Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. Indivíduo de 75 Kg
3. Explique a razão pela qual o consumo alimentar de sódio, geralmente não leva à
hipernatremia, mas pode levar à hipertensão?
O consumo alimentar de sódio, aumenta a osmolaridade e o fluido extracelular, por um lado
é desencadeado a secreção da ADH que promove a reabsorção de H2O nos tubos coletores
dos rins. Por outro é desencadeado o estímulo da sede que faz ingerir mais água, (volume
FEC aumenta) e consequentemente a pressão arterial também aumenta, assim há uma
permissão da excreção de água e sódio, que leva a hipertensão mas não a hipernatremia,
pois não há soluto em excesso.
50% H2O à 60 Kg - 30 L
48 Kg – x
X= 24L
(2/3) x 24 L = 16 L
4.4 Se essa pessoa recebesse 3L de solução salina isotónica por via venosa quais
seriam os novos valores de cada uma dessas variáveis?Os valores mantêm-se
5.Os substitutos de sal vendidos sob designações como “sal light” geralmente
contém uma parte de KCl cujo gosto salgado não é tão agradável como o do NaCl.
Por que razão o consumo de KCl como substituto do NaCl teria menor probabilidade
de aumentar a pressão arterial?
Sistema Circulatório
Uns dias antes de uma prova de atletismo, é retirada uma amostra de sangue a um
atleta, dessa amostra é retirado o plasma e o restante (GV) é congelado. Momentos
antes da prova esses GV são injetados no atleta. De que modo este tipo de doping
pode melhorar o desempenho físico do atleta? Este atleta fez a com o objetivo de
promover as hemácias do seu sangue e assim a sua medula óssea produzirá mais
hemácias para repor as perdidas, e perto da hora da sua competição ele injeta o sangue
guardado, havendo assim hemácias em excesso para transportar o oxigênio para o sangue,
havendo assim uma melhora em seu rendimento. No entanto, o aumento do número de
glóbulos vermelhos pode dificultar o fluxo sanguíneo e aumentar a pós-carga.
Uma pessoa que consuma regularmente um composto que cause hipoventilação, terá
maior ou menor quantidade de eritrócitos no sangue? Porquê? Uma pessoa que
consuma regularmente um composto que cause hipoventilação irá ter uma menor
quantidade de eritrócitos no sangue porque irá reduzir a concentração média de oxigênio
nos alvéolos
•Começa quando a PK, o HWHK, factor XI • O fator X ativado junto ao fator V ativado
e XII são expostos a cargas negativas do formam um complexo (Complexo
vaso lesado, isso é chamado de "fase de protrombinase) que irá ativar a protrombina
contacto". em trombina.
Lei de Frank-starling
O aumento da força de contração quando ocorre um aumento do retorno venoso (pré-
carga). Variações no volume de enchimento do ventrículo, antes da sístole, ocasionam
mudanças no volume de sangue libertado. Quanto mais o ventrículo é preenchido com
sangue, durante a diástole (volume no final da diástole), maior o volume de sangue libertado
pelo ventrículo durante a contração sistólica resultante
26. Uma pessoa sadia perde 1L de sangue. Como se alterariam os seguintes factores
(DC, pressão venosa central total-PVC, pressão arterial média-PAM e resistência
periférica total- RPT) Como consequência imediata da perda de sangue, antes que
tenha havido tempo para ocorrência de qualquer compensação?
Que efeito vai ter a compensação reflexa da perda do litro de sangue?
DC = DS X FC F= ó F x R
Débito cardíaco à Volume de sangue bombeado por minuto
Frequência cardíaca à Batimento por minuto
D. Sistólica à Volume de sangue que sai em cada batimento
O débito cardíaco, a pressão venosa central e pressão arterial média diminuem, isto devido
a frequência cardíaca e ao fluxo sanguíneo que diminuem pois há menos sangue a circular.
Ao haver diminuição do fluxo, desencadeia a autorregulação, a pouca disponibilidade de O 2
nos tecidos, faz com que ocorra a acumulação de metabolitos vasodilatadores (óxido nítrico,
ADP, CO2, ácido láctico, iões H+ e K+), ou seja, há o estiramento da parede dos vasos no
órgão, a dilatação das arteríolas faz com que o fluxo seja restaurado.
Imediato Compensação
Débito cardíaco Diminui Aumenta
O que é o ECG?
É o registo da voltagem gerado pelo coração na superfície do corpo, durante cada
batimento.
Uma artéria dá origem a dois ramos, um dos quais tem metade do raio do outro. Se o
fluxo sanguíneo na artéria é de 10mL/min, qual seria o fluxo em cada um dos ramos?
r2 = ½ r1
R= 1/ r4
R=1/(1/2)4 = 16
Sangue +- 5L
55-66% plasma (a água constitui 90% do plasma sanguíneo)
33-45% o resto
Viscosidade em relação aos componentes sanguíneos.
3.Ordem crescente de vasos sanguíneos por pressão sanguínea que estão sujeitos.
(menor pressão para o maior)
8. Sinónimo de edema
12.Outra versão:
2- três mecanismos para regular o ph e seu eficácia de actuação como também o tempo
de reacção.
10- ingestão excessiva de sal o que vai fazer na pressão arterial e explicar os
mecanismos a longo e a curto prazo.
