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1- Os conceitos

O que é CEPEDOC

os centros de documentaçã o, assim como os museus, arquivos e bibliotecas tê m como

principais objetivos: recolher, tratar, transferir e difundir informaçõ es


os centros de documentação como uma “entidade híbrida”, vinculando aspectos
das outras três instituições listadas anteriormente. De acordo com a autora,
justamente por seu caráter híbrido, os centros de documentação não contam com
uma teoria metodológica específica para o tratamento de seu acervo (TESSITORE,
2003, p. 13), o qual pode ser constituído por material bibliográfico, arquivístico ou
museológico. Centros de documentação são órgãos colecionadores e fazem
referência a uma área específica, ou seja, é uma característica desses locais a
especialização em uma área de conhecimento e a partir disso a reunião de seu
acervo e a definição de suas funções de pesquisa, bem como a composição de sua
equipe técnica científica . Um mesmo centro de documentação pode apresentar
acervos de Arquivologia, Biblioteconomia e Museologia, pois esses espaços têm
como uma de suas características o fato de abrangerem tipologias de acervo
diversificadas referentes à mesma temática.
objetivos do Centro de Pesquisa são: fomentar a pesquisa historiográfica;
desenvolver investigações individuais e coletivas sobre diversos temas no campo
historiográfico educacional; proporcionar pesquisas e estudos comparados;
produzir trabalhos científicos e divulgá-los em diferentes fóruns; manter sessões de
estudo de caráter teórico-metodológico; promover debates e seminários
específicos; dar suporte aos alunos durante a fase de preparação de monografias,
artigos, dissertações e teses (

Uma característica marcante dos centros de documentação está na sua configuração, ou


seja, esses espaços normalmente estão atrelados ao desenvolvimento de trabalhos ligados
à área de informação especializada, como o trabalho de organização de arquivos, coleções
de revistas, fotografias, jornais e bibliotecas. Esses locais são considerados geradores e
produtores de informação, um diferencial para seu funcionamento, porque se tornam
imprescindíveis ao desenvolvimento de pesquisas

Constitui a preservação documental alicerce para a


construção do conhecimento científico, contributo na
possibilidade de interferir na sua transformação em
conhecimento público, acesso à informação, direito à
cultura e meios de consciência social.
O Centro de Pesquisa e Documentaçã o de Histó ria Contemporâ nea do Brasil

(CPDOC) nasceu em 1973, com o objetivo de abrigar e produzir fontes

documentais relevantes para a histó ria do país

pú blicos, instituiçõ es de cará ter pú blico e entidades privadas, em decorrê ncia

do exercício de atividades específicas, bem como por pessoa física, qualquer que

seja o

suporte da informaçã o ou a natureza dos documentosO acervo do CPDOC é

constituído por documentos manuscritos, impressos e audiovisuais, alé m de depoimentos

de histó ria oral e verbetes temá ticos e biográ ficos. Grande parte está disponível

gratuitamente para consulta presencial ou virtual . Asala de consulta, localizada na

Casa Acervo, é o local onde os pesquisadores podem consultar, gratuitamente,

os documentos que já se encontram organizados, contando com a orientaçã o de

profissionais especializados

O que é Arquivo
A preservaçã o documental
Consideram-se arquivos para os efeitos dessa lei, os conjuntos de públicos,
instituições de caráter público e entidades privadas, em decorrência do exercício de
atividades específicas, bem como por pessoa física, qualquer que seja o suporte da
informação ou a natureza dos documentos

Os arquivos acumulam documentos de uma única fonte geradora. No caso dos


arquivos públicos, os documentos possuem uma finalidade administrativa, jurídica
ou social e a referência é feita por conjuntos de documentos e não objeto por
objeto como é o caso dos museus e das bibliotecas (TESSITORE, 2003). Os arquivos
se constituem de fundos documentais que se referem ao produtor dos documentos
no exercício de suas atividades, ou seja, são acumulados de forma orgânica o que
difere das bibliotecas e museus que acumulam coleções de forma artificial em
decorrência de suas finalidades.

