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1-Comunicação – provem do latim “communicare” que siguinifica transmitir, dar ou

compartilhar com os outros, ter em comum, dar. interação entre o emissor e o receptor .

Conceito

Comunicação é uma troca de sinais enquadrados num código, e mais frequentemente de


linguagem verbal, entre uma pessoa que pretende comunicar (emissor) e uma outra pessoa
cuja resposta solicita. Além de se basear num código de comunicação, baseia-se também num
código social, obriga a modos diversificados de apresentar a mensagem, isto é, a actos de fala
específicos consoante à situação em que as pessoas se encontram e a idade, a situação
profissional, social do destinatário e do destinador.

Linguagem- É o processo através do qual osn homens transmitem mensagens entre si,
servindo-se de sons articulados (palavra oral), de representações gráficas desses sons (palavra
escrita) e de gestos (linguagem gestual).

Língua- é um sistema organizado de sons vocais de que nos servimos para expressar ideias e
comunicarmos com os falantes conhecedores do mesmo código A língua sendo uma instituição
social exterior ao indivíduo, resulta de um conjunto de convenções estabelecidas numa
colectividade e aceites por todos os seus falantes. Por isso dizemos que a língua é um
depósitos de signos e de regras combinatórias, que proporcionam a todos os falantes de uma
determinada comunidade linguistica a capacidade de comunicarem.

Fala é o uso individual da língua.

Competência comunicativa- A competência comunicativa é a capacidade do usuário da língua


de produzir e compreender textos adequados à produção de efeitos de sentido desejados em
situações específicas e concretas de interação comunicativa. Portanto, é a capacidade de
utilizar os enunciados da língua em situações concretas de comunicação. A competência
comunicativa envolve a competência linguística ou gramatical para produzir frases que sejam
vistas não só como pertencentes à língua, mas apropriadas ao que se quer dizer em dada
circunstância. Envolve também a competência textual, vista como a capacidade do usuário de,
em situações de interação comunicativa, produzir, compreender, transformar e classificar
textos que se mostrem adequados à interação comunicativa pretendida, utilizando
regularidades e princípios de organização e construção dos textos e do funcionamento textual,
já que os textos são a unidade da língua em uso. Evidentemente, incluem-se aqui, na
capacidade classificatória, o conhecimento e a capacidade do uso do tipo e do gênero de texto
apropriado como instrumento para a interação verbal que está acontecendo. Para além do
que já é dado pelas competências linguística e textual, a competência comunicativa acrescenta
algo que tem a ver com a competência discursiva, que contextualiza adequadamente o que se
diz. Nesse sentido, parece que se pode falar que a competência comunicativa é constituída
pelas competências linguística ou gramatical, textual e discursiva

Objetivos da Comunicação neste curso

 Que os alunos sejam capazes de produzir mensagens efetivas, claras e objetivas.

 Interpretar correctamente a informação contida em cada mensagem..


2-O Processo Geral de Comunicação e Empresa

Os Componentes do Processo da Comunicação

1. Emissor;

2. Mensagem;

3. Receptor;

4. Canal;

5. Codigo

6. Contexto

Esquema do processo da Comunicação

Contexto

Emissor Mensagem Receptor

Canal

Código

Emissor e receptor (descreva o que falamos na aula)

Canal é o meio através do qual a mensagem é transmitida. Por exemplo: ar (código linguístico),
cabos eléctricos (comunicação telefónica), páginas (no acto da leitura), rádios (ondas
electromagnéticas).

O código é um sistema de símbolos que por convenção prévia se destina a transmitir e


representar informação entre o emissor e o receptor.
a) O código é constituído por sinais muito diferenciados:

1. Sons (código linguístico);

2. Sinais escritos (código gráfico);

3. Sons gestuais (mímica, expressão facial);

4. Símbolos (códigos de estrada, bandeiras).

b) As línguas possuem um código linguístico constituído por:

Sons vocais ou fonemas em número limitado, combináveis e cujas regras de combinação são
convencionais e comuns a um conjunto de utilizadores do código, o que permite a formação
de sinais linguístico de nível superior, as palavras.

Fonemas- a, b, c...z = 23 fonemas este nº é limitado

Regras de combinação- Consoante e vogal cvcvcvcv

Ex: c a s a (cvcv)= palavra casa

c) Texto de natureza jurídica que reúne, de maneira sistemática, o conjunto das


disposições legislativas aplicáveis em determinada área profissional ou social.

Exemplo: Código penal, administrativo, comercial, etc.

Mensagem é o aspecto significativo do texto emitido, contendo a linguagem extralinguística a


que o significado se refere.

