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Organização/Fluidos

1. Indivíduo de 75 Kg

1.1. Que acontece se perder 4,5L de água pura?


Desidratação severa pois o organismo perde 10% da massa corporal, vai haver falta de
elasticidade da pele (> 10%), olhos bastante encovados, mucosa oral seca e fria. O volume
de LIC e LEC diminuem (1L – altera a osmolaridade em 7 a 8 mOsm)

1.2. E se perder/ganhar 4,5L de solução isotônica de NaCl?


Vai alterar apenas o volume LEC (75% intersticial e 25% plasmático). Quando perde o
volume LEC diminui (hipovolemia) e se ganha o volume LEC aumenta (hipervolemia)

1.3. Que acontece se ingerir 50g de NaCl?


O volume de Líquido Extracelular aumenta e o volume de Líquido Intracelular diminui

2. Quais são as duas características mais gerais de todos os sistemas de transporte


mediado?
Todos os sistemas de transporte mediado tem proteínas transportadoras, para além disso
tem características que os definem como:
- Especificidade diz sobre o quanto o transportador é específico para um certo soluto. Ele
pode ser bem específico, transportando apenas um soluto, ou menos específico,
transportando mais do que um soluto.
-Saturação ocorre quando os transportadores estão todos sendo utilizados, ou seja, existe
um limite de velocidade, uma velocidade máxima para o transporte de soluto, já que eles
não podem transportar mais solutos do que a sua capacidade permite
-Competição acontece quando dois solutos ou mais solutos que usam o mesmo
transportador para se locomoverem pela membrana, gerando uma diminuição da velocidade
de transporte dos solutos envolvidos.

3. Explique a razão pela qual o consumo alimentar de sódio, geralmente não leva à
hipernatremia, mas pode levar à hipertensão?
O consumo alimentar de sódio, aumenta a osmolaridade e o fluido extracelular, por um lado
é desencadeado a secreção da ADH que promove a reabsorção de H2O nos tubos coletores
dos rins. Por outro é desencadeado o estímulo da sede que faz ingerir mais água, (volume
FEC aumenta) e consequentemente a pressão arterial também aumenta, assim há uma
permissão da excreção de água e sódio, que leva a hipertensão mas não a hipernatremia,
pois não há soluto em excesso.

4. Uma mulher de 40 anos, peso 48 Kg. O Na+ plasmático de 145 mOsm/L.


Suponhamos que a água corporal seja de 50% do peso corporal total.

50% H2O à 60 Kg - 30 L

48 Kg – x

X= 24L

4.1 Qual é o volume intracelular?

(2/3) x 24 L = 16 L

Volume extracelular – (1/3) x 24 L = 8 L

4.2 . A osmolaridade intracelular? 300 x (24 x 0,62) = 4464 mOsm/L


4.3. O Na+ corporal total? 24 x 145 mOsm/L = 3480 mOsm/L

4.4 Se essa pessoa recebesse 3L de solução salina isotónica por via venosa quais
seriam os novos valores de cada uma dessas variáveis?Os valores mantêm-se

5.Os substitutos de sal vendidos sob designações como “sal light” geralmente
contém uma parte de KCl cujo gosto salgado não é tão agradável como o do NaCl.
Por que razão o consumo de KCl como substituto do NaCl teria menor probabilidade
de aumentar a pressão arterial?

2/3 (67%) Líquido extracelular à K+

1/3 (33%) Líquido intracelular à Na+ , Cl- e Ca 2+

O consumo excessivo de K+ influencia o aumento de osmolaridade e consequentemente a


ativação da angiotensina II, ou seja, o aumento de K + no plasma estimula à produção de
aldosterona o que resulta na secreção de K+ pelo nefrónio, isto protege da hipercalemia (K+
elevado no sangue), por outro lado o aumento da osmolaridade no LEC inibe a secreção de
aldosterona, sem reabsorção de Na+ diminui e consequentemente diminui a osmolaridade
tendo um aumento de excreção de sódio (urina concentrada, logo volume sanguíneo e a
pressão arterial retornam ao normal)

6. Uma dieta pobre em proteínas prejudica a capacidade de concentração da urina.


Explique
As proteínas ajudam a manter o volume de sangue, puxando água para o plasma quando a
síntese de proteínas diminui (como doenças de fígado) há a diminuição de proteínas
plasmáticas logo a diminuição da pressão oncótica (pois o meio intersticial está mais
concentrado que o plasmático).Como tal o movimento da água será feito do plasma para o
espaço intersticial. Logo quando a filtração ocorre (glomérulos) como existe pouca
quantidade de solutos (proteínas) no plasma o filtrado será mais concentrado.

7. Cálculos sobre quantidade de H2O e Na+ num adulto.


Quantidade de água = 0,62 x o peso do indivíduo

Na+ = 145 mOsm/L x quantidade de água

8. Porque é que a elevação da perna e a massagem podem ser um tratamento para


um edema neste local do corpo? A elevação da perna reduz o edema porque ao fazer
este acto aumenta se o retorno venoso com a ajuda da gravidade e uma massagem irá
forçar os líquidos acumulados no espaço intersticial a entrar no sistema linfático

10. O que é um sistema de feedback positivo e negativo.

Sistema de feedback positivo: acontece se a resposta potencia o estímulo inicial


(coagulação sanguínea; controlo da temperatura; impulso nervoso – canais Na+)

Sistema de feedback negativo: acontece se a resposta inverte o estímulo inicial (regulação


dos níveis de glicose no sangue)

Explique o que é o platô:


O platô é causado por três condições que ocorrem nas células musculares cardíacas. É
durante esse platô que os iões de cálcio do líquido extracelular fluem para o interior das
células através dos canais lentos de cálcio. O platô termina quando a permeabilidade das
células ao potássio aumenta.
Quais são os componentes de um sistema de feedback?
O recetor, que monitoriza as alterações e envia informação.
O centro de controlo, ponto de manutenção de uma função.
Efetor, que recebe mensagens e envia uma resposta.

Sistema Circulatório

Onde é que são produzidas as células do sangue? Na medula óssea.

O que acontece ao sangue quando se vem de altas altitudes para baixas?


A policitemia é o aumento no número de hemácias ('eritrócitos' ou 'glóbulos vermelhos') no
sangue, quando nos deslocamos para regiões de elevadas altitudes, onde o ar é rarefeito
(contendo pequeno teor de oxigênio), o organismo através da libertação de uma hormona
produzida pelos rins – a eritropoietina -, estimula a produção de hemácias, num mecanismo
de compensação para normalizar o transporte de oxigênio para as células.

Uns dias antes de uma prova de atletismo, é retirada uma amostra de sangue a um
atleta, dessa amostra é retirado o plasma e o restante (GV) é congelado. Momentos
antes da prova esses GV são injetados no atleta. De que modo este tipo de doping
pode melhorar o desempenho físico do atleta? Este atleta fez a com o objetivo de
promover as hemácias do seu sangue e assim a sua medula óssea produzirá mais
hemácias para repor as perdidas, e perto da hora da sua competição ele injeta o sangue
guardado, havendo assim hemácias em excesso para transportar o oxigênio para o sangue,
havendo assim uma melhora em seu rendimento. No entanto, o aumento do número de
glóbulos vermelhos pode dificultar o fluxo sanguíneo e aumentar a pós-carga.

Uma pessoa que consuma regularmente um composto que cause hipoventilação, terá
maior ou menor quantidade de eritrócitos no sangue? Porquê? Uma pessoa que
consuma regularmente um composto que cause hipoventilação irá ter uma menor
quantidade de eritrócitos no sangue porque irá reduzir a concentração média de oxigênio
nos alvéolos

16. Distinguir as 2 vias da coagulação.

via intrínseca Via Extrínseca


Necessita dos factores de coagulação Após a lesão vascular, o fator tecidual
VIII, IX, X, XI e XII além das proteínas pré- (fator III) é lançado e forma junto ao fator
calicreína (PK), cininogênio de alto peso VII ativado um complexo (Complexo FT-
molecular (HWHK) e iões cálcio. FVIIa) que irá ativar os fatores IX e X.

•Começa quando a PK, o HWHK, factor XI • O fator X ativado junto ao fator V ativado
e XII são expostos a cargas negativas do formam um complexo (Complexo
vaso lesado, isso é chamado de "fase de protrombinase) que irá ativar a protrombina
contacto". em trombina.

• A pré-calicreína então converte-se em • A trombina ativa outros componentes da


calicreína e esta activa o fator XII. coagulação entre eles os fatores V e VII
(que ativa o fator XI que por sua vez ativa
• O fator XII ativado acaba convertendo o fator IX). Os fatores VII, juntamente com
mais prekalicreína em calicreína e o factor tecidual e Ca++ ativados formam o
activando o factor XI. Na presença de íons Complexo Tenase Extrínseco que por sua
cálcio, o fator XI ativado ativa o IX. Por sua vez ativa o fator X.
vez o fator IX ativado junto com o fator VIII
ativado, levam à activação do factor X.
Deste modo, o complexo enzimático
constituído pelo factor X activado,
juntamente com o fator V ativado e Ca++,
denomina-se de Protrombinase.

Nomeie 4 alimentos indispensáveis numa dieta para um bom sangue, justifique.


Os 4 alimentos bons para o sangue são: fígado porque o fígado é rico em ferro e este é
muito importante para o sangue, carnes e cerveja encontra se a vitamina b12 esta serve
para manter as células vermelhas e nervosas do sangue saudáveis. maçã é um alimento
que serve para alcalinizar o sangue e por fim os brócolos que ajuda a manter a pressão
artrial e o colesterol

Definir e explicar a fibrinólise.


A fibrinólise é o processo através do qual um coágulo de fibrina (produto da coagulação do
sangue) é destruído. A fibrina é degradada pela plasmina levando à produção de
fragmentos circulantes que são depois destruídas por outras proteínases ou pelos rins e
fígado.
É processo que está relacionado a ativação da coagulação. Constitui a quebra da fibrina em
fragmentos solúveis para recanalização do vaso, tem importância na reconstituição do vaso
lesado. Existe uma proteína inativa de origem hepática (plasminogênio) que quando ativado
em plasmina é capaz de quebrar a fibrina em produtos da sua degradação (PDF). Os
ativadores do plasminogênio constituem fator XII ativo, uroquinases e fator tecidual do
plasminogênio (TPA) presente no endotélio vascular. A plasmina é uma enzima proteolítica
que quebra a fibrina e o fibrinogênio.

Função dos anticoagulantes.


Os anticoagulantes são substâncias que impedem a formação de coágulos no sangue
(trombos), inibindo a síntese dos fatores de coagulação.

O que são as células marca-passo e qual a sua utilidade?


São células que iniciam o batimento cardíaco e determinam a frequência, ou o passo do
coração. São úteis para coordenar a contração e distinção do coração (batimento cardíaco)
O que acontece à válvula semilunar pulmonar com a contração do ventrículo direito?
Quando a pressão do ventrículo direito for superior 8 a válvula abre.

Se as células marcapasso deixarem de funcionar o coração pára? Não porque temos


outras células do nodo atrioventricular (AV), embora sejam mais lentas permitem que o
coração continue a bater (funcionar).

Se as células do nodo AV deixarem de funcionar? As fibras de Purkinje permitem o


funcionamento do coração, mas se estas fibras deixarem de funcionar o coração pára.

Lei de Frank-starling
O aumento da força de contração quando ocorre um aumento do retorno venoso (pré-
carga). Variações no volume de enchimento do ventrículo, antes da sístole, ocasionam
mudanças no volume de sangue libertado. Quanto mais o ventrículo é preenchido com
sangue, durante a diástole (volume no final da diástole), maior o volume de sangue libertado
pelo ventrículo durante a contração sistólica resultante

25. Diagrama volume – pressão

26. Uma pessoa sadia perde 1L de sangue. Como se alterariam os seguintes factores
(DC, pressão venosa central total-PVC, pressão arterial média-PAM e resistência
periférica total- RPT) Como consequência imediata da perda de sangue, antes que
tenha havido tempo para ocorrência de qualquer compensação?
Que efeito vai ter a compensação reflexa da perda do litro de sangue?

DC = DS X FC F= ó F x R
Débito cardíaco à Volume de sangue bombeado por minuto
Frequência cardíaca à Batimento por minuto
D. Sistólica à Volume de sangue que sai em cada batimento
O débito cardíaco, a pressão venosa central e pressão arterial média diminuem, isto devido
a frequência cardíaca e ao fluxo sanguíneo que diminuem pois há menos sangue a circular.
Ao haver diminuição do fluxo, desencadeia a autorregulação, a pouca disponibilidade de O 2
nos tecidos, faz com que ocorra a acumulação de metabolitos vasodilatadores (óxido nítrico,
ADP, CO2, ácido láctico, iões H+ e K+), ou seja, há o estiramento da parede dos vasos no
órgão, a dilatação das arteríolas faz com que o fluxo seja restaurado.

Imediato Compensação
Débito cardíaco Diminui Aumenta

Pressão venosa central Diminui Diminui

Pressão arterial média Diminui Diminui

Resistência periférica total aumenta Aumenta

Descreva a parte mecânica do ciclo cardíaco.


O ciclo cardíaco corresponde à contração e relaxamento das câmaras cardíacas.
O ciclo divide-se em 5 períodos:
· Contração Isovolumétrica- coração contrai volume ventricular mantém-se porque as
válvulas estão encerradas.
· Ejeção- válvulas semilunares abrem e o sangue expelido do coração
· Relaxamento Isovolumétrico- coração contrai, válvulas encerradas- volume mantém-se.
· Enchimento ventricular passivo
· Enchimento ventricular ativo.

