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Classificação dos atos administrativos

E para continuar o resumo de atos administrativos vamos ver as classificações mais


importantes para concursos públicos! Pois são elas: quanto à liberdade de ação e quanto à
formação da vontade administrativa.

Quanto à liberdade de ação, o ato pode ser discricionário ou vinculado. Quando há uma
margem de liberdade, o ato é discricionário. Mas, esta liberdade é limitada, já que os
elementos competência, finalidade e forma são definidos de forma vinculada sem margem
para alteração. Assim, há liberdade apenas nos elementos motivo e objeto. Em
contraponto, o ato vinculado tem todos os elementos do ato administrativo definidos em
lei, sem margem de liberdade.

Quanto à formação da vontade administrativa, o ato pode ser simples, complexo ou


composto. O ato simples tem a manifestação de vontade de apenas um órgão formando
apenas um ato. Já o complexo, tem a manifestação de vontade de dois ou mais órgãos e se
forma apenas um ato. E o composto tem a formação da vontade por meio de dois atos, um
principal e o outro acessório.
Extinção dos atos administrativos

Formas de extinção dos atos


A caducidade acontece quando o ato está baseado em uma legislação e uma lei
superveniente revoga a lei anterior. Por isso, pela nova lei, aquele ato já não faz mais
sentido no mundo jurídico.

E a contraposição também ocorre com a mudança no mundo jurídico, mas através de um


novo ato que se contrapõe ao ato anterior. Assim sendo, a diferença entre a caducidade e a
contraposição é que a caducidade é com base em nova lei e a contraposição com base em
novo ato.

A cassação é a forma de extinção do ato por culpa do beneficiário, já que ele descumpriu
condições que deveria manter.

A anulação é o desfazimento de ato ilegal e a revogação é a extinção de ato válido, mas que
deixou de ser conveniente e oportuno. E então vale a pena descrever a súmula 473 do STF:
“A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam
ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a
apreciação judicial.”
Esses são os principais lembretes desse assunto, então finalizamos o nosso resumo

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