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PROGRAMAÇÃO
História e Definição de
Procedimentos
Naturalísticos.
Procedimentos
Naturalísticos.
Registro e
ESTRATÉGIAS DE ENSINO EM Monitoramento.
NATURAL E GENERALIZAÇÃO
DRA. BÁRBARA T. GUERRA (CRP 06/107553)
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VANTAGENS
RETOMANDO...
1. Alta taxa de tentativas.
2. Programa de ensino é fácil de planejar e pode ser conduzido por pessoal com treino básico.
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DESVANTAGENS
1. A estrutura da interação é substancialmente diferente do contexto natural.
ATIVIDADE PRÁTICA 1
2. Ajudas usadas frequentemente não estão presentes nos ambientes naturais (pelo menos não enquanto
dicas “fortes”).
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NATURALÍSTICO
2. Respostas são realizadas com ajuda (quando necessário).
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▪ A abordagem “treinar e esperar” [generalização para outros contextos, pessoas e estímulos] - Intervenção em sala de aula.
nem sempre é efetiva.
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- Organização do ambiente.
- Disponibilidade do adulto.
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Interação entre adulto e uma criança, que surge naturalmente numa situação
desestruturada.
ENSINO
É usada para transmitir informação ou propiciar a prática para o
INCIDENTAL: desenvolvimento de uma habilidade. (Hart & Risley, 1975)
DEFINIÇÃO Usado para obter linguagem elaborada a partir da espera de um adulto por
uma iniciativa da criança e, na sequência, pedido do adulto de mais
elaboração. (Hart & Risley, 1982)
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▪ Todos os procedimentos e resultados são baseados em dados e podem ser - variar reforçadores.
usados em uma variedade de ambientes, tais como sala de aula, playground,
- oportunidade de escolha.
casa e ambientes da comunidade.
- avaliação de preferência de estímulos realizadas frequentemente.
▪ Esses componentes incluem motivação (1), relações funcionais (2) e
- ambientes menos estruturados associados a brincadeiras.
facilitadores de generalização (3).
Charlop- Christy, M. H., LeBlanc, L. A., & Carpenter, M. H. (1999). Naturalistic teaching strategies (NATS) to teach speech to children wit h
autism: historical perspective, development, and current practice. The California School Psychologist, 4, 30- 46.
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2) RELAÇÕES FUNCIONAIS ▪ As demandas, ambientes e objetivo do ensino são mais diretamente relacionados:
O ambiente de ensino se torna mais semelhante às condições a que o indivíduo é
Charlop- Christy, M. H., LeBlanc, L. A., & Carpenter, M. H. (1999). Naturalistic teaching strategies (NATS) to teach speech to children with autism:
historical perspective, development, and current practice. The California School Psychologist, 4, 30- 46.
Ensino da Habilidade na Função.
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2. Objetivos Individualizados.
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14. Usa uma variedade de estímulos nas tentativas. Existem diversas estruturas de ensino
naturalístico que serão apresentadas mais
adiante.
15. Terapeuta usa uma variedade de dicas.
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ESTRUTURA ▪ Exemplos:
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Se a criança emitir a
Ocorre o encerramento
Organização do resposta alvo, terá
com acesso do cliente
ambiente para garantir acesso ao item
O terapeuta solicita a ao item preferido.
a OM. vinculado ao contexto.
resposta alvo do ensino As solicitações devem
Dispor brinquedos e Caso não emita, as
por meio de dicas. ser breves, pois se o
outros itens fora do dicas serão inseridas
É recomendável acesso ao item for
alcance ou ausentes. gradualmente, até que a
começar utilizando interrompido muitas
Pode ocorrer privação resposta alvo ocorra.
dicas menos intrusivas. vezes, a criança pode
de um item por algumas A dica escolhida
perder o interesse na
horas antes da sessão. depende do repertório
sessão.
do aprendiz.
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Aos poucos, são fornecidas oportunidades para a criança iniciar a resposta: atraso da dica
criar oportunidades de ensino:
(Halle, Baer, and Spradlin 1981).
São utilizados quatro passos como estratégia do Ensino natural para ensinar linguagem e
1. A iniciativa poderá resultar em uma oportunidade de ensino?
comunicação.
