Você está na página 1de 17

Teologia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Teologia (do grego antigo: θεολογία, theología[1]) é o estudo crítico da natureza dos deuses, seres
divinos, ou de Deus, seus atributos e sua relação com os homens. Em sentido estrito, limita-se ao
Cristianismo, mas em sentido amplo, aplica-se a qualquer religião.[2] É ensinada como uma
formação acadêmica, tipicamente em universidades, seminários e escolas de teologia.[3][4]

A origem do termo nos remete à Hélade — a Grécia Antiga. O termo "teologia" aparece em Platão,
mas o conceito já existia nos pré-socráticos. Platão o aplica aos mitos interpretando-os à luz crítica
da filosofia considerando seu valor para a educação política. Nessa passagem do mito ao logos,
trata-se de descobrir a verdade oculta nos mitos. Aristóteles, por sua vez, chama de "teólogos" os
criadores dos mitos (Hesíodo, Homero, poetas que narraram os feitos dos deuses e heróis, suas
origens, suas virtudes e também seus vícios e erros), e de "teologia" o estudo metafísico do ente em
seu ser (considerando a metafísica ou "filosofia primeira", a mais elevada de todas as ciências).

A incorporação do termo "teologia" pelo cristianismo teve lugar na Idade Média, entre os séculos
IV e V, com o significado de conhecimento e saber cristão acerca de Deus.[5]

De acordo com a definição hegeliana, a teologia é o estudo das manifestações sociais de grupos em
relação às divindades. Como toda área do conhecimento, possui então objetos de estudo definidos.
Como não é possível estudar Deus diretamente, pois somente se pode estudar aquilo que se pode
observar e se torna atual, o objeto da teologia seriam as representações sociais do divino nas
diferentes culturas.

Assim, o termo pode também referir-se a um estudo de uma doutrina ou sistema particular de
crenças religiosas - tal como a teologia judaica, a teologia cristã e a teologia islâmica. Existem,
portanto, a teologia hindu, a teologia judaica, a teologia budista, a teologia islâmica, a teologia
cristã[6] (incluindo a teologia católica-romana, a teologia protestante, a teologia mórmon a teologia
umbandista entre outras). No Brasil, tramita-se uma lei em que regulamenta a profissão de
teólogo.[7]

Etimologia
A palavra provém do grego theologia (θεολογία), derivada de θεóς [theos], que significa "deus", e -
logia (-λογία),[8][9] que significa "enunciados, ditos ou oráculos" (uma palavra relacionado a logos
[λόγος], que significa "palavra, discurso, relato ou raciocínio"), que passou ao latim como
theologia.

Evolução do termo

No cristianismo, isso se dá a partir da Bíblia. O teólogo cristão protestante suíço Karl Barth definiu
a Teologia como um "falar a partir de Deus". O termo "teologia" foi usado pela primeira vez por
Platão, no diálogo "A República", para referir-se à compreensão da natureza divina de forma
racional, em oposição à compreensão literária própria da
poesia, tal como era conduzida pelos seus conterrâneos. Mais
tarde, Aristóteles empregou o termo em numerosas ocasiões,
com dois significados:

Teologia como o ramo fundamental da filosofia, também


chamada "filosofia primeira" ou "ciência dos primeiros
princípios", mais tarde chamada de metafísica por seus
seguidores;
Teologia como denominação do pensamento mitológico
imediatamente anterior à filosofia, com uma conotação
pejorativa e, sobretudo, utilizada para referir-se aos
pensadores antigos não filósofos (como Hesíodo e
Ferécides de Siro).

Santo Agostinho tomou o conceito de teologia natural da obra


Antiquitates rerum humanarum et divinarum, de Marco Platão (esquerda) e Aristóteles no
Terêncio Varrão, como a única teologia verdadeira, dentre as afresco de 1509 de Rafael, A Escola
três apresentadas por Varrão - a mítica, a política e a natural. de Atenas
Acima desta, situou a Teologia Sobrenatural (theologia
supernaturalis), baseada nos dados da revelação. A teologia
sobrenatural, situada fora do campo de ação da filosofia, não estava subordinada, mas sim acima
da última, considerada como uma serva (ancilla theologiae) que ajudaria a primeira na
compreensão de Deus.

Teodiceia, termo empregado atualmente como sinônimo de "teologia natural", foi criado no século
XVIII por Leibniz, como título de uma de suas obras (Ensaio de Teodiceia. Sobre a bondade de
Deus, a liberdade do ser humano e a origem do mal), embora Leibniz utilize tal termo para
referir-se a qualquer investigação cujo fim seja explicar a existência do mal e justificar a bondade
de Deus.

Outra vertente da Teologia, denominada "Via Remotionis" (ou Teologia Negativa), defende a
incognoscibilidade de Deus por meio da linguagem racional. O caminho dessa Teologia é
apresentar predicados opostos (tais como claro e escuro, bom e mau) e falar que Deus não é nem
um lado nem o outro. Começa-se por predicados mais concretos, da realidade terrena, e prossegue-
se por predicados cada vez mais abstratos. Com a sucessão dessas sentenças, procura-se passar a
ideia de que Deus não está no campo do dizível (campo da linguagem), mas em uma esfera
superior a essa, acessível pela experiência mística.[10]

Na tradição cristã (de matriz agostiniana), a teologia é organizada segundo os dados da revelação e
da experiência humana. Esses dados são organizados no que se conhece como teologia sistemática
ou teologia dogmática.

Há no século XXI, há uma teologia pós-moderna, engatinha-se uma sociedade de cultura pós-
moderna, a teologia como “discurso”, “estudo”, tende a perder significado e importância. A teologia
se vê ameaçada com as mudanças que incidem sobre ela e sobre a igreja cristã. O dogma
fundamental da modernidade, que estabelecia o sujeito e a razão crítica como fonte de
interpretação, conhecimento e aceitação das verdades, acaba ruindo por excesso dessa mesma
razão moderna. Ela sofisticou-se de tal maneira que foge do controle da razão normal das pessoas,
deixando em seu lugar a aceitação ou rejeição subjetiva, arbitrária. Quando se extrema a
racionalidade, cai-se na irracionalidade, pois não sendo capaz de acompanhá-la, não nos resta
senão aceitá-la ou rejeitá-la também sem razão.

Definição
Agostinho de Hipona definiu o termo Latino equivalente, theologia, como "raciocínio ou discussão
sobre a Deidade";[11] O termo pode, no entanto, ser usado para uma variedade de diferentes
disciplinas ou campos de estudo.[12]

A teologia começa com o pressuposto de que o divino existe de alguma forma, como na física, no
sobrenatural, mental ou realidades sociais, e essa evidência para e sobre isso pode ser encontrada
através de experiências espirituais pessoais e / ou registros históricos de experiências como
documentadas por outros. O estudo dessas suposições não faz parte da teologia propriamente dita,
mas é encontrada na filosofia da religião, e cada vez mais pela psicologia da religião e
neuroteologia. A teologia então visa estruturar e compreender essas experiências e conceitos, e
usá-los para derivar prescrições normativas para como viver nossas vidas.

Os teólogos usam várias formas de análise e argumentos (empíricos, filosóficos, etnográficos,


históricos, etc., para ajudar a compreender, explicar, testar, criticar, defender ou promover
qualquer um dos inúmeros temas religiosos. Como em filosofia de ética e jurisprudência, os
argumentos geralmente assumem a existência de questões previamente resolvidas, e desenvolvem-
se fazendo analogias com elas para extrair novas inferências em novas situações.

