Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Manuel Lobão
Bioquímica e Biofísica
Professora Ana Cristina Santos – acsantos@fmed.uc.pt
1
Francisco Lobão
Manuel Lobão
Índice
Revisões ........................................................................................................................................ 4
Química Orgânica ..................................................................................................................... 4
Hidrocarbonetos .................................................................................................................... 4
Marcadores Tumorais.................................................................................................................... 9
Susceptibilidade genética .......................................................................................................... 9
Alteração genética em tumores ............................................................................................... 10
Progressão do cancro............................................................................................................... 10
Cancro: Manifestações clinicas ............................................................................................... 10
Marcadores tumorais ............................................................................................................... 10
Natureza Bioquímica ............................................................................................................... 11
Mama....................................................................................................................................... 12
Cancro Colorrectal .................................................................................................................. 13
Adenocarcinoma da próstata ................................................................................................... 13
Pâncreas................................................................................................................................... 13
Bexiga ..................................................................................................................................... 14
Ácidos gordos – Lípidos ............................................................................................................. 15
Esteróis e Esteróides ............................................................................................................... 17
Ácidos Biliares ........................................................................................................................ 18
Revisões de DNA e RNA ............................................................................................................ 19
Estrutura DNA ........................................................................................................................ 19
Estrutura RNA ......................................................................................................................... 19
DNA e RNA ............................................................................................................................ 20
Mutações ................................................................................................................................. 21
Clonagem ................................................................................................................................ 21
Estrutura da membrana celular .................................................................................................... 24
Transporte da membrana ......................................................................................................... 25
Movimento de macromoléculas através da membrana ........................................................... 25
Vitaminas .................................................................................................................................... 26
Metabolismo de Lípidos – Oxidação lipídica.............................................................................. 28
Metabolismo dos Esfingolípidos ............................................................................................. 30
Metabolismo dos Glícidos....................................................................................................... 30
Obtenção de ATP ................................................................................................................ 33
2
Francisco Lobão
Manuel Lobão
Proteínas – metabolismo proteico ............................................................................................... 35
Catabolismo proveniente do azoto de aminoácidos .................................................................... 37
