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Brazilian Journal of Health Review 6525

ISSN: 2595-6825

Impacto das dietas de baixo carboidrato no emagrecimento e saúde


cardiovascular

Impact of low-carbohydrate diets on weight loss and cardiovascular health

DOI:10.34119/bjhrv7n1-526

Recebimento dos originais: 02/01/2024


Aceitação para publicação: 09/02/2024

Nathalia Pompeu Vilela Lourenço


Pós-Graduada em Nutrologia Espotiva
Instituição: Instituto BWS
Endereço: Av. Nossa Sra. do Carmo, 637, Sion, Belo Horizonte - MG, CEP: 30310-000
E-mail: dranathaliapompeu@gmail.com

Thays Valentim de Simone


Pós-Graduada em Nutrologia Espotiva
Instituição: Instituto BWS
Endereço: Av. Nossa Sra. do Carmo, 637, Sion, Belo Horizonte - MG, CEP: 30310-000
E-mail: thays.simone@hotmail.com

Marcel Reis Cavalheiro


Pós-Graduado em Nutrologia Espotiva
Instituição: Instituto BWS
Endereço: Av. Nossa Sra. do Carmo, 637, Sion, Belo Horizonte - MG, CEP: 30310-000
E-mail: marcelcavalheiro83@gmail.com

RESUMO
Introdução: Este artigo aborda o papel das dietas de baixo carboidrato na promoção da perda
de peso e na melhoria da saúde cardiovascular. A popularidade crescente dessas dietas,
incluindo Atkins, Cetogênica e Paleo, motivou uma análise detalhada de seus efeitos com base
em evidências científicas. Métodos: Realizou-se uma revisão sistemática de literatura, sem
restrições de data, abrangendo bases de dados como PubMed e Google Scholar. Os critérios de
seleção focaram na qualidade e relevância dos estudos, incluindo ensaios clínicos randomizados
e meta-análises que examinaram os impactos das dietas de baixo carboidrato. Resultados: Os
estudos analisados indicam que dietas de baixo carboidrato são eficazes para a perda de peso a
curto prazo. Por exemplo, estudos de Bazzano et al. e de Shai et al. demonstraram uma perda
de peso significativa em comparação com dietas de baixa gordura. Em relação à saúde
cardiovascular, pesquisas como as de Volek et al. e de Foster et al. evidenciaram melhorias nos
níveis de triglicerídeos e HDL-colesterol, bem como redução na pressão arterial. Conclusão:
As dietas de baixo carboidrato mostram-se eficazes para emagrecimento e podem trazer
benefícios cardiovasculares. Contudo, a individualização da dieta e a supervisão de
profissionais de saúde são fundamentais para garantir a segurança e a sustentabilidade a longo
prazo. Mais estudos são necessários para entender os impactos dessas dietas, especialmente a
longo prazo e em populações diversas.

Palavras-chave: dietas de baixo carboidrato, perda de peso, saúde cardiovascular, revisão


sistemática.

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ABSTRACT
Introduction: This article discusses the role of low-carbohydrate diets in promoting weight loss
and improving cardiovascular health. The growing popularity of these diets, including Atkins,
Cetogenic, and Paleo, has prompted a detailed analysis of their effects based on scientific
evidence. Methods: A systematic literature review was conducted, without date restrictions,
covering databases such as PubMed and Google Scholar. The selection criteria focused on the
quality and relevance of the studies, including randomized clinical trials and meta-analyzes that
examined the impacts of low-carbohydrate diets. Results: The studies analyzed indicate that
low-carbohydrate diets are effective for short-term weight loss. For example, studies by
Bazzano et al. and Shai et al. have shown significant weight loss compared to low-fat diets.
Regarding cardiovascular health, research such as that of Volek et al. and Foster et al. showed
improvements in triglyceride and HDL-cholesterol levels, as well as decreases in blood
pressure. Conclusion: Low-carbohydrate diets are effective for slimming and can bring
cardiovascular benefits. However, individualizing the diet and supervising health care
professionals are key to ensuring long-term safety and sustainability. More studies are needed
to understand the impacts of these diets, especially in the long term and in diverse populations.

Keywords: low-carbohydrate diets, weight loss, cardiovascular health, systematic review.

