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CICLO CELULAR  compreende uma série ordenada de aconteciemtnos que levam à divisão celular e

produção de duas células-filhas

 Controlo da divisão celular é vital para todos os seres vivos (unicelulares e pluricelulares)
o Perda de controlo pode levar a cancro
 A replicação de cada célula tem de ser controlada finalmente, ocorre na altura certa, com
mecanismos fidedignos e reprodutíveis de modo a cumprir o programa de desenvolvimento de
cada organismo

× MECANISMOS DE VIGILÂNCIA: CHECKPOINTS


 Replicação de cromossomas
 Ocorre na fase S do ciclo celular
 Cada cromossoma filho resultante é distribuído à célula filha na mitose
 Segregação de cromossomas
 É necessário assegurar que a segregação é feita correctamente

× MECANISMOS DE CONTROLO: garantem que a replicação do DNA seja feita corretamente e que
cada célula filha recebe a informação genética correta
 Muito semelhante em todas as células eucariotas
 Número limitado de controladores principais
 Conservados evolutivamente →
logo são importantes
,

 Feito por proteínas quinases heterodiméricas (CDK)


 1 subunidade reguladora: ciclina + 1 subunidade catalítica: quinase dependente
de ciclina (CDK)
 Regulam a atividade de proteínas envolvidas na replicação do DNA e na mitose
por meio da sua fosforilação em sítios regulatórios específicos e também por
cyclin dependent kinases (CDK)
 A degradação é regulada por proteínas

EVENTOS PRINCIPAIS DO CICLO CELULAR DOS EUCARIOTAS E DESTINO DO CROMOSSOMA DA CÉLULA-


MÃE

× G1: período entre o “nascimento” de uma célula após a mitose e a síntese de DNA
(marca o início da fase S)

× Fase S: Replicação do DNA- o cromossoma replicado = 2 moléculas de DNA filhas + proteínas


cromossomais associadas (cada uma das moléculas filha é o cromatídeo irmão

× G2: o final é marcado pelo estabelecimento da mitose, durante a qual o fuso mitótico se forma
e separa as cromatídeas-irmãs, seguindo-se a divisão do citoplasma (citocinese) para gerar duas
células filhas

 INTERFASE: G1 + S + G2- período entre uma mitose e a próxima


 As células que não estão a ser replicadas entram numa fase G0 podendo dar-se a sua morte ou
então a continuação para G2

FASES DA MITOSE E CITOCINESE

× PROFASE:
 Migração dos centrossomas
 Desagregação do núcleo
 Formação do fuso (pré-metafase)
 Cinetocore medeia a ligação de proteínas ao fuso
× METAFASE:
 Alinhamento dos cromossomas e a sua disposição no pólo equatorial
× ANAFASE:
 Separação dos cromossomas
 Cada cromossoma ligado a um MT de cinetocoro move-se para um pólo
× TELOFASE / CITOCINESE:
 Membranas do núcleo formam-se novamente e os MT despolimerizam
 Clivagem das células e as células-filhas entram em G1 novamente

 O DNA associado a proteínas forma cordas com 11nm que associadas formam fibras de 30nm com
nucleossomas agregados
 Um cromossoma em metáfase encontra-se altamente condensado, com proteínas scaffold a ajudar
no enrolamento (na interfase encontra-se mais descondensado)
 Um cromossoma em metáfase tem no centro um centrómero, os braços são os cromatídeos e na
ponta dos braços encontra-se o telómero

CONTROLO DO CICLO CELULAR

 Depende de:
× Fosforilação regulada de proteínas
 Fosforilação por CDK (ciclina- unidade reguladora + quinase- unidade catalítica)
 3 classes de ciclinas:
 G1
 S
 M
× Degradação específica de proteínas
 Degradação específica em proteossomas
 2 tipos de ubiquitina ligases
 SCF
 APC/C (anaphase promoting complex)
 Visão geral do modelo de regulação do ciclo celular dos eucariotas:
 A progressão no ciclo é controlada pelos complexos ciclina G1, S e M
 Esses complexos têm unidade reguladora e unidade catalítica quinase dependente de ciclina
(CDK). CDKs não funcionam sem ciclinas
 Dois complexos ubiquitina ligase, SCF e APC vão atuar em substratos específicos que
incluem os inibidores da fase S, as securinas e as ciclinas M marcando os substratos para
degradação nos proteossomas
Degrada #  A proteólise do inibidor da fase S activa os complexos ciclina da fase SCDK, levando à
de enzimas
replicação dos cromossomas
 A proteólise da securina resulta na degradação de complexos proteicos que conectam os
cromatídeos-irmãos na metáfase iniciando assim a anafase
 A redução da actividade dos complexos ciclina M-CDK como consequência da proteólise das
ciclinas M permite que aconteçam eventos tardios da mitose e citocinese
 Estas clivagens proteolíticas impedem o ciclo de tomar o sentido contrário.

CÉLULAS NECSSITAM D SER ESTIMULADAS PARA SE DIVIDIREM


crescimento
× Início da G1: nos
de
fatores

 Há expressão dos complexos ciclina G1-CDK, que após atingirem determinada


quantidade:
 Ativam os factores de transcrição para expressão dos genes:
o Que codificam enzimas para a replicação do DNA
o Que codificam as ciclinas da fase S
 Fosforilação de Cdh1, inativando-o, permitindo acumulação de ciclinas S e M

× Final da G1:
 Induzem a degradação dos inbidores da fase S fosforilando-os e induzindo a sua
poliubiquitinação pela ligase SCF da ubiquitina
 Ativação dos complexos ciclina-S-CDK. → induzem replicação
a

× Fase S:
 Complexos ciclina S-CDK ativos:
 Fosforilam proteínas que fazem parte dos complexos de pré-replicação do DNA,
ligadas às origens de replicação em G1
o Inicia-se a replicação do DNA
o Inibe a formação de novos complexos de préreplicação.
 Síntese de complexos ciclina M – CDK que, estão inibidos, por fosforilação, até
ao final da fase S. ↳ para mitose
a

× Complexos ciclina M – CDK


 Activados por desfosforilação
 Fosforilam várias proteínas que:
 Promovem condensação de cromossomas
 Retração da membrana nuclear
 Formação do fuso acromático
 Alinhamento dos cromossomas na placa equatorial

× APC – Anaphase Promoting Complex


 APC é um complexo multiproteico com actividade ubiquitina quinase
 Poliubiquitina especifica proteínas que vão ser degradadas
 Poliubiquitina à O Securina – inibidor da degradação de proteínas de cross-linking do
L
centrómero (só depois da metáfase)
Produz abrupto
 Degradação das proteínas de cross-linking e separação dos cromatídeos
um estimulo

que induz a
separação dos cromossomas
( anata se )

× Poliubiquitina às ciclinas M
 Ativa fosfatases que desfosforilam proteínas permitindo
 Reformação da membrana nuclear
 Reformação do aparelho de Golgi CDK
s
inativa ciclina
-

 Indução de citocinese y

 Desfosforilação das proteínas do complexo de préreplicação, ativando-as.

× 3 pontos regulados por ubiquitina ligases:


 G1  S
 Metafase  Anafase do
condutores

 Anafase  Telofase e citocinese iniciada fases


 Pontos irreversíveis pois resultam da degradação de proteínas (Sic1, Securina,
de
Ciclinas mitóticas do tipo B) separação cromossomas

 Restriction Point

× Pontos de Regulação Críticos:


 Iniciação da fase S
 Iniciação da mitose
 Separação dos cromatídeos na anafase
 A progressão do ciclo é controlada por
complexos ciclina-CDK G1, S e M
 2complexos ubiquitina ligase: SCF e APC vão
↳ to
ubiquitina ligase
atuar em substratos:
a. Inibidores da fase S

Proteólise do inibidor da fase S ativa os complexos


ciclina da fase S- CDK, levando à replicação dos
cromossomas

b. Securinas

Marcam-nos para degradação nos proteossomas

Estas clivagens proteolíticas impedem o ciclo de


resulta da sua lig.as tomar o sentido contrário ->
"restriction point"
a securival
Imanca a

Proteólise da securina resulta na degradação de complexos proteicos qu conectam os cromatídeos-


Iirmãos na metafase  iniciando a anafase cenomatideos vai opostos) para polos
destoi a coesina

Ipnoteina a une os cromatideus


incãs) c. Diminuiçao da atividade dos complexos ciclina M-CDK como consequência da protólise das
ciclinas M, permite que aconteçãm eventos tardios da mitose e citocinese es
mel e

tub as ciclinas me proteossoma e permitindo as células filhas


↳ en
0 APC liga a

SISTEMAS EXPERIMENTAIS

Saccharomyces cerevisae (levedura)

 Célula eucariota simples


 Forma gomos que se separam e formam células filhas (2(a)
 Conhece-se bem o genoma:
o 12 156 677 pb 12Mb ->

o 6275 genes so -> ativos


5000 estate

o 16 cromossomas na fase hap


fi
-> cirosoll?)

 Conseguem crescer num meio líquido  utilizadas para identificar as diferentes proteínas
necessárias para as diferentes fases do ciclo

-I
-

ciclo clulan
regulam
o
S-CDKs sfatores
i
sociveis à
As ciclinas a
M-CDKs e
 Sistemas experimentais permitem identificar proteínas que regulam o ciclo celular

Proteínas: ciclinas, cinases, E3 ubiquitina ligases e fosfatases

QUESTÃO: COMO É QUE FORAM IDENTIFICADAS?

1. Adição de um agente mutagénico (UV / substâncias


químicas) para induzir uma mutação na levedura

Leveduras são colocadas num meio sólido com tudo o que


necessitam para se reproduzir ↳ meio
num cultura
de

Cada célula vai-se replicar e dividir

5. a. Mete-se as leveduras a crescer a 23ºC

5. b. Mete-se outras leveduras a crescer a 36ºC (não há


enrolamento das proteínas

a. cresceram todas / b. algumas não cresceram (porque o


gene tinha defeito)

Mutantes sensíveis à temperatura

Mutantes que são escolhidos consoante a sua divisão celular

 Mutantes cdc (tem um problema do ciclo)

Usados para criar um banco genómico: conjunto de moléculas


de DNA circular (plasmídeo) onde estão os genes da levedura
normal
Temos uma coleção de plasmídeos nas células mutantes

Coloca-se a célula em meio sólido e a 23ºC

Depois: a. Crece a 23ºC / b. Cresce a 36ºC

Alguns mutantes conseguem crescer a 36ºC (reverteu-se o


fenótipo)

Identificou-se que as proteínas eram importantes para ociclo celular


 Se o plasmídeo tem o gene que não interessa à mutação  não prolifera a 36ºC
 Se tem  prolifera a 36ºC
MECANISMO DE INÍCIO DA FASE M

Difícil separar as leveduras pela fase do ciclo em que estão

Estudo em oócitos de Xenopus (ouriços do mar): ovos de grandes dimensões todos na mesma fase
↳ 11 primeiras divisões rápidas e sincronizadas

* Isolamento da ci clima do tipo B) mitótico

1. Oócito amadurece
2. Começa a fazer mitose  óvulo libertado na água,
parado na metafase
3. Fertilização (recebe núcleo do gâmeta masculino)
4. Divide-se 11 veze seguidas

1a. Introduz-se no oócito inicial citoplasma de um oócito


que já tenha entrado em mitose  célula começa a
dividir-se

1b. Introduz-se fator promotor da mitose (MPF)


Estudou-se as proteínas ao longo do tempo
fator promotor de mitose
no 1. Não tinha MPF
2. Já tinha MPF
3. Aumenta atividade da MPF
4. Dimunui atividade da MPF
5. Aumenta até fertilização
6. Diminui
...

Atividade da MPF foi medida através da


capacidade de fosforilar Histona H1

Mais fosforilação  mais atividade


ciclina Mitóticos de ✗ enopus
Isolamento do
gene e da proteína

→ estratégia geral :

① nas meio de 1 banco de xenopus por hibnidaceão


identificam DNA alvo ← )
um DNA hetero logado o Unico
-

a sonda de

(
sequência alvos
② complementam mutantes
ISOLAMENTO DA CICLINA MITÓTICA confirmar 9- plasmídeos
Cdc em S . cerevisiae - CONMOIO

ci clima M
utilizando
③ produção de anticorpos anti - ,

linha M
Procura-se uma proteína que aumenta e diminui um sist . de expressão em E. coli , à expressa
ciclina M se encontra
de ✗
enopus para confirmar que a

atividade MPF
nas mesmas frações que a

Ciclina B: proteína que desencadeia a mitose

Ciclina foi isolada  foi isolado o gene  este foi inserido num mutante cdc que não se conseguia
dividir  passou a conseguir dividir-se

QUESTÃO: QUAL A RELAÇÃO ENTRE A ATIVIDADE MPF (Que induz a mitose) E A CICLINA B (proteína que
aparece ciclicamente)

Experiências para estudar a função da ciclina B no controlo da ativida da MPF

 Utilização de extratos de oócitos de Xenopus (sem núcleo) que contém todo o material
necessário para as primeiras divisões, após a fertilização

Formação de blástula, em Xenopus- CARACTERÍSTICAS DOS EXTRATOS DE XENOPUS


 Fertilização do ovo
 12 divisões sincronizadas, em que as fases G1 e G2 são
muito pequenas
 As primeiras divisões não necessitam da presença do
núcleo, ou seja, todos os elementos necessários para a
síntese de DNA (fase S) e divisão celular (Fase M)
encontram-se no citoplasma do ovo não fertilizado
a. Extrato proteico do que estava no
núcleo antes de rebentar

Adiciona-se núcleo do espermatozoide

Mitose

Não mitose

b. Utiliza-se o que está no núcleo com


RNAase
Destroi RNAm

não se formam novas proteínas

Adiciona-se núcleo de espermatozoide

Não acontece nada

c. Extrato de RNAase com núcleo de espermatozóide + ciclina B

Há mitose: extrato de RNAase só tem RNAm para ciclina B

Só se forma ciclina B

d. Extrato de RNAase com núcleo de espermatozóide + ciclina B não degradável

Há mitose infinita (proteína tem que ser destruída para acabr a mitose

RESULTADO:

1. MPF e ciclina B estão nas mesmas frações


2. Sem ciclina B não há mitose
3. Sem degradação daciclina B a mitose não termina

CONCLUSÃO: A atividade MPF e a mitose dependem da síntese e degradaçao de ciclina B em Xenopus

FUNÇÕES DA CICLINA B

 Para haver alternância de fases S e M, nas primeiras 12 divisões de Xenopus, é necessária:


 A presença de RNAm (codifica ciclina B)
 A síntese proteica para a entrada em Mitose (dispensável para a entrada em fase S)
 A ciclina B é a única proteína sintetizada nestas condições (nos extratos)
 A ciclina B precisa de ser sintetizada para iniciar fase M
 A ciclina B regula a atividade de MPF
 A Ciclina B precisa de ser degradada para terminar a fase M
CICLINAS

 Quantidade oscila ao longo do ciclo celular


 Todos os membros da família ciclina têm 100 aminoácidos semelhantes que formam a “box
ciclina”
 Há 2 tipos de ciclina: ciclinas do tipo B que têm destruction box e ciclinas do tipo D (G1)

CICLINAS M EM VERTEBRADOS

 Há 3 proteínas com a mesma função da ciclina B


de Xenopus, Ciclina B, B1 e A
 As ciclinas M são degradadas no final da
Anafase, nos Proteossomas

COMO? Com o mecanismo de degradação específica


em que apenas uma é destruída e as outras não

POLIUBIQUITINAÇÃO POR APC

1. Ativação da fosfatase cdc14


2. Desfosforilação do cdh1 pela fosfatase cdc14
3. Cdh1 liga-se ao APC
4. APC liga-se às ciclinas B
5. APC ubiquitina estas ciclinas
6. Ciclinas são destruídas pelo proteossoma

IDENTIFICAÇÃO DA SUBUNIDADE CATALÍTICA DA CINASES, CDK, EM S.POMBE

Utilização do mutante cdc2


S. Pombe


-

Gene que codifica uma cinase humana complementa os mutantes cdc2


 cdc13 - codifica uma ciclina semelhante à ciclina B de Xenopus (Cdc13 + Cdc2 = MPF de S.
pombe)

COMPLEXO MPF

 É altamente conservado, da levedura às células humanas


 Em Xenopus e ouriço do mar, formado por uma ciclina B (subunidade reguladora) e uma Cinase
(subunidade catalítica)
 Em S. Pombe formado por Cdc 13 (ciclina) e Cdc2 (CDK)
 Fosforilação da cinase (CDK) ativa MPF
 Para ficar ativo tem de ser fosforilado ou desfosforilado

Identificação da cinase para a mesma forma do gene


mutante

S. Pombe

Divide-se em duas partes iguais

Introduziu-se DNA no mutante (recessivo)

Passa a conseguir crescer a 36ºC

Tem gene da mitose

NOTA: Mutantes doc: maior que normal

Mutates wee: menor que normal


Outros mutantes- identificou-se outras proteínas

× Wee1 (cinase): fosforila tirosina 15 da cinase


× CAK (cinase): fosforila treoninan que está na posição 161 e recebe fosfato
× Cdc25 (fosfatase): desfosforila a tirosina 15
MECANISMOS MOLECULARES DE REGULAÇÃO DA MITOSE

Resultam da:

1. Atividade dos complexos ciclina M-CDK


2. Atividade de ligases de ubiquitina específicas (APC+cdc20 e APC+cdh1)

MECANISMOS MOLECULARES ASSOCIADOS À MITOSE

1. Desagregação da membrana nuclear


2. Condensação de cromossomas
3. Formação do fuso mitótico
INÍCIO DA MITOSE

 Atividade de MPF (fosforilação)


o Desagregação da membrana nuclear
o Provoca condensação de cromossomas
o Formação do fuso mitótico

QUESTÃO: O QUE É QUE FAZ COM QUE A MEMBRANA APAREÇA E DESAPAREÇA

 Membranas são moles, sem forma definida e por baixo da membrana do invólucro nuclear
há uma rede mais rígida: associação de lâminas e fosfato (fosforilada)

Início da mitose: Atividade do MPF  Fosforilação  Desagregação da membrana nuclear

Final da mitose: Não temos MPF  Volta-se a formar a rede

NOTA: se as lâminas forem desfosforiladas, deixa de


haver rede (não é destruída) e passa a haver pequenas
vesículas que não se vêm ao microscópio ótico

 Lâminas formam filamentos intermédios do


núcleo das células
Mantêm a estrutura da membrana
MUTAÇÕES NO GENE LAMINA A/C

(c) fluorocromo liga-se especificamente à lâmina ou fluorocromo liga-se especificamente ao DNA

Gene brilhante passa a estar mais ténue  lâmina não está tão organzada e cromossoma está mais
condensado

 No gene mutado temos anomalias na mitose, o invólucro nuclear não se defaz, a linha
brilhante está sempre presente
 Síndrome Hutchington-Guilford doentes com taxas de envelhecimento muito elevadas
 Doenças do tecido muscular estriado
 Doenças das células adiposas
 Doenças das células do tecido nervoso periférico

DESAGREGAÇÃO DE MEMBRANA NUCLEAR

 Proteínas dos poros nucleares vão ser fosforiladas pelo MPF (mais do núcleo, cromatina e
lâmina)
o Despolimerização das Laminas
o Dissociação dos complexos que formam os poros nucleares
o Enfraquecimento das ligações entre a membrana interna do núcleo e a cromatina

SUBSTRATOS DO MPF

1. Proteínas do poro nuclear


2. Proteínas da membrana interna do núcleo
3. Lâmina
4. Cromatina
CONDENSAÇÃO DOS CROMOSSOMAS

Proteínas SMC (structural maintenance of chromosomes)


↳ manutenção estrutural dos cromossomas

 Necessárias para a segregação dos cromossomas


 Fazem parte do complexo “condensina”, condensina quando fosforilada ligase ao DNA e
superenrola-o
o Condensina é fosforilada durante a fase M pelo MPF ou por uma cinase controlada pelo
MPF

FORMAÇÃO DO FUSO MITÓTICO

 Provável fosforilação de MAPs, pela MPF, para possibilitar a formação do fuso mitótico
 Fosforilação de proteínas do Ap. de Golgi e do RER, alterando o tráfego de vesículas durante
a profase
 Microtúbulos desorganizam-se (despolimerizam) e reorganizam-se (polimerizam) para
fazer/desfazer o fuso mitótico

ANAFASE

 Separação dos cromatídeos


 Poliubiquitinação da securina pelo APC/cdc20
 Degradação da Kleisina
 Separação dos cromossomas
APC + cdc20

Ubiquitinação da securina (inibidor da securina)


destruindo-a

Securina reconhce a Kleisina

Kleisina é destruída

ANAFASE / TELOFASE

 Poliubiquitinação da ciclina M pelo APC/cdh1


que tem atividade de ubiquitina ligase, necessária
para:
 Descondensação dos cromossomas
 Segregação dos cromatídeos

Cdh1 perde Pi pelo cdc14

Cdh1 liga-se ao APC

Junta ubiquitinas à ciclina

Ciclina é destruída

 Em Xenopus, a degradação da ciclina B é necessária para a descondensação do cromossoma,


mas não para a segregação
 Para que a segregação seja normal é necessária a degradação específica De Outras proteínas
(Coesinas), para além da ciclina B
NOTA: cariómero é o equivalente a um cromossoma

1. Degradação das ciclinas M

Cromossoma descondensa

Cromatina

2. Ação de fosfatases:
a. Nas proteínas da membrana do núcleo
b. Nas proteínas do poro
c. Nas lâminas

Cromatina une-se

3. Formação dos cariómeros


4. Fusão dos cariómeros

MECANISMOS DE CONTROLO DE INÍCIO DA FASE S

× Estudos em S. cerevisiae
× Ciclinas G1- Cln1,2 e 3
× Ciclinas M (do tipo B) – Clb 5,6,3, 4, 1 e 2
× Ubiquitinas ligases – SCF e APC →
Formação do anel conmátil

( actina e miosina I) durante a citolinese


 Depois do ponto START (G1  S) as células ficam
irreversivelmente “commited”

As células filhas nascem mais pequenas que as células mãe e


têm de crescer em G1 antes para estarem grandes o suficiente
para entrar em Fase S

Aqui, o invólucro nuclear também não se quebra durante a


mitose

Os cromossomas não condensam o suficiente para serem


vistos ao microscópio ótico

Mutantes em cdc:

 Cdc28: mutantes de proteína cinase, CDK em s.cerevisae (semelhante ao cdc2 no S. Pombe -

- necessário para entrar em fase S e M levedura à divide ri se


ao meio
Cdc2: necessário para entrar na Fase S e M
 CDK’s: necessário para entrar em fase S e M

- mutante em cdc28: em G1 antes do START, crescem mas não entram em mitose (células depois de
G1 dividem-se)

- mutantes em cdc7: param antes da citocinese

agentes mutagênicos :
"
cdC mutantes deste gene
à
temp à permissiva
gomos
.

não tatuei
&
a 23
'

mas proteína à codifica


g- crescem a
,
teve dunas
← 36 entrada
não necessária pl
-

a a
é

fase S
na

o ciclo para antes da

formação de
gé mulas

so
ciclo antes
o
para
da citocina se
ESTRATÉGIA DE ISOLAMENTO DA CICLINA G1 DE S.CEREVISIAE

 MPF – Ciclina M + CDK


 SPF – Ciclina G1+ CDK

 Identificação de Ciclina G1, por supressão de mutantes cdc28 sensíveis à temperatura


o Ciclina M em S. pombe corresponde ao gene cdc 13+ e é homóloga às proteínas ciclina B
de Xenopus e do ouriço-do-mar, que associadas a CDK formam MPF (que fosforila a
Histona H1)
Mutantes que não cresceu
~

te são ciclinas
significa
-

q
da fase 61

significa ã
só noo aa

QUESTÃO: SERÁ QUE AS CICLINAS DA FASE G1 SÃO NECESSÁRIAS PARA ULTRAPASSAR START E
PERMITIREM A ENTRADA DAS CÉLULAS NA FASE S?

metade da quantidade do DNA

• se ✗ houver glucose o
gene é expresso
em quantidade enormes da lactose

há vai alt os mutantes


✓ repressor logo,

g-
se glucose
.


,
um

↳ coloca se o vetor nas ÚI .

