É um orifício criado na altura do estômago que comunica a cavidade do estômago com
a parede abdominal. Indicações da gastrostomia (GTT): Paciente em uso permanente de sonda nasoenteral; Gastroparesia (retardamento gástrico); Pacientes com problemas de deglutição; Problemas no trato digestório superior. A GTT cirúrgica é realizada através da cirurgia de laparotomia, onde o cateter é fixado por uma sutura. Externamente, se apresenta na altura do hipocôndrio direito. Nas primeiras 72 horas é realizada uma incisão no peritônio, onde a GTT é tracionada para ficar fixa no peritônio. Funções da GTT: Alimentação; Infusão de medicação; Descompressão do intestino delgado. Tipos de GTT: Bottom: é mais comum em pediatria e não se trata de um procedimento definitivo. Se trata de uma sonda de silicone transparente inserida através da pele indo do abdome ao estômago. Utilizada para infusão de alimentação e de medicações. Antes de colocar o bottom, é necessário realizar uma gastrostomia endoscópica percutânea, para depois substituí-la pelo bottom. Tipo balão: é constituída por um tipo de silicone que apresenta um balão em sua ponta distal para realizar a fixação interna, e um dispositivo em forma de disco para fixação externa. É indicada para infusão de alimentação e/ou medicação de uma fístula gástrica estabelecida. Gastro-jejunal: possui duplo lúmen e é indicada para nutrição jejunal e descompressão gástrica de forma concomitante. Tipo PEG: é o método mais simples e seguro, indicada para nutrição enteral prolongada em pacientes com o trato gastrointestinal funcionante mas incapazes de receber aporte nutricional o suficiente por via oral. Cuidados de enfermagem: Nas primeiras 72h realiza-se curativo e uso de antibioticoterapia; Após 72h, a sonda fica livre e sem curativos, pois precisa respirar; Realizar a limpeza ao redor da GTT com gaze e soro fisiológico; Limpar diariamente com água morna, esponja, sabão ou gaze de dentro para fora, e secar cuidadosamente; Verificar sinais de inflamação e infecção; Antes de realizar infusão de medicação ou de alimentação, lavar a sonda com água filtrada. Após a infusão, lavar novamente; No caso do bottom, verificar se o tampão está seguro e bem fechado, sem perigo de soltar; Verificar semanalmente se o bottom não está obstruído; A válvula do balão precisa estar sempre limpa; Verificar o volume da água do balonete uma vez ao mês para saber se está esvaziando; Ao infundir dieta, avaliar se o paciente está demonstrando sinais de rebaixamento do estado geral, pois pode ocorrer hipotensão, hipoglicemia e síncope; Infundir a dieta lentamente e não utilizar dietas frias, pois o paciente pode ansiar e ter êmese.