Mãe diz que o filho fez um ECG que revelou um sopro no coração. Convence-lhe?
Um ECG mede a atividade elétrica do coração e não pões em evidência um sopro cardíaco.
Os sopros são detectados por auscultação de sons cardíacos.
A criança pode ter um sopro, mas não foi detectado por ECG.
Numa noite fria a joana entra num jacuzzi quente. O que acontece à sua frequência
cardíaca?
A temperatura cutânea e corporal da joana aumenta, levando À vasodilatação cutânea. A
resistência periférica diminui e com ela a pressão arterial. A estimulação simpática do
coração aumenta e com isso aumenta a frequência cardíaca.
O que é a coagulação
A coagulação é uma série de reações enzimáticas em cascata que termina com a formação
do fator X que leva à formação de trombina. Esta permite a transformação de fibrinogénio
em fibrina.
Quais os alimentos para um bom sangue. E o seu défice o que podem causar? Dê 4
exemplos.
Ferro - Anemia
B12 - Formação de GV
K - Coagulação
Ca2+ - Osteoporose
Sistema Respiratório
Sistema Digestivo
As proteínas são digeridas por ação das enzimas pepsina e tripsina. Elas são absorvidas no
duodeno, no estômago, na borda em escova e no interior dos enterócitos. Os aminoácidos
são absorvidos em direção ao íleo. E os péptidos também são absorvidos na forma de
tripeptídeos.
a.Pepsina - estômago - ataca certas ligações peptídicas - importante na digestão do
colagénio
b. Duodeno - enteroquinase (mucose duodenal) activa tripsinogénio em tripsina - esta activa
quimiotrispsinogénio, procarboxipeptidase - quimiotripsina e carboxipeptidase - digestão na
borda em escova e no interior do enterócito
c. Absorção
1. co-transporte com o sódio
2. difusão facilitada - proteínas especiais de transporte
d. Péptidos são absorvidos em forma de di- e tripéptidos nas membranas do lúmen
intestinal
Sistema Urinário
Sistema Hormonal
Sistema Reprodutor
Sistema Nervoso
Porque é que a Arterosclorose renal causa hipertensão? (obstrução da artéria renal leva
a um fluxo não normal de sangue nos rins, logo a filtração e a absorção também não
decorrerão normalmente, assim devido à não chegada de Na+ ao tubo contorcido proximal,
leva a um estímulo de libertação da aldosterona que leva à reabsorção de sódio e
consequente reabsorção de água, logo vai aumentar o volume sanguíneo e aumenta
também consequentemente a pressão sanguínea.)
Que tipos de estímulos sensoriais são integrados para regular a secreção de ADH?
Qual dos estímulos predomina?
A hipovolemia é um potente estimulador do sistema renina-angiotensina-aldosterona: baixa
de perfusão renal – liberação de renina – pouco sódio na mácula densa – estímulo à
produção de renina, angiotensina e aldosterona, que tende a estimular no túbulo
contornado distal à reabsorção de cloreto de sódio e água. A aldosterona estimula a
reabsorção de cloreto de sódio e água, um volume líquido isosmótico. Portanto, o impacto
dessa ação é óbvio sobre a volemia, mas não modifica a osmolaridade do organismo.
O principal estímulo para secretar ADH é a hiperosmolaridade. A força que determina a
osmose é a força osmótica, de um lado mais diluído para um lado mais concentrado. O lado
mais diluído é o interior do canalículo e o mais concentrado é o interstício da medula. O
ADH abre canais que permite a passagem de água do interior dos canalículos em direção
ao interstício. A força física para a passagem de água é a hipertonicidade da medula
renal.Os osmorreceptores do hipotálamo aumentam a secreção de ADH em
hipertonicidade. A volemia modifica a sensibilidade do sistema de secreção de ADH à
osmolaridade, mas o estímulo para a sua secreção é a tonicidade do organismo.
Dessa forma, mantém-se no interior da célula uma concentração grande de cargas + que
mantêm o potencial num plateau até um determinado ponto. No momento em que esses
canais lentos se fecham, começa o efluxo de potássio.
Líquidos corporais
Pergunta sobre o como ingerir uma colher de sal muda a homeostasia? (menos sódio
ou mais potássio)
Resposta: Fica na matriz extracelular, altera o equilíbrio entre intracelular e extracelular,
aumentou-se a osmolaridade no extracelular comparado com a intracelular, o equilíbrio é
restabelecido através do mecanismo da sede (feedback positivo), sistema ADH, comunica
aos rins e reabsorve água e a urina será muito concentrada. Existe mais de um sistema
compensatório. As células cedem a água. Do intracelular para o extracelular, célula fica
hipertónica em relação ao exterior, dá-se a plasmólise.
Extracelular:
Ø Na, CL e bicarbonato, oxigénio e nutrientes como glicose, ácidos gordos aminoácidos
Ø Co2 e outros produtos do metabolismo excretados pelos rins
Intracelular:
Ø K, Mg; PO4+
O que é a ADH?
É uma hormona antidiurética, estimulada por osmorreceptores hipotalâmicos em resposta à
desidratação. A ADH liga-se a recetores dos ductos coletores e induz a síntese de
aquaporinas que leva à reabsorção de água.