Ambiente com itens de Esperar pela iniciativa Fornecer a ajuda Acesso ao item 2. Qual habilidade poderá ser trabalhada?
interesse do cliente. da resposta. necessária. relacionado com a
resposta.
3. Qual nível de dica/ajuda utilizar?
4.Caso a criança não responda à dica utilizada inicialmente, que outras dicas
podem ser aplicadas?
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condições diferentes.
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As tentativas envolvidas no ensino natural são geralmente muito agradáveis Os reforçadores naturais e diretamente relacionados com a interação tem
para os clientes.
por objetivo ensinar a criança a relação direta entre resposta e reforçamento.
(Koegel and Koegel 1995)
O ensino é realizado SEMPRE com base na motivação do cliente. (DUFE CK;
SCHREIBMAN, 2014)
As habilidades são ensinadas no curso das experiências, interações e rotinas
Os estímulos preferidos estarão disponíveis e a intervenção depende
diárias da criança.
necessariamente da manipulação desses itens de interesse.
O terapeuta precisa ter clareza:
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seu pai até o local. O pai abaixa na altura de Elisa e olha para
ela.
3) Se Elisa não for vocal, a resposta alvo pode ser emitida por
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Avaliação de preferências.
Menos estímulos.
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ESTRATÉGIAS DE MODELO DE
ENSINO MANDO
NATURALÍSTICO.
(ROGERS-WARREN E
WARREN, 1980)
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PARADIGMA
Originalmente descrito por Koegel et al. (1987) e expandido por Laski et
DA
al. (1988).
LINGUAGEM
NATURAL É um programa de treino de linguagem focado no brincar para ensinar
discurso para crianças autistas não-verbais e melhorar o discurso de
crianças ecolálicas.
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Possui 4 componentes:
2) Troca de turno com brinquedos: os aprendizes e mediadores conversam e
1) Reforçamento direto de tentativas verbais/modelagem: acesso ao item e brincam com os itens.
elogios.
O professor modela verbalização específica sobre o item e, se a criança emite
- Mã: para “mamãe”.
a resposta alvo, dá acesso ao item (“sua vez”). Na sequência, pega o item para
- A: para “abre”.
uma nova tentativa (modela uma nova resposta alvo).
Reforçar qualquer tentativa de emitir sons/palavras diante da situação de Similaridade com o ambiente natural, atmosfera de “brincar” (generalização).
brincadeira ou quando o terapeuta mostra/manipula um brinquedo.
Pode favorecer o repertório de interação social.
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COELHO
SAPO PULANDO.
A criança escolhe dentre alguns itens, qual brinquedo será usado na
PULANDO.
sessão.
Quando demonstrar interesse em mudar o brinquedo, o mediador deve
seguir a liderança da criança.
▪ Frases diferentes para o mesmo item. OM.
SAPO PULA O SAPO É
ALTO. VERDE.
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Criado por Touchette (1971) e adaptado por Halle e cols (1971) para ensinar discurso
espontâneo para pessoas com deficiência intelectual.
Fala espontânea: fala apresentada na ausência de dicas verbais (Charlop et al., 1985; Charlop & Walsh, 1986; Charlop &
TIME
Trasowech, 1991).
Se um aprendiz só diz “oi” quando é instruído a cumprimentar, não podemos dizer que sua fala
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- Gradual: começa com zero segundos de atraso entre a obtenção da atenção da criança e
fornecer o modelo da resposta correta. Aos poucos, o intervalo entre a atenção da criança e
o modelo verbal é aumentado.
Crianças com pouco discurso espontâneo // Ensinar falas abstratas (“Boa noite”) //
Ensinar novas palavras // Requer domínio das técnicas de fading para aplicação.
Crianças com mais discurso espontâneo // Ensinar respostas mais concretas (“Eu quero
bolo”)
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SPEECH AND
PLAY
ENHANCEMENT
FOR AUTISTIC
KIDS (SPEAK)
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Implementar treino de fala em um contexto de brincar cria um contexto de Dessa forma, a fala é obtida por meio de um comportamento de
aprendizagem mais motivador. Nesse contexto, o mediador pode ensinar alta probabilidade: brincar.
duas habilidades: brincar e fala.
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▪ Ambiente: contexto de brincar livre com itens preferidos (mesmo Inicialmente, a criança e o mediador brincam de forma independente, sendo
aqueles relacionados ao hiperfoco). O contexto é muito
que o aprendiz pode brincar livremente.
semelhante ao natural, facilitando assim a generalização.
