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Ética Nas Relações Pessoais No Ambiente de Trabalho
Ética Nas Relações Pessoais No Ambiente de Trabalho
DE TRABALHO
MICHELE DE JESUS NEVES
25/01/2019
7 COMENTÁRIOS
RC: 25434
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DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/administracao/etica-nas-relacoes
CONTEÚDO
RESUMO
METODOLOGIA
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I – A CONDUTA ÉTICA NO TRABALHO
DEFINIÇÕES DE ÉTICA
A ÉTICA NAS RELAÇÕES DE TRABALHO
CAPÍTULO II – ESTRATÉGIAS PARA MELHOR APLICAÇÃO DA
ÉTICA NO AMBIENTE DE TRABALHO
CAPÍTULO III – A RELEVÂNCIA DA ÉTICA NO AMBIENTE DE
TRABALHO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
MICHELE DE JESUS NEVES
ARTIGO ORIGINAL
RESUMO
Esse estudo tem por objetivo analisar a relevância da ética no ambiente
de trabalho. Para atingi-lo, foram identificados os seguintes objetivos
específicos: analisar conduta ética no trabalho, seguindo padrões e
valores tanto da sociedade, quanto da própria organização; apresentar
estratégias para a melhor aplicação da ética no ambiente de trabalho;
demonstrar que não basta apenas estar em constante aperfeiçoamento
para conquistar credibilidade profissional é preciso assumir uma postura
ética dentro de uma organização. A situação-problema elaborada para
ser respondida foi a seguinte: qual é a relevância da ética no ambiente
de trabalho? Os resultados obtidos foram no sentido de que a ética é
afeta ao bom senso, devendo ser aplicada e incentivada na organização
como um todo, havendo, ainda, estreita relação com o relacionamento
interpessoal, o que a faz surgir como fundamento para a excelência
desse no contexto organizacional. Pode-se concluir desse modo, que a
ética é relevante no ambiente de trabalho na medida em que apresenta a
todos atitudes e comportamentos a serem adotados em prol de uma
ótima convivência social, sendo comum, nas organizações
contemporâneas, a adoção de códigos de ética, a serem seguidos por
todos na empresa, que dão tal delineamento às relações interpessoais
firmadas no ambiente profissional.
METODOLOGIA
A metodologia de pesquisa utilizada para coleta de dados é bibliográfica,
com abordagem do problema do tipo qualitativa.
INTRODUÇÃO
O tema desse estudo é “Ética nas relações pessoais no ambiente de
trabalho”. A situação-problema elaborada para ser respondida é a
seguinte: qual é a relevância da ética no ambiente de trabalho?
DEFINIÇÕES DE ÉTICA
Segundo Aranha (2009), as pessoas valoram constantemente as coisas
e outras pessoas. Tais valores, de acordo com a autora, podem ser
unitários, lógicos, afetivos, estéticos, religiosos, econômicose éticos.
Para Sá (2005, p. 17), uma definição para o termo ética seria de “ciência
da conduta humana perante o ser e seus semelhantes”.Arruda, Whitaker
e Ramos (2003), por sua vez, defendem que a ética consiste no estudo
do comportamento humano no âmbito de uma dada sociedade, tendo
como objetivo o estabelecimento de normas que possam garantir a
convivência pacífica em sociedade e entre elas. Nesse contexto,
segundo os autores, a ética seria o ramo da ciência que busca investigar
os valores e códigos morais que subjugam os indivíduos, abrangendo,
também, os comportamentos individuais conforme a moral que é inserida
em determinada sociedade, durante o decurso de um período histórico. É
sob esta perspectiva, ainda segundo os autores, que ética e moral se
correlacionam, mas não se confundem.
• Lei da solução por crise: deve-se promover crises para não se ter um
enfrentamento da realidade. A administração maquiavélica busca se
desviar dos verdadeiros problemas, inventando crises
contemporizadoras. “[…] As dificuldades do desenvolvimento acabam
por se transformar em desenvolvimento de dificuldades”. (MATOS, 2008,
p. 55);
Uma concepção para o termo “trabalho”, trazida por Ramos Filho (2010),
é de atividade essencialmente humana que, estando relacionada como
fator de produção de riqueza, contribui para a hierarquização da
sociedade, organizando a distribuição de direitos, de renda, de papéis e
de proteções sociais a serem desempenhados no convívio social em
cada sociedade historicamente considerada. Do ponto de vista
capitalista, destaca o autor que a força de trabalho é tida como
mercadoria, proporcionando, desse modo, a acumulação pela mais-valia.
Na Grécia Antiga, o trabalho tinha relação apenas com a força física, não
apresentando qualquer significado de realização pessoal. Por esta razão,
era realizado somente pelos escravos. Somente o homem que
participava dos negócios da cidade através de palavras era reconhecido
como digno. Deste modo, as atividades mais nobres, como a política, por
exemplo, eram exercidas somente por homens livres (MARTINS, 2016).
Muito embora tenha tido este avanço, ainda não se podia considerar que
se tinha um cenário favorável ao trabalhador. Um exemplo era a longa
jornada de trabalho à qual eram submetidos – cerca de 16 horas por dia,
sem intervalo para descanso. Mulheres e crianças também trabalhavam
nas fábricas, sem que se contasse com qualquer forma de proteção ao
trabalhador. Foi este o contexto que ensejou o surgimento dos primeiros
sindicatos trabalhistas e das primeiras normas destinadas a melhorar as
condições de trabalho do trabalhador, estabelecendo o básico a ser
cumprido na relação de trabalho firmada com o seu empregador
(MARTINS, 2016).
Destaque-se, ainda, que, como bem exposto por Srour (2008), todas as
organizações têm o seu código de ética, ainda que não escrito, já que
todas são direcionadas por uma dada lógica institucional. O ideal, porém,
segundo o autor, seria que as empresas desempenhassem esforçospara
que esse código se tornasse explícito.
Nascimento (20113), por sua vez, destaca que a expressão abarca tudo
aquilo que designa, segundo ele, o complexo máquina-trabalho. Assim,
estariam inseridos no conceito de meio ambiente do trabalho os
seguintes elementos:
[…] as edificações do estabelecimento, equipamentos de proteção
individual, iluminação, conforto térmico, instalações elétricas, condições
de salubridade ou insalubridade, de periculosidade ou não, meios de
prevenção à fadiga, outras medidas de proteção ao trabalhador, jornadas
de trabalho e horas extras, intervalos, descansos, férias, movimentação,
armazenagem e manuseio de materiais que formam o conjunto de
condições de trabalho etc. (NASCIMENTO, 2013, p. 846).
Ainda nesse sentido, afirma Gaulejac (2007) que o trabalho que é capaz
de conduzir ao bem-estar é aquele cujo desempenho proporciona
autorrealização para o indivíduo, permitindo, assim, a expressão por ele
daquilo que há de melhor em si, contribuindo para enriquecer o seu
aprendizado, tornando possível uma ação moralmente desejada e
harmônica, eivada de importância, significado e utilidade tanto para ele,
como para a organização em que trabalha como para a sociedade de um
modo geral. Deve-se, ainda, destacar um contraponto a tal consideração,
incluindo o afeto, proposto por Mäkikangas e Kinnunem (2003), ao
sustentarem que a tendência observada entre os pesquisadores tem sido
em relação à identificação do vínculo que há entre as emoções que o
colaborador vivencia em função do trabalho e quais os seus efeitos sobre
o seu desempenho e saúde no ambiente laboral.