Sístole - subfases Diástole - sub-fases


1. Fase de Contração Isovolumétrica. O 1.Fase de Relaxamento Isovolumétrico.
ventrículo está cheio de sangue e começa Quando a pressão ventricular é inferior à
a contrair-se. A pressão ventricular é pressão aórtica (no caso do ventrículo
superior à auricular e as válvulas esquerdo) mas superior à pressão auricular,
aurículo-ventriculares fecham-se. No estando assim ambas válvulas fechadas, não
entanto a pressão ventricular é inferior à havendo variação no volume de sangue
aórtica (no caso do ventrículo esquerdo) e dentro do ventrículo.
à pulmonar (ventrículo direito), 2.Fase de enchimento rápido. Quando a
contraindo-se assim sem alteração de pressão ventricular por fim se reduz abaixo
volume no seu interior. Esta fase é da pressão atrial, que nesse momento é
caracterizada por um aumento brusco de máxima (ápice da onda v da curva de
pressão. pressão atrial) as válvulas AV se abrem
2.Fase de expulsão rápida. A pressão deixando passar um grande fluxo
no interior do ventrículo esquerdo é maior rapidamente em direção ao ventrículo. 70%
que a aórtica (classicamente valores do enchimento ventricular ocorre nessa fase.
acima dos 80 mmHg) abrindo-se a válvula 3.Fase de enchimento lento. Também
aórtica de modo a que o sangue saia do chamado de diástase. Com o enchimento do
ventrículo a grande velocidade e pressão. ventrículo e o fim da fase ativa do
3.Fase de expulsão lenta. A aorta é uma relaxamento do músculo cardíaco, ocorre
artéria muito elástica e tem uma grande uma desaceleração importante do fluxo. A
capacidade de distensão, esta valvas AV tendem a se fechar passivamente.
propriedade permite que o fluxo No momento da desaceleração do fluxo
sanguíneo pelo organismo seja continuo. rápido para o fluxo lento é que ocorre o 3º
À medida que o sangue entra na aorta ruído cardíaco. O fluxo do átrio para o
esta se distende para acomodar o ventrículo é bastante reduzido, chegando a
volume, aumentando, assim, a pressão quase parar.
no seu interior. Deste modo a diferença 4.Sístole atrial. Ocorre a contração atrial. As
de pressões entre ventrículo e aorta são válvulas AV se abrem, momento em que
cada vez menores, saindo o sangue do ocorre a onda A da válvula mitral ao ECO
ventrículo a cada vez com menor unidimensional e o 4º ruído cardíaco. A
velocidade. sístole atrial pode representar até 20% do
4.Proto-Diástole. É uma fase virtual que volume diastólico final do ventrículo, sendo de
separa a sístole da diástole. Em dado grande importância para a manutenção do
momento a pressão aórtica iguala a débito cardíaco nos pacientes que possuam
ventricular não havendo deste modo algum tipo de restrição funcional do VE
qualquer movimento de sangue.
Imediatamente após, o ventrículo começa
a distender-se dando-se origem à
diástole.

Qual a função e importância das válvulas cardíacas?


Não deixar que o sangue arterial (com oxigénio e "nutrientes") se misture com o sangue
venoso (com CO2).Garantir o fluxo unidirecional do sangue. Impedir o retorno venoso.

Explique, com base na anatomia e modo de funcionamento do coração e artérias por


que razão a pressão sistólica é mais elevada do que a diastólica.
A cada batimento cardíaco é bombeado através da artéria aorta um fluxo de sangue.
Quando este fluxo passa pela artéria gera uma pressão máxima - a pressão sistólica
(devido à contracção dos ventrículos que proporcionam um aumento da pressão na própria
câmara). Após a passagem do fluxo, resta dentro do vaso uma quantidade considerável de
sangue, que exerce ainda uma pressão, porém menor – a pressão diastólica (sendo esta
caracterizada pelo relaxamento, não há resistência das aurículas, logo o sangue flui a uma
menor pressão).

Define humor vítreo e humor aquoso


Humor vítreo - a substância gelatinosa e viscosa, formada por uma substância amorfa
semilíquida, fibras e células
Humor aquoso - é o líquido incolor, constituído por água (98%) e sais dissolvidos (2%) -
predominantemente cloreto de sódio
O humor vítreo consiste em um gel transparente com hidratação de aproximadamente
98%, é de duas a quatro vezes mais viscoso que a água e este índice é diretamente
dependente da concentração de hialuronato de sódio. Seus principais componentes são as
fibras de colágeno do tipo II (8 a 12 nm de diâmetro). O vítreo é essencialmente acelular,
mas células isoladas podem ser encontradas no córtex (parte mais periférica do vítreo),
principalmente perto da base vítrea, nervo óptico e vasos retinianos. Quando encontradas,
sua maioria é composta de hialócitos. O vítreo tem função estrutural, para manter o formato
do olho e dificultar o descolamento de retina.
Humor aquoso é o nome dado ao fluido transparente que preenche a câmara anterior e
posterior do olho. O humor aquoso tem a função de nutrir a córnea e o cristalino e mantém
uma pressão hidrostática conveniente para o olho. É produzido pelo epitélio não
pigmentado do corpo ciliar e absorvido pelo trabeculado, passa da câmara posterior à
anterior e daí sai pelo ângulo cameral (formado na junção da córnea com a raiz da íris)
filtrando-se por uma estrutura porosa 4 (o trabeculado) ao canal irido-corneal. Em seguida
drenado às veias “aquosas” de Ascher, parte, já, da circulação sanguínea de retorno,
coletada pelas veias ciliares anteriores.

O que é o ECG?
É o registo da voltagem gerado pelo coração na superfície do corpo, durante cada
batimento.

Fluxo sanguíneo: quantidade de sangue que circula num dado organismo


É a pressão exercida pelo sangue contra a parede das artérias. É criada pela contração
ventricular. A pressão normal é 12/8. No momento que o fluxo sanguíneo alcança as veias,
a pressão tem uma queda e passa a não existir mais.

Uma artéria dá origem a dois ramos, um dos quais tem metade do raio do outro. Se o
fluxo sanguíneo na artéria é de 10mL/min, qual seria o fluxo em cada um dos ramos?

r2 = ½ r1

R= 1/ r4

R=1/(1/2)4 = 16

Q1 = 10 x 1/16 = 5/8 ó 0,625 mL/min

Q2 = 10 – 0,625 = 9, 375 ó 75/8 mL/min

Controle de Pressão arterial


1 - hemorragia - diminui tudo / compensando - aumenta tudo
2- grupo heme da hemoglobina - alfa - vasoconstrição - mais resistente -diminuição de fluxo
- beta - vasodilatação - menos resistente - aumento do fluxo
Sistema nervoso parassimpático - vasoconstrição - aumenta resistência - diminui o fluxo
Sistema nervoso simpático - vasodilatador - diminui a resistência - aumenta fluxo
O que é o automatismo cardíaco?
Automaticidade cardíaca é a capacidade do coração para gerar um impulso eléctrico na sua
própria estrutura, um tecido especializado.
Este impulso elétrico percorre o corpo através do sistema de condução, também
especializada, produzindo contração do músculo cardíaco, chamado sístole.

5. Hemodinâmica (setinhas) – controlo da pressão arterial.

1 - Hemorragia - diminui tudo / compensando - aumenta tudo

2- Grupo heme da hemoglobina - alfa - vasoconstrição - mais resistente -diminuição


de fluxo

- beta - vasodilatação - menos resistente - aumento do fluxo

Sistema nervoso parassimpático - vasoconstrição - aumenta resistência - diminui o


fluxo

Sistema nervoso simpático - vasodilatador - diminui a resistência - aumenta fluxo

3- Determinar o fluxo nas duas ramificações de um vaso de maior calibre. (raio


elevado à quarta potência - ½ = 1 /16 o outro fica 20/16 (20 é o raio do principal))
Feedback positivo amplifica o estímulo, tem que ser rápido, exemplo quando existe
coagulação não sangue.
Feedback negativo contraria o estímulo.
Níveis e organização do organismo:
Ø Nível Celular
Ø Nível Tecidual
Ø Nível Orgânico
Ø Nível Sistémico
Necessidades das células e dos sistemas:
Sistemas de transporte de fluidos extracelulares.
Origem dos nutrientes.
Remoção de produtos de metabolismo.

Sangue +- 5L
55-66% plasma (a água constitui 90% do plasma sanguíneo)
33-45% o resto
Viscosidade em relação aos componentes sanguíneos.

Regulação da atividade dos sistemas:


Nervoso e hormonal
Ic – metabolismo celular 2/3
Ec – integração 1/3

1.Definir sístole e diástole.

2. Definir acidose e alcalose. O que é acidose respiratória? Que mecanismo


compensatório é activado e quanto tempo demora a entrar em acção

3.Ordem crescente de vasos sanguíneos por pressão sanguínea que estão sujeitos.
(menor pressão para o maior)

4. Identificar fases do ciclo cardíaco.


5. Que efeito alimentos ricos em potássio tem na pressão arterial.

6. Cálculos pressão no pulso e pressão arterial média.

7. Que deve fazer uma pessoa saudável para evitar edema.

8. Sinónimo de edema

9. Doar sangue que efeitos provoca na pressão arterial e os mecanismos


compensatórios.

10.Válvulas semilunares em que fase do ciclo cardíaco fecham e porque motivo.

11.Onde estão localizadas as válvulas semilunares

12.Outra versão:

2- três mecanismos para regular o ph e seu eficácia de actuação como também o tempo
de reacção.

3-o que entende por ciclo cardíaco.

5- quais na sístole e diástole isovolumétrica que cavidades atuavam ?

6- calcular o volume sistólico final ( pela fórmula do Débito cardíaco)

- 1º som que se ouve na medição da pressão arterial e o que é?

10- ingestão excessiva de sal o que vai fazer na pressão arterial e explicar os
mecanismos a longo e a curto prazo.

11- quando uma pessoa perde sangue o que acontece e os mecanismos


compensatórios.

Que cavidades cardíacas estão associadas à contracção isovolumétrica.

Que problemas de sangue podem surgir com a remoção do estômago?


A remoção do estômago elimina o fator intrínseco que é indispensável à absorção da
vitamina B12. Por essa razão o indivíduo desenvolve uma anemia perniciosa
A falta de suco gástrico pode diminuir a absorção de ferro no intestino delgado e originar
anemia ferropénica.

Alimentos essenciais ao sangue e o que causa se estiver em défice?


A vitamina B12 e ácido fólico são necessários à divisão das células sanguíneas. A sua falta
provoca anemia perniciosa.
O ferro é necessário à produção de hemoglobina e a sua falta provoca anemia ferropénica.
A vitamina K é necessária a formação de muitos fatores de coagulação. A sua falta pode
aumentar o tempo de coagulação, favorecendo as hemorragias.

Porque as paredes dos ventrículos são mais espessas que as aurículas?


Porque os ventrículos têm que exercer uma pressão mais elevada para bombear o sangue
para as artérias do que as aurículas para os ventrículos.

Um doente tem taquicardia, recomendaria um fármaco que encurtasse ou


prolongasse a fase de planalto?
Um medicamento que prolongasse a fase de planalto dos potenciais de ação, aumentando
o período refratário e causando a diminuição da frequência cardíaca.

Mãe diz que o filho fez um ECG que revelou um sopro no coração. Convence-lhe?
Um ECG mede a atividade elétrica do coração e não pões em evidência um sopro cardíaco.
Os sopros são detectados por auscultação de sons cardíacos.
A criança pode ter um sopro, mas não foi detectado por ECG.

Numa noite fria a joana entra num jacuzzi quente. O que acontece à sua frequência
cardíaca?
A temperatura cutânea e corporal da joana aumenta, levando À vasodilatação cutânea. A
resistência periférica diminui e com ela a pressão arterial. A estimulação simpática do
coração aumenta e com isso aumenta a frequência cardíaca.

O que é a coagulação
A coagulação é uma série de reações enzimáticas em cascata que termina com a formação
do fator X que leva à formação de trombina. Esta permite a transformação de fibrinogénio
em fibrina.

O que é causado nos glóbulos vermelhos a utilização de barbitúricos?


R:Aumenta o hematócrito. Na utilização de barbitúricos, o fornecimento de O2 pelo fígado e
pelos rins diminuem. A falta de O2 nos tecidos leva a uma maior produção de oxigénio, na
qual é detectada pela EPO. A EPO ao detectar baixos níveis de oxigénio vai estimular a
produção de glóbulos vermelhos , consecutivamente a produção de hemoglobina, logo
maiores níveis de oxigénio nos tecidos.

Quais os alimentos para um bom sangue. E o seu défice o que podem causar? Dê 4
exemplos.
Ferro - Anemia
B12 - Formação de GV
K - Coagulação
Ca2+ - Osteoporose

Quando fazemos exercício físico em clima quente o que acontece?


Ao fazermos exercício físico, os músculos vão necessitar de mais sangue, fazendo com que
o seu direcionamento e maior concentração seja nos músculos. No caso de estarmos num
sítio com muito calor, o sangue tem tendência a circular na periferia de modo a perder calor.
Deste modo, como podemos observar, que os 2 entram em conflito, pois quando o sangue
estiver na periferia para a perda de calor, este não está nos músculos. Logo a atividade em
clima quente é muito dificultada.

