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Introdução
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A passagem do ser humano pelo planeta é de longa data. Através do legado das
manifestações criativas para o concreto, a História da Arte demonstra quantas
indagações e formas foram feitas e refeitas na busca da identidade humana e
preocupação com a sua sobrevivência. É largamente notória a utilização de
elementos da linguagem visual e suas articulações imagéticas.
Bons estudos!
1. Pensando na idade
medieval
Neste primeiro momento, para entendermos a arte na Idade Média e podermos
compreender os fundamentos de sua expressão e possibilidades de articulação de
seus elementos, recursos e sua dimensão estética, iniciaremos com um relato
resumido sobre a vida neste período.
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Figura 1 – Vestimentas utilizadas na idade média. Fonte: Costumes of all nations, 2019
Falando um pouco das mulheres, é certo que vivam em piores condições do que os
homens, embora as senhoras da nobreza, e mais tarde as burguesas, tivessem uma
vida diferente daquela levada pelas mulheres das áreas rurais.
No campo, os jovens eram necessários como ajuda e eram educados para isso pelos
pais. As crianças nobres desfrutavam de uma infância com mais regalia, na qual
brincar fazia parte por alguns anos a mais. Mesmo assim, independente da classe
social, eram preparadas para a sua vida adulta. A ideia de juventude, inclusive, é algo
estabelecido culturamente. Apenas com o tempo este espaço de aprendizagem e
vivência com menores responsabilidades sociais se tornou algo consensual
socialmente. À época, não era nada incomum um jovem de 13 anos ser considerado
adulto e apto a servir militarmente, em batalhas e guerras. Da mesma forma,
meninas de pouca idade já eram designadas ao casamento.
2. A função da arte
É importante não apenas apreciar a beleza estética, mas também a função da obra
de arte. Temos que pensar na intenção do artista e sua inclusão no contexto visual
da sua obra. Ainda hoje, não apenas no medievo, o visual tem força de comunicação.
Visto na era rupestre, os primeiros homens terem se servido da pintura antes de
escrever as primeiras palavras.
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E mesmo nesta nossa época de estudo, milhares de anos depois, a ampla maioria da
população ainda não tinha conhecimento da leitura e da escrita, pensando em uma
sociedade mapeada pela religião. A imagética medieval usava temas também com a
finalidade de comunicação para estabelecer o preceito político e social. Ao
historiador da arte, não cabe apenas analisar a beleza estética, mas também a
função da obra. Pensando nessa sinalização de Georges Duby (1997), temos como
premissa a intenção do artista e a sua inclusão num contexto provedor da obra
resultante.
3. Arte românica
O período da Arte Românica é muito amplo. Atualmente designamos românico para
o período ente o séc. lX e XIII. As características mais significativas da arquitetura
românica são:
Foram nas igrejas que o estilo românico se desenvolveu em toda sua plenitude. Suas
formas básicas são facilmente identificáveis.
Você sabia?
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O termo igreja vem de uma palavra grega que significa casa do senhor. A palavra
igreja tem muitos significados. No início do cristianismo significava culto a Deus por
um grupo de cristãos. Devido à diversidade de religiões cristãs, não existe um
modelo único de igreja.
Figura 4 – Afresco de Michelangelo Fonte: MET. The Story Behind the Sistine Chapel’s Stunning Ceiling
by Michelangelo, 2019
Você sabia?
A iluminura era muito usada no medieval, mas podemos dizer que seu conhecimento
é de longa data cronologia e geográfica, somando manifestações artísticas muito
variadas, como o exemplo das iluminuras originárias do Egito, do mundo
mulçumano e Hindu . Em Portugal , o manuscrito iluminado mais importante que
chegou até aos nossos dias é o Apocalipse do Lorvão, datado de 1189, terá sido
realizado no Mosteiro do Lorvão, perto de Coimbra. Encontra-se atualmente no
arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Lisboa, e foi considerado memória do
mundo pela UNESCO.
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4. Arte gótica
Este estilo cresceu na Europa, sobretudo na França ao longo da baixa idade média e
é conhecido como a Arte das catedrais.
A Arte Gótica reflete o desenvolvimento das cidades. Porém não devemos esquecer
que o desenvolvimento da época ainda ocorre preso à religiosidade, que nesse
período se transforma com a escolástica, contribuindo para o desenvolvimento
racional das ciências, tendo Deus como elemento supremo. Portanto, essa renovação
artística por maior exatidão dos seus traços, expressa a harmonia divina.
Você sabia?
Em estreito contato com iconografia cristã, a linguagem das cores era
completamente definida: o azul era a cor da Virgem Maria, e o marrom, a de São João
Batista. A manifestação da ideia de um espaço sagrado e atemporal, alheia da vida
mundana foi conseguida com a substituição da luz por fundos dourados. Essas
técnicas e conceitos foram aplicados tanto na pintura de mural quanto na estrutura
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5. Arte bizantina
O estilo de Arte Bizantina da Idade das trevas ou início da Arte Medieval foi criado em
grande parte para igreja ortodoxa oriental.
Figura 9 - Basílica de Santa Sofia (Hagia Sophia). Fonte: Greek City Times, 2019
Tralles Anthemius, foi um sábio grego que por ordem de Imperador Romano
Justiniano, junto com seu assistente Esidoro Mileto, construiu a igreja de Santa Sofia
em Constantinopla.
A pintura não teve amplo desenvolvimento, pois sofreu forte obstáculo devido ao
movimento iconoclasta. Este foi o nome dado para o movimento de contestação a
veneração de ícones religiosos, conhecido como iconoclastia, que teve seu
surgimento no séc.Vll, durante o Império Bizantino.
Podemos dizer que não foi diferente em relação à música a sua subordinação à
religiosidade (cristianismo) e à Igreja Católica. Notamos quanto aos principais temas
musicais deste período, a abordagem de passagens bíblicas, relatos da vida de
santos, rezas e orientações religiosas. Normalmente, essas músicas eram tocadas em
igrejas (durante as missas) e nos mosteiros (cantada pelos monges), como no caso do
canto gregoriano.
A música laica (não religiosa) era tocada nas festas do castelo, nas ruas e também
tavernas. Vale ressaltar como curiosidade os principais gêneros musicais medievais:
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O teatro da época não era baseado em texto escrito, mas também com forte
influência religiosa. A partir do séc. Xll, as atuações eram feitas ao ar livre,
envolvendo os milagres da vida dos santos, além dos mistérios da representação da
fé e as moralidades, com objetivo didático. Posteriormente as apresentações teatrais
já não dependem da liturgia da igreja, representando vícios e virtudes humanas,
como orgulho, piedades, amor, raiva e esperança. Nitidamente delineando o lado
emocional do ser humano. Imbuído os costumes da sociedade desta época.
Síntese
Nesta etapa continuamos nosso trajeto em observância do desenvolvimento e
desenrolar de conhecimentos na História da Arte, exercitando a concentração,
D
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Bibliografia
BAGNOLI, Giovanni. Curso de História da Arte – Spazio Italiano, 2017.
BRIOSCHI, Gabriela. Arte hoje . São Paulo: FTD S.A., 2003.
DUBY, Georges. História Artística da Europa . São Paulo: Paz e Terra,2002.
ECO, Umberto. Arte e Beleza na Estética Medieval . São Paulo: Globo,2010.
PANOFSKY, Erwin. Arquitetura Gótica e Escolástica. São Paulo: Martins, 1991.
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