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UNIDADE 2
MASP – METODOLOGIA DE ANÁLISE
E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
FORMAÇÃO CONTINUADA
NOME DO ALUNO:_________________________________________________________________n0____________
PROFESSOR: ________________________________________________________________TURMA____________
Assistente de Controle da Qualidade
Unidade 2 – MASP
© SENAI-SP
Trabalho elaborado pela Escola SENAI – “ Santos Dumont “ – São José dos Campos
Equipe responsável
E-mail senai@sp.senai.br
Home page http:// www.sp.senai.br
Sumário
SUMÁRIO ......................................................................................................................................5
UNIDADE 2 ― MASP
METODOLOGIA DE ANÁLISE E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS .................................................7
MASP – METODOLOGIA DE ANÁLISE E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS...................................9
O QUE É UM PROBLEMA? ..............................................................................................................9
CONCEITOS GERAIS – PROBLEMA...............................................................................................10
SINTOMAS DA EXISTÊNCIA DE PROBLEMAS ...................................................................................10
A SOLUÇÃO DE PROBLEMAS – METODOLOGIAS ...........................................................................11
USO DAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE .....................................................................................12
SOLUÇÃO DE PROBLEMAS POR MEIO DO TRABALHO EM EQUIPE.....................................................14
TÉCNICA DAS 8 DISCIPLINAS – 8D ..............................................................................................14
SOLUÇÃO DE PROBLEMAS USANDO O CICLO P.D.C.A..................................................................15
O CICLO PDCA NA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS ...................................................................17
DEFINIÇÃO, OBJETIVO E DESCRIÇÃO DO P.D.C.A. ......................................................................17
ERROS COMUNS QUE DEVEM SER EVITADOS NO CICLO P.D.C.A. ..................................................22
UTILIZAÇÃO DO CICLO PDCA NA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS.........................................................25
8 PASSOS PARA A SOLUÇÃO DE PROBLEMAS....................................................................37
1º PASSO: FORMAR UMA EQUIPE................................................................................................38
2º PASSO: DESCREVER O PROBLEMA / NÃO-CONFORMIDADE ...............................................38
3º PASSO: ESTABELECER CONTENÇÃO (DISPOSIÇÃO IMEDIATA)...................................................39
4º PASSO: ABRANGÊNCIA DA NÃO-CONFORMIDADE .....................................................................40
5º PASSO: PROCURAR E VERIFICAR A CAUSA RAIZ ......................................................................40
6º PASSO: DEFINIR A AÇÃO CORRETIVA ......................................................................................41
7º PASSO: VERIFICAR A IMPLEMENTAÇÃO DA AÇÃO......................................................................43
8º PASSO: ACOMPANHAMENTO DA EFICÁCIA ................................................................................43
FLUXOGRAMA DO MÉTODO 8D....................................................................................................44
FALHAS QUE PODEM OCORRER NO PROCESSO DE SOLUÇÃO DE PROBLEMAS .................................45
CONCLUSÕES ............................................................................................................................45
DETERMINAÇÃO E ANÁLISE DA CAUSA RAIZ .......................................................................49
UM CASO REAL...........................................................................................................................49
A BUSCA DA CAUSA RAIZ............................................................................................................50
COMO FAZER .............................................................................................................................50
PLANO DE AÇÃO ........................................................................................................................53
EXERCÍCIO .................................................................................................................................55
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................................59
Unidade 2
―
MASP
Metodologia de Análise
e
Solução de Problemas
MASP – Metodologia de
Análise e Solução de
Problemas
O QUE É UM PROBLEMA?
FATOR DIFERENCIAL
Eficiência e rapidez com que os problemas são resolvidos
• Baixa produtividade;
• Baixa qualidade dos produtos e serviços;
• Menor posição competitiva no mercado.
Início
NÃO NÃO
NÃO
Então não há
problema...
Uma vez conhecidas as ferramentas da qualidade, resta saber onde, quando e como
usá-las.