Quais os fatores que afetam o débito cardíaco.


DC= FC *DS DS= VDF-VSF
Os fatores que podem afetar o débito cardíaco são: A estimulação parassimpática e
simpática (para a frequência cardíaca). No caso do DS temos volumes finais, tanto
diastólicos com sistólicos, e estes podem afetar o débito cardíaco como a retorno venoso e
a pós carga.

Que propriedades da membrana do músculo cardíaco dão origem à fase de planalto


do potencial de acção? Qual é o significado funcional do planalto?
As propriedades da membrana do músculo cardíaco que dão à origem à fase de planalto
são o músculo estriado cardíaco que fica entre átrios e ventrículos (direito e esquerdo).
Fase do planalto é um potencial lento do músculo cardíaco. Primeiramente, ocorre um
aumento de permeabilidade ao Na e ao Ca pelos canais lentos. Canal lento ou rápido
significa velocidade de fluxo do ião. Quando ocorre a entrada de Na e Ca mantém-se a
polaridade positiva; ela não consegue cair muito. Associada ao aumento de permeabilidade
dos canais lentos de Na e Ca provavelmente exista uma diminuição de permeabilidade ao
potássio.

Sistema Respiratório

5- Ciclo respiratório, tendo em conta [O2] e [CO2].

(CO2 diminui o pH - fica ácido - hipoventila-se porque diminui a concentração de CO2


levada ao sangue e aos tecidos, até estabelecer a concentração de CO2)

Que estruturas correspondem ao espaço morto anatómico? Se um indivíduo


_________ anatómico de 150mL está respirando por um tubo de mergulho que tem
volume de 200mL qual o volume corrente para manter um volume-minute alveolar de
3 litros a 12 incu………….
As estruturas que correspondem ao espaço morto anatômico são as vias respiratórias
condutoras
Volume respiração minuto􀂄VT x FR (500x12)􀂄Ventilação alveolar minuto􀂄(VT-EM) x FR
(350x12)

4- Cálculos sobre o volume respiratório, tendo em conta os espaços aéreos mortos e


um tubo de snorkeling. (Volume tidal - 1l / volume de reserva inspiratório - 3,3l / volume
reserva expiratório - 1l /volume residual - 1,2l / capacidade vital - VT+VRI+VRE - 4,8l /
capacidade inspirtória - VT+VRI - 3,5l / Capacidade funcional residual - VR+VRE - 3,5l /
capacidade pulmonar residual - VT+VRI+VRE+VR - 5,8l / Volume respiração minuto - VT x
FR - 600x12 / Ventilação alveolar minuto - (VT-EM) x FR (450x12))

Sistema Digestivo

Explicar a digestão e absorção das proteínas. Péptidos são absorvidos?

As proteínas são digeridas por ação das enzimas pepsina e tripsina. Elas são absorvidas no
duodeno, no estômago, na borda em escova e no interior dos enterócitos. Os aminoácidos
são absorvidos em direção ao íleo. E os péptidos também são absorvidos na forma de
tripeptídeos.
a.Pepsina - estômago - ataca certas ligações peptídicas - importante na digestão do
colagénio
b. Duodeno - enteroquinase (mucose duodenal) activa tripsinogénio em tripsina - esta activa
quimiotrispsinogénio, procarboxipeptidase - quimiotripsina e carboxipeptidase - digestão na
borda em escova e no interior do enterócito
c. Absorção
1. co-transporte com o sódio
2. difusão facilitada - proteínas especiais de transporte
d. Péptidos são absorvidos em forma de di- e tripéptidos nas membranas do lúmen
intestinal

Sistema Urinário

Sistema Hormonal

Sistema Reprodutor
Sistema Nervoso

Nervo frénico. (importante na contração do diafragma na inspiração, pois controla o


movimento deste)
O nervo frênico é um nervo que se origina do 4º nervo cervical (C4), com contribuições do
3º e 5º nervos cervicais (C3 e C5). Possui fibras nervosas simpáticas, motoras e sensitivas.
O frênico supre toda a parte motora do músculo diafragma, o frênico direito a cúpula direita
e o esquerdo a cúpula esquerda, e a parte sensitiva da região central desse músculo. Supre
a pleura mediastinal e o pericárdio. A total dependência motora do músculo diafragma
desse nervo o torna extremamente importante, visto que o músculo é o principal
responsável pelo movimento de inspiração.

ATÉ AQUI ESTÁ TUDO NO SEU LUGAR

Porque é que a Arterosclorose renal causa hipertensão? (obstrução da artéria renal leva
a um fluxo não normal de sangue nos rins, logo a filtração e a absorção também não
decorrerão normalmente, assim devido à não chegada de Na+ ao tubo contorcido proximal,
leva a um estímulo de libertação da aldosterona que leva à reabsorção de sódio e
consequente reabsorção de água, logo vai aumentar o volume sanguíneo e aumenta
também consequentemente a pressão sanguínea.)

Se o volume de filtrado diminui, como é possível manter a TFG?


a. Constrição/Dilatação das arteríolas aferentes e eferentes
b. 1 - maior fluxo tubular - menor reabsorção - maior concentração de NaCl - secreção
parácrina de adenosina - constrição da arteríola aferente
c. 2 - menor filtrado - menor fluxo tubular - maior reabsorção de NaCl e H2O - sensores na
mácula densa - envia - vasodilatadores à aferente e libertação de renina (vasoconstrição da
eferente).

Que factores determinam a velocidade do esvaziamento gástrico? Que controlo de


feedback está envolvido
Os factores que determinam são os sinais nervosos causados pela distensão do estômago
pelo alimento, a hormona gastrina libertada pela mucosa antral em resposta à presença do
alimento, com o excesso de quimo à um feedback negativo que inibe o piloro

Que tipos de estímulos sensoriais são integrados para regular a secreção de ADH?
Qual dos estímulos predomina?
A hipovolemia é um potente estimulador do sistema renina-angiotensina-aldosterona: baixa
de perfusão renal – liberação de renina – pouco sódio na mácula densa – estímulo à
produção de renina, angiotensina e aldosterona, que tende a estimular no túbulo
contornado distal à reabsorção de cloreto de sódio e água. A aldosterona estimula a
reabsorção de cloreto de sódio e água, um volume líquido isosmótico. Portanto, o impacto
dessa ação é óbvio sobre a volemia, mas não modifica a osmolaridade do organismo.
O principal estímulo para secretar ADH é a hiperosmolaridade. A força que determina a
osmose é a força osmótica, de um lado mais diluído para um lado mais concentrado. O lado
mais diluído é o interior do canalículo e o mais concentrado é o interstício da medula. O
ADH abre canais que permite a passagem de água do interior dos canalículos em direção
ao interstício. A força física para a passagem de água é a hipertonicidade da medula
renal.Os osmorreceptores do hipotálamo aumentam a secreção de ADH em
hipertonicidade. A volemia modifica a sensibilidade do sistema de secreção de ADH à
osmolaridade, mas o estímulo para a sua secreção é a tonicidade do organismo.
Dessa forma, mantém-se no interior da célula uma concentração grande de cargas + que
mantêm o potencial num plateau até um determinado ponto. No momento em que esses
canais lentos se fecham, começa o efluxo de potássio.

Líquidos corporais

Pergunta sobre o como ingerir uma colher de sal muda a homeostasia? (menos sódio
ou mais potássio)
Resposta: Fica na matriz extracelular, altera o equilíbrio entre intracelular e extracelular,
aumentou-se a osmolaridade no extracelular comparado com a intracelular, o equilíbrio é
restabelecido através do mecanismo da sede (feedback positivo), sistema ADH, comunica
aos rins e reabsorve água e a urina será muito concentrada. Existe mais de um sistema
compensatório. As células cedem a água. Do intracelular para o extracelular, célula fica
hipertónica em relação ao exterior, dá-se a plasmólise.
Extracelular:
Ø Na, CL e bicarbonato, oxigénio e nutrientes como glicose, ácidos gordos aminoácidos
Ø Co2 e outros produtos do metabolismo excretados pelos rins
Intracelular:
Ø K, Mg; PO4+

Que órgão faz a reciclagem do sangue e quais os 3 compostos resultantes da


destruição da hemoglobina?
O rim faz a reciclagem do sangue, filtrando-o na sua unidade funcional, o nefrónio.
Os 3 compostos são: ferro, bilirrubina e globina.

Origem da água intersticial: plasma

Onde são produzidas as células do sangue: medula óssea

Consequências de um edema pulmonar?


A barreira capilar distancia-se aumentando, assim, a distância para a difusão.
O pulmão responde diminuindo a taxa de filtração e aumenta a drenagem linfática.

O que é a ADH?
É uma hormona antidiurética, estimulada por osmorreceptores hipotalâmicos em resposta à
desidratação. A ADH liga-se a recetores dos ductos coletores e induz a síntese de
aquaporinas que leva à reabsorção de água.
Na presença de ADH- urina hipertónica.
Na ausência de ADH- urina hipotónica.

O que é o FNA?
Fator natriurético, produzido na aurícula loboauricular. É um péptido que leva à eliminação
de sódio para corrigir o volume sanguíneo e a pressão arterial.
É estimulada pela pressão na aurícula esquerda.

Quais são as proteínas plasmáticas mais importantes?


Albuminas, globulinas e fibrinogénio.

Quais são os elementos figurados do sangue?


Plaquetas, eritrócitos e leucócitos.

O que estimula a Eritropoese?


Baixos níveis de oxigénio (hipoxia) no fígado e nos rins libertam EPO que estimula a medula
óssea a produzir glóbulos vermelhos.
Aumento de exercício ou hemorragia.

Vantagem da curva da hemoglobina ser sigmóide?


90% de saturação com baixas pressões parciais.

O que é a Diapedese?
É saída dos leucócitos dos vasos sanguíneos. O processo ocorre normalmente quando
parte do organismo está lesado, pelo que o processo de inflamação é necessário.

Função da hemostase e etapas.


Evitar a perda de sangue.
1- Espasmo vascular (contração do vaso para reduzir a perda)
2- Formação do tampão (plaquetas agregam-se e aderem ao local lesado)
3- Coagulação (deposição de fibrina)
4- Crescimento do tecido fibroso
5- Fibrinólise (destruição da fibrina)

1. Uma pessoa com 75 Kg. Na+ plasmático de 145 mOsm/L. Supondo que a água
corporal é de 50%.

Volume IC Osmolaridade IC Na+ corporal total

25 L 300 mOsm/L 1812,5 mEq

Se ingerir 4,5 L de solução isotónica

25 L 300 mOsm/L 2465 mEq

Se ingerir 4,5 L de água pura

28 L 267,9 mOsm/L 1812,5 mEq

Cálculos:

Volume IC Osmolaridade IC Na+ corporal total

75*0,5=37,5 300 mOsm/L 37,5-25=12,5

37,5*2/3=25 145*12,5=1812,5

Se ingerir 4,5 L de solução isotónica

25 L 300 mOsm/L 1812,5+(4 ,5*145)=2465

Se ingerir 4,5 L de água pura


25+3=28 300*25=7500 1812,5 mEq

7500/28=267,9

Se um homem não fumador, fumar 1 maço de cigarros por dia durante uma semana, o
que acontece aos glóbulos vermelhos.
O número de glóbulos vermelhos aumentava, porque os tecidos vão necessitar de oxigénio
mais rapidamente, a qual os pulmões não respondem por terem uma maior concentração
de CO2, o EPO será libertado pelos rins de modo a formar mais glóbulos vermelhos que
possam transportar o oxigénio a todo o corpo. (não sei se está certo foi o que escrevi no
exame)

Que enzimas degradam os HC e como são absorvidos pelo intestino delgado.


A amilase, a sacarase, a maltase e a lactase são enzimas responsáveis por degradar o
amido, a sacarose, a maltose e a lactose, respetivamente, transformando em maltose, em
glucose mais frutose, em glucose e em glucose mais galactose, respectivamente.
As moléculas de glicose e galactose são absorvidas na membrana apical das células
absortivas pelo processo de co-transporte com Na+ (simporte), transporte ativo secundário
por uma proteína transportadora conhecida como SGLT1. As oses movem-se contra o seu
gradiente de concentração, impulsionadas pelo gradiente de concentração do Na+. Por sua
vez, o gradiente do sódio depende da atividade da ATPase Na+/K+ da membrana
basolateral. A frutose é absorvida na membrana apical por difusão facilitada (transporte
passivo) por uma proteína chamada GLUT5 (Glucose Transporter 5). Na membrana
basolateral, todas as oses são transportadas para os capilares sanguíneos pelo GLUT2.
Dos capilares, os monossacarídeos serão transportados pela veia porta para o fígado, onde
serão captados e pela ação da insulina, armazenados na forma de glicogênio. (seeley)

Fatores de regulação da TFG.


Os fatores que determinam a taxa de filtração na rede capilar são:
- a área da superfície total disponível para a filtração.
- a permeabilidade da membrana de filtração.
- a pressão de filtração na rede.
Slide 72 até 84.

Influência da calcitonina e da PTH no cálcio.


A calcitonina tem como alvo o esqueleto, onde inibe a atividade dos osteoclastos (e a
reabsorção óssea) e a libertação de cálcio da matriz óssea, estimula a utilização do Ca 2+ e
incorporação na matriz óssea.
A PTH (paratiroide) estimula os osteoclastos a digerir a matriz óssea, aumenta a reabsorção
de Ca2+ e a secreção de fosfato pelos rins, aumenta a absorção de Ca2+ pelas células da
mucosa intestinal.

