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SOCIOLOGIA E METEDOLOGIA EM TURISMO

1. O QUE É SOCIOLOGIA?
- A análise sociológica é, sobretudo, uma análise das relações sociais.
- É uma ciência, ou seja, usa métodos científicos -> teorias
- Parte de teorias e acaba por formar as hipóteses
- Passa a recolha de dados para confirmar e refutar as hipóteses
- Analisa-se os dados e com base neles tirar conclusões
- E ver se a hipótese se confirmou ou não!!!

Dados -secundários (já existem) e primários


(define-se pelo tipo de pessoas que os recolhem)
è 1º procura-se os dados secundários pois os dados primários têm
custos elevadíssimos

Ciência Teorias Hipóteses Recolha de Analise de


dados dados

Método dedutivo
Secundários Primários Conclusões

Método indutivo Recolha de Analise de


dados dados Hipóteses Teorias

Sociologia do turismo: o estudo de fenómenos sociais na área do turismo

Podemos identificar o
Sociologia estuda O turismo é objeto de
Turismo como um
fenómenos sociais estudo da sociologia
fenómeno social

Utiliza os instrumentos
- Perceber o fenómeno teóricos da sociologia
- Identificar as causas que deram origem ao para analisar as SOCIOLOGIA DO
fenómeno relações sociais TURISMO
- Perceber as consequências originadas pelo encontradas na
fenómeno atividade

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DOMINIOS - sociologia

Domínios de Descrever e analisar os factos sociais/fenómenos,


ação sociais

Compreender e interpretar o sentido que as


pessoas atribuem às suas ações

Identificar as causas e consequências dos


fenómenos em estudo

HISTÓRIA - sociologia

Pai da sociologia -> August Comte (1798 – 1857)

Þ Primeiro a utilizar o termo “sociologia”


Þ Para Comte a sociologia podia produzir conhecimento acerca da sociedade com base em
factos científicos

Émile Durkeim (1858 – 1917)

Þ Uma das suas áreas de estudo é o suicídio


Þ Defendia o estudo da vida social com a mesma objetividade com que os cientistas estudam o
mundo natural

Karl Marx (1818 – 1883)

Þ Tentou explicar as mudanças que ocorriam na época da revolução industrial


Þ Baseia-se na conceção materialista da história
Þ Não são as ideias e os valores que os seres humanos partilham, as principais fontes de
mudança social
Þ As mudanças mais importantes nos tempos modernos estão associadas ao capitalismo

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Max Weber (1864 – 1920)

Þ Preocupou-se com a análise das características próprias da sociedade ocidental em


comparação com as outras civilizações (Ex. China e India)
Þ Burocracia – único modo de organizar eficientemente um grande número de pessoas

Pensadores contemporâneos

Michel Foucault Jurgen Habernas


(1926 – 1984)

CIÊNCIA - sociologia

Þ Ordenação e análise de dados empíricos


Þ Construção de abordagens teóricas que interpretam ou explicam os dados
Þ Construção de novos modos de pensamento e teste cuidadoso de hipóteses
Þ Todas as ideias científicas estão abertas á discussão e revisão científica

Conjunto de métodos e técnicas de investigação

Processos de observação: direta e participante

Inquéritos: questionários e entrevistas

Análise documental: documentos pessoais, arquivos de organizações, dados


estatísticos, etc.

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Qual o tipo de informação a recolher?

Instrumentos dos
sociólogos

“tentativa de identificar
propriedades genéricas que TEORIAS
explicam fenómenos
regularmente observados
Resultados do
trabalho dos
sociólogos
Definição de sociologia – diferentes abordagens

Pelo objeto de A sociologia estuda os


estudo fenómenos sociais

As fronteiras da
sociologia com
outras ciências
sociais não são
rígidas nem
estanques
A sociologia é uma ciência que
Pelo método de investiga a realidade social
produção de segundo procedimentos
conhecimentos científicos

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2. ANÁLISE DAS INTERAÇÕES ENTRE VISITANTES E RESIDENTES

Contacto social no turismo

Þ Encontro pessoal que ocorre num determinado momento e num determinado


espaço entre os dois intervenientes da atividade turística.