{ da Fase °" )
não ciclina
-

a
produz
gene a- produz
se
gene

o
normais → ficam ④ p , asueineo ( tem
o

ciclina

/
da
& genes
da fase 69

glucose
cél entram
.

rapidamente dividem -
te C > 69 )
em divisão

inibe
a glucose o

gene 9- produz
a ciclina 69
-
as cét vi
.
se
dividem tanto

O O →
④ DNA
houve S)
( já

conclusão :
CICLINA G1-Cln3

 Proteína produzida durante todo o ciclo celular sinalização dependente


da quantidade nutrientes de

é produzida e

facilmente desmaédo

 Proteína muito instável g
 Tradução regulada pela disponibilidade de nutrientes (inibida pela ORF do prórpio RNAm
quando há pouca disponibilidade de nutrientes)
 Complexo Cln3-CDK fosforila e activa factores transcrição SBF e MBF que por sua vez estimulam:
– expressão dos genes CLN1 e CLN2 (ciclinas G1 tardias) \ fosforilação fatores
transcrição
de
de

– Subunidades da DNA polimerase


– Subunidades de RPA (ssDNA binding proteins)
– DNA ligase liga fragmentos
→ okasaki
de

– Enzimas necessários para a síntese de desoxirribonucleótidos


( #ÍÃ
proteína) do DNA

 Cln1/Cln2-CDKs fosforilam cdh1, inativando APC, impedindo a degradação das ciclinas do tipo B,
l
quando está
tosfoni lado ,
não
nada
faz

ou seja, as ciclinas Mitóticas e as ciclinas da fase S que se formam antes do início das fases M e S
(ambas têm “destruction box” e são ubiquitinadas por APC+cdh1

FATOR DE TRANSCRIÇÃO MBF

 Ativa genes CLB5 e CLB6, que produzem proteinas Clb5 e Clb6 ainda na fase G1  são ciclinasnão são usados
não na fase
69 mas logo
proteínas das ciclinas
fases produzidas
da
do tipo B, que codificam ciclinas da fase S As

 Complexos Ciclina S-CDK são essenciais para o início da fase S ou seja para a síntese de DNA
 Complexos Ciclina S-CDK só ficam activos na fase S, depois da degradação do inibidor específico
– Sic1, por acção de SCF (E3 ubiquitina ligase)
ativo
O complexo fica
e

a
destruída
 O complexo ciclina S-CDK começa a acuular-se em G1,
sic
" → muda da conformação mas é inibido pelo Sic1
nfyogsforilãee
a

Inibição impede a iniciação da replicação do Dna até que a


célula esteja preparada

Complexo ciclina G1-CDK formado no final de G1 fosforila


Sic1 em vários locais específicos, preparando-a para
poliubiquitinação por SCF ubiquitina cinase e subsequente
degradação por proteossomas

A ciclina S-CDK ativa desencadeia o início da síntese d DNA,


fosforilando os componentes de pré-iniciação da replicação
do DNA originados no início da G1 que estão ligadas às origens da replicação

 A proteína Sic1 é específica para as ciclinas B, clb


 Ciclinas atuam em várias fases do ciclo celular
 As ciclinas mitóticas fazem a segregação de cromossomas e divisão nuclear
 Ativação da fosfatase cdc14 promove o fim da mitose- dá-se no fim da anafase  cdc14 aumenta
a expressão de Sic1, que inativa todas as ciclinas B, ciclina M-CDK
 As ciclinas da fase S tardia e início da fase M fazem a formação do fuso acromático
 As ciclinas S fazem a síntese de DNA
 As ciclinas do início da fase S ativam as origens da replicação

A replicação em cada origem só se inicia uma vez por ciclo celular- devido à prsença alternada de ciclinas
do tipo B, baixa em G1, alta em S, G2 e M

FASE DA INICIAÇÃO

QUESTÃO: ONDE COMEÇA A REPLICAÇÃO DO DNA?


de reconhecimento das
✓ complexo origens

O ASSIMILAÇÃO E REGULAÇÃO DE COMPLEXOS DE


cél nascem
-

- PRÉ-REPLICAÇÃO

1. Durante o início da G1, fatores iniciadores de


→ proteínas rifosfonicades
↳ formada na fase S e GZ replicação não fosforiladas assimilam-se n ORC complexo ↳ de hlconhlci -

vento da origem
ligado a uma origem de replicação para gerar um
complexo de pré-replicação

> 2. Na fase S complexos ciclina S-CDK e DDK


começa a replicação
fosforilam componentes do complexo de pré-
da cél a- impede
Mecanismos
.

que elas se tripliquem


etc .

replicação

3. Isto leva à ligação de cdc45, ativação do MCM - -

que abre as cadeias de DNA e liberta o cdc6


de replicação
fosforilado e cdt1 (fatores de iniciação) / O RPA liga-se à cadeia única
à origem
> Deixam de se ligar
( proteínas inibidores ) resultante do DNA

4. Inicia-se a síntese de DNA pela DNA polimerase alfa-primase

5. Outros componentes necessários ao movimento do garfo de replicação


são recrutados
 ORC ligase à sequência de origem no DNA filho mas os fatores
de inicação fosforilados não se conseguem associar ao
complexo de pré-replicação
 Ciclina B –CDK mantém os fatores de inicação fosforiladas
durante a fase S e G2 e início da anafase

Estes fatores não se conseguem associar a novos complexos de pré-replicação até serem desfosforilados
pela cdc14 fosfatase e as ciclinas B serem degradadas por ubiquitinação por APC/C na anafase tardia

CONTROLO DO CICLO CELULAR EM CÉLULAS DE MAMÍFEROS → Decidem se se replicação pela inibiceãodecontacto


Depende das cél .
-9 estão
pé das de replicação
Regulado por vários sinais, exteriores e interiores que definem:
ao

 Tipo de células vizinhas


 Número de células vizinhas
 Tamanho da célula e programa de diferenciação ( consoante os sinais 9- as cél .
recebem )

 Há um restriction point do ciclo celular irreversivelmente “commited” não precisam de ciclina D


para entrar em fase S
 O ponto de restrição equivale ao START das leveduras
 Ciclina D é essencial para passar o ponto de restrição
" ciclina
→ as células irreversivelmente
"
cocuueited já não precisam de D para armarem na fase s
 Há várias ciclinas e CDKs envolvidos na regulação do ciclo celular em mamíferos
o CDKs e ciclinas clonados por complementação em levedura
o Ciclinas são proteínas cuja quantidade oscila ao longo do ciclo celular.
 Duas classes de genes regulam a reentrada das células de mamífero no ciclo celular
 Genes precoces – factores de transcrição – c-fos, c-jun
 Genes tardios – factores de transcrição – ciclinas D e E, CDK2, CDK4, CDK6

REGULAÇÃO DA REENTRADA EM G1

 Presença de ciclinas D (G1) e nutrientes


 Genes precoces
o Transcritos (mRNA) aparecem alguns minutos após a adição de factores de crescimento
 Não são inibidos por inibidores da tradução
 Fatores de transcrição presentes em G0 são activados por fosforilação ou por
degradação de inibidores específicos
 Ativam vários genes
 Genes tardios
o Não são expressos na presença de inibidores da tradução porque
o Necessitam das proteínas codificadas pelos genes precoces
o Necessitam de concentrações elevadas de factores de crescimento, até passarem o
ponto de restrição
o Incluem a ciclina D (= Cln3 em S. cerevisae) que resulta da activação da via IP3 cinase
que activa o fator de tradução elF4 que estimula a tradução da ciclina D e de outros
mRNA, acabando por estimular a proliferação celular
o Incluem os factores E2F (= SBF e MBF de S. cerevisae), factores de transcrição que
activam genes envolvidos na síntese de DNA, ciclina E, A e CDK2
o Complexo E2F + Rb funciona como repressor da transcrição, uma vez que Rb se liga a
complexos com desacetilases, e a cromatina desacetilada fica mais condensada e
inactiva
o Rb – proteína supressora de tumores, que inibe a progressão ao longo do ciclo celular

retinoblastoma : a
passagem do nesmictionpoint depende desta proteína
• tem afinidade PI O EZF

PASSAGEM ATRAVÉS DO PONTO DE RESTRIÇÃO

- Depende da fosforilação de Rb
substâncias g- estimulam a proliferação celular
 Regulação da atividade de Rb e E2F no final de G1
>

desencadeando a mitose

o Proteína Rb inibe inicialmente E2F


o Quando o sinal dos mitogénios é suficiente, o resultado ciclina D – CDK4/6 começa a
-

fosforilar a proteína Rb libertando E2F que estimula a transcrição dos genes, codificando
a ciclina E, CDK2 e a si própria
o A ciclina E – CDK2 vai fosforilar mais tarde a Rb resultando num feedback positivo que
leva à rápida expressão e actividade da E2F e ciclina E – CDK2 à medida que a célula se
aproxima da fase G1 – S

A Cicli na D- CDKG / 6 Começa a fosfonilan a proteína rápida expressão


A ciclina E CDKZ →
feedback ⑦
-


de EZF
Rb libertando EZF → estimula a mansohiqco de → vai Rb
tosfoniian a e atividade
- e da ciclinc E -

CDKZ
ciclina E , CDKZ e de EZF
a sua fosforilação é > s )
( fase Gq - - -

essencial p / Ultrapassar o

nesmiction point
o Rb precisa de ser fosforilada para a célula ultrapassar o ponto de restrição e entrar na
fase S
o Rb permanece fosforilado até ao final da mitose, quando é activada uma fosfatase


A fosforilação de Rb é a finalização para

o nestnictionpoint
o
complexo da fase 69

( fosforilh a
proteína Rb oi estava

ligada à EZF )
L
separada
_

só funciona quando esta

da Rb

↳ ✗ funcional

( RB t) → ✗ doença
-9 têm um alelo ativo
as crianças heterozigóticos e
mutação CRB -

)
→ M probabilidade de ocorrer
9

RETINOBLASTOMA HEREDITÁRIO de
grande % de se tornar
cancenisne

 Nas crianças O
Rb+/Rb -, um dos alelos que codifica uma proteína Rb está mutado produzindo
uma proteína não funcional
 Se a Rb+ sofrer mutação, essa célula tem grande probabilidade de se tornar cancerosa
 As células mais susceptíveis são as da retina
 Muitas células cancerosas têm mutações no gene RB – por isso foi classificado como gene
supressor de tumor.

Fase S

 Necessária a atividade do complexo ciclina A – CDK2


 Síntese de ciclina A (= ciclina S de S. cerevisae), é induzida pelo E2F para:
o Induzir a síntese de DNA por activação do complexo de préreplicação
 Ciclina A – CDK2, que durante a G1 é inbido por 3 factores:
o P27 KIP1
o P57 KIP2
às alt do DNA
o p21 CIP importante p /
→ resposta celular a
.

 Fosforilação pelo P27 KIP1, pelo complexo ciclina E – CDK2, induz a sua poliubiquitinização pelo
complexo SCF e induz a degradação no proteossoma
 Ativação do complexo ciclina A/CDK2 por desfosforilação induzida pela fosfataseo Cdc25A
↳ funciona do mesmo modo
(activada no final de G1) para as leveduras ,
mas o A

o Síntese de DNA por activação de factores de replicação (fosforilação) distingui a


-
o Impede a reutilização das origens, de replicação, juntamente com o GEMININA
↳ liga se aos fatores de iniciação
-

de replicação e inibe a ligação


a

ORC

Fase M ativado a cinases ween ,


CAK e fosfatase
ciclina A /B -
CDK MPF / Cdc 25
 Necessita da actividade do complexo ciclina A/B – CDK1 (semelhante à M-Cdc2 S. pombae) → pon fosforilação e

des fosforilação pela


 Ativação do complexo mitótico depende também da entrada de ciclina para o núcleo Cdc 25
na GT
complexo feito
 Ciclinas A/B são poliubiquitinizadas no final da anafase, pelo APC
,
(

mas usado na M )
( destruídas )

INIBIDORES DE COMPLEXOS CICLINA-CDK

 Ciclina A – CDK2 inibida por 3 inibidores


o P27 KIP1
o P57 KIP2
o p21 CIP – importante para a resposta celular às alterações no DNA
 CDK 4/6 inibidas por inibidores INK4 (p16)
o Não há formação de complexos ciclina D –CDK4/6
o Não há fosforilação de Rb
o Não há atividade de E2F, nem entrada em fase S
 P16 (uma das proteínas INK4) é uma proteína supressora de tumores

MECANISMOS DO CONTROLO CELULAR

- Dependem de:

 Ciclina
 Cinases
 E3 ubiquitinas ligases
 Ciclinas ligam-se a cinases e formam complexos ciclina-cinase
 Cinase fosforilam proteínas ativando-as ou inibindo-as

Para controlar isto temos as proteínas dos checkpoints

 Garantem que o DNA está intacto


 Garantem que cada fase do ciclo não inica sem que a fase anterior esteja completa
Exemplo: Trissomia 21
o Durante a mitose, a anafase começou antes de um dos cromossomas estar ligado ao fuso
(antes do fim da metafase) ↳ antes de estarem alinhados equatorial

o 1 lado ficou com 2 cromatídeos  1 célula tem 1 cromossoma a mais


↳ fénorueno de não disfunção
o 1 lado ficou com sem 2 cromatídeos  1 célula tem 1 cromossoma a menos
CHECKPOINTS: em todas as fases do ciclo

(Semelhante à transdução do sinal)


Há um sinal  sinal ativa uma via  via tiva proteínas efetoras  Proteínas fetoras
reparam o que não está bem no ciclo celular

 Se tiverem sucesso  tudo se desenrola normalmente


 Se não tiverem sucesso  ativada outra via: via da apoptose  células morrem

G1: proteína sensora ATM / ATR


do ciclo
a
paragem
>
serve p / a paragem
a
do mesmo OU PI

apoptose Ativam via da p53 e p21

Rb → ✗ S
Inibe o complexo ciclina-CDK4 / 6 → ✗
fosforilação de

O
E pnoteinassensoniais


sensores sensíveis S: sensor ATM/ATR Detetar anomalias
ciclo
à mutação do DNA
↳ inibe complexos •
ficam awva ,e
vão fosfonilan a PS3 → para o

celular
da fase S e GZ
( da 69)
alguns
(...)
Sensor chk1/2
a célula vi emma em
A / CDKZ →

✗ ativa o complexo mitose ( fase M )



Inibe cdc25A
M: (...) Mitose: sensor Mad2 O
↳ deteto durante a
formação
do fuso
*
CONMOIO do tamanho

(durante a formação
do fuso)

(posição do fuso)

(mutações do DNA)

*Antes destas há um primeiro controlo do tamanho- só depois de terem um certo tamanho é que as
células se podem dividir

não crescem 37
'

a mas a 25
.

a- COMO SE DETETARAM ESTES MECANISMOS?


 Mutantes da levedura- cdc13
× Temperatura= 25ºC - cresce

× Temperatura= 37ºC – não cresce (só consegue ir até
anafase)
↳ Dividem
na mesma
-

se Se forem colocadas depois a 25ºC conseguem reproduzir-


se
fornada
RNA
 Investigadores fizeram uma nova mutação no cdc13 na
do

proteína rad9 (faz reparação do DNA)


 Não conseguem acabar mitose
 Têm gene que produz uma proteína que faz a reparação
do DNA
de &

pff
não morrem e
já não
× T= 25ºC - tudo se passa normalmente (cresce)
avançam no ciclo celular se

to
dividem × T= 37ºC – alguma células entram em mitose e param
inviável 9-9
tornam
em anafase
ciclo de reparação

Colocadas novamente a 25ºC conseguem reproduzir-se mas morrem


CONCLUSÃO: Haveriam proteínas com um “nível hierárquico” mais importante que controlavam as
proteínas do ciclo celular

PROTEÍNA CHECKPOINT

Antes de atingirem o tamanho


necessário para se dividirem Tamanho normal e podem dividir-se
associada ao
ULPIEXOM

Q NOTA: cdr2 liga-se a Wee1


a sua concentração
é maior aqui , =/ da zona
Wee1 inibida ativa complexo MPF
onde se acumula a

proteína ween Permite que a célula entre em mitose


&
aqui já estão suficientemente
longe para que ocorra mitose

Distribuição das proteínas dentro das células é diferente

a)Pam1 fica muito próxima do cdr2 b)Pam1 fica nos pólos da célula e afasta-se da proteína Wee1

impede que cdr2 se ligue à Wee1 Wee vai ficar inibida

inibe a entrada da célula em mitose Ativação do complexo MPF

a) CONTROLO NA FASE S

Todas as moléculas de DNA têm de ser replicadas

Se a replicação não tiver acabado

Há garfos de replicação: DNA polimerase + 2 cadeias de DNA estão separadas


afinidade grande para singles mande d
Proteína sensora ATR vai-se ligar ao DNA que não está ligado ao DNA de replicação

Fica ativa
check
Fosforila proteína chk1

a.
Chk1 fica ativa e fosforila cdc25c que fica inativa

Assim a célula não pode entrar em mitose


?⃝
?⃝
?⃝
b) CONTROLO ANTES DA ANAFASE  células têm que garantir que os cromossomas estão todos ligados
ao fuso mitótico

- No centrómero temos uma zona com proteínas específicas (cinetocore)  ligam-se aos microtúbulos
do fuso

- Enquanto houver proteínas do cinetocore que não estão ligadas ao fuso, não ocorre anafase

 Proteínas do cinetocore têm que estar todas ligadas aos microtúbulos

C- Mad2: controla (impede) separação dos cromatídeos

Liga-se à cdc20

Vai ubiquitinar/degradar as proteínas que ligam os dois cromatídeos

Mad1 tem afinidade para proteína do cinetocore,


ligando-se a este ↳ microtúbulos
liga os

do fuso
Mad2 tem afinidade para Mad1

1. Ligam-se 2 proteínas Mad1 ao cinetocore


2. Ligam-se 2 proteínas Mad2 às Mad1
3. Mad2 abertas vão recrutar as Mad2 fechadas
4. Estas interagem e Mad2 fechada passa a aberta
L 5. Ligam-se a todas as cdc20 existentes na célula
a MAM liga
-

se ao (não fica nenhuma livre)


UNMOULO

Quando as proteínas do cinetocore estiverem ligadas aos microtubulos

Mad1 deixa de se ligar ao cinetocore

Libertação de um tetramero (Mad1 com Mad2) NOTA: Mad2 controla a disponibilidade


Liga-se à proteína p31 que tem afinidade para Mad2 de cdc20


Quando a MAD 9 e a MADZ se ligam
P31 também tem afinidade para Mad2 do complexo cdc20-Mad2 de

alt . na conformação
Ligase à Mad2 de

liga -

se à Cdc 20
As ligações desfazem-se
a
complexo Mad 2
Separam-se a 3 proteínas cdc 20 -

te

Mad 2 ( pela P 31 ? )
Célula fica com cdc20 livre para se ligar à APC- começa com a anafase ligar
do

Cdc 20 disponível
anato se APC
às fibras do fuso → ✗
lugar pi se ligar a MAD 1 → começa a
p , se ligar ao

→ se o centro mo se liga N

começa a anotar
( segregação )
c) SEPARAÇÃO DOS CROMOSSOMAS

- Fuso mitótico tem de ter a orientação correta

 Este checkpoint controla a posição do fuso → tem de estar na


vertical
de
Se não estiver correta libertação de CDCIY

do núcleo
degradação
e

Não se dá o fim da mitose ciclina


da

o Não ocorre degradação da ciclina M, por ação :


mitose
da cdc14 (fosfatase que degrada ciclina M que 142 géuuula
intermédio da APC) 1/2 c. mãe S

Posição correta do fuso acromático é vertical

- 1 pólo na gémula + 1 pólo na célula mãe

(material genético: ½ gémula + ½ célula mãe)

1. Fuso na posição correta


gé uma

-Quem controla é uma proteína G: Tem1
-Quando Tem1 ligada Tem-GAP não consegue ficar ativa
-Quando Tem1 se liga Tem-GEF(do gomo) há troca GDP
por GTP e fica ativa  continua a mitose

2. Fuso horizontal
-Quando se dá anafase

½ esq + ½ dt na célula mãe e célula filha sem material


genético → ou dobro
CI O

Célula morre (apoptose)

ao 7cm
-
GEF
* Tem 1 tem de se
ligar
e receber 1 ATP

Posição errada: Tem1 não contacta com Tem-GEF

Nunca fica ativa

Mitose não acaba


e. PARAGEM DO CICLO CELULAR sempre que há mutação no DNA (checkpoint)

-Depende de proteínas sensoras que seligam ao DNA na zona da mutação

o ATM (sensoras)
o Chk2
P53 (já está na via de sinalização)
} proteínas repressoras de tumor

2 cadeias da molécula Garfo de replicação Emparelhamento incorreto entre Nucleótidos sofrem


de DNA estão partidas está parado nucleótidos da nova cadeia com alterações a nível dos pb
os da molde

Mutações são sentidas para proteínas ATM e ATR

Ativam vias de sinalização chk2 e chk1

inibe
ativa

ciclo fica parado


Reparação cdc25 o

P53 →
durante uma
dada

altura

CDK’s Apoptose P21 → DNA reparado

inibe a
mitose
E
8
s

É
o
o

:
ÕÔ
( no PNOTEOSSOCUG

→ ativação das caspases


enzimas g- desmama
(
(

célula )

hánepanaaae

P53

-Nas céulas cancerígenas ou estão em altas ou baixas concentrações (não funcionam corretamente no
cancro)

Genes têm mutação e não há síntese de proteínas ou proteína não funciona como deve de ser

É UM FATOR DE TRANSCRIÇÃO

× Baixa concentração- Ativa transcrição de HDM2 (gene)

Produz uma proteína que se liga à p53

Quando as 2 estão ligadas, a p53 é ubiquitinada e degradada no proteossoma

HDM2 induz a sua prórpia autopoliubiquitinação (HDM2 constantemente produzidos e destruídos por
feedback

× Alta concentração (quando é fosforilada)- Ativa transcrição do gene p21

Inibidor dos complesxos ciclina-cinase, em todas as fases

Célula pára em G1 / S

Célula decide se morre ou não: morre  apoptose / não morre  reparação do DNA
Apoptose
- Reconhecida desde 1972.
- Organismos multicelulares utilizam este mecanismo para eliminar células que já não
funcionem (células não desejadas).
- Ocorre uma ativação coordenada de proteínas- ativação é feita nos genes que por sua
vez codificam proteínas, provocando a morte celular.
- Célula pode morrer de 2 maneiras: Necrose e Apoptose
-
(células sofrem alterações na
sua conformação) não
macia inflamatória
provoca uma

-
Na apoptose as células tornam-se mais pequenas, citoplasma denso e organitos mais
empacotados e a cromatina condensa e vai para a periferia do núcleo.
( membrana nuclear )

A cromatina agrega sob a membrana nuclear, em massas bem delimitadas de vários


tamanhos e feitios

Núcleo pode partir-se em 2 ou mais fragmentos

Formação de bolhas citoplasmáticas : Corpos apóptóticos


(estruturas que se separam da célula, depois de se formarem à periferia desta)

Células ou corpos apoptóticos são reconhecidos pelas células do sistema imunitário e


são fagocitados por macrófagos ou parênquima
(MAIS NOS MACRÓFAGOS)
Tanto macrófagos como parênquima são células adjacentes às fagocitadas

Corpos apóptoticos são degradados nos lisossomas

Membrana plasmática mantêm-se intacta até aos últimos estádios

Apoptose, ao contrário da necrose, NÃO provoca uma reação inflamatória


- Preparações histológicas mostram células únicas ou pequenos grupos que formam
massas ovais coradas por eosina e núcleos com fragmentos de cromatina lurt denso)
- Na, células, além das diferenças morfológicas, há diferenças a nível das proteínas que
aparecem à periferia na membrana

Células que morrem em necrose: o conteúdo das células sai, porque a membrana
rompe

Material dentro das células é reconhecido como estranho por parte do sistema
imunitário

Desencadeia uma reação inflamatória

NECROSE APOPTOSE

HÁ REAÇÃO INFLAMATÓRIA NÃO HÁ REAÇÃO INFLAMATÓRIA

Apoptose é um processo fisiológico que ocorre em diferentes situações :

• Destruição programada de células durante a embriogénese


- Formam-se muitos mais neurónios do que os que estão no bebé que nasce
- Se não ocorre-se apoptose durante a fase embrionária os dedos ficariam juntos como
os do pato

• Involução dependente de hormonas no adulto (morte das células do endométrio


durante ciclo menstrual)

• Deleção celular em população de células em proliferação –epitélio das cristas


intestinais

• Morte celular em tumores, durante regressão, mas também quando estão ativos

• Morte de neutrófilos durante respostas inflamatórias agudas (quando há uma


resposta a uma inflamação, as células movimentam-se para a zona onde está o objeto
estranho, não reconhecido pelas células do sistema imunitário. Além de se
movimentarem, elas multiplicam-se, ficando com excesso de células, que depois do
corpo estranho ser eliminado serão eliminadas também, por apoptose – linfócitos T e
B)

• Morte de células do sistema imunitário, linfócitos B e T após depleção de citoquinas e


deleção de linfócitos T auto-reativos no timo

• Morte celular induzida por células T citotóxicas, rejeição imunitárias às células (excertos)

• Quando as células deixam de receber os alimentos, nutrientes e O2, acaba por ocorrer
também morte celular, como pode ocorrer na obstrução de um ducto, como na glândula
parótida ou no pâncreas e no rim.

• Lesão celular provocada por vírus, como vírus da hepatite ou corona vírus, que induzem
células apoptóticas, corpos de Councilman

• Morte celular provoca por vários estímulos que em grandes quantidades originam
necroses (calor, radiação, drogas anticancerosas citotóxicas)

Apoptose é um processo muito usado no nosso organismo.

Características bioquímicas da apoptose

➢ Clivagem das proteínas/ hidrólise

- Durante a apoptose há hidrólise das ligações peptídicas


- A hidrólise é feita através da ativação de uma família de proteases de cisteína- caspases

Caspases degradam o citoesqueleto Caspases activam

e a estrutura proteica do núcleo endonucleases ( proteínas do núcleo

Alteram cromatina e DNA que

estão no núcleo

- Endonucleases são proteínas do núcleo


Além da hidrólise, vai haver ligações covalentes entre as proteínas formando-se estruturas de
agregações de proteínas:

➢ Formação de “cross- linking” entre proteínas do citoplasma


- Formação de conchas, compactas e ligadas covalentemente que se quebram em
corpos apoptóticos

➢ Quebra de DNA

- Formação de fragmentos de DNA c/ 50 a 300kb

- Clivagem do DNA entre os nucleossomas, por endonucleases dependentes de cálcio e


magnésio.