O estudo da teologia pode ajudar um teólogo a compreender melhor sua própria tradição
religiosa,[13] outra tradição religiosa,[14] ou pode permitir que explorem a natureza da divindade
sem referência a nenhuma tradição específica. A teologia pode ser usada para proselitismo,[15]
reforma,[16] ou apologética a uma tradição religiosa, ou pode ser usado para comparar religiões,[17]
desafiar (por exemplo, crítica bíblica), ou oposição (por exemplo, irreligião) a uma tradição
religiosa ou visão de mundo. A teologia também pode ajudar um teólogo a abordar alguma
situação ou necessidade atual através de uma tradição religiosa,[18] ou para explorar possíveis
formas de interpretar o mundo.[19]

História
O grego theologia (θεολογία) foi usada para se referir como uma definição de "discurso sobre
Deus" no quarto século antes de Cristo, por Platão em A República, Livro ii, Cap. 18.[20] Aristóteles
dividiu teoricamente a filosofia em matemática, física e teologia, com a última sendo
correspondente mais ou menos à metafísica que, para Aristóteles, incluía o discurso sobre a
natureza do divino.[21]

Com base nas fontes gregas estoicas, o escritor latino Varro distinguiu três formas de tal discurso:
mítica (sobre os mitos dos deuses gregos), racional (análise filosófica dos deuses e da cosmologia) e
civil (sobre os ritos e deveres da observância religiosa pública).[22]

Theologos, intimamente relacionado com a teologia, aparece uma vez em alguns manuscritos
bíblicos, no título do Livro do Apocalipse: apokalypsis ioannoy toy theologoy, "a revelação de João
o teólogos". Ali, no entanto, a palavra não se refere a João como "teólogo" no sentido moderno da
palavra, mas - usando um sentido ligeiramente diferente da raiz logos ', o que significa não
"discurso racional", mas "palavra" ou "mensagem"- alguém que fala as palavras de Deus.[23]

Alguns autores cristãos latinos, como Tertuliano e Agostinho, seguiram o uso triplo de Varro,[24]
embora Agostinho também usasse o termo mais simplesmente para significar "raciocínio ou
discussão sobre a divindade".[25]

Nas fontes patrísticas greco-cristãs, theologia poderia referir-se estreitamente ao conhecimento


devoto e inspirado e ao ensino sobre a natureza essencial de Deus.[26]
O autor latino Boécio, escrevendo no início do século VI, usou a "teologia" para denotar uma
subdivisão da filosofia como sujeito do estudo acadêmico, lidando com a realidade imutável e
incorpórea (em oposição à "física" ', que trata de corpórea, realidades em movimento).[27] A
definição de Boécio influenciou o uso latino medieval.[28]

Nas fontes latinas escolásticas, o termo passou a denotar o estudo racional das doutrinas da
religião cristã, ou (mais precisamente) a disciplina acadêmica que investigava a coerência e as
implicações da linguagem e reivindicações da Bíblia e da tradição teológica (esta última
frequentemente representada no Sentenças de Pedro Lombardo, um livro de extratos dos Pais da
Igreja).[29]

No Renascimento, especialmente com os apologistas platonistas florentinos da poética Dante, a


distinção entre "teologia poética" (theologia poetica) e "revelada" ou bíblica. A teologia serve de
pisada para um avivamento da filosofia, independente da autoridade teológica.

É neste último sentido, a teologia como uma disciplina acadêmica que envolve o estudo racional do
ensino cristão, que o termo passou para o inglês no século XIV.[30][31]

A partir do século XVII, também se tornou possível usar o termo teologia para se referir ao estudo
de ideias e ensinamentos religiosos que não são especificamente cristãos (por exemplo, no termo
teologia natural que denotou teologia baseada no raciocínio de fatos naturais independente da
revelação especificamente cristã,[32]) ou que são específicos para outra religião (veja abaixo).A
"teologia" também pode agora ser usada em um sentido derivado para significar "um sistema de
princípios teóricos, uma ideologia (impraticável ou rígida)".[33]

Em várias religiões e tradições


O termo teologia foi considerado por alguns como apenas apropriado para o estudo das religiões
que adoram uma deidade (a theos), ou seja, mais amplamente do que monoteísmo; e pressupõe
uma crença na capacidade de falar e razão sobre essa deidade (em logia). Eles sugerem que o
termo é menos apropriado em contextos religiosos que são organizados de forma diferente
(religiões sem uma única divindade, ou que negam que tais assuntos possam ser estudados
logicamente). ("Hierologia" foi proposto como um termo alternativo, mais genérico.[34])

Budismo

Algumas pesquisas acadêmicas no Budismo, dedicadas à investigação de uma compreensão


budista do mundo, preferem a designação filosofia budista ao termo teologia budista, já que o
budismo não tem a mesma concepção de um theos. José Ignacio Cabezón, que argumenta que o
uso de "teologia" é apropriado no caso, considera que pode sê-lo porque "eu tomo teologia não
para se restringir ao discurso de Deus... Eu tomo 'teologia' não para se restringir ao seu significado
etimológico. Nesse último sentido, o budismo é, naturalmente, ateológico, rejeitando como faz a
noção de Deus".[35] Outros pesquisadores, no entanto, consideram a possibilidade de um diálogo
inter-religioso sobre conexões teológicas;[36] o influente estudioso zen budista D. T. Suzuki
comparou a teologia ocidental e traçou paralelos de conceitos místicos de Mestre Eckhart sobre
Deus com o budismo maaiana.[37] Outras noções sobre um Absoluto transcendente e a criação
podem ser encontradas no budismo maaiana e vajrayana,[38] como a Natureza de Buda, Buda
Primordial e a vacuidade em shentong.

Cristianismo

Agostinho de Hipona Tomás de Aquino

Teologia cristã é o estudo da crença e prática cristã. Esse estudo concentra-se principalmente nos
textos do Antigo Testamento e do Novo Testamento, bem como na tradição cristã. Os teólogos
cristãos usam exegese bíblica, análise racional e argumento. A teologia pode ser realizada para
ajudar o teólogo a entender melhor os princípios cristãos, fazer comparações entre o cristianismo e
outras tradições, defender o cristianismo contra objeções e críticas, facilitar as reformas na igreja
cristã, ajudar na propagação do cristianismo, aproveitar a recursos da tradição cristã para abordar
alguma situação atual ou necessidade, ou por uma variedade de outras razões.

Filosofia grega

Na filosofia grega antiga, pré-socráticos já supuseram sobre a natureza de um Deus maior, como
defendia Xenófanes,[nota 1] o conceito de Nous em Anaxágoras,[40] o Esfero em Empédocles,[41] o
Logos e a união de opostos em um deus em Heráclito,[42] a Deusa do poema de Parmênides.[nota 2]
Sócrates faz referência ao termo singular "Théos" tanto nos diálogos de Platão quanto na obra de
seu outro discípulo, Xenofonte,[43] este último tendo atribuído essa definição em seu Memoráveis:
"Aquele que coordena e mantém unido o universo, onde todas as coisas são justas e boas, e as
apresenta sempre intactas, sãs e sem idade para nosso uso, e mais rápido do que se pensa para nos
servir infalivelmente, é manifesto em suas obras supremas e ainda assim não é visto por nós na
ordenação delas".[44] Platão descreve atributos supremos de uma entidade em o Um,[45] demiurgo
e Ideia do Bem.[46]

Aristóteles discute em sua Metafísica e Física e o conceito de uma causa primeira e do Motor
Imóvel; ele denomina "theologikê" (teológica) a ciência que estuda as substâncias eternas
imutáveis[47] e faz referências aos theologoi, classificando-os como aqueles que anteriormente
falaram sobre deuses.[48] A noção de providência divina é abordada por Platão[49] e pelos
estoicos.[50] O platonismo e neoplatonismo influenciaram toda a teologia ocidental posterior nas
religiões abraâmicas.[51]

