0001
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ERIC BARACHO DORE FERNANDES, liberado nos autos em 05/05/2021 às 00:24 .
DECISÃO
Compulsando os autos, verifico que a parte autora teve o benefício da gratuidade

de justiça deferido, conforme decisão de fl. 51. Sendo assim, a exigibilidade das custas
e honorários de sucumbência restam suspensas pelo prazo de cinco anos, em razão do
previsto no art. 98, §3º do CPC/2015.
Ante o exposto, chamo o feito à ordem do ato ordinatório de fl.468, vez que
resta suspensa a exigibilidade da cobrança das custas finais no presente feito.
Arquivem-se os autos definitivamente, observadas as cautelas legais.
Cumpra-se
Maceió , 03 de maio de 2021.
Eric Baracho Dore Fernandes

Juiz de Direito
fls. 477
ESTADO DE ALAGOAS
PODER JUDICIÁRIO
Av. Presidente Roosevelt, 206
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código CBN8PKxg.
CERTIDÃO
Autos n° 0708531-49.2013.8.02.0001
CERTIFICO, conforme disposto no Provimento de nº 07/2019 que,

inexistem custas processuais a recolher. Certifico, por fim, que, a seguir, passo a
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por Jose Geova Lemos Silva, liberado nos autos em 05/05/2021 às 10:50 .
arquivar os presentes. O referido é verdade. Dou fé.
José Geová Lemos Silva

Mod. Certidão de Arquivamento Sem Custas a Recolher - Endereço: Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon
Maia Fernandes, Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 3218-3511, Maceió-AL - E-mail: vcivel5@tjal.jus.br
fls. 478

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código 6lcPJ5IG.
Advogado Forma
Teor do ato: "DECISÃO Compulsando os autos, verifico que a parte autora teve o benefício da gratuidade de
justiça deferido, conforme decisão de fl. 51. Sendo assim, a exigibilidade das custas e honorários de sucumbência
restam suspensas pelo prazo de cinco anos, em razão do previsto no art. 98, §3º do CPC/2015. Ante o exposto,
chamo o feito à ordem do ato ordinatório de fl.468, vez que resta suspensa a exigibilidade da cobrança das custas
finais no presente feito. Arquivem-se os autos definitivamente, observadas as cautelas legais. Cumpra-se Maceió ,
03 de maio de 2021. Eric Baracho Dore Fernandes Juiz de Direito"
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por *.tjal.jus.br., liberado nos autos em 05/05/2021 às 15:07 .
fls. 479

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0708531-49.2013.8.02.0001 e código pXEzStRo.
Geral da Justiça.

Teor do ato: "DECISÃO Compulsando os autos, verifico que a parte autora teve o benefício da
gratuidade de justiça deferido, conforme decisão de fl. 51. Sendo assim, a exigibilidade das custas e
honorários de sucumbência restam suspensas pelo prazo de cinco anos, em razão do previsto no art. 98, §3º
do CPC/2015. Ante o exposto, chamo o feito à ordem do ato ordinatório de fl.468, vez que resta suspensa a
exigibilidade da cobrança das custas finais no presente feito. Arquivem-se os autos definitivamente,
observadas as cautelas legais. Cumpra-se Maceió , 03 de maio de 2021. Eric Baracho Dore Fernandes Juiz
de Direito"
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por *.tjal.jus.br., liberado nos autos em 06/05/2021 às 09:11 .

0708531-49 2013 8 02 0001

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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por MANUELA CARVALHO MENEZES e TRIBUNAL DE JUSTICA E ORGAOS DO PODER JUDICIARIO,

protocolado em 04/04/2013 às 15:06 , sob o número 07085314920138020001.

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