- Formação de fragmentos múltiplos de 180-200 pb

Hidrólise do DNA por endonucleases

Quebra-se a ligação fosfodiéster

Fragmentos grandes de DNA são reconhecidos pelas enzimas endonucleases (precisam de


-

300K b
50 -

cálcio e magnésio)
-

Cortam os grandes fragmentos de DNA em fragmentos pequenos 1180-200 pb )

Uma maneira de saber em que condições se encontram as células é a análise por eletroforese:

No gel de agarose em eletroforese células grandes ficam em cima

Células humanas normal têm cerca de 108 de tamanho, tendo dificuldade de descer

Em necrose DNA é fragmentado em bocados de todos os tamanhos (DNA espalhado


continuamente)

Em apoptose há um género de escada (múltiplos de 160, porque se formam fragmentos com


160 pb de tamanho)
Se formos analisar proteínas das células em apoptose também vemos alterações, nas proteínas
e nos lípidos (sobretudo no seu posicionamento)

Na parte exterior da membrana celular vão aparecer lípidos, que normalmente não existem lá,
como é o caso da fosfatidilserina, que é um fosfolípido que faz parte da membrana
normalmente mas na camada citoplasmática, virada para o interior

camada citoplasmático
q

Quando a célula está em apoptose, a fosfotidilserina dirige-se do interior para o exterior da


um b-
membrana fica na camada
→ plasmática da exo
celular

Presença de fosfodilserina na camada exoplasmática da membrana celular, proveniente da


camada citoplasmática

Presença de trombospondina
e glicoproteínas adesivas na
camada exoplasmática, em Permite o reconhecimento
algumas células apoptóticas fagocítico

Macrófagos e células adjacentes reconhecem


estes sinais e fagocitam células em apoptose, SEM
a libertação de componentes celulares pro-
a "
inflamatórios
"

de bolhas
formação
de crescimento
é .
linfáticos em apoptose por falta de fatores

Estudos começaram a ser realizados num verme, Caernorhabditis elegans (C-elegants) → identificação de

ced
genes

É transparente

Dá para visualizar em m.o. todos os seus órgãos

Tem cerca de 1 mm de comprimento e menos de 1 mm de largura 11 UM ✗ 0,07mm )


Como é transparente, na visualização no m.o., consegue-se ver o tubo digestivo, o aparelho
sexual, o cordão nervoso e todos os órgãos

Conhece-se todo o mecanismo desde o ovo, que se vai dividir, até à formação do verme todo,
que corresponde mais ou menos a 10 divisões em que se formam 959 células no caso do
verme ermofrodita, 1031 no caso dos machos

Animal muito utilizado em estudos da biologia do desenvolvimento/embriologia

Foi com este verme que se começou a conhecer o mecanismo de apoptose com mutações,
com mutantes e com identificação dos genes mutados

Apoptose é o resultado de uma cascada de acontecimentos moleculares iniciados por diferentes


estímulos, que se podem dividir em 4 fases distintas, mas sobrepostas:

–Vias de sinalização

–Integração e controlo

–Fase de execução comum

–Remoção das células mortas por fagocitose /eliminação dos corpos apoptóticos
Via de sinalização que termina na morte da célula
Há um sinal

EGL-1 desencadeia o mecanismo


(liga-se a CED-9 sendo libertada CED-4)

Regulador
Sinal é reconhecido

Adaptador

C-fator Ativação de proteínas efetoras

Apoptose Provocam a morte

→Ü÷÷
"

Neste processo é essencial a mitocôndria, que tem 2 membranas e na membrana externa vão-
se posicionar as proteínas CED-9, que têm afinidade para a proteína CED-4, que tem 2
subunidades (dímero)

de
CED -4
Em condições normais CED-9 e CED-4 estão ligadas uma à outra e estão ligadas à mitocôndria CED -9 +

L
EGL
-

1 + CED -

Quando a célula entra em apoptose, a proteína EGL-1 liga-se à CED-9, separando-se a CED-4 CE D- 4
sozinha

&

de CED -4
⑦ ctóueeno

CED-4 agora solúvel o citoplasma vai se ligar a outras subunidades CED-4 d

ativação dacED
Caspar
Unem-se 8 subunidades CED-4 (octómero) &
apoptose

Estrutura reconhecida pela proteína CED-3 que estava inativa na célula

Interação entre CED-4 e CED-3 torna a CED-3 ativa

CED-3 é uma proteína, uma caspase, que vai começar a destruir tudo o que o rodeia

Célula morre
(número limitado de proteínas vão provocar a morte da célula)
?⃝
Nos mamíferos o sistema complica-se:

- Há mais proteínas associadas a este mecanismo, mas o mecanismo é basicamente o mesmo

Várias proteínas desencadeiam o processo, em resposta a


um estímulo (BID, BIM, outras)
estímulo →

/ a me ueb
Proteínas interagem com um conjunto de proteínas
interação e .

da
sua
mitocôndria ,
permeabilidade
aH . da
(equivalentes ao CED-9 no verme)
respondem →

ao estímulo |
saída do citocromo C
P/ o ci toso I

L 1ª que se identificou foi a Bcl-2, portanto as várias


citocromo +
Apaf 9
proteínas pertencem a essa família

vacío

ativa A Bax e Bak também pertencem à família Bcl-2


proteínas à →

podem para n o pnoc .

da apoptose

Proteínas desta família vão interagir com a membrana


externa da mitocôndria e vão alterar a permeabilidade da
membrana

Sai da mitocondria a proteínas Citocromo C

(estava entre as duas membranas)

No citosol a proteína Citocromo C liga-se à proteína Apaf-1

As duas proteínas juntas vão ligar-se à Caspase-9, ficando esta ativa

Ativa outras caspases (caspase 3 e 7)

(caspases efetoras)

Apoptose
Neste mecanismo existe ainda a presença de algumas proteínas que podem parar o processo
de apoptose

Mesmo quando a
IAPs apoptose se inicia
pode parar devido
a estas proteínas
Inibem reações inibidoras

Vários sinais vão ser reconhecidos no interior das células

Reconhecidos pela família BCL-2

Há proteínas desta família que são pró-sobreviventes (mantém a célula viva) e outras que
desencadeiam a morte- pró-morte

Inibem: Bcl-2 e Bcl- xl


Proteínas que estão no citosol vão passar para a membrana da mitocôndria
Promovem: Bax e Bad

É este movimento que desencadeia a saída do Citocromo C

Citocromo C entra na 3ª fase, vai


ativas as caspases

Caspases destroem proteínas,


ativam proteínas do núcleo que
destroem a cromatina

Formam-se os corpos apoptóticos


que tem fosfotidilserina e algumas
proteínas estranhas à periferia que
são fagocitadas
1. Vias de sinalização associadas à apoptose

• Sinais transmembranares negativos ou positivos

- Hormonas, fatores de crescimento e citoquinas ativam cascadas de transdução de


sinais que suprimem o programa de Apoptose – estímulos de sobrevivência

- Falta de hormonas e de certos fatores deixa de haver inibição e as células entram em


apoptose

- Outros reguladores positivos transmembranares da apoptose são interações ligando-


recetor na membrana que geram sinais que ativam programas de morte celular
Ex: superfamília dos recetores do TNF

- Durante o desenvolvimento embrionário os morfogéneos, fatores de crescimento ou


de diferenciação atuam como reguladores positivos ou negativos da Apoptose

• Sinais intracelulares – reconhecidos por proteínas que estão na membrana, no interior

- Recetor nuclear de glucocorticoides


- Calor, radiação, xenobióticos, hipoxia (quando as células deixam de receber O2 ou
quando há agentes infeciosos)
- Agentes infeciosos

L
A sua falta -
→ apoptose

super família Bcl


Desloca Cecã dos membros da 2
apoptose
-

pro -

do oitão para a membrana

de

T
permeabilidade

libertação de citocromo C

&

ativação da cascata de
caspa ses
Todas as células precisam de fatores tróficos para evitar a apoptose e sobreviver

Se não houver fator trófico não há alteração


de conformação do recetor

apoptose
Não reconhece o PL-3 Kinase
ativa

ativa
Por sua vez não conhece a AKT Kinase


neconnf%1E.LI?ioEIEweeub
não é reconhecida
. Kinases não estão ativas
externa da mitocôndria )


uullub .int .

não éfosfo -
Não fosforilam a proteína BAD
rica de

te Ulllub .
ext .

vai p / a meu b- da

mitocôndria
Proteína BAD não fosforilada movimenta-se para a membrana da mitocôndria (em vez de ficar
no citosol

Quando se liga à membrana da mitocôndria interage com outras proteínas da família BCL-2

Aumenta a permeabilidade (abre poro na membrana externa da mitocôndria)

Esta membrana externa vai permitir a saída da proteína Citocromo C

Citocromo C liga-se a outra proteína- Proteína APAF-1

APAF-1 é reconhecida pela pro-caspase 9


(pro porque a proteína ainda não está ativa)
-

Interação destas proteínas retira aminoácidos da proteína pro-caspase 9 que passa a ser
caspase-9

Caspase 9 que já está ativa, reconhece aminoácidos transformando pro-caspase 3 em


caspase-3
Caspase-3 está ativa

Começa a fazer a clivagem das proteínas à volta da célula

Morte celular por apoptose

Fator trófico ou fator de crescimento liga-se ao recetor


→ sinalização

Recetor muda de conformação, ativando a via de


sinalização
reconhecido

Recetor depois de mudar de conformação é


fosforilação de
• AG ativação
reconhecido pela Pl-3 kinase

]
e Pl-3 kinase fica ativa
reconhece
BAG fosfonilada

vai parao
cinto

Ativa a AKT kinase

Quinases fosforilam as proteínas BAG

BAG fosforilada é reconhecida pela proteína 14-3-3

Forma-se complexo que fica no citosol porque a proteína BAG está fosforilada
Proteínas Fas- Fas lingando que quando lá estão
desencadeiam a apoptose
- reconhece FASL

]
neceton
-

Sinal que desencadeia a apoptose e que vai ser


reconhece reconhecido pelo recetor FAS
-

te Ligação do FasL com o recetores fas provoca a


Caspar 8


trimerização do recetor
[ caspa se -
3

Estrutura é reconhecida pela proteína FADD \


proteínas
adaptado nas

Proteína FAD vai se ligar ao recetor trimerizado

Proteína FAD é reconhecido pela Pro-caspase 8

Da interação destas duas resulta a ativação da pro-caspase 8 →


Caspar 8

Ativa caspase-3 que hidrolisa tudo

Apoptose

Mecanismo associado ao excesso de


linfócitos que aparecem em resposta a uma Trimerização do recetor:
infeção e que têm de ser eliminados
- Uma subunidade liga-se a outras duas e formam uma estrutura
que vai ser reconhecida por outras proteínas
FAS e FADD são proteínas adaptadoras
Apoptose mediada pelos recetores da superfamília dos fatores de Necrose tumoral TNF

TNF é uma proteína que vai desencadear a apoptose

Em situações normais o sinal vai se ligar ao recetor

Recetor trimeriza e liga-se à proteína TRADD

Reconhecida pela proteína FADD

Ativa a pro-caspase- 8
fazendo com que as células entrem em apoptose

Fator de neurose tumoral

:
TNF

Fator de necrose tumoral

Foi descoberta associada aos tumores

Verificou-se que a parte inicial do mecanismo é o


mesmo

Em vez de ser reconhecido pela proteína FADD é


reconhecido pelas proteínas adaptadoras

associado a tumores


NA IP :
amo fia muscular espinhal
Estas vão reconhecer quinases

(proteínas que fosforilam outras proteínas)


Cascata de quinases que vão sendo fosforiladas e ativadas

1 delas fosforila a proteína IKB que é um inibidor do NF-KB

Este inibidor fosforilado é seguidamente destruído

Proteína vai ficar ubiquitinada (ligação de ubiquitinas)

Ubiquitinas são a marca para que proteína vá para o proteosoma

É destruída a IXB e NF-KB fica livre

(NF-KB é um fator de transcrição)

NF-KB

Fator de transcrição

Proteína que vai passar do citosol para o núcleo

No núcleo liga-se à zona promotora dos genes

Ativa a transcrição

Uma série de genes são expressos formando proteínas

Proteínas irão dividir-se cada vez mais em resposta ao TNF

Provocam os tumores
Apoptose induzida por mutações/alterações no DNA

- pode haver reparação dessas mutações e a célula continua o ciclo celular

- se a célula não consegue reparar as mutações- morre

Quando há exposição a agentes mutagénicos

Há indução da apoptose (muitas vezes este sinal vai ativar uma via de sinalização)

Via de sinalização envolve a proteína P53

÷
Proteína P53 está alterada em variados tumores sendo uma proteína supressora de tumores

Proteína impede que as células se dividam mais do que o normal

Quando ocorrem tumores ou a proteína não existe ou não funciona como deve

Falta de P53 origina tumores


OU TP 53

( proteína citoplasmático )

Proteína p53 é capaz de parar o ciclo celular, quer na fase G1, quer na fase G2 (MAIS NA G1)

Possibilita a reparação do DNA

Se a reparação não for possível, o P53 induz apoptose, por ativação da transcrição e ativação
das caspases COM domínio BH 3 da familia Bcl 2
→ 1 eativação de captores

Se a mutação que aparece no DNA não for crítica pode alterar o funcionamento da célula mas
não ser suficiente para matar a célula

Célula a funcionar com problemas de viabilidade


Se a mutação for numa zona crítica as células irão transformar-se

Acontece nos cancros

Célula pode provocar a sua morte evitando o aparecimento de células cancerígenas

Funções da P53- p53 é um fator de transcrição, instável, localizado no núcleo, normalmente em


concentração abaixa das necessárias para estimular a transcrição

Com concentrações baixas:

- Ativa a transcrição de HDM2 que se liga à p53 e induz a ubiquitinação de p53 e degradação
desta

- Ativa a transcrição de HDM2 que inibe a transcrição do gene que codifica a proteína p53, por
“feed-back” (dura aproximadamente 30 minutos)

Com concentrações elevadas:

- P21, que é um inibidor dos complexos ciclina/cinase de todas as fases

- Liga-se às cinases (cdk)

- Pára a célula em G1/S

- Decide se a célula morre ou não

- se morre, resulta da indução da apoptose pela p53 que ativa a transcrição e ativa as
caspases

- se não morre, há reparação do DNA

Fosforilação da P53

Esconde sinal NES → sinal de exportação nuclear

Impede a degradação citoplasmática


Aumenta a estabilidade da P53 de 30 minutos para 3 horas

Prolonga fase G1

Permite reparação do DNA

1. Inibição da ligação a HDM2 (que induz ubiquitinação) e impede degradação de P53


2. Ativação da transcrição de P21 paragem do ciclo celular fase 691s
na

2. Fase de integração e controlo da apoptose


Depende de:
- Proteínas que associam sinais de morte com programas de execução
"

- Proteínas que ativam ou inibem a fase de execução da apoptose →


que amam na fase couuuited
"

Proteínas quando não funcionam são associadas a diversas doenças

São proteínas importantes do ponto clinico


↳ alvos de fármacos → pai ativam / inativa na

apoptose

Através de proteínas adaptadoras entre a sinalização e a execução:

• Modelo fas-fas ligando


• Apoptose induzida por CTL

Apoptose estimulada por linfócitos T citotóxicos- CTLS


1º mecanismo

Células que vão morrer são células que têm antigénios à superfície (proteínas reconhecimento de

Ag de superfície pelos CTLS


estranhas na membrana celular) te

PNODUGÕ de FASL p/

células do sist .
imunitário

③ &
via Fast Fas
-

ativação da
Estas são reconhecidas pelos CTLs
se &
citotóxico ④
linfócitos T
apoptose
Produção do ligando Fas pelas células do sistema imunitário ( Fas L )

FASL -

FAS

Células morrem por ativação da via fas


amamfas (apoptose)
↳ Fas e FADD são proteínas adaptado nas

2º mecanismo
① reconhecimento de
Células que têm antigénios estranhos (proteínas estranhas) são reconhecidos Ag estranhos pl CTLS

&

produção de

perito nina / po no trans -

u m bnanar )

CTLs reconhecem os antigénios e produzem a proteína perforina (poro +

transmembranar) que vai permitir a exocitose de grãos citoplasmáticos para as células citoplasmático
grãos exocitose de
s / as ól alvo
p
.

de
alvo (exocitose de vesículas que tê, a protéase granzyme B)
③ atuação da protease
B
gran ZYUU
te

④ ativa as caspa ses

Atuação da protéase granzyme B que ativam as caspases d

⑤ apoptose

Dá-se a apoptose

Ambos os mecanismos referidos estão associados a células do sistema imunitário

Outro esquema da fase de integração:


- através das proteínas da família BCL-2, presentes na membrana externa da
mitocôndria

• Regulação da permeabilidade da membrana externa da mitocôndria através:


- da ligação entre BCL-2 e proteínas pro-apoptose (box e bad) → monte

- da ligação entre BCL-2 e proteínas anti-apoptose (bcl-xl) sobrevivência


• Proteínas BCL-2 são proteínas que impedem e permitem libertação do citocromo


e que se liga a APAF inibindo a fase de execução da apoptose
➢ Proteínas que são o sinal para a
sobrevivência anti apoptose

-

➢ Proteínas pós- apoptose

➢ Proteínas que interagem com


outras proteínas da família BCL-2,
estas proteínas têm em comum a zona BH3 que permite a ligação entre elas

Células são expostas a fatores tróficos


(sinais para sobrevivência)

Se células expostas a estes sinais

Sinais são reconhecidos pela proteína da


membrana (recetor)

Ativa proteína PL3 kinase

Ativa PKB

Fosforila a proteína BAD (da família BCL-2) pro-apoptose

Enquanto esta proteína se encontra fosforilada esta não consegue sair do citosol
devido à ligação desta (BAD) com 14-3-3
Ou seja, não consegue induzir a apoptose porque se encontra fosforilada não
conseguindo ir para a membrana da mitocôndria
(No entanto, se a proteína BAD não for fosforilada vai induzir o conjunto de processos
que levam à apoptose)

Apopsoma APAF-1

É uma mudança de conformação da APAF-1 que permite a ligação do citocromo C

Asssim, há sobrevivência ou apoptose dependendo do balanço entre proteínas da


família BCL2 anti-apoptóticas e pró- apoptoticas

Anti- apoptoticas Pró- apoptoticas

BCL-2, BCL-X, BCL-W, MCL-1 Bas, bad, bak, bcl-xs noxa

a fase da execução da apoptose Na permeabilidade


BCL -2 inibe b / e ( membros pnó apoptoticos -9
quando as -


libertam o citocromo C → ativa Apaf
membros sobrevivência -9 impedem a da membrana ) →
pro
-

a
citoplasma
libertação do citocromo -

C para o
ativa pno
-

Caspar

Doenças em que há inibição de apoptose por excesso de BCL-2:


- Linfoma folicular
- Leucemia crónica mieloide
Em ambas há aumento das células que não ocorre apoptose, levando ao cancro

Proteínas da família BCL2 associadas a fenótipos:


•Cardiomiopatias –disfunção progressiva do miocárdio devido à perda de capacidade
de Apoptose do miocitos.
•Osteoporose –pode ser evitada com estrogéneos que inibem a apoptose do
osteoblasto envelhecido
•Involução de orgãos –peito após aleitamento) •Bcl2 activado imortaliza as céls B de
memória
•Doenças autoimunes e linfoproliferativas devido à activação inapropriada de Bcl2
•Tumores colorectais –instabilidade de microsatélites, provoca mutações (frameshift)
no gene Bax
•Falha do coração associada a um excesso de Bcl2 (dobro) e Bax normal •Cancro da
mama com excesso de Bcl2 (indica bom prognóstico)

3. Fase de execução da apoptose


Proteínas que funcionam nesta fase são as caspases

Cascata proteolítica, por ação da família das caspases (protéase cistaina que hidrolisa
após aspiragina)

No verme C-legans há só um tipo de caspases, enquanto nos mamíferos há 2 tipos:


caspases iniciadoras e caspases executoras

–Grupo das caspases iniciadoras


•Casp 9 liga-se a Apaf-1 e Casp 8 activada pela ligação de Fas.
•Casp 12 activada por stress a nível do RER
•Caspases existem associadas, formando o Zimogénio e a sua activação depende de
clivagens por outras caspases ou autocatalíticas

–Grupo das caspases executoras


•Disrupção do citoesqueleto e matriz nuclear (nucleoesqueleto)
•Caspase 3 activa CAD (DNAse citoplasmática) que origina as hidrólise
internucleossomas, por clivagem do inibidor de CAD

Caspases e APAF são determinantes de doenças


•Neuroblastomas agressivos –falta da caspase 8, impedindo a apoptose induzida por N-
Myc
•Leucemia aguda –bom prognóstico qd há níveis altos de caspase 3 no plasma
•Caspase 12 ligada à clivagem de APP (proteina amiloide precursora, e à morte neuronal
na doença de Alzheimer
•Melanomas malignos há inactivaçãp do gene APAF1, por metilação, inibindo a
apoptose
•Predisposição para Doença de Crohn -mutação no gene NOD2 (membro da família
APAF) que activa o factor NFkB em resposta a um lipopolissacárido bacteriano

Cálcio é o segundo mensageiro que vai


ativar as diferentes caspases

Provoca a sinalização da pró-morte

Apoptose

Comparação da via de sinalização no c-


elegans com a dos vertebrados

Fase de integração associada a CED-4 e


APAF-1

Fase efetora corresponde a CED-3 no


verme e a Casp-9 e Casp-3
Fase de morte das células apóptoticas

Corpos apoptoticos são libertados da célula (sempre com a membrana à volta)

Corpos apoptoticos são reconhecidos por terem a nível da membrana, na camada


exoplasmática da membrana, moléculas (fosfotifilserina, trombospondina e
glicoproteínas adesivas)

Sinais são reconhecidos pelas células adjacentes e macrófagos ou neutrófilos

ausência de resposta inflamatória


Eliminação por fagocitose →

Doenças associadas à inibição da apoptose, em que há sobrevivência de células


“anormais”
–Cancro, carcinomas com mutações no gene p53
–Tumores dependentes de hormonas: Mama, próstata e dos ovários
–Doenças autoimunes que podem ser o resultado da falha em inactivar linfócitos
autoreactivos

Doenças associadas ao aumento da apoptose, em que há perda de células


protectoras
–Doenças neurodegenerativas, perda de alguns tipos de neurónios
–atrofia muscular espinal
–Lesão isquémica, enfarto miocárdio e derrame cerebral (stroke)
–Deplecção induzido por vírus (HIV)
Células Estaminais

- Diferenciam-se em todos os tipos de células.


Células indiferenciadas Células diferenciadas

+ genes ativos alguns genes ativos (o que faz com que as células sejam diferentes)

- Todos os organismos multicelulares têm origem numa única célula – ovo.

Em Mamíferos

o Embrião 3 dias: Mórula (16 células indiferenciadas);


o Embrião 4 dias: Blastocisto (já há diferenciação) → apenas as células do botão embrionário , na fase de

blastocisto , são estaminais

2 tipos de células: [internas – estaminais (não diferenciadas)]


[periferia – diferenciadas]

NOTA:
( ES )

o Células do embrião em desenvolvimento ≠ Células Estaminais Embrionárias;


o Apenas as células do botão embrionário, na fase de blastocisto (ICM: Inner Cell
Mass) são estaminais;
o Células Estaminais Embrionárias podem ser derivadas a partir de embriões pré-
implantacionais;

Propriedades das Células Estaminais:

o Auto-renovação;
o Diferenciação em linhagens múltiplas;
o Restituição funcional após transplante.
NOTA [referente ao quadro acima]

o Células do Fígado, Células Musculares Lisas e Células da Epiderme são


diferenciadas, mas conseguem-se dividir;
o Células diferenciadas que não se dividem temos os neurónios, o músculo
cardíaco e o músculo esquelético.

o Podem dividir-se simetricamente ou assimetricamente

Células filhas são iguais entre elas

D.ph#m irdiferenciativa

origina 2 estaminais origina 2 que se vão diferenciar

expansão extinção

Células filhas são diferentes umas


das outras

Intrínseca Extrínseca

1 célula
1 célula
2 células que se estaminal
estaminal
vão diferenciar +
+ em células
diferentes 1 célula
1 célula que se
estaminal que
vai diferenciar
recebe sinal para
Extinção se diferenciar
Mantém-se
Intrínseca
Mantém-se

Células Estaminais Embrionárias – Estudos

o 1981: primeiras culturas in vitro de células pluripotentes derivadas de


embriões de rato;

Células de rato retiradas do botão embrionário do blastocisto


Colocadas a crescer em cima de fibroblastos
Células estaminais multiplicam-se e mantém-se como células estaminais
o 1984: mostrou-se que as células estaminais tinham capacidade de dar origem
a um novo organismo, que foram retiradas do blastocisto;

Células estaminais retiradas do blastocisto de um rato de pêlo branco e outras de um rato


de pêlo castanho

Juntam-se estas células estaminais

Forma-se uma estrutura com a mistura destas células que origina um blastocisto

- colocado de baixo da pele do rato: teratocarcinoma (tumor)


- colocado no útero de um rato fêmea: ratinhos com pele branca e castanha
Demonstra a pluripotência das células estaminais

o 1998: estudos com blastocistos de células humanas;


(originados de forma anterior)

Células estaminais são colocadas a crescer em cima de fibroblastos


↳ aderentes plástico
↳ficam
ao

sinalização CLIF )
secretam proteínas de
estão num Ullio líquido que mantém as cél ES no estado pluripotentes

.

Multiplicam-se e formam colónias de células estaminais


O que é que têm os fibroblastos para deixarem crescer as células estaminais?
- Fator LIF: mantém a capacidade de divisão + inibe a diferenciação

Sinal LIF vai ser reconhecido a nível da membrana


das células estaminais para 2 proteínas recetoras
-
sinalização

Estas proteínas recetoras estão ligadas a uma cinase



(JAK)
2 proteínas
de meu cão a-
estao ligadas a cinases

\ →
ativa a sinalização

fator de manscnição → ativa os genes de puni potência
Cinase JAK vai fosforilar a proteína STAT1 ou STAT3
1-osfori Iam STAT 113

STAT1/3 sai do citoplasma para o núcleo


citoplasuo.mg

No núcleo ativa genes pluripotentes


núcleos
de
da
ativa o genes
pluri potência
Para manter a auto-renovação das células estaminais não é suficiente apenas o
-

✗ se consegue
~
fator LIF, é necessário, também, o meio ser suplementado com FBS (soro fetal de
manter

as cél -
estaminais
durante mt tempo
em cultura

bovino) proteína importante: BMP [proteína do soro] \ ponte líquida com

mantêm apueni potência de crescimento


fatores

te
Induz/ativa proteínas que inibem a diferenciação
estaminais
mantem as cél .

em cultura

a
auto - renovação vai
das células → proteína g- quando fosforiladc
de
para o núcleo e ativa os
genes
pluni potência

Enquanto existir LIF e BMP no meio

Célula produz proteína Nanog e Oct4 que são fatores de transcrição

Ativam genes que mantém as células como estaminais

Oct4, Sox2, Nanog

Fatores de transcrição que vão ativar genes que também são fatores de
transcrição

Mas estes 3 comandam os outros


↳ sinalização placar
✓ de diferenciação
Permite g- as células proliferem
durante 1 ri de gerações in diferidos

auto -

renovação das células

a
sinalização g- mantém
a
rede de

Pluni potência característica


das As células estaminais não se
células estaminais diferenciaram, mas essa sinalização
confere-lhes essa capacidade

o As células estaminais têm duas sinalizações, a LIF e a BMP, sendo que, estas
duas sinalizações são fundamentais, mas ainda há outra sinalização que é a
desencadeada pela proteína FGF4 que vai ser o sinal para as células se
diferenciarem;
o As células estaminais embrionárias têm que gerir estas sinalizações que
mantém pluripotência (LIF e BMP) e a que dá a capacidade das células se
diferenciarem (FGF4).

o As células estaminais embrionárias têm a capacidade de se auto-renovarem e


darem origem a vários tipos de células embrionárias. Para que estas células
tenham esta capacidade elas têm de ter uma memória e têm de ter plasticidade
para conseguirem entrar nas diferentes vias de diferenciação.