Hinduísmo

Dentro de filosofia hindu, existe uma tradição sólida e antiga de especulação filosófica sobre a
natureza do universo, de Deus (denominado "Brahman", Paramatman e Bhagavan em alguns
escolas de pensamento hindu) e do Atman (alma). A palavra sânscrito para as várias escolas da
filosofia hindu é Darshana (que significa "visão" ou "ponto de vista"). A teologia vaishnava tem
sido um assunto de estudo para muitos devotos, filósofos e estudiosos da Índia durante séculos.
Uma grande parte do seu estudo consiste em classificar e organizar as manifestações de milhares
de deuses e seus aspectos. Nas últimas décadas também foi assumido por várias instituições
acadêmicas na Europa, como o Oxford Centre for Hindu Studies e Bhaktivedanta College.[52]

Islã

Uma discussão teológica islâmica paralela à discussão teológica cristã é chamada de Calam; o
análogo islâmico da discussão teológica cristã seria mais apropriadamente a investigação e
elaboração de Sharia ou Fiqh. "Calam... não ocupa o lugar principal no pensamento muçulmano
que a teologia faz no cristianismo. Para encontrar um equivalente para" teologia "no sentido
cristão é necessário recorrer a várias disciplinas e ao usul al-fiqh como quanto a calam". (L.
Gardet)[53]

Judaísmo

A teologia judaica, a ausência histórica de autoridade política significou que a maior parte da
reflexão teológica aconteceu dentro do contexto da comunidade e da sinagoga judaicas, e não
dentro de instituições acadêmicas especializadas, inclusive através da discussão rabínica de lei
judaica e comentários bíblicos judeus.[54] Historicamente, tem sido muito ativo e altamente
significativo para a teologia cristã e islâmica e bem como para o judaísmo.

Tópicos em teologia
A história do estudo da teologia em instituições de ensino superior é tão antiga quanto a história
dessas próprias instituições. Por exemplo, Taxila era um centro inicial da aprendizagem védica,
possível a partir do século VI a.C. ou anterior;[55] a Academia platônica, fundada em Atenas no
século IV a.C., parece ter incluído temas teológicos em sua matéria;[56] o chinês Taixue transmitia
ensino confuciano no século II a.C.;[57] a Escola de Nísibis era um centro de aprendizagem cristã a
partir do século IV d.C.;[58] Nalanda na Índia era um sítio de ensino superior budista desde pelo
menos o século V ou VI d.C.;[59] e a Universidade al Quaraouiyine marroquina foi um centro de
aprendizagem islâmica a partir do século XX,[60] como foi a Universidade Al-Azhar no Cairo.[61] As
primeiras universidades foram desenvolvidas sob a égide da Igreja latina por bula papal como
studia generalia e talvez de escolas de catedrais. No entanto, é possível que o desenvolvimento de
escolas de catedral nas universidades era bastante raro, sendo a Universidade de Paris uma
exceção.[62] Mais tarde, elas também foram fundados por reis (Universidade de Nápoles Federico
II, Universidade Carolina em Praga, Universidade Jaguelônica em Cracóvia) ou administrações
municipais (Universidade de Colónia, Universidade de Erfurt). Na período medieval inicial, a
maioria das novas universidades foram fundadas a partir de escolas pré-existentes, geralmente
quando essas escolas foram consideradas como sendo principalmente locais de ensino superior.
Muitos historiadores afirmam que as universidades e as escolas de catedral foram uma
continuação do interesse em aprender promovido pelos mosteiros.[63] O aprendizado teológico
cristão foi, portanto, um componente nessas instituições, como foi o estudo da Igreja ou do Direito
canônico: as universidades desempenharam um papel importante na capacitação de pessoas para
escritórios eclesiásticos, ajudando a igreja a perseguir o esclarecimento e a defesa de seu ensino, e
em apoiar os direitos legais da igreja contra os governantes seculares.[64] Em tais universidades, o
estudo teológico estava inicialmente intimamente ligado à vida de fé e da igreja: alimentava e era
alimentado por práticas de pregação e Missa.[65]
Durante a Alta Idade Média, a teologia foi, portanto, o assunto final nas universidades, sendo
chamada de "A Rainha das Ciências" e servindo de pedra fundamental para o Trivium e
Quadrivium, que homens jovens eram esperados a estudar. Isso significava que os outros assuntos
(incluindo Filosofia) existiam principalmente para ajudar com o pensamento teológico.[66]

O lugar preeminente da teologia cristã na universidade começou a ser desafiado durante o


Iluminismo, especialmente na Alemanha.[67] Outros assuntos adquiridos em independência e
prestígio, e questões foram levantadas sobre o lugar em instituições que eram cada vez mais
compreendidas como devotadas à razão independente de uma disciplina que parecia envolver
compromisso com a autoridade de tradições religiosas particulares.[68]

Desde o início do século XIX, várias abordagens diferentes surgiram no Ocidente para a teologia
como disciplina acadêmica. Grande parte do debate sobre o lugar da teologia na universidade ou
dentro de um currículo geral de ensino superior centra-se sobre se os métodos da teologia são
adequadamente teóricos e (amplamente falantes) científicos ou, por outro lado, se a teologia
requer um pré-compromisso de fé pelos seus praticantes, e se esse compromisso entra em conflito
com a liberdade acadêmica.[69]

Teologia e treinamento ministerial

Em alguns contextos, a teologia foi realizada para pertencer às instituições de ensino superior
principalmente como uma forma de treinamento profissional para o ministério cristão. Esta foi a
base sobre a qual Friedrich Schleiermacher, um teólogo liberal, defendeu a inclusão de teologia na
nova Universidade de Berlim em 1810.[70]

Por exemplo, na Alemanha, as faculdades teológicas das universidades estaduais estão tipicamente
ligadas a denominações particulares, protestantes ou católicas romanas, e essas faculdades
oferecerão graus "denominacionais", e têm postos públicos denominacionais entre seus
professores; bem como contribuindo para o desenvolvimento e o crescimento do conhecimento
cristão, eles "fornecem treinamento acadêmico para o futuro clero e professores de instrução
religiosa nas escolas alemãs".[71]

Nos Estados Unidos, várias faculdades e universidades proeminentes foram iniciadas para treinar
ministros cristãos. Harvard,[72] Georgetown,[73] Boston University,[74] Yale,[75] e Princeton[76]
Todos tinham o treinamento teológico do clero como um propósito primário na sua base.
Seminários e faculdades bíblicas continuaram esta aliança entre o estudo acadêmico de teologia e
treinamento para ministério cristão. Há, por exemplo, numerosos exemplos proeminentes dos
EUA, incluindo União teológica católica em Chicago,[77] A Graduate Theological Union em
Berkeley,[78] o Criswell College em Dallas,[79] o Southern Baptist Theological Seminary em
Louisville,[80] a Trinity Evangelical Divinity School em Deerfield, Illinois,[81] Dallas Theological
Seminary,[82] o North Texas Collegiate Institute in Farmers Branch, Texas[83] e o Assemblies of
God Theological Seminary em Springfield, Missouri

A teologia como uma disciplina acadêmica por direito próprio

Em alguns contextos, os estudiosos seguem a teologia como uma disciplina acadêmica sem
afiliação formal a qualquer igreja em particular (embora os membros da equipe possam ter
afiliações nas igrejas) e sem se concentrar no treinamento ministerial. Isso se aplica, por exemplo,
a muitos departamentos universitários no Reino Unido, incluindo as Faculdades de Divindade na
Universidade de Cambridge e Universidade de Oxford, o Departamento de Teologia e Religião no
Universidade de Exeter, e o Departamento de Teologia e Estudos Religiosos da Universidade de
Leeds.[84] Os prêmios acadêmicos tradicionais, como o Lumsden and Sachs Fellowship da
Universidade de Aberdeen, tendem a reconhecer o desempenho em teologia (ou Divindade
(disciplina acadêmica), como é conhecida em Aberdeen) e em estudos religiosos.

