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Modelos de Liderança
Os relacionamentos são únicos com cada um; há níveis diferentes de qualidade de relação;
há diferentes tipos de lideranças com diferentes pessoas; as equipes se dividem em função
das diferenças.
Três tipos de confiança nas relações entre líder e liderado
Intimidação: imposição por medo das consequências, não é liderança natural, o poder é
exercido pelo cargo.
Segundo Marinho e Oliveira (2005), o papel do líder é criar oportunidades para as pessoas e
encorajá-las a aplicar seus talentos para aproveitar tais oportunidades, assim como
proporcionar acesso a um exuberante portfólio de projetos, desafiando as pessoas a
expressarem a curiosidade ou a sonharem com lugares que jamais haviam visto.
Mediar um conflito não é negociar uma solução para ele. A mediação diz respeito ao
entendimento dos motivos pessoais pelos quais ele acaba ocorrendo. Cada pessoa de uma
equipe acaba contribuindo para a formação do conflito mesmo sem saber.
A função do líder é descobrir quais são os pontos de vista comuns que geralmente estão na
origem do conflito.
Características das pessoas e entendimento: líder deve se atentar às interpretações.
Mediar: encontrar a justa medida.
Negociar conflito: líder já tomou uma decisão, não há mais solução comum.
Conflito interno e conflito externo
Conflito interno: relacionado a crenças e opiniões (ex.: votação). Influencia todas as ações e
as interações do funcionário com o grupo.
Conflito externo: conflito que aparece dentro do grupo, ou na relação entre funcionários, ou
até mesmo de funcionários com clientes e fornecedores. Pode ser conflito de interesses,
opiniões ou valores culturais.
Os conflitos e os gestores: as empresas buscam estratégias para contornar a falta ou
dificuldade de liderança. Não deixar que a equipe desenvolva conflitos que afetem a
organização. Conflitos só são tolerados se forem produtivos.
Interatividade
Construtivo: abordar comportamento que teve impacto negativo e que pode ser aprimorado
(contexto de segurança e confiança; abordar elementos relacionados, buscar maior
engajamento, intenção de ajudar).
Competências
básicas:
- comunicação
- delegação
Perguntas Líder moderno Cenário Essência - follow-up Estilo
Resultados
reais duradouros
- feedback
- motivação
- gestão de
agenda
Para ter orientação para resultados: ser positivo, específico, verificável (indicadores),
entender a importância do que está fazendo, comprometimento e responsabilidade com
as metas.
Críticas e elogios como ferramentas gerenciais
É necessário deixar claro quando o colaborador errou, sem exageros e por escrito. Deve ser
feito de forma pensada e profissional.
Elogio sempre reforça comportamentos e deve anteceder a crítica.
Na construção da crítica, quando asseguramos ao funcionário o que ele já sabe, sua
resistência em ouvir aquilo que será novo, a crítica, será sempre menor. A crítica deve
ser específica.
Colaboração é mais importante que a obediência.
Cuidado com preconceito! Cuidado com compreensão parcial.
Crítica pode levar ao repúdio e o gerente deve entender essa
resposta imediata.
Líder X gerente nas críticas.
A relação privada no espaço público
A ideia de paz é nova na humanidade e sua prática mais recente ainda. Por isso os militares
legitimaram sua liderança, pois enfrentavam o inimigo.
A liderança militar, desde o início, teve como especialização maior a organização dos
caçadores num território para alcançar sucesso na tarefa. As obediências às ordens do líder
militar dizem respeito a uma cadeia de ações coordenadas e realizadas para alcançar a
meta coletiva.
Ações militares vistas como exemplo e criação de uma padronização do comportamento para
o sucesso da sobrevivência.
Vemos então que a construção da liderança militar, ao longo dos milênios de organização
social da humanidade, requereu uma constante evolução na observação e padronização do
comportamento dos membros do grupo por meio da cópia dos movimentos orgânicos do
próprio líder. Essa característica fez com que o líder militar compreendesse desde sempre a
importância em dar o exemplo na qualidade do melhor guerreiro. Se ele falhasse, por
imitação do comportamento, todos também falhariam.
Interatividade
A ideologia nada mais é do que a percepção de uma justificativa para a maneira de garantir
um fato concreto, no caso, a sobrevivência dos filhos > liderança militar.