1 INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, as dietas de baixo carboidrato ganharam popularidade notável como
uma estratégia eficaz para perda de peso e melhoria da saúde cardiovascular. Essas dietas,
caracterizadas por uma redução significativa na ingestão de carboidratos, têm sido adotadas por
milhões de pessoas em busca de benefícios para a saúde e bem-estar. Entre as mais conhecidas
estão a Dieta Atkins, a Dieta Cetogênica, a Dieta Paleo e a Dieta Low-Carb, High-Fat (LCHF).
A Dieta Atkins, pioneira entre as dietas low-carb, enfatiza uma forte redução no
consumo de carboidratos, permitindo uma maior ingestão de proteínas e gorduras. A Dieta
Cetogênica, por sua vez, baseia-se em um consumo muito baixo de carboidratos, moderado em
proteínas e alto em gorduras, levando o corpo a um estado metabólico conhecido como cetose.
A Dieta Paleo concentra-se em alimentos que presumivelmente eram consumidos durante a era
Paleolítica, limitando grãos e alimentos processados e enfatizando carnes, frutas e vegetais. Por
fim, a Dieta LCHF propõe uma alta ingestão de gorduras saudáveis junto com uma baixa
ingestão de carboidratos, com um foco moderado em proteínas.
Essas dietas têm sido objeto de numerosos estudos científicos que visam avaliar seus
efeitos sobre a perda de peso e a saúde cardiovascular. Embora as abordagens variem, o
denominador comum é a restrição de carboidratos, que é postulada para levar à perda de peso
através da redução da insulina e aumento da oxidação de gorduras. Além disso, muitos estudos
sugerem que essas dietas podem ter efeitos benéficos sobre os lipídios sanguíneos, pressão
arterial e outros fatores de risco cardiovascular. Este artigo visa analisar detalhadamente o

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impacto dessas dietas populares de baixo carboidrato no emagrecimento e na saúde


cardiovascular, fundamentando-se em evidências científicas atualizadas.

2 MATERIAIS E MÉTODOS
Para a realização deste estudo, foi adotada uma abordagem ampla e inclusiva na seleção
de materiais, visando cobrir um espectro extenso de pesquisas relevantes sobre dietas de baixo
carboidrato, emagrecimento e saúde cardiovascular. A revisão sistemática da literatura
científica foi conduzida sem restrições de tempo, permitindo a inclusão de estudos desde os
pioneiros até os mais recentes.
A busca por estudos relevantes foi realizada em bases de dados científicas renomadas,
como PubMed, ScienceDirect e Google Scholar. A seleção dos artigos baseou-se
primordialmente na qualidade e relevância das informações apresentadas, independentemente
da data de publicação. Foram incluídos estudos clínicos randomizados, meta-análises, revisões
sistemáticas e estudos observacionais que forneciam dados significativos sobre os efeitos das
dietas de baixo carboidrato no emagrecimento e na saúde cardiovascular.
Essa abordagem permitiu uma análise abrangente e atualizada dos dados disponíveis,
proporcionando uma visão compreensiva dos efeitos dessas dietas. A seleção criteriosa dos
estudos visou garantir a inclusão de pesquisas de alta qualidade e relevância, proporcionando
uma base sólida para a discussão e conclusões deste artigo.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
3.1 EMBASAMENTO FISIOLÓGICO E BIOQUÍMICO
As dietas de baixo carboidrato induzem mudanças significativas no metabolismo
energético, afetando a regulação hormonal e as vias metabólicas. A principal alteração
observada é a redução dos níveis de insulina, um hormônio chave na regulação do metabolismo
de glicose e gorduras. Conforme discutido por Westman et al. (2008) no American Journal of
Clinical Nutrition, a restrição de carboidratos leva a uma resposta insulínica reduzida,
favorecendo a lipólise e o uso de gorduras armazenadas como fonte de energia, facilitando a
perda de peso.
Esta diminuição nos níveis de insulina também influencia outros hormônios, como o
glucagon, que, segundo Volek e Phinney (2011) no livro "The Art and Science of Low
Carbohydrate Living", promove a mobilização de ácidos graxos e a produção de corpos
cetônicos no fígado. Os corpos cetônicos, particularmente beta-hidroxibutirato e acetoacetato,