Contexto – conjunto de circunstâncias Física, sociais e psicológicas que envolvem e


determinam a acção e expressão do personagem. Sem o conhecimento do contexto não é
possível a interpretação correta de uma palavra ou frase, das acções e expressões das
personagens.

Ex. Papel deitado na rua escrito “vende-se”, dificilmente se saberá o que está a venda. Mas se
o mesmo papel estiver colado num muro, ter-se-á a ideia de que o objecto à venda é a casa

3- Empresa e Comunicação

Interlocutores da Empresa

 Cliente / Freguês;

 Fornecedores

 Público em Geral;

 Organismos Profissionais;
 Particulares;

 Seguros;

 Organismos Oficiais /

 Banca;

 Outras empresas do ramo;

Tipos de Comunicação

1. Directa

2. Via telefónica

3. Correios

4. Intercomunicador

5. Medias

6. Comercial

7. Para-Comercial

8. Administrativa

9. Socioprofissional

10. Informal / Formal

11. ]}Atendimento personalizado / impessoal

Resumindo, existem 2 tipos de comunicação:

 Comunicação interna (memorandos, notas de serviço, convocatórias, atas, relatórios);

 Comunicação intermédia (circulares); inicio de actividade; fim ou suspensão de


actividade; modificações ou alterações; iniciativas ocasionais; mudanças de endereços,
telefones, etc..

 Comunicação externa (comercial, para-comercial, socioprofissional).

Comercial- informações, oferta de produtos ou serviços, encomendas/contratos,


Remessas/entregas/ montagens, reclamações, pagamentos

Para-comercial- Banca, seguros, serviços, Marketing, relações públicas, publicidade

Socioprofissionais-Organizações laborais, formação profissional, protocolos, informações

A Convocatória
É um texto legislativo (documento) que chama os sócios (membros de uma associação ou
instituição) para reunir, elaborado por quem tem poderes institucionais para o fazer
(Presidente da massa associativa/o Director, etc.).

Normalmente é dada a conhecer a cada participante, com antecedência necessária -nas


associações é de 8 dias.

A convocatória consta de:

 Título (Convocatória)

 Organismo ou Empresa e Identificação do responsável pela convocatóruia

 Tipo de reunião (Assembleia ordinária, Assembleia extraordinária, Coletivo de Direção,


etc.)

 Os assuntos a serem tratados na reunião (ordem de trabalho)

 Dia, hora e local da reunião

 A data em que é feita a convocatória

 O dia, a hora e o local da reunião

 A data em que é realizada

 A assinatura da pessoa que convoca

 A pessoa que emite e o seu cargo.

Exemplo:

CONVOCATÓRIA

Convocam-se todos os estudantes do 1º Ano do Curso de Engenharias, para uma reunião


ordinária a ter lugar no dia 11 de Agosto de 2015, no Auditório do ISPT, pelas 9.00 horas, com
a seguinte ordem de trabalhos (agenda).

1- Calendarização das aulas de informática nos laboratórios 1 e 2;

2- Ciclo de estágios nas empresas da cidade de Tete;

3- Divulgação e estudo de alguns artigos sobre a legibilidade de participação nos estágios

4- Diversos

Tete, 14 de Agosto de 2015

O Director

___________________

A Acta
Conceito

É um relato, rigoroso mas resumido, dos assuntos abordados decisões tomadas numa reunião.

Caracteristicas da Acta

A acta deve limitar-se a visão fiel e muito clara do que foi tratado na reunião. Não é admissível
o registo de apreciações pessoais por parte de quem elabora a acta.

A linguagem usada deve ser precisa, directa e as palávras ou frases símples, de modo a ser
entendida por todos os leitores da mesma.

Para maior rigor, a data e os números escrevem-se por extenso, não se usam abreviaturas,
inutilizam-se todas com um traço, a parte da linha que ficar em branco, não se admite rasuras.

Estrutura da Acta

1- A organização da acta implica as seguintes partes:

a) Recebe o número que lhe calhar, na sequência numerada das actas já


constantes no respetivo livro.

b) Introdução, fórmulas iniciais (incluindo data, local, nome do presidente e do


secretário: registo dos presentes e ausentes, a hora que se iniciou) e os
objetivos da reunião (ordem do dia).

c) Corpo da acta: indicação das diferentes fases do trabalho (pontos discutidos,


propostas, soluções aprovadas, factos ocorridos acidentalmente, os presentes
que usaram da palavra e os assuntos a que se referiram, tal como os
esclarecimentos ou explicações que receberam). Inclui o resultado de qualquer
votação que tenha sido feita, assim como, votações a favor ou contra, e as
justificações do voto realizado. Indica a hora em que os trabalhos foram
encerrados.

d) Encerramento, fórmula final, assinatura do presidente e do secretário. Regista


se a acta foi lida ou não.