A albumina tem um diâmetro superior ao da hemoglobina, no entanto, consegue


passar para o filtrado, enquanto a hemoglobina aparece um muito pequenas
quantidades do filtrado. O que ocorrera para haver maiores quantidades de
hemoglobina no filtrado?
Só é encontrada hemoglobina no filtrado quando há lise das hemácias, pois, a hemoglobina
encontra se nos glóbulos vermelhos e para que esta aparece no filtrado é necessário haver
lise dos GV, isto poderá dever se a alguma doença, como por exemplo a anemia falciforme.
(não sei se está correto fiz assim no exame)
Distinga a fase cefálica da fase intestinal:
A fase cefálica prepara o estômago para a chegada do alimento enquanto que a fase
intestinal regula o esvaziamento gástrico.

1- Complete a tabela.

Um indivíduo tem PO2 arterial de 97, pCO2 45 e ph 7.4. Descreva a ventilação e


indique quais os quimiorreceptores para a sua resposta ventilatória.
R:O indivíduo acima representado apresenta como alterado os valores de pco2 que
deveriam ser de 40 nas artérias e não de 45, após a pressão de co2 é 45 mas nas veias.
Deste modo o indivíduo está a hiperventilar. Os quimiorreceptores envolvidos são os
quimiorreceptores centrais, pois eles respondem aos protões.

Uma leve ativação simpática, faz com que o fluxo sanguíneo renal total diminua, na
qual a TFG mantém-se inalterada. O que protege a filtração glomerular das alterações
da pressão de fusão?
R:A arteríola aferente dilata, a eferente contrai o que provoca o restabelecimento da taxa de
filtração glomerular.

Um jovem é castrado. O que acontece ao seu sistema hormonal? Às suas


características sexuais? E ao seu desejo sexual.
O mecanismo numa pessoa castrada é de feedback negativo. A castração antes da
puberdade, ou em sua fase inicial, impede a liberação para a corrente sanguínea de
hormonas sexuais produzidos pelos testículos. Assim, evitava-se o surgimento dos sinais de
amadurecimento sexual, como a "mudança de voz" no menino. Ao ser castrado, os seus
níveis de testosterona vão ser baixos, logo não á a produção de Fsh e Lh. Por conseguinte,
a sua atividade sexual vai ser inibida.

Porque razão a curva de dissociação da hemoglobina é sigmóide? Quais as


vantagens biológicas do comportamento da curva? Quais os factores que afectam a
curva?

Qual o efeito do aumento da pressão coloidosmótica sobre o volume líquido


intersticial? E sobre a pressão venosa?

A resistência das vias aéreas de um indivíduo é duplicada. Qual o efeito sobre a


pressão intrapleural? E sobre a pressão intra-alveolar? E no trabalho respiratório?

O professor de fisiologia e um aluno ficaram no mar longe de terra numa canoa


virada. Para chegarem a terra tinham que nadar muito tempo debaixo de água. O
aluno sugeriu que hiperventilassem ao qual o professor respondeu calmamente “qual
a vantagem se os capilares alveolares já estão 100% saturados de oxigénio?” Nesta
situação o que faria e porquê?
Qual a função do ácido clorídrico produzido pelas células parietais da mucosa
gástrica?

Se houver uma ligeira ativação do simpático o volume sanguíneo renal diminuirá,


mas os níveis de TFG vão-se manter. O que protege a TFG das alterações da pressão
de perfusão?

Os níveis de ADH e HNA regulam o sistema de distensão auricular. Porque é que esta
parte do sistema cardiovascular é regulado pelos sistemas de regulação do volume
extracelular?

Quais as funções da calcitonina e da hormona da paratoróide no ciclo do cálcio?

Foram retirados os ovários de uma mulher de 20 anos. Quais as alterações dos


valores de GnRh, FSH, LH, estrogénio e progesterona? Quais as alterações nas
características e comportamentos sexuais?

Efeito de cálculos renais sobre a filtração.


Os cálculos renais formam-se pela condensação de cristais normalmente filtrados do
sangue, que ao se juntarem formarão aglomerados mais difíceis de se dissolverem. A
maioria começa a formar-se nos rins e algumas podem deslocar-se para outras partes do
rim, incluindo o ureter ou a bexiga. Estes aglomerados variam de tamanho e podem
bloquear o fluxo de urina.
Inicialmente o fluxo urinário aumenta, como forma de manter o rim a funcionar, ao
mesmo tempo que a dilatação dos sistema urinário força, por pressão das contrações
peristálticas, a descida do cálculo. A reação seguinte é interromper a produção de urina
através da diminuição do fluxo sanguíneo intra-renal, levando-o a diminuir a produção de
urina.

Onde é produzida e porquê o FNA?


O fator natriurético auricular (FNA) é produzido nos miócitos, como resposta ao aumento do
volume sanguíneo, que leva à distensão das paredes das aurículas e tem como funções
aumentar a excreção de sódio e água. Assim sendo, o FNA, aumenta a taxa de filtração
glomerular (TFG) e diminui a reabsorção tubular.

Outras questões

Quais as pressões que favorecem a filtração glomerular e quais pressões se opõem à


filtração?
As pressões que se opõem à filtração glomerular são: a pressão hidrostática na cápsula de
Bowman e a pressão oncótica plasmática, enquanto a pressão hidrostática glomerular
favorece a filtração.

Qual provocaria aumento do ritmo de filtração glomerular (RFG)?


Dilatação da arteríola aferente.

Suponha que um tumor esteja a pressionar e obstruindo o ureter direito. Que efeito
pode ter sobre a PH no líquido na cápsula de Bowman e consequentemente sobre o
ritmo de filtração do rim direito?
Iria aumentar a PH na cápsula de Bowman e, como esta é uma pressão que se opõe à
filtração glomerular, a filtração diminuirá.

Em que local do néfron a concentração de glicose no filtrado tubular é maior?


Na cápsula de Bowman.
São exemplos de substâncias que são totalmente reabsorvidas pelo sangue durante
seu trajeto ao longo do néfron:
Glicose e aa.

Em que local do néfron ocorre filtração glomerular?


No glomérulo
11. Os exames de uma mulher adulta indicam osmolaridade plasmática de
300mOsm/L e osmolaridade urinária de 1.200mOsm/L. o diagnóstico correto neste
caso seria:
Privação de água.
VeF
a) O segmento fino descendente da ança de Henle é impermeável à água enquanto o
segmento fino ascendente é muito permeável à água. F - O segmento fino descendente
da ança de Henle é permeável à água enquanto o segmento fino ascendente é
impermeável à água, mas permeável ao soluto.
b) No túbulo distal e ducto coletor as células principais reabsorvem sódio e secretam
potássio enquanto as células intercaladas reabsorvem potássio e secretam
hidrogénio. V
c) O ducto coletor é normalmente permeável à água e a reabsorção final depende da
presença da ADH. F - O ducto coletor é normalmente impermeável à água e a reabsorção
depende da presença da ADH.

d) O túbulo proximal possui um transportador sódio-potássio-cloreto que reabsorve


avidamente o soluto neste segmento. F - O co-transportador Na2ClK existe no segmento
ascendente espesso da ança de Henle.

e) Um indivíduo usou diurético que inibiu a enzima anidrase carbónica aumentando


muito a secreção de H+ pelos túbulos renais, o que provocou o desenvolvimento de
alcalose metabólica. Neste caso ocorre uma compensação respiratória para diminuir
a ventilação e uma compensação renal para aumentar a secreção de bicarbonato. V

Explique o mecanismo intrínseco segundo a teoria miogénica de controlo do RFG, ou


seja, como o rim consegue manter o ritmo normal numa variação de pressão arterial
na faixa de 80 a 200 mmHg.
Se a Pa variar entre os 80 e os 200 mmHg, o ritmo de FG e o fluxo plasmático renal
permanecem constantes devido à autorregulação renal. Quando ocorre um aumento da Pa,
um aumento do tónus da arteríola aferente previne o aumento da pressão que é transmitida
ao glomérulo, permitindo que a PHG e o RFG permaneçam inalterados. Inversamente,
quando ocorre uma queda da Pa, uma dilatação da arteríola aferente irá proteger o ritmo de
FG de uma queda.

Explique qual o papel do rim numa condição de acidose respiratória e numa situação
de alcalose respiratória.
Numa situação de acidose respiratória o rim pode compensar eliminando o excesso de
ácidos através duma maior secreção de H e reabsorção de bicarbonato. Inversamente,
numa situação de alacalose respiratória, o rim passará a diminuir a secreção de H e a
diminuir a reabsorção de bicarbonato.

Qual o local do néfron que é o sítio de ação da ADH? O ADH é suficiente para
produzir uma urina concentrada? Explique qual o papel desta hormona e como
ocorre a formação da urina concentrada.
A ADH atua no ducto coletor aumentando a permeabilidade à água com o consequente
aumento na sua reabsorção. Para ocorrer reabsorção de água também é necessária a
presença de um gradiente osmótico entre a medula renal e o líquido tubular, sendo,
portanto, a medula hiperosmótica, em relação ao líquido tubular favorecendo a reabsorção
de água.

Faça corresponder:
Néfron – Unidade funcional do rim.
Ducto coletor – local de reabsorção facultativa de água.
TCP – local de reabsorção obrigatória de água.
Células justaglomerulares – células modificadas na arteríola aferente produzem renina.
Células principais - Células da parte final do túbulo distal e ducto coletor reguladas pela
aldosterona.

O que é clearence ou depuração renal? Que substâncias podem ser usadas para
medir o RFG?
Depuração renal de uma substância é o volume do plasma que é completamente depurado
da substância pelos rins por unidade de tempo. A depuração pode ser avaliada com uma
substância que é livremente filtrada, não sendo reabsorvida nem secretada pelos túbulos
renais, a inulina, por exemplo, é um polissacarídeo que pode ser administrado
endogenamente, para avaliar o ritmo de filtração glomerular.

Quais as afirmações corretas?


A mácula densa é uma região do túbulo proximal formada por células sensíveis à
quantidade de soluto.
A mácula densa liberta uma substância que provoca constrição da arteríola aferente para
manter a filtração glomerular constante quando ocorre aumento da pressão arterial renal.

Afirmações correctas:
a) A filtração glomerular é quando um líquido é filtrado através dos capilares glomerulares
para a capsula de Bowman e se transforma num ultrafiltrado.
b) Reabsorção é a passagem de água e solutos essenciais do ultrafiltrado para o sangue
dos capilares peritubulares.
c) Secreção é a passagem de algumas substâncias como ácidos e bases orgânicas, dos
capilares peritubulares para o líquido tubular.
d) Excreção é a quantidade de determinada substância eliminada por unidade de tempo.

Relacione:
Ducto coletor – células principais: Reabsorção variável de água e secreção de K+.
Parte inicial do túbulo proximal: Reabsorção isosmótica de água e soluto.
Ducto coletor – células intercaladas alfa: reabsorção de K+ e secreção de H+.
Segmento ascendente espesso da ança: impermeável à água, reabsorção de soluto.
Segmento descendente da ança: permeável à água, reabsorção de água.
Porção inicial do túbulo distal: reabsorção de solutos e de Ca2+.

V ou F:
a) Numa situação de hipervolemia, ocorre secreção de ANP que promove dilatação da
arteríola aferente e constrição da asteríola eferente, elevando a TFG. V

b) Quando ocorre um aumento da Pa sistémica, ocorre libertação da renina pelo


aparelho justaglomerular, resultando na formação da angiotensina II, que inibe a
reabsorção proximal de soluto. F – quando ocorre aumento da Pa sistémica, não há
libertação de renina pelo aparelho justaglomerular. A libertação de renina e consequente
formação de angiotensina ocorrem quando a Pa diminui.
c) Quando uma pessoa ingere Na+ em excesso, ocorre expansão do líquido
extracelular, gerando diminuição da atividade simpática para o rim e inibição da
libertação da ANP. F – quando uma pessoa ingere Na+ em excesso, ocorre expansão do
liquido extracelular com consequente dilatação atrial, promovendo a secreção e a libertação
da ANP, que por sua vez, promove a vasodilatação e diminuição da reabsorção renal se
soluto e água.

d) Quando uma pessoa ingere K+ em excesso, as células principais da parte final do


néfron e ducto coletor secretam K+ e reabsorvem Na+. V
e) A aldosterona é libertada numa situação e hipervolemia e estimula a reabsorção de
Na+ e a secreção de K+ pelas células intercaladas da parte final do néfron. F – a
aldosterona é libertada numa situação de hipervolemia e estimula a reabsorção de Na+ e
secreção de K+ pelas células principais da parte final do néfron.

Selecione a correta:
No TCP, quando o sódio é reabsorvido, o H+ é secretado para o lúmen e combina-se com o
bicarbonato filtrado para gerar CO2 e H2O. Estes penetram na célula para formar HCO3-,
resultando na reabsorção de bicarbonato.

Quando a concentração de H+ ultrapassa a quantidade de bicarbonato filtrado, o H+


tem que ser tamponado pelo sistema tampão fosfato/amónia, gerando novo
bicarbonato. Selecione as corretas:
a) Na porção final do néfron, o H+ é secretado por uma H+K+ATPase e o H+ secretado no
lúmen combina-se com o tampão fosfato produzindo H2PO4-, que é eliminado na urina.
b) Para cada H+ excretado na forma de ácido titulável é gerada uma nova molécula de
bicarbonato que é reabsorvida.
c) No TCP o metabolismo da glutamina produz amónia (NH3), que é convertida em
amoníaco (NH4-), secretado para o lúmen em troca de H+.
d) No TCP o metabolismo da glutamina também produz glicose e esta e metabolizada a
CO2 e água, que se combinam formando novo bicarbonato.