Visitante - Visitante Visitante - Anfitrião

Interações entre visitantes e comunidade local em turismo

VISITANTE ANFITRIÃO

Interação

Influenciar as Consequências positivas


motivações, as atitudes e e negativas desta
as expectativas interação

Positiva: gostar da Positiva: contacto mais


interação e querer voltar próximo com a cultura
ao local
Negativa: choque
Negativa: não gostar da cultural (não gostar de
interação e não querer ouvir estrangeiro)
voltar ao local

Contextualização dos intervenientes

Visitante: quadro conceptual já foi o objeto de análise em outras disciplinas da


licenciatura em turismo

Anfitrião: Residente ou empregado da indústria turística que fornece produtos os


visitantes

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Formas de contacto

Þ Quando os visitantes compram produtos turísticos dos residentes


Þ Quando os visitantes e os residentes se encontram em elementos da oferta
turística (ex.: restaurantes, praias)
Þ Quando os visitantes procuram obter informação junto dos residentes

Interação entre visitante – residente

Visitante e residente pertencem


á mesma cultura (algarve)
Contactos interculturais
Visitante e residente pertencem
a culturas diferentes
(estrangeiros)

Como medir a interação entre visitante – residente

Þ Tipo de interação (pedir informação)


Þ Intensidade da interação (dura muito tempo ou pouco tempo)

Contacto social entre visitantes e residentes (contactos interculturais)

VISITANTE
positivos
Consequências dos
contactos interculturais
negativos
RESIDENTE

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Consequências positivas e negativas


Não existe uniformidade na literatura sobre as consequências da
interação intercultural entre os visitantes e residentes

Reflexões Uma parte considerável dos estudos dá um maior enfase às


consequências negativas

Existe uma grande dificuldade em identificar, delimitar e qualificar


adequadamente as consequências da interação entre visitantes e
residentes

Potenciais consequências das interações interculturais entre residentes e


visitantes

Positivas Negativas

-Desenvolvimento de sentimentos de - Desenvolvimento de estereótipos e de


apreciação mútua preconceitos

- Aumento da compreensão, tolerância, - Aumento das tensões, hostilidades,


respeito e simpatia suspeitas e ataques violentos

- Desenvolvimento de atitudes positivas - Desenvolvimento de relações


superficiais
- Redução de preconceitos étnicos,
estereótipos e racismo - Aumento dos problemas de
ajustamento e barreiras linguísticas
- Melhoria da interação social entre
indivíduos - Desenvolvimento de sentimentos de
inferioridade e de rejeição
- Enriquecimento cultural e de
aprendizagem - Desenvolvimento de sentimentos de
ressentimento, irritação e stress

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Consequências da interação interculturais entre residentes e visitantes

Hipótese analisada na literatura e que tem


alguma sustentação

Quanto maior é a intensidade da interação intercultural mais


consequências positivas tenderão a ocorrer.

Características da interação entre residentes e visitantes

Þ Breve
Þ Temporária e não repetida (exceções)
Þ Aberta para fraude, exploração e falsidades
Þ Assimétrica em termos de significado (não é equilibrada)
Þ Superficial (nem sempre ganham todos na mesma proporção)
Þ Não espontânea (está subjacente a alguma necessidade)
Þ Comercial
Þ Formal (dependendo da situação)

Fatores que influenciam a interação entre residentes e visitantes

Þ Tipo do destino visitado


Þ Motivações dos visitantes (presença de motivadores sociais)
Þ Relação entre número de visitantes e número de residentes
Þ Tipo de viagem em termos de organização
Þ Atração interpessoal – perceção das semelhanças
Þ Atributos dos participantes (ex.: tolerância, interesse, entusiasmo e
generosidade)
Þ Regras de comportamento social
Þ Status dos participantes (famosos, pessoas “normais”)
Þ Perceção dos custos e dos benefícios
Þ Recursos trocados entre os participantes (o que posso dar e o que recebo em
troca)
Þ Valores e atitudes dos participantes (associado á cultura)
Þ Familiaridade cultural e facilidade da comunicação

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Tipos de interação entre residentes e visitantes

A – Culturas iguais ou
semelhantes
Facilidade de
interação
B – Poucas diferenças
culturais

C – Grandes Dificuldades de
diferenças culturais interação

Ultrapassadas se os visitantes e os residentes conhecerem


essas diferenças e as regras para ultrapassar essas diferenças.

Dificuldades de interação entre participantes com grandes diferenças


culturais – CHOQUES CULTURAIS

Incapacidade de lidar com uma cultura

Possíveis causas desta incapacidade:


Þ Desconhecimento das regras de comportamento da outra cultura
Þ Dificuldades de comunicação
Þ Cansaço originado pelo esforço efetuado em se adaptar a uma realidade
cultural diferente
Þ Incapacidade de interagir efetivamente com uma nova realidade cultural
Þ Dificuldades emocionais e psicológicas que o visitante passa quando regressa
ao seu ambiente habitual (sair da rotina – voltar á rotina)

Desafios ...