O valor da acta

A acta é um documento de prova do que se decidiu numa reunião, isto é, um meio de


formação da “vontade coletiva”, o elemento de prova e da interpretação dessa vontade, o
registo da vida da instituição. Mas para ter valor precisa de ser aprovada pelos participantes da
reunião. Depois de aprovada, é imutável.

Exemplo:
---------------------------------------- Acta número onze -----------------------------------------

------Aos vintes e sete dias do mês de Agosto do ano de de dois mil e catorze, pelas vinte e
uma hora, com a presença dos elementos da associação “KUFA KUSIANA”,constituída por José
Kabudula e Alfredo Mwanakapolo, teve lugar a reunião periódica da mesma direcção,
presidida pelo senhor vice-presidente , Marco Djedjera com a seguinte ordem de trabalho:
Ponto zero: Período de antes ordem de trabalho; Ponto um: Preenchimento de documento de
caixa; Ponto dois: A casa de chá e churrasqueira------------------------------------------------------

........Ponto zero: Abertura da secção. Foi lida a acta da reunião anterior, que depois de sofrer
uma mudança da gramática, no período,foi aprovada pelo conselho e ,de seguida aprovada em
prova de conformidade.------------------------------------------------------------

.......Na ausência do presidente assumiu a direcção da reunião o senhor vice-presidente, Marco


Djedjera, que depois de saudar os presentes, declarou de ser interesse enviar a todo
elementos da direcção , a fotocopia dea acta aprovada, explicando o ser um extermo e
convinte para estarem presente nas reuniões futura daquela que,por meio de motivos
maior,não comparenceram.---------------------------------------------------------------

.......Pediu de seguida a palavra o senhor Tesoureiro, Paulo Mulugwkango,pra manifestar


alguns reparos em relação a forma como estão ver,deveria ser estruturado de forma mais
regulamentar, tendo se acordar providencias no sentido de gerar a correcção que procura
acautelar a ASSOCIAÇÃO de qualquer incomodo,em termos físicos.-----------------------------

.........Foi depois ventilada a situação relacionada com preenchimento dos lugar destinadas a
exploração da casa CHÁ e de CHURRASCARIA, Não havendo de momento qualquer outra
perspectiva, quanto a sua ocupação, apesar de já surgido pretendentes , um dos quais quase
chegou-se a compremeter-se , tendo assegurado a sua aceitação de dois dias apois o contrato
inicial por facto que pode se considerar estranho e que a curto praso a ASSOCIAÇÃO vai tentar
exclarecer.---------------------------------------------------

......Nada mais havendo a tratar pelas vinte e duas horas e quarenta e cinco minuto deram por
fim o trabalho da reunião da qual lavrei a presente acta que depois de lida e aprovada, será
por mim,que a secretaria assinada e pelo vice-presidente.------------------------------------------------

O Secretario Vice-presidente

Maria Helena Pinto Marcos Djedjera

Tema: Memorando

Memorando

É um meio eficaz de comunicação entre funcionários de uma instituição ou entre


dependências. É usado para resumir e sintetizar motivos e circunstâncias, para a troca de
mensagens pessoais entre indivíduos ou grupos, para motivar os membros de um sector ou
actividade.

Características

O memorando é um escrito breve e segue o percurso da pirâmide invertida.

 Informação mais importante

 Elementos de apoio e exemplos

 Dados menos importantes

Forma do Memorando

Apresenta 3 zonas fundamentais: introdutória, a da mensagem e a final.

1. A zona introdutória contém:

 O cabeçalho com a palavra “Memorando” centralizada;

 O recetor: nome, função e setor precedido da palavra “para” seguida de


dois pontos;

 O emissor: função e o setor precedido da palavra “de” seguida de pontos;

 A palavra “data”, seguida de dois pontos e a indicação do mês, ano e data;

 “Assunto” mais dois pontos e a indicação, de forma concisa do conteúdo


do documento.

2. A zona final apresenta:

 As iniciais do autor são minúsculas, seguidas por dois pontos;

 As iniciais de quem redigiu em minúsculas;

 Memorando não é assinado.

3. Zona de mensagem recebem o texto assim caraterizado:

 Redação em frases curtas, optando pelo ponto de vista do recetor e não do


emissor, usando palavras de ligação e variando a construção das frases tal
como tomando verbos de ação em vez de verbos estáticos e, a voz ativa no
lugar da voz passiva;

 Colocação das palavras mais importantes na primeira metade da frase.


Defeitos a evitar no memorando

 Exprimir-se na primeira pessoa;

 Introduzir ideias óbvias;

 Incluir coisas referentes a outros casos;

 Apresentar coisas novas sem as explicar;

 Abusar em construções negativas;

 Empregar rodeios e redundâncias

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