ASSOCIAÇÃO CULTURAL AFRO – BRASILEIRA CNPJ 32.638.573/0001-31.

Lei de Proteção, Acolhimento e Incentivo aos Terreiros de

Matriz Africana.

As casas de matriz africana chamadas de ilês, templos, roças, são os lugares de culto religiosos
protegidos pela Constituição Federal art. 5ª, são lares de muitas pessoas que com fé procuram o
auxílio dos Orixás, guias e os braços acolhedores de um sacerdote.

No entanto, esses lares religiosos são ainda hoje perseguidos por racismo e preconceito por
parte de pessoas que agem em nome de instituições particulares e públicas, o Estado não é
para proteção de todos?

O que se busca aqui é um olhar protetivo aos templos, acolhedor e que haja incentivo para que
possa seguir e oferecer o de melhor as comunidades.

DA PROTEÇÃO

1- Desburocratização da legalização
A- Muitos terreiros não têm escritura pública, e não também não tem condições
financeiras para realizar esse processo, por isso há de se pensar em uma facilitação
para essas casas de culto.
B- Do mesmo modo processo para legalização necessita de celeridade e
desburocratização.
C- Processos de tombamento devem ser mais acessíveis e facilitados.
D- As casas de culto africano sofrem apedrejamentos, invasões, destruição por parte de
humanos e eventos naturais severos e é por isso precisa-se de um auxilio econômico
para os templos em situações especificas.
2- Do Acolhimento

Como dito há grande perseguição contra as casas de matriz, e por isso existe uma necessidade
de maior acolhimento por parte das entidades públicas no sentido de que seria importante ao
menos um órgão público para atender e auxiliar as casas de matriz, com apoio policial,
assistência judiciaria especializada, entre outros.

3- Do Incentivo

Os terreiros, ilês, roças, templos são marginalizados muitas vezes, havendo a necessidade de
incentivo para que possam expandir e poder ofertar cursos, projetos solidários, abrigo a
comunidade que muita vez é pobre no sentido extremo da palavra.

Tal incentivo seria para que as casas de matriz abram suas portas e com a ajuda do Estado seja
um executor digno para suprir o que o Estado deve fazer segundo a Constituição Federal, levar
direitos e dignidade para todos.

Franco da Rocha 05 de Março 2024.

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Presidente da ACAFRO

IYÁ Tânia Vitor

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