Teologia e estudos religiosos

Em alguns contextos contemporâneos, é feita uma distinção entre a teologia, que é vista como
envolvendo algum nível de compromisso com as reivindicações da tradição religiosa estudada e
estudos religiosos, que, em contraste, é normalmente visto como exigindo que a questão da
verdade ou falsidade das tradições religiosas estudadas sejam mantidas fora de seu campo.
Estudos religiosos envolvem o estudo de práticas históricas ou contemporâneas ou das ideias
dessas tradições usando ferramentas e estruturas intelectuais que não estão especificamente
ligadas a nenhuma tradição religiosa e que normalmente são entendidas como neutras ou
seculares.[85] Em contextos onde os "estudos religiosos" nesse sentido são o foco, as principais
formas de estudo provavelmente incluirão:

Antropologia da religião;
Religião comparativa;
História da religião;
Filosofia da religião;
Psicologia da religião;
Sociologia da religião.

Às vezes, a teologia e os estudos religiosos são vistos como estando em tensão,[86] e outras vezes,
eles são mantidos para coexistir sem tensão séria.[87] Ocasionalmente, é negado que haja um limite
tão claro entre eles.[88]

Criticismo
Há uma tradição antiga de ceticismo sobre a teologia, seguida de um aumento mais moderno da
crítica secularista e ateia.

Crítica dos filósofos

Seja ou não uma discussão fundamentada sobre o divino é possível, tem sido um ponto de disputa.
Protágoras, já no século V a.C., que tem fama de ter sido exilado de Atenas por causa de seu
agnosticismo sobre a existência dos deuses, disse que "No que diz respeito aos deuses, eu também
não sei ou eles existem ou que eles não existe, ou a forma que eles possam ter, porque há muito que
nos previne de saber: a obscuridade do assunto e a escassez de vida do homem".[89]

Desde pelo menos o século XVIII, vários autores criticam a adequação da teologia como uma
disciplina acadêmica.[90] Em 1772, o Barão de Holbach classificou a teologia como "um insulto
contínuo à razão humana" em Le Bon sens.[90] Henry St John, 1º visconde Bolingbroke, um
político inglês e filósofo político escreveu em suas obras políticas seus pontos de vista sobre a
teologia: "A teologia é culpa da religião. A teologia é uma ciência que pode ser justamente
comparada à Caixa de Pandora. Muitas coisas boas estão no máximo, mas muitos maus estão
debaixo deles, e espalham pragas e desolação em todo o mundo".[91]

Thomas Paine o revolucionário americano, escreveu em seu trabalho de duas partes "The Age of
Reason", "O estudo da teologia, como está nas igrejas cristãs, é o estudo do nada, é fundado em
nada, não se baseia em princípios, não procede de nenhuma autoridade, não possui dados, não
pode demonstrar nada, e não admite conclusão. Nem qualquer coisa pode ser estudada como
ciência, sem que possamos possuir os princípios sobre o qual se fundou, e como este é o caso da
teologia cristã, é, portanto, o estudo de nada".[92]

O filósofo alemão ateu Ludwig Feuerbach procurou dissolver a teologia em sua obra "Princípios da
Filosofia do Futuro": "A tarefa da era moderna foi a realização e a humanização de Deus - a
transformação e a dissolução da teologia na antropologia".[93] Isso refletiu o seu trabalho anterior
A Essência do Cristianismo (pub. 1841), pelo qual ele foi banido de ensinar na Alemanha, no qual
ele havia dito que a teologia era uma "rede de contradições e delírios".[94]

A.J. Ayer, o antigo positivista lógico, procurou mostrar em seu ensaio "Crítica da Ética e Teologia"
que todas as declarações sobre o divino são absurdas e qualquer atributo divino é improvável. Ele
escreveu: "Agora, geralmente é admitido, pelo menos pelos filósofos, que a existência de um ser
que possui os atributos que definem o deus de qualquer religião não animista não pode ser
demonstrada de forma demonstrada... [A] enunciados sobre a natureza de Deus são sem
sentido".[95]

Walter Kaufmann, o filósofo, em seu ensaio "Contra a teologia", procurou diferenciar a teologia da
religião em geral. "A teologia, é claro, não é a religião, e uma grande religião é enfaticamente anti-
teológica ... Um ataque à teologia, portanto, não deve ser tomado como necessariamente
envolvendo um ataque à religião. A religião pode ser, e muitas vezes tem sido, não teológico ou
mesmo anti-teológico". No entanto, Kaufmann descobriu que "o cristianismo é inescapável uma
religião teológica".[96]

Crítica geral

Charles Bradlaugh acreditava que a teologia impediu os seres humanos de alcançar a liberdade.[97]
Bradlaugh observou que os teólogos de seu tempo declararam que a pesquisa científica moderna
contradizia as escrituras sagradas, portanto, as escrituras devem estar erradas.[98]

Robert G. Ingersoll afirmou que quando os teólogos tinham poder, a maioria das pessoas vivia em
barracas, enquanto alguns privilegiados tinham palácios e catedrais. Na opinião da Ingersoll, a
ciência, em vez da teologia, melhorou a vida das pessoas. Ingersoll sustentou ainda mais que os
teólogos treinados não são melhores do que uma pessoa que assume que o diabo deve existir
porque as imagens se assemelham exatamente ao diabo.[99]

Mark Twain afirmou que várias religiões mutuamente incompatíveis afirmam ser a verdadeira
religião e que as pessoas cortaram a garganta dos outros para seguir uma teologia diferente.[100]

Ver também
Teologia cristã
Teologia sistemática
Teologia moral
Teologia prática
Teologia natural
Teologia liberal
Teologia gnóstica
Teologia espiritual
Teologia da prosperidade
Teologia da libertação

Notas
1. "Um Deus é o maior entre deuses e homens, não sendo em absoluto como mortais em corpo
ou em pensamento. Ele vê por completo, pensa por completo, ouve por completo, mas
completamente sem trabalho agita todas as coisas pelo pensamento de Sua mente. Sempre
Ele permanece no mesmo lugar, não se movendo de qualquer modo, nem sendo dEle viajar
para lugares diferentes em momentos diferentes."[39]
2. Parmênides. Fragmento C/DK12: Pois os círculos mais estreitos tornaram-se cheios de fogo
não misturado,
Os externos com noite, ao longo dos quais jorra uma porção de chama.
E no meio delas está uma deusa, que governa todas as coisas.
In Parmenides of Elea (https://www.iep.utm.edu/parmenid/). Internet Encyclopedia of
Philosophy.