▪ Reforçadores: ambiente de brincar livre pode conter reforçadores A cada minuto, o mediador faz “contato” vocalizando um modelo de fala
variados que podem motivar melhor a criança. apropriado ao contexto: palavra ou frase sobre o item que está com a
criança.
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Ensino Natural: ambiente natural, a criança inicia a interação, frases funcionais (McGee et al., 1985).
DTT: incorpora treino adicional para maximizar a aquisição das habilidades e os pais controlam
a quantidade de tentativas realizadas por dia.
ENSINO DE
1. A criança abre a geladeira e tenta pegar um suco.
2. O pai se aproxima e conduz a primeira tentativa: IMITAÇÃO
RECÍPROCA
atraso de tempo e esperar a fala espontânea.
3. O pai modela se a fala espontânea não ocorrer.
4. O pai elogia a fala aproximada.
5. Duas tentativas adicionais são conduzidas.
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• Ingersoll e Schreibman (2006): Para ensinar o aprendiz a imitar, o terapeuta apresenta a ação, sendo em média um por
minuto.
- Identificação da imitação como habilidade importante para produzir comunicação
social e habilidades sociais. As ações do mediador são apresentadas 3X, pareadas com um marcador verbal que
descreva a ação.
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Imitação
L IM IT E S Não há dados referentes à manutenção dos ganhos a longo
FORTES
com objeto produz ganhos para prazo.
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SCRIPT
FADING
• As sentenças são esvanecidas ao longo do tempo.
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MODELOS DE
FOLHA DE
REGISTRO
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MAZZUCCHELI, 2006
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OPERAÇÃO
MOTIVADORA
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DEFINIÇÃO:
Aumenta o valor Aumenta a frequência da
Todo e qualquer evento (seja uma operação ou condição de estímulo) que reforçador do classe operante relacionada a
ESTABELECEDORAS estímulo. esse estímulo.
afeta um operante de duas maneiras:
Aumenta o valor Diminui a frequência da classe
Alterando a efetividade dos estímulos consequentes (reforçadores punidor do operante relacionada a esse
estímulo. estímulo.
ou punidores) – aumentando ou diminuindo sua efetividade. OPERAÇÕES
MOTIVADORAS
Modificando a frequência da classe de respostas que produzem
essas consequências.
ABOLIDORAS
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Operação Estabelecedora
(Aumento da estimulação dolorosa)
Operação
Estabelecedora
(Atleta correndo 10km)
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ESTABELECEDORAS
Operação
Estabelecedora
(Temperatura 40º)
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Operação Abolidora
(Diminuição da estimulação dolorosa)
Operação Abolidora
(Atleta bebendo água)
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Efeito alterador de valor ????? - Variáveis ambientais antecedentes que aumentam a probabilidade de emissão
de resposta [efeito evocativo] uma vez que sinalizam a disponibilidade
diferencial de reforçamento: Variáveis discriminativas (SD´s).
Efeito alterador de comportamento ????? - Variáveis ambientais antecedentes e evocativas que se relacionam com a
eficácia do reforçador: Variáveis motivacionais (OM).
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OPERAÇÃO MOTIVADORA
- As variáveis motivacionais de origem ontogenética são chamadas de operações CONDICIONADA SUBSTITUTA
estabelecedoras condicionadas. Dependem da aprendizagem do sujeito.
3. Operação motivadora condicionada transitiva. O estímulo anteriormente neutro adquire características motivacionais da Operação
Estabelecedora com a qual foi pareado.
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OPERAÇÃO MOTIVADORA
CONDICIONADA REFLEXIVA
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Quando um estímulo é condição para que outro estímulo funcione som, o choque é removido.
momentaneamente como reforçador condicionado, evocando dessa Dessa forma, pressionar a barra é
um comportamento de alta
forma comportamentos que no passado produziram a consequência
probabilidade quando um som for
reforçadora. emitido.
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E S T R A T É G IA S PA RA A U M E N TA R
▪ Variação de reforçadores.
M O T IV A Ç Ã O
▪ Ambientes de terapia menos estruturados associados com o brincar. ▪ Aprendizagem sem erro.