Na presença de ADH- urina hipertónica.
Na ausência de ADH- urina hipotónica.
O que é o FNA?
Fator natriurético, produzido na aurícula loboauricular. É um péptido que leva à eliminação
de sódio para corrigir o volume sanguíneo e a pressão arterial.
É estimulada pela pressão na aurícula esquerda.
O que é a Diapedese?
É saída dos leucócitos dos vasos sanguíneos. O processo ocorre normalmente quando
parte do organismo está lesado, pelo que o processo de inflamação é necessário.
1. Uma pessoa com 75 Kg. Na+ plasmático de 145 mOsm/L. Supondo que a água
corporal é de 50%.
Cálculos:
37,5*2/3=25 145*12,5=1812,5
7500/28=267,9
Se um homem não fumador, fumar 1 maço de cigarros por dia durante uma semana, o
que acontece aos glóbulos vermelhos.
O número de glóbulos vermelhos aumentava, porque os tecidos vão necessitar de oxigénio
mais rapidamente, a qual os pulmões não respondem por terem uma maior concentração
de CO2, o EPO será libertado pelos rins de modo a formar mais glóbulos vermelhos que
possam transportar o oxigénio a todo o corpo. (não sei se está certo foi o que escrevi no
exame)
1- Complete a tabela.
Uma leve ativação simpática, faz com que o fluxo sanguíneo renal total diminua, na
qual a TFG mantém-se inalterada. O que protege a filtração glomerular das alterações
da pressão de fusão?
R:A arteríola aferente dilata, a eferente contrai o que provoca o restabelecimento da taxa de
filtração glomerular.
Os níveis de ADH e HNA regulam o sistema de distensão auricular. Porque é que esta
parte do sistema cardiovascular é regulado pelos sistemas de regulação do volume
extracelular?
Outras questões
Suponha que um tumor esteja a pressionar e obstruindo o ureter direito. Que efeito
pode ter sobre a PH no líquido na cápsula de Bowman e consequentemente sobre o
ritmo de filtração do rim direito?
Iria aumentar a PH na cápsula de Bowman e, como esta é uma pressão que se opõe à
filtração glomerular, a filtração diminuirá.
Explique qual o papel do rim numa condição de acidose respiratória e numa situação
de alcalose respiratória.
Numa situação de acidose respiratória o rim pode compensar eliminando o excesso de
ácidos através duma maior secreção de H e reabsorção de bicarbonato. Inversamente,
numa situação de alacalose respiratória, o rim passará a diminuir a secreção de H e a
diminuir a reabsorção de bicarbonato.
Qual o local do néfron que é o sítio de ação da ADH? O ADH é suficiente para
produzir uma urina concentrada? Explique qual o papel desta hormona e como
ocorre a formação da urina concentrada.
A ADH atua no ducto coletor aumentando a permeabilidade à água com o consequente
aumento na sua reabsorção. Para ocorrer reabsorção de água também é necessária a
presença de um gradiente osmótico entre a medula renal e o líquido tubular, sendo,
portanto, a medula hiperosmótica, em relação ao líquido tubular favorecendo a reabsorção
de água.
Faça corresponder:
Néfron – Unidade funcional do rim.
Ducto coletor – local de reabsorção facultativa de água.
TCP – local de reabsorção obrigatória de água.
Células justaglomerulares – células modificadas na arteríola aferente produzem renina.
Células principais - Células da parte final do túbulo distal e ducto coletor reguladas pela
aldosterona.
O que é clearence ou depuração renal? Que substâncias podem ser usadas para
medir o RFG?
Depuração renal de uma substância é o volume do plasma que é completamente depurado
da substância pelos rins por unidade de tempo. A depuração pode ser avaliada com uma
substância que é livremente filtrada, não sendo reabsorvida nem secretada pelos túbulos
renais, a inulina, por exemplo, é um polissacarídeo que pode ser administrado
endogenamente, para avaliar o ritmo de filtração glomerular.
Afirmações correctas:
a) A filtração glomerular é quando um líquido é filtrado através dos capilares glomerulares
para a capsula de Bowman e se transforma num ultrafiltrado.
b) Reabsorção é a passagem de água e solutos essenciais do ultrafiltrado para o sangue
dos capilares peritubulares.
c) Secreção é a passagem de algumas substâncias como ácidos e bases orgânicas, dos
capilares peritubulares para o líquido tubular.
d) Excreção é a quantidade de determinada substância eliminada por unidade de tempo.
Relacione:
Ducto coletor – células principais: Reabsorção variável de água e secreção de K+.
Parte inicial do túbulo proximal: Reabsorção isosmótica de água e soluto.
Ducto coletor – células intercaladas alfa: reabsorção de K+ e secreção de H+.
Segmento ascendente espesso da ança: impermeável à água, reabsorção de soluto.
Segmento descendente da ança: permeável à água, reabsorção de água.
Porção inicial do túbulo distal: reabsorção de solutos e de Ca2+.
V ou F:
a) Numa situação de hipervolemia, ocorre secreção de ANP que promove dilatação da
arteríola aferente e constrição da asteríola eferente, elevando a TFG. V
Selecione a correta:
No TCP, quando o sódio é reabsorvido, o H+ é secretado para o lúmen e combina-se com o
bicarbonato filtrado para gerar CO2 e H2O. Estes penetram na célula para formar HCO3-,
resultando na reabsorção de bicarbonato.