Os visitantes devem adaptar-se á Os anfitriões devem perceber as


cultura do destino visitado (normas, diferenças culturais de forma a
regras e valores) de forma a fornecerem um produto turístico de
aumentarem o seu nível de qualidade
satisfação

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Fases de um choque cultural

ENJOYMENT

During trip Back home

Time

3. IMPACTES SOCIOCULTURAIS DO TURISMO

Alterações no comportamento dos


Diretos residentes em consequência das
interações com os visitantes

Efeitos Alterações no comportamento dos


socioculturais Indiretos residentes em consequência das
totais interações que desenvolvem com os
residentes que tiveram contacto com os
visitantes

Alterações no comportamento dos


Induzidos residentes em consequência de
alterações no rendimento e
consequentemente nos seus padrões de
consumo

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Turismo – Over turism – Pandemia

Queriam reinventar o desenvolvimento do turismo


Þ Procurando zonas mais calmas, afastadas dos centros urbanos e das
massificações

Porém em 2022, tentou-se mudar este desenvolvimento do turismo, sem muito sucesso

NEGATIVOS:
Þ Descaracterização – congestionamento
Þ Poluição
Þ Saúde dos residentes
Þ Alteração na conduta moral (perda da identidade)
è Prostituição, crime, jogos
Þ Inflação dos preços (subida inesperada e contínua dos preços)

POSITIVOS:
Þ Emprego (criação de mais postos de trabalho)
Þ Experiências culturais
Þ Rendimento
Þ Revitalização/atrações/espaço

Fatores Que Influenciam A Natureza Da Dimensão Dos Efeitos


Socioculturais

Diferenças socioculturais entre visitantes e residentes:

è Valores
è Crenças religiosas
è Tradições
è Costumes
è Estilos de vida
è Códigos em termos de vestuário
è Atitudes face aos estranhos

Þ O comportamento de um individuo enquanto visitante é diferente do seu


comportamento habitual.

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número Elevado – impactes elevados


Reduzido – impactes reduzidos

Tipos e números de visitantes

tipo Em termos de organização de viagem


Em termos de motivação

Tamanho e desenvolvimento da indústria


turística

Þ Grandes números de visitantes em pequenas áreas


è Grandes impactes

Þ Ciclo de vida dos destinos – Modelo de Butler


Þ Desenvolvimento rápido VS desenvolvimento gradual

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IMPACTES SOCIAIS

Þ “Efeito de demonstração” – tentativa, dos países menos desenvolvidos, de reproduzir no seu


país os hábitos de consumo e de vida dos países mais desenvolvidos.
Þ Conduta moral (prostituição, crime, jogo)
Þ Religião
Þ Língua
Þ Saúde

IMPACTES CULTURAIS

Þ Cultura imaterial (ex.: dança, tradições)


Þ Cultura material (ex.: artes, ofícios)
Þ Aculturação

Efeitos de demonstração SOCIAL

“Changes in attitudes, values or behavior which can result from


CONCEITO merely observing tourist”

Efeito positivo desenvolvimento


NATUREZA
Efeito negativo Perda de identidade
Aumento da criminalidade

MAIOR Pode originar conflitos entre os que pretendem mudar e os que


INFLUÊNCIA desejam manter o estilo de vida tradicional
NOS JOVENS

Os jovens tenderão a emigrar

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Efeitos a nível de conduta moral - PROSTITUIÇÃO

Þ Consequências da atividade turística


Þ Fator motivador

Efeitos a nível de conduta moral - CRIME

Pode contribuir para o aumento das atividades criminosas, porque:

Þ Turistas vulneráveis
Þ Aumenta a densidade populacional nos destinos
Þ Diferenças de rendimento entre visitantes e residentes

Efeitos a nível de conduta moral - JOGO

Þ Nas últimas décadas, assistiu-se uma transformação das atitudes em relação ao


jogo

Efeitos ao nível da religião

Þ Produto turístico
Þ Consequências – o comportamento dos visitantes não se adequar às crenças
religiosas dos residentes

Efeitos ao nível da língua

Þ Existem poucos estudos que analisam esta temática (apesar de haver algumas
reflexões)

Formas em que o turismo pode originar alterações na utilização da língua do país de


destino:

Þ Através das alterações económicas


Þ Através do efeito de demonstração
Þ Através do contacto social direto

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Efeitos ao nível da saúde

Tipos de relações entre turismo e saúde:

Þ Motivo de viagem
Þ Atributo para avaliar a qualidade do destino
Þ Consequências do desenvolvimento turístico

Consequências:

Þ POSITIVAS: melhoria das infraestruturas e dos serviços de saúde nos destinos


Þ NEGATIVAS:

è doenças originadas pelos comportamentos dos visitantes


è doenças contraídas pelos visitantes num determinado
destino podem ser transferidas para o país de origem ou
para outros destinos através do contágio
è doenças originadas pelos efeitos negativos do turismo a
nível ambiental (ex.: poluição)

Efeitos CULTURAIS

NATUREZA

Positivos

Þ Rejuvenescimento das artes e os ofícios tradicionais


Þ Conservação do património construído
Þ Estimular o interesse pela preservação de formas imateriais da cultura

Negativos

Þ Deterioração das artes e dos ofícios tradicionais


Þ “commodisation” – quando a procura turística altera, e por vezes destrói, o
significado de determinados eventos culturais e de artefactos
Þ “autenticidade encenada” – “pseudo eventos” são apresentados para satisfazer
as necessidades dos turistas através de experiências simuladas

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Designa o processo de contacto entre duas


ACULTURAÇÃO conceito
culturas diferentes e as suas consequências

Pressupõe

Assimilação de uma cultura por O contacto entre os visitantes e


uma outra cultura, resultando na Necessita
os residentes seja efetuado por
alteração dessa cultura e em longos períodos de tempo e que
modificações da identidade de seja intenso
grupo

CONSEQUÊNCIAS:
Redução da diversidade cultural a nível mundial

Mas

O processo de aculturação associado ao turismo é difícil de delimitar – as


culturas alteram-se mesmo na ausência de turismo

METODOLOGIA PARA AVALIAR OS IMPACTES SOCIO-CULTURAIS DO TURISMO

Indicadores:

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DOXEY

Þ Modelo linear
Þ Objetivo: quantificar o nível de irritação
Þ Contém várias fases: num destino os turistas passam por várias fases

è Euforia: (nascimento) – pois pensam no benefício do turismo, no seu


Aumento do nível de irritação
local residencial
è Apatia: (crescimento) – pois não têm grande interesse no turismo
Aumento
è Irritação: (maturidade)
Aumento
è Antagonismo: (final) – contra os turistas estarem lá

- Pode ser declínio ou renovescimento

Critica:
- A crítica apresentada por este modelo baseia-se no facto deste não ser um
modelo linear

ATITUDES E COMPORTAMENTOS DOS RESIDENTES EM RELAÇÃO AO TURISMO

è Baseia-se nas atividades dos residentes, segundo butler, relacionando as


atitudes com os comportamentos. Podendo estas ser passivas ou ativas.

Passivas: não realiza nada

Ativas: realiza algo

Þ Butler refere que este


modelo não é linear, pois o
residente pode ir alterando
a sua atividade e o seu
comportamento.
Þ Também porque, dentro
do mesmo destino podem
existir diferentes tipos de
residentes.

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4. DETERMINANTES SOCIOCULTURAIS DO COMPORTAMENTO -do consumidor


em turismo (visitantes)

MOTIVAÇÕES

Conceito: força interna do consumidor que o leva a comportar-se de uma determinada


forma para satisfazer as suas necessidades.

Tipologia sugerida por Iso-Ahola:

Obter recompensas pessoais (alargar conhecimentos e vivências)

Escapar ambientes interpessoais Obter recompensas


(fugir do ambiente das relações interpessoais (procurar
que têm entre pessoas.) relações com outras pessoas.

Escapar ambientes pessoais

Tipologia sugerida por Maslow:

Autorealização Viagens em família, negócios que permitem sentir a


Pertença pertença a um grupo profissional
Estima

Seleção do destino, cuidado com equipamentos,


Segurança viagens organizadas (recorrer a agências, pacotes de
viagem)

Fisiológica Viagens de saúde, viagens para descansar

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NECESSIDADE MOTIVAÇÃO EXEMPLOS

Fisiológicas Relaxamento Escapar


Relaxar
Alívio de tensão
Desejo de sol
Segurança Segurança Saúde
Recreação
Mantendo-se ativo e saudável para o
futuro
Pertença Amor União familiar
Companhia
Raízes
Manter contactos sociais
Estima Conquista Estatuto
Prestígio
Reconhecimento social
Melhoria do ego
Autorrealização Ser verdadeiro consigo mesmo Exploração e avaliação da natureza
Autodescoberta
satisfação dos desejos interiores

Tipologia sugerida por McIntosh:


Þ Físicas
Þ Culturais
Þ Interpessoais
Þ De status e prestígio – aumentar o orgulho pessoal

Tipos psicográficos inter-relacionados sugerida por Plog:

Þ Psicocêntrico – derivado da psique ou autocentrado - no que um individuo


centra os pensamentos ou preocupações nas pequenas áreas problemáticas da
vida→ padrões conservadores de viagens.
Þ Alocêntrico – “alo” significa variado na forma → indivíduos aventureiros e
motivados a viajar/descobrir novos destinos; raramente voltam ao mesmo
local.
Þ Meio-cêntrica

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CULTURA

Conceito: Conjunto de valores, comportamentos, objetos, símbolos, regras, crenças,


costumes, tradições sendo estes compartilhados por uma comunidade ou sociedade. É
um elemento fundamental não só de cada região como também da identidade
coletiva, pois ajuda a moldar a forma como as pessoas se veem e se comportam em
relação aos outros.

Características:
Þ Funcional – tem regras e princípios
Þ Fenómeno social – contacto com outras pessoas
Þ Prescritiva – carregada de valores /regras e comportamentos (bons ou maus
comportamentos)
Þ Longo prazo (não muda de um dia para o outro)
Þ Dinâmica/adaptativa
Þ Arbitrária – valores inerentes a cultura (definir se o comportamento é bom ou
mau)
Þ Satisfaz as necessidades
Þ Facilita a comunicação

Dimensões – proposta por Hofstede:


Þ Individualismo VS coletivismo – (bem-estar), viajar sozinho vs. viajar em grupo
Þ Carater masculino VS feminino – mais importância ao dinheiro e trabalho vs. mais
importância as relações entre pessoas e ambiente
Þ Pequena ou grande distância de poder entre as pessoas – rendimentos diferentes
Þ Evitar incertezas – viajar em grupo, aderir a pacotes de agências, fazer seguros
Þ Atitudes face ao tempo (orientação para longo prazo) – importância do passado,
presente e futuro.

Dimensões – proposta por outros autores:


Þ Atitudes face ao tempo – considerar o tempo mais escasso, pontualidade (esperam
que os serviços prestados sejam organizados e pontuais)
Þ Atitudes face ao espaço – importância de privacidade, concentração de muitas
pessoas no mesmo espaço
Þ Linguagem – língua, corporal, emoções, etc. (o que se diz e como é dito)

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CLASSE SOCIAL

Conceito: Grupo constituído por pessoas com padrões culturais, políticas e


económicos semelhantes.
- As classes sociais são grupos de indivíduos cujos comportamentos e estilos de vida
diferem daqueles de outras classes.

Identificação:
Þ Profissão
Þ Habilitações literárias
Þ rendimento

Geralmente, em relação ao consumo, somos influenciados pela nossa classe social. Só


depois é que a classe superior nos influencia.
- Influenciam normas, valores e comportamentos
Através:
¨ Consumo ostensivo
¨ Aquisição de símbolos e de status e julgamento de outros
¨ Consumo compensatório
¨ Significado de dinheiro

CICLO DE VIDA FAMILIAR

Fases:
¨ idade
¨ casamento
¨ filhos (idade, mesmo agregado familiar ou não)
¨ empregado ou não

Influencia:
¨ rendimento disponível
¨ tempo disponível
¨ duração da viagem
¨ altura do ano em que viaja
¨ destinos visitados
¨ tipo de produtos turísticos preferidos
¨ meios de transportes utilizados
¨ meio de alojamento utilizado
¨ influência dos membros do agregado familiar nas decisões da viagem

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TIPOS DE GRUPO DE REFERÊNCIA

Conjunto de indivíduos que influem no comportamento de duas ou mais pessoas


que, por algum motivo, se identificam com eles.

¨ Grupos primários (interação direta e continua, com carácter informal) e grupos


secundários (interação é mais inconstante, com carácter mais formal).
¨ Marketing - existência de líderes de opinião, que tem uma grande força de
persuasão sobre os consumidores.

Influenciam o “desejo de possuir”; o uso que se dá a estes bens e a planificação de


compras futuras.

Uma vez que os indivíduos pertencem a vários grupos sociais, podem ter mais do que
um grupo de referência.

¨ Pares ou de pertença – grupos aos quais pertencemos (família, amigos)


¨ Aspiração – grupos aos quais não pertencemos, mas gostaríamos de pertencer
(determinado clube), podemos querer ter as mesmas experiências como forma
de prestígio social.
¨ Dissociativos – grupos aos quais não pertencemos e não nos queremos associar
(influência negativa, não queremos imitir os seus comportamentos e nem seguir
os concelhos

5. DETERMINANTES SOCIOCULTURAIS DO COMPORTAMENTO -do consumidor


em turismo (destino)

TIPOS DE DETERMINANTES SOCIOCULTURAIS RELACIONADOS COM OS DESTINOS

Inskeep e McIntosh

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MOTIVAÇÃO E ATRAÇÃO

Motivação: razão/motivo inerente ás pessoas que se predispõe a deslocar.