( Poucos genes estão


inativos )

8000
estão ativos
genes

ativos
enrolamento →+ / genes
código PIT /
-

de

µ
a
à genética
associada

→genética -9 estuda os
genes

À medida que vai havendo diferenciação alguns genes deixam de estar ativos; são
selenciados.

Alteração que está associada ao DNA e não à sequência de nucleótidos

Genética: informação que está no DNA e vai depender da sequência ACTAAGC; → ✗ mude

Epigenética: instruções que vão estar por cima das instruções genéticas e que são

L
reversíveis o que vai permitir a que crie uma memória pois a genética é aquela e
a plasticidade resulta

das modificações epigenéticos não muda mais, no entanto, podemos ter a informação ativa e inativa sem mudar
os nucleótidos (bases) mas sim alterar as histonas.
inutilizados pela célula
→ inf complementa tres
.
g- definem como é 9- esses genes vão ser

Para que as células estaminais mantenham as propriedades: Auto-renovação e


Pluripotência

o Memória Celular: estado de ativação/inativação dos genes;


o Plasticidade: genes tem de poder estar ativos num momento e inativas noutro
momento, de acordo com os sinais recebidos (capacidade de adaptação).

As células estaminais embrionárias têm a capacidade de se auto-renovarem e darem


origem a vários tipos de células embrionárias. Para que estas células tenham esta
capacidade elas têm de ter memória e têm plasticidade para conseguirem entrar nas
diferentes vias de diferenciação.

Informação para lá da
Memória Celular tem a ver com Mecanismos Epigenéticos
sequência dos nucleótidos

Ativação/inativação de genes não por causa da sequência de genes, mas devido a


alterações a nível da cromatina.

a) Modificação de Histonas
o DNA está enrolado à volta das histonas
o Com a modificação das histonas
- cromatina + condensada: Eterocromatina (genes inativos)
- cromatina – condensada: Eucromatina (genes ativos)
o Enrolamento do DNA pode aumentar ou diminuir em resposta a sinais

b) Metilação do DNA CPG , converti ndo


✓ nos locais
citosina
o Bases dos nucleótidos sofrem adição de um grupo metil citosina em 5- metil

este marca para a inativação do gene

c) RNA de Interferência
o RNA pequeno que influencia a expressão dos genes a nível do splicing e
tradução → podem impedir a madu aão

Pequenos RNA’s (zonas do DNA que são transcritas e originam sequência de RNA
que ficam na forma 2 cadeias porque são complementares

Estas moléculas pequenas de RNA são reconhecidas por proteínas (Dicer Complex)

Estas destroem as cadeias de RNA, passando este a ser só 1 cadeia

Juntam-se outras proteínas, formando o complexo Risc

Complexo Risc vai-se ligar ao RNAm que já saiu do núcleo

- Se houver complementaridade de bases entre RNA pequeno e o RNAm, RNAm


é destruído pela proteína do citosol

- Se a complementaridade não for total, há um bloqueio e RNAm não é destruído,


mas também não é traduzido

- RNA’s pequenos que se vão ligar diretamente às histonas cromatina e que vão
impedir a descrição
Modificações da cromatina (acetilações, metilações e ubiquitinação)
Quando se adiciona ubiquitina ocorre a marcação da proteína que vai mexer no
enrolamento da proteína
Temos vários RNA’s pequenos como, por exemplo, o siRNA e o miRNA que são
produzidos pelas células
Estes RNAs pequenos vão ser reguladores da expressão de genes feita a nível da
tradução

Vai interferir nos


mecanismos de expressão

faz o
-
reconhecimento do ds RNA
genética, ou seja, vai
inibir ou ativar os RNA
mensageiros
te
destroem 1 das 2 cadeias de RNA ✗ DIOR t proteínas influenciando a tradução



vão enrolam se sobre si próprios
se ao r NAM
-

liga -

quando este sai do


núcleo

-
as historias mite lados

impedem a transcrição -

1
são manscnitos
mt enrolada genes
→ os ✗

cromatina
o RNA de interferência ou RNA’s pequenos são transcritos. São pequenas
moléculas de RNA em que as cadeias de enrolam e ficamos com zonas em
que existe uma dupla cadeia. Estes, vão ser reconhecidos por proteínas
como o complexo Dicer (várias proteínas). Estas proteínas vão degradar a
zona do RNA preta ficando apenas a zona vermelha que juntamente com
outras proteínas forma o complexo efetor-Risc. Este vai levar as proteínas
até aos RNA’s mensageiros ligando-se à parte final.
o Se houver complementaridade total com os nucleótidos do RNA mensageiro,
vai haver degradação, mas se a complementaridade não for total, vai haver
ligação do complexo proteico, havendo inibição da tradução daquele
mensageiro (siRNA).

↳a citosina recebe 1 grupo metil → silenciamento de 7- de RNA → mansueite p / as filhas

Histonas: H2A, H2B, H3, H4

Juntam-se grupos: acetil, metil,


fosfato e ubiquitina
consoante as suas modificações,

ativos / inativos

Consoante estas marcas que lá


estão, as histonas enrolam mais
ou menos
- mais: repressão
- menos: ativação
inibe
no

ativa os genes
Metilação da histona H3 com 3
grupos metil em K27

Marcador do cromossoma x inativo


característico das cél .
somáticas ✗✗
o O grau de enrolamento vai depender das histonas que são mais interiores (H3 e
H4) que fazem parte do nucleossoma.

o Uma característica única do genoma das células ES é só ter 2500 genes inativos,
regulados durante o desenvolvimento, com modificações bivalentes de histonas
que conferem estados de cromatina ativos (H3K4me3) e repressivos
(H3K27me3; H2Aub1). Modificações bivalentes de histonas também existem em
alguns tipos de células estaminais multipotentes e em células diferenciadas
como os progenitores neurais e as células do cancro colorretal.

→ cél .
diferenciadas

é fraca
da cromatina ao DNA
lig .

(Não diferenciada) (Diferenciadas)


Estaminais Já decidiram o que vão ser e
aconteça o que acontecer
Células com capacidade para
ficam naquele caminho e não
se transformar consoante
se vão alterar
aquilo que existe à sua volta
Células Estaminais
o Auto-renovação ilimitada;
o Expressão do Nanog, Oct4 e Sox2 – fatores de transcrição;
Tendência p/ fazer
tumores
o Demetilação global (Dnmt 1 excluída do núcleo);
o Não há inativação do cromossoma X em XX (ausência do corpo nuclear
me3H3K27);
o Telomerase ativa (não há encurtamento de cromossomas) – é um marcador de
envelhecimento pois ela não funciona quando as células estão velhas e por isso
o número de petições da sequência diminui; se a repetição existir 150 vezes o
organismo é novo, mas, se existir cerca de 20 vezes o organismo é velho;
o Capacidade de formação de teratomas após a injeção em ratinhos;
>

o Contribuição para as chimeras;


o Transmissão pela linha germinal.

Células Diferenciadas

o Não se auto-renovam;
o Expressão dos genes específicos da linhagem;
o DNA metilado (Dnmt1 no núcleo);
o Cromossoma X em XX inativado (presença do corpo nuclear me3H3K27)
o Telomerase inativa (há encurtamento progressivo de cromossomas) – tem ligado
a ela uma sequência de nucleótidos que vai servir de molde adicionando sempre
a mesma sequência;
o Não te capacidade de formação de teratomas após a injeção em ratinhos;
Enzima que adiciona seq .

especificas
à
e repetitivas
extremidade 3)
_ o Telomerase são as partes finais dos cromossomas e das moléculas de DNA;
de DNA

( no teto meno )
dos cromossomas
te
o DNA com uma sequência repetitiva várias vezes designa-se de DNA de sequência
impedem destruição da
simples (DNA repetitivo -> + 1000 vezes nas moléculas DNA)
a

molécula de DNA

Eventos moleculares associados à diferenciação

o Remodelação da cromatina: genes ativamente expressos ficam associados à


eucromatina e aos marcadores desta (por exemplo padrão da metilação do DNA
e da acetilação das histonas);
o Genes associados à proliferação e ao estado indiferenciado são inativados,
metilados e passam a ser associados à heterocromatina;
o Células param de se dividir, entram em G0 (fase do ciclo celular em que os
células estão inativas; é uma fase dentro da fase G1 e afirma-se que as células
estão quiescentes) e adquirem morfologias complexas e específicas para a sua
função;
o Telomerase inativada, telómeros encurtados;

os
L
o Aquisição da “assinatura genética”: padrão de expressão dos genes
genes ativos e inativos
são característicos de
característicos de uma determinada linhagem celular. A partir do momento em
determinadas células

que as células definiram o seu destino, vamos ter uma linhagem celular que é
toda uma sequência de células que vai ser determinada pelos genes que estão
ou não ativos e que resulta em grande parte dos fatores de transcrição tendo
estes diferentes nos vários tipos de células.

NOTA: Cada tipo de célula quer seja muscular, nervosa, epitelial, … tem uma
“assinatura genética”, ou seja, os genes que estão inativados nos diferentes tecidos
são diferentes.

Eventos Moleculares Associados à Diferenciação

a) Remodelação da cromatina: genes ativamente expressos ficam associados à


eucromatina e aos marcadores desta (p. ex. padrão da metilação do DNA e da
acetilação das histonas);
b) Genes associados à proliferação e ao estado indiferenciado são inativados,
metilados e passam a ser associados à heterocromatina;
c) Células param de se dividir, entram em G0e adquirem morfologias complexas e
específicas para a sua função;
d) Telomerase inativada, telómeros encurtados;
e) Aquisição da “assinatura genética”: padrão de expressão dos genes
característicos de uma determinada linhagem celular;
f) Cada linhagem celular é determinada por expressão simultânea e/ou sequencial
de conjuntos de fatores de transcrição (TFs); → determinam
linhagens → vão tendo capacidades pluripotentes
reduzidos

g) Alguns fatores de transcrição têm capacidade de serem “master regulators”:


ativam toda a cascata de genes necessária e suficiente à um determinado tipo
celular (ex: MyoD);→ fator de manscniqão à ativa uma célula para se tornar másculo

h) Alguns “masters regulators” atuam ao nível das proteínas modificadores do


estado da cromatina sendo responsáveis pela assinatura epigenética de um
determinado tipo de células;
) é concluído após celulares ã 959 ou 1039 cél somáticas
( 1mm ✗ O , + mm desenv divisões originam
.

ele gans
: o .
90
c.


Linhagens Celulares (Iniciam-se com células estaminais)
o Linhagem celular –traça a determinação progressiva das células, restringindo o
seu potencial diferenciativo;
(células inicialmente são estaminais e vão perdendo capacidade de se dividirem
em qualquer tipo de célula)
o Controlada por:
- Fatores Intrínsecos (Ex: FT’s): Ativam genes; específicos

- Fatores Extrínsecos: Ativam vias de sinalização. ( ex . morfogenes ,


"
timing )
"

o Derivada de uma célula estaminal–célula não especializada, com capacidade


de se dividir indefinidamente, simétrica ou assimetricamente.

Desenvolvimento dos Organismos Multicelulares


o Mecanismos de diversificação das células (como é que uma célula dá origem a
tantas diferentes);
o Coordenação na sua produção;
o Regulação do tamanho e da quantidade;
o Organização em tecidos;
o Sinalização entre células;
o Eliminação das células envelhecidas/danificadas;
o Substituição dessas pela diferenciação das células estaminais.

escolha dos genes ativos e inativos


Diferenciação é um Processo Reversível
o Células que são “open minded” também podem ser “mind openers”
o Diferenciação é um processo REVERSÍVEL
o A informação epigenética da célula diferenciada pode ser apagada ou
“reiniciada” por uma demetilação global

Células pluripotentes derivadas das células somáticas dos doentes


podem ser usadas em terapias regenerativas

Esta ideia de que a diferenciação é um processo reversível é uma ideia muito nova e
tem haver com o facto de dizermos que uma célula diferenciada pode transformar-se
numa célula que não é diferenciada, no entanto, este mecanismo ainda só é possível
num laboratório
Retirado do núcleo de uma célula de uma
glândula mamária de uma ovelha adulta

tipo de célula
ÓI embrionárias daê todo o
as -
estaminais origem a

Núcleo foi colocado num oócito de outra


ovelha adulta, ao qual se retirou o núcleo

Coloca-se o núcleo diferenciada dentro do


citoplasma não diferenciado

Citoplasma tem sinais que permitem que o


núcleo diferenciado deixe de estar
diferenciado

Núcleo transforma-se num ovo

Ovo coloca-se no útero de uma ovelha


fêmea e nasce um organismo inteiro

Utiliza células diferenciadas

Introduziu nelas fatores de transcrição


(Oct4, Sox2, c-Myc, Klf4)
-

Células diferenciadas passaram a ser


células estaminais

Célula IPS (induzida pluripotente


estaminal)

S célula que des diferenciadas


utilizado para estado de célula

Des diferenciam uma célula

ips dos dadores saudáveis;


do i banco de linhas
* geração IPS
músculo cardíaco
a
partir das

* Desenv .
de cardio mio citros e de

R and D de novos medicamentos


dos doentes para
* Uso das linhas ips derivados
Células Estaminais Embrionárias
o Células ES estão na ICM do blastocisto;
o Células ES são Irã
pluripotentes; fazem a placenta

o Fontes das células ES são quase ilimitadas;

Vantagens:

o Fáceis de obter;
o Fáceis de manter/expandir in vitro;
o Fáceis de manipular geneticamente;
o Podem ser diferenciadas in vitro em todas a linhagens celulares.

Desvantagens:

o Questões éticas (ES humanas);


o Risco de formar teratocarcinomas;
o Neurónios derivados a partir das células ES mais dificilmente atingem uma
maturação completa; → não se consegue controlar o
"
tipo
"
de nellnónio que vão formar

o Neurónios derivados a partir das células ES só originam linhagens embrionárias.

Células Adultas (AS) / Células Pluripotentes Induzidas (iPS)

o Células AS encontram-se em pequeno número no corpo;


o Células AS são multipotentes;
o Células adultas NS são pré-determinadas.

Vantagens:

o Semelhantes às ES:
- Fáceis de obter;
- Fáceis de manter/expandir in vitro;
- Fáceis de manipular geneticamente…
o São “patient-specific” (não há risco de rejeição do transplante, não há
necessidade de immunosupressão);
o (Quase) não há questões éticas associadas.

Desvantagens:

o Mesmos problemas das ES (risco de formar teratocarcinomas, maturação


incompleta);
o Reprogramação é um processo lomgo inefeciente;
o Anomalias genéticas e epigenéticas após reprogramação frenquentes.

Células Estaminais Adultas (AS)

Tecidos são mantidos por populações de células estaminais adultas.

o Células estaminais da pele;


o Células estaminais hematopoiéticas; ( da medula óssea )

o Células estaminais intestinais;


o Células estaminais nervosas;
o Células estaminais mesenquimais;
o Células estaminais do cordão umbilical;
o Outras: fígado, coração, músculo esquelético, pâncreas;
o Células estaminais germinais masculinas. ( espermatozóides )

Principais diferenças relativamente às células estaminais (ES)

o Potencial diferenciativo limitado à linhagem(ns) específica(s);


o Potencial proliferativo limitado (com exceção das HSC);
o Capacidade de expansão in vitro limitada; ( no laboratório )

o Possibilidade de manipulação genética limitada ou nula;


o Vantagem 1: não levantam problemas da ordem ética;
o Vantagem 2: menor probabilidade de provocar formação de neoplasias após
transplantação.
Doenças neurodegenerativas podem ser hereditárias ou esporádicas ;


→ todas aquelas 9- provocam distancia progressiva do sist nervoso


. e

a morte de neunóuios

Células Estaminais Neuronais (NSCs) → recebem sinais para se multiplicarem e posteriormente se diferenciarem

→ formação neurogênese adulta

o São populações de células multipotentes com capacidade de auto-renovação,


presentes no SNC fetal e adulto de mamíferos;
L
o Têm capacidade de gerar neurónios e glia do cérebro em desenvolvimento e
-
células pós -
mitóticos ;

morfologia complexas ; têm também um potencial regenerativo limitado no cérebro adulto;


funções complexas ;
-

grande suscetibilidade aos mess; o In vivo, NSCs existem em niches que suportam a sua auto-renovação e regulam
-

regeneração limitada ( nos humanos )

o balanço entre divisões simétricas de auto-renovação e assimétricas,


.

diferenciativas
células isolamento dos pnoc neurais
gliais : fornecem o suporte eo .

Onde estão as células estaminais neurais no SNC?~ tamanhos : as cél .

gliais ⑦ abundantes no cérebro

Palatologias gliais :

( o seu crescimento
nos asmócitos
• astrocitomas : tumores e/ origem
pode ser hãpido ou lento ) ;

⑦ do g- 1 tipo de
células

Glioblastoma multiforme : tem
origem em

co mata mento é ⑦ difícil )


o A principal região neurogénica no cérebro adulto de mamíferos é a zona
subventricular, SVZ, localizada entre o ventrículo lateral e o parênquima do
estriado;
o Outra zona neurogénica é a zona subgrandular SGZ do cérebro dos roedores e
humanos. Esta zona localiza-se entre a camada granular e o hilo do hipocampo.

Qual a função da neurogénese adulta nos humanos?

o Neurogénese no adulto é importante para separação de padrões na formação


de memória e para discriminação de odores (roedores). Os neuroblastos
formados na SVZ (Zona Sub-Ventricular dos Ventrículos Laterais) migram para
o bolbo olfatório (OB) pelo RMS (Rostral Migratory Stream);
o Nos humanos, contrariamente ao resto dos mamíferos, não há neurogénese
olfativa detetável. Os neurónios gerados na SVZ não migram para o OB. O seu
destino, até agora, tem sido desconhecido;
o Alterações da neurogénese adulta humana estão implicados em diversas
doenças psiquiátricas;
o Humanos têm taxas consideráveis da neurogénese no hipocampo.
Comparativamnete aos ratos, humanos possuem uma maior fração de neurónios
renovados, e a neurogénese nesta zona não decresce tão dramaticamente com
a idade;
o A maior diferença entre humanos e outros mamíferos é que os neuroblastos
gerados na parede do ventrículo lateral não migram para o OB.

Células Estaminais Hematopoiéticas (HSCs)

o Origem mesodérmica;
o Um dos tipos de célula que existem na medula;

Características celulares do nicho das HSCs:

o A frequência de HSC é de 1 por cada 106 células;


o HSC mantém um número constante porque se dividem uma vez a cada 30-50
dias – ratos;
o HSC mantém-se em fase G0 e dividem-se uma vez a cada 175-350 dias –
humanos.
- ciclo celular prolongado é um mecanismo de proteção contra a acumulação
de danos no DNA (menos ciclos –> menos possibilidades de mutações)
NOTA:
( 1964 )

o Na medula temos 3 tipos de célula:


- células estaminais; cél divisei c) auto
-

→ .
em ,

renovação

- células no início da diferenciação; → Divisas limitadas

- células diferenciadas.

Células Estaminais Mesenquimais (MSCs)


↳ componentes do nicho das HSÇ

o Aderência ao plástico;
o Diferenciação em 3 linhagens: células adiposas, células condogénicas e células
osteogénicas;
o Possuem proteínas marcadores de superfície: CD105, CD73 e CD90;
São células metabolicamente ativas;

o podem escolhe -
las a partir de tecido adiposo

- secretam componentes da matriz extracelular + citocinas


o Para além da medula óssea, existem em: tecido adiposo, pele, cordão
umbilical, placenta, polpa dentária, fluído amniótico (mais utilizadas são as do
tecido adiposo);
o Produzem citocinas -> Efeito Imunomodulatório: alteram funcionamento do
sistema imunitário em resposta a vários sinais;

Inflamação (lesão de qualquer tipo)

produção de citocinas

são identificadas por MSCs

MSCs vão-se diferenciar e funcionar como


células anti-inflamatórias
NOTA:

o Tecidos são mantidos por populações de células estaminais.

o Epiderme, tecido com várias camadas de células;


o Por baixo existe uma camada de células estaminais, que dão origem a novas
células estaminais e a queratinócitos;
o Queratinócitos migram para a superfície, tornando-se mais achatados e com
mais FI de queratina;
o Este processo de migração e movimentação demora 15 a 30 dias;
o As células da superfície já estão mortas.

GAP junction
o Proteína Conexina

Proteína Conexina
o Canal que pode abrir e fechar;
o Aberta: deixa passar Ca2+ de umas células para outras Barreiras: evita passagem de substâncias
pelas células do tecido epitelial

GAP junction: põe as


células em contacto
umas com as outras

Estas proteínas formam uma espécie de rede


Membranas de células adjacentes

Membrana das células adjacentes têm


proteínas

proteínas interagem com as da célula


adjacente

Interagem com citoesqueleto no interior de


cada uma das células
(neste caso são microfilamentos intermédios
do citoesqueleto)

- Dão rigidez ao tecido;


- Células mantém posições fixas no tecido
epitelial.

o Os epitélios têm células estaminais que vão repor as células da epiderme;


o Estas células estaminais são responsáveis pela formação dos cabelos e dos
pêlos.
células do folículo

Nas zonas onde estão as células estaminais


encontram-se sinais: BMP, Wnt, Natch

glândula
Mantém as células estaminais com
sebácea
capacidade de se dividirem e de se
-0 diferenciarem
células
estaminais
Sinalização Wnt

B-cateninas: faz ligação entre o citoesqueleto e as Sinal Wnt que interage com proteínas
proteínas da membrana recetoras

Sinalização Wnt
Há um sinal Wnt que interage com
proteína recetores

complexo onde estava a B-catenina vai


deixar de existir

B-catenina vai ser libertada

vai para núcleo e vai ativar genes

Se esta via estiver ativa, altera o destino da célula, em ativando a proliferação das células
vez de se formar uma célula epitelial forma-se cabelo

Sinalização BMP
- faz o contrário

ativa diferenciação das células


(através das proteínas Smad)
Microvilosidades do intestino estão constantemente a ser substituídas a partir de
células estaminais que se vão diferenciar

Células Estaminais Neurais →


produzem células guias e nem nénias

o Potenciais aplicações das células estaminais neurais:


o Doenças neurodegenerativas;
o Lesões de espinal medula;
o Lesões após AVC.

Principais limitações:
o Alguma controvérsia acerca da sua aplicabilidade;
o Fontes e/ou histocompatibilidade;
o Dificuldades na expansão in vitro;
o Eficiência da transplantação;
o Leque diferenciativo limitado.

Transplantes com células da medula óssea desde 1959

A utilização mais bem-sucedida e mais generalizada em:

o Tratamento das doenças hereditárias do sangue;


o Câncro;
Transplantes pioneiros em Portugal (Dr. Manuel Abecassis, IPO, 1987 & Prof.ª Dr.ª C.
Lobato, IST):

o Utilização simultânea de células da medula óssea hematopoiéticas e células


mesenquimatosas;
o Utilização simultânea das células do cordão umbilical e células
mesenquimatosas;
o Transplante das células mesenquimatosas após expansão in vitro.

Vantagens:
o Maior sobrevivência das células do cordão umbilical permitem utilizar menos
células por cada transplante;
o Co-transplantes aumentam tolerância imunológica (requer imunosupressão
reduzida e reduz o risco da rejeição.

Transplantes com células da medula óssea

o A utilização mais bem-sucedida e mais generalizada, em:


o Doenças hereditárias do sangue e cancros.
o Em ratinho, tratam-se células da medula com inibidores PI-3 kinase, que
regulam a via de transdução dos fosfoinositois,
P do

- Produzem-se células semelhantes a células bdo


M pâncreas que produzem

insulina, são sensíveis aos níveis de glucose e agregam em estruturas


aparentadas com o pâncreas;
- Implantes em ratinhos diabéticos repõe o crescimento, peso, níveis de glucose
/
.

e sobrevivência.

* célula ES : Proibidas em muitos países

AS Fontes ilimitadas ;
* célula : -

-
Misto compatibilidade ; própria doença
já debilitados pela
.