VeF
a) Para a produção de urina concentrada, é unicamente necessário a existência da
ADH, que aumentará a reabsorção de água no ducto coletor. F – são necessárias
também a presença e manutenção da hipertonicidade medular para promover a reabsorção
osmótica de água.
Outras questões:
A secreção tanto da ADH como HNA é afectada pela distensão auricular. Porque
razão essa parte da circulação é monitorizada tão rigidamente pelos sistemas que
controlam o volume extracelular?
Escolhas múltiplas:
1. O mediastino é uma região situada entre _________
a- Os pulmões e o coração c- O tórax e o abdômen
b- As duas pleuras d- O coração e o pericárdio
7. O pH do sangue é:
a- Ligeiramente básico
b- Ligeiramente ácido
c- Ácido
d- Neutro
12. A doença hemolítica dos recém-nascidos ocorre quando uma mãe é _ e o feto é _.
a- Negativo; positivo c- Positivo; negativo
b- Positivo; positivo d- Negativo;negativo
14. Qual dos seguintes componentes não possui normalmente sangue bem
oxigenado?
a- As artérias pulmonares c- A aorta
b- As veias pulmonares d- A aurícula esquerda
20. Quer a via intrínseca quer a via extrínseca levam à activação do ______
a- Factor XII c- Factor XI
b- Factor VII d- Factor X
21. A Coagulação pode ser evitada mediante a adição de ___ à amostra de sangue:
a- Fibrinogénio c- Heparina
b- Fibrina d- Factor de von WIllebrand
24. Durante o período refractário absoluto a membrana celular não responde porque:
a- Os canais de sódio estão ou abertos ou fechados mas inactivos
b- Os canais de potássio estão temporariamente fechados
c- A membrana está hiperpolarizada
d- Todas as opções anteriores
26.Uma pessoa com uma pressão sanguínea 150/70 mmHg tem uma pressão de pulso
de:
a- 50 mmHg c- 80 mmHg
b- 60 mmHg d- 70 mmHg
27. Qual dos seguintes elementos não é considerado um factor determinante da taxa
de fluxo sanguíneo num determinado vaso:
a- Viscosidade do sangue c- Diâmetro do vaso
b- Comprimento do vaso d- Espessura da parede do vaso
31. Uma artéria dá origem a dois ramos, um dos quais tem 1/3 do raio do outro. Se o
fluxo sanguíneo na artéria é de 10 ml/min, qual seria o fluxo em cada um dos ramos?
a- 0,123 e 9,877 ml/min
b- 0,625 e 9,375 ml/min
c- 0,325 e 9,675 ml/min
d- Nenhuma das opções anteriores
32. A frequência cardíaca é controlada:
a- Pelo retorno venoso
b- Pelo grau de contratilidade do ventrículo
c- Pela inervação cardíaca
d- Pela pós-carga
No metabolismo das proteínas, os aa são quebrados em nh2 que se transforma em nh3 que
depois é convertida em ureia no fígado. Esta é um importante constituinte da urina formado
basicamente por derivados da digestão das proteínas, pois estas não são absorvidas ao
longo do processo de absorção/reabsorção de iões/compostos. Assim, uma ingestão
deficiente de proteínas afeta a reabsorção e filtração. Um vegetariano ingere muito menos
proteínas, logo terá muito menos ureia na urina, logo a filtração e reabsorção será menor.
Explique porque é que os humanos não devem beber água salgada como método de
hidratação.
Os humanos não devem ingerir água salgada por ser uma solução hipertónica (Cloreto de
sódio), a qual pode provocar a desidratação celular causada pela perda de água
extracelular ou excesso de eletrólitos extracelulares: as células perderão água, e organismo
irá se desidratar ainda mais. Para que os rins possam eliminar este excesso de sal, uma
grande quantidade de água é perdida por osmose. Portanto, se essa pessoa continuasse a
beber água salgada, ela acabaria por morrer de desidratação.
A Organização Mundial de Saúde alerta para o facto dos valores da Tensão Arterial estarem
relacionados com o risco de Doença Cardiovascular (por exemplo: a angina de peito, o
enfarte de miocárdio, casos de congestão cerebral, etc.).
A Tensão Arterial aumenta naturalmente com a idade (1 mm por ano após os 30 anos).
Este aumento resulta do “envelhecimento” normal das artérias.
Nos adultos até aos 64 anos, os valores normais de Tensão Arterial são os indicados no
quadro seguinte:
Hipertensão
Uma contração tetânica produz uma maior tensão do que um "twich" singular porque
mais unidades motoras são ativadas quando as estimulamos a uma frequência
elevada. Verdadeiro.
Quais são as três ondas principais do ECG? Que eventos correspondem a cada uma
delas?
O eletrocardiograma normal é composto por uma onda P, um complexo QRS e uma onda T.
O complexo QRS é comumente formado por três ondas distintas, a onda Q, a onda R e a
onda S.
As três ondas principais do ECG são a onda P, o complexo QRS e a onda T.