▪ Utilização de reforçadores naturais. Charlop- Christy, M. H., LeBlanc, L. A., & Carpenter, M. H. (1999). Naturalistic teaching
strategies (NATS) to teach speech to children with autism: historical perspective,
development, and current practice. The California School Psychologist, 4, 30- 46.
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mantido por reforçamento automático. Nas tentativas de ensino, ele dificilmente se EVIDÊNCIAS
atenta para os itens do ambiente porque fica correndo pela casa. CIENTÍFICAS E
Se o terapeuta brincar de correr, pega-pega, e fornecer essa estimulação sensorial ENSINO NATURAL
que o José gosta, ele ficará “saciado” de correr e poderá focar nos estímulos
relevantes para seu ensino.
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PRÁTICAS BASEADAS EM
EVIDÊNCIAS
• Relatório apresenta uma revisão sistemática de estudos
científicos sobre intervenções publicados entre 1990 a
2017.
INTERVENÇÃO
Steinbrenner, J. R., Hume, K., Odom, S. L., Morin, K. L., Nowell, S. W., Tomaszewski, B.,
Szendrey, S., McIntyre, N. S., Yucesoy-Ozkan, S., & Savage, M. N. (2020). Evidence-based practices for
children, youth, and young adults with Autism. The University of North Carolina at Chapel Hill, Frank
Porter Graham Child Development Institute, National Clearinghouse on Autism Evidence and
Practice Review Team.
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- Interação social (Kaiser, Hancock, and Nietfeld 2000; Kohler et al. 2001; Krantz and McClannahan 1993, 1998; Pierce and
- Habilidades acadêmicas.
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O conceito espalhou-se rapidamente para outras áreas e nem sempre existe uma compreensão
INTERVENÇÃO NATURAL POSSUI EVIDÊNCIA Envolve componentes como considerar as variáveis que podem afetar a implementação da intervenção
e avaliar o impacto delas.
CIENTÍFICA! É uma forma de proteção para o consumidor, uma vez que intervenções com bases empíricas tendem
a ter resultados mais positivos do que intervenções sem base empírica.
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3. Os procedimentos podem explicar os resultados. Nas áreas de Educação Especial e Intervenção com pessoas com
Deficiência, a pesquisa é baseada na análise dos efeitos do tratamento em
4. Possibilitar replicação dos resultados. (Green, 1996).
cada indivíduo.
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Baer, Wolf, e Risley (1968): generalização como uma das 07 dimensões da ABA,
que deve estar presente em qualquer prática do analista do comportamento
aplicado.
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A generalização pode ocorrer após o ensino, ou poderá ser necessário 1) MANUTENÇÃO DE RESPOSTAS
programar sua ocorrência.
Quando o aprendiz continua emitindo o comportamento alvo do ensino mesmo após
o ensino ter sido finalizado.
Se for necessário programar a generalização, seu custo provavelmente será Exemplos:
mais baixo do que as sessões de ensino.
A. Carlos começou a trabalhar em um novo emprego e seu colega ensinou como usar
o ponto eletrônico. Sem mais instruções, Carlos continua usando o sistema todos
Dizemos que um comportamento generalizado quando ele perdura no tempo, os dias.
é emitido com outras pessoas e outros locais além do treino, e quando
comportamentos com topografias distintas mas com a mesma função
B. No Ensino médio, Murilo aprendeu a calcular a velocidade utilizando a formula
ocorrem.
Velocidade = Distância/Tempo. Sempre que deseja calcular uma velocidade, ele
aplica a fórmula.
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Podemos manter uma habilidade por alguns segundos, como decorar um número de telefone, e manter Receberam cartão com dicas sobre como usar
5 estudantes continuaram as máquinas.
outras por toda nossa vida. As fichas tinham os produtos das máquinas e o
usando o cartão com as dicas e
usando as máquinas 18 meses valor de cada item.
após o estudo.
É importante que o repertório tenha significado para o aprendiz.
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2) GENERALIZAÇÃO DE ESTÍMULOS
Van den Pol and colleagues (1981): .
Exemplos:
A. Michel foi treinado a fazer compras no mercado BOM PREÇO. Sem precisar de nenhuma
orientação adicional, foi no supermercado STAR e fez suas compras corretamente. Os três apresentaram
comportamentos adequados no Role-playing no contexto educacional.
restaurante. 22 passos em uma Análise de Tarefas.
