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Hybris – voracidade
Édipo precoce (desde a etapa oral) – primeira triangulação: criança + mãe (experiencia de
satisfação) + ausência desta (experiência de frustração).
Relação de objeto parcial = primeiros meses de vida – objeto de amor a ser consumido – mãe
não é conhecida como sujeito autônomo. Neste momento, existe a angústia paranoide,
persecutória. Como o bebê projeta o sadismo, tem medo de recebe-lo de volta. Há um medo
de aniquilamento.
Quando passa a ver o objeto de amor de forma autônoma, passa a sentir a angústia depressiva,
o medo de ter feito danos ao objeto de qual depende, é uma angústia depressiva, dotada de
culpa. Agora o sadismo encontra-se balanceado por sentimentos amorosos – ambivalência. Há
um desejo de reparação, de aspiração à manutenção do bem-estar do objeto de amor (defesas
maníacas).
É necessário que essas defesas maníacas sejam SUPERADAS pelas atividades REAIS de
reparação. Possibilidade de sublimação mais desenvolvida = uma coisa é negar magicamente
os estragos, e outra é efetivamente aceitar a responsabilidade pelo dano, procurando reduzi-
los ou remediá-los.
Imagos = objetos internos maus e bons (phantasia, realidade psíquica) - x objetos externos.
Para Klein, ao contrário de Freud, essa phantasia é inata, filogenética.
Negação da realidade psíquica – meio de defesa poderoso para evitar sofrimento psiquico=
fechamento sobre si mesmo do aparelho psíquico – sujeito não projeta nem introjeta, não
desenvolve o funcionamento psíquico – psicoses graves são assim.
Desmame = primeira emergência da posição depressiva. Luto. Como o bebê internaliza os pais.
Ao ser amado e sentir prazer junto a outras pessoas, sua confiança na bondade dos outros e de
si mesmo é fortalecida. O caos interno se transforma em cosmos.