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HABILIDADES CONTEMPLADAS NA ATIVIDADE

ANO ESCOLAR : 1º PERÍODO / 2º SEGMENTO

COMPONENTE CURRICULAR: ​LÍNGUA PORTUGUESA

❖ UNIDADES TEMÁTICAS: LEITURA.

❖ HABILIDADE(S):
➢ (EF69LP47B) Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes formas de
composição próprias de cada gênero, os recursos coesivos que constroem a
passagem do tempo e articulam suas partes, a escolha lexical típica de cada gênero
para a caracterização dos cenários e dos personagens e os efeitos de sentido
decorrentes dos tempos verbais, dos tipos de discurso, dos verbos de enunciação e
das variedades linguísticas (no discurso direto, se houver) empregados, identificando o
enredo e o foco narrativo e percebendo como se estrutura a narrativa nos diferentes
gêneros e os efeitos de sentido decorrentes do foco narrativo típico de cada gênero, da
caracterização dos espaços físico e psicológico e dos tempos cronológico e
psicológico, das diferentes vozes no texto (do narrador, de personagens em discurso
direto e indireto), do uso de pontuação expressiva, palavras e expressões conotativas
e processos figurativos e do uso de recursos linguístico-gramaticais próprios a cada
gênero narrativo.
➢ EF67LP28X ​Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando procedimentos e
estratégias de leitura adequados a diferentes objetivos e levando em conta
características dos gêneros e suportes –, romances infanto-juvenis, contos de terror,
lendas de variadas culturas, principalmente brasileira ( as indígenas , afro-brasileira),
contos populares, narrativas de aventuras, narrativas de enigma, mitos, crônicas,
autobiografias, histórias em quadrinhos, mangás, poemas de forma livre e fixa (como
sonetos e cordéis), vídeo-poemas, poemas visuais, dentre outros,expressando
avaliação sobre o texto lido e estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.
➢ EF69LP44 Inferir presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes
visões de mundo, em textos literários, reconhecendo nesses textos formas de
estabelecer múltiplos olhares sobre as identidades, sociedades e culturas,
considerando a autoria e o contexto social e histórico de sua produção.
ESCOLA MUNICIPAL
ANO ESCOLAR:
COMPONENTE CURRICULAR:
DOCENTE:
DISCENTE:
FRUTAL, DE DE 2021.

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Leia o texto para responder às questões a seguir.
FIM DO MUNDO
Ah! Foi uma das coisas mais curiosas na história humana: o ano 1000.
- O ano 1000? – repetiu Narizinho franzindo a testa. – Coisa curiosa por quê?
- Porque era o nome marcado para o fim do mundo. Por causa de certa frase da Bíblia a
Europa inteira se convenceu de que o mundo iria acabar no ano 1000... Para a maior parte dos
europeus isso seria uma verdadeira felicidade, tal o estado de miséria em que viviam.
Consideravam-se tão tristes, tão infelizes... Que bom se morressem todos de uma vez! Iriam
direitinho para o céu. Mas como para o céu só poderiam ir os bons, os que praticassem o bem na
terra – toca toda a gente a praticar o bem, com o olho ferrado na recompensa futura. Outros havia,
entretanto, nada ansiosos pelo fim do mundo: os ricos, os que possuíam alguma coisa e de
nenhum modo se consideravam infelizes. Esses tratavam de aproveitar a vida, de fazer o
impossível, uma vez que tudo ia acabar-se. O resultado dessa crença geral no fim do mundo foi
um desastre.
Ninguém queria trabalhar nem estudar, nem começar qualquer obra nova. Para quê? Não
estavam tão perto do fim de tudo?
- E afinal?
- Afinal chegou o tal ano 1000 – e nada aconteceu. O Sol continuou a levantar-se pela manhã e
a deitar- se à tarde. Veio a primavera; depois, o verão, o outono e o inverno – tudo como sempre.
Foi um desapontamento geral.
Mas surgiram logo os sabidões, que explicaram ter havido um erro na contagem; o fim do
mundo seria no ano seguinte. E o mundo toca a esperar mais um ano. Passou-se mais esse ano e
nada. Nada do mundo acabar... Outros sabidões apareceram, explicaram que a data dos mil anos
devia ser contada da morte de Cristo e não do nascimento – e toca o povo a esperar
pacientemente que se passassem mais trinta anos – pois que a morte de Cristo se dera no ano
33.
Correm os trinta e três anos e nada. O mundo continuava vivinho como sempre. Houve novas
explicações dos sábios, e novas esperas.
Por fim a profecia do Milênio ficou desmoralizada e todos foram voltando ao trabalho.
- Que interessante! – exclamou Pedrinho. – Eu queria estar lá para ver as ideias daquela
gente discutir com eles...
Monteiro Lobato.

ATIVIDADES

1- O texto todo constitui um diálogo. Quem são os participantes desse diálogo?

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2- De quem é a fala que ocupa maior espaço?

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3- Segundo a crença da época, qual seria a condição necessária para se conseguir o céu?

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4- Qual foi a consequência mais desastrosa da crença no fim do mundo?

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5- O que aconteceu afinal com a profecia do Milênio?

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