A preservaçã o e conservaçã o documental contemplam a questã o da


identidade, uma garantia do direito a memó ria individual e coletiva, que
desempenha um papel fundamental e amplia as possibilidades do exercício
da cidadania cultural.
A conservaçã o é uma série de açõ es estabilizadoras que visa desacelerar o
processo de degradaçã o de documentos, por meio do controle ambiental e
de outros tratamentos específicos. Esse processo se dá através de um
conjunto de procedimentos e medidas como a higienizaçã o perió dica,
temperatura ambiental adequada, cuidados com a iluminaçã o, natureza dos
materiais e suportes para a guarda documental, cuidados no manuseio e
segurança no ambiente com a finalidade de impedir danos e garantir o
prolongamento da vida ú til dos acervos documentais. A conservaçã o
preventiva é o meio eficaz de ampliaçã o das possibilidades da preservaçã o
documental.
A preservaçã o é mais ampla, para além da conservaçã o física dos suportes
materiais, constitui-se também como parte de um corpo representado pela
gestã o, acesso e difusã o da informaçã o e do conhecimento. Constitui a
preservaçã o documental alicerce para a construçã o do conhecimento
científico, contributo na possibilidade de interferir na sua transformaçã o em
conhecimento pú blico, acesso à informaçã o, direito à cultura e meios de
consciência social.
Em síntese, a preservaçã o documental deve ser entendida como uma
atividade multidisciplinar, dando a garantia para que o documento ou objeto
tenha sua materialidade e funcionalidade resguardadas pelo maior tempo
possível. E ainda, nesse campo de pesquisa da preservaçã o documental, de
maneira em geral, permite que se ampliem as possibilidades de desvendar
os mú ltiplos processos vivenciados pela sociedade.
 Manter intactos os acervos históricos doados ou adquiridos pelo Departamento de História,
conforme o princípio de proveniência, ou seja, manter o processo pelos quais os
originaram, mantendo-se a organização por fundo arquivístico;
 Promover a otimização na busca de informações e pesquisas;
 Oferecer recursos didático-metodológicos para a realização das pesquisas por acadêmicos e
pesquisadores em geral, como exemplo: índices, guias para agilizar a busca das
informações;
 Oferecer suporte para as atividades de ensino e pesquisa;
 Elaborar e desenvolver projetos de interesse do Departamento de História no que se refere
à preservação e conservação dos acervos históricos;
 Prestar serviços às entidades do setor público ou privado, após prévia aprovação do
Departamento de História, atendendo sempre às disposições regimentais e estatutárias da
Universidade.
Objetivos
 Preservar e conservar os acervos documentais e bibliográficos doados e/ou adquiridos pelo
Departamento de História;
 Preservar parte da memória/história intelectual e documental paranaense;
 Possibilitar um espaço de pesquisa para os acadêmicos, estagiários e profissionais das mais
diversas áreas do saber;
 Proporcionar instrumentos de pesquisa a projetos de graduação, pós-graduação de
instituições de ensino superior;
 Oportunizar campo de estágio para acadêmicos do curso de história e áreas afins;

2- Os processos

Seleçã o : diagnóstico > classificação > ordenação > arquivamento

Guarda

Disponibilizaçã o

3- As principais normativas
No Brasil, a gestão de documentos tem o seu marco jurídico a partir da
promulgação da Constituição Federal de 1988, Art. 5º, inciso XXXIII e, da publicação
da Lei 8159 de 1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e
privados: Art. 3º - Considera-se gestão de documentos o conjunto de
procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso,
avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua
eliminação ou recolhimento para guarda permanente. (BRASIL. Lei 8159/91).

https://www.gov.br/conarq/pt-br/legislacao-arquivistica

Lei n. 8.159/1991 – Art. 25. Ficará sujeito à responsabilidade penal, civil e


administrativa, na forma da legislação em vigor, aquele que desfigurar ou destruir
documentos de valor permanente ou considerado como de interesse público e social.
• Lei n. 9.605/1998 – Art. 62. Destruir, inutilizar ou deteriorar: I - bem especialmente
protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial; II – arquivo, registro, museu,
biblioteca, pinacoteca, instalação científica ou similar protegido por lei, ato
administrativo ou decisão judicial: Pena – reclusão, de um a três anos, e multa. •
Parágrafo único. Se o crime for culposo, a pena é de seis meses a um ano de detenção,
sem prejuízo da multa.
• Código Penal – Art. 153 – Divulgar alguém, sem justa causa, conteúdo de documento
particular ou de correspondência confidencial, de que é destinatário ou detentor, e
cuja divulgação possa produzir dano a outrem: Pena – detenção, de um a seis meses,
ou multa.
§ 1º Somente se procede mediante representação. •
(Parágrafo único renumerado pela Lei nº 9.983/2000)
§ 1º-A. Divulgar, sem justa causa, informações sigilosas ou reservadas, assim definidas
em lei, contidas ou não nos sistemas de informações ou banco de dados da
Administração Pública: •
(Incluído pela Lei nº 9.983/2000) Pena – detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e
multa. (Incluído pela Lei nº 9.983/2000) § 2º Quando resultar prejuízo para a
Administração Pública, a ação penal será incondicionada. (Incluído pela Lei nº
9.983/2000)
Art. 154 – Revelar alguém, sem justa causa, segredo, de que tem ciência em razão de
função, ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação possa produzir dano a outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. • Parágrafo único - Somente se
procede mediante representação.
• Lei n. 9.296/1996 – Art. 10. Constitui crime realizar interceptação de comunicações
telefônicas, de informática ou telemática, ou quebrar segredo da Justiça, sem
autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei. Pena: reclusão, de dois a
quatro anos, e multa.

