Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Universidade Punguè
Extensão de Teté
2022
Anatércia Tomas Chissale
Universidade Pungué
Extensão de Tete
2022
Índice
Resumo.........................................................................................................................................pré
CAPITULO I: INTRODUCAO.......................................................................................................2
Introdução........................................................................................................................................2
Objectivos........................................................................................................................................2
1.1.1Objectivo geral.........................................................................................................................2
2.1.1. Contextualização....................................................................................................................4
b) Horário escolar............................................................................................................................5
Avaliação.........................................................................................................................................6
2.2.6. A SURDEZ............................................................................................................................7
3.2.Consideracoes finais..................................................................................................................8
4. Conclusão....................................................................................................................................9
Dedico ao meu docente Orlando Anacleto, que contribuiu para a realização deste trabalho de
necessidades educativas especiais, a todos os meus colegas, amigos, e dedico também todos que
me ajuda duma forma direta e indiretamente nos meus estudos. Que continuam com esse gesto,
porque o percurso ainda existe, é só com ajuda deles que posso conseguir realizar o meu sonho.
Agradecimento
O estudo permitiu identificar o comportamento e a problemática dos alunos com NEE auditivas e
surdez no Centro de Recursos de Educação Inclusiva de Tete.
2
CAPITULO I: INTRODUCAO
Introdução
O presente relatório é um relatório de assistências das aulas de NEE, que resultou de um trabalho
teórico e pratico, relacionados aos alunos com NEE auditivos e surdez, que esta dividida em três
fases, pre-observação, observação e pos observação com objectivo de articular os saberes
científicos específicos com os alunos com NEE que visam contribuir para a melhoria da
qualidade de formação de novo professor capaz de demostrar capacidades de integração de
conhecimentos e propor a melhoria.
Objectivos
1.1.1Objectivo geral
2ªEtapa (observação) comportou com observação características físicas dos alunos especiais no
Centro de Recursos de Educação Inclusiva (CREI);
Esta fase dividiu os grupos de 5 elementos e fez-se a distribuição dos credenciais dos estudantes
praticantes, as escolas para assistências de aulas.
Tendo chegado la a direção nos dividiu as salas que estavam disponíveis em volta de 10 salas,
que por sua vez coincidiu com os 10 grupos que tínhamos formados e ficou la 5 elementos pra
cada sala, onde:
9⁰ Grupo com 4ª B
2.1.1. Contextualização
O conceito de NEE começou a ser difundido
Em 1978, a partir da sua adoção no relatório de Warnock que defendia este conceito no sentido
mais abrangente: como sendo todas as crianças e jovens cujas necessidades envolvem
deficiências ou dificuldades de aprendizagem, isto é, inclui todas as crianças em desvantagem,
como as chamadas superdotadas, bem como as crianças da rua, as que trabalham, as de
populações remotas ou nómadas, bem como as que apresentam problemas de conduta ou
emocionais.
A inclusão da pessoa com necessidades especiais, no âmbito escolar é um debate atual que
demanda a organização de varias propostas de trabalho, pelas especificidades inerente á pessoa
humana e pelas diversas barreiras existentes no contexto escolar.
De acordo com Sassak (2006), a integração propõe a inserção parcial do sujeito, enquanto a
inclusão a inserção total. Para isso, a escola, como instituição que legitima a prática pedagógica e
a formação dos seus educandos, precisa romper com a perspetiva homogeneizadora e adotar
estratégias para assegurar os direitos de aprendizagem de todos. Para isso, a escola, como
instituição que legitima a prática pedagógica e a formação dos seus educandos, precisa romper
com a perspetiva homogeneizadora e adotar estratégias para assegurar os direitos de
aprendizagem de todos.
Alunos de Manica
Alunos da Zambézia
b) Horário escolar
As 06:45 é feita o Hino Nacional onde os alunos depois de entoar o Hino a uma turma que é
indicada pra fazer uma leitura e interpretação do texto dai as 07:00horas todos os alunos devem
estar nas salas de aulas.
O objectivo da escola é de ter a cerca de 75% de alunos sem NEE e 25% dos alunos com NEE,
mas é o que não possui a realidade, e cada turma é lecionado por dois Professores.
2.2.4. Dados da turma
Tive a oportunidade de calhar numa sala da 3ª classe turma B onde é lecionada por duas
professoras como uma auxiliar.
A 3ª classe turma B é composta por 37 alunos dos quais 11 com NEE, tendo la dois alunos com
problemas cognitivos e os restantes possui NEE auditivas e surdez.
No primeiro dia da minha assistência de aulas, foi a aula de português onde a professora
escreveu no quadro nome da escola, a data e tudo mais tinha como tema a letra maiúscula e eu
antes de saber que naquela turma havia alunos NEE auditivas vi uma coisa especial na medida
em que a professora falou pra ao meninos a passarem os apontamentos no caderno e ela falava
com gestos neste caso com língua de sinais, e dai pude observar que exatamente tem alunos com
problemas auditivos, da maneira em que a professora explicava começava a dar explicação aos
alunos normais assim de seguida os com NEE auditivas em língua de sinais.