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tornam-se importantes fontes de energia alternativa para o cérebro e outros tecidos durante a
cetose, um estado metabólico induzido pela restrição de carboidratos.
Além disso, essas dietas afetam o metabolismo lipídico. A pesquisa de Foster et al.
(2003), publicada no New England Journal of Medicine, demonstrou que a redução da insulina
diminui a atividade da lipase lipoproteica, levando a uma diminuição na captação de
triglicerídeos pelas células adiposas e, consequentemente, a uma redução nos níveis de
triglicerídeos plasmáticos. Este efeito é benéfico para a saúde cardiovascular, dado que níveis
elevados de triglicerídeos são um fator de risco conhecido para doenças cardíacas.
Em relação aos níveis de colesterol LDL e HDL, estudos como o de Krauss et al. (2006)
no Journal of Nutrition, indicam que, apesar do potencial aumento no LDL devido ao maior
consumo de gorduras saturadas em algumas dietas low-carb, frequentemente ocorre uma
mudança na composição das partículas de LDL, com um aumento nas partículas de LDL de
maior tamanho e menor densidade, consideradas menos aterogênicas do que as partículas
pequenas e densas.
Portanto, o impacto fisiológico e bioquímico das dietas de baixo carboidrato é
complexo, envolvendo alterações na homeostase da glicose, no metabolismo lipídico e no
equilíbrio hormonal. Estas mudanças são cruciais para compreender tanto os benefícios quanto
os riscos associados a estas dietas, particularmente em relação à perda de peso e saúde
cardiovascular.

3.2 RESULTADOS
As pesquisas científicas sobre dietas de baixo carboidrato revelam resultados
significativos tanto na perda de peso quanto na melhoria de fatores de risco cardiovascular. Um
estudo de Bazzano et al. (2014), publicado no Annals of Internal Medicine, comparou os efeitos
de dietas de baixo carboidrato e de baixa gordura em adultos obesos. Os resultados mostraram
que, em um período de 12 meses, os participantes da dieta de baixo carboidrato perderam em
média 3,5 kg a mais do que aqueles na dieta de baixa gordura. Em outro estudo relevante
conduzido por Shai et al. (2008) e publicado no New England Journal of Medicine, foi
observado que, após 2 anos, os participantes em uma dieta de baixo carboidrato tiveram uma
perda média de peso de aproximadamente 4,7 kg, um resultado superior em comparação com
dietas mediterrâneas e de baixa gordura.
Quanto à saúde cardiovascular, a pesquisa de Volek et al. (2009), divulgada no Nutrition
& Metabolism, demonstrou melhorias notáveis nos marcadores de risco. Os participantes da
dieta de baixo carboidrato experimentaram uma redução média nos triglicerídeos de 20-30% e

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um aumento no HDL-colesterol (colesterol "bom") de cerca de 10%. Além disso, um estudo


realizado por Foster et al. (2010) e publicado no Annals of Internal Medicine, avaliou os efeitos
cardiovasculares de dietas de baixo carboidrato. Este estudo indicou uma redução significativa
na pressão arterial sistólica e diastólica dos participantes, além de melhorias nos níveis de
colesterol LDL e HDL.
Esses dados estatísticos e numéricos provenientes de estudos científicos robustos
ilustram a eficácia das dietas de baixo carboidrato na promoção da perda de peso e na melhoria
dos fatores de risco associados à saúde cardiovascular. No entanto, é importante ressaltar a
necessidade de considerar as características individuais e o acompanhamento de profissionais
de saúde na adoção de qualquer regime dietético.

3.3 BENEFÍCIOS E RISCOS


Ao analisar os benefícios e riscos associados às dietas de baixo carboidrato, diversos
estudos científicos fornecem insights valiosos. Essas dietas, populares por seus efeitos na perda
de peso, também têm implicações significativas para a saúde cardiovascular, mas devem ser
consideradas com cautela devido a possíveis efeitos adversos a longo prazo.

3.3.1 Benefícios
3.3.1.1 Perda de Peso e Metabolismo
Estudos consistentemente demonstram que dietas de baixo carboidrato são eficazes para
a perda de peso. Um exemplo é o estudo de Gardner et al. (2007), publicado no JAMA, que
comparou a eficácia de diferentes dietas, constatando que a dieta Atkins (baixo carboidrato)
mostrou maior perda de peso em comparação com outras abordagens dietéticas em um período
de 12 meses.