B. Brenda aprendeu a nomear cachorro na presença de uma pelúcia. Ela olhou um cachorro na Após o treino em contexto educacional, foram
orientados a ir comer no restaurante.
rua e conseguiu nomear independentemente.
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DIFERENÇAS ENTRE AMBIENTE INSTRUCIONAL E AMBIENTE DIFERENÇAS ENTRE AMBIENTE INSTRUCIONAL E AMBIENTE
DE GENERALIZAÇÃO DE GENERALIZAÇÃO
▪ É o ambiente no qual o ensino ocorre. ▪ Qualquer ambiente ou estímulo que tenha algum
O aprendiz recebe um O aprendiz aprende a elemento distinto da condição de ensino.
roteiro visual sobre nomear um dálmata
▪ Contém estímulos planejados para auxiliar o como usar um como cachorro, e
eletrônico. nomeia um Golden na ▪ É possível organizar muitos ambientes para
aprendiz a emitir o novo comportamento e
casa do tio.
promover a generalização. generalização para diferentes comportamentos
alvo.
O aprendiz sempre
▪ Contém estímulos não planejados pelo mediador pede “Eu quero mais”
mesmo quando não
que podem interferir na aquisição do teve acesso
comportamento alvo. anteriormente ao
item.
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- Participantes: Três meninos com autismo que não apresentavam discurso funcional.
- Variável independente: Ensino conduzido no contexto de ensino e fora da clínica por outro adulto.
- Tentativas de generalização: Apresentação das mesmas instruções e locais, sem reforçamento para a
emissão das respostas corretas.
Generalizações importantes podem acontecer a partir de pequenas mudanças nos - Resultados: As três crianças aprenderam o comportamento alvo e mostraram 0% de respostas corretas
ambientes de Ensino e de Generalização.
no contexto de generalização.
IMPORTANTE
O ambiente de generalização não precisa ser fisicamente distinto do ambiente
instrucional.
Criança 1 e 3: as respostas não Criança 2: nunca generalizou as
Os aprendizes podem receber ensino das habilidades que precisarão generalizar e foram mantidas (ausência de respostas para o contexto
manter no próprio contexto em que deverão emitir o comportamento aprendido. reforçamento) externo à clínica.
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3) GENERALIZAÇÃO DE RESPOSTAS
AMBIENTE INSTRUCIONAL AMBIENTE DE GENERALIZAÇÃO
Quando o aprendiz emite respostas que não foram treinadas, mas que são funcionalmente
semelhantes ao comportamento alvo treinado.
INICIAR CONVERSAÇÃO COM O INICIAR CONVERSA COM OS COLEGAS São variações do comportamento alvo que ocorrem quando contingências de ensino não
MEDIADOR NO CONTEXTO CLÍNICO. NA ESCOLA. foram aplicadas.
Exemplos:
USAR O BANHEIRO DE FORMA USAR O BANHEIRO DA ESCOLA DE A. Rosana aprendeu a remover ervas daninhas com uma ferramenta de jardim. Sem receber
INDEPENDENTE EM CASA. FORMA INDEPENDENTE.
nenhuma instrução, também conseguiu remover plantas com as mãos.
B. Raul aprendeu a fazer a lista do supermercado usando papel e caneta. Ele começou
RESOLVER CONTAS DE ADIÇÃO RESOLVER CONTAS DE ADIÇÃO sozinho a fazer listas usando o bloco de notas do celular.
APRESENTADAS NA VERTICAL. APRSENTADAS NA HORIZONTAL.
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“Caminhão”
3) INCORPORAR MEDIADORES.
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3) INCORPORAR MEDIADORES.
Deve-se permitir que ocorram modificações naturais durante o
ensino.
Usar uma variedade de estímulos diferentes no ensino. ▪ Utilizar estímulos no treino que estarão presentes em outras
situações e em condições naturais.
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As intervenções devem ocorrer em um contexto que permita que a resposta alvo de ensino
ocorra com materiais, locais e pessoas distintas.
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HABILIDADES MOTORAS
TATO
O cliente começa a dançar ao ouvir uma música.
A criança aponta para algo, como quem está mostrando (compartilhando interesse).
O mediador solicita elaboração (Por exemplo: “Faz mais rápido”).
O mediador solicita elaboração (Por exemplo: “O que é?”).