Atração: elemento que responde ao motivo.

Ex. motivo cultural – atração (museu, monumento, etc.)

CONCEITO DE ATRAÇÃO TURISTICA

¨ Qualquer elemento ou fator que, por si próprio ou em conjunto com outro ou


com outros provoque a deslocação de pessoas em resposta a uma motivação
ou motivações destas. (Cunha, 2013)

OU

¨ Qualquer elemento ou fator que provoque a deslocação de pessoas para fora


da sua residência habitual e, por si, ou em conjunto com outros, garanta a
existência de uma atividade turística. (Cunha, 2013)

¨ Qualquer sítio suficientemente apelativo para encorajar a viagem com o


propósito de visita pode ser classificado como uma “atração de visitantes”
(Holloway, 2002: 181)

O QUE INFLUENCIA A CAPACIDADE DE GERAR MOVIMENTOS TURISTICOS?

è Características
è Localização
è Condições de acesso
è Singularidade

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RECURSOS TURISTICOS E PATRIMÓNIO TURISTICO

A Organização Mundial do Turismo faz a distinção entre estes dois conceitos:

Recursos turísticos:
Todos os bens e serviços que, por intermédio da atividade humana, tornam possível a
atividade turística e satisfazem as necessidades da procura.

Património turístico:
Conjunto potencial (conhecido ou desconhecido) dos bens materiais ou imateriais à
disposição do homem e que podem utilizar-se, mediante um processo de
transformação, para satisfazer as necessidades turísticas.

o É uma potencialidade.
o Matéria-prima sobre a qual deve haver a intervenção humana para obter um
recurso.

O QUE É O PATRIMÓNIO CULTURAL?

De acordo com a Lei de Bases do Património Cultural, “integram o património cultural


todos os bens que, sendo testemunhos com valor de civilização ou de cultura portadores
de interesse cultural relevante, devam ser objeto de especial proteção e valorização.”

Artigo 2º - Conceito e âmbito do património cultural

1 - Para os efeitos da presente lei integram o património cultural todos os bens que,
sendo testemunhos com valor de civilização ou de cultura portadores de interesse
cultural relevante, devam ser objeto de especial protecção e valorização.

2 - A língua portuguesa, enquanto fundamento da soberania nacional, é um elemento


essencial do património cultural português.

3 - O interesse cultural relevante, designadamente histórico, paleontológico,


arqueológico, arquitetónico, linguístico, documental, artístico, etnográfico, científico,
social, industrial ou técnico, dos bens que integram o património cultural refletirá
valores de memória, antiguidade, autenticidade, originalidade, raridade, singularidade
ou exemplaridade.

PATRÍCIA CASTRO 25
SOCIOLOGIA E METEDOLOGIA EM TURISMO

4 - Integram, igualmente, o património cultural aqueles bens imateriais que constituam


parcelas estruturantes da identidade e da memória coletiva portuguesas.

5 - Constituem, ainda, património cultural quaisquer outros bens que como tal sejam
considerados por força de convenções internacionais que vinculem o Estado Português,
pelo menos para os efeitos nelas previstos.

6 - Integram o património cultural não só o conjunto de bens materiais e imateriais de


interesse cultural relevante, mas também, quando for caso disso, os respetivos
contextos que, pelo seu valor de testemunho, possuam com aqueles uma relação
interpretativa e informativa.

7 - O ensino, a valorização e a defesa da língua portuguesa e das suas variedades


regionais no território nacional, bem como a sua difusão internacional, constituem
objeto de legislação e políticas próprias.

8 - A cultura tradicional popular ocupa uma posição de relevo na política do Estado e


das Regiões Autónomas sobre a protecção e valorização do património cultural e
constitui objeto de legislação própria

PATRIMÓNIO CULTURAL - UNESCO

Artigo 1º
Para fins da presente Convenção serão considerados como património cultural:

Os monumentos – Obras arquitetónicas, de escultura ou de pintura monumentais,


elementos de estruturas de carácter arqueológico, inscrições, grutas e grupos de
elementos com valor universal excecional do ponto de vista da história, da arte ou da
ciência;

Os conjuntos – Grupos de construções isoladas ou reunidos que, em virtude da sua


arquitetura, unidade ou integração na paisagem têm valor universal excecional do ponto
de vista da história, da arte ou da ciência;

Os locais de interesse – Obras do homem, ou obras conjugadas do homem e da


natureza, e as zonas, incluindo os locais de interesse arqueológico, com um valor
universal excecional do ponto de vista histórico, estético, etnológico ou antropológico.