Ordene as etapas da reabsorção de bicarbonato no TCP:


a) Reabsorção de Na+ na membrana luminal e secreção de H+ para o lúmen do tubulo.
b) O H+ do lúmen combina-se com o HCO3- filtrado formando ácido carbónico que se
dissocia em CO2 e água.
c) No interior da célula o CO2 combina-se com a água formando ácido carbónico que se
dissocia em H+ e HCO3-
d) O HCO3- é reabsorvido através da membrana basolateral para o sangue.

Relacione com base na concentração e diluição de urina:


Ramo ascendente espesso da ança – filtrado hipotónico (100mOsm) por reabsorção ativa
de soluto.
Túbulo proximal inicial – filtrado isotónico (300mOsm)
Ramo descendente da ança – filtrado hipertónico (1.200mOsm) por reabsorção de água.
Ducto coletor com ADH – urina hiperosmótica (concentrada).
Ducto coletor sem ADH – urina hiposmótica (diluída).

Em relação ao sistema renina-angiotensina-aldosterona, estão corretas as


alternativas:
a) O sistema é ativado sempre que ocorre perda de volume e de pressão arterial, como
numa situação de hemorragia ou desidratação.
b) A queda da Pa estimula as células justaglomerulares a libertarem a renina que age sobre
o angiotensinogénio produzindo angiotensina I e posteriormente, pela ação da ECA, a
angiotensina II.
c) A angiotensina II estimula o córtex da glândula adrenal a produzir aldosterona, e esta
estimula a reabsorção de soluto e água nos túbulos renais.
d) A angiotensina II provoca constrição da arteríola eferente para manter constante a TFG
numa queda da Pa

Selecione as afirmações corretas:


a) Numa situação de consumo excessivo de água ocorre uma diminuição na osmolaridade
plasmática inibindo os osmorreceptores no hipotálamo anterior e consequente inibição da
libertação da ADH;

b) A estimulação dos osmorreceptores hipotalâmicos provoca sede e secreção de ADH. A


ADH aumenta a permeabilidade das células do ducto coletor à água;

c) Na ausência da ADH a permeabilidade à água é baixa e ocorre a produção de urina


hiposmótica.

VeF
a) Para a produção de urina concentrada, é unicamente necessário a existência da
ADH, que aumentará a reabsorção de água no ducto coletor. F – são necessárias
também a presença e manutenção da hipertonicidade medular para promover a reabsorção
osmótica de água.

b O interstício medular renal que circunda os ductos coletores normalmente é


hipertónico, ou seja, apresenta elevada concentração de solutos. V

c) A hipertonicidade medular ocorre pela conformação anatómica da ança de Henle e


dos vasa reta, sendo resultado da reabsorção repetitiva de cloreto de sódio no
segmento ascendente espesso.

Outras questões:

A secreção tanto da ADH como HNA é afectada pela distensão auricular. Porque
razão essa parte da circulação é monitorizada tão rigidamente pelos sistemas que
controlam o volume extracelular?

Qual o efeito da hna sobre a filtração glomerular

O que é o sistema porta?

Como são diferidas as proteínas?

Descreve o padrão da actividade do nervo frénico durante a inspiração e expiração


tranquila

Em que medida a capacidade funcional residual de um bebê prematuro surfactante


pulmonar difere de um bebê normal plenamente anormal?
O surfactante pulmonar é um líquido que atua nos alvéolos de forma a permitir a respiração
em todos os seres vivos que respiram pelos pulmões. Quando não há a presença do
surfactante os alvéolos diminuem de tamanho, ao ponto de causar a impossibilidade de
respirar.
Bebês prematuros (menos de 28 semanas de gestação) não contém o surfactante em seus
pulmões e por isso é necessário que logo ao nascer o médico dê ao bebê o surfactante
para que ele consiga respirar sozinho.

Escolhas múltiplas:
1. O mediastino é uma região situada entre _________
a- Os pulmões e o coração c- O tórax e o abdômen
b- As duas pleuras d- O coração e o pericárdio

2. O principal ião do LIC é _potássio_. Enquanto que o _sódio_ é o ião extracelular

3. Se 2/3 da água total do corpo é intracelular, e existem 16 litros de LEC, e cerca de


75% do LEC é intersticial então a quantidade de plasma no corpo é de
aproximadamente:
a- 3,5 litros c- 14 litros
b- 10,5 litros d- 4 litros

4. Quando grande quantidade de água pura é consumida ________


a- A osmolaridade dos dois compartimentos é ligeiramente inferior
b- O volume do LEC diminui
c- Ocorre um fluxo de fluido e o volume do LIC diminui
d- O LEC torna-se hipertónico em relação ao LIC

5. A hemólise ocorre quando os eritrócitos são colocados numa solução _____


a- Hipotónica c- Hipertónica
b- Isotónica d- Microtónica

6. O plasma constitui aproximadamente _____ % do volume do sangue e a água cerca


de ____ % do volume do plasma.
a- 55; 92 c- 25;55
b- 92;55 d- 35;72

7. O pH do sangue é:
a- Ligeiramente básico
b- Ligeiramente ácido
c- Ácido
d- Neutro

8. Existem ______ tipos de sangue e ______ antigénios diferentes a nível da


membrana dos eritrócitos.
a- Quatro; dois c- Três; três
b- Dois; três d- Quatro; três

9. Um indivíduo com sangue tipo O tem antigénios _____ e anticorpos _____-


a- Ausentes; A e B c- B; A
b- A; B d- A e B; ausentes

10. A membrana serosa que envolve a superfície externa do coração é o ____


a- Pericárdio visceral c- Miocárdio
b- Pericárdio parietal d- Endocárdio

11. As fibras de Purkinje _____


a- Conduzem impulsos rapidamente
b- Não conduzem impulsos
c- Conduzem impulsos lentamente
d- Nenhuma das opções anteriores

12. A doença hemolítica dos recém-nascidos ocorre quando uma mãe é _ e o feto é _.
a- Negativo; positivo c- Positivo; negativo
b- Positivo; positivo d- Negativo;negativo

13. A desidratação _____


a- Não afecta o hematócrito c- Causa um aumento do hematócrito
b-Causa uma diminuição do d- Causa um aumento do volume
hematócrito plasmático

14. Qual dos seguintes componentes não possui normalmente sangue bem
oxigenado?
a- As artérias pulmonares c- A aorta
b- As veias pulmonares d- A aurícula esquerda

15. Quando se removem as proteínas de coagulação do plasma, resta ____


a- O fibrinogénio c- A fibrina
b- O soro d- O grupo heme

16. Um incremento do número de GB é designado por ____


a- Leucemia c- Leococitose
b- Leucopenia d- Policitemia

17. A fase plaquetária da hemostase inclui _____

a- A agregação das plaquetas c- A adesão das plaquetas


b- A formação do rolhão das d- Todas as opções
plaquetas anteriores

18. A vitamina K é fundamental para a síntese do _____


a- Factor I c- Factor VIII
b- Factor III d- Factor II

19. Os anticorpos são produzidos pelas:


a- Células T citotóxicas c- Células B
b- Células T d- Todas as opções anteriores.

20. Quer a via intrínseca quer a via extrínseca levam à activação do ______
a- Factor XII c- Factor XI
b- Factor VII d- Factor X

21. A Coagulação pode ser evitada mediante a adição de ___ à amostra de sangue:
a- Fibrinogénio c- Heparina
b- Fibrina d- Factor de von WIllebrand

22. A via ____ do sistema de coagulação inicia-se com o factor de Hagerman.


a- Intrínseca c- Comum
b- Extrínseca d- 1 e 3 estão correctas

23. A contracção auricular e a contracção ventricular diferem porque:


a- A ventricular é retardada e envolve um sistema de fibras condutoras
b- A ventricular não envolve um sistema de fibras condutoras
c- A auricular é retardada e envolve um sistema de fibras condutoras
d- A auricular ocorre muito lentamente enquanto que a ventricular é muito rápida

24. Durante o período refractário absoluto a membrana celular não responde porque:
a- Os canais de sódio estão ou abertos ou fechados mas inactivos
b- Os canais de potássio estão temporariamente fechados
c- A membrana está hiperpolarizada
d- Todas as opções anteriores

25. Comparando os sistemas ventriculares direito e esquerdo, o volume de sangue


bombeado por cada um é:
a- Semelhante, embora a pressão exercida nas artérias adjacentes seja muito inferior no
ventrículo direito
b- Semelhante, embora a pressão exercida nas artérias adjacentes seja muito superior no
ventrículo direito
c- Diferente, bombeando o ventrículo direito mais sangue
d- Diferente, bombeando o ventrículo esquerdo mais sangue

26.Uma pessoa com uma pressão sanguínea 150/70 mmHg tem uma pressão de pulso
de:
a- 50 mmHg c- 80 mmHg
b- 60 mmHg d- 70 mmHg

27. Qual dos seguintes elementos não é considerado um factor determinante da taxa
de fluxo sanguíneo num determinado vaso:
a- Viscosidade do sangue c- Diâmetro do vaso
b- Comprimento do vaso d- Espessura da parede do vaso

28. O factor mais importante na resistência vascular é:


a- Diâmetro dos vasos
b- Comprimento dos vasos
c- Turbulência devido à irregularidade da superfície dos vasos sanguíneos
d- Fricção entre o sangue e as paredes dos vasos sanguíneos

29. As alterações da pressão auricular são transmitidas para as grandes veias,


produzindo 3 ondas características no pulso jugular. A onda a é devida à ______.
a- Projecção da válvula tricúspide para as aurículas
b- Sístole auricular
c- Elevação da pressão auricular antes da abertura da válvula tricúspide
d- Sístole ventricular

30. O complexo QRS do ECG aparece no momento em que:


a- As aurículas despolarizam c- Os ventrículos repolarizam
b- Os ventrículos despolarizam d- As aurículas repolarizam

31. Uma artéria dá origem a dois ramos, um dos quais tem 1/3 do raio do outro. Se o
fluxo sanguíneo na artéria é de 10 ml/min, qual seria o fluxo em cada um dos ramos?
a- 0,123 e 9,877 ml/min
b- 0,625 e 9,375 ml/min
c- 0,325 e 9,675 ml/min
d- Nenhuma das opções anteriores
32. A frequência cardíaca é controlada:
a- Pelo retorno venoso
b- Pelo grau de contratilidade do ventrículo
c- Pela inervação cardíaca
d- Pela pós-carga

33. Durante o exercício, os pacientes com coração transplantado aumentam o DC


através:
a- Da estimulação simpática
b- Da estimulação parassimpática
c- Do mecanismo de Frank-Starling
d- Nenhuma das opções anteriores

34. A contracção isovolumétrica é uma etapa da sístole ventricular em que:


a- As válvulas semilunares abrem
b- O sangue é ejetado através das válvulas semilunares
c- Os ventrículos relaxam
d- Ocorre despolarização dos ventrículos sem alteração do volume de sangue

1 - Há uma redução da ventilação alveolar devido ao aumento do espaço morto.

2- O centro respiratório é estimulado aumentando a frequência da respiração, até que o


nível normal seja restabelecido.

3 - O trabalho respiratório é aumentado. O trabalho é realizado pelos músculos respiratórios


no alongamento dos tecidos elásticos dos pulmões e da parede torácica, movendo os
tecidos inelásticos e movendo o ar pelas passagens respiratórias. Há um aumento no
trabalho elástico, devido à diminuição da complacência nos pulmões e parede torácica,
trabalho de deslocamento de tecidos inelásticos,e trabalho de movimentar o ar através das
vias aéreas, devido ao aumento da densidade do ar.

2- Porque é que um défice na ingestão de proteìnas pode representar uma


dificuldade na concentração da urina/ Porque um vegetariano tem urina diferente?

No metabolismo das proteínas, os aa são quebrados em nh2 que se transforma em nh3 que
depois é convertida em ureia no fígado. Esta é um importante constituinte da urina formado
basicamente por derivados da digestão das proteínas, pois estas não são absorvidas ao
longo do processo de absorção/reabsorção de iões/compostos. Assim, uma ingestão
deficiente de proteínas afeta a reabsorção e filtração. Um vegetariano ingere muito menos
proteínas, logo terá muito menos ureia na urina, logo a filtração e reabsorção será menor.

Porque é que um vegetariano tem urina diferente?


O azoto, em forma de amónia, é produzido no fígado quando as proteínas se decompõem
em aminoácidos e são metabolizadas. O azoto combina-se com outras moléculas no fígado
para formar o resíduo que é ureia. Esta é então libertada na corrente sanguínea e
transportada até aos rins, onde é filtrada do sangue e excretada pela urina. Como um
vegetariano tem uma alimentação pobre em proteína animal, há um défice na produção de
aminoácidos que irão dar origem à ureia, logo a urina dos vegetarianos é pobre em ureia.

Explique porque é que os humanos não devem beber água salgada como método de
hidratação.
Os humanos não devem ingerir água salgada por ser uma solução hipertónica (Cloreto de
sódio), a qual pode provocar a desidratação celular causada pela perda de água
extracelular ou excesso de eletrólitos extracelulares: as células perderão água, e organismo
irá se desidratar ainda mais. Para que os rins possam eliminar este excesso de sal, uma
grande quantidade de água é perdida por osmose. Portanto, se essa pessoa continuasse a
beber água salgada, ela acabaria por morrer de desidratação.