-
Necessidade de protocolos de imunossupressão em doentes
Transporte de iões e pequenas moléculas através de membranas biológicas

ATP
Velocidades ioes > transportadores >

Difusão a favor do gradiente de concentração

Liberta-se grande quantidade de energia


(possível quantificar)

Maioria fica armazenada na membrana

Uma parte dissipa-se sob a forma de calor

Nota: quantidade de energia libertada depende da constante de gases e da temperatura


absoluta em graus kelvin

G menor do que 0 – liberta-se energia – favoráveis – espontâneas

Difusão passiva

• Não precisa de proteínas (gases, medicamentos, moléculas lipossolúveis)


- Não pode ser por proteínas porque não há proteínas especificas para essas
moléculas

• Não é necessário reconhecimento (processo pouco especifico)


• Só moléculas lipossolúveis (solúveis em lípidos)
Lei de Fick

• Calcula o número de moléculas que passa através da membrana


• Depende principalmente do coeficiente de partição (mede afinidade para lípidos
e fase aquosa)
• Depende do coeficiente de permeabilidade
• Depende da área
• Depende do coeficiente de difusão dentro da membrana
• Depende da espessura da membrana
Difusão facilitada

• Processo muito específico


• Taxa de transporte é muito superior à prevista pela lei de fick
• Taxa de entrada de uma substância NÃO aumenta linearmente com o aumento
da concentração da substância
• Envolve uma proteína que reconhece o substrato

Lei de Micaellis Mentel

• Para medir passagem através da membrana com proteínas


• 77% dos transportadores de glucose estão a ser usados, quando a concentração
de glucose no sangue é de 5mM (altera-se nos diabéticos)

Passagem feita pela proteína GLUT-1

Passagem de glucose feita a favor do gradiente

1. Glucose liga-se à proteína


2. Reconhecimento
3. Proteína muda de conformação
4. Substância passa (glucose)
5. Proteína volta à conformação inicial

Glucose é a principal fonte de carbono das nossas células

Existem várias proteínas que fazem a passagem da glucose na membrana


Família proteínas GLUT

GLUT-1 GLUT-2 GLUT-4 GLUT-5

Na maior parte das Nos hepatócitos Nas células Transporta frutose


células, eritrócitos (fígado) e células musculares
do pâncreas e adiposas

Família proteínas GLUT – 12 genes, 12 proteínas em células humanas (proteínas com


12 hélices)

Afinidade para a GLUT-1 é maior do que para a


GLUT-2

É preciso mais concentração de glucose para


que esta se ligue ao GLUT-2

A GLUT-1 é utilizada pelas células para entrar


açúcar que necessitam e a GLUT-2 só funciona
se a concentração de glucose no sangue for
elevada

Hormonas que influenciam a entrada de glucose:

• Glucagon (libertação para sangue)


• Insulina (permite entrada para células)
GLUT-1

Deixa passar açucares além da glucose

Manoses e galactoses (hexoses tal como a glucose)

Menos afinidade para estes açucares do que para a glucose


KM Afinidade

D-glucose e L-glucose : diferença na posição do H+ e do grupo OH carboxilo

Meter num recipiente transparente, se for luz desviada para a direita é D-glucose, se
for luz desviada para a esquerda é L-glucose

Enquanto a L-glucose NÃO tem afinidade com proteína, A D-glucose tem

Células só utilizam D-glucose

Enquanto aminoácidos para entrarem nas células têm de estar na forma L

Bombas

• São mais lentas


• Fazem transporte ativo
• Permite que as células mantenham concentração de iões contante
• Normalmente concentração de iões é menos dentro do que fora das células,
EXCEPTO O POTÁSSIO, que tem maior concentração dentro das células

Células gastam muita energia a manter concentração iónica constante

Concentração de iões tem de ser estável pois as moléculas (macromoléculas) que


existem dentro da célula estão adaptadas a estas concentrações

Se concentração se modificar as macromoléculas deixam de funcionar

Macromoléculas mais sensíveis a mudanças de concentração são as proteínas

Desnaturam
Bombas mais conhecidas são as ATPases, que gastam ATP

As mais estudadas são as bomba sódio- potássio


(existe na membrana na maior parte dos procariotas)

Pertencem â classe P das bombas

Proteína quando está ativa tem de estar fosforilada


(fosfato ligado quando proteína ativa)

Modelo operacional de uma bomba, ATPase classe P

1. Ligação do sódio e do ATP


2. Proteína fica fosforilada (fosforilação do aspartato)
3. Proteína muda de conformação
4. Passagem de sódio para fora e liga-se ao potássio
5. Proteína muda de conformação
6. Potássio vai para o outro lado da membrana
7. Proteína volta à sua conformação inicial
Modelo Operacional da ATPase Ca2+, das membranas do
retículo sarcoplasmático de células do músculo estriado

Mesma coisa para o cálcio.


ATPases do cálcio são muito abundantes no tecido muscular dado que a contração e
relaxamento dependem do Ca2+

Concentrações de Ca2+ muito bem controladas nestas células

Bombas que necessitam de ser fosforiladas têm uma sequência de aminoácidos que é
conservada

Sequência é reconhecida e é onde o fosfato se liga

Classe V de bombas

• Utilizam ATP mas proteína não fica fosforila


• Ligada ao movimento dos H+ (importante nos vacúolos)
• Inicialmente analisada na membrana dos vacúolos

Só funcionam a ph ácido

Depende da concentração de H+ muito


elevado
Tem de entrar H+

Quando aumenta a concentração de H+ o organito fica com carga positiva

O que impede a passagem de mais iões para dentro do organito

É preciso um canal para passar Cl- para o exterior quando entra H+, neutralizando a carga para
que a bombam H+ não deixe de funcionar

- Nos lisossomas proteínas são hidrólases ácidas (só funcionam a Ph ácido)

Classe F de bombas

• Tem muitas subunidades


• Associada a ATP
• Por exemplo a mitocôndria: na membrana interna temos os complexos da membrana
transportadora de eletrões e temos a proteína ATPsintase, que é a proteína que sintetiza
ATP e também uma proteína bomba que faz transporte contra o gradiente de
concentração

Na cadeia há cadeia transportadora de eletrões

Eletrões encontram-se na matriz

Vão passando dos complexos 1 para o outro libertando H+ que fica entre as membranas

Concentração de H+ entre membranas é muito grande

H+ movem-se a favor do gradiente

Bomba que ao contrário de todas as bombas vai deixar passar iões a favor do gradiente de
concentração

Liberta energia
Para produzir ATP a partir de ADP e fosfato

Esta associada a ATP como outras bombas mas em vez de gastar sintetiza

Continua a estar incluída nas proteínas de transporte ativo

Proteínas funcionam conforme o sitio em que se encontram

Proteínas de transporte podem funcionar nos 2 sentidos

Podiam funcionar de outra forma se houvesse alterações nas condições


Superfamília ABC

• últimas bombas identificadas


• Inicialmente apareciam nas bactérias associadas à entrada de nutrientes mas também
foram identificadas nas células dos mamíferos
• Primeiro foram chamadas de MDR – proteínas que conferem resistência a uma série de
medicamentos

Bombas foram identificadas quando se tentou perceber porque as células de cancro não
respondem aos tratamentos de quimioterapia, morrendo

Ejetar no organismo moléculas que se unem as células em divisão (células do tumor), matando
essas células

Há cancros em que isso não acontece

Identificou-se a proteína MDR que explica a resistência dessas células que não morrem

Medicamento entra na célula mas a célula tem esta bomba que reconhece e o retira da célula

Por maior que seja a quantidade de medicamento, nunca mata as células porque está sempre
a ser bombeado para fora

Doença mais comum é fibrose quistica que resulta da bomba que faz a passagem do cloro não
estar a funcionar devidamente

Proteína CFTR não funciona

Faz com que haja reabsorção de cloro nas células

Desequilíbrio na concentração iónica da célula

Quistos e fibroses

- Permeases bacterianas são proteínas ABC que transportam uma variedade grande de
nutrientes para dentro das células
Mamíferos têm 50 bombas ABC:

- Adrenoleucodistrofia, ALD, (no cromossoma X) - doença associada ao peroxissoma, proteína


ABCD1

- Doença de Tangier – associada ao transporte de lípidos e colestrol , proteína ABCA1

- Fibrose quística – proteína CFTR, semelhante a MDR1, faz reabsorção de Cl-

Canais iónicos :

• Proteínas que deixam passar grande quantidade de iões por segundo


• Transporte passivo (a favor do gradiente)
• Libertação de energia

Nas células dos mamíferos há muitos canais

Há canais iónicos de K+ (sempre abertos)

Cria um potencial de membrana


(diferença de carga de um lado e de outro da membrana)

As membranas são estruturas onde se concentra muita energia medida em voltes ou milivoltes

70 mv / 3,5 nm

200.00 v/ cm
O valor de potencial elétrico de uma membrana permeável apenas aos iões Na+ é calculado
através da equação de NERNST

Depende da constante de gases, da temperatura, da valencia e da


concentração dos iões de um lado e do outro da membrana

- O potencial elétrico das membranas de células animais depende de canais K+ abertos

- Canais iónicos têm filtros seletivos formados por domínios transmembranares conservados,
hélices alfa e segmentos P

Proteínas são muito especificas para certos iões


Para que os iões consigam passar é preciso haver interação entre os iões e os aminoácidos da
proteína

Iões a passar separam-se das moléculas de água

Especificidade consegue-se porque os iões têm tamanhos diferentes

Uns interagem corretamente com todos os aminoácidos – passam

Outros, mesmo mais pequenos, se não interagiram corretamente não passam

Tem de haver interação direta entre os iões e os aminoácidos

Entrada de Na+ em células de Reações favoráveis (a favor do


mamífero tem um G negativo gradiente)

Sempre que há iões com carga a passar a favor do gradiente de


concentração, há uma libertação de energia maior do que quando
há passagem de moléculas sem carga a favor do gradiente de
concentração.
Co-transporte- deixam passar duas substâncias, uma a favor outra contra o gradiente

• Sinporte: ambas as substâncias passam para o mesmo


• Antiporte: uma substância para cada lado

"
Co-transporte → dentro da categoria
"
mansponta dores

Transporte ativo → ✗ ATP


membrana
energia acumulada
✓ na

Necessitam de energia

Não vão buscar essa energia ao ATP mas sim à energia acumulada na membrana

Proteínas sinporte ligadas à entrada de Na+ são importantes para a entrada de aminoácidos e
glucose, contra o gradiente de concentração

Proteínas reconhecem especificamente as substâncias, a proteína muda de conformação,


liberta as substâncias e volta à posição inicial
→ 1. Glucose só entra se o Na+ entrar primeiro
◦ ◦
◦ Na+ só entra se a sua concentração for mais baixa no
↓ interior do que o normal
se a

C na célula
for baixa

Assim, para que o sódio entre é preciso diminuir a sua


concentração dentro da célula

2.Feito pela bomba sódio- potássio

Retira sódio da célula

Ativa proteína simporte Na+/glucose

3.Entra mais glucose do que a necessária

Glucose é usada pela célula ou libertada para o sangue através do GLUT-2


-

uni ponte
GLUT-2 tem km mais alto do que o GLUT-1

Nas células do músculo cardíaco, a concentração de cálcio é mantida por uma proteína antiporte
Na+/Ca2+

Quando há um ataque cardíaco

Músculo deixa de contrair e de relaxar

Provoca-se a contração do músculo

Aumenta concentração de cálcio

Utiliza-se ouabaína (inibidor da bomba Na+/K+)


Ouabaína:
sódio
• Diminui a saída de Na+, provocada pela bomba Na+/K+ → ↑ Cinma celular de

• Aumenta concentração intracelular de Na+ ↓

• Diminui a actividade de antiporte Na+/Ca2+ ↓ atividade da anti ponte

• Diminui saída de Ca2+ Na t / Ca 2T


↳ / subst .

p/
cada lado
• Aumenta a concentração intracelular de Ca2+ ↓
• Provoca contracções cardíacas mais fortes ↑ cinma celular chat
&

• contração muscular

Proteína co-transporte são responsáveis por manter


constante o pH das células

Interior das células pH=7

Proteínas controlam saída de H+ (antiporte Na+/H+)

Proteínas controlam entrada de HCO3-

- O transporte de oxigénio a todas as proteínas do organismo depende de uma proteína


antiporte

Transporte de Cl- e HCO3- dos eritrócitos

Globulo vermelho:

- transporte de O2 e CO2

- funcionam de aordo com o ambiente em que estão

Capilares: +CO2/ - O2

Pulmões: +O2 / -CO2


1. CO2 entra e reage com H2O

HCO3- + H+

Excesso de HCO3- sai e H+ reage com hemoglobina

Liberta-se O2

1
2. Aumento de O2 fora

Tem tendência a entrar por difusão

O2 reage com hemoglobina

Substitui 1 H+ por O2 e é libertado H+

Aumento da concentração de H+

Acidificação do meio intracelular

Ativação da proteína

Aumento da concentração de Co2 libertado nos pulmões Entra HCO3-

Ação da enzima anidrase carbónica Reage com H+


Vacúolos são organitos onde se acumulam iões e
moléculas

Estão diretamente associados ao controlo da


pressão hídrica nas células vegetais

Para funcionar precisa de ph baixo (ácido)

Necessário bombas

Para que a concentração de H+ seja suficiente para o ph ficar ácido

Necessário haver canais que deixam passar iões de carga negativa

Reagem com H+ e vão neutralizar o excesso de carga positiva

- Excesso de H+ permite a concentração de sódio, cálcio no vacúolo

Movimento de água

Água consegue passar pelos lípidos da membrana, MAS maior parte não consegue

Nos rins, o transporte de H2O tem de ser em grandes quantidades, não podendo assim estar
dependente desta passagem pelos lípidos

Transporte de água envolve proteínas


Aquaporina

• Proteína que deixa passar a água


• Codifica para 2 genes- 1 dá origem à aquoporina 1 e outro à aquoporina 2

Nota:

O gene da aquoporina 2 é expresso principalmente nos rins, onde a absorção de água é muito
importante

Se gene tiver mutações não há reabsorção de água

“diabeter inspidus”
(excreção exagerada de urina diluída)

Transporte transepitelial: epitélios separam 2 zonas e controlam a passagem de substâncias


entre essas zonas

Paracelular pathway não acontece porque estas células têm tight junctions, com função
especifica de barreira: não deixam que substâncias passem entre as células e não deixa que as
proteínas da zona apical passem para a zona basal e vice-versa

Células polarizadas têm 2 zonas: apical e basal, que


são zonas da célula com funções diferentes
relativamente à passagem

Apical: entrada de substância

Basal: saída de substância

Estas duas zonas distintas não se misturam devido


às tight junctions
Cólera

Causa: presença de uma bactéria altera a secreção de iões (aumenta a saída de iões)

Diminuição da concentração da célula

Célula reage libertando água

Desidratação

Tratamento: água, sal e açúcar para manter o meio isotónico


- Proteína simporte é ativada
Movimento das Proteínas
Para organitos e membranas

• Aquisição de estrutura tridimensional e localização corretas

Proteínas que vão para o exterior são feitas nos ribossomas


associados ao RER

Passam para o Aparelho de Golgi

Passam para as vesículas

Das vesículas passam para o exterior


• Vias de Secreção
-RER
-CG
-Vesículas
-Esterior

(NOTA: Algumas proteínas vão para os lisossomas; Algumas proteínas


ficam presas na membrana) – Proteínas Intrínsecas da Membrana

• MOVIMENTO DAS PROTEÍNAS


-Proteínas são feitas em ribossomas (Ligadas: ao RER / Livres: Traduzem RNAm)

Estão no citosol, mitocôndria e cloroplastos

Em mamíferos as proteínas são feitas no citosol, mitocôndrias


(mas temos proteínas em todo o lado)

• Proteínas que vão para núcleo têm de passar o involucro nuclear (2


membranas)

-Proteínas têm de passar para membranas dos organitos até para


membrana da célula;
-Para a proteína passar tem de ter um marca que é reconhecida pela
membrana.

• PROTEÍNAS DE SECREÇÃO (feitas dentro das células e vão para o exterior)

QUESTÃO:
Qual o percurso que seguem as proteínas de secreção dentro da células?
1º Estudos: Experiências de Pulse-Chase
• Proteínas seguem um percurso específico – via de secreção:
percurso que todas as proteínas fazem para chegar ao exterior
Permitem ver moléculas que existem em pequenas quantidades dentro
da célula, tonando-as radioativas

Colocou-se células a crescer com aminoácidos radioativos

Quando células vão buscar aminoácidos ao exterior

Estes são aminoácidos radioativos e as proteínas que se vão formar


naquele momento ficam radioativas
(PULSE: período limitado de tempo)
Estas vão ser observadas ao longo do tempo para se ver o ser percurso
(CHASE)

QUESTÃO:
Em que tipo de
ribossoma são feitas as
proteínas de secreção?

EXPERIÊNCIA:
(Fracionamento Celular)

Célula estão rodeadas


pela membrana

Provoca rutura da
membrana
Conteúdo da célula é transferido por tubos de centrífuga

Faz-se centrifugações
1º Separa núcleo e mitocôndria do resto;
2º Separa-as pela densidade

Ribossomas não ligados: em baixo


Ribossomas ligados às membranas: no meio
(Têm densidades diferentes)

Foi-se ver quais as proteínas que estavam a ser feitas em cada um destes
tipos de ribossomas

NOTA: Ribossomas ligadas às membranas estão ligadas a lípidos, que são


menos densos, fazendo com que estas estruturas sejam meios densos
também.
7? ? ? QUESTÃO:
Após a síntese nos
ribossomas ligadas, onde
estão as proteínas? No
citosol ou lúmen do RER?

EXPERIÊNCIA:
1. Separação dos
ribossomas ligadas às
membranas do RER;
2. Depois da
centrifugação a RER deixa
de ter a forma alongada e
passa a ter forma circular
com ribossomas
associadas na mesma
formando microssomas
3. Microssomas são separados em 2 tubos:
(a) Tubo com detergente + protéase
(b) Tubo com protéase membrana é destruída pelo detergente

ya
a proteína degradada pela protease

Proteínas dentro

(a) → (c) Proteína encarnada degradada da weueb .

(b) → (d) Proteína não sofreu alteração→ a proteína inicial mantém


-
te

a membrana fica intacta

Conclusão: Como só houve degradação no tubo em que não há membrana


conclui-se que as proteínas ficam ou vão para o lúmen do RER
Não vão para fora, vão para o interior
QUESTÃO:
Qual o sinal que faz com que as proteínas de secreção se dirijam para o
RER?
Fez-se a comparação entre a proteína funcional (que já está
no exterior) e a proteína acabada de ser sintetizada no ribossoma

Experiências de “Tradução In Vitro”


-Possibilitam a síntese de proteínas num tubo de ensaio;
-No tubo contendo extrato celular sem RNAm, introduz-se:
1. Aminoácidos Radioativos (necessárias para produzir uma
proteína radioativa, permitindo distinguir a proteína feita “de novo”
de todas as outras proteínas que existem
2. RNAm da proteína que se quer produzir

Ao fim de incubação de 1hora, a 37ºC, as proteínas do tubo


são analisadas por eletroforese em SDS-PAGE

A nova proteína é identificada pelo facto de ser radioativa

Verifica-se que:
(a) A proteína albumina que acabar de ser feita tem um sequência de
aminoácidos que não existe na proteína albumina funcional

Todas as proteínas funcional (que já estão no exterior) faltam-lhes uma


sequência inicial de aminoácidos
_
-Esta sequência inicial de aminoácidos – Sequência Sinal, permite qye as
proteínas entrem pelo RER.
na extremidade N - terminal
te

-São aminoácidos com carga positiva e hidrófobos Facilita a


passagem das proteínas através das membranas.

(a)Experiências feitas num


tubo de ensaio
- Há tradução/síntese de
proteínas a partir do
momento em que se
introduz no tubo RNAm

1.RNAm introduzido no tubo


é reconhecido pelos
ribossomas
2.Proteína é feita dentro do
tubo e contêm a sequência
de aminoácidos – Sequência
Sinal
3.Introduz-se em
microssomas no tubo
4. Proteína não chega para a
proteína passar pelo RER

(b) Se o tubo de ensaio misturar/introduzir RNAm que vai ser traduzido e


os microssomas
A proteína consegue entrar para o microssomas
já sem a sequência sinal

Conclusão: Proteína para atravessar a membrana, tem de estar a ser feita


ao mesmo tempo que passa pela membrana: TRANSLOCAÇÃO É CO-
TRADUCIONAL / transporte co maducional
-
G

1. RNAm está a ser traduzido pelo ribossoma e o este está ainda alivre
(não está associado à membrana do RER);
2. Quando a sequência sinal da proteína sai do ribossoma, é
reconhecida pelo SRP e liga-se ao ribossoma e à proteína que está a
-

ser feita; reator

3. SRP é reconhecida por um proteína da membrana do RER, ligando-


se a SRP a este recetor. Ambas, a SRP e o recetor têm um
subunidade que é uma proteína G
4. Quando as 2 subunidades se juntam, a proteína G fica ativa ( com
GTP) o que obriga o ribossoma a ligar-se à membrana, a uma
proteína chamada translocação, ficando esta aberta. – Proteína G
passa a ficar inativa.
→ a translocação abreo seucanal
"
"

5. Existe uma peptidase da sinal (proteína que reconhece o sinal) e vai


retirar o sinal à proteína que está a entrar.
6. O ribossoma vai avançando ao longo do RNAm e a proteína acaba
de ser feita ficando no interior do RER.
SRP:
- Tem proteínas (6); t RNA pequeno CCITOSOI)

- Reconhece a sequência sinal


(Serve para juntas as
proteínas todas e fazer a
partícula com a forma
adequada para reconhecer a
sequência sinal.
→ nas bactérias há 1 substância semelhante

Hq final
à SRP que também reconhece a .

(a) Tubo Controlo: (b) Introduz-se RNAm e SRP


Introduz-se RNAm e espera-se 1h a 37ºC;
-Não há formação da proteína, a tradução foi
bloqueada

RNAm é reconhecida pelos ribossomas e SRP ligou-se à proteína e parou a tradução


forma-se a proteína com sequência sinal
(c) RNAm, SRP, recetor do SRP (d) SE colocarmos a membrana com o recetor a
SRP (translocação)
-Forma-se outra vez a proteína

-Proteína é feita e fica sem sequência sinal


-A SRP liga-se à sequência sinal

-Mas o recetor liga-se ao SRP

Conclusão: A proteína SRP liga-se à sequência sinal e para a tradução.


Tradução não recomeça enquanto o ribossoma não se ligar à membrana
do RER

Utilizaram-se mutantes de levedura que não eram


capazes de fazer secreção Nos mamíferos foi-se procurar proteínas com a
mesma sequência de aminoácidos encontraram-se
proteínas com sequências de aminoácidos muito
Foi-se ver quais as proteínas que não estavam a ser parecidas, confirma-se que estas estavam na
feitas membrana e que fazem parte da translocação
complexa proteica que deixa passar as proteínas,
que estão ainda numa forma linear.
Identificaram-se as proteínas Sec61, Sec62, Sec63

Proteínas que estão na membrana d


retículo e que formam a translocação na levedura
BIP:
Ajuda a proteína que está a ser feita e está
a passar através da
translocação

Liga-se a essa proteína

Puxa-a para o interior do


RER

Após a proteína estar toda


dentro do RER, ela vai
funcionar como proteína
Chaperon e vai enrolá-la
utilizando ATP
Inserção das proteínas intrínsecas nas membranas

PROTEÍNAS INTRÍNSECAS:
• São proteínas que têm uma parte da sua estrutura na zona
hidrófoba da membrana.

Têm uma zona hidrófoba que fica dentro da membrana, ou seja,


permite que fiquem estáveis.

Quando estão a ser feitas ficam logo ingeridas na membrana devida


a região hidrófoba.
• Se a proteína ficasse no citosol, ir-se-ia enrolar, ficando a zona
hidrófoba escondida, rodeada pela zona hidrófila, adquirindo um
enrolamento incorreto.

TIPO I

-Inicio da proteína fica virado para o


RER;
-
terminal para o cinto /
-Maior parte da proteína está no
interior do RER

TIPO ll

Inicio da proteína fica virado para o


citosol

TIPO lll
TIPO lV -Igual ao tipo l, mas a maior parte da
proteína está no citosol
-Atravessam a membrana várias
vezes, têm várias zonas
hidrófobas.
INSERÇÃO DE PROTEÍNAS TIPO l : Entram na via de secreção e têm uma sequência
sinal

Proteína atravessa a membrana através da translocação

Aparece a zona que tem aminoácidos hidrófobos, funcionam como um


sinal/âncora

Vão parar movimento da proteína que estava a entrar na membrana,


prendendo-a à membrana

Ribossoma continua a ler o RNAm e a proteína vai continuando a ser feita


até aparecer o codão de STOP
INSERÇÃO DE PROTEÍNAS TIPO ll
Proteína começa a ser feita no exterior (no
citosol), nos ribossomas livres

Aparece a sequência sinal

Obriga a ribossoma a ligar-se a translocação via


SRP

Como a sequência sinal é ao mesmo tempo


ancoradora, a proteína fica logo presa à
membrana

Ribossoma continua a síntese até encontrar o


A sequência sinal é ancoradora é a mesma codão STOP

• Parte Inicial virada para o citosol


• Parte Final virada para o retículo

INSERÇÃO DE PROTEÍNAS TIPO lV


Vários sequências ancoradoras

Proteína fica presa à membrana em diversos locais

Atravessa a membrana várias vezes

INSERÇÃO DE PROTEÍNAS ATRAVÉS DE UMA ANCORA FOSFOLIPÍDICA


Para descobrir a função de
uma proteína:
PERFIL DE HIDROPATIA:
-Permite determinar a
topologia das proteínas
intrínsecas

• Conhece-se a sequência de aminoácidos e põe-se num programa de


computador (GRÁFICO)

Proteína Intrínseca – TIPO l

Proteína Intrínseca – TIPO ll

Proteína Intrínseca – TIPO lV


MODIFICAÇÕES PÓS-TRADUCIONAIS E CONTROLO DE QUALIDADE NO RER

• Clivagem da sequência sinal (só na tipo l, pequena sequência sinal,


diferente da sequência âncora);
• Glicosilação
• Formação de ligação persulfuretos (S-S)
• Aquisição de estrutura quaternária

Glicolisação: Adição de açúcares

• Asparagina (Asn) vai receber os açúcares


-Há 2 formas diferentes de adicionar
açúcares às proteínas

(a) Glicosilação Tipo-O

Se
Aminoácido serina tem, na cadeia
lateral, um grupo OH

Liga-se a um açúcar

Perde o H+

Ligação entre aminoácido e açúcar, faz-se


através de O

-Pequeno número de açúcares ligados aos


aminoácidos
(b) Glicosilação Tipo-N

Aminoácido Asparagina tem, na cadeia lateral, um


grupo NH

Liga-se a um açúcar

Perde um H+

Ligação entre aminoácidos e açúcar faz-se a partir do N

3 Tipos:

1. Rica em monose

=
2. Complexa (mts açúcares com ramificações)
3. Intermédia entre as anteriores

De onde vêm os açúcares? Vêm da alimentação, entram nas células e


ficam ligadas a nucleótidos
Açúcares convertem-se uns nos outros -
-

Glucose Glucosamina

Galactose

N-acetilglucosamina

Galactosamina

N-acetilgalactosamina

Glicosilação Tipo lV
BIOSSÍNTESE DOS PRECURSORES DOS OLIGOSSACÁRIDOS TIPO N

1. Dolicol Fosfato é fosforilado e recebe 1 n-


acetilglucosamina
2. Recebe outra N-acetilglucosamina
3. Ligam-se 5 monoses (sinal que é reconhecido

pela célula, a estrutura liga-se a uma lípase) flipar
4. Faz flip-flop, o lípico com açúcares que estava
na camada citoplasmática membrana vai
passar para a camada exoplasmática da
membrana invenção da posição de açucares)
(

5. Continua-se a ligação a açúcares, ficando com


9 monoses
6. Ligam-se 3 glucoses (ficamos com um
conjunto, o precursor que vai ser transferido
Na membrana do RER, há um lípido que não há em mais de um só vez para a proteína que está a ser
nenhuma membrana – DOLICOL feita e a entrar na membrana do RER)