Catabolismo dos aminoácidos ................................................................................................. 37
Metabolismo dos aminoácidos ................................................................................................ 37
Formação da amónia ................................................................................................................... 38
Ciclo da ureia – 4 passos ......................................................................................................... 38
3
Francisco Lobão
Manuel Lobão
Revisões
Química Orgânica
Hidrocarbonetos
Alifáticos
Aromáticos (contém benzeno)
C1 Met
Alifáticos C2 Et
Estrutura – cadeia aberta ou fechada C3 Prop
Nomenclatura – prefixo depende do nº de átomos carbonos C4 But
C5 Pent
C6 Hex
Alcanos
Fórmula geral
Cadeia aberta – CnH2n+2
Cíclicos – CnH2n
Estrutura – todas as ligações são simples
Nomenclatura
Sufixo: -ano
Nos compostos cíclicos o nome deve ser precedido do prefixo
“ciclo”
Alcenos
Fórmula geral
Cadeia aberta – CnH2n
Cíclicos – CnH2n-2
Estrutura – uma ou mais ligações duplas
Nomenclatura
Sufixo: -eno
Nos compostos cíclicos o nome deve ser precedido do prefixo
“ciclo”
4
Francisco Lobão
Manuel Lobão
Alcinos
Fórmula geral
Cadeia aberta – CnH2n-2
Cíclicos – CnH2n-4
Estrutura – uma ou mais ligações triplas
Nomenclatura
Sufixo: -ino
Nos compostos cíclicos o nome deve ser precedido do prefixo
“ciclo”
Aromáticos
Compostos aromáticos
5
Francisco Lobão
Manuel Lobão
Grupos Funcionais
1. Álcoois 6. Aminas
2. Éteres 7. Amidas
3. Aldeídos 8. Ésteres
4. Cetonas 9. Aminoácidos
5. Ácidos 10. Ácidos nucleicos
carboxílicos
Álcoois
Estrutura: possuem um ou mais grupos hidroxilo (R – OH) ligados há cadeia
carbonada
Nomenclatura: substitui-se o O (de etano por ex.) por OL como etanol ou
ÁLCOOL mais o alcano terminado em ÍLICO como álcool etílico
6
Francisco Lobão
Manuel Lobão
Éteres
Estrutura: R – O – R’
Nomenclatura: éter acompanhado pelo nome dos 2 radicais ligados ao O, por
ordem alfabética
Aldeídos
Estrutura:
Cetonas
Estrutura:
Nomenclatura: substitui-se o O (de etano por ex.) por ona como propanona
(acetona)
Ácidos carboxílicos
Estrutura:
Ésteres
Estrutura:
7
Francisco Lobão
Manuel Lobão
Amidas
Estrutura:
Aminas
Estrutura:
8
Francisco Lobão
Manuel Lobão
Marcadores Tumorais
DNA- Molécula orgânica que reproduz o código genético
Divisão celular
Avaliação mutagenicidade
Susceptibilidade genética
Variações interindividuais na herança de genes envolvidos no metabolismo do
agente mutagénico
Enzimas:
Citocromo P450 (fígado)
Glutatitão S – Transferase
9
Francisco Lobão
Manuel Lobão
Carcinogénese:
1. Lesão do DNA inicial (efeitos carcinogénicos) – tabaco; radiações;
produtos químicos; vírus
2. Quebras e rearranjos cromossómicos, replicação genética
3. Selecção de células mutantes – Clonacidade - reactivação de proto
oncogenes e activação de genes supressores de tumor
Progressão do cancro
1. Iniciação (células com alteração genética);
2. Promoção (hiperplasia- aumento do nº de células)
3. Progressão (displasia, cancro benigno e cancro invasivo “maligno”)
Tipo de tumor
Tecido afectado
Estágio de desenvolvimento do tumor
Avaliação Laboratorial:
Detecção (triagem)
Confirmação
Classificação e estadionese
Monotorização da terapia
Marcadores tumorais
Qualquer parâmetro bioquímico cuja detecção em tecido ou líquido biológico
possa indicar a presença de um tumor
Tipos de marcadores:
10
Francisco Lobão
Manuel Lobão
momento da vida e que volta a produzir-se quando o doente tem cancro (onco-fetais).
Ex: algumas hormonas
Indirectos – Substancia normalmente presente no individuo sadio e que passa a ser
produzida em quantidades anormais, em resposta a presença de um tumor.
Ex: algumas enzimas
Natureza Bioquímica
Proteínas
Enzimas
Receptores celulares
Hormonas
Regiões genéticas
Marcador tumoral ideal:
Alfa-fetoproteína Fígado
Ferritina Mama
11
Francisco Lobão
Manuel Lobão
P53:
Mama
CEA Antigénio carcinoembrionário
CAs Carbohidratos
CA 15-3 (antigénio Carbohidrato)
Utilizado para avaliação de massas pélvicas
Monitorização de pacientes com adenocarcinoma de ovário
12
Francisco Lobão
Manuel Lobão
Actua como uma bomba que expulsa substâncias nocivas do interior das células
para o exterior, participando em desintoxicações.
Pode apresentar níveis elevados no tumor da mama e conferir resistência a
numerosos fármacos antineoplásicos
Porque os expulsa e não permite que eles actuem
Cancro Colorrectal
Pode estar elevado em fumadores; patologias benignas
Antigénio carcinoembrionário = CEA (avaliação prognostica; seguimento de doentes
com cancro com cancro Colorrectal tratado)
Valores elevados devido a neoplasias malignas do colon e recto; fígado;
pâncreas e doenças não neoplásicas (hepatite cronica; linfoma)
Adenocarcinoma da próstata
Antigénio específico – PSA
Valores normais: abaixo 4 (ng/ml)
Valores elevados por:
Hiperplasia prostática;
Neoplasia da próstata;
Prostatite.