Locais importantes na digestão:


Estômago-pepsina
Lúmen intestinal- enzimas pancreáticas
Borda escova- amino e carboxipeptidases
Peptidase intracelular- parte intracelular

Pq a diferença entre a osmolaridade da base da pirâmide e topo da pirâmide?


Elevada osmolaridade- maior reabsorção de água

Tipo de nefrónios responsáveis pela concentração de urina: Justamedulares

Consequência de uma elevada velocidade? E de uma baixa?


Baixa reabsorção.
Elevada reabsorção, mas de coisas que podem ser boas ou más.

Causa da glicose na urina?


Transportadores estão saturados.

Efeito do cálculo renal sob a filtração?


Diminui. A pressão hidrostática da cápsula de bowman aumenta. Pressão na rede tende
para 0.
Rede alta pressão- favorece a filtração- rede glomerular
Baixa pressão favorece a reabsorção- vasa recta
Mácula densa- receptores mecânicos / sensores. Detectam alterações de Na+ e K+.
Filtração- glomérulo
Reabsorção e secreção- TC, TCD, ramo descendente e tubo colector.

A Organização Mundial de Saúde alerta para o facto dos valores da Tensão Arterial estarem
relacionados com o risco de Doença Cardiovascular (por exemplo: a angina de peito, o
enfarte de miocárdio, casos de congestão cerebral, etc.).
A Tensão Arterial aumenta naturalmente com a idade (1 mm por ano após os 30 anos).
Este aumento resulta do “envelhecimento” normal das artérias.
Nos adultos até aos 64 anos, os valores normais de Tensão Arterial são os indicados no
quadro seguinte:

Tensão Arterial T.A. máxima T.A. mínima (mmHg)


(mmHg)

T.A. Óptima 100 - 120 60 - 80

T.A. Normal 100 - 130 60 - 85


T.A. Normal Elevada 130 - 139 85 - 89

Hipertensão

Grau I (ligeira) 140 – 159 90 – 99

Grau II (moderada) 160 - 179 100 – 109

Grau III (severa) ³ 180 ³ 110

Dado isto, conclui-se que os indivíduos normais são o A e o D, apresentando valores


aproximados ao valor de referência considerados normais.
O indivíduo B é hipertenso (>120 mmHg) enquanto que o indivíduo C é hipotenso (<120
mmHg).

Uma contração tetânica produz uma maior tensão do que um "twich" singular porque
mais unidades motoras são ativadas quando as estimulamos a uma frequência
elevada. Verdadeiro.

A tensão passiva é a tensão do músculo flácido. Falso.

Que eventos são responsáveis pelas primeira e segunda bulhas cardíacas?


A primeira bulha aparece no início da sístole ventricular. Quando os ventrículos começam a
se contrair, o sangue, sofrendo pressão, comprime as válvulas A-V, fechando-as. Quanto
maior a força de contração do ventrículo maior a força com que as válvulas se fecham e
mais forte será o som produzido.
Durante o processo de contração as pressões dos ventrículos elevam-se. Essa elevação
de pressão vence a resistência das válvulas semilunares e o sangue é lançado
simultaneamente na circulação pulmonar e sistêmica. As vibrações destas válvulas
produzem a primeira bulha.
A segunda bulha coincide com a diástole ventricular. O som é produzido pelo fechamento
das válvulas semilunares. A bulha acompanha toda fase isométrica diastólica até a abertura
das válvulas A-V. As vibrações das grandes artérias também produzem ruídos.
Ainda existe uma terceira bulha, que embora seja difícil de ouvir pode ser registada
graficamente. Esta aparece durante a fase de enchimento rápido (diástole), após a fase
isométrica diastólica. Ela é atribuída às vibrações das paredes dos ventrículos ocasionadas
pela entrada rápida do sangue nessas câmaras, distendendo-as.

Quais são as três ondas principais do ECG? Que eventos correspondem a cada uma
delas?
O eletrocardiograma normal é composto por uma onda P, um complexo QRS e uma onda T.
O complexo QRS é comumente formado por três ondas distintas, a onda Q, a onda R e a
onda S.
As três ondas principais do ECG são a onda P, o complexo QRS e a onda T.
A onda P é produzida por potenciais elétricos gerados à medida que as aurículas se
despolarizam, antes de se contraírem. O complexo QRS deve-se aos potenciais gerados
quando os ventrículos se despolarizam, antes de se contraírem, isto é, conforme a onda de
despolarização, propaga-se por meio dos ventrículos. Assim tanto a onda P quanto os
componentes do complexo QRS são ondas de despolarização.
A onda T é a razão dos potenciais gerados durante a recuperação dos ventrículos do
estado de despolarização. Esse processo normalmente ocorre no músculo ventricular após
a despolarização, sendo essa onda conhecida como onda de repolarização.

Que factores afectam o débito cardíaco? Justifique.


O débito cardíaco corresponde à quantidade de sangue que o coração ejeta por minuto. É
produto da quantidade de batimentos por minutos num minuto pela quantidade de sangue
ejetada numa sístole e é dado pela seguinte fórmula: DC = FC x DS (VDF VSF).
FC corresponde à frequência cardíaca. DS corresponde ao volume sistólico, e é o produto
do volume diastólico final (VDF) pelo volume sistólico final (VSF).
O VDF é a quantidade de sangue que distende o ventrículo antes da sístole (pré-carga),
cujos fatores determinantes são o retorno venoso e a pressão venosa central. O VSF é o
volume de sangue que permanece no ventrículo após a sístole.

Os fatores que interferem na frequência cardíaca são a temperatura corporal, a regulação


neural e a regulação hormonal. Quando a temperatura corporal aumenta, a frequência
cardíaca aumenta. A diminuição da temperatura por sua vez reduz a frequência cardíaca. A
estimulação simpática aumenta a frequência cardíaca e a contratilidade, devido à atividade
da norepinefrina, enquanto que a estimulação parassimpática diminui a FC e a
contratilidade, devido à ação da acetilcolina. Muitas hormonas aumentam a FC e a
contratilidade, em especial a epinefrina e as hormonas da tiróide.

Fatores que afetam o débito cardíaco são:

1) Frequência cardíaca
2) Pré-carga
-O volume de sangue / quantidade de fibra esticada nos ventrículos no final da diástole (isto
é, antes da próxima contração)
-É afetado pela pressão sanguínea venosa e pela taxa de retorno venoso. A pré-carga
aumenta à medida que a vasoconstrição e o volume de líquidos aumentam.
3) Pós-carga
-A resistência contra a qual o ventrículo deve bombear. Pós-carga excessiva = difícil bombear sangue
→ CO / SV reduzido.
-Os fatores que aumentam a pós-carga incluem: estenose aórtica e pulmonar, HTN
sistêmica e pulmonar, vasoconstrição.
4) Contratilidade
- Capacidade de contração do músculo cardíaco; refere-se à força da contração.

- Infartos, tecido isquémico diminui contratilidade.

O mecanismo de Frank-Starling é um dos reguladores da função cardíaca.


A) Trata-se de um mecanismo de regulação extrínseco.
B) Trata-se de um mecanismo de resposta a diminuições do volume circulante.
C) Correlaciona diretamente o volume ventricular com a força de contracção.
D) Todas as anteriores são verdadeiras.

c. O Mecanismo de Frank-Starling, refere-se à capacidade do coração se adaptar a


variações do volume sanguíneo modificando sua contratilidade. Assim, quando entra mais
sangue (maior pré-carga) aumenta a força de contração e a quantidade de sangue
bombeada para a aorta e quando entra menos sangue (menor pré-carga) ocorre o inverso.
Este sistema permite-nos entender o comportamento do coração quando entra mais ou
menos sangue.Os limites desse aumento ou diminuição são proporcionais ao tamanho dos
sarcômeros do ventrículo e ao número de pontes cruzadas entre os filamentos de actina e
miosina no fim da fase de dilatação, calculável pelo volume do fim de diástole. A maior
sensibilidade da Troponina C aos iões de Cálcio aumenta a contração do sarcômero, e
consequentemente de todo o músculo cardíaco expulsando mais sangue.

Quais são os papéis funcionais dos lados direito e esquerdo do coração?


O lado direito do coração: bombeia sangue para os pulmões, onde oxigênio é adicionado ao
sangue e o dióxido de carbono é eliminado.
O lado esquerdo do coração: bombeia sangue para o restante do corpo, onde oxigênio e
nutrientes são fornecidos para os tecidos e os resíduos (como dióxido de carbono) são
transferidos para o sangue para serem removidos por outros órgãos (como os pulmões e
rins)

Nos Jogos Olímpicos de Inverno realizados nos Estados Unidos da América, uma das
atletas foi eliminada no exame “antidoping” porque, embora não houvesse vestígio
de nenhuma substância estranha em seu organismo, ela apresentava uma taxa de
hemácias e de hemoglobina muito mais alta que a média das atletas de sexo feminino
com a mesma idade. O Comitê Olímpico considerou imprópria sua participação nos
jogos porque:
a) A maior taxa de hemácias permitiria uma menor oxigenação do sangue e uma maior
obtenção de energia.
b) O aumento do número de hemácias poderia causar uma diminuição do número de
plaquetas e uma hemorragia interna.
c) A maior taxa de hemácias poderia causar uma sobrecarga no músculo cardíaco e um
possível infarto do miocárdio.
d) A maior taxa de hemácias permitiria uma maior oxigenação do sangue e uma maior
obtenção de energia.
e) A maior taxa de hemácias causaria um aumento na taxa de respiração e uma intoxicação
sanguínea causada pelo aumento de ácido carbônico no sangue.

Qual o melhor e mais seguro sangue para transfusão? Sangue O Rh-

Um rapaz foi a uma consulta médica para realizar exames de rotina. Após analisar os
resultados de seu hemograma, o médico disse que houve uma grande redução no
número de plaquetas, o que as deixava em um nível muito abaixo do esperado para
um indivíduo normal daquela idade. O médico informou, então, que o baixo número
desse componente do sangue poderia levar a quadros de:

a) anemia.
b) infecções.
c) viroses.
d) hemorragias.
e) leucemia.

No modelo conhecido como cascata de coagulação, a ativação do fator X e sua


combinação com fosfolipídios e com o fator V – formando, assim, o complexo
ativador da protrombina – ocorrem em qual via?
a) Via extrínseca.
b) Via direta.
c) Via intrínseca.
d) Via indireta.
e) Via comum.

A hemofilia é uma condição genética que afeta a coagulação do sangue, o que pode
provocar sangramentos prolongados na pessoa com esse tipo de problema. A forma
mais comum de hemofilia é o tipo A, que afeta o fator de coagulação:
a) III.
b) IV.
c) V.
d) VII.
e) VIII.

Organize os eventos seguintes pela ordem em que ocorrem (alguns podem sobrepor-
se):
complexo QRS
contração auricular
repolarização auricular
onda T
contração isovolumétrica
primeiro ruído cardíaco
ejeção
onda P
segunda ruído cardíaco

Onda P - Contração auricular - repolarização auricular - Contração isovolumétrica e


Complexo QRS - ejeção e primeiro ruído cardíaco - Onda T - Segundo ruído cardíaco

Qual é a localização das células responsáveis por dar início a um batimento


cardíaco?
A eficiência do coração, depende do padrão sequencial de excitação e contração
coordenadas das aurículas e dos ventrículos. Esse processo deve-se às propriedades
funcionais das células cardíacas: automatismo, excitação, condutibilidade e contratilidade.
O coração está sob controlo da regulação nervosa, apresentando inervações do sistema
simpático e parassimpático, com ação modulatória, uma vez que a atividade elétrica é
inerente ao coração (automatismo). A atividade elétrica intrínseca das células
especializadas ou automatismo é denominada de atividade ou potencial marcapasso, sendo
que o centro gerador da atividade marcapasso é o nódulo sinoauricular (células organizadas
na parede posterior da aurícula direita), entretanto, outras células cardíacas do sistema
especializado de condução também possuem automatismo e podem assumir a função de
marcapasso cardíaco, por exemplo, nodo auriculoventricular e fibras de Purkinje.

Membranas celulares e Transporte

1. Membranas celulares
A membrana celular é formada por uma dupla camada de fosfolípidos e por proteínas,
sendo semipermeável, permitindo a passagem de determinadas substâncias e impedindo a
de outras. Os lípidos que as constituem são muito variados, sendo os fosfolípidos (como a
fosfatidilcolina e a fosfatidiletanolamina) e o colesterol os mais importantes. As proteínas
que constituem a membrana podem ser intrínsecas (atravessam a membrana) ou
extrínsecas (localizam-se fora da membrana, à sua superfície).
Em termos de transporte há um conceito que é logo fundamental nós termos desde o início:
a membrana citoplasmática vai permitir os meios intra e extra-celulares sejam muito
diferentes na sua constituição, o que vai ser fundamental nos processos que ocorrem
nestes meios.
Contém no seu interior enzimas, receptores e antigénios.
É a nível da membrana celular que recebemos a maior parte dos antigénios, que são
determinantes na formação de anticorpos, que muitas vezes nos defendem de agressões
exteriores.

Funções da membrana:

Função de barreira – permitindo a existência de meios distintos com diferentes


características (pH,…) e processos bioquímicos característicos;
Função de regulação de várias funções.