Legislação Digitalização

1 – Arquivos digititalizados tem que integrar o E-ARQ e seguir as


normas

2–
RESOLUÇÃO CONARQ Nº 50, DE 6 DE MAIO DE 2022
Dispõe sobre o Modelo de Requisitos para
Sistemas Informatizados de Gestão Arquivística
de Documentos - e-ARQ Brasil, Versão 2.

4- Resolução nº 48, de 10 de
novembro de 2021
Estabelece diretrizes e orientações aos órgãos e
entidades integrantes do Sistema Nacional de Arquivos
quanto aos procedimentos técnicos a serem observados
no processo de digitalização de documentos públicos ou
privados.
5- RESOLUÇÃO Nº 44, DE 14 DE FEVEREIRO DE 2020. Trata
da regra para eliminação de arquivos.
E OBRIGATORIA Comissões Permanentes de Avaliação de
Documentos - CPAD - aprovação do código de classificação de
documentos e tabela de temporalidade e destinação de
documentos elaborados pela Comissão Permanente de
Avaliação de Documentos – CPAD de cada órgão ou entidade e
aprovados pela instituição arquivística pública, em sua esfera
de competência.

6- esolução nº 41, de 9 de
dezembro de 2014
Dispõe sobre a inserção dos documentos audiovisuais,
iconográficos, sonoros e musicais em programas de
gestão de documentos arquivísticos dos órgãos e
entidades integrantes do Sistema Nacional de Arquivos -
SINAR, visando a sua preservação e acesso.

Lei de Arquivos no 8.159


Resolução nº 37, de 19 de dezembro de 2012
Aprova as Diretrizes para a Presunção de Autenticidade de
Documentos Arquivísticos Digitais
por Juliana Oliveira Mirandapublicado20/12/2012 14h19 Página
Resolução nº 36, de 19 de dezembro de 2012
Dispõe sobre a adoção das Diretrizes para a Gestão arquivística
do Correio Eletrônico Corporativo pelos órgãos e entidades
integrantes do Sistema Nacional de Arquivos - SINAR
por Juliana Oliveira Mirandapublicado20/12/2012 14h20 Página
Resolução nº 31, de 28 de abril de 2010
Dispõe sobre a adoção das Recomendações para Digitalização
de Documentos Arquivísticos Permanentes
por

 Instagram

 YouTube

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Lei nº 12.682, de 9 de julho de


2012
Dispõe sobre a elaboração e o arquivamento de documentos em meios
eletromagnéticos.

7- Tipologia de docs
documento pode ser compreendido em dois sentidos: um mais abrangente,
que define como documento qualquer objeto, seja ele bidimensional ou
tridimensional, desde que esteja imbuído de um significado e de que seja
lançado sobre esse objeto um olhar interpretativo e investigativo; e outro
mais fechado, que toma documento apenas como escrita no suporte papel,
“[...] no sentido restrito o documento é o livro, folheto, revista, relatório,
entre outros exemplos. [...] No sentido amplo o documento pode ser visto
como bem cultural, ou seja, um monumento, um sítio paisagístico

Os documentos públicos são identificados como correntes, intermediários


e permanentes.
§ 1º - Consideram-se documentos correntes aqueles em curso ou que,
mesmo sem movimentação, constituam objeto de consultas freqüentes.
§ 2º - Consideram-se documentos intermediários aqueles que, não sendo
de uso corrente nos órgãos produtores, por razões de interesse administrativo,
aguardam a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.
§ 3º - Consideram-se permanentes os conjuntos de documentos de valor
histórico, probatório e informativo que devem ser definitivamente preservados.
Art. 9º - A eliminação de documentos produzidos por instituições públicas
e de caráter público será realizada mediante autorização da instituição
arquivística pública, na sua específica esfera de competência.
Art. 10º - Os documentos de valor permanente são inalienáveis e i
A Lei de arquivos de importante só o tipo de docs

8-
glossá rio s

9- Tecnologia

Programas

Equipamentos

10- A Guarda

Como guardar

Como. Conservar

O descarte – falta de valor inicial . Etempo

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