Vai receber os açúcares após ser fosforilado

A sequência de adição de açúcares é sempre a mesma


O
1. N-acetilglucosaminas

8
2. Monose
3. Glucose

ADIÇÃO E PROCESSAMENTO DOS OLIGOSSACÁRIDOS TIPO N, NO RER

Esta adição de açúcares é uma forma de saber que


a proteína deve estar no RER ou se deve seguir
para GG

Dentro do RER, a proteína que recebeu todos os açúcares vai


perder alguns

As glucoses, que foram as últimas a ser adicionadas vão ser


retiradas pelas enzimas. Também é retirada uma monose

Quando temos já 8 monoses, é um sinal reconhecido pela célula

Proteína sai do RER e continua o seu caminho da via de secreção


(vai para p complexo de Golgi
- O percursor formado vai ser transferido de uma só vez para a
proteína que está a ser feita e a entrar na membrana do RER

• A proteína está a ser feita

Quando aparece uma asparagina esta vai receber todos os


açúcares, ligando-se a estes

Desta forma a proteína fica glicolisada por ação de uma


enzima - Transferase

ADIÇÃO SEQUENCIAL DE AÇÚCARES- GLICOSILAÇÃO TIPO O

-Em vez de os açúcares serem adicionados em


bloco, vão sendo adicionados um a um
(sequencialmente);

• À serina está ligado 1 açúcar


(acetilgalactosamina)

A esta vai se ligar outro açúcar


(galactose)

-Necessita uma transferase que transfere a


galactose que estava associada ao aminoácido
para o açúcar que está ligado à proteína (à
serina).
LIGAÇÕES PER-SULFURETO:
➢ Ligações que se fazem entre grupos SH que existem na cadeia
lateral das cisteína

Perda de um eletrão – oxidação

Acontece no RER, mas também no


citosol

➢ No citosol, para que a proteína passe do estado reduzido para


oxidado, vai precisar de uma molécula com 3 aminoácidos –
Glutationa (tripéptido)

1. (a)Glutationa reage com (b) proteína reduzida


2. Glutationa fica reduzida e a proteína fica oxidada (LIGAÇÃO PER-
SULFURETO)
-No RER, há uma proteína especializada em
receber e dar eletrões – Isomerase (PDI)

• Vai receber os eletrões da proteína que


está a entrar no RER e tem os grupos SH
da cisteína

• Isomerase tem também grupos SH da


cisteína, portanto também está oxidada

PDI interage com a proteína havendo


transferência de eletrões

As 2 cisteínas ficam ligadas através da


ligação per-sulfureto

-É a única ligação covalente (forte) que mantêm a


estrutura secundária e terciária das proteínas
PDI entra no retículo

Enrolamento mais estável


1º cisteína liga-se à 2º e a 3ª liga-se à 4º
>
-

Se as ligações estiverem incorretas

PDI tem a capacidade para desfazer estas ligações per-


sulfureto e refazê-las

Cisteína 1-4
Enrolamento Certo
Cisteína 2-3
No RER, esta PDI passa ao estado reduzido

Também precisa de perder eletrões,


quando fica oxidada e recebe eletrões quando está
reduzida

• Normalmente recebe da proteína do RER


• Transfere para a proteína Ero1 do RER

2 proteínas do RER: PDI e Ero1

Responsáveis pela formação das ligações per-


sulfureto

Fundamentais para o funcionamento das proteínas

Aplicação da biotecnologia :

→ ativador do plasmídeos ( anticoagulante )



eritropoietina ( hormona -9 estimula a

Produção de células no sangue )


Não basta a proteína ter a

sequência de aminoácidos
certa, é preciso ②
o enrolamento
certo, para que a proteína
funcione

AQUISIÇÃO DE ESTRUTURA TRIDIMENSIONAL


➢ Depende das proteínas Chaperon, BIP
➢ Para além disso existem outras importantes também
PROTEÍNAS DO RETÍCULO QUE FACILITAM A AQUISIÇÃO DE ESTRUTURA
TRIDIMENSIONAL

Proteína Hemaglutinina: é a proteína do vírus da


gripe

-Para funcionar precisa de ter 3 subunidades


iguais todas juntas para formar a proteína
funcional

-Enquanto não estiverem assim, a proteína não


consegue continuar a via de secreção

-Se uma proteína tiver mais do que uma


subunidade, as subunidades têm que se ligar ao
RER para a proteína avançar na ia de secreção

(a) Proteína hemaglutinina é sintetizada a


primeirasubunidade que fica na
membrana

(…)

(d) Juntam-se as 3 subunidades e é nesta


forma que a proteína pode continuar a via de
secreção
RESPOSTA À PRESENÇA DE PROTEÍNAS DESENROLADAS

Quando há uma mutação pontual, a quantidade que chega ao exterior é menor

A quantidade que +e feita é a mesma, mas como o enrolamento é anormal, as proteínas vão sair
do RER para o citosol através da translocação

São reconhecidas pela proteína E3 (ubiquitina ligase)

E3 junta ubiquitina à proteína mal enrolada

Proteína ubiquitinada, vai entrar no proteossoma e vai ser destruída

Enfisema

-
matagal pontual no
gene de Xn -

antitripsina
-

enrolamento anormal

-
ini bicão da secnecsã de ✗ 1- anritni pH )

( Gales molha
→ antitripsina inibição das pnoteates tripsina e eeastase
tecido pulmonar)
✗ ✗ 1- → × ,

o
DEGRADAÇÃO DAS PROTEÍNAS MAL FORMADAS DO RER
• Controlo de qualidade no RER
Para ver que proteínas é que vão para o complexo de Golgi
-Há proteínas que devem ficar no RER, mas por engano vão para o
complexo de Golgi Através de vesículas
1. Forma-se uma vesícula que se separa do RER
2. Vesícula dirige-se para o complexo de golgi e funde-se com este,
despejando a proteína para o golgi
3. Há uma formação de um vesícula
4. Proteína volta para o retículo

• Como a proteína é uma proteína do


RER vai ser encaminhada de volta
NOTA: Única membrana que as proteínas têm de para o RER
atravessar é a do RER. Todos os outros • Proteína tem um sinal (vários
movimentos são feitos por vesículas aminoácidos) que são reconhecidos a
nível de um proteína da membrana
do Golgi
TRÁFEGO VESICULAR – Secreção e Endocitose

-Através de vesículas
NOTA: -Todo o percurso que as proteínas
Complexo de Golgi tem cisternas fazem desde que são feitas até que
(estruturas alongadas) que estão saem para o exterior da célula
empilhadas

1.Proteínas são feitas nos


À volta destas existem vesículas que ribossomas e têm uma
fazem o transporte das moléculas que sequência sinal para entrar
vão passar de um cisterna para outra nesta via
-

-Cada cisterna tem uma membrana e Proteínas entram para dentro do


têm funções diferentes com enzimas RER
diferentes

Para saírem, formam-se vesículas a


partir da membrana do RER

2.Vesícula separa-se e ou se junta a


novas vesículas ou vai diretamente
para as cisternas de Golgi

Vesícula: Estruturas esféricas, indispensáveis para todo este


processo Entram no Golgi e vão sendo
modificada
➢ São organito?
o Têm membrana
o Função específica
o São Essenciais (SIM)

Complexo de Golgi está em constante movimento/formação:


cis → média → trans
1. As vesículas que saem do RER para o Golgi, podem-se fundir umas com as
outras e formar um cisterna que vai ter a função da cisterna cis
-

2. Esta cisterna precisa de enzimas (proteínas) para exercer a sua função, que
são transportada da cisterna cis através de vesículas, passando esta a ser cis
3. As proteínas da cisterna média, passam para a cisterna cis, passando esta a
ser média
4. As proteínas da cisterna trans passam para a cisterna média, passando esta
a ser média
5. A trans, ao libertarem uma série de vesículas acabam por desaparecer (é
utilizada para formar vesículas
QUESTÃO:
Como é que a partir da membrana do RER há uma saliência (evaginação)
que dá origem à vesícula?
Através de proteínas

→ proteína G
LIGAÇÃO DE PROTEÍNAS FRANJA (COAT) PERMITE A FORMAÇÃO DE
VESÍCULAS E SELECIONA AS PROTEÍNAS (CARGO) A TRANSPORTAR

GEMULAÇÃO E FUSÃO DE VESÍCULAS

-Vesícula que está a ser feita está rodeada de várias


proeínas

Proteína Cargo: vai ser transportada dentro da


vesícula ↳ proteína de membrana

-A proteína que entra dentro da vesícula pode ser


solúvel e ficam dentro ou pode ser uma proteína de
membrana (ex: cargo)

-Vesícula começa a ser feita em resposta à ligação


de uma proteína
Dependendo das proteínas franja, distinguem-se 2 tipo de
vesículas: → onde é a-
• Proteína 6 (Sar1 e ARF) ama ?
• COP ll: movimentam-se entre RE e cisternas cis – Golgi • Proteína SNARE
• COP l: movimenta-se entre cisternas – Golgi e RE • Proteína “franja”

Fundamentais para a formação


Claterina: movimentam-se entre Golgi e membrana celular da vesícula
MECANISMO DE FORMAÇÃO DE UMA VESÍCULA

1.Proteína G está no citosol e inativa (ligada a GDP)

da membrana
Proteína verde troca GDP por GTP
parte
( ativa )

Deixa de estar no citosol e passa a fazer parte da

Ç membrana

vai

PI 0
O
2.Vai recrutar outras proteínas sem que vão formar
CG a franja

Estas proteínas têm uma certa rigidez e puxam


membrana

Formando-se uma bolha - Vesícula

3/4. Depois de já ter a franja já não vai fazer nenhuma


interação

Vai ter de perder a franja por ação de proteínas Chaperon

Proteínas Chaperon ligam-se à proteína da franja

Alteram a conformação destas

Provocam a dissociação destas proteínas e da proteína G

Ficamos com vesícula nula

Para haver a fusão das membranas é preciso que as Proteínas SNARE estavam escondidas debaixo da franja ficam
proteínas SNARE da membrana da vesícula e da expostas e a proteína que está a ser transportada também
membrana do organito, interagem:

• V-SNARE : da vesícula 5.Aproximação da vesícula à membrana do organito para onde


• T-SNARE: do organito vai a proteína
FUSÃO PELA INTERAÇÃO DAS PROTEÍNAS SNARE

1.Proteína SNARE da vesícula VAMP

CONTROLO DA LIGAÇÃO ENTRE AS VESÍCULAS Vesícula dirige-se pela membrana do organito


E AS MEMBRANAS É FEITO ATRAVÉS DAS
GTASES RAB
Proteína SNARE da membrana sintaxina e
SNAP-25

2.Proteínas SNARE da vesícula e da membrana


do organito interagem e enrolam-se

A proteína que está fora da membrana enrola-


se

Permite aproximação das 2 membranas

Ainda não é suficiente para que haja fusão das


membrnas
Proteína SNARE estão muito enroladas e podem ser
reutilizadas

Precisam de desenrolar

Necessitam das proteínas NS e alfa-SH

Estas interagem com as SNARE

SNARE deixam de estar enroladas, sendo necessária


energia que provêm da hidrolização do ATP

DISSOCIAÇÃO É FEITA ATRAVÉS DA HIDRÓLISE DO ATP


FUSÃO ENTRE MEMBRANAS ENVOLVE MUDANÇAS CONFORMACIONAIS
DE PROTEÍNAS DE FUSÃO

HEMAGLUTININA:

Vrus da gripe

Rodeado por um membrana que tem proteínas do


vírus

Interagem com proteínas da membrana

Quando o vírus vai entrar para dentro da célula

A proteína tem subunidades e uma zona hidrófoba que


está rodeada por zonas hidrófilas

Há aproximação das 2 membranas

Há uma alteração do ph (acidificação)


ioes Ht

Poteína vai alterar de confroamção

Zona hidrófoba que estava escondida vai ficar exposta

Necessária outra proteína

Proteína de fusão – tem uma parte numa membrana


e outra parte na outra membrana

Provoca a formação de uma canal

Fusão das membranas


PERCURSO INICIAL DAS PROTEÍNAS DE SECREÇÃO

QUESTÃO:

CONTROLO DE QUALIDADE Porque é que há proteínas a virem do Golgi para o RER?

(a) Quando há uma proteína que é do RER e por engano


vai no interior da vesicula e é despejada no Golgi
6 proteína franja
COP l (mecanimos igual)

• Há uma proteína G que desencadeia o processo


• Há proteínas da franja (COP l) que vão puxar a membrana e
forma-se uma vesícula franjada
o Esta faz o trabsporte retrógrado de proteínas
o Perde a franja
o Aproxima-se da membrana do RER
o Conteúdo fica dentro do RER

Quando há fusão:

• Temos proteínas SNARE que enrolam uma na


outra
• Temos outras proteínas que retiram o
enrolamento depois da fusão feita – NSF e alfa-
SNAP
• Temos proteínas G da família RAB, que existem
na vesícula estão associadas ao direcionamento
das vesículas
o Vesículas dirigem-se para um certo local,
de acordo com a proteína G que está na
membrana da vesícula
-Cisternas cis, m+edias e trans de Golgi

• Estão constantemente a ser adicionadas açúcares e


retiradas
• 1.Nas cisternas cis, a proteína que chega já tem
açúcares que são adicionados no RER
• Proteína é modificada nesta cisterna e são retiradas
açúcares
• Quando tem um determinado número de açúcares, a
proteína é transportada das cisternas cis para as
cisternas médias
• 2.Nas cisternas médias há adição e remoção de
açúcares
• 3.Passam para cisternas trans, onde há adição de
açúcares
• Saem das cisternas trans muito glicosiladas

MODIFICAÇÕES PÓS-TRADUCIONAIS NO APARELHO DE GOLI


• Glicosilação
• Fosforilçaões
• Metilações
• Acetilações

De onde vêm os açúcares?

-Da alimentação

• Açúcares estão no citosol ligados a nucleótidos


• Entram para dentro do Golgi para um proteína antiporte
• Entra açúcar ligado ao nucleótido
• Sai o nucleótido que estava ligado à proteína

-Açúcar agora já está ligado à proteína

-Nucleótido sem açúcar é reconhecido pela enzima fosfatase

• Perde um fosfato (UDP-UTP)


• Sai ao mesmo tempo que entra no açúcar
Proteínas vêm do RER, passam pelas cisternas do Golgi:

• Perdem açúcares ( cis )


• Perdem e ganham açúcares ( média )
• Ganham açúcares ( trans )

Proteínas saem do Golgi com as marcas que definem


para onde vão. a-
-

OPÇÕES:

• Exterior
• Lisossomas
• Ficam na membrana

-Vesículas têm uma proteínas que se chama CLATRINA.

Tem uma estrutura estável ao microscópio eletrónico de


varrimento, forma de hexágono

-Vesículas que estão entre o trans e o exterior podem:

(a) Libertar material para o exterior – Exocitose

(b) As vesículas que trazem material - Endocitose


DINAMINA É ESSECIAL PARA A SEPARAÇÃO DAS VESÍCULAS

-Clatrina para se ligar à membrana que a vai puxar,


precisa de outras proteínas: Particulas AP

Fazem ligação clatrina – proteína da membrana, que


vai ser puxada para formar a vesícula

-Dinamina: proteína que faz a separação entre a


membrana da vesícula e a membrana a partir da
qual a vesícula se forma

-Proteína G

SE a proteína tiver marcas pode ir para o lisossoma Tem uma função específica: degradação de

=
-
macromoléculas e de organitos que deixaram de
funcionar. Tem enzimas que fazem esta degradação:

• HIDROLASES: estão dentro do lisossomas


→ o Só funcionam a pH ácido
o Se não existirem causam a doença Tay-
Sachs
o Esfingolípidos vão-se acumular, tornando-
se tóxicos e a célula acaba por morrer

-Hexosaminidase para ir para o lisossoma tem de ter uma


>
marca: feita essencialmente pela GlcNAc
fosfotransferasee pela fosfodiesterase

• GLcNac fosfotransferase transfere açúcares para


açúcares que já existiam na proteína
1. Adição de açúcar através de um grupo fosfato
2. Fosfodiesterase remove o açúcar que foi
adicionado e fica só o fosfato
1. A monose vai-se ligar a N-acetilglucosamina, através de 2
grupos fosfatos

2. Açúcar é retirada, monose fica com um fosfato ligado ao carbono 6

ª
-Marca que caracteriza as hidrólases é terem 1 açúcar monose com 1
fosfato na C6 . Vai então ser direcionada para o lisossoma. Seguindo a
via de secreção normal

• Feita nos ribossomas ligados às membranas


• Passa para o Golgi, onde lhe é adicionado e removido açúcares
• Proteína fica com a marca fosfato associado à monose
• No Golgi há um recetor que se liga a esta marca
• Há formação de uma vesícula franjada
• Vesícula perde a franja
• Funde-se com outra vesícula para baixar o pH
• Quando há acidez ( diminui pH), o recetor da marca e a enzima
do lisossoma separam-se
• Da vesícula maior forma-se 2 vesículas
(a) Transporta proteína até ao lisossoma
(b) Recicla o recetor, volta para as cisternas trans do Golgi
vai
VESÍCULAS DE SECREÇÃO CONSTITUTIVA há medida que a proteína
sendo feita ,
vai sendo enviada para

o exterior

exterior como
VESÍCULAS DE SECREÇÃO REGULADA → proteínas enviadas para o

resposta a um estimulo

IX.
_
ENDOCITOSE
-Todas as células fazem endocitose de substâncias continuamente
• Há uma invaginação da membrana celular
• São necessárias proteínas da franja
• É necessário desencadear o processo: sinal (ligando) + proteínas da
membrana (recetor)
• Há recrutamento das proteínas da franja e forma-se uma vesícula –
Endossoma – vai ficando na zona mais interior da membrana,
normalmente o seu destino é o lisossoma.

COLESTROL (entra por endocitose)


• Faz parte dos lípidos
• É importante na constituição das membranas
• Maior parte vem da alimentação
• Em circulação está associada a proteínas e lípidos : LDL

FERRO (entras por endocitose)


• Necessário para várias células
• Não entra para nenhuma das proteínas de transporte
• Tem de se ligar à proteína transferrina para entrar dentro das
células
ENDOCITOSE
Toda as células endocitam substâncias continuamente

• 1.Interação entre o LDL e o recetor da membrana


• Recetor fica aivado
• Recetor vai recrutar as proteínas da franja
(clatrina e AP2)
• Desencadeia-se o processo de formação da
vesícula
• 2.Ficamos com uma vesícula franjada
• Vesícula perde a franja e fica “nua”
• 3.Dirige-se para o endossoma tardia (pH ácido)
• Há acidificação do meio para entrada de H+ para
a proteína ATPase
• 4.Endossoma tardio movimenta-se até ao
lissoma
• LDL é degradado, dando origem a aminoácidos,
Hipercolesterolémia familiar – mutação no recetor LDL ou AP2 colesterol
-Se ocorrer uma mutação no recetor verde: Hipercolesterolémia • Vão ser reutilizadas para fazer as proteínas da
familiar ceélula e os lípidos da membrana

Hipercolesterolémia familiar – Mutação no recetor de LDL e AP2

Menos entrada de colesterol

Fica fora da célula

Aumento da concentração de
colesterol no sangue
VESÍCULAS DE SECREÇÃO REGULADA

SECREÇÃO PELA ZONA BASOLATERAL OU APICAL, DE CÉLULAS


POLARIZADAS
Esta interação vai alterar a conformação do recetor

Recetor fica ativo

Recruta proteínas da franja

ENDOCITOSE DO FERRO: entra nas células associado à transferrina

Ferro associa-se à transferrina no exterior das céluas

Há um recetor nas células que reconhece esta proteína


(transferrina)

Há interação ligando-recetor e forma-se a vesícula

A vesícula funde-se com outras vesículas que têm pH ácido

Este material não precisa de ir para o lisossoma

Se a vesícula com a qual se funde tiver pH ácido para haver


separação entre ferro e a transferrina

Ferro sai para proteínas, da vesícula para o citosol, para ser


utilizado para a célula
VESÍCULAS ESPECIALIZADAS TRANSPORTAM OS COMPONENTES
CELULARES OARA O LISOSSOMA

SAÍDA DO HIV NUMA CÉLULA – PROCESSO SEMELHANTE À FORMAÇÃO


DE ENDOSSOMAS MULTIVESICULARES
TRANSCITOSE DE IMUNOGLOBULINAS MATERNAS

Quando não há uma terminação sináptica

AS terminações nervosas libertam NT

São reconhecidos por outras células

-Mecanismo de saída dos NT para o exterior pode ser


inibida (molécula produzida por uma proteína)

Molécula inibe a interação entre o neurónio e o


músculo

VESÍCULAS SINÁPTICAS: Impede a contração do músculo

• Transportam os NT do corpo celular para as extremidades


sinápticas
• Formam-se no corpo celular
• Transporte axonal
MITOCÔNDRIA / CLOROPLASTO / PEROXISSOMA

 Proteínas não têm sequência sinal


 Proteínas começam a ser feitas nos ribossomas livres

Como não há sequência sinal

Não vão ser reconhecidas pela SRP

Não vai haver ligação entre ribossoma e a membrana

Síntese de protéina é feita no citosol- ribossomas livres (grande parte das proteínas fica
no citosol
 Estas proteínas precisam de uma marca para puderem atravessar as membranas dos organitos:
vão para o núcleo, mitocôndria, peroxissoma e cloroplasto

Mitocôndria (semelhante ao cloroplasto)

 Aproximadamente 100 mitocôndrias por célula


 Tem dimensões suficientemente grandes para se ver ao microscópio ótico
 Tem 4 compartimentos:
1. O da membrana externa
2. O entre as 2 membranas Nestes existem proteínas que vão ter de atravessar 1 ou 2
3. O da membrana interna membranas
4. O da matriz mitocondrial
 São capazes de produzir energia

1. Entrada de piruvato dentro da célula

Circuito de reações (Ciclo de Krebs)

Produzem-se compostos reduzidos (NADH e


FADH2)

2. Estes transportam eletrões até à cadeia


transportadora de eletrões

Eletrões vão passando entre vários complexos


proteicos

H+ vão ser transferidos para a zona entre


membranas
Libertam energia suficiente para que um
aproteína de transporte que também é enzima Estes ao entrarem para a matriz mitocondrial ( a
catalise a reação: ADP + Pi -» ATP favor do gradiente de concentração)
HERANÇA CITOPLASMÁTICA DE MUTAÇÕES EM LEVEDURAS

Estudos de hereditariedade:

 Leveduras haploides (semelhante a gâmetas)

Podem fundir e formar ovo/zigoto (célula diploide)

Verificou-se: ovo/zigoto ficou com mitocôndrias de ambas


as células que fundiram

Em mamíferos: quando há fusão do gâmeta feminino com


masculino
Forma-se um ovo que só tem mitocôndrias da mãe

 Leis de Mendel não se aplicam a DNA mitocondrial


Porquê?
 Mitocôndrias são sempre de origem feminina
 não há garantia que as mitocôndrias ão distribuídas de
igual forma nas células filha sempre que há uma divisão

 A célula diploide vai-se dividir no organismo por mitose

Mitose: garante que a informação genética da célula mãe


é transmitida igualmente para células filhas (DNA nuclear
da célula mãe é transmitido em partes iguais para filhas)

Em termos de mitocôndrias, verifica-se:


 1 divisão: mitocôndrias vão ser transmitidas para
células- filhas por via citoplasmática
 Citoplasma divide-se ao meio e vao metade
para cada lado
 São transmitidas as mesmas mitocôndrias da
célula-mãe para células-filha
 2 divisão:
Hereditariedade pela via citoplasmática:  1: mantém-se a transmissão em partes iguais
Não há garantia que as mitocôndrias com para células-filhas
as mutações sejam transmitidas em partes  1: uma célula-filha ficou só com mitocôndrias
iguais para células-filhas com mutações e a outra ficou com mitocôndrias
sem mutações no DNA mitocondrial
Estes complexos têm várias subunidades
proteicas

Complexo I:

 Algumas subunidades são feitas dentro


da mitocôndria
 Outras subunidades são feitas fora da
mitocôndria
 Quando temos um complexo proteico
funcional na mitocôndria, normalmente as
várias subunidades são hibridas (tanto são
feitas no interior da mitocôndria como no
exterior)

 Para haver passagem da célula mãe para filha tem de ocorrer replicação

Este mecanismo é feito na mitocôndria como no núcleo para pela DNA polimerase

Esta é diferente das dos núcleos: Nas mitocôndrias chama-se DNA polimerase Y (gama)

No mecanismo de replicação do DNA mitocondrial não há formação de fragmentos de Okazaki

 Temos uma cadeia nucleótica muito rica em G’s

Maior densidade

Consegue separar as cadeias de maior densidade das de menor (maior: cadeia pesada / menor: cadeia
leve)

Ambas são utilizadas para produzir RNA e proteínas (mais a cadeia pesada)

 2 origens de replicação: 1 para cada cadeia


 Alguns dos genes do DNA mitocondrial são importantes para a formação de subunidades de
complexos proteicos da mitocôndria
 São produzidos RNA’s a nível da mitocôndria

DOENÇAS GENÉTICAS MITOCONDRIAS associadas a mutações do DNA mitocondrial (só


são transmitidas pela mãe

 Neuropatia ótica hereditária de Liber


 Oftalmoplegia externa crónica progressiva Todas são patologias ao nível dos olhos
 Síndrome de Kearns-Syre
 Se as mitocôndrias não funcionarem devido a mutações de genes do núcleo, então as doenças
continuam a ser mitocondriais
 Estas doenças têm muitos fenótipos diferentes
o Devido a:
 Substituições de bases
 Rearranjos (retirar/inserir/trocar)

 LHON (Liber Hereditary Optic Neuropathy)


o Substituição de aminoácido alanine por valina -» cegueira noturna
o Mutação do gene ND6
 Distonia
o Mutação do gene ND6 NOTA: são mutações heteroplásmicas- algumas
 Doença de Leigh mitocôndrias têm mutação e outras não
o Mutação do gene ATP6
o Substituição do nucleótido T para C