Também os organelos celulares, como a mitocôndria, aparelho de Golgi, retículo


endoplasmático possuem membranas, que permitem a diferenciação entre o meio intra-
organelo e o meio citoplasmático.
Podemos analisar a estrutura da membrana, quanto à polaridade.
Sabendo que no interior se localizam as caudas dos fosfolípidos, que são apolares, e à
superfície as “cabeças” destes, que conferem à superfície carácter polar.
Assim, e uma vez que a maioria das moléculas transportadas nos sistemas vivos são
hidrossolúveis (portanto, com baixa solubilidade em solventes não polares) a membrana
celular vai apresentar-se como uma barreira biológica a estes compostos, uma vez que no
interior da camada bilipídica estamos perante um meio apolar.
As membranas, apesar de barreiras, são, no entanto, permeáveis a determinadas
moléculas, nomeadamente lipossolúveis, permitindo a sua passagem…

Mas como atravessam a membranas as substâncias hidrossolúveis?

2. Transporte

Existem 2 tipos fundamentais de transporte através da membrana:


1. “Across” – onde não existe contacto íntimo entre as moléculas transportadas e as
membranas, onde se destacam:
a. Endocitose;
b. Exocitose;
c. Fusão de vesículas.

2. “Through” – onde a passagem das moléculas através da membrana se faz com contacto
íntimo com a membrana.
a. Difusão;
b. Osmose;
c. Transporte mediado por proteínas (facilitado, activo, outros…)

1. “Across”

A. Endocitose
É a entrada de matéria dentro da célula, que se baseia, fundamentalmente na invaginação
da membrana citoplasmática, que envolve a substância a entrar para a célula.
Alguns processos de endocitose são mediados por receptores químicos que se encontram à
superfície das membranas celulares. Esses receptores são constituídos por clatrina, e
reconhecendo apenas determinadas substâncias, conferem especificidade à membrana.
Este processo necessita de consumir energia, sob a forma de ATP, sendo, assim, um
processo activo.
Pode fazer-se de duas maneiras:
Fagocitose – quando as substâncias a incorporar nas células são partículas;
Pinocitose – quando as substâncias a incorporar nas células são moléculas
solúveis.

B. Exocitose
É a eliminação da matéria pelas células, sem contacto íntimo com a membrana (portanto, o
inverso do processo de endocitose).
Há vários exemplos no nosso organismo onde este tipo de transporte é extremamente
importante:
Neurotransmissores – de entre os quais podemos falar: na noradrenalina do sistema
nervoso simpático e na acetilcolina do sistema nervoso parassimpático. Estes
neurotransmissores estão armazenados em vesículas na célula, e quando há um
estímulo eficaz, desencadeia-se um potencial de acção, provocando a libertação
destas células pelo processo de exocitose.
Zimogéneos – são enzimas que se encontram armazenados em vesículas dentro
das células de forma inactiva e que quando libertadas se tornam activas.

Por curiosidade:
Numa situação de pancreatite aguda (havendo uma inflamação aguda do pâncreas),
causada por abuso de álcool ou pela existência de cálculos que existem na vesícula biliar,
estas enzimas são libertadas em enormes quantidades para dentro do pâncreas,
provocando a destruição de células pancreáticas, levando à necrose de determinadas
zonas deste órgão.

C. Fusão de vesículas
Como o próprio nome indica, é o processo onde ocorre a fusão de vesículas, sendo como
exemplo:
A fusão de vesículas fagocíticas com lisossomas;
A fusão de vesículas de retículo endoplasmático com sacos membranosos do
aparelho de Golgi.

2. “Through” (transporte através da membrana)

A. Difusão
Quando temos átomos ou moléculas em solução, estes estão constantemente a
movimentar-se, com movimentos brownianos, que são movimentos térmicos aleatórios.
Acontece que há uma tendência para que haja equilíbrio entre duas soluções com
concentrações diferentes que estejam separadas por uma membrana – difusão.
Este processo varia com o quadrado das distâncias. Desta forma, para distâncias muito
pequenas (1 μm) a difusão far-se-á de forma muito fácil e rapidamente. No entanto, para
distâncias maiores (100 μm) a difusão far-se-á de forma lenta, não sendo a maneira mais
eficaz que equilibrar concentrações de meios distantes (como é o caso de células muito
grandes, como as células nervosas). Este processo não consome energia.

1ª Lei de Fick da difusão

J = -D.A.dc/dx

J – taxa de difusão em moles ou gramas por unidade de tempo;


A – área do plano;
dc/dx – gradiente de concentração através do plano;
D – constante de proporcionalidade (coeficiente de difusão).

Esta lei permite-nos obter a taxa de difusão por unidade de tempo, sendo proporcional à
área do plano (A), ao gradiente de concentração através do plano (dc/dx) e ao coeficiente
de difusão que é característico de cada elemento (D).

A difusão é um importante processo de transporte em alguns tipos de substâncias,


nomeadamente:
Nos lípidos (que atravessam a membrana por serem apolares). Por exemplo,
quando se investigam determinados fármacos, fazem-se estudos de solubilidade
em lípidos e em soluções aquosas, uma vez que isso vai fazer com que o
fármaco entre na célula de formas diferentes, o que tem implicações na acção
deste na célula.
Nas partículas hidrossolúveis neutras e pequenas (peso molecular menor do
que 200);
Nos iões impermeáveis, que apesar de serem partículas carregadas atravessam
a membrana através de canais próprios.
Contudo, não têm qualquer relevância no transporte de açúcares e aminoácidos.

B. Osmose

É a passagem de água através de uma membrana semipermeável de um compartimento


onde a concentração de soluto é menor, para outro onde a concentração é maior.
A osmose é uma das quatro propriedades coligativas (propriedades que estão relacionadas
com o número de partículas em solução e não com a partícula em causa, sendo: pressão
osmótica, pressão de vapor, ponto de congelação e ponto de ebulição) da matéria.

A pressão osmótica é a pressão que é necessária aplicar na solução mais concentrada, de


forma a que se previna a entrada de solvente da solução menos concentrada.

Osmolaridade e Osmolalidade
Osmolaridade distingue-se da osmolalidade uma vez que a primeira mede o número de
osmoles por litro, enquanto que a osmolalidade mede o número de osmoles por quilo.
Embora seja mais correcto falar de osmolalidade, por que não depende da temperatura; na
prática é mais habitual falar de osmolaridade, até porque medimos a osmolaridade do
sangue (que é habitualmente estável: 300 000 osmol/L).

Lei de Van’t Hoff


π = i.R.T.m

π – pressão osmótica
i – número de iões dissociados;
R – constante de gás;
T – temperatura absoluta;
m – concentração molal de soluto (nsoluto/msolvente em Kg)

Esta lei pode ainda surgir da seguinte forma:


π = i.R.T.c

c – concentração molar.

Na prática a pressão osmótica pode ser calculada tendo em conta o seguinte:


Uma vez que a lei de Van’t Hoff existe para um soluto ideal, e como cada
molécula tem um determinado desvio desta lei, o seu coeficiente osmótico, o
cálculo da pressão osmótica far-se-á tendo em conta este coeficiente:

π = i.R.T.Ø.c

em que: Ø – coeficiente osmótico


Nota:
A glicose comporta-se quase como um soluto ideal (Ø = 1,01);
O sulfato de magnésio tem um coeficiente osmótico muito desviado do valor de soluto ideal
(Ø = 0,58).
Esta lei permite-nos obter os determinantes da porção osmótica. As grandezas que fazem
variar a pressão osmótica são: o número de iões dissociados, a concentração do soluto e o
coeficiente osmótico.

Osmolaridade e Células
O líquido extracelular deve ser iso-osmótico (mesma – isso – osmolaridade), porque as
membranas são muito permeáveis à água e, em caso de diferença osmótica, haveria ou a
entrada excessiva de água nas células, provocando o inchaço e a lise celular; ou haveria a
saída de água das células, provocando a desidratação celular.
Os eritrócitos são células bicôncavas, que funcionam muito bem como osmómetros, uma
vez que o meio intracelular tem igual concentração à do meio extracelular (NaCl 0 154mM).
Quando isto não acontece, se o meio intracelular do eritrócito é hipotónico, há a tendência a
sair água da célula,; se o meio intracelular do eritrócito é hipertónico, há a tendência da
água entrar nos eritrócitos, provocando a deformação do eritrócito que fica esférico e sofre
lise, sendo estas as repercussões de uma doença, a esferocitose hereditária.

C. Transporte mediado por proteínas

Neste transporte destacam-se dois tipos principais:


1. Transporte activo – capaz de “bombear” uma substância contra um gradiente
de concentração ou potencial eletroquímico. Nota: o transporte que se faz a
favor de gradientes está, por um lado, associado à concentração de uma
substância (concentração química) e, por outro, associado à carga da
mesma (gradiente eléctrico).
2. Transporte facilitado – tende a equilibrar a concentração da substância entre
dois lados da membrana.

Propriedades do transporte mediado por proteínas


Transporte muito mais rápido do que por difusão;
Mostra “saturação cinética” (uma vez que sendo mediado por proteínas, tendo
todas elas ligadas a moléculas a transportar, obtém-se um ponto de saturação, não
sendo possível o transporte de mais substâncias, até que estas fiquem livres
novamente);
A proteína mediadora tem especificidade química, ou seja, cada proteína
reconhece e transporta apenas determinada substância ou grupo de substâncias;
Moléculas relacionadas podem competir para o transporte – inibição competitiva
(exemplo: os β–bloqueantes adrenérgicos da noradrenalina são utilizados no
tratamento da hipertensão arterial, porque ao se ligarem aos receptores β–
adrenérgicos da membrana impedem, assim, que haja a ligação da noradrenalina
aos receptores, não exercendo o efeito metabólico na célula);
O transporte pode também ser inibido por substâncias estruturalmente não
relacionadas.

1. Transporte activo
Bombeia uma substância contra um gradiente de concentração ou potencial
electroquímico;
Transporte com gasto de energia, podendo distinguir-se em:
Ø Transporte activo primário – está ligado directamente ao metabolismo
celular, utilizando ATP ou outros metabolitos de alta energia. Ex: Na+, K+-
ATPase, K+, H+-ATPase (ao nível do estômago);
Ø Transporte activo secundário – a energia é fornecida pelo gradiente de
sódio criado na célula. Ex: aminoácidos neutros.

ATPases transportadoras de iões


Existem diferentes tipos de ATPases:
Tipo P – usam intermediário fosforilado (Na+, K+-ATPase, Na+, H+-ATPases);
Tipo V – acumulam activamente H+ no interior do organelo onde existem
(existem principalmente no lisossomas);
Tipo F – utilizam ATP sintase para utilizar a energia do gradiente de H+,
existindo na membrana interna da mitocôndria.

2. Transporte facilitado
Tende a igualar as concentrações nos dois lados da membrana;
Não requer energia;
Geralmente não é inibido por inibidores metabólicos. Ex: monossacáridos
(glicose);

3. Outros transportes mediados por proteínas


Transporte de cálcio:
Ø Ca2+-ATPases (será desenvolvido quando se falar da contracção
muscular);
Ø Bomba Na+-Ca+.
Bomba Na+-H+;
Bombas aniônicas

Potencial de Repouso

Os primeiros estudos sobre Potencial de Acção (PA) e Potencial de Repouso (PR) foram
feitos pelo fisiologista Huxley e a compreensão do PR de uma célula baseia-se em
princípios físicos.
Se colocarmos um dos eléctrodos de um voltímetro dentro de uma célula e outro fora da
mesma, o aparelho vai registar uma diferença de potencial entre os dois lados da
membrana, sendo que o interior da célula é negativo relativamente ao seu exterior.
Há dois aspectos fundamentais a considerar – qualquer movimento iónico através de uma
membrana tem a ver, por um lado, com a concentração química, e portanto, com a
concentração do ião em causa nos dois lados da membrana; e, por outro, com a diferença
de potencial (ddp) elétrico existente entre os dois lados dessa membrana. Estes factores
estão sempre interligados, e é do somatório de ambos que se vai poder prever em que
sentido um determinado ião irá atravessar a membrana.
O potencial eletroquímico (μ) de um ião numa solução calcula-se pela fórmula:
μ = μ0 + R.T.ln C + z.F.E
em que:
μ0 – constante de cada ião;
R – constante dos gases ideais;
T – temperatura absoluta;
Ln C – logaritmo neperiano da concentração da substância;
Z – valência, com o sinal, do ião em questão (+2 para o Ca2+; -1 para o Cl-, etc);
F – constante de Faraday;
E – diferença de potencial eletroquímico.

Define-se, então, potencial eletroquímico como sendo a energia química potencial que
move 1 mol de entidades de acordo com a sua concentração e potencial eléctrico. Assim,
salienta-se que a parcela R.T.lnC se refere à parte química, ou seja, ao peso das
concentrações; enquanto z.F.E diz respeito à parte eléctrica, isto é, ao quanto o potencial
daquela solução vai influenciar as trocas iónicas.
Pretendendo-se estudar, não soluções, mas membranas e trocas realizadas através delas,
fala-se de equilíbrio eletroquímico de uma solução, e a diferença de potencial eletroquímico
é a diferença que existe agora entre um dos lados da membrana e o outro numa solução.
No sistema representado ao lado, a membrana é permeável ao K+, que se encontra em
concentrações: [K+] = 1 M, do lado A, e [K+] = 0,1 M do lado B. O sistema vai entrar em
equilíbrio, isto é, os iões K+ vão passar para o lado B porque a sua força química é muito
superior do lado A. Contudo, cada ião que passa de A para B estará a colocar uma carga
positiva em excesso do lado B da membrana, e ao mesmo tempo, uma carga negativa em
excesso do lado A (por ter retirado uma carga positiva); até que se atinge um ponto em que
o número de cargas eléctricas negativas do lado B impedem que mais ião K+ atravesse a
membrana, ou seja, atinge-se o estado de equilíbrio eletroquímico (o equilíbrio é dinâmico,
e apenas do ponto de vista de raciocínio matemático se considera como estático, como
condição atingida).