A decisão sobre a escolha depende dos objetivos e das prioridades da empresa, en-
tretanto, deve ser usada na situação certa e no momento certo do levantamento, aná-
lise e solução de problemas.
Este material foi preparado para dar contribuir e ampliar a visão em relação a utiliza-
ção das ferramentas da qualidade que freqüentemente são utilizadas para o trata-
mento dos desvios e rearranjos dos processos nas empresas.. Assim um quadro de
sugestões de utilização é apresentado a seguir:
Tarefas Ferramentas
Fluxograma
Decisão para escolha do primeiro problema ou Folha de Verificação
do problema seguinte
Gráfico de Pareto
Brainstorming
Descrição do problema específico e abrangência Estratificação
Fluxograma
Gráfico de Pareto
Folha de Verificação
Histograma
Visão global de todas as causas possíveis do Folha de Verificação
problema
Diagrama de Causa e Efeito
Brainstorming
Relacionamento entre as causas do problema Folha de Verificação
Gráfico de Pareto
Diagrama de Dispersão
Brainstorming
Diagrama Matricial – QFD
Elaboração do Plano de Ação Brainstorming
Histograma
Implementação da solução. Ciclo do PDCA
Padronização e monitoramento Gráfico de Pareto
Folha de Verificação
Fluxograma do Processo
Histograma
As informações aqui contidas constituem-se num meio e não num fim. Este é o cami-
nho que oferece algumas alternativas para o tratamento dos problemas tão comuns
encontrados nas empresas, mas a melhor e maior alternativa ainda será a criatividade
e bom senso no tratamento do problema, na escolha da ferramenta e sua conveniente
aplicação.
• Comprometimento • “Empowerment”
O Ciclo PDCA
na Solução de Problemas
• P (Plan) ⇒ Planejar;
• D (Do) ⇒ Executar;
• C (Check) ⇒ Verificar/Controlar;
• A (Act) ⇒ Agir/Aprimorar.
Planejar (P)
2. Definir método (como fazer): Além do como fazer, é necessário que se defina:
• Quem?
• Quando?
• Onde?
• O que
• Por que? e
• Como?
• ... fazer.
• Who? (quem?)
• When? (quando?)
• Where? (onde?)
• What? (o que?)
• Why? (por quê?) e
• How? (como?).
Executar (D)
Nesta etapa, o responsável pelo processo deve cuidar para que haja a consolidação
dos resultados, se estes estiverem conforme o planejado ou propor ações corretivas,
se algum problema foi localizado durante a fase anterior (verificação / controle).
As fases do PDCA
Padronização (S)
Aplicar os dois ciclos ou não aplicá-los determina os dois tipos básicos de empresas:
As empresas que não aplicam o Ciclo P.D.C.A. apresentam um comportamento carac-
terizado popularmente como serrote. Neste caso as melhorias obtidas são perdidas
com o tempo devido à não incorporação das mesmas ao sistema. A figura seguinte
ilustra tal comportamento.
4. Imobilismo no planejamento.
C D
Atividades básicas
Considerações importantes
• Pense também nas oportunidades de melhoria (o que faria o cliente mais satisfeito
ou o processo mais eficaz?).
Ferramentas e técnicas
• Diagrama de dispersão
C D
Atividades básicas
Considerações importantes
• Estratifique os dados;
Ferramentas e técnicas
• Diagrama de dispersão.
Planejar a solução( P )
A P
C D
Atividades básicas
Considerações importantes:
Escola SENAI "Santos Dumont" 27
Assistente de Controle da Qualidade
Unidade 2 – MASP
Ferramentas e técnicas
Executar a solução ( D )
A P
C D
Atividades básicas
Considerações importantes
Ferramentas e técnicas
• Gráfico de controle;
Avaliar os resultados ( C )
A P
C D
Atividades básicas
Considerações importantes
Ferramentas e técnicas
• Estratificação.
