VICE-REITORIA DA ÁREA ACADÉMICA

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

CURSO DE LICENCIATURA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Módulo de Direito Internacional Privado e Público

Tema: Caso pratico

Nome do estudante: Edmundo Manuel Jose Marima

Xai-Xai, Março de 2024

1.Comentario do caso hipotético: sobre o caso hipotético importa elucidar o plasmado no
artigo 2º do CNUDM no que diz o regime jurídico do mar territorial, seu espaço aéreo
sobrejacente, leito e subsolo estabelece que a soberania do Estado costeiro estende-se alem do
seu território e das suas águas interiores e, no caso de Estado arquipélago, das suas águas
arquipelágicas, a uma zona e mar adjacente designada pelo nome de mar territorial e por sua vez
essa soberania estende-se ao espaço aéreo sobrejacente ao mar territorial, bem como ao leito e ao
subsolo deste mar.

Com o plasmado que fez referencia posso afirmar que as autoridades moçambicanas violaram as
normas por apreender o navio e ocupantes tendo em consideração que convenção fixou que
todos os Estado têm o direito de fixar a largura de seu mar territorial até o limite de 12 milhas
segundo o artigo 3, a partir da linha baixa-mar ao longo da cota e que a soberania do estado será
exercida não só sobre o mar e sobre o espaço aéreo e o subsolo desse mar e nesse caso fica bem
claro que a soberania do Estado costeiro só não é absoluta como o caso do território ou das aguas
interiores, uma vez que sofre um restrição ditada pela norma internacional a passagem inofensiva
sita no artigo 17, que é reconhecida aos navios de qualquer bandeira seja ela mercante ou de
guerra que terão de atravessar as aguas territoriais desde que façam de maneira rápida e continua.

2. Resposta: De acordo com o conhecimento adquirida nas aulas de Direito Internacional

Privado e Público sobre tudo nas aulas que tive sobre o Direito do mar posso afirmar que a
soberania Moçambicana não foi violada. Conforme foi afirmado que o navio não parou na costa
moçambicana, mas sim apenas passou perto da costa nas águas territoriais moçambicanas e de
acordo com o plasmado no artigo 17 do CNUDM, esta previsto que os navios de qualquer Estado
costeiro ou sem litoral, gozarão do direito de passagem inofensiva pelo mar territorial.

3.Resposta: A convenção que determina a soberania do estado Costeiro é a Convenção das

nações unidas sobre o Direito do mar.

4. Resposta: A largura do mar territorial definido pela Convenção que trata sobre Direito do Mar
é de 12 milhas visto que a convenção fixou que todos os Estado têm o direito de fixar a largura
de seu mar territorial até o limite de 12 milhas a partir da linha baixa-mar ao longo da cota e que
a soberania do estado será exercida não só sobre o mar (Artigo 3o. CNUDM ).