Referências
1. «θεολογία - Wiktionary» (https://en.wiktionary.org/wiki/%CE%B8%CE%B5%CE%BF%CE%B
B%CE%BF%CE%B3%CE%AF%CE%B1). en.wiktionary.org (em inglês). Consultado em 19 de
junho de 2021
2. Nova Enciclopédia Barsa, 1998 - Volume 14 Isbn 85-7026-431-3, páginas 54-56
3. «theology» (http://wordnetweb.princeton.edu/perl/webwn?o2=&o0=1&o7=&o5=&o1=1&o6=&o4
=&o3=&s=theology&h=000&j=0#c). Wordnetweb.princeton.edu. Consultado em 11 de
novembro de 2012
4. teologia in Artigos de apoio Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2017. [consult.
2017-10-19 03:21:54]. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$teologia
5. Teología (http://es.thefreedictionary.com/teolog%C3%ADa) Diccionario Enciclopédico Vox 1.
Larousse Editorial, S.L. 2009, apud The Free Dictionary.
6. WordNet:"theology" (http://wordnetweb.princeton.edu/perl/webwn?o2=&o0=1&o7=&o5=&o1=1
&o6=&o4=&o3=&s=theology&h=000&j=0#c)
7. «Portal da Câmara dos Deputados» (https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramit
acao?idProposicao=552896). www.camara.leg.br. Consultado em 18 de março de 2022
8. O plural acusativo do substantivo neutro λόγιον; cf. Walter Bauer, William F. Arndt, F. Wilbur
Gingrich, Frederick W. Danker, A Greek-English Lexicon of the New Testament, 2nd ed.,
(Chicago and London: University of Chicago Press, 1979), 476. Para exemplos de λόγια no
Novo Testamento, cf. Atos 7:38; Romanos 3:2; 1 Pedro 4:11.
9. Ver Constantine B. Scouteris, Ἡ ἔννοια τῶν ὅρων "Θεολογία", "Θεολογεῖν", "Θεολόγος", ἐν τῇ
διδασκαλίᾳ τῶν Ἑλλήνων Πατέρων καί Ἐκκλησιαστικῶν συγγραφέων μέχρι καί τῶν
Καππαδοκῶν, Ἀθῆναι 1972, pp. 187 - Αναδημοσίευση στη νέα ελληνική 2016 [O Significado
dos Termos "Teologia", "Teologizar" and "Teólogo" no Ensinamento dos Padres Gregos até a e
incluindo os Capadócios; (em grego), Atenas 1972, pp. 187 - Republicação em 2016].
10. Vasconcelos, V.V. A Função da Negação na Via Remotionis de Fernando Pio de Almeida Fleck
Universidade Federal de Minas Gerais. 2004.
11. De Civitate Dei Book VIII. i. (http://logicmuseum.googlepages.com/civitate-8.htm) "de divinitate
rationem sive sermonem" Arquivado (https://web.archive.org/web/20080404123631/http://logic
museum.googlepages.com/civitate-8.htm) 2008-04-04 no Wayback Machine
12. McGrath, Alister. 1998. Historical Theology: An Introduction to the History of Christian Thought.
Oxford: Blackwell Publishers. pp. 1–8.
13. See, e.g., Daniel L. Migliore, Faith Seeking Understanding: An Introduction to Christian
Theology 2nd ed.(Grand Rapids: Eerdmans, 2004)
14. See, e.g., Michael S. Kogan, 'Toward a Jewish Theology of Christianity' in The Journal of
Ecumenical Studies 32.1 (Winter 1995), 89–106; available online at [1 (http://www.icjs.org/schol
ars/kogan.html)] Arquivado (https://web.archive.org/web/20060615100029/http://www.icjs.org/s
cholars/kogan.html) 2006-06-15 no Wayback Machine
15. See, e.g., Duncan Dormor et al (eds), Anglicanism, the Answer to Modernity (London:
Continuum, 2003)
16. See, e.g., John Shelby Spong, Why Christianity Must Change or Die (New York: Harper Collins,
2001)
17. See, e.g., David Burrell, Freedom and Creation in Three Traditions (Notre Dame: University of
Notre Dame Press, 1994)
18. See, e.g., Timothy Gorringe, Crime, Changing Society and the Churches Series
(London:SPCK, 2004)
19. See e.g., Anne Hunt Overzee's gloss upon the view of Ricœur (1913–2005) as to the role and
work of 'theologian': "Paul Ricœur speaks of the theologian as a hermeneut, whose task is to
interpret the multivalent, rich metaphors arising from the symbolic bases of tradition so that the
symbols may 'speak' once again to our existential situation." Anne Hunt Overzee The body
divine: the symbol of the body in the works of Teilhard de Chardin and Rāmānuja, Cambridge
studies in religious traditions 2 (Cambridge: Cambridge University Press, 1992), ISBN 0-521-
38516-4, ISBN 978-0-521-38516-9, p.4; Source: [2 (https://books.google.com/books?id=EiYEktsUR
VAC&printsec=frontcover&source=gbs_v2_summary_r&cad=0#v=onepage&q=&f=false)]
(accessed: Monday 5 April 2010)
20. Liddell and Scott's Greek-English Lexicon' (http://www.perseus.tufts.edu/cgi-bin/ptext?doc=Per
seus%3Atext%3A1999.04.0057;query=entry%3D%2348216;layout=;loc=qeolo%2Fgia1)'.
21. Aristotle, Metaphysics, Book Epsilon. (http://etext.library.adelaide.edu.au/mirror/classics.mit.ed
u/Aristotle/metaphysics.6.vi.html) Arquivado (https://web.archive.org/web/20080216173401/htt
p://etext.library.adelaide.edu.au/mirror/classics.mit.edu/Aristotle/metaphysics.6.vi.html) 2008-
02-16 no Wayback Machine
22. As cited by Augustine, City of God, Book 6 (http://www.newadvent.org/fathers/120106.htm),
ch.5.
23. This title appears quite late in the manuscript tradition for the Book of Revelation: the two
earliest citations provided in David Aune's Word Biblical Commentary 52: Revelation 1–5
(Dallas: Word Books, 1997) are both 11th century – Gregory 325/Hoskier 9 and Gregory
1006/Hoskier 215; the title was however in circulation by the 6th century – see Allen Brent
‘John as theologos: the imperial mysteries and the Apocalypse’, Journal for the Study of the
New Testament 75 (1999), 87–102.
24. See Augustine, City of God, Book 6 (http://www.newadvent.org/fathers/120106.htm), ch.5. and
Tertullian, Ad Nationes, Book 2 (http://www.ccel.org/ccel/schaff/anf03.iv.viii.ii.i.html), ch.1.
25. name="Cityof"
26. Gregory of Nazianzus uses the word in this sense in his fourth-century Theological Orations (htt
p://www.ccel.org/fathers2/NPNF2-07/Npnf2-07-42.htm#P4178_1277213); after his death, he
was called "the Theologian" at the Council of Chalcedon and thereafter in Eastern Orthodoxy—
either because his Orationswere seen as crucial examples of this kind of theology, or in the
sense that he was (like the author of the Book of Revelation) seen as one who was an inspired
preacher of the words of God. (It is unlikely to mean, as claimed in the Nicene and Post-Nicene
Fathers (http://www.ccel.org/fathers2/NPNF2-07/Npnf2-07-41.htm#P4162_1255901)
introduction to his Theological Orations, that he was a defender of the divinity of Christ the
Word.) See John McGukin, Saint Gregory of Nazianzus: An Intellectual Biography (Crestwood,
NY: St. Vladimir's Seminary Press, 2001), p.278.
27. «Boethius, On the Holy Trinity» (http://pvspade.com/Logic/docs/BoethiusDeTrin.pdf) (PDF).
Consultado em 11 de novembro de 2012
28. G.R. Evans, Old Arts and New Theology: The Beginnings of Theology as an Academic
Discipline (Oxford: Clarendon Press, 1980), 31–32.
29. Ver o título de Theologia Christiana (http://individual.utoronto.ca/pking/resources/abelard/Theol
ogia_christiana.txt) de Pedro Abelardo, e, talvez mais famoso, a Summa Theologica de Tomás
de Aquino.
30. Veja a "nota" na entrada Oxford English Dictionary para ' Embora possa também ser usado no