Até início do século XIX: família era uma pequena célula que copiava o comportamento do
pai para assegurar a sobrevivência. Após a Segunda Guerra (1939-1945) passou-se a
entender que o comportamento masculino era apenas uma das opções de sobrevivência,
pois agora há nova organização do trabalho e da produtividade.
Há uma teoria moderna que explica a origem da vida, mas grande parte das pessoas tem
dificuldade em entender (mutação de uma molécula mineral em formação).
“Mitos”.
Na formação do mito, é importante perceber que duas ações são realizadas ao mesmo
tempo: a primeira é um ritual de celebração, e a segunda é a concretização da ideia do mito
pela eleição de um talismã (primeira forma de comunicação entre o mundo visível e invisível).
A liderança religiosa é mais antiga que as religiões, como desde sempre as mulheres tiveram
por obrigação a preservação da espécie e precisaram observar o comportamento de seus
filhos, a liderança religiosa nunca pode ser exercida exclusivamente pelos homens.
O comportamento político existe para organizar as sociedades humanas e tem como base
entender e estimular a convivência entre as pessoas para que, em situação de paz, elas
possam progredir.
Autoridade paterna, privilégio atribuído ao filho mais velho (diferença de cuidados do pai e da
mãe em relação aos filhos).
Com a agricultura, o pai pode ter predileção pelo filho mais novo se fosse uma aposta
promissora; o mais hábil se sobressai.
A especialização toma conta da vida cotidiana, o líder militar precisa contar com o apoio dos
artesãos para fabricação das armas.
Surge da aliança militar com o poder político uma nova função, o poder da polícia, que regula
as ações civis dentro de uma mesma sociedade, mediação entre os cidadãos.
Interatividade
São corretas:
a) Somente I e II.
b) Somente I e III.
c) Somente I e IV.
d) Somente II e III.
e) Somente II e IV.
Resposta
São corretas:
a) Somente I e II.
b) Somente I e III.
c) Somente I e IV.
d) Somente II e III.
e) Somente II e IV.
As lideranças e o Estado
Refletimos sobre tudo isso para entendermos que a liderança política se manifesta como a
percepção da adequação das melhores decisões para condução de um grupo ou de
um povo.
As lideranças e o Estado
Apesar de o Brasil ter sido, até a Constituição de 1988, um país obrigatoriamente católico,
pois foi apenas depois disso que todas as religiões foram aceitas como iguais pela legislação
brasileira, ele nunca foi governado por um líder religioso.
A maioria dos líderes políticos que governou o Brasil se apoiou fortemente em líderes
militares, assim como também em líderes religiosos durante o seu governo.
O carisma nas empresas
Ainda que não gostemos da aparência de determinada pessoa, acabamos apoiando sua
atuação pública porque ela representa o nosso pensamento, mesmo não tendo pedido
diretamente a nossa opinião.
Líderes carismáticos podem procurar a atividade sindical para exercer sua liderança.
Liderando empregados ou colaboradores?
Colaboração: negociação.
Liderando empregados ou colaboradores?
Toda essa discussão sobre as formas de liderança é necessária para que, na empresa
moderna, possamos identificar quais são as lideranças naturais e quais são os cargos de
gerenciamento que precisam também aprender algumas técnicas de liderança para poderem
melhor administrar seus departamentos. Desde os anos 1960 e até hoje, existe a
expectativa, por parte de alguns estudiosos da Administração e do comportamento, de que a
liderança pode ser uma habilidade ensinada às pessoas.
Ser líder é reunir uma quantidade grande de características e comportamentos que precisam
atuar em conjunto.
“Escuta” do gerente e liderança!
Liderando empregados ou colaboradores?
Nesse sentido, mesmo sendo impossível criarmos um líder que não tenha propensão para
ser de fato uma liderança, podemos insistir sobre cada bom funcionário se tornar um
colaborador de fato.
CELESTINO, S. Como transformar pessoas em líderes. São Paulo: Cengage Learning, 2016.
CELESTINO, S. O líder transformador: como transformar pessoas em líderes. São Paulo:
Cengage Learning, 2016.
MARINHO, R. M.; OLIVEIRA, J. F. Liderança: uma questão de competência. São Paulo:
Saraiva, 2005.
ATÉ A PRÓXIMA!