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SOCIOLOGIA E METEDOLOGIA EM TURISMO

Artigo 2º

Os monumentos naturais constituídos por formações físicas e biológicas ou por grupos


de tais formações com valor universal excecional do ponto de vista estético ou científico;

As formações geológicas e fisiográficas e as zonas estritamente delimitadas que


constituem habitat de espécies animais e vegetais ameaçadas, com valor universal
excecional do ponto de vista da ciência ou da conservação;

Os locais de interesse naturais ou zonas naturais estritamente delimitadas, com valor


universal excecional do ponto de vista a ciência, conservação ou beleza natural.

Artigo 4º

Cada um dos Estados parte na presente Convenção deverá reconhecer que a obrigação
de assegurar a identificação, proteção, conservação, valorização e transmissão às
gerações futuras do património cultural e natural referido nos artigos 1º e 2º e situado
no seu território constitui obrigação primordial.

Para tal, deverá esforçar-se, quer por esforço próprio, utilizando no máximo os seus
recursos disponíveis, quer, se necessário, mediante a assistência e a cooperação
internacionais de que possa beneficiar, nomeadamente no plano financeiro, artístico,
científico e técnico.

PATRIMÓNIO CULTURAL CONSTRUÍDO

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CRIAÇÃO DE PRODUTOS DE TURISMO CULTURAL

¨ Focar a gestão na qualidade e na autenticidade


¨ Tornar a experiência mais participativa
¨ Tornar a atração relevante para o visitante
¨ Tornar a atração divertida
¨ Mostrar a relação entre a atração e determinadas
épocas/eventos/personagens
¨ Mostrar uma relação direta entre o passado e o presente
¨ Enfatizar os aspetos que distinguem a atração de outras

Criação de serviços, infraestruturas e equipamentos de apoio no património construído

¨ Parque de estacionamento
¨ Cadeiras ou bancos onde as pessoas se possam sentar
¨ Casas de banho
¨ Centros de visitantes
¨ Sinalização
¨ Etiquetas que identificam os objetos
¨ Cafetaria/restaurante Elevadores/escadas
¨ Acesso para deficientes
¨ Sistema de iluminação noturna
¨ Guias
¨ Lojas
¨ Caixotes do lixo
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6. IMPACTES NO TURISMO NA QUALIDADE DE VIDA – visitantes e residentes

O turismo é um setor que influência a qualidade de vida das pessoas.

Conceito:

Þ É complexo/subjetivo (pois integra muitas definições), que depende/difere de


pessoa para pessoa
Þ Sinónimo = bem-estar

Þ Satisfação das pessoas com a vida


Þ A perceção da sua posição na vida, considerando vários fatores, tais como seus
objetivos, expectativas, valores, preocupações e cultura
Þ As perceções dos indivíduos de quão boa é a sua vida
Þ Como as pessoas aceitam e estão satisfeitas com as suas circunstâncias de vida

DIMENSÕES:

è Saúde
è Diversão/relações
è Amor
è Económico/rendimento
è Bem-estar/felicidade

MEDIAÇÃO/INDICADORES DO IMPACTE

è Medidas objetivas
è Medidas subjetivas

Métodos que se podem utilizar:

Þ Valorizando o índice de felicidade


Þ Índice de desenvolvimento humano
Þ Taxa de suicídio

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IMPACTE DO TURISMO NA QUALIDADE DE VIDA

O turismo pode provocar uma melhoria na qualidade de vida, como por exemplo:

Þ na criação de postos de trabalho (+ para residentes)


Þ desenvolvimento (+ para residentes)
Þ serviços sociais (+ para residentes)

Mediação dos impactes: residentes e visitantes

Pode ser medida em diversas dimensões:

Þ saúde
Þ espiritualidade
Þ rendimento
Þ trabalho
Þ lazer e férias
Þ família e amigos

Determinantes do impacte do turismo na qualidade de vida dos visitantes

è Motivações da viagem
è Número de viagens realizadas
è Comportamento de viagem
è Tipo de destinos visitados
è Duração da estada
è Composição do grupo de viagem
è Atividades realizadas
è Interação com os residentes locais ou com outros visitantes
è Satisfação relativamente á interação com residentes locais ou com outros
visitantes
è Emoções
è Satisfação com a viagem
è Idade (características sociodemográfica)
è Género (características sociodemográfica)
è Rendimentos (características sociodemográfica)
è Situação perante o trabalho (características sociodemográfica)