PSA Densidade Relação entre PSA sérico e o volume prostático definido pela
ecografia transrectal.
Indicações
Exame anual para os homens a partir dos 50 anos;
Detecção precoce de progressão ou recorrência da neoplasia da próstata;
Seguimento de pacientes apos terapia sistémica cirúrgica ou radioterapia
Pâncreas
CA-19-9
Avaliação de lesões pancreáticas;
Avaliação de eficácia da quimio pré-operatória em cancro do pâncreas;
Seguimento de doentes com cancro tratado;
Avaliação prognostica pós-operatória
Valores normais: menores que 40 UI/ml
Valores aumentam devido à neoplasia maligna do pâncreas; mama; próstata;
cabeça; cálculo biliar; cólon
13
Francisco Lobão
Manuel Lobão
Não é útil para rastreio; utilizada como diagnóstico diferencia entre pancreatite
cronica e cancro do pâncreas; existe correlação entre o nível sérico e o tamanho
do tumor.
Bexiga
BTA (o antigénio de tumores da bexiga é uma proteína de elevado peso molecular)
Como identificar um marcador tumoral?
14
Francisco Lobão
Manuel Lobão
1. Triacilgliceróis
Função:
Reserva energética;
Isolamento térmico;
Flutuação.
15
Francisco Lobão
Manuel Lobão
2. Glicerofosfolipídeos
Deriva do ácido fosfatídico
Anfipáticos (cauda hidrofóbica e cabeça hidrofílica)
Ácidos gordos (apolar) Grupo fosfato
Função – Componentes estruturais da membrana
3. Esfingolípidos
Derivados da esfingosina (amina alcoólica)
Cabeça polar e duas caudas apolares mas não contem glicerol
Três componentes fundamentais:
Um grupo polar
Ácido gordo
Uma estrutura esfingóide
4. Ceras
Álcool oleoil e ácido esteárico
Função
Reserva energética;
Impermeabilização;
Lubrificação;
Flutuação.
5. Eicosanóides
Substancias com vinte átomos de carbono derivados de ácidos gordos essenciais;
São produzidos pela maioria das células, excepto hemácias, a partir de ácidos
gordos essenciais (Ex: Ácido Linoléico, Ácido Araquidónico e ∝-Linoléico);
Origina
Ácido Linoléico Ácido Araquidónico Prostaglandinas; Tromboxanos;
Leucotrienos
16
Francisco Lobão
Manuel Lobão
Prostaglandinas:
Controlo da Pressão Arterial;
Estimulação contracção da musculatura lisa;
Indução da resposta inflamatória;
Inibição da agregação de plaquetas.
Tromboxanos:
Estimulação contracção da musculatura lisa;
Indução da agregação de plaquetas.
Leucotrienos:
Estimulação contracção da musculatura lisa;
Indução da resposta alérgica;
Indução da resposta inflamatória.
Esteróis e Esteróides
Componentes membranares (esteróis)
Sinalização hormonal (esteróides)
Precursores de ácidos biliares e vitamina D3 (esteróis)
Tratamento de Doenças inflamatórias (Ex: asma, arterite e reumatismo)
Esteróis (Colesterol)
Molécula anfipática
Percursor de hormonas esteróides (Ex: testosterona e
progesterona)
Funções:
Constituinte das membranas celulares;
Regula a fluidez da membrana em diversas faixas da temperatura;
Reduz a permeabilidade da membrana plasmática aos iões de Hidrogénio e
sódio;
Ajuda na produção da bílis;
Importante para o metabolismo das vitaminas A, D, E e K.