O mediador fornece uma dica (Por exemplo: modelo) O mediador fornece uma dica (Por exemplo: “É um gato").
A criança responde de forma mais elaborada. A criança elabora sua resposta (“É um gato”).
Consequência: elogio e continuar atividade divertida. Consequência: elogio e continuar olhando e falando sobre o gato.
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VANTAGENS DESVANTAGENS
ALCANCES E LIMITES Alta taxa de tentativas A estrutura formal da interação é substancialmente
diferente do contexto natural
Programa de ensino é fácil de planejar e pode ser Ajudas usadas frequentemente não estão presentes nos
conduzido por pessoal com treino básico ambientes naturais (pelo menos não enquanto dicas
“fortes”)
Boa forma de desenvolver habilidades específicas de Reforçadores imediatos e “poderosos” frequentemente
linguagem não estão disponíveis no ambiente natural
Coleta de dados relativamente simples A interação entre o falante e o ouvinte é bem diferente
da observada em contexto natural
Estímulos usados podem ser coletados antes das
sessões (Steege, Mace, Perry e Longenecker, 2007)
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Usa reforçadores naturais disponíveis no ambiente. Dependência da criança iniciar a tentativa. Se a criança tiver pouca iniciativa pode ser um
Estímulos selecionados para o treino estão presentes no contexto. problema.
Muito útil para ensinar Mandos. Falta de consenso para descrever sua estrutura, o que pode gerar confusão e erros na
Permite avaliação do progresso do cliente. aplicação.
(DUFECK; SCHEIBMAN, 2014; FENSKE et al., 2001; LEBLANC et al., 2006; SCHEREIBMAN et al.,
2015)
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Demanda alguns ajustes do ambiente, como Passível de ser realizado em qualquer local.
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- Condição de ensino naturalístico: estímulos e ensino selecionados pelo aprendiz. Consequência Os resultados indicaram que o ensino estruturado resultou na aprendizagem mais
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“A tecnologia de ensino não é um livro de receitas como “se você quer ensinar a tarefa A, use o
ATIVIDADE PRÁTICA
procedimento B”. É uma série de objetivos e técnicas relacionadas e de princípios para guiar a
OBSERVE A DESCRIÇÃO A SEGUIR E CLASSIFIQUE OS TRECHOS COMO DTT OU ENSINO
aplicação dessas técnicas. Defina o objetivo, determine o controle de estímulos necessário e os
NATURAL.
pré-requisitos para a resposta, encontre um ponto inicial dentro dos limites do desempenho
A. Paulo chegou na casa de Antônio para fazer o atendimento do dia. Assim que chegou, A. veio correndo e lhe deu um abraço.
atual do aluno, elabore uma série de mudanças graduais que estabelecerão os pré-requisitos, P. abaixou-se na altura de A. e disse “Me dá um beijo também”. A. beijo P. [?] e ambos foram para o quintal.
mensure e registre os resultados ao longo do caminho e revise o programa quando os dados B. A. parou em frente a cesta de basquete e ficou olhando para o brinquedo. Em seguida, foi até P. e puxando-o pela mão, levou
o terapeuta até a cesta. P. abaixou-se e olhou para A., que vocalizou “Boia, tio.” [?] P. pegou a bola que estava na dispensa e
indicarem que o ensino está falhando (lembre-se do pressuposto analítico-comportamental de
entregou imediatamente para A. Ambos começaram a jogar basquete, e P. solicitou que A. jogasse a bola para ele [?].
que a responsabilidade pela falha é do ensino e não do aluno)”.
C. Depois de brincar por 10 minutos, a criança foi até o banheiro, mas a porta estava trancada. P. ficou olhando para A. que não
(Dube, 1996 ) emitiu nenhuma vocalização. Então, P. perguntou “O que você quer?” e A. respondeu “Ajuda, tio.” [?] P. abriu a porta do
banheiro e A. fez xixi.
151 152
Bogin, J., Sullivan, L., Rogers, S., & Stabel. A. (2010). Steps for
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que servem e como utilizar? Em Duarte, C. P.; Silva, L. C., Velloso, R. L. Em Sella, A. C; Ribeiro, D.M. (Orgs.). Análise do Comportamento Aplicada ao
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REFERÊNCIAS
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EXEMPLOS DE ENSINO
NATURALÍSTICO
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