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Os efeitos do Covid-19 e seu reflexo em toda a

população
Leonardo José Santos

Introdução

Perante a atual situação mundial, que enfrenta a mais profunda divisão de opinião,
tanto pública como partidária, a pandemia vem sendo um enorme desafio, tanto para
os governantes como para a sociedade, afetando drasticamente o sistema de saúde,
o sistema econômico, o sistema jurídico, e como não poderia deixar de ser, o
convívio das pessoas.

Com a progressão do vírus (Covid-19) foi necessário que os poderes


governamentais tomassem providências para a sua não propagação, adotando
medidas emergenciais de quarentena e isolamento social que retira parte dos
direitos civis de uma pessoa física ou jurídica.

No mundo das relações jurídicas, as responsabilidades e demais regras e


obrigações são definidas, primeiramente, através de cláusulas determinadas entre
as partes (credor e devedor), sendo que, se houver inadimplemento poderá ser
enquadrado em uma das situações previstas no Código Civil.

A aplicação de cada regulamento coordena a diferentes efeitos. A teoria da


imprevisão, o resultado que pode ser atingido é a revisão dos valores de contrato,
com o objetivo de reestabelecer o equilíbrio econômico afetado pelo vírus. Para a
onerosidade excessiva, a solicitação feita pela parte atingida é de rescisão
contratual, cabendo à outra parte a possibilidade de oferecer ajustes ao contrato
com objetivo de manter o vínculo. Para a força maior, o resultado é a exoneração da
responsabilidade por descumprimento contratual e, em segundo lugar, a suspensão
do cumprimento da obrigação ou a rescisão contratual, conforme o impedimento
seja temporário ou definitivo.

A rotina dos órgãos do Poder Judiciário, teve um aumento de pedido de Habeas


Corpus coletivo, sob a alegação do receio de contrair o vírus e muitas vezes se
invocando a idade do preso. Curiosamente, supondo que as pessoas infringiram a
lei de forma grave, já que os crimes punidos até oito anos de reclusão, permitem
prisão em regime aberto, uma vez soltos, terão que obedecer a regras das
autoridades da saúde, mantendo-se obedientemente, em casa.

No entanto, quando pensamos no Covid-19, devemos concluir que: se a União


discute todas as coisas, então, todas as coisas deveriam, por consequência, serem
resolvidas pela discussão. E está sendo no caso do Covid-19. Até mesmo porque, o
objetivo é reduzir o contágio e os gravíssimos efeitos causados pelo vírus.
Bibliografias

https://ambitojuridico.com.br/noticias/os-sintomas-do-coronavirus-nos-contratos/

http://genjuridico.com.br/2020/03/27/coronavirus-responsabilidade-civil/

https://www.justificando.com/2020/04/02/impactos-juridicos-do-novo-coronavirus/

https://flaviotartuce.jusbrasil.com.br/artigos/823301831/coronavirus-e-o-cdc-o-virus-que-revela-a-
vulnerabilidade-da-lei-hospedeira

https://www.machadomeyer.com.br/pt/inteligencia-juridica/publicacoes-ij/contratos-e-negociacoes-
complexas/os-efeitos-da-pandemia-de-covid-19-sobre-os-contratos-comerciais-e-administrativos

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