A onda P é produzida por potenciais elétricos gerados à medida que as aurículas se
despolarizam, antes de se contraírem. O complexo QRS deve-se aos potenciais gerados
quando os ventrículos se despolarizam, antes de se contraírem, isto é, conforme a onda de
despolarização, propaga-se por meio dos ventrículos. Assim tanto a onda P quanto os
componentes do complexo QRS são ondas de despolarização.
A onda T é a razão dos potenciais gerados durante a recuperação dos ventrículos do
estado de despolarização. Esse processo normalmente ocorre no músculo ventricular após
a despolarização, sendo essa onda conhecida como onda de repolarização.
1) Frequência cardíaca
2) Pré-carga
-O volume de sangue / quantidade de fibra esticada nos ventrículos no final da diástole (isto
é, antes da próxima contração)
-É afetado pela pressão sanguínea venosa e pela taxa de retorno venoso. A pré-carga
aumenta à medida que a vasoconstrição e o volume de líquidos aumentam.
3) Pós-carga
-A resistência contra a qual o ventrículo deve bombear. Pós-carga excessiva = difícil bombear sangue
→ CO / SV reduzido.
-Os fatores que aumentam a pós-carga incluem: estenose aórtica e pulmonar, HTN
sistêmica e pulmonar, vasoconstrição.
4) Contratilidade
- Capacidade de contração do músculo cardíaco; refere-se à força da contração.
Nos Jogos Olímpicos de Inverno realizados nos Estados Unidos da América, uma das
atletas foi eliminada no exame “antidoping” porque, embora não houvesse vestígio
de nenhuma substância estranha em seu organismo, ela apresentava uma taxa de
hemácias e de hemoglobina muito mais alta que a média das atletas de sexo feminino
com a mesma idade. O Comitê Olímpico considerou imprópria sua participação nos
jogos porque:
a) A maior taxa de hemácias permitiria uma menor oxigenação do sangue e uma maior
obtenção de energia.
b) O aumento do número de hemácias poderia causar uma diminuição do número de
plaquetas e uma hemorragia interna.
c) A maior taxa de hemácias poderia causar uma sobrecarga no músculo cardíaco e um
possível infarto do miocárdio.
d) A maior taxa de hemácias permitiria uma maior oxigenação do sangue e uma maior
obtenção de energia.
e) A maior taxa de hemácias causaria um aumento na taxa de respiração e uma intoxicação
sanguínea causada pelo aumento de ácido carbônico no sangue.
Um rapaz foi a uma consulta médica para realizar exames de rotina. Após analisar os
resultados de seu hemograma, o médico disse que houve uma grande redução no
número de plaquetas, o que as deixava em um nível muito abaixo do esperado para
um indivíduo normal daquela idade. O médico informou, então, que o baixo número
desse componente do sangue poderia levar a quadros de:
a) anemia.
b) infecções.
c) viroses.
d) hemorragias.
e) leucemia.
A hemofilia é uma condição genética que afeta a coagulação do sangue, o que pode
provocar sangramentos prolongados na pessoa com esse tipo de problema. A forma
mais comum de hemofilia é o tipo A, que afeta o fator de coagulação:
a) III.
b) IV.
c) V.
d) VII.
e) VIII.
Organize os eventos seguintes pela ordem em que ocorrem (alguns podem sobrepor-
se):
complexo QRS
contração auricular
repolarização auricular
onda T
contração isovolumétrica
primeiro ruído cardíaco
ejeção
onda P
segunda ruído cardíaco
1. Membranas celulares
A membrana celular é formada por uma dupla camada de fosfolípidos e por proteínas,
sendo semipermeável, permitindo a passagem de determinadas substâncias e impedindo a
de outras. Os lípidos que as constituem são muito variados, sendo os fosfolípidos (como a
fosfatidilcolina e a fosfatidiletanolamina) e o colesterol os mais importantes. As proteínas
que constituem a membrana podem ser intrínsecas (atravessam a membrana) ou
extrínsecas (localizam-se fora da membrana, à sua superfície).
Em termos de transporte há um conceito que é logo fundamental nós termos desde o início:
a membrana citoplasmática vai permitir os meios intra e extra-celulares sejam muito
diferentes na sua constituição, o que vai ser fundamental nos processos que ocorrem
nestes meios.
Contém no seu interior enzimas, receptores e antigénios.
É a nível da membrana celular que recebemos a maior parte dos antigénios, que são
determinantes na formação de anticorpos, que muitas vezes nos defendem de agressões
exteriores.
Funções da membrana:
2. Transporte
2. “Through” – onde a passagem das moléculas através da membrana se faz com contacto
íntimo com a membrana.
a. Difusão;
b. Osmose;
c. Transporte mediado por proteínas (facilitado, activo, outros…)
1. “Across”
A. Endocitose
É a entrada de matéria dentro da célula, que se baseia, fundamentalmente na invaginação
da membrana citoplasmática, que envolve a substância a entrar para a célula.
Alguns processos de endocitose são mediados por receptores químicos que se encontram à
superfície das membranas celulares. Esses receptores são constituídos por clatrina, e
reconhecendo apenas determinadas substâncias, conferem especificidade à membrana.
Este processo necessita de consumir energia, sob a forma de ATP, sendo, assim, um
processo activo.