Para verificar se o aluno entendeu ou não ela chamava e mandava levantar, escrevia uma palavra
no quadro e falava pra o aluno pudesse falar em língua de sinais. Mas acabei notando que é
pouco difícil explicar um aluno que não ouve e não falam ate ao ponto de entender rápido. Mas
anotei uma coisa muito interessante, embora seja um pouco difícil de explicar os alunos com
NEE auditivas como a surdez daquela turma mas mesmo assim existe alguns alunos aproveitados
e o aproveitamento pedagógicos deles é normal.
Avaliação
Indo em termo da avaliação naquela turma segundo as professoras disseram que a avaliação é
feita pra todos, quer dizer a mesma avaliação feita pra os alunos normais é da mesma forma que
avalia os alunos que não falam e não ouvem diferentemente de uma aluna Chamada Nina que ela
tem problemas cognitivas ela ouve perfeitamente mais não consegue copiar bem, dizer escrever
tudo que asta escrito apenas ela sabe somente escrever os vogais: a e i o u, então para avaliação
desta aluna é muito diferente dos outros.
Mas embora seja uma escola inclusiva para todos, pude observar que no meio destes alunos
sempre existe a exclusão onde que os alunos com NEE ficam entre eles e os alunos normais
também ficam entre eles, mas uma coisa interessante também aprendem a língua, na medida em
que os alunos normais são chamados pra ler os alunos com NEE são falados pra soletrar as
palavras,
2.2.6. A SURDEZ
Pela baixa visibilidade dos defeitos auditivos e pelo fato de as pessoas de audição difícil serem
frequentemente suspeitas de falta de motivação, desatenção ou retardo mental, “o público em
geral não tem mostrado interesse ou simpatia pelos deficientes auditivos” (TELFORD;
SAWREY, 1984, p. 513).
Os sinais mais comuns de alerta na infância podem ser sucintamente relacionados ao não atender
a voz materna, não movimentar a cabeça em direção a fonte sonora, não acordar com sons
intensos (campainha, batidas de porta, telefone, trovão). Apresenta desinteresse por ruídos
provocados no ambiente, não imita o som que ouviu, não dança ao som de músicas. Na escola
são confundidas como desatentas e distraídas, buscam contato visual (leitura dos lábios),
apresentam trocas na fala, vocabulário restrito, falam muito alto, solicitam que repita o que lhe
foi dito com constância. Podem apresentar dores constantes de ouvido, vazamento. Não
respondem ao serem chamados quando estão de costas ou longe do interlocutor, distraem-se
facilmente e apresentam dificuldade em entender ordens simples, em compreender conversas
(ZILIOTTO, 2004, p. 49).
Uma habilidade importante para as crianças surdas ou com audição reduzida é a leitura da fala ou
leitura labial. A leitura da fala é a comunicação visual da comunicação falada. É o meio pelo
qual as pessoas surdas recebem comunicação daqueles que podem ouvir. Seu princípio utiliza
movimentos visualmente percetíveis sobre os lábios, de onde os índices extraídos permitirão a
identificação dos fonemas, das palavras e das frases.
Nessa fase dizer que foi muito difícil anotar um aluno com NEE porque era um momento de
preparações para testes finais, realizações de testes em atrasos e algum momento os professores
também não davam aulas e não tive nenhum sucesso porque não pude observar um aluno com
NEE.
3.2.Consideracoes finais
Durante a realização deste atividades, destacamos alguns aspetos considerados mais
impressionantes que tivemos um bom atendimento, no ato de apresentação na escola, apesar de
não completar as actividades ou de não puder observar um tipo de NEE mas as assistências feitas
foram muito boas e deu pra aprender muitas coisas.
Enquanto no CREI as actividades foram tao boas e pude aproveitar o máximo porque com
aqueles alunos eu aprendi a falar algumas coisas em língua de sinais.
4. Conclusão
Terminando o relatório, conclui-se que a NEE é uma cadeira que envolvem crianças e jovens que
apresentam deficiências ou dificuldade diversas, ou ainda comportamentos anormais para a sua
idade, nos processos de desenvolvimento, socialização, comunicação e aprendizagem.
Quando os professores demostram poucas expetativas em relação aos alunos com NEE e estes se
apercebem, isto se repercute na sua autoestima e eles próprios passam acreditar que são menos
competentes que os seus pares sem NEE.
Conclui-se também que um professor deve ver a heterogeneidade do grupo como um factor a
explorar, pelo que precisa conhecer muito bem os seus alunos do ponto de vista pessoal e
sociocultural, para que essas características sejam tidas em conta quando com eles trabalha.
Também
4.1. Referências bibliográficas
1. SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. São Paulo:
Mimeo,1997.