Testosterona: Funções-
Hormona sexual masculino que controla o crescimento e desenvolvimento dos
órgãos reprodutores masculinos e das características sexuais secundaria
17
Francisco Lobão
Manuel Lobão
Ácidos Biliares
18
Francisco Lobão
Manuel Lobão
Quer o DNA quer o RNA são polinucleótidos. Os nucleótidos estão ligados uns aos
outros através de ligações fosfodiesterase entre o C3’ de um nucleótido e o C5’ do
nucleótido contiguo
Estrutura RNA
Cadeias poliribonucleicas (adenia, uracilo, guanina e citosina)
Cadeia simples de polinucleótidos
Localiza-se no hieloplasma
Três tipos:
RNA de transferência
RNA mensageiro
RNA ribossómico
19
Francisco Lobão
Manuel Lobão
DNA e RNA
Histomas são as proteínas principais da cromatina “actuam como molas” em torno do
DNA
Ex: H1; H2A; H2B; H3 E H4
Replicação do DNA
Replicação Semi-conservativa
Ocorre de 5’ para 3’
As duas cadeias antiparalelas são replicadas em simultâneo
Usam-se primeres de RNA para iniciar uma nova cadeia
A passagem da linguagem do DNA para a linguagem das proteínas envolve duas etapas:
Transcrição – Síntese do mRNA a partir do DNA
O complexo enzimático RNApolimerase, fixa-se sobre uma curta sequencia do DNA e
desliza ao longo dela, provocando a sua abertura e iniciando a transcrição e a síntese do
mRNA.
A cadeia molde é lida de 3’ 5’ e o mRNA é sintetizado de 5’ 3’
Tradução- (3 etapas)
Iniciação – Começa com um codão específico: codão iniciação (AUG)
Alongamento
Reticulo endoplasmático
20
Francisco Lobão
Manuel Lobão
Estabilidade de DNA:
Pontos de hidrogénio entre cadeias
Forças de Van der Walls entre as bases empilhadas
O emparelhamento de bases devido à complementaridade entre as bases tem um papel
importante na manipulação dos ácidos nucleicos.
RNA absorve mais luz que o DNA
Mutações
Pontual – alteração de uma só base pode alterar a proteína
Missense – resulta na alteração de aminoácido
Nonsense – resulta num codão stop
Frame-shift – alteração “Reading- frame” da mensagem genética
Extracção do:
DNA – células da mucosa, ossos, tecidos ou moléculas isoladas (molécula altamente
estável)
RNA – células e tecidos frescos; células e tecidos conservados em reagentes (molécula
altamente instável)
Arrays de DNA – permitem analisar padrões de expressão genética em diferentes tempos numa
célula viva
Clonagem
Processo natural ou artificial onde são produzidos clones/cópias fiéis geneticamente de
outro ser, por reprodução assexuada (por meio de técnicas que excluem a fertilização)
21
Francisco Lobão
Manuel Lobão
Vector
Plasmídeo, fago ou cosmideo no qual é possível inserir sequencias de DNA
estranho para proceder à sua clonagem
Facilmente detectáveis e isoladas das células
Características Funções
São estáveis numa célula hospedeira Replicação
Controlam a sua própria replicação Multiplicação (aumento do numero de
copias)
Cortados num só local por uma enzima de Inibição do DNA dador e a circulação do
restrição plasmídeo
Plasmídeo
Segmento circular de DNA de cadeia dupla que se encontra no interior das
bactérias e se replica autonomamente
Cosmídeo
Vectores sintéticos para clonagem de genes que podem inserir grandes
quantidades de DNA estranha
22
Francisco Lobão
Manuel Lobão
Ciclo de amplificação
1. Destruição do DNA (90ºC);
2. Hibridização dos primers;
3. Elongação pela taq polimerase (reproduz a temperatura elevada)
23
Francisco Lobão
Manuel Lobão
Lípidos:
Anfipáticos (cabeça hidrofílica polar e cauda hidrofóbicas apolar)
Formam bicamadas estáveis com baixa energia
Termodinamicamente favorável
Assimétricas
Actuam como barreiras
Fluidas a temperaturas fisiológicas
Colesterol:
Molécula pequena e rígida
Propriedades hidrofóbicas
Torna a bicamada + rígida
Modula a fluidez da membrana
Mantem longas cadeias separadas
Proteínas:
Integrais = transmembranares Córtex medular Rede de
proteínas
Periféricas = Lípidos e proteínas ancoradas fibrosas no lado citoplasmático
24
Francisco Lobão
Manuel Lobão
Transporte da membrana
Transporte passivo – A favor do gradiente de concentração
Difusão simples – Sem gasto de energia e sem ajuda| forma mais simples de transporte
Ex: difusão de H2O: osmose (movimento da agua na direcção à solução
mais concentrada)
Nota:
A difusão depende:
Gradiente de concentração
Potencial eléctrico
Temperatura
Permeabilidade da substancia
Gradiente de pressão hidrostática
25
Francisco Lobão
Manuel Lobão
Exocitose:
Transporte para exterior de macromoléculas, remodelação da membrana quando
os componentes são sintetizados e o sinal para a exocitose é muitas vezes uma
hormona. (ex. Glândulas salivares);
Gasto de energia metabólica;
Usada pelas células para libertarem para o meio exterior moléculas grandes que
não passam por difusão ou transporte activo.