Pode fazer-se de duas maneiras:
Fagocitose – quando as substâncias a incorporar nas células são partículas;
Pinocitose – quando as substâncias a incorporar nas células são moléculas
solúveis.
B. Exocitose
É a eliminação da matéria pelas células, sem contacto íntimo com a membrana (portanto, o
inverso do processo de endocitose).
Há vários exemplos no nosso organismo onde este tipo de transporte é extremamente
importante:
Neurotransmissores – de entre os quais podemos falar: na noradrenalina do sistema
nervoso simpático e na acetilcolina do sistema nervoso parassimpático. Estes
neurotransmissores estão armazenados em vesículas na célula, e quando há um
estímulo eficaz, desencadeia-se um potencial de acção, provocando a libertação
destas células pelo processo de exocitose.
Zimogéneos – são enzimas que se encontram armazenados em vesículas dentro
das células de forma inactiva e que quando libertadas se tornam activas.
Por curiosidade:
Numa situação de pancreatite aguda (havendo uma inflamação aguda do pâncreas),
causada por abuso de álcool ou pela existência de cálculos que existem na vesícula biliar,
estas enzimas são libertadas em enormes quantidades para dentro do pâncreas,
provocando a destruição de células pancreáticas, levando à necrose de determinadas
zonas deste órgão.
C. Fusão de vesículas
Como o próprio nome indica, é o processo onde ocorre a fusão de vesículas, sendo como
exemplo:
A fusão de vesículas fagocíticas com lisossomas;
A fusão de vesículas de retículo endoplasmático com sacos membranosos do
aparelho de Golgi.
A. Difusão
Quando temos átomos ou moléculas em solução, estes estão constantemente a
movimentar-se, com movimentos brownianos, que são movimentos térmicos aleatórios.
Acontece que há uma tendência para que haja equilíbrio entre duas soluções com
concentrações diferentes que estejam separadas por uma membrana – difusão.
Este processo varia com o quadrado das distâncias. Desta forma, para distâncias muito
pequenas (1 μm) a difusão far-se-á de forma muito fácil e rapidamente. No entanto, para
distâncias maiores (100 μm) a difusão far-se-á de forma lenta, não sendo a maneira mais
eficaz que equilibrar concentrações de meios distantes (como é o caso de células muito
grandes, como as células nervosas). Este processo não consome energia.
J = -D.A.dc/dx
Esta lei permite-nos obter a taxa de difusão por unidade de tempo, sendo proporcional à
área do plano (A), ao gradiente de concentração através do plano (dc/dx) e ao coeficiente
de difusão que é característico de cada elemento (D).
B. Osmose
Osmolaridade e Osmolalidade
Osmolaridade distingue-se da osmolalidade uma vez que a primeira mede o número de
osmoles por litro, enquanto que a osmolalidade mede o número de osmoles por quilo.
Embora seja mais correcto falar de osmolalidade, por que não depende da temperatura; na
prática é mais habitual falar de osmolaridade, até porque medimos a osmolaridade do
sangue (que é habitualmente estável: 300 000 osmol/L).
π – pressão osmótica
i – número de iões dissociados;
R – constante de gás;
T – temperatura absoluta;
m – concentração molal de soluto (nsoluto/msolvente em Kg)
c – concentração molar.
π = i.R.T.Ø.c
Osmolaridade e Células
O líquido extracelular deve ser iso-osmótico (mesma – isso – osmolaridade), porque as
membranas são muito permeáveis à água e, em caso de diferença osmótica, haveria ou a
entrada excessiva de água nas células, provocando o inchaço e a lise celular; ou haveria a
saída de água das células, provocando a desidratação celular.
Os eritrócitos são células bicôncavas, que funcionam muito bem como osmómetros, uma
vez que o meio intracelular tem igual concentração à do meio extracelular (NaCl 0 154mM).
Quando isto não acontece, se o meio intracelular do eritrócito é hipotónico, há a tendência a
sair água da célula,; se o meio intracelular do eritrócito é hipertónico, há a tendência da
água entrar nos eritrócitos, provocando a deformação do eritrócito que fica esférico e sofre
lise, sendo estas as repercussões de uma doença, a esferocitose hereditária.
1. Transporte activo
Bombeia uma substância contra um gradiente de concentração ou potencial
electroquímico;
Transporte com gasto de energia, podendo distinguir-se em:
Ø Transporte activo primário – está ligado directamente ao metabolismo
celular, utilizando ATP ou outros metabolitos de alta energia. Ex: Na+, K+-
ATPase, K+, H+-ATPase (ao nível do estômago);
Ø Transporte activo secundário – a energia é fornecida pelo gradiente de
sódio criado na célula. Ex: aminoácidos neutros.
2. Transporte facilitado
Tende a igualar as concentrações nos dois lados da membrana;
Não requer energia;
Geralmente não é inibido por inibidores metabólicos. Ex: monossacáridos
(glicose);
Potencial de Repouso
Os primeiros estudos sobre Potencial de Acção (PA) e Potencial de Repouso (PR) foram
feitos pelo fisiologista Huxley e a compreensão do PR de uma célula baseia-se em
princípios físicos.