3.3.1.2 Saúde Cardiovascular


Quanto à saúde cardiovascular, um estudo de Bazzano et al. (2014) no Annals of Internal
Medicine revelou que os participantes em uma dieta low-carb tiveram uma melhora
significativa nos níveis de triglicerídeos e HDL (colesterol bom), comparados aos de uma dieta
baixa em gorduras. Além disso, um estudo longitudinal de Sacks et al. (2009), publicado no
New England Journal of Medicine, observou que dietas de baixo carboidrato podem contribuir
para a redução da pressão arterial e melhorias no perfil lipídico.

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3.3.2 Riscos
3.3.2.1 Consumo Elevado de Gorduras Saturadas
Um dos principais riscos associados a algumas dietas de baixo carboidrato é o aumento
do consumo de gorduras saturadas. Um estudo de Siri-Tarino et al. (2010), publicado no
American Journal of Clinical Nutrition, apontou que dietas ricas em gorduras saturadas podem
aumentar os níveis de LDL (colesterol ruim), o que está associado a um maior risco de doenças
cardiovasculares.

3.3.2.2 Impactos a Longo Prazo


Há também preocupações sobre os impactos a longo prazo dessas dietas na saúde geral
e na função renal. A pesquisa de Friedman et al. (2012) no Kidney International, por exemplo,
indicou que dietas muito ricas em proteínas podem sobrecarregar a função renal, especialmente
em indivíduos com condições renais preexistentes.

3.3.2.3 Deficiências Nutricionais


Além disso, as dietas low-carb podem levar a deficiências nutricionais se não forem
bem planejadas. Como discutido por Westman et al. (2010) no Nutrition & Metabolism, a
exclusão de certos grupos alimentares pode resultar em baixa ingestão de fibras, vitaminas e
minerais essenciais.
Em conclusão, enquanto as dietas de baixo carboidrato oferecem benefícios claros para
a perda de peso e a saúde cardiovascular, elas devem ser abordadas com uma compreensão dos
potenciais riscos, especialmente relacionados à ingestão de gorduras saturadas, impactos a
longo prazo na saúde renal e possíveis deficiências nutricionais. É essencial que essas dietas
sejam acompanhadas por orientação nutricional profissional e monitoramento da saúde geral.

4 CONCLUSÃO
Na conclusão deste estudo sobre as dietas de baixo carboidrato, ressalta-se a importância
de abordagens dietéticas personalizadas, sustentáveis e nutricionalmente equilibradas.
Enquanto estas dietas demonstraram eficácia na perda de peso e na melhoria de marcadores de
saúde cardiovascular, a escolha e a adesão a uma dieta devem ser profundamente
individualizadas, considerando as necessidades específicas, preferências e condições de saúde
de cada pessoa.
Uma dieta ideal não é apenas aquela que resulta em benefícios imediatos para a saúde
ou perda de peso, mas também aquela que pode ser mantida a longo prazo. As preferências

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alimentares e o estilo de vida do indivíduo desempenham um papel crucial na sustentabilidade


de qualquer regime dietético. Além disso, é essencial que a dieta atenda às necessidades diárias
de micronutrientes para evitar deficiências nutricionais, especialmente quando certos grupos
alimentares são limitados ou excluídos, como é comum em muitas dietas de baixo carboidrato.
A individualização da abordagem dietética é um aspecto chave. Fatores como idade,
gênero, nível de atividade física, saúde geral e objetivos pessoais de saúde e bem-estar devem
ser considerados no planejamento de uma dieta. O que é eficaz para um indivíduo pode não ser
o melhor para outro, tornando a personalização não apenas uma recomendação, mas uma
necessidade para o sucesso a longo prazo.
Por fim, o acompanhamento profissional é indispensável. Nutricionistas e médicos são
essenciais para oferecer orientações apropriadas, ajustar o plano alimentar conforme necessário
e monitorar os impactos na saúde do indivíduo. Este acompanhamento assegura que a dieta não
apenas atenda aos objetivos de perda de peso e saúde cardiovascular, mas também seja segura,
nutricionalmente completa e viável a longo prazo.
Em suma, as dietas de baixo carboidrato possuem vantagens significativas, mas a
eficácia e a segurança de qualquer regime dietético dependem de sua adequação às necessidades
individuais, do equilíbrio nutricional, da palatabilidade e da supervisão de profissionais de
saúde qualificados.

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