sentido mais estrito encontrado em Boecio e nos autores patrísticos gregos, significa estudo
racional da natureza essencial de Deus - um discurso agora chamado às vezes Theology
Proper.
31. See, for example, Charles Hodge, Systematic Theology, vol. 1, part 1 (1871).
32. Oxford English Dictionary, sense 1
33. Oxford English Dictionary, 1989 edition, 'Theology' sense 1(d), and 'Theological' sense A.3; the
earliest reference given is from the 1959 Times Literary Supplement 5 June 329/4: "The
'theological' approach to Soviet Marxism... proves in the long run unsatisfactory."
34. E.g., by Count E. Goblet d'Alviella in 1908; see Alan H. Jones, Independence and Exegesis:
The Study of Early Christianity in the Work of Alfred Loisy (1857–1940), Charles Guignebert
(1857 [i.e. 1867]–1939), and Maurice Goguel (1880–1955) (Mohr Siebeck, 1983), p.194.
35. Jose Ignacio Cabezon, 'Buddhist Theology in the Academy' in Roger Jackson and John J.
Makransky's Buddhist Theology: Critical Reflections by Contemporary Buddhist Scholars
(London: Routledge, 1999), pp. 25–52.
36. Abe, Masao (27 de julho de 2016). Buddhism and Interfaith Dialogue: Part one of a two-volume
sequel to Zen and Western Thought (https://books.google.com.br/books?id=1dS-DAAAQBAJ)
(em inglês). [S.l.]: Springer. ISBN 978-1-349-13454-0
37. Suzuki, Daisetsu Teitaro (2 de agosto de 2016). Selected Works of D.T. Suzuki, Volume III:
Comparative Religion (https://books.google.com.br/books?id=C4IkDQAAQBAJ&pg=PA174)
(em inglês). [S.l.]: Univ of California Press. p. 174. ISBN 978-0-520-26917-0
38. Dargay, Eva K. (30 de junho de 1985). «The Concept of a " Creator God" in Tantric Buddhism»
(https://journals.ub.uni-heidelberg.de/index.php/jiabs/article/view/8649). Journal of the
International Association of Buddhist Studies (em inglês): 31–47. ISSN 0193-600X (https://ww
w.worldcat.org/issn/0193-600X)
39. Fragmentos 23-26 de Xenófanes. Citados em O'Grady, Patricia. «Thales of Miletus (https://ww
w.iep.utm.edu/xenoph/#SH3c).». Internet Encyclopedia of Philosophy.
40. Drozdek, Adam (28 de maio de 2013). Greek Philosophers as Theologians: The Divine Arche
(https://books.google.com.br/books?id=n1kaVPxXJ4IC&pg=PA85) (em inglês). [S.l.]: Ashgate
Publishing, Ltd. ISBN 978-1-4094-7757-0
41. Almeida, Nazareno. A Oposição entre Heráclito e Parmênides e sua "Resolução" em
Empédocles, Anaxágoras e Demócrito (https://moodle.ufsc.br/pluginfile.php/1063272/mod_reso
urce/content/1/A%20OPOSI%C3%87%C3%83O%20ENTRE%20HER%C3%81CLITO%20E%
20PARM%C3%8ANIDES%20E%20SUA%20RESOLU%C3%87%C3%83O%20EM%20EMP%
C3%89DOCLES%2C%20ANAX%C3%81GORAS%20E%20DEM%C3%93CRITO.pdf).
42. Peck, Jennifer (2006). «Heraclitus and the Divine» (https://www.swarthmore.edu/classics/heracl
itus-and-divine) (em inglês). Hapax Legomenon. Swarthmore. Consultado em 8 de janeiro de
2020
43. Bussanich, John; Smith, Nicholas D. (3 de janeiro de 2013). «Socrates' Religious
Experiences». The Bloomsbury Companion to Socrates (https://books.google.com.br/books?id
=A9ZLAQAAQBAJ&pg=PA286) (em inglês). [S.l.]: A&C Black. ISBN 978-1-4411-1284-2
44. Xenofonte. «Memorabilia, Livro 4, 3:13» (http://www.perseus.tufts.edu/hopper/text?doc=Perseu
s:text:1999.01.0208:book=4). www.perseus.tufts.edu. Consultado em 8 de janeiro de 2020
45. Turner, John Douglas; Corrigan, Kevin (2010). Plato's Parmenides and Its Heritage: History and
Interpretation from the Old Academy to Later Platonism and Gnosticism (https://books.google.c
om.br/books?id=z79O4Euow0kC) (em inglês). [S.l.]: Society of Biblical Lit. ISBN 978-1-58983-
449-1
46. Menn, Stephen (março de 2003). «Aristotle and Plato on God as Nous and as the Good» (http
s://www.philosophie.hu-berlin.de/de/lehrbereiche/antike/mitarbeiter/menn/apongodasnous.pdf)
(PDF). The Review of Metaphysics. 45 (3)
47. Aristóteles. Metafísica. Livro VI 1, 1026a18-22
48. Shields, Christopher (27 de junho de 2012). The Oxford Handbook of Aristotle (https://books.go
ogle.com.br/books?id=FyFpAgAAQBAJ&pg=PA426) (em inglês). [S.l.]: Oxford University
Press. ISBN 978-0-19-993843-8
49. Hengstmengel, Joost (1 de maio de 2019). Divine Providence in Early Modern Economic
Thought (https://books.google.com.br/books?id=NVKWDwAAQBAJ&pg=PA16) (em inglês).
[S.l.]: Routledge. p. 16. ISBN 978-0-429-51111-0
50. «Providence | theology» (https://www.britannica.com/topic/Providence-theology). Encyclopædia
Britannica (em inglês). Consultado em 8 de janeiro de 2020
51. Gerson, Lloyd (2018). Zalta, Edward N., ed. «Plotinus» (https://plato.stanford.edu/archives/fall2
018/entries/plotinus/). Metaphysics Research Lab, Stanford University. "The theological
traditions of Christianity, Islam, and Judaism all, in their formative periods, looked to ancient
Greek philosophy for the language and arguments with which to articulate their religious
visions. For all of these, Platonism expressed the philosophy that seemed closest to their own
theologies. Plotinus was the principal source for their understanding of Platonism."
52. See Anna S. King, 'For Love of Krishna: Forty Years of Chanting' in Graham Dwyer and Richard
J. Cole, The Hare Krishna Movement: Forty Years of Chant and Change (London/New York:
I.B. Tauris, 2006), pp. 134–167: p. 163, which describes developments in both institutions, and
speaks of Hare Krishna devotees 'studying Vaishnava theology and practice in mainstream
universities.'
53. L. Gardet, 'Ilm al-kalam (http://www.muslimphilosophy.com/ei2/kalam.htm)' in The Encyclopedia
of Islam, ed. P.J. Bearman et al (Leiden: Koninklijke Brill NV, 1999).
54. Randi Rashkover, 'A Call for Jewish Theology' (https://archive.is/20120709141057/http://findarti
cles.com/p/articles/mi_m2096/is_4_49/ai_58621576), Crosscurrents, Winter 1999, starts by
saying, "Frequently the claim is made that, unlike Christianity, Judaism is a tradition of deeds
and maintains no strict theological tradition. Judaism's fundamental beliefs are inextricable from
their halakhic observance (that set of laws revealed to Jews by God), embedded and
presupposed by that way of life as it is lived and learned."
55. Timothy Reagan, Non-Western Educational Traditions: Alternative Approaches to Educational
Thought and Practice, 3rd edition (Lawrence Erlbaum: 2004), p.185 and Sunna Chitnis, 'Higher
Education' in Veena Das (ed), The Oxford India Companion to Sociology and Social
Anthropology (New Delhi: Oxford University Press, 2003), pp. 1032–1056: p.1036 suggest an
early date; a more cautious appraisal is given in Hartmut Scharfe, Education in Ancient India
(Leiden: Brill, 2002), pp. 140–142.
56. John Dillon, The Heirs of Plato: A Study in the Old Academy, 347–274BC (Oxford: OUP, 2003)
57. Xinzhong Yao, An Introduction to Confucianism (Cambridge: CUP, 2000), p.50.
58. Adam H. Becker, The Fear of God and the Beginning of Wisdom: The School of Nisibis and the