Se colocarmos um dos eléctrodos de um voltímetro dentro de uma célula e outro fora da
mesma, o aparelho vai registar uma diferença de potencial entre os dois lados da
membrana, sendo que o interior da célula é negativo relativamente ao seu exterior.
Há dois aspectos fundamentais a considerar – qualquer movimento iónico através de uma
membrana tem a ver, por um lado, com a concentração química, e portanto, com a
concentração do ião em causa nos dois lados da membrana; e, por outro, com a diferença
de potencial (ddp) elétrico existente entre os dois lados dessa membrana. Estes factores
estão sempre interligados, e é do somatório de ambos que se vai poder prever em que
sentido um determinado ião irá atravessar a membrana.
O potencial eletroquímico (μ) de um ião numa solução calcula-se pela fórmula:
μ = μ0 + R.T.ln C + z.F.E
em que:
μ0 – constante de cada ião;
R – constante dos gases ideais;
T – temperatura absoluta;
Ln C – logaritmo neperiano da concentração da substância;
Z – valência, com o sinal, do ião em questão (+2 para o Ca2+; -1 para o Cl-, etc);
F – constante de Faraday;
E – diferença de potencial eletroquímico.
Define-se, então, potencial eletroquímico como sendo a energia química potencial que
move 1 mol de entidades de acordo com a sua concentração e potencial eléctrico. Assim,
salienta-se que a parcela R.T.lnC se refere à parte química, ou seja, ao peso das
concentrações; enquanto z.F.E diz respeito à parte eléctrica, isto é, ao quanto o potencial
daquela solução vai influenciar as trocas iónicas.
Pretendendo-se estudar, não soluções, mas membranas e trocas realizadas através delas,
fala-se de equilíbrio eletroquímico de uma solução, e a diferença de potencial eletroquímico
é a diferença que existe agora entre um dos lados da membrana e o outro numa solução.
No sistema representado ao lado, a membrana é permeável ao K+, que se encontra em
concentrações: [K+] = 1 M, do lado A, e [K+] = 0,1 M do lado B. O sistema vai entrar em
equilíbrio, isto é, os iões K+ vão passar para o lado B porque a sua força química é muito
superior do lado A. Contudo, cada ião que passa de A para B estará a colocar uma carga
positiva em excesso do lado B da membrana, e ao mesmo tempo, uma carga negativa em
excesso do lado A (por ter retirado uma carga positiva); até que se atinge um ponto em que
o número de cargas eléctricas negativas do lado B impedem que mais ião K+ atravesse a
membrana, ou seja, atinge-se o estado de equilíbrio eletroquímico (o equilíbrio é dinâmico,
e apenas do ponto de vista de raciocínio matemático se considera como estático, como
condição atingida).
Quando a expressão se iguala a zero pode-se dizer que o sistema está em equilíbrio
eletroquímico, não se altera que corresponde à Lei de Nernst.
Contudo, é conveniente utilizar uma fórmula mais simples, que tenha log 10 em vez de ln.
Então, dado que R, F, e E são constantes, ln(x) = 2,303.log10(x), e para T = 29,2ºC
(temperatura muito utilizada em experimentação física, e que não dista muito dos 37ºC do
corpo humano), substituindo na fórmula obtém-se:
Isto quer dizer que, partindo do estado inicial, o sistema vai atingir o seu estado de equilíbrio
quando EA-EB = -60 mV, ou seja, quando existir um potencial de -60mV do lado A, altura em
que terminará o movimento iónico.
De acordo com a Lei de Nernst; e dado que a concentração iónica do lado A é dez vezes
superior à existente do lado B, o potencial de equilíbrio é de +60mV – superior em 40mV ao
Potencial de Equilíbrio do sistema. Haverá, portanto, uma sobreposição da força eléctrica
que determinará que os iões atravessem a membrana de B para A.
Aplicando a equação de Nernst a um sistema com um determinado potencial eléctrico, que
tenha o mesmo sinal e um valor inferior ao do Potencial de Equilíbrio, há uma sobreposição
da parte química (concentração) à parte eléctrica, e haverá ainda algum movimento iónico a
favor do gradiente químico. Por outro lado, num sistema cujo Potencial Eléctrico seja do
mesmo sinal, mas de valor superior ao do potencial de Equilíbrio (-60mV), o Potencial
Eléctrico sobrepõe-se ao Potencial de Equilíbrio, puxando, mesmo contra o gradiente de
concentração, iões nesse sentido. Sempre que o sinal do Potencial for contrário ao do
Potencial de Equilíbrio dado pela Lei de Nernst, as duas forças – química e eléctrica – vão
actuar no mesmo sentido.
Efeito Donnan
Num sistema que possua vários iões em solução, considerando o K+ e o Cl-, por exemplo,
tendo como base a Lei de Nernst, o equilíbrio eletroquímico é explicado pela Relação de
Donnan, ou equação de Gibbs-Donnan, aplicável a qualquer para anião/catião univalentes
em equilíbrio em dois compartimentos separados por uma membrana. No equilíbrio, Δμ(X+)
= 0 e Δμ(Y-) = 0.