Vitaminas
São nutrientes importantes para o funcionamento do organismo e protegem-no
contra diversas doenças
26
Francisco Lobão
Manuel Lobão
A e D Armazenadas no fígado
E Tecidos gordos e órgãos reprodutores
Nota:
A capacidade de armazenamento da K é reduzida
Funções
Essencial para a visão, crescimento adequado e diferenciação dos tecidos
Riscos de avitaminose A
Um dos sinais de deficiência da vitamina A nos animais é a perda de apetite e
retardamento no crescimento
Xeroftalmia Deficiência grave de vitamina A, que produz cegueira parcial ou
total
27
Francisco Lobão
Manuel Lobão
1 – Activação
Precede a oxidação citoplasmática
Essencial para que ocorra a oxidação
Requer energia
Dá-se a conversão do ácido gordo em Acetil-coA (localiza-se no retículo
endoplasmático e na mitocôndria)
PPI 2PI
Total:
Ácido gordo + ATP + HS-coA Acil-coA + AMP + 2PI
Nota: muitas das enzimas são proteínas localizadas na matriz mitocondrial. Mas as
enzimas específicas para os ácidos gordos de cadeia muito longa estão associados à
membrana.
28
Francisco Lobão
Manuel Lobão
2 – Transporte
Acetil-CoA formados serão usados na síntese de lípidos membranares e serão oxidadas
no interior da matriz mitocondrial.
A activação dos ácidos gordos mais curtos e a sua oxidação podem ocorrer na
mitocôndria independentemente da carnitina, mas os Acil-CoA de cadeia longa não
conseguem penetrar na mitocôndria sem a ajuda da enzima, que os converte em acil-
carnitina, que já consegue entrar na mitocôndria a acudir ao sistema de ß-oxidação
3 – Oxidação
1ª Reacção
Oxidação catalisada pela Acil-CoA desidrogenase
Fad FadH2
2ª Reacção
Oxidação catalisada por Enoil-CoA-hidratase
(H2O) Formando-se ß-hidroxiacil-CoA
3ª Reacção
Desidrogenação catalisada pela ß-hidroxiacil-CoA-desidrogenase com formação da ß-
cetoacil-CoA
4ª Reacção
Tiolise catalisada pela tiolase = formação de acetil-CoA com menos dois carbonos do
acil-CoA inicial
29
Francisco Lobão
Manuel Lobão
Energética de oxidação
Cetogenese – síntese de corpos cetónicos
Causas:
Predominância da oxidação dos lípidos sobre o catabolismo glucídico
O acetil-CoA, não podendo entrar no ciclo de Krebes, é convertido em corpos
cetónicos
Regime alimentar exageradamente rico em lípidos
Ocorre no fígado e acumula-se no sangue e urina
*O cérebro, quando não existe disponibilidade de glucose, adapta-se à utilização do
ácido acetónico como fonte de energia (jejum)
Glicoesfingolipidos contêm:
Ceramida
Glícido (monossacárido ou oligossacárido)
Oses Ósidos
(Glúcidos simples ou (Hidrolise origina várias oses)
Monossacáridos)
Possuem várias funções álcool e uma função
Redutora, aldeído ou acetona.