Development of Scholastic Culture in Late Antique Mesopotamia (University of Pennsylvania
Press, 2006); see also The School of Nisibis (http://www.nestorian.org/the_school_of_nisibis.ht
ml) at Nestorian.org
59. Hartmut Scharfe, Education in Ancient India (Leiden: Brill, 2002), p.149.
60. The Al-Qarawiyyin mosque was founded in 859 AD, but 'While instruction at the mosque must
have begun almost from the beginning, it is only... by the end of the tenth-century that its
reputation as a center of learning in both religious and secular sciences... must have begun to
wax.' Y. G-M. Lulat, A History of African Higher Education from Antiquity to the Present: A
Critical Synthesis (Greenwood, 2005), p.71
61. Andrew Beattie, Cairo: A Cultural History (New York: Oxford University Press, 2005), p.101.
62. Gordon Leff, Paris and Oxford Universities in the Thirteenth and Fourteenth Centuries. An
Institutional and Intellectual History, Wiley, 1968.
63. Johnson, P. (2000). The Renaissance: a short history. Modern Library chronicles (Modern
Library ed.). New York: Modern Library, p. 9.
64. Walter Rüegg, “Themes” in Walter Rüegg, A History of the University in Europe, vol.1, ed. H. de
Ridder-Symoens, Universities in the Middle Ages (Cambridge: Cambridge University Press,
2003), pp. 3–34: pp. 15–16.
65. Ver Gavin D'Costa, Theology in the Public Square: Church, Academy and Nation (Oxford:
Blackwell, 2005), ch.1.
66. Thomas Albert Howard, Protestant Theology and the Making of the Modern German University
(https://global.oup.com/academic/product/protestant-theology-and-the-making-of-the-modern-g
erman-university-9780199266852?cc=us&lang=en&) (Oxford: Oxford University Press, 2006),
p.56: '[P]hilosophy, the scientia scientarum in one sense, was, in another, portrayed as the
humble "handmaid of theology".'
67. Veja Thomas Albert Howard, Protestant Theology and the Making of the Modern German
University (https://global.oup.com/academic/product/protestant-theology-and-the-making-of-the
-modern-german-university-9780199266852?cc=us&lang=en&) (Oxford: Oxford University
Press, 2006):
68. Ver o trabalho de Thomas Albert Howard já citado, e sua discussão sobre, por exemplo,
Conflict of the Faculties (1798), de Immanuel Kant e Deduzierter Plan einer zu Berlin
errichtenden höheren Lehranstalt, de J.G. Fichte (1807).
69. Ver Thomas Albert Howard, Protestant Theology and the Making of the Modern German
University (https://global.oup.com/academic/product/protestant-theology-and-the-making-of-the
-modern-german-university-9780199266852?cc=us&lang=en&) (Oxford: Oxford University
Press, 2006); Hans W. Frei, Types of Christian Theology, ed. William C. Placher e George
Hunsinger (New Haven, CT: Yale University Press, 1992); Gavin D'Costa, Theology in the
Public Square: Church, Academy and Nation (Oxford: Blackwell, 2005); James W. McClendon,
Systematic Theology 3: Witness (Nashville, TN: Abingdon, 2000), ch.10: 'Theology and the
University'.
70. Friedrich Schleiermacher, Brief Outline of Theology as a Field of Study, 2nd edition, tr. Terrence
N. Tice (Lewiston, NY: Edwin Mellen, 1990); Thomas Albert Howard, Protestant Theology and
the Making of the Modern German University (https://global.oup.com/academic/product/protest
ant-theology-and-the-making-of-the-modern-german-university-9780199266852?cc=us&lang=e
n&) (Oxford: Oxford University Press, 2006), ch.14.
71. Reinhard G. Kratz, 'Academic Theology in Germany', Religion 32.2 (2002): pp.113–116.
72. 'The primary purpose of Harvard College was, accordingly, the training of clergy.’ But ‘the
school served a dual purpose, training men for other professions as well.’ George M. Marsden,
The Soul of the American University: From Protestant Establishment to Established Nonbelief
(New York: Oxford University Press, 1994), p.41.
73. Georgetown was a Jesuit institution founded in significant part to provide a pool of educated
Catholics some of whom who could go on to full seminary training for the priesthood. See
Robert Emmett Curran, Leo J. O’Donovan, The Bicentennial History of Georgetown University:
From Academy to University 1789–1889 (Georgetown: Georgetown University Press, 1961),
Part One.
74. Boston University emerged from the Boston School of Theology, a Methodist seminary. Boston
University Information Center, 'History – The Early Years' [1] (http://www.bu.edu/dbin/infocenter/
content/index.php?pageid=923&topicid=13) Arquivado (https://web.archive.org/web/201207310
10447/http://www.bu.edu/dbin/infocenter/content/index.php?pageid=923&topicid=13) 2012-07-
31 no Wayback Machine
75. Yale’s original 1701 charter speaks of the purpose being 'Sincere Regard & Zeal for upholding
& Propagating of the Christian Protestant Religion by a succession of Learned & Orthodox' and
that 'Youth may be instructed in the Arts and Sciences (and) through the blessing of Almighty
God may be fitted for Publick employment both in Church and Civil State.' 'The Charter of the
Collegiate School, October 1701' in Franklin Bowditch Dexter, Documentary History of Yale
University, Under the Original Charter of the Collegiate School of Connecticut 1701–1745 (New
Haven, CT: Yale University Press, 1916); available online at [2] (https://archive.org/stream/docu
mentaryhisto00dextrich)
76. At Princeton, one of the founders (probably Ebeneezer Pemberton) wrote in c.1750, ‘Though
our great Intention was to erect a seminary for educating Ministers of the Gospel, yet we hope it
will be useful in other learned professions – Ornaments of the State as Well as the Church.
Therefore we propose to make the plan of Education as extensive as our Circumstances will
admit.’ Quoted in Alexander Leitch, A Princeton Companion (http://etcweb.princeton.edu/Camp
usWWW/Companion/founding_princeton.html) (Princeton University Press, 1978).
77. See 'The CTU Story' (http://www.ctu.edu/about/ctu-story) Arquivado em (https://web.archive.or
g/web/20130307174208/http://www.ctu.edu/about/ctu-story) 7 de março de 2013, no Wayback
Machine. at Catholic Theological Union website (Retrieved 16 March 2013): 'lay men and
women, religious sisters and brothers, and seminarians have studied alongside one another,
preparing to serve God’s people.'
78. See 'About the GTU' (http://www.gtu.edu/about) at The Graduate Theological Union website
(Retrieved 29 August 2009): 'dedicated to educating students for teaching, research, ministry,
and service.'
79. See 'About Us' (http://www.criswell.edu/news--events/about-us/) Arquivado (https://web.archive.
org/web/20100426034342/http://www.criswell.edu/news--events/about-us/) 2010-04-26 no
Wayback Machine at the Criswell College website (Retrieved 29 August 2009): 'Criswell
College exists to serve the churches of our Lord Jesus Christ by developing God-called men
and women in the Word (intellectually and academically) and by the Word (professionally and