QUESTÃO: COMO É QUE AS PROTEÍNAS QUE ESTÃO NO CITOSOL CONSEGUEM ENTRAR PARA A
MITOCÔNDRIA

Semelhanças com os mecanismos de entrada noutros organitos:

 Proteína tem de ter um sinal (aminoácido) que indica para onde vai a proteína
 Tem de haver um recetor (proteína) na membrana que reconhece o sinal
 Nas membranas tem de haver um canal (complexo proteico que deixa passar proteínas através
da membrana)

Nas proteínas mitocondriais:

 Sinal está na zona N-terminal


 Sinal é retirado quando a proteína entra na mitocôndria
 Sinal tem 20-50 aminoácido, está em hélice e é antipático (hidrófobo + hidrófilo) (parte
hidrófoba permite mais interação com a membrana)
QUESTÃO: EM QUE ALTURA AS PROTEÍNAS VÃO
PARA A MITOCÔNDRIA

TRADUÇÃO IN VITRO

1. Tubo de ensaio com tudo o que é necessário


para haver tradução, basta acrescentar RNAm de
uma proteína mitocondrial

Depois da proteína estar feita e de se ter enrolado,


adicionam-se mitocôndrias ao tubo

2. Deixamos passar algum tempo

Proteínas formadas entram para dentro da


mitocôndria

Temos a certeza que as proteínas entraram com


adição da tripsina

1. Ao mesmo tempo é adicionado o conteúdo 3a. Tripsina degrada proteínas como não tem a
do tubo de ensaio 1 a outro tubo de ensaio marca para atravessar a mitocôndria, nao entra
(ficam os 2 com o mesmo conteúdo) e fica fora

Analisa-se as proteínas que estão no tubo de


3b. Não é adicionado mitocôndrias, apenas ensaio e verifica-se que não estão degradadas
tripsina

Tubo controlo: mostra que a tripsina tem Resultado: não há degradação de proteínas
capacidade de destruir as proteínas mitocondriais

Resultado: Há degradação de proteínas


 No RER:
a. Proteína tem um sinal

É colocada em contacto com o RER (microssoma)

Proteína não entra

b. Proteína só entra quando: a síntese é feita ao mesmo


tempo que a entrada para RER

Na mitocôndria não é necessário -» Proteína pode entrar


para mitocôndria em qualquer altura

1. Na proteína, existem proteínas chaperons que vão desenrolar


a proteína mitocondrial que se formou e vão mantê-la
desenrolada à custa de energia fornecida pelo ATP

Permite que a sequência sinal (marca) fique exposta

2. A marca é reconhecida por uma proteína da membrana externa


da mitocôndria (recetor)

3. A proteína ligada ao recetor consegue movimentar-se até


encontrar uma proteína que vai ser o canal

4. As proteínas que formam o canal tom-40, permitem a


passagem da proteína, numa zona em que as membranas da
mitocôndria estão mais próximas
- Através da ligação das Tom a proteína da membrana interna
que também formam Tom poros- Tim

5. Formação do complexo Tom-Tim, forma um canal que deixa


passar a proteína para dentro da matriz mitocondrial
Dentro da matriz, há proteínas Chaperon de vários tipos:

a. Mantém a proteína desenrolada, para que entre numa


estrutura constituída por várias chaperoninas, que se
associam e formam um tubo

Este tubo permite que a proteína entre por um lado


desenrolada e saia pelo outro com o enrolamento correto

Proteínas mitocondriais podem ir para:

 Matriz

÷

Membrana interna
Espaço intermembranar
→ Membrana externa

Todas têm a marca que as direciona para mitocôndria

Pode ser a mesma marca que vai reter a proteína na


membrana- sequências âncoras
 Existem 3 mecanismos que podem reter a proteína na
membrana interna da mitocôndria

Inicialmente todas as proteínas são desenroladas por chaperons

Todas são reconhecidas por um recetor:

:
a. Proteína vai entrar pelo Tom e pelo Tim

Ao passar pela proteína Tim, a proteína tem uma sequência


âncora que prende a proteína à membrana

b. Proteína vai entrar pelo Tim e pelo Tom

Passa totalmente através do Tim e fica na matriz mitocondrial

Tem 2 sinais âncora que depois vão inserir a proteína na


membrana, depois de já estar meio enrolada na matriz
mitocondrial

c. Proteína passa pelo Tom

Como tem várias sequências âncora, ao passar prlo Tim fica logo
na membrana retida

 Existem 2 mecanismos que podem reter a proteína no


espaço intermembranar
 As proteínas que têm 2 marcas:
o Sinal: indica que vai para a mitocôndria
o Âncora: prende-a à membrana
 Inicialmente todas as proteínas são desenroladas pelas
chaperons
a. Reconhecida pelo recetor

Passa pelo Tom e pelo Tim

Quando aparece à sequência âncora, fica presa na membrana

Há outra proteína (protease) hidrolisa as ligações da proteína

Proteína deixa de ser membranar e passa a ser solúvel, passando


a estar entre as membranas

b. Proteína só passa através da Tom e fica logo no espaço


entre as 2 membranas
Esta proteína é formada e pode ir para dois
sítios diferentes:

 Fica no citosol
 Vai para mitocôndria

COMO?

 Proteína sintetase tem as marcas


necessárias que são adquiridas logo no momento
da transcrição. Esta transcrição pode começar ou
na zona 1 ou na zona 2:
 Se começar na zona 1, forma-se uma
RNA que é traduzido e dá origem à proteína
sintetase no citosol
 Se começar na zona 2, forma-se um RNA
maior que é traduzido, começando a tradução
num codão AUG, formando-se uma sequência de
aminoácidos entre os dois AUG que dá origem a
uma marca (sequência sinal) que indicam que a proteína vai para mitocôndria
 O mesmo gene pode dar origem a proteínas que ficam no citosol e outras que vão para
mitocôndrias

CLOROPLASTO

Fotossíntese

 Fase Luminosa:
o Presença de luz
o Há produção de ATP
 Fase Química:
o ATP necessário para formar glucose a partir do CO2

 No cloroplasto a energia não é armazenada sob a forma de ATP, fica armazenada sob a forma de
glucose
 Proteínas da fotossíntese têm origem mista, são feitas dentro e fora do cloroplasto
× As feitas no ribossoma livre (fora do cloroplasto) têm de teruma marca (aminoácido) para
atravessar as membranas do cloroplasto
PEROXISSOMA

 Onde há, essencialmente, degradação de lípidos, devido a ação de enzimas (proteína) que
desencadeiam estas reações: OXIDAÇÃO MITOCONDRIAL E OXIDAÇÃO PEROXISSOMAL

Diferenças:

 Na mitocôndria há uma cadeia


transportadora de eletrões (cadeia respiratória)
 Nos peroxissomas não há cadeia
transportadora de eletrões:

Quando está a haver degradação dos lípidos por


oxidações

Há libertação de eletrões

Moléculas de água recebem eletrões e vão ficar


peróxido de hidrogénio (H2O2) e vai ser
destruída por catalase que transforma H2O2 em
H20+O2 (gás)

NOTA: catalase só existe nos peroxissomas

QUESTÃO: QUAL É A MARCA QUE LHE PERMITE ATRAVESSAR A MEMBRANA DO PEROXISSOMA?

× 3 aminoácidos (Ser-Lys-Leu)  PTS1

 Proteínas são todas feitas fora do peroxissoma Têm uma marca no C-Terminal e não é retirada

Proteína tem uma marca que é reconhecida pelo recetor que está
°
no citosol (e não na membrana): Pex5

Proteína e recetor ligados provocam uma alteração na


conformação do recetor

Permite o reconhecimento deste complexo por outro recetor da

g.
membrana Pex14

Interação de todas as proteínas

Pex 14 movimenta-se até se aproximar de um complexo proteico


(Pex12, Pex10, Pex2) que é o canal que vai deixar entrar a proteína
para peroxissoma
 A diferença é a existência de um recetor citosólico: as proteínas
não são desenroladas para passar o complexo proteico
DOENÇAS PEROXISSOMAIS:
× Síndrome de Zellweger (20 genes afetados)
× ALD

FORMAÇÃO DE PEROXISSOMAS

2 formas:

a. Formam-se a partir de vesículas

Incorporam na sua membrana as proteínas específicas dos


peroxissomas

Peroxissoma

b. Peroxissoma maduro aumenta de tamanho

Origina 2 peroxissomas ao dividir-se

TRANSPORTE DO NÚCLEO PARA O CITOPLASMA E VICE-VERSA

 Poro com várias proteínas que se incorpora na


zona do invólucro nuclear
 No núcleo não há ribossomas
 Proteína tem que ter uma marca: NLS e precisa
das proteínas Ran e Importina

1. Proteína nuclear é feita no citoplasma e para


conseguir ir para o núcleo tem de se ligar a importinas

Importinas reconhecem a marca NLS e forma-se um


complexo (cargo complex)

2. Complexo é reconhecido pelo poro e vai


conseguir passar
Passagem é feita associada à proteína Ran com NTF2

Quando passa do citoplasma para núcleo stá associada a GDP (inativa)


3. Proteína nuclear, já no núcleo, tem de ser separada da importina (necessária a proteína Ran
ativa: troca GDPGTP)

4. Proteína Ran interage com o complexo e liga-se à importina, deixando de estar a Cargo ligada a
ela (proteína nuclear fica no núcleo)

5. Ran e importina voltam para citosol

6. Troca-se GTP por GDP e Ran separa-se da importina

 Proteínas do núcleo acabam por sair do núcleo

Têm outra marca: NES

Proteína no núcleo tem de se associar à exportina e à Ran

Forma-se um complexo com três proteínas

Este vai ser reconhecido pelo por e passar através deste

Chega ao citoplasma

Proteína G (Ran) fica inativa (troca GTP por GDP)

Separa-se tudo

Ficamos com Ran-GDP e exportina que depois voltam para o núcleo

 RNAm (que é feito no núcleo) também passam através do poro

Têm a ele associadas proteínas que são reconhecidas pelo poro

DIFERENTES TIPOS DE PROTEÍNAS EXPORTADORAS


1. Proteínas SR: também associadas ao reconhecimento de exões
2. Proteínas nucleares de ligação ao CAP: também associadas à
proteção do RNAm
3. Proteínas de ligação ao poli A: também associadas à estabilidade
Microfilamentos

Células epiteliais: fazem parte do tecido e


mantém a sua posição (geralmente não se
movimentam).

d) Microfilamentos: por baixo da membrana

o Microtúbulos/Filamentos: + no interior

b) Microfilamentos de actina necessários para


que as microvilosidades se
mantenham/existam

(Célula que consegue movimentar- aumenta a superfície de absorção de


se dentro do tecido) nutrientes

- Fuso acromático é feito de microtúbulos de tubulina

o Todas as células eucariotas têm


o Associados à divisão microfilamentos;
celular o As células procariotas não têm
citoesqueleto
Mas: algumas das funções do
citoesqueleto são executadas por
o Comprimento aumenta
proteínas com semelhanças às do
e diminui;
citoesqueleto
o – diâmetro (constante)

Microfilamentos /filamentos de Micnotubulos Filamentos intermédios


actina
Citoesqueleto
- Ativa da sinalização;
- Há um sinal que pode vir de fora ou
mesmo de dentro da célula;
- há um recetor que reconhece esse sinal;

Interações entre proteínas

Alvo: citoesqueleto ou genes

Citoesqueleto reorganiza-se de maneira a


Nota: vais de sinalização têm 2 alvos – genes que os organitos passem ou deixem de ter
e citoesqueleto movimento
Alteram o movimento e a posição dos
organitos da célula
o Altera também a forma da célula e
o movimento da célula e o
movimento da célula como um todo
(Ex: contração das células
musculares)

Nota: Família de genes – são vários genes que codificam proteínas ligeiramente
diferentes, mas que têm muita semelhança, tendo o mesmo nome.
Microfilamentos
- Filamentos de menor diâmetro;
- Normalmente estão de baixo da
membrana celular – córtex;
- Existe também nas junções aderentes,
próximas às tight junctions;

dão elasticidade
- Existem em células de movimento;
- Têm fibras de stress

fazem com que a célula se agarre a uma


superfície para que a célula se consiga
mover

Há várias proteínas de actina - Existem no anel contrátil quando ocorre


citocinese, com fibras de miosina;
o Actina resulta expressão e uma família de genes;
o Actina são proteínas globulares que se juntam e formam Actina: proteína globular ligada a ATP
“fios” que se enrolam um no outro numa estrutura em
o Tem zonas que se movimenta
hélice que origina ao microfilamentos de actina
Extremidade - Extremidade + abrem e fecham, permitindo que o
ATP se ligue à proteína
Fibrina: proteínas são pequenas

são utilizadas para manter os


microfilamentos paralelos uns aos outros

formando microvilosidades
α-Actinina: faz a mesma coisa nouyras
estruturas (fibras de stress e sarcómeros)
Espectrina: microfilamento de actina
organizados em estrela (eritrócitos)

sem esta: anemia esferocítica


(bicôncavo -> esférica)

Filamina: permite maior maleabilidade das


fibras umas em relação às outras (proteínas
gran)
o Associada à formação de fibras no
citoesqueleto e de fibras de stress
Distrofina: faz ligação entre
microfilamentos de actina e a membrana
celular
Sem esta ou mutações nesta provoca
distrofia muscular de Duchenne

Filopodium: permite o movimento da célula


para o lado esquerdo da imagem

para haver movimento é necessário que a


célula se agarre a uma superfície através
das fibras de stress

Fibras de stress: têm fibras de filamentos


de actina e entre elas há fibras de miosina
Dinâmica de Polimerização de G-actina: movimento da célula depende,
precisamente da polimerização de G-actina

Polímeros: associação de monómeros de actina G (proteína globular)

formam fios formam hélice Microfilamento

- os fios podem:
o Aumentar de tamanho:
polimerização -> (proteínas
ligam-se à estrutura inicial
o Diminuir de tamanho:
Verifica-se, ao longo do despolimerização ->
tempo, o aparecimento de (monómeros separam-se)
filamentos
- Foi estudada in vitro e in vivo
Linha azul: aumenta
Linha vermelha: fase
estacionária (Platô)

a) In Vitro
1. Coloca-se no tubo de ensaio uma determinada concentração de actina
globular;
2. Esta, caso não esteja muito concentrada, solubiliza;
3. Estas moléculas vão ter afinidade umas para outras, acabando por se ligar;
4. Formam um núcleo central, a partir do qual as outras se vão ligar;
5. A partir do momento em que se forma o núcleo, á mais rapidez na
formação dos filamentos;
6. A certa altura atinge-se uma fase estacionária em que o número de
actinas que entra é igual ao número de actinas que sai e os
microfilamentos mantém o seu tamanho
Dinâmica depende:
o Concentração de actina:
Diminui (concentração crítica) -> maior parte da actina fica
globular
Aumenta -> tendência para formar filamento

o Há polarização e despolarização em ambos as extremidades


do filamento (+ e a -)
Diferentes velocidades (ext. maior -> mais rápida; ext.
menor -> mais lentas)
- as extremidades têm concentrações críticas diferentes
- extremidade positiva: concentração crítica e mais baixa
(concentração de actina necessária para se formar o filamento é
menor)
- Actina mantém-se na forma globular em ambas as extremidades
NOTA: mesmo que o comprimento do filamento seja constante, não significa que a estrutura (filamento) esteja
parada, o filamento está sempre a libertar e receber actina.
b) In Vivo
- Concentração salina constante;
- Concentração de actina ≈ 0,5 mM
Temos cerca de 1000 vezes mais do que a concentração anterior

Tendência para que toda a actina esteja na forma de filamento

Mas: não acontece. 40% da actina está na forma de actina G (globular)

Não é a concentração de actina que é determinante na polimerização da


actina, são proteínas: Timosina B4 -> inibe a polimerização; Profilina ->
promove a polimerização

1) Profilina liga-se à actina que saiu do


microfilamento e estava ligada a ADP.
Retira o ADP e coloca ATP. A actina
ligada a ATP já consegue ligar-se ao
polímero – Polimerização
2) Proteína Cofilina reconhece a actina
ligada a ADP, ligando -se ao
microfilamento e quebrando-o saindo
um bocado. Origina, então, um
microfilamento mais curto –
Despolimerização
3) Timosina-B liga-se à Actina-ATP que
impede que esta (actina-atp) se
NOTA: na zona mais próxima da extremidade
lighue ao microfilamento. Deixa de
positiva a actina está ligada ao ATP
haver material para se dar a
polimerização. O microfilamento fica Na zona mais próxima da extremidade negativa a
mais pequeno – Despolimerização actina está ligada ao ADP

Proteína Capping formam uma espécie de uma


“rolha”. Quando estão ligadas às extremidades do
microfilamento (só ficam ligadas a uma, a outra fica
livre). Extremidade fica bloqueada e acaba a
entrada e saída de actinas. Só uma extremidade é
que pode receber/perder actinas. Acabam com a
polimerização e despolimerização.
Mecanismos de Formação de Microfilamentos nas células

O Dimerização da Formina
1. Fica com a forma reconhecida
para a actina e recruta actinas
que se vão ligando à formina

2. /3. /4. Vão se ligando várias


actinas e dão origem ao
microfilamento de actina

Lado positivo -> mais perto da formina

Formina:
- está no citosol;
- quando as células estão a proliferar e não se estão a dividir
ou movimentar, as forminas estão inativas
Só fica ativa depois de se ligar à Rho

Rho é uma proteína G vai ficar ativa


quando se liga a GTP

Vai ativar a formina ao se ligar ao


RBD

Formina altera de conformação


(entrada -> linear)

Permite a formação do
São reconhecidos microfilamento de actina
pela actina
Proteínas Arp 3 e Arp 2 ligam-se ao
microfilamento com auxílio da proteína
WASp vão promover a polimerização
(≈ formina)

Cdc 42 é uma proteína G que fica ativa


quando se liga a GTP

Vai ativar a proteína WASp ao se ligar ao


RBD

WASp liga-se à Arp2 e Arp3 e promove a


polimerização de microfilamentos de
actina
Permite-lhe mudar a forma
e que se faça o movimento

Permitindo a remodulação
do citoesqueleto

Agarram-se às extremidades

Corta microfilamentos

Está no citosol, onde estão aumenta a concentração gelsolina liga-se


os microfilamentos de actina de cálcio
Movimentos Intracelulares Associados a
Microfilamentos
- bactéria listeria monocytogenes:
Não tem flagelos nem cílios e é capaz de se
movimentar

Provoca listerase: bactéria movimenta-se no


interior da célula e infeta-as, provocando a sua
morte
Como é que a bactéria se consegue movimentar?
- Tem cauda de actina.
- Bactéria produz a proteína Act A

vai fazer o mesmo que a WASp, vai ativar o


- Polimerização de actina provoca alteração
complexo Arp 2 e Arp 3
da morfologia da célula

promove a polimerização das microfilamentos de


actina (aumenta de tamanho)

à medida que aumentam de tamanho, empurram a


bactéria para interior das células

Proteínas Adaptadoras ligam Microfilamentos às Membranas


a) Eritrócitos
b) Células Tecido Epitelial Formam rede que estão ligadas à
c) Células Musculares à membrana celular

a) Eritrócitos tem 2 concavidades


porque o citoesqueleto fica de
baixo da membrana, estando
paralelo a esta
A rede é formada por
microfilamentos e por espectrina

liga-se entre si através da anquirina e


aos microfilamentos pela Bond 4.1

estas ligam-se às proteínas da


membrana-Bond 3
Há contacto direto entre o
citoesqueleto e a membrana. Há um sinal
externo que é reconhecido pela proteína
da membrana. O sinal é diretamente
transmitido ao citoesqueleto. Ocorre a
alteração da forma da célula.
- Mutações nestas proteínas provoca
anemia esferocítica
Presença de microvilosidades só existem porque por baixo estão microfilamentos de
actina que dão a rigidez necessária para manter estas estruturas.

Microfilamentos de actina estão ligados a proteínas da membrana, fazem contacto e


permitem uma resposta a sinais que vêm do exterior.

Induz a polimerização dos microfilamentos de actina

Célula muscular que tem uma proteína da membrana ligada


ao citoesqueleto – Distrofina

faz ligação citoesqueleto – membrana

Mutação

O paciente perde a capacidade de


movimento Distrofia Muscular de Duchenne
Movimentos Celulares Com
Proteínas Motoras
- Proteínas que obrigatoriamente se
ligam às fibras do citoesqueleto que
são capazes de promover a hidrólise
do ATP e que utilizam essa energia
libertada para promover o movimento

Miosina
- Produzidas a partir de 40 genes
diferentes
- Todas têm em comum a zona da
cabeça

Zona de miosina que se liga aos


Subunidades Livres Cauda tem enrolamento microfilamentos de actina
em hélice

Tratamento com protéase:


quiomiotripsina

Conseguimos cortar a miosina em 3


- cabeça
- pescoço
- cauda
Miosina tipo II
- Associam-se e formam elas próprias fibras, ao contrário das outras

estão associados aos microfilamentos

miosina desloca-
se em relação às
fibras de actina

promove
movimento

Cabeça: onde se vai ligar ATP Promove hidrólise de ATP Movimento


ao longo de microfilamentos
Tem uma zona onde se vai ligar à actina
Movimento entre Miosina e Actina
- Miosina está ligada à actina;
- Cabeça da miosina tem uma reentrância onde se
vai ligar o ATP
1. ATP liga-se à miosina
- Altera conformação da miosina;
- Há separação entre miosina e actina;
2. Miosina altera forma e vai-se ligar a uma actina
que está mais atrás
3. Hidrólise do ATP que se transforma em ADP+Pi
- Miosina retoma a sua forma inicial;
- Obriga o microfilamento de actina a movimentar-
se para que mantenha a forma inicial e não com a
forma alongada que permitiu a ligação à actina
4. Libertação de ADP
(≈ ao de cima, só que são 2 cabeças)

Também pode acontecer que:


- Actina está parada e é a miosina que se
movimenta ao longo do microfilamento;
Consegue-se medir as deslocações da miosina
em relação à actina
Quando a miosina se separa da actina, altera
de conformação de forma a que uma das
cabeças se ligue a um actina mais à frente.
Promove o Movimento de Vesículas
- à medida que a miosina avança, o organito
também avança
- Quando a levedura se divide, forma 1 gomo
e ficamos com 2 células;
- Este gomo tem de receber o material
genético/organitos que estavam na célula
mãe;
- Movimentos destes organitos em direção ao
gomo utilizando os microfilamentos de
miosina V

Actina e Miosina II – (existe em todo o tipo de célula)


- Feixes contrácteis em células não musculares;
- Localizados por baixo da membrana, formando faixas ou folhas.

- A miosina tipo II que forma fibras existe nas


células epiteliais;
- Nas células formam uma cintura que está
por baixo das tight junction que separam a
zona apical da zona basolateral das células;
- Esta cintura é, então, formada por
filamentos de actina e miosina que deslizam
um sobre o outro e aumentam a elasticidade
das células epiteliais

- Nos fibroblastos temos fibras de stress,


constituídas por filamentos de actina e fibras
de miosina tipo II

- As células ligam-se:
a) matriz extracelular
b) umas às outras

- Ligação é feita através de proteínas das membranas que se ligam aos microfilamentos
de actina e fibras de miosina;
- Interação mesmo entre as células faz-se através das caderinas (proteína de
membrana) faz com que as células tenham uma posição fixa no tecido epitelial
mami t

a) ocupam uma posição porque há ligação através da integrina, que se liga às fibras da
matriz extracelular e liga-se ao citoesqueleto através das mesmas proteínas (alfa-
actinina e vinculina).

Células do Tecido Muscular Esquelético

- Miofibras cilíndricas;
- Cerca de 100 núcleos (sincícios);
- Muitas mitocôndrias;
- Retículo Sarcoplasmático; ( guarda o Co2+ )
- Miofibrilhas com sarcómero.

Para que haja contração é


necessário: ATP e Ca2+

- Retículo sarcoplasmático guarda Ca2+;


- Praticamente não há secreção nestas
células;
- Tem membrana polarizada (tem cargas
mais e menos de um lado e do outro)

membrana altera carga positiva e negativa


de cada lado dela (altera polaridade)

Há abertura de canais (proteína) que


Zona clara deixam passar iões a favor do gradiente de
(microfilamentos concentração
de actina)
Zona escura Limite do
(fibras de sarcómero
miosina) (concentração
de proteína)
- Sarcómero diminui
tamanho (contração)
- Sarcómero aumenta
tamanho (relaxamento)

Depende da proteína
motora miosina, em
relação à actina

Microfilametos de Actina têm nas extremidades prot: Capt e Tropomodulina

Impedem polimerização/despolimerização dos microfilamentos de actina, mantendo


um tamanho fixo

Proteína Titina

Formam uma espécie de uma mola

Mesmo que o disco Z se desloque


para a direita ou para esquerda com
alteração do sarcómero

Presença da tinina faz com que as


fibras de miosina II fiquem sempre na
parte central
Movimento: 2 µm
- A posição das fibras de miosina não
muda;
- Os microfilamentos de actina
mudam de posição, aproximando-se

Para haver este movimento dá-se


aquela explicação toda do movimento
da miosina sobre a actina
- é uma contração voluntária que vai
depender da sinalização enviada por
neurónios, por neurotransmissores
que se libertam das terminações sinápticas, onde se formaram vesículas, que tinham
dentro NT NT vão se libertar e ligar às proteínas da membrana da célula muscular

Libertação do sinal (acetilcolina)

Canais de Ca2+ abrem

Ca2+ sai
Põe em contacto a célula
muscular com a membrana
do retículo sarcoplasmático Deixa de haver contração

Ca2+ volta para dentro do Retículo


através de uma proteína que faz
movimento contra gradiente de
concentração – Bomba de Ca2+
(acetilcolina)
NT que estavam no axónio,
dentro das vesículas

Vesícula vai-se movimentar até à


membrana das terminações
sinápticas

fusão de membranas

libertação de acetilcolina (NT)

sinalização parócrina

Acetilcolina (sinal) vai-se ligar a um canal de Na+, que está fechada e se vai abrir
após esta ligação

Entrada de Na+

Carga do interior da membrana vai passar a estar positiva

Altera-se polaridade da membrana

Há outro canal que vai abrir e vai entrar em contacto com outro canal de Ca2+ que
está na membrana do retículo sarcoplásmico

Abertura do canal de Ca2+

Iões de Ca2+ passam pelo citosol

Provocam contração Muscular


Canal que abre e fecha de acordo com a ligação com
acetilcolina

Questão: Porque é que o Ca2+ é necessário para haver contração?