C D
Atividades básicas
Pergunta: A solução proposta foi efetiva?
Resposta: Não
• Rediscutir o problema;
• Volte a identificar e analisar as causas.
Resposta: Sim
• Implementar as soluções que atingiram ou
superaram as expectativas;
• Documentar o estudo;
• Listar as lições aprendidas;
• Divulgar e comemorar os resultados;
• Continuar a controlar o processo para consoli-
dar os resultados.
Considerações importantes
• O monitoramento dos resultados pode ser provisório ou tornar-se parte dos contro-
les diários;
Ferramentas e técnicas
Planejar o futuro ( P )
A P
C D
A solução de qualquer problema não estará completa se não planejarmos a sua não-
ocorrência futura.
Atividades básicas
Considerações importantes
Ferramentas e técnicas
• Ciclo P.D.C.A.
Estudo de Caso:
Exercício:
A P
C D
A P
C D
A P
C D
A P
C D
A P
C D
A P
C D
A P
C D
A P
C D
A P
C D
A P
C D
8 Passos
para a Solução de Problemas
O processo consiste numa seqüência de fases (8 PASSOS), que deverão ser segui-
das a partir do momento em que o problema se torne evidente:
São normalmente usadas planilhas ou formulários para descrever e assim melhor co-
ordenar as ações adotadas para a solução de problemas. Passaremos a analisar ca-
da um dos passos descritos.
Nota: Não é obrigatório o uso das 8 fases (disciplinas) para a solução de todos os
problemas, nem todos os problemas precisam de uma equipe para serem resolvidos.
Neste caso, a primeira fase "Criação de uma equipe", e a última "Felicitar a equipe"
não são apropriadas.
1. Descrição da Não-Conformidade
Evidência
Nota: ações imediatas servem para isolar o problema e não são definitivas. Estas a-
ções não devem ser consideradas ações corretivas. Verificar a abrangência deste
problema, ou seja, se este problema pode afetar ou não outras montagens.
3. Disposição Imediata:
3.1 - Contenção da Falha
3.2 – Ação Imediata Responsável Ponto de corte
Localização do Estoque Sim Não
Cliente e Peças em Trânsito Seleção
Expedição Retrabalho
Montagem Reclassificação
Concessionários
Neste campo será marcado todo o produto onde as peças com não-conformidade
possam estar instaladas e também será determinado o responsável pela determina-
ção da abrangência da não-conformidade e os respectivos pontos de cortes para so-
lução dos problemas.
Exemplo:
P e rgun te P or q ue 3 V e zes
Po r q ue ?
P or qu e ?
P or qu e ?
E F E IT O
D e te rm in a ção d a C aus a:
Selecionar a ação corretiva que resolverá o problema para o cliente e que não causa-
rá efeitos colaterais indesejáveis, utilizando metodologia multidisciplinar. Por meio de
testes, confirmar que a ação corretiva selecionada demonstra o que é pretendido e
que a não-conformidade será solucionada.
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Tempo e Responsabilidade com Atenção Revisada pelo Responsável Sem Sucesso Planejar Novamente
Assistente de Controle da Qualidade
Unidade 2 – MASP
Estabelecer um plano para definir medições contínuas que assegurem que a causa
raiz foi eliminada. Analisar o indicador selecionado em longo prazo para confirmar de
forma mensurável (validar) que a ação corretiva selecionada demonstra o que é pre-
tendido e que o problema não apresentou reincidência.
FLUXOGRAMA DO MÉTODO 8D
CONCLUSÕES
A solução de problemas deve ser buscada de forma estruturada, efetuando uma con-
tenção imediata do efeito e buscando a causa raiz por meio da utilização de ferramen-
tas da qualidade.
De Monteiro Lobato
“...podemos nos transformar numa empresa que orgulhe a todos e a todos be-
neficie cada vez mais...”
o
RELATÓRIO DAS 8 DISCIPLINAS N Revisão
(6) Implantação das Ações Corretivas Perma- Data Prevista Eficiência (%)
nentes
Determinação e Análise da
Causa Raiz
UM CASO REAL
Ele pergunta "por quê" mais uma vez e descobre que o cano está vazando porque a
água está com muita pressão. Ele pergunta "por quê" novamente e descobre que a
válvula de pressão está defeituosa. Mais uma vez ele pergunta "por quê" e não obtém
mais respostas. A válvula é então substituída, o que resolve a causa raiz do problema
de água no chão da fábrica.
primeiro lugar, o gerente da fábrica poderia mandar mais panos para secar o chão da
fábrica. Da mesma forma, o supervisor poderia ter determinado que o cano fosse
substituído. No entanto, essas soluções teriam sido, em última análise, desperdícios, e
não teriam resolvido o problema, já que apenas tratavam dos sintomas – não do pro-
blema em si.
Causa e Sintoma
Causa: Fato gerador do problema. Muitas vezes o efeito de uma causa é gera-
dor de outro efeito secundário. Ex.: Doença.
A febre é um sintoma da doença, mas pode causar outros efeitos, como sensação de
frio, sede, desidratação e até convulsões. Não basta pois combater a febre (necessá-
rio para que ela não provoque efeitos perigosos). É necessário que a doença que a
gerou seja combatida e curada (causa raiz).
COMO FAZER
O método mais utilizado para a busca da Causa Raiz é o dos “5 Por Quês”, descrito
no exemplo que abre este capítulo. É um procedimento simples que procura determi-
nar causas sucessivas para efeitos cada vez mais fundamentais.
O método consiste em se fazer uma série de perguntas "por quê?" Tal como mostra-
do no exemplo da poça d’água, você pode perguntar a si mesmo "por quê" um pro-
blema existe. Então você descobre uma ou mais causas. Para cada uma delas, per-
gunte "por quê" novamente. Se você conseguir responder a essa pergunta novamen-
te, então a primeira resposta é provavelmente um sintoma provocado pela causa mais
fundamental. Continue perguntando “por quê” para cada resposta, até que você não
consiga mais gerar uma resposta lógica. Este nível mais baixo tem grande chance de
ser uma causa raiz, a qual gera os sintomas observados.
Nota: Você pode descobrir mais de uma causa raiz através desta análise.
As ferramentas mais utilizadas para a busca da Causa Raiz são apresentadas na ta-
bela a seguir: Outras ferramentas podem ser utilizadas para problemas específicos,
dependendo da complexidade e precisão que se procura.
DIAGRAMA DE CAUSA E
DIAGRAMA DE PARETO
BRAINSTORMING
5 PÔRQUES
EFEITO
PROBLEMAS A SEREM RESOLVIDOS
DIAGRAMA DE CAUSA E
DIAGRAMA DE PARETO
BRAINSTORMING
5 PÔRQUES
EFEITO
PROBLEMAS A SEREM RESOLVIDOS
LEGENDA:
1. Adequada
2. Razoavelmente adequada
3. Pouco adequada
O método RRCA (do inglês “Rapid and Recurrent Cause Analysis”) consiste em uma
busca rápida e persistente da avaria ou falha fundamental do processo que, quando
solucionada, impede que o problema ocorra novamente.
PLANO DE AÇÃO
Agora que a(s) causa(s) raiz(es) do problema foram identificadas, é necessário provi-
denciar um plano de ação para resolver o problema. Os sintomas deverão desapare-
cer também.
Escola SENAI "Santos Dumont" 53
Assistente de Controle da Qualidade
Unidade 2 – MASP
EXERCÍCIO
Descrição do Problema:
Referências Bibliográficas
• Telecurso2000 – Organizações
• Gestão da Qualidade – Isnard Marshall Jr. Et al. – Ed. FGV – Rio de Janeiro,
2006