spiritually) for authentic ministry leadership.' «Archived copy» (https://web.archive.org/web/201
00426034342/http://www.criswell.edu/news--events/about-us/). Consultado em 30 de agosto de
2009. Arquivado do original (http://www.criswell.edu/news--events/about-us/) em 26 de abril de
2010
80. See the 'Mission Statement' (http://www.sbts.edu/about/truth/mission/) Arquivado (https://web.a
rchive.org/web/20150329082518/http://www.sbts.edu/about/truth/mission/) 2015-03-29 no
Wayback Machine at the SBTS website (Retrieved 29 August 2009): 'the mission of The
Southern Baptist Theological Seminary is... to be a servant of the churches of the Southern
Baptist Convention by training, educating, and preparing ministers of the gospel for more
faithful service.' «Archived copy» (https://web.archive.org/web/20150329082518/http://www.sbt
s.edu/about/truth/mission/). Consultado em 30 de agosto de 2009. Arquivado do original (http://
www.sbts.edu/about/truth/mission/) em 29 de março de 2015
81. See 'About Trinity Evangelical Divinity School' (http://www.tiu.edu/divinity/connect/whoarewe/)
Arquivado (https://web.archive.org/web/20110830165955/http://www.tiu.edu/divinity/connect/wh
oarewe/) 2011-08-30 no Wayback Machine at their website (Retrieved 29 August 2009): 'Trinity
Evangelical Divinity School (TEDS) is a learning community dedicated to the development of
servant leaders for the global church, leaders who are spiritually, biblically, and theologically
prepared to engage contemporary culture for the sake of Christ's kingdom.' «Archived copy» (ht
tps://web.archive.org/web/20110830165955/http://www.tiu.edu/divinity/connect/whoarewe/).
Consultado em 30 de agosto de 2009. Arquivado do original (http://www.tiu.edu/divinity/connec
t/whoarewe/) em 30 de agosto de 2011
82. See 'About DTS' (http://www.dts.edu/about/) at the Dallas Theological Seminary website
(Retrieved 29 August 2009): 'At Dallas, the scholarly study of biblical and related subjects is
inseparably fused with the cultivation of the spiritual life. All this is designed to prepare students
to communicate the Word of God in the power of the Spirit of God.'
83. [3] (http://ntcollege.org/)
84. See the 'Why Study Theology?' (http://huss.exeter.ac.uk/theology/undergrad/) Arquivado (http
s://web.archive.org/web/20090809201252/http://huss.exeter.ac.uk/theology/undergrad/) 2009-
08-09 no Wayback Machine page at the University of Exeter (Retrieved 1 September 2009),
and the 'About us' (http://www.leeds.ac.uk//trs/aboutus.htm) page at the University of Leeds.
«Archived copy» (https://web.archive.org/web/20090809201252/http://huss.exeter.ac.uk/theolo
gy/undergrad/). Consultado em 1 de setembro de 2009. Arquivado do original (http://huss.exete
r.ac.uk/theology/undergrad/) em 9 de agosto de 2009
85. See, for example, Donald Wiebe, The Politics of Religious Studies: The Continuing Conflict with
Theology in the Academy (New York: Palgrave Macmillan, 2000).
86. See K.L. Knoll, 'The Ethics of Being a Theologian' (http://chronicle.com/article/The-Ethics-of-Bei
ng-a/47442/), Chronicle of Higher Education, 27 July 2009.
87. See David Ford, 'Theology and Religious Studies for a Multifaith and Secular Society' in D.L.
Bird and Simon G. Smith (eds), Theology and Religious Studies in Higher Education (London:
Continuum, 2009).
88. Timothy Fitzgerald, The Ideology of Religious Studies (Oxford: Oxford University Press, 2000).
89. Protagoras, fr.4, from On the Gods, tr. Michael J. O'Brien in The Older Sophists, ed. Rosamund
Kent Sprague (Columbia: University of South Carolina Press, 1972), 20, emphasis added. Cf.
Carol Poster, "Protagoras (fl. 5th C. BCE)" (http://www.iep.utm.edu/protagor/) in The Internet
Encyclopedia of Philosophy; accessed: 6 October 2008.
90. Loughlin, Gerard (2009). "11- Theology in the university". In Ker, John; Merrigan, Terrance
(eds.). The Cambridge Companion to John Henry Newman (https://books.google.com/books?id
=myz9IWlszzgC&pg=PA221&lpg=PA221&dq). Cambridge, England: Cambridge University
Press. pp. 221–240. doi:10.1017/CCOL9780521871860.011. ISBN 9780521871860.
91. The philosophical works of Lord Bolingbroke (https://books.google.com/books?id=w25JAAAAY
AAJ&pg=PA396&lpg=PA396&dq=theology+is+the+box+of+pandora+bolingbroke&source=bl&ot
s=qhYZzpliQS&sig=k5bTM79761fMV0JqzqYFqwuz6ng&hl=en&sa=X&ei=jJ4hUa05geryBN6Eg
cgI&ved=0CD0Q6AEwAw#v=onepage&q=theology%20is%20the%20box%20of%20pandora%
20bolingbroke&f=false) Volume 3, p. 396
92. Thomas Paine, The Age of Reason, from "The Life and Major Writings of Thomas Paine", ed.
Philip S. Foner, (New York, The Citadel Press, 1945) p. 601.
93. Ludwig Feuerbach, Principles of the Philosophy of the Future, trans. Manfred H. Vogel,
(Indianapolis, Hackett Publishing Company, 1986) p5
94. Ludwig Feuerbach, The Essence of Christianity, trans. George Eliot, (Amherst, New York,
Prometheus Books, 1989) Preface, XVI.
95. A.J. Ayer, Language, Truth and Logic, (New York, Dover Publications, 1936) pp. 114–115.
96. Walter Kaufmann, The Faith of a Heretic, (Garden City, New York, Anchor Books, 1963) pp.
114, 127–128, 130.
97. «Charles Bradlaugh (1833-1891)» (https://web.archive.org/web/20130501025921/https://www.p
ositiveatheism.org/hist/quotes/bradlaugh.htm). Positiveatheism.org. Consultado em 11 de
novembro de 2012. Arquivado do original (http://www.positiveatheism.org/hist/quotes/bradlaug
h.htm) em 1 de maio de 2013
98. «Humanity's Gain from Unbelief» (https://web.archive.org/web/20120717060256/https://www.p
ositiveatheism.org/hist/bradlo01.htm). Positiveatheism.org. Consultado em 11 de novembro de
2012. Arquivado do original (http://www.positiveatheism.org/hist/bradlo01.htm) em 17 de julho
de 2012
99. «Robert Green Ingersoll» (https://web.archive.org/web/20120805171007/http://www.positiveath
eism.org/hist/quotes/ingersoll.htm). Positiveatheism.org. 11 de agosto de 1954. Consultado em
11 de novembro de 2012. Arquivado do original (http://www.positiveatheism.org/hist/quotes/ing
ersoll.htm) em 5 de agosto de 2012
100. «Directory of Mark Twain's maxims, quotations, and various opinions» (http://www.twainquotes.
com/Religion.html). Twainquotes.com. 28 de novembro de 1902. Consultado em 11 de
novembro de 2012

Ligações externas
"Theology" (http://www.britannica.com/EBchecked/topic/590855/theology)em Encyclopædia
Britannica
«theology.ie» (http://www.theology.ie)
Chattopadhyay, Subhasis. [4] (http://philpapers.org/go.pl?id=CHAROH-3&proxyId=&u=http%3
A%2F%2Fphilpapers.org%2Farchive%2FCHAROH-3.pdf)Reflections on Hindu Theology (htt
p://philpapers.org/rec/CHAROH-3) in Prabuddha Bharata or Awakened India 120(12):664-672
(2014). ISSN 0032-6178. Edited by Swami Narasimhananda.
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Teologia&oldid=64828233"

Você também pode gostar