PATRÍCIA CASTRO 30
SOCIOLOGIA E METEDOLOGIA EM TURISMO

Determinantes do impacte do turismo na qualidade de vida dos residentes

è Interação com os visitantes


è Satisfação relativamente á interação com os visitantes
è Nível de desenvolvimentos da comunidade local
è Idade (características sociodemográfica)
è Há quanto tempo vive na comunidade (características sociodemográfica)
è Rendimento (características sociodemográfica)
è Situação perante o trabalho (características sociodemográfica)
è Profissão relacionada com o turismo (características sociodemográfica)

Consequências do impacte do turismo na qualidade de vida dos visitantes

è Voltar ao destino
è Recomendar o destino

Consequências do impacte do turismo na qualidade de vida dos residentes

è Atitudes face ao turismo

7. DA DIVERSIDADE Á ICLUSÃO – TURISMO ACESSÍVEL

Relevância

PATRÍCIA CASTRO 31
SOCIOLOGIA E METEDOLOGIA EM TURISMO

MERCADO DO TURISMO ACESSÍVEL – pessoas com necessidades especiais de acesso

Mercado muito relevante e heterogéneo

PcI – pessoas com incapacidade

PcNE – pessoas com necessidades especiais

PcONE – pessoas com outras necessidades especiais

O turismo acessível é um dos mercados em crescimento.

è É um mercado turístico relevante em termos económicos.


è Existe uma preocupação crescente com questões relacionadas com a igualdade
de oportunidade e de inclusão social.

QUEM FAZ PARTE DESTE MERCADO?


Þ Pessoas com todos os tipos de incapacidade (física, visual, auditiva, intelectual,
multideficiência)
Þ Seniores
Þ Pessoas com outra necessidade especial (grávidas, pessoas com alergias, etc)

MOTIVAÇÕES:
Þ Expandir conhecimentos e obter prazer
Þ Escape e bem-estar
Þ Desenvolvimento pessoal – autonomia, relações sociais

PATRÍCIA CASTRO 32
SOCIOLOGIA E METEDOLOGIA EM TURISMO

REQUISITOS QUE OS AGENTES DA OFERTA TURÍSTICA DEVEM CUMPRIR a MTA

Acessibilidade da oferta turística – produto turístico total

PATRÍCIA CASTRO 33
SOCIOLOGIA E METEDOLOGIA EM TURISMO

CONSTRANGIMENTOS E BARREIRAS PARA VIAJAR

è Equipamentos e espaços, informação e atitudes

Estruturais Interpessoais Intrapessoais

dificuldade de movimentação
n/dinheiro para viajar receio em causar desconforte e em amabientes desconhecidos
inconveniência aos outros

insegurança
falta de comunicação em lingua
gestual
receio de atitudes negativas dos
trabalhadores e residentes
receio de não ser compreendido
falta de informação acessivel
para cegos
receio em ser alvo de
dificuldade em encontrar preconceitos
dificuldades em encontrar companhia adequada para viajar
informaçaõ sobre a
acessibilidade do destino receio de ser ignorado

alvo de proteção exagerada necessidade de infomação


entre outros
personalizada

A realidade é que a indústria turística não valoriza o mercado das PcNE e as instituições
de ensino não preparam os futuros profissionais do setor para trabalhar com este
mercado. Então como consequência as PcNE enfrentam muitas barreiras.

É aqui que entra o Turismo acessível - Solução que permite a todas as pessoas ter acesso
de forma independente, com equidade e dignidade à atividade turística.

PATRÍCIA CASTRO 34
SOCIOLOGIA E METEDOLOGIA EM TURISMO

ESTRATÉGIAS PARA ROMPER O CÍRCULO VICIOSO DA INACESSIBILIDADE DA OFERTA


TURÍSTICA

Ciclo vicioso

Todos os stakeholders devem estar envolvidos

è PcNE e os seus cuidadores


è Instituições de ensino
è Agentes de oferta turística (públicos e privados)

Através:

è Da educação
è Da modificação dos espaços (tornando-os mais acessíveis)
è Disponibilização de informação diversificada (braile, linguagem gestual, etc.)
è Entre outros

8. TURISMO SOCIAL – pessoas com pouco rendimento

Objetivo: facilitar a que pessoas com baixo rendimento possam ter acesso ao turismo

Þ Fundação Inatel – fundação portuguesa que apoia este tipo de turismo, sendo
apoiada apelo estado

Políticas socias usadas:

Þ Programas de economia social


Þ Empresas beneficiam de ter estas políticas - publicidade

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