- No microfilamento de actina temos 2 fiadas de actina, enrolados uma sobre a outra,
em hélice que estão envolvidas pela tropomiosina e troponina -> liga-se ao Ca2+ ->
puxa tropomiosina.
Embrulha a fibra de actina e impede que esta se ligue à miosina

para haver contração

actina tem de se ligar à miosina

Ca2+ faz com que haja um deslocamento da ligação da tropomiosina à volta da actina

As zonas de actina que se ligam à miosina ficam expostas

Já pode haver contração

- No tecido muscular esquelético precisamos de


tropomiosina e troponina e de Ca2+ para que haja
concentração
- Diminuição de Ca2+;
- Ca2+ liberta-se da troponina;
- zona de ligação miosina-actina fica escondida;
- não há ligação miosina-actina;
- relaxamento.
Células do Tecido Muscular Liso
- Dimensões 20-500 µm;
- Fusiformes;
- 1 único núcleo;
- Sem estrias.

- Actina e miosina também se vão


organizar em sarcómeros, mas estes vão-
se acumular numa região – “densidades
focais” que estão próximas da membrana
celular e vão funcionar como junções
aderentes;
- a diminuição do Ca2+ faz ativar a fosfatase. Esta retira o - Contração depende do Ca2+. Ca2+ abre
fosfato da miosina e deixa de poder haver ligação actina- canais que estão associadas à proteína
miosina angiotensina;
- No tecido muscular liso, o Ca2+ ativa
calmodulina;
- Liga-se a uma cinase (MLCK);
- Esta vai fosforilar a miosina;
- Miosina fosforilada provoca a ligação
miosina-actina;
- Provoca a contração muscular.

Regulação da Contração no Tecido


Muscular Cardíaco
- Depende de proteína antiporte que
regula quantidade de Ca2+
Locomoção Celular
- Células musculares normalmente têm uma posição fixa num
determinado tecido;
- Em células que se movimentam, o movimento depende do
citoesqueleto;
- Há emissão de prolongamentos que se vão fixar à superfície;
- Depende da polimerização da actina;
- A fixação das células à superfície vai depender de fibras de
stress;
- Depois da fixação, o conteúdo da célula passa da parte
posterior da célula para parte anterior;
- Movimenta-se neste sentido.

Células com movimento têm polaridade


Estudos em amibas (fungo): Dictyostelium

- se colocarmos uma grande quantidade de AMPc onde elas estão as amibas


reconhecem esse sinal e migram todas para a zona onde se colocou o AMPc.
- Forma-se uma estrutura única onde se concentraram todas as amibas;
- Igual nos neutrófilos;
- Quando há uma inflamação, há libertação de citoquinas;
- Neutrófilos reconhecem esses sinais e vão todos migrar para a zona da inflamação;
- Desencadeiam todo o processo inflamatório.

- A proteína G ativa proteína Rho. Rho ativa, desencadeia uma sinalização;


- Efeito: provoca a formação de fibras de stress; provoca a formação das filopodia;
provoca o aparecimento dos lamelipodio.
- Nas fibras de stress temos microfilamentos de actina que se ligam a proteína da
membrana – integrinas;
- Filamentos de actina estão associados a fibras de miosina – temos vários sarcómeros
associados uns aos outros, intercalados por zonas que não são sarcómeros;
As zonas do sarcómero vão permitir a miosina deslizar sobre a actina, permitindo a
fixação das células à superfície em que se estão a deslocar;
- os prolongamentos resultam da polimerização dos microfilamentos de actina, que é
acompanhada pela membrana;
Este movimento da membrana provocada pelo aumento de tamanho dos
microfilamentos provoca tensões;
- Depende de proteínas: profilina, cofilina, proteínas capping, filamina, etc

Microtúbulos
- De maior diâmetro;
- Formadas pela tubulina;
- Funcionamento semelhante aos microfilamentos;
- Começam a crescer dos centros organizados dos microtúbulos (MTOC) em direção à
periferia.
- Formam fibras radiais que ocupam toda a célula;
- Microtúbulos são instáveis a 4ºC -> têm tendência para despolimerizar;
Estáveis: mantém um comprimento constante;
Instáveis: comprimento consegue aumentar ou diminuir facilmente.
MICROTÚBULOS

(a) Dentro do MTOC temos os centríolos (pequenos


microtubulos) e grande quantidade de proteínas

Induzem polimerização dos microtubulos

-Quando células animais têm prolongamentos cílios


ou flagelos

Existem porque debaixo da membrana celular,


encontram-se microtúbulos que vão polimerizar
(crescer) e a membrana vai acompanhar este
movimento

(b) Organizaçãos dos microtubulos é diferente


-Todos os microtubulos que faziam parte das fibras
radiais na interfase, vão despolimerizar, ou seja, a
tubulina fica livre (em forma globular) e vai-se
organizar de outra maneira

Há 2 centros organizadores (duplicou na fase S) que se sepparam e a partir deles vão-se formar
microtubulos em todas as dirções, formando o fuso mitótico

Permite o movimento dos cromatídeos para a periferia

-Nos neurónios existem microtubulos estáveis

-Microtubulos da dendrites e do axónio polimerizam: aumentam tamanho e mantêm esse tamanho

Microtúbulos são feitos de proteínas

-2 subunidades que se juntam tubulina alfa + tubulina


beta

Ficam na forma globular

-As subunidades ligam-se a nucleótidos, GTD e GDP


(actina ligava-se a ATP e ADP)
MICROTUBULOS TÊM POLARIDADE

 Subunidades da tubulina vão-se juntando umas


as outras e vão formar uma fiada- protofilamentos

(13 protofilamentos= microtubulo)

1. Forma-se 1 fiada- protofilamento

2. Formam-se várias fiadas que icam numa espécie


de uma folha

3. Folha dobrase e origina um cilindro

(para termos um ciclindro completo temos de ter 13


fiada)

MTOC

 2 estruturas com microtubulos que estão


perpendiculares uma à outra
 À volta dos centríolos temos proteínas: gama-
TURC (tubulina também)

Vai-se fixar na extremidade menos, a partir da qual se


vao formar os microtubulos das fibras
POLIMERIZAÇÃO E DESPOLIMERIZAÇÃO: IN VITRO

1. Nucleação: fase em que a tubulina tem afinidade


umas para as outras mas demoram um bocadinho a
ligar-se

2. Elongação: a partir do momento em que já há


um bocadinho de microtubulos, o recrutamento das
outras tubulinas é muito mais rápido, muito aumento
de tamanho rapidamente

3. Atinge um determinado comprimento e


mantem-se constante

POLIMERIZAÇÃO IN VIVO: MODELO DA INSTABILIDADE DINÂMICA

Propriedade intrínseca dos microtúbulos

-O crescimento do microtubulo no tubo de ensaio vai


depender principalmente da concentração da
tubulina

Concentração de tubulina < Cc: Despolimerização

Concentração de tubulina > Cc: Polimerização

-Nas células = 10-20 µm e Cc= 0,03 µm

Há tendência para polimerizar: se fosse o único fator,


toda a tubulina deveria estar polimerizada e a formar
microtubulos
QUEM CONTROLA O CRESCIMENTO DOS MICROTUBULOS SÃO PROTEÍNAS

a) POLIMERIZAÇAO IN VIVO: MODELO DA


INSTABILIDADE DINÂMICA

- Ao longo do tempo há aumento do tamanho do


microtubulo, depois há uma rápida diminuição do
tamanho, depois aumento e depois diminuição, ...

Microtubulos são muito instáveis: fazem parte das


fibras radiais do citoesqueleto e do fuso mitótico

PORQUÊ?

- Quando a tubulina se liga ao microtúbulo tem de


estar ligada a GTP e não a GDP
L
ativa

Fator que condiciona a polimerizaçao: disponibilidade


da tubulina ligada a GTP

Quando há muita tubulina ligada a GTP Quando há muita tubulina ligada a GDP

Tendência para microtubulos aumentarem de tamanho Tendência para diminuirem de tamanho

- Este modelo não explica tudo porque na mesma zona há microtubulos que aumentam e outros
diminuem de tamanho, e a teoria não explica isso

Há mais fatores

-Tubulina quando entra está ligada a GTP e quando sai está


ligada a GDP

MECANISMO DE “BUSCA E PROCURA”

 A polimerização dos microtubulos é feita a partir dos


MTOC
o Polimerização < Despolimerização: diminuição do
tamanho dos microtubulos
o Polimerização > Despolimerização: aumento do tamanho
dos microtubulos

Quando os microtubulos se ligam a estruturas celulares


(membrana ou organito) ficam mais estáveis em relação aos
outros que não têm essas ligações nas extremidades
Este mecanismo pressupõe que:

× Há uma determinada organização de microtubulos na célula


× Pode alterar-se rapidamente porque os microtubulos estão tambem constantemente a alterar-se

DROGAS QUE ALTERAM A DINÂMICA DOS MICROTUBULOS:

 Colchicina
 Taxol

× Utilizados como tratamento de inflamaçao e cancro


× Promovem despolimerização e polimerização

UTILIZAÇÃO DE COLCHICINA NO TRATAMENTO DA GOTA

Gota: inflamação no nervo ciático  células movimentam-se para o pé (onde aparece a inflamação)

Colchicina vai:

 Alterar a polimerizaçao e despolimerização dos microtubulos


 Afetar a migração de material no interior das células

Impede o movimento das células para zona inflamada

Zona desincha

Diminuição do diâmetro dos vasos sanguíneos


Vasos sanguíneos aumentam de diâmetro

Células saem destes para os tecidos adjacentes

-Há libertação de líquidos, proteína e plasma

Saída das células faz-se para espaço entre as células dos capilares (endoteliais)

3 etapas:

1. Alteração do fluxo nos vasos sanguíneos


2. Aumento da permeabilidade vascular (aumento do espaço entre células endoteliais)
3. Marginalização dos leucócitos
4. Extravasão de leucócitos e fagocitose

4. Leucócitos que estão na periferia vão-se ligar às céulas


endoteliais

Há interação proteína-proteína

Leucócitos vão mudar de forma e vão conseguir passar pelas


células endoteliais e passar para o exterior

Promovem a fagocitose
DINÂMICA DOS MICROTUBULOS (polimerizar/ despolimerizar)

-Depende de proteínas celulares: MAP’s

 Estabilizam a polimerização / despolimerização


 Promovem a ligação a estruturas
 Podem determinar a concentração de microtubulos nas células
 Podem desestabilizar os microtubulos

- Utilizadas células de insetos nas quais se introduziram as


proteínas MAP2 e Tau

A distrbuição de microtubulos na presença de MAP2 e Tau


é diferente:

 MAP2: estão mais afastadas


 Tau: mais próximas

Explicação: Aos microtubulos liga-se a MAP2, que é muito


grande, impede que microtubulos estejam muito próximos,
enquando que a Tau é mais pequena e permite que os
microtubulos estejam mais próximos

Afetam a distribuição dos microtubulos no citoplasma


- Cinesina 13 e estatemina são proteínas que
desestabilizam os microtubulos (promovem
despolimerização) por mecanismos diferentes

a. Cinesina precisa de ATP e tira uma tubulina de cada


vez

b. Estatemina não precisa de ATP e retira 2 tubulinas


de cada vez

NOTA: MICROTUBULOS ORGANIZAM ALGUNS


ORGANITOS NAS CÉLULAS

PROTEÍNAS MOTORAS: cinesina e dineina

Movimento dos microtubulos por:

 Mecanismo polimerização e despolimerização (já vimos)


 Em microtubulos estáveis  proteínas motoras

São proteínas que obrigatoriamente se ligam a microtubulos e


induzem movimento à custa da hidrólis de ATP

ESTUDO DA CINESINA: axónio do nevo ciático (microtubulos estaveis)

Ao longo deste há um movimento de moléculas

Experiência: injeção de aminoácidos radioativos do nervo ciático

Acompanhar o movimento destes

Passado algum tempo há separação dos aminoácidos: uns andam


mais rápido e outros mais lentos, mas todos se moviementam ao
longo dos microtubulos

PORQUÊ?

Cinesina é semelhante à miosina

Tem 3 zonas: cabeça, pescoço e cauda

-A zona da cabeça tem capacidade para se ligar à tubulina


e também consegue hidrolisar ATP que liberta energia que
vai ser utilizada para o movimento

NOTA: Cauda tem extremidades livres (na


miosina é o pescoço)

Cabeça liga-se aos microtubulos


Movimento de Vesículas

- Zona da cauda de cinesia liga-se à vesícula;

- Zona da cabeça liga-se ao microtúbulo.

- Tal como a miosina, a cinesina liga-se e desliga-se do


microtúbulo e quando volta a ligar, liga-se mais à frente
(como se fosse passos);

Cinesina-1 e Cinesina-2: ligam-se preferencialmente a


membranas;

Cinesina-5: organiza-se como miosina 2 (caudas


enrolam uma na outra e formam uma fibra) tem uma
cabeça em cada extremidade. Cada cabeça liga-se a um
microtúbulo. O ligar/desligar da cinesina à tubulina vai
permitir deslizar as fibras uma sobre a outra –
movimento;
- Qualquer uma das cinesinas tem capacidade de ligar Cinesina-13: não vai provocar movimento ao longo do
e desligar aos microtúbulos, a diferença é a que microtúbulo. Faz a despolimerização do microtúbulo,
estruturas a parte da cauda se vai ligar ficando mais pequeno. A cabeça da cinesina liga-se a
uma das extremidades e retira tubulinas.

1. Uma cabeça liga-se a uma tubulina, enquanto a


outra se separa;

3. Estava ligada atrás e passa a estar ligada à frente


Liga-se aos microfilamentos Liga-se aos microtúbulos - Tanto a miosina como a cinesina ligam-se
ao ATP e ambas necessitam da energia
associada à hidrólise;

- A maior parte das cinesinas dirigem-se


para a extremidade positiva.

Dineína:

- A maior parte dirige-se para a


extremidade negativa.

Parte que se liga aos


microtúbulos e é capaz - Se a dineína estiver
de hidrolisar o ATP fixa;

Esta parte esférica - Enrola e desenrola;


enrola e desenrola e faz - Provoca tensões;
induzir o movimento
- Provoca movimento
na direção da
extremidade negativa
para a positiva.
Zona que se liga aos microtúbulos

Dineína vai-se ligar a várias estruturas

Para que o movimento seja possível, os


organitos têm de se associar aos
microtúbulos através de proteínas
motoras;

- Lisossomas movimentam-se da
periferia para o centro;

- Endossomas movimentam-se do centro


para a periferia;

- Mitocôndrias movimentam-se para os


dois lados;

- Golgi e RER movimentam-se para a


periferia;
- Pigmentos podem estar
concentrados no centro ou dispersos
por toda a célula;

- Células epiteliais;

- Rã consegue mudar de cor, para


mais escuro ou mais claro, consoante
a distribuição dos pigmentos
mais escuros -> mais espalhados
mais calro -> mais concentrados

- O movimento depende de um sinal,


o AMPc
menos AMPc -> mais centrados;
mais AMPc -> mais dispersos.
Em Neurónio:

- Têm organitos (vesículas) fazem movimento do corpo celular até às terminações sinápticas
através do axónio.

Tem microtúbulos estáveis aos quais se liga a vesícula através da proteína cinesina, podendo
movimentar-se da extremidade negativa para a extremidade positiva;

Depois no córtex há microfilamentos de actina, aos quais se ligam as vesículas com


neurotransmissores, através da miosina, podendo movimentar-se até à membrana

Depois há fusão de membranas e neurotransmissores passam para outra célula

- Temos 2 conjuntos de fibras A e B e as várias


dineínas associadas. Tem de haver um controlo
rigoroso para que elas se movimentem todas para o
mesmo lado (esquerdo ou direito).

- Associado ao ligar/desligar, depende da


disponibilidade e energia associado ao ATP;

- Permite o desligar das fibras;

- Movimento das fibras.

- Se o movimento não fosse controlado, as fibras


deslizavam umas sobre as outras e deixavam de
estra sobrepostas;

- Não havia ligação à dineína (importante a presença


de nexina)

permite o movimento controlado, não há o total


deslizar destas fibras A e B, uma sobre a outra
Cílios e Flagelos

- Estruturas com microtúbulos estáveis (mantém o tamanho);

Movimento dos Flagelos Movimento dos Cílios



o Movimento ondulado; o Tipo para-brisas.
o Mais complexo

- Proteína em mais quantidade: tubulina;

No corpo basal temos 3 fibras: A, B e C que se juntam em tripletos. Obtemos uma estrutura com
9 pares de fibras.

- Cílios têm dineínas qu ligam os pares de microtúbulos entre si.

- Estas ligam-se/desligam-se aos microtúbulos (tubulinas), permitindo o deslizamento;

- Vai permitir que os cílios de dobrem para o lado direito ou para o lado esquerdo;

- Permite movimento tipo limpa para-brisas.

Estudo:

o Proteínas mais abundantes: tubulina.


o Ao analisar as proteínas dos flagelos normais (flagelos crescem) com as proteínas dos
flagelos mutantes (flagelos não crescem), verificou-se:
- em ambos os casos há tubulina (maior quantidade);
- há imensos outros pontos isoelétricos que correspondem a proteínas que também vão
ser necessárias.

- Todas as células têm um cílio primário (órgão vestigial)

Capta sinais (função de sensor)

o Não tem microtúbulo central e não despolimerizam com a colchicina;


o Doença renal poliquística: não funcionam (sensor mecânico);
o Está associado a neurónios que sentem cheiro e luz;
o Tem transporte intraflagelar

Mitose e Microtúbulos

- Durante a mitose, são essencialmente microtúbulos instáveis

Função: são responsáveis pelo movimento de migração dos cromatídeos para os pólos do fuso
acromático.

- Só há nas células eucariotas;

- São os microtúbulos que formam as fibras radiais do citoesqueleto;


- Os microtúbulos vão despolimerizar: Interfase

o Tubulina não vai ficar em forma de filamento e sim na forma globular, fica a ocupar todo
o espaço do citoplasma;
o Na fase S temos 1 MTOC que duplicou;
o Obtemos 2 MTOC’s que se separam;
o E a partir destes vão-se formar novos microtúbulos que dão origem ao fuso acromático.

- Na mitose, a tubulina não é degradada, simplesmente é reutilizada para formar o fuso


acromático;

o Profase: desaparece membrana nuclear; aparecem cromossomas e o fuso acromático;


o Metafase: cromossomas alinhados na placa equatorial;
o Anafase: separação dos cromatídeos, cada um vai para um polo;
o Telofase: cromatídeos descondensam; há fusão de vesículas -> reaparece membrana
nuclear; fuso acromático vai despolimerizar -> origina fibras radiais do citoesqueleto;
o Citocinese: separação do citoplasma.

anel contrátil: microfilamentos de actina do citoesqueleto com fibras de miosina que


deslizam umas sobre as outras – contração

Coesinas: mantém cromatídeos unidos

Cinetocore: tem proteínas às quais se ligam os


microtúbulos

- Fibras que se ligam aos cromossomas – fibras do cinetocore;

- Fibras que não se ligam aos cromossomas e vão de um polo ao outro – fibras polares (dão
forma ao fuso mitótico)

- Fibras que vão dos polos para a periferia e se ligam à membrana celular – fibras atrais;

- Na separação dos cromossomas, as fibras do cinetocore que estão ligadas ao cinetocore vão
diminuir de tamanho – vão despolimerizar;
- Durante a mitose, as fibras polares vão polimerizar, ou seja, vão aumentar de tamanho (vai
haver uma zona de sobreposição, que vai ser desfeita pela ação das proteínas motoras;

- Também vão existir proteínas motoras associadas ao cinetocore;

- Também vão ser importantes no funcionamento das fibras astrais

vão polimerizar

ligam-se à membrana

ficam com tamanho estável

depois criam-se tensões pela atividade das proteínas motoras, quando se ligam às fibras astrais

- Na despolimerização dos microtúbulos atua a proteína cinesina-13 (pensou-se que era o que
atuava na mitose, fez-se uma experiência:)

o Se fosse esta a proteína, então teria mais atividade durante a mitose do que na interfase
Verifiou-se: que a sua atividade era constante
- descobriu-se que havia uma proteína que tinha diferente atividade durante a mitose e
durante a interfase

o XMAP25: proteína que está associada aos microtúbulos

maior estabilidade

maior quantidade durante a mitose

Conclusão: a despolimerização dos microtúbulos das fibras do cinetocore deve-se à falta de MAP
(maior instabilidade) e não a um aumento da proteína cinesina-13

- Verificou-se que os microtúbulos que formam o fuso, de facto, polimerizam e despolimerizam,


mas há outros que mantém o tamanho mais ou menos estável. No entanto, nunca são estruturas
estáveis, há constantemente polimerização e despolimerização – “treadmilling”.
Outro modelo de estudo: estuda-se a
formação de flagelos

Nota: cílios são muitos e curtos /


flagelos são poucos e compridos

2 algas diferentes juntam-se

Há uma reorganização

Flagelos mais curtos passam a ter o mesmo comprimento dos outros

Quando isto não acontece é porque houve uma proteína que não funcionou, ou seja, houve
uma mutação nos genes
Ao longo dos MT do cílio primário existem muitos organitos que se movimentam para as
extremidades (+ e -)

Há um constante fluxo de organitos para a parte mais afastada do cílio e para a zona mais
central da célula

Movimento depende de proteínas motoras

- cinesina (- p/ +)

- dineína (+ p/ - )

Separação dos centros organizadores


(MTOC´`s)

Começam a polimerizar MT

Fibras astrais vão aumentar de tamanho,


encontrar a membrana e vão estabilizar

Fibras motoras vão se ligar a proteínas


motoras (cinesinas e dineínas) vão associar
as 2 fibras e vão organizá-las de outra forma

Em vez de estarem cruzadas ficam em forma


de fuso com 2 polos
Fibras astrais criam forças devido a uma proteína motora, que
ao movimentar-se da membrana para o polo cria forças e puxa
polos para periferia

Polos estavam próximos e vão ficar afastados

Fibras polares que crescem vão estar sobrepostas e as proteínas


motoras que estão ligadas a elas vão fazer o deslizar das fibras
polares umas para as outras

Criam forças que também vão separar os polos

As fibras de cinetocore ligam-se ao


cinetocore dos cromossomas

Estas vão polimerizar e despolimerizar

Ao polimerizar se encontrarem
cromossoma elas vão-se ligar ao
cinetocore

a) Liga-se a extremidade do MT
b) Liga-se a parte do meio do MT

Proteínas motoras fazem com que o


cromossoma se desloque ao longo do
MT e se associe à extremidade +
- Temos a estrutura fuso, os cromossomas todos
associados a fibras do cinetocore, temos as fibras
polares que fazem a forma de fuso e temos as fibras
astrais que puxam os polos para a membrana com
ajuda das proteínas motoras

- Microtubulos de polos diferntes que vão posicionar os


cromossomas entre eles

As fibras do lado direito e do lado esquerdo vão puxar


os cromossomas

Vão criar tensões

As forças criadas pelas fibras do cinetocoro do lado direito e esquerdo são iguais

Cromossomas ficam no centro – placa equatorial

Metafáse

Associada à despolimerização das fibras do cinetocore

Feita pela cinesina-13 que precisa de ATP

Fibras do cinetocore diminuem de tamanho


No cinetocore aparece a proteína Ran (Proteína 6) e tem influência para aumentar a
probabilidade dos MT encontrarem os cinetocores

Probabilidade de ligação entre MT e cinetoroce aumenta

Citocinese: separação do citoplasma

Reorganização do MF de actina associada às fibras de miosina-sarcómero

Ao deslizarem umas sobre as outas, há contração

Anel contrátil vai contrair

Vai aproximar parte superior e inferior da membrana

Permite a separação do citoplasma

Ativação do anel contrátil vai depender de :

- miosina: tem cadeias leves e cadeias pesadas

Para ativar, vai ter de fosforilar

Fosforilação é feita pelo MPF (fator promotor da mitose)

No final da mitose há desfosforilação pela fosfatase

Miosina fica ativa

Citocinese
Deslizar das fibras polares e as forças que puxam
os polos para a membrana

Tudo isto à custa das proteínas motoras

Dineína: extremidade + p/ -

Cinesina: extremidade – p/ +

Ao movimentarem-se as proteínas
motoras, desfaz-se a sobreposição

Estas forças separam os polos

Anáfase: migração dos cromossomas

- Destruição das coesinas pelo complexo APCDC20

Cromossomas ficam separados

Migram

Anafase A

- Fibras despolarizam na zona em que a


extremidade está ligada ao cromossoma e na
zona em que a extremidade está ligada ao
polo

Anafase B

- Associada ao deslizar das fibras polares p/


cinesina 5

- Forças criadas através das dineínas que se


ligam às fibras astrais e ao se movimentarem
para a extremidade -, acabam por puxar polo
para a periferia
Temos os cromatídeos nos polos

Estrutura fuso acromático despolimeriza

Vesículas que se formaram devido ao desaparecimento da membrana nuclear na prófase vão


fundir

Refaz-se a membrana nuclear

Cromatídeos descondensam – cromatina

Telofase: acontece tudo ao contrário

Filamentos intermédios

- Constituídos por várias proteínas:

• Queratina (citoplasma)
• Lamina (núcleo)

Fornecem suporte mecânico

- Proteínas alongadas (2):

• Cabeça: extremidade N-terminal


• Cauda: extremidade C-terminal
• Pescoço: meio

Enrolam-se uma na outra e formam um dímero

Este associa-se a outro dímero com extremidades opostas originando um tetrâmero (4


subunidades)´
Este vai se associar em 4, originando o filamento intermédio (10 nm de diâmetro)

Nos axónios:

- Temos MT e neurofilamentos

Atravessam o axónio e permitem o movimento das vesículas e organitos ao longo do MT ~

- Não há proteínas motoras associadas a filamentos intermédios, mas estes polimerizam e


despolimerizam, são dinâmicos

Filamentos intermédios são diferentes nos diferentes tipos de células

Vão permitir determinar a origem das células de cancro num tumor

Ex: se forem queratinas são células epiteliais

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