O potencial eletroquímico da solução consiste na diferença entre o potencial eletroquímico


de um lado da membrana e o existente do outro lado, ou seja:

Quando a expressão se iguala a zero pode-se dizer que o sistema está em equilíbrio
eletroquímico, não se altera que corresponde à Lei de Nernst.
Contudo, é conveniente utilizar uma fórmula mais simples, que tenha log 10 em vez de ln.
Então, dado que R, F, e E são constantes, ln(x) = 2,303.log10(x), e para T = 29,2ºC
(temperatura muito utilizada em experimentação física, e que não dista muito dos 37ºC do
corpo humano), substituindo na fórmula obtém-se:

Aplicando a Equação de Nernst ao sistema 1:

Isto quer dizer que, partindo do estado inicial, o sistema vai atingir o seu estado de equilíbrio
quando EA-EB = -60 mV, ou seja, quando existir um potencial de -60mV do lado A, altura em
que terminará o movimento iónico.

A membrana do sistema representado é permeável ao ião negativo em solução, o HCO 3-, e


um potencial de +100mV.

De acordo com a Lei de Nernst; e dado que a concentração iónica do lado A é dez vezes
superior à existente do lado B, o potencial de equilíbrio é de +60mV – superior em 40mV ao
Potencial de Equilíbrio do sistema. Haverá, portanto, uma sobreposição da força eléctrica
que determinará que os iões atravessem a membrana de B para A.
Aplicando a equação de Nernst a um sistema com um determinado potencial eléctrico, que
tenha o mesmo sinal e um valor inferior ao do Potencial de Equilíbrio, há uma sobreposição
da parte química (concentração) à parte eléctrica, e haverá ainda algum movimento iónico a
favor do gradiente químico. Por outro lado, num sistema cujo Potencial Eléctrico seja do
mesmo sinal, mas de valor superior ao do potencial de Equilíbrio (-60mV), o Potencial
Eléctrico sobrepõe-se ao Potencial de Equilíbrio, puxando, mesmo contra o gradiente de
concentração, iões nesse sentido. Sempre que o sinal do Potencial for contrário ao do
Potencial de Equilíbrio dado pela Lei de Nernst, as duas forças – química e eléctrica – vão
actuar no mesmo sentido.

Efeito Donnan

Num sistema que possua vários iões em solução, considerando o K+ e o Cl-, por exemplo,
tendo como base a Lei de Nernst, o equilíbrio eletroquímico é explicado pela Relação de
Donnan, ou equação de Gibbs-Donnan, aplicável a qualquer para anião/catião univalentes
em equilíbrio em dois compartimentos separados por uma membrana. No equilíbrio, Δμ(X+)
= 0 e Δμ(Y-) = 0.
Deste modo, quando K+ e Cl- atingem o equilíbrio, Δμ(K+) = 0 e Δμ(Cl-) = 0, e de acordo
com a Relação de Donnan: [K+]A[Cl-]A =[K+]B [Cl-]B:
Um sistema mais próximo da realidade é aquele cuja membrana possui permeabilidades
selectivas, sendo permeável à água, ao potássio, ao cloro, mas impermeável a um ião
negativo (situação importante ao nível das nossas células, em que tal ião negativo
impermeável à membrana corresponde a macromoléculas como proteínas e ácidos
nucleicos.
Este sistema irá obedecer igualmente à Lei de Nernst e à relação de Donnan. O potássio,
cujas concentrações são isoplasmáticas dos dois lados da membrana, vai ser atraído para o
lado A que apresenta um acréscimo de carga negativa provocado pelo ião Y-, que não
atravessa a membrana. Consequentemente, a saída do K+ de B deixa o compartimento
electricamente negativo, o que determina a passagem de Cl- também para A. De acordo
com a relação de Donnan, o equilíbrio foi atingido quando o produto das concentrações
iónicas de K+ e Cl- dos dois lados da membrana se igualou:
[K+]A[Cl-]A = 0,133 x 0,033 = 0,0666 = [K+]B [Cl-]B
Ainda que o facto de dissolver iões não permeáveis influencie o equilíbrio de todo o
sistema, é a maior ou menor facilidade com que determinado ião atravessa a membrana
num momento um dos grandes determinantes do Potencial de Repouso nas nossas células
– estas, são exactamente um sistema de membrana altamente complexo cujas
condutâncias a cada ião têm a possibilidade de variar, e é quando estas condutâncias
mudam que se passa de um potencial de repouso para um potencial de acção.
Mesmo as células que não desenvolvem potencial de Acção, isto é, que não respondem a
estímulos – as células não excitáveis – têm o seu Potencial de repouso, mantido pelas
trocas iónicas que continuamente estão a acontecer entre o interior e o exterior da célula. O
valor do potencial de repouso é extremamente variável desde os -40mV em células
excitáveis do tecido muscular liso ou -90mV nas células do tecido muscular esquelético e
em células nervosas.

As células que tipicamente desenvolvem Potenciais de Acção, as células excitáveis, são as


células nervosas; as musculares e algumas células de glândulas endócrinas onde são
libertados alguns tipos de hormonas; e estas, para poderem desenvolver um Potencial de
Acção têm obviamente, de ter um Potencial de Repouso.

Potencial de Acção
Potencial de acção é a resposta de uma célula excitável a determinado estímulo e que, no
fundo é isto mesmo que define célula excitável: célula excitável é aquela que responde a
qualquer estímulo eficaz.
Quando se fala em células excitáveis, refere-se a células nervosas pois quando excitadas
vão transmitir o sinal à célula subsequente que pode ser quer uma outra (célula nervosa ou
muscular, fazendo com que o músculo responda a um sinal eléctrico) e a células
musculares que respondem contraindo-se.
Embora a resposta de uma célula muscular a um determinado estímulo seja a contracção,
isto não significa que “encurte” sempre, ou seja, diminua sempre: ela pode contrair-se e/ou
há movimento, diminuindo portanto de comprimento ou desenvolve força.
Mas como é que as células desencadeiam potencial de acção?
Em primeiro lugar, potencial de acção não é mais do que uma rápida mudança no potencial
de repouso da membrana seguido por um retorno ao potencial inicial. Isto é, todas as
células têm o seu potencial de repouso (por exemplo, o potencial de repouso numa célula
nervosa ronda os -90 mV).
O que acontece é que quando a célula desencadeia o potencial de acção, se medirmos a
diferença de potencial verifica-se que há uma rápida mudança e que rapidamente se volta
outra vez aos -90mV.
Importa ainda chamar à atenção que, embora os mecanismos sejam idênticos nos vários
tipos de células, ou seja, embora as alterações que ocorrem a nível da membrana e a nível
citoplasmático sejam idênticas, no entanto, existem grandes diferenças em termos de tempo
do potencial de acção consoante o tipo de células.

Têm 3 exemplos:
1. Motoneurónio, cujo potencial de acção ronda os 2 ms, sendo, pois,
extremamente rápido;
2. Célula muscular esquelética, sendo aqui de 5 ms, mais lento;
3. Célula muscular cardíaca

FLUIDOS - ESSAS PERGUNTAS SÃO PRA FICAR AQUI

1. Quais são os três processos envolvidos no equilíbrio da água? (pág.3)


Absorção: movimento dos fluidos do intestino para o plasmas.
Circulação: movimentos dos fluidos no corpo.
Excreção: remoção dos fluidos pelo fígado.

2. Quais os 2 papéis da água na regulação térmica?


Água ajuda a manter a temperatura corporal devido ao efeito de sudação (suar). Também
porque água tem uma capacidade térmica alta o que permite que absorva e remova
grandes quantidades de calor sem haver mudanças significativas de temperatura.

3. Dá dois exemplos de como a água pode ter um efeito de amortecimento? (pág.5)


Água age como amortecimento de proteção no fluido amniótico e fluido cerebroespinhal.

4. Dois exemplos de como a água pode ter um efeito lubrificante?


Água age como lubrificante no fluido seroso, articulações and trato gastrointestinal.

5. Explica como a água pode ser um reagente nas reações químicas que ocorrem no
corpo
Água e um reagente quando é usado nas reações químicas que ocorrem no corpo.
6. Explica como a água pode ser um produto nas reações químicas que ocorrem no
corpo.
Água é um produto quando é formado durante reações químicas que ocorrem no corpo.

7. Explica porque é que a água é uma molécula polar.


As moléculas de água estão dobradas. O oxigênio tem uma carga parcial negativa e o
hidrogênio uma carga parcial positiva. Isso permite que as moléculas de água dissolvam
iões.

8. Iões podem ser sólidos ou dissolvidos. Dá alguns exemplos de iões sólidos no


corpo.
Alguns exemplos de iões sólidos são sais depositados nos ossos e dentes. a maioria dos
outros iões no corpo estão dissolvidos.

9. Mostra como moléculas de água rodeiam os iões de sódio e cloro

10. Que papel desempenha a água no transporte.


Devido a capacidade da água de dissolver iões e moléculas dentro dos fluidos corporais,
água funciona como um meio para “entregar” nutrientes e remover restos de células através
do plasma.

11. Lista as funções da água no corpo


Regulação de temperatura, Proteção de amortecimento, lubrificante, reagente, solvente e
transporte.

12. Qual a relação entre a quantidade de gordura e a percentagem de água no corpo?


Quanto mais gordura uma pessoa tiver no seu corpo, menos água terá.

13. Quem tem tendência a ter maior água no corpo?


a. Homem ou mulher?
b. Mulher leve ou mulher pesada?
c. Bebê ou adulto?

a. homem b. mulher leve c. bebé

14. Rotula os compartimentos fluidos do diagrama da pág.10. (pág.10)


de topo para baixo: Plasma, espaço extracelular fluido, fluido intersticial, fluido intracelular
ou citosol.

15. Corresponde o tamanho dos compartimentos fluidos às percentagens de fluido


nesse compartimento. (pág.10)
62% plasma
30% intracelular
8% intersticial

62% intracelular, 30% intersticial, 8% plasma.

16. Rotula o diagrama da pág 11.


Esquerda para direita: não eletrólitos, eletrólitos, partículas suspensas, coloides, solvente

17. Lista o nome e as cargas de quatro iões positivos encontrados nos fluidos
corporais.
Ião sódio (Na+), Ião Potássio (K+), ião cálcio (Ca2+), Ião Magnésio (Mg2+)

18. Lista o nome e carga de 6 iões negativos encontrados nos fluidos corporais.
Ião cloro (Cl-), bicarbonato (HCO3-), Ião fosfato (H2PO4- e HPO42-), Iões sulfato (SO4), aniões
de ácidos orgânicos, proteínas

19. Qual o ião positivo mais importante no fluido extracelular? (pág.13)


Ião sódio (Na+)

20. Qual o ião positivo mais importante no fluido intracelular?


Ião potássio (K+)

21. Qual o ião negativo mais importante no fluido extracelular?


Ião cloro (Cl-)

22. Qual o ião negativo mais importante no fluido intracelular?


Iões fosfato (H2PO4- e HPO42-) e proteínas

23. Quais os iões negativos presentes no plasma, mas não no fluido intersticial?
Proteínas

24. O número de iões positivos numa solução corporal é igual ao número de iões
negativos num fluido corporal?
Não porque cada ião tem uma carga diferente

25.O número de cargas positivas é igual ao número de cargas negativas num fluido
corporal?
Sim porque o número de cargas tem de ser sempre o mesmo.

26. Lista as diferentes funções dos eletrólitos no corpo.


1-Cofatores, 2- potenciais de ação, 3-secreção, 4-contração muscular, 5-equilíbrio
ácido/base, 6-transporte ativo secundário, 7-osmose

27. Quando os eletrólitos agem como cofatores para as enzimas, as enzimas podem
efetuar a sua função sem o cofator? Não

28. O que é a osmose?


Osmose e o movimento da água através duma membrana, do lado com mais água(e menos
soluto) para o lado com menos água (mais soluto).

29. Qual a força que faz haver a osmose?


Se aumentarmos a concentração de soluto diminuímos a concentração de água. Água
continua a mover-se livremente através da membrana em ambas direções, mas menos
água vai se mover do lado com maior concentração de soluto porque há uma maior chance
de colisão entre uma molécula de água e um canal no lado menos concentrado.

30. O que é uma solução hipotônica e hipertônica?


Uma solução hipotônica e menos concentrada em soluto e uma hipertônica e mais
concentrada em soluto.

31. O que acontece às hemácias quando colocadas numa solução hipertónica?


Elas encolhem

32. O que acontece às hemácias quando colocadas numa solução hipotónica?


Aumentam de tamanho e pode ocorrer lise

33. O que é a pressão osmótica?


Pressão osmótica e a pressão externa aplicada no topo do fluido que previne a ocorrência
de osmose. Quanto maior o número de partículas de soluto dissolvido na solução, maior a
pressão osmótica.

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