Homopoli-holósidos Heteropoli-holósidos
Oses ou derivados:
Poli-Heterósidos (ou heteropoliósidos)
Glicogénio
É a forma de reserva de glucose nos animais
Celulose
Composto orgânico mais abundante
Principal substancia pela estrutura das paredes celulares dos vegetais
O monómetro estrutural é a celobiose
31
Francisco Lobão
Manuel Lobão
Destino da glicose
Armazenada (polissacarídea/sacarose)
Oxidada a componentes de 3 carbonos (glicólise)
Oxidada a pentoses (via pentoses fosfato)
Lise da glucose – Via metabólica que compreende uma serie de reacções enzimáticas
com o objectivo de oxidar a glicose a piruvato, na qual uma parte da energia é
conservada na forma de ATP
Via das pentoses fosfato – via multifactorial; produz NADPH e robose-5-fosfato; ocorre
no citoplasma das células (fígado; glândula mamaria; córtex supra-renal)
Funções:
Permite a combustão total da glicose numa serie de reacções independentes do
ciclo de Krebes
Formar NADPH extra- mitocondrial (necessário à síntese dos lípidos)
32
Francisco Lobão
Manuel Lobão
Obtenção de ATP
Destinos gerais da glicose:
1. Armazenada
2. Oxidada a componente de 3 C Glicólise
3. Oxidada a pentoses
Lise da Glicose
Via metabólica que compreende uma serie de reacções enzimáticas com o objectivo de
oxidar a glicose a piruvato
Em:
Anaerobiose (Fermentação láctica)
Fermentação alcoólica
Metabolismo
33
Francisco Lobão
Manuel Lobão
Anaerobiose 2ATP
Aerobiose 38 ATP
Frutose 35 ATP
Acetil- CoA 14 ATP
Piruvato 8 ATP
34
Francisco Lobão
Manuel Lobão
Tipos básicos
Naturais: o organismo sintetiza
Ex. Insulina e hemoglobina
Essenciais: o organismo não produz mas conseguem-se obter através da
alimentação
Ex: lisina e isoleucina (feijão)
Leucina e valina (arroz)
Classificação:
Proteína simples: só aminoácidos
Proteínas conjugadas (ligadas a outras Substâncias)
Núcleoproteínas; Glicoproteinas; Metaloproteinas e Lipoproteínas
35
Francisco Lobão
Manuel Lobão
Quanto à forma:
Proteínas fibrosas: longas moléculas e paralelas (colagénio; queratinas dos
cabelos)
Proteínas globulares: estrutura especial complexa mais esféricas (proteínas
activas como as enzimas)
Níveis de organização
Estrutura primária: longa cadeia de aminoácidos (mais simples e mais
importante)
Estrutura secundaria: em hélice alfa α (rotação das ligações entre carbono α dos
aminoácidos e seus grupo amina e carboxilo)
Estrutura terciaria: peptídeos enrolados; cadeias Polipeptídicas muito longas,
ocorre em proteínas globulares;
Estrutura quarternária: surge das proteínas oligoméricas (2 ou mais peptídeos)
Actividade Biológica
Anticorpos
Estrutural
Hormonal
Enzimática Catalisador biológico (factores que interferem com a actividade
enzimática (PH, a Temperatura; concentração do substrato)
36
Francisco Lobão
Manuel Lobão
37
Francisco Lobão
Manuel Lobão
Formação da amónia
Além da produção nos tecidos, também há formação pelas bactérias intestinais
Transporte de amónia: (Excretada na forma de ureia)
No cérebro o mecanismo mais importante de renovação de amónia é a formação de
glutamina, no fígado é a formação de ureia
38