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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

FACULDADE DE TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA

CURVA DE SENSORES DE TEMPERATURA À ENTRADA


DEGRAU

GUSTAVO GOMES SILVA - 21953280

MANAUS
2023

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1. Curva de Sensores de Temperatura à entrada Degrau

1.1 Introdução:
Cada sistema em constante movimento revela uma fase de adaptação
quando exposto a uma entrada de natureza aleatória. Essa fase transitória é o
período decorrido entre a introdução do estímulo e a estabilização da resposta
em um estado duradouro. O estado duradouro é compreendido como a situação
em que os atributos da resposta permanecem praticamente inalterados. Em
situações que envolvem uma entrada de tipo degrau, a "propriedade" que está
sendo observada se relaciona ao valor da medição.
Usamos esse tipo de teste para verificar se o sensor está funcionando
corretamente, tanto na resposta quanto no seu desempenho, ou seja, usamos
esse teste para a verificação de precisão do sensor, determinar o tempo de
resposta, calibração e ajuste entre outros fatores, em resumo esse tipo de
experimento serve para certificar que o sensor funcione adequadamente.

1.2 Fundamentação Teórica:


Para todos os sensores de temperatura podemos usar os sistemas de
primeira ordem do tipo:

𝐾 (1)
𝐻 (𝑠) =
𝜏𝑠 + 1
Essa equação ajudará a obter informações precisas do gráfico de
temperatura pelo tempo, onde 𝐾 é o ganho unitário e coeficiente 𝜏 é a constante
de tempo.

1.3 Materiais:
● Bancada de calibração de sensores de temperatura modelo XL32
● Termopar tipo K
● Cronômetro
● Banho ultra termostático

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1.4 Metodologia:
Esperar o banho ultra termostático atingir uma temperatura de 45 graus
celsius, e em seguida se coloca o termopar tipo K no banho quente.
Com o auxílio de um cronômetro, o tempo em que a temperatura aumenta
é anotado até que a temperatura do termopar seja igual a temperatura da água
no banho quente que é cerca de 45 ºC.
Com os resultados da temperatura em relação ao tempo cria-se uma
tabela para que se possa fazer um gráfico da temperatura em função do tempo.

1.5 Resultados:
A partir dos tempos anotados, foi feito uma tabela com um total de 17
medidas da temperatura em relação ao tempo que ela atingiu aquela medida, a
tabela a seguir representa esses dados:

Medida
s Tempo (s) Temperatura (C)
1 24 31
2 27 33,7
3 28 35,2
4 30 36,2
5 32 37,6
6 34 38,8
7 36 39,9
8 39 41
9 42 41,8
10 46 42,7
11 50 43,5
12 55 44,3
13 62 44,6
14 68 44,9
15 77 45
16 88 45,2
17 103 45,3
Tabela de valores

A partir da tabela podemos plotar um gráfico da temperatura em função


do tempo, assim podemos encontrar o resultado da equação que foi proposta.

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Gráfico da resposta transiente

Após analisar o gráfico podemos tirar algumas informações como o ganho


𝐾 que é o ganho unitário 1 e a constante de tempo τ através da fórmula de função
de primeira ordem representada na equação (1).
Agora determinamos a temperatura que ocorrem 63,2% das variações de
temperatura e a partir desse valor determinar o resultado constante de tempo 𝜏 .
No experimento foi aplicado um degrau de 31ºC a 45,3ºC:

𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 = 45,3 − 31 = 14,3°𝐶

Logo a temperatura que ocorre em 63,2% das variações de temperatura será:

31 + 0,632 ∗ 14,3 = 40,03°𝐶

Essa temperatura de 40,03ºC será plotada no eixo x para encontrar a constante


de tempo 𝜏. Plotando o ponto x na curva chegamos ao valor de cerca de 37,1
segundos assim chegamos ao resultado da equação (1)
1
𝐻(𝑠) =
37,1𝑠 + 1

1.6 Conclusão
Com o auxílio da tabela de valores que contêm as medidas na
temperatura do termopar tipo K em função de cada tempo que elas foram
marcadas foi feito o gráfico da temperatura pelo tempo, com o auxílio deste

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gráfico nos ajudou a fazer a análise e a chegar aos resultados obtidos das
equações e chegar a equação final de um sistema linear de primeira ordem na
qual sabemos que nos instrumentos com a indicação direta em ºC, o ganho K é
unitário, logo conseguimos encontrar todos os termos da equação.

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