Deste modo, quando K+ e Cl- atingem o equilíbrio, Δμ(K+) = 0 e Δμ(Cl-) = 0, e de acordo
com a Relação de Donnan: [K+]A[Cl-]A =[K+]B [Cl-]B:
Um sistema mais próximo da realidade é aquele cuja membrana possui permeabilidades
selectivas, sendo permeável à água, ao potássio, ao cloro, mas impermeável a um ião
negativo (situação importante ao nível das nossas células, em que tal ião negativo
impermeável à membrana corresponde a macromoléculas como proteínas e ácidos
nucleicos.
Este sistema irá obedecer igualmente à Lei de Nernst e à relação de Donnan. O potássio,
cujas concentrações são isoplasmáticas dos dois lados da membrana, vai ser atraído para o
lado A que apresenta um acréscimo de carga negativa provocado pelo ião Y-, que não
atravessa a membrana. Consequentemente, a saída do K+ de B deixa o compartimento
electricamente negativo, o que determina a passagem de Cl- também para A. De acordo
com a relação de Donnan, o equilíbrio foi atingido quando o produto das concentrações
iónicas de K+ e Cl- dos dois lados da membrana se igualou:
[K+]A[Cl-]A = 0,133 x 0,033 = 0,0666 = [K+]B [Cl-]B
Ainda que o facto de dissolver iões não permeáveis influencie o equilíbrio de todo o
sistema, é a maior ou menor facilidade com que determinado ião atravessa a membrana
num momento um dos grandes determinantes do Potencial de Repouso nas nossas células
– estas, são exactamente um sistema de membrana altamente complexo cujas
condutâncias a cada ião têm a possibilidade de variar, e é quando estas condutâncias
mudam que se passa de um potencial de repouso para um potencial de acção.
Mesmo as células que não desenvolvem potencial de Acção, isto é, que não respondem a
estímulos – as células não excitáveis – têm o seu Potencial de repouso, mantido pelas
trocas iónicas que continuamente estão a acontecer entre o interior e o exterior da célula. O
valor do potencial de repouso é extremamente variável desde os -40mV em células
excitáveis do tecido muscular liso ou -90mV nas células do tecido muscular esquelético e
em células nervosas.
Potencial de Acção
Potencial de acção é a resposta de uma célula excitável a determinado estímulo e que, no
fundo é isto mesmo que define célula excitável: célula excitável é aquela que responde a
qualquer estímulo eficaz.
Quando se fala em células excitáveis, refere-se a células nervosas pois quando excitadas
vão transmitir o sinal à célula subsequente que pode ser quer uma outra (célula nervosa ou
muscular, fazendo com que o músculo responda a um sinal eléctrico) e a células
musculares que respondem contraindo-se.
Embora a resposta de uma célula muscular a um determinado estímulo seja a contracção,
isto não significa que “encurte” sempre, ou seja, diminua sempre: ela pode contrair-se e/ou
há movimento, diminuindo portanto de comprimento ou desenvolve força.
Mas como é que as células desencadeiam potencial de acção?
Em primeiro lugar, potencial de acção não é mais do que uma rápida mudança no potencial
de repouso da membrana seguido por um retorno ao potencial inicial. Isto é, todas as
células têm o seu potencial de repouso (por exemplo, o potencial de repouso numa célula
nervosa ronda os -90 mV).
O que acontece é que quando a célula desencadeia o potencial de acção, se medirmos a
diferença de potencial verifica-se que há uma rápida mudança e que rapidamente se volta
outra vez aos -90mV.
Importa ainda chamar à atenção que, embora os mecanismos sejam idênticos nos vários
tipos de células, ou seja, embora as alterações que ocorrem a nível da membrana e a nível
citoplasmático sejam idênticas, no entanto, existem grandes diferenças em termos de tempo
do potencial de acção consoante o tipo de células.
Têm 3 exemplos:
1. Motoneurónio, cujo potencial de acção ronda os 2 ms, sendo, pois,
extremamente rápido;
2. Célula muscular esquelética, sendo aqui de 5 ms, mais lento;
3. Célula muscular cardíaca
5. Explica como a água pode ser um reagente nas reações químicas que ocorrem no
corpo
Água e um reagente quando é usado nas reações químicas que ocorrem no corpo.
6. Explica como a água pode ser um produto nas reações químicas que ocorrem no
corpo.
Água é um produto quando é formado durante reações químicas que ocorrem no corpo.
17. Lista o nome e as cargas de quatro iões positivos encontrados nos fluidos
corporais.
Ião sódio (Na+), Ião Potássio (K+), ião cálcio (Ca2+), Ião Magnésio (Mg2+)
18. Lista o nome e carga de 6 iões negativos encontrados nos fluidos corporais.
Ião cloro (Cl-), bicarbonato (HCO3-), Ião fosfato (H2PO4- e HPO42-), Iões sulfato (SO4), aniões
de ácidos orgânicos, proteínas
23. Quais os iões negativos presentes no plasma, mas não no fluido intersticial?
Proteínas
24. O número de iões positivos numa solução corporal é igual ao número de iões
negativos num fluido corporal?
Não porque cada ião tem uma carga diferente
25.O número de cargas positivas é igual ao número de cargas negativas num fluido
corporal?
Sim porque o número de cargas tem de ser sempre o mesmo.
27. Quando os eletrólitos agem como cofatores para as enzimas, as enzimas podem
